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AS PROVAS CONCRETAS DA EXISTÊNCIA DE JESUS
CRISTO - CAPÍTULO 3
As provas concretas da existência de Jesus Cristo - Capítulo 3
RECONSTRUINDO O CONTEXTO HISTÓRICO DE JESUS CRISTO
"Os quatro Evangelhos, todos eles, dão-nos o retrato de uma personalidade
muito definida, obrigando-nos a dizer: 'Esse homem existiu. Isso não pode
ser inventado.'"(H. G. Wells)
Antes de começar a reconstruir o ambiente histórico e todo o contexto da
existência de Jesus através de citações e descobertas arqueológicas,
gostaríamos de enfatizar que este personagem real não somente se mostra
completamente comprovado por todas as formas possíveis de analises como
também é um milagre que assim o seja. Pois é difícil procurar indícios de alguém
que não tinha morada fixa ou deixou laços familiares, emprego, ou mesmo
divulgou suas idéias para uma enorme quantidade de pessoas.
Costumamos ouvir de muitos ateus e céticos a cobrança de registros históricos
sobre Jesus no governo romano ou por parte de inúmeros historiadores.
No entanto devemos lembrar que Jesus não se tornou conhecido pelo império
romano. Na verdade Jesus não visava destruir o império ou representou qualquer
ameaça a Roma.
Por que os historiadores da época escreveriam sobre um judeu que pregou
apenas para um punhado de pessoas e iniciou um ministério em uma região tão
pequena como a Judéia e Samaria dos gentios?
O que sabemos é que muitos dos historiadores da época eram historiadores de
reis, de imperadores, de impérios e não lhes cabia escrever sobre um Judeu de
origem humilde que tinha o seu ministério voltado para os pobres, do qual diziam
possuir poderes mágicos conforme os próprios registros do Talmud da época
revelam.
É importante lembrar também que o ministério curto de Jesus que abrangeu um
período de cerca de quatro anos não foi muito significativo para que todos os
historiadores da época o notassem. É claro que após sua morte os milagres e
trabalhos missionários dos apóstolos tornaram sua mensagem uma mensagem
pregada praticamente em todo o mundo antigo.
Por estas e outras razões certamente algumas referências sobre a pessoa
histórica de Jesus Cristo nunca serão encontradas. Mas o fato de não haverem
determinadas evidências não nos cabe afirmar que tal pessoa nunca existiu.
Porém apesar desta insignificância política ou desta ideologia praticamente
invisível na historia, mesmo assim possuímos todas as evidências históricas e
arqueológicas das quais necessitamos. E por que não dizer ainda mais do
precisamos? Para que Jesus Cristo seja comprovado como um homem e
personagem real!
Os indícios sobre Jesus
O contexto histórico dos primeiros séculos não só está evidenciado em
documentos autênticos como também é plenamente comprovado através da
arqueologia.
Graças a estas qualidades incomparáveis as quais são atribuídas á historia de
Cristo ele não poderia nunca ser comparado com qualquer outro mito, lenda
homem ou personagem.
Enquanto deuses gregos, profetas de outras religiões, lendas de messias e mitos
espirituais contam apenas com registros baseados em crendices que não contém
sequer referências históricas, descobertas arqueológicas ou testemunhas
oculares documentadas, Jesus Cristo não só tem tudo isso, como também as
evidências são tão abundantes que poderíamos reconstruir seu século
perfeitamente.
Existe referencias não somente sobre Jesus, mas também sobre seus discípulos,
seus perseguidores ou qualquer outro personagem histórico ligado a Ele.
A exemplo disso encontramos inúmeras outras citações aos discípulos de Jesus
feitas por historiadores renomados e dignos de credito os quais narram a trajetória
daqueles que continuaram a obra e mensagem de Jesus.
Referencia de Flávio Josefo a Tiago irmão do Senhor Jesus
―Festo está morto, e Albino está a caminho. Assim, ele [Ananus, o sumo
sacerdote] reuniu o Sinédrio dos juízes e trouxe diante deles o irmão de
Jesus, que era chamado Cristo,cujo nome era Tiago, e alguns outros [ou
alguns de seus companheiros] e, quando havia formulado uma acusação contra
eles como transgressores da lei, ele os entregou para que fossem apedrejados.‖
(Flávio Josefo Antiguidades dos judeus, 20.9.1)
Temos aqui não apenas outra referência do século I feita a
Jesus, mas a confirmação de que tinha um irmão chamado Tiago que,
obviamente, não era benquisto pelas autoridades judaicas. Poderia ser o caso de
Tiago ter sido martirizado por ser ele o líder da igreja de Jerusalém, como o NT
deixa implícito?
Josefo não apenas falou de Jesus Cristo, mas também mencionou o profeta João
Batista. (Antiguidades,20.9.1; Antiguidades,8.3)
―Vários julgaram que aquela derrota do exército de Herodes era um castigo de
Deus, por causa de João, cognominado Batista. Era um homem de grande
piedade, que exortava os judeus a abraçar a virtude, a praticar a justiça e a
receber o batismo, depois de se terem tornado agradáveis a Deus, não se
contentando em só não cometer pecados, mas unindo a pureza do corpo à pureza
da alma. Assim como uma grande multidão de povo o seguia para ouvir a sua
doutrina, Herodes, temendo que o poder que ele tinha sobre eles viesse a suscitar
alguma rebelião, porque eles estavam sempre prontos a fazer o que ele lhes
ordenasse, julgou dever prevenir o mal para não ter motivo de se arrepender por
ter esperado muito para remediá-lo. Por esse motivo mandou prendê-lo numa
fortaleza de Maquera, de que acabamos de falar, e os judeus atribuíram essa
derrota de seu exército a um castigo de Deus por um ato tão injusto‖
(Antiguidades Judaicas. Livro XVIII. Capítulo VII. Parágrafo 781)
Em outros escritos Josefo menciona também uma gama de personagens da
época citados também por outros historiadores e que também vieram a ser
confirmados pela arqueologia:
Personagens da época de Jesus Cristo mencionados por
historiadores e textos antigos também comprovados
arqueologicamente
Personagem Citação no NT Fonte(s) não-cristã(s)
Agripa I At 12.1-24 Fílon, Josefo
Agripa II At 25.13-26.32 Moedas, Josefo
Ananias At 23.2; 24.1 Josefo
Anás Lc3.2; Jo 18.13,24;
At4.6
Josefo
Aretas 2Co 11.32, Josefo
Berenice (mulher
de Caifás
At 25.13 Josefo
Agripa lI) Várias citações Ossuário, Josefo
César Augusto Lc 2.1 Josefo e outros
Cláudio At 11.28; 18.2 Josefo
Drusila (esposa de
Félix)
At 24.24 Josefo
Erasto At 19.22 Inscrição
Falso profeta
egípcio
At 21.38 Josefo
Félix At 23.24-25.14 Tácito, Josefo
Filha de Herodias
(Salomé)
Várias citações Josefo
Gálio At 18.12-17 Inscrição
Gamaliel At 5.34; 22.3 Josefo
Herodes Antipas Mt 14.1-12; Mc
6.14-29;
Lc 3.1; 23.7-12
Josefo
Herodes Arquelau Mt 2.22 Josefo
Herodes Filipe I Mt 14.3; Mc 6.17 Josefo
Herodes Filipe 11 Lc 3.1 Josefo
Herodes, o Grande Mt 2.1-19; Lc 1.5 Táciro, Josefo
Herodias Mr 14.3; Mc 6.17 Josefo
João Batista Várias citações Josefo
Judas, o galileu Ar 5.37 Josefo
Lisânias Lc 3.1 Inscrição, Josefo
Pilatos Várias citações Inscrição,
moedas, Josefo,
Fílon, Tácito
Pórcio Festo At 24.27-26.32 Josefo
Quirino Lc 2.2 Josefo
Sérgio Paulo At 13.6-12 Inscrição
Tiago Várias citações Josefo
Tibério César Lc 3.1 Tácito, Suetônio,
Patérculo,
Dio Cássio, Josefo
Estas personalidades historicamente comprovadas não somente são
contemporâneos da historia de Jesus Cristo, como também foram participantes
dos acontecimentos envolvendo a pessoa de Jesus. Logo se quisermos negar a
existência de Cristo teríamos que apagar igualmente a história e participação
destes personagens.
Parece-me uma loucura absurda que os céticos hoje aceitem a existência destes
homens, embora tenham tido que aceitar devido a evidências irrevogáveis e ao
mesmo tempo negarem a existência de Jesus. Como poderiam todos estes
homens e mulheres contemporâneos de Cristo terem existido e Jesus não?
Na realidade os absurdos e razões mencionados pelos céticos para a não
existência de Jesus baseiam-se apenas em ―ACHISMOS‖ e teorias incapazes de
serem sustentadas pela evidência. São como uma criança batendo o pé e
dizendo: ―Não aceito! Não aceito! Não aceito!‖
Em contrapartida não apresentam nenhuma prova da não existência de Jesus.
Nem sequer uma linha ou escritura antiga, ou mesmo descoberta arqueológica
para fundamentar sua opinião.
A grande verdade é que quando começamos a vasculhar o contexto histórico e
período da manifestação messiânica de Jesus Cristo, basta apenas uma rápida
olhada nos escritos da época para percebemos que aqueles três primeiros
séculos foram indubitavelmente marcados pela sublime presença de um homem
completamente sobrenatural.
Encontramos narrativas de milagres, manifestações incomuns da natureza e um
registro histórico recheado de inúmeras conversões a uma nova fé completamente
diferente de todas as que anteriormente eram mencionadas.
A crucificação
Texto Árabe:
―Naquela época vivia Jesus, homem sábio, de excelente conduta e virtude
reconhecida. Muitos judeus e homens de outras nações converteram-se em seus
discípulos. Pilatos ordenou que fosse crucificado e morto, mas aqueles que foram
seus discípulos não voltaram atrás e afirmaram que ele lhes havia aparecido três
dias após sua crucificação: estava vivo. Talvez ele fosse o Messias sobre o qual
os profetas anunciaram coisas maravilhosas‖ (Antiquites, VIII, III)
Talos um historiador samaritano que viveu por volta de 52 d.C. Em uma obra
perdida, referente a Julius Africanus em Cronografia, XVIII do terceiro século) ao
mencionar a crucificação de Jesus e tentando dar uma explicação natural para as
trevas que ocorreram nesta época durante este evento faz a seguinte menção:
"O mundo inteiro foi atingido por profundas trevas; as pedras foram rasgadas por
um terremoto, muitos lugares na Judéia e outros distritos foram afetados.
Esta escuridão Talos, no terceiro livro de sua História, descreve como sendo um
eclipse do sol sem nenhuma razão.
Talos não negou a existência de Jesus Cristo, mas tentou explicar as estranhas
circunstâncias decorrentes desse evento (Cf. Mc. 15:33).
Flegão, outro grego da Cária, escreveu uma cronologia pouco depois de 137 dC
em que narra como por volta do quarto ano das Olimpíadas de 202 (ou seja
aproximadamente 33dC), houve um grande eclipse solar, e que anoiteceu na
sexta hora do dia, de tal forma que até as estrelas apareceram no céu. Houve um
grande terremoto na Bitínia, e muitas coisas saíram do lugar em Nicéia – (MAIER,
Paul, Pontius Pilate, p.366; IN: STROBEL, Lee, Em defesa de Cristo, Vida, 1998,
111)
O Talmud também menciona a crucificação "Na véspera da Páscoa eles
penduraram Yeshu [...] ia ser apedrejado por prática de magia e por enganar
Israel e fazê-lo se desviar [...] e eles o penduraram na véspera da Páscoa."
(Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a)
Em 1968, em Jerusalém, foi encontrada pela primeira vez a prova de que a
crucificação era mesmo um método de tortura e morte usado na época pelos
romanos. Arqueólogos encontraram ossos perfurados por pregos de metal dentro
de uma caverna da cidade sagrada dos cristãos.
Estes relatos da crucificação estão de pleno acordo com os evangelhos (cf. Lucas
22,1; João 19,31).
A cada ano novas descobertas arqueológicas trazem a lume eventos e
personagens bíblicos dos quais os ateus e céticos afirmavam nunca terem
existido ou acontecido.
Como sempre no que diz respeito à Bíblia nunca uma descoberta arqueológica ou
linha histórica contradisse as Escrituras.
Personagens da época de Jesus Cristo
Um episódio igualmente interessante ocorreu em 1962 e serviu para montar o
panorama de Jesus Cristo ao qual estamos mencionando. Arqueólogos
encontraram uma inscrição comprovando Pôncio Pilatos, tido como o homem que
condenou Jesus à morte, como governador da Judéia na época de Cristo. E nela
também consta o nome do imperador Tibério em Cesárea Marítima, na época a
capital da Judéia.
A Inscrição de Pilatos é constituída de quatro linhas, todas grafadas em latim e
começa com um título: “Pôncio Pilatos, governador da Judeia”, exatamente
como está escrito no texto da Bíblia (Evangelho de Lucas 3:1, sendo que esse foi
o primeiro achado arqueológico que menciona Pilatos e mais uma vez testemunha
a precisão dos escritos bíblicos.
No entanto anteriormente a essa descoberta mencionar Pilatos como governador
da Judéia era motivo de zombarias por parte dos críticos da Bíblia.
Em 1990 foi à vez de Caifás sacerdote que teria conduzido o julgamento e
interrogatório de Jesus. Seus restos mortais foram encontrados dentro de um
ossuário datado do primeiro século da Era Cristã. A inscrição no ossuário, em
aramaico (―primo‖ do hebraico, língua do quotidiano na região durante a época de
Cristo), diz: ―Miriam [Maria], filha de Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de
Maazias de Beth Imri.‖ O nome ―Caifás‖ é a pista crucial, afirmam os arqueólogos
Boaz Zissu, da Universidade Bar-Ilan, e Yuval Goren, da Universidade de Tel-
Aviv, que estudaram a peça.
O ossuário continha os esqueletos de seis pessoas. Um deles, o de um homem
de 60 anos, que seria do sacerdote.
Em 08 de maio de 2007 o arqueólogo israelense Ehud Netzer, da Universidade
Hebraica de Jerusalém revelou o tumulo do rei Herodes encontrado no local
conhecido como Herodium, uma colina no deserto da Judéia, onde o rei construiu
seu palácio, próximo a Jerusalém. Netzer trabalhava no sítio arqueológico do local
desde 1970.
Também foram encontrados três sarcófagos com cerca de dois mil anos contendo
o que se acreditam serem os restos mortais da mulher e da nora de Herodes
Herodes foi o monarca que mandou matar todas as crianças de dois anos á baixo
com intuito de impedir que o Messias reinasse em Israel, pois o mesmo queria ser
visto como o rei dos judeus.
Como de costume para qualquer personagem
contemporâneo a Jesus Cristo a existência do governador da Judéia Herodes
chegou a ser duramente criticada. No entanto com a descoberta de seu palácio,
moedas, camarim em um teatro e agora seu túmulo, ao decorrer destas
descobertas as vozes céticas foram lentamente se calando até cessarem por
completas.
Herodes é mais uma peça do cenário de Cristo que é revelado ao mundo
provando a veracidade das Escrituras Sagradas.
Outra descoberta bastante significativa é o ossuário de Tiago irmão de Jesus.
Este artefato em especial é hoje a maior prova tanto da existência de Jesus Cristo
como pessoa histórica, pois faz menção a ele diretamente, como também
evidencia o contexto histórico do messias mencionando Tiago como seu irmão e
José como seu pai.
A caixa mortuária pesa 25 quilos Tem 50 centímetros de comprimento por 25
centímetros de altura e trás a seguinte inscrição em aramaico ―Tiago, filho de
José, irmão de Jesus.‖
A descoberta enfrentava um grande julgamento que já perdurava durante cinco
anos desde 2004. Nesses cinco anos, a ação se estendeu por 116 sessões.
Foram ouvidas 133 testemunhas e produzidas 12 mil páginas de depoimentos.
Durante o processo, peritos da IAA tentaram desqualificar o ossuário, primeiro ao
justificar que a frase escrita nele em aramaico seria forjada. Depois, mudaram de
idéia e se ativeram apenas ao trecho da relíquia em que estava impresso ―irmão
de Jesus‖ – apenas ele seria falso, afirmaram.
No entanto a paleografia mostrou que as letras aramaicas eram do primeiro
século e que a primeira e a segunda parte da inscrição teriam a mesma idade e o
estudo da pátina indicou que tanto o caixão quanto a inscrição teriam dois mil
anos.
Outra descoberta recente e que tem causado impacto na arqueologia bíblica é o
tumulo do apostolo Felipe que foi descoberto na cidade de Hierapolis, na Turquia.
A estrutura do túmulo e os dizeres escritos nas paredes provam que ele pertence
a São Filipe
Locais bíblicos da época de Jesus
Também na arqueologia encontramos inúmeras provas envolvendo lugares e
artefatos da época de Jesus colocando a pessoa de Cristo em um contexto
histórico real sem erros.
Muito se criticou a existência de cidades, locais ou tradições narradas na historia
de Jesus nos Evangelhos. No entanto a cada dia as descobertas
Um exemplo disso são as cidades de Nazaré e Belém ambas relativamente
importantes na historia do Messias e que muitas vezes foram tidas como não
existentes por críticos e jornalistas que fizeram do fato de não haverem citações a
estas cidades em comentários judaicos ou referencias históricas uma verdadeira
zombaria.
Quando, porém em 1962, uma equipe de arqueólogos israelitas, dirigida pelo prof.
Avi Jonah encontrou nas ruínas de Cesareia Marítima uma placa gravada em
hebreu, datando do século III antes de Cristo com o nome da aldeia de Nazaré.
Todas as teorias montadas para provar que os evangelistas teriam inventado a
localidade de Nazaré caíram por terra.
O mesmo ocorreu com Belém que mesmo perdida na historia é referida em um
selo que aparentemente foi colocado em um carregamento de prata ou produtos
agrícolas, entregue por Belém como um tributo ao rei de Judá, nos arredores de
Israel, entre os séculos 8 e 7 antes de Cristo.
Também não muito diferente é o contexto histórico do Tanque de Bestesda. Muito
se afirmou que era uma grande mentira, que nem mesmo existiam provas de um
anjo agitando as águas quanto menos um grande tanque onde enfermos vinham
para serem curados.
Todavia este lugar tão importante e que evidencia uma passagem biblica onde
Jesus cura um paralitico que estava enfermo a 38 anos foi encontrado sem
sombra de duvidas.
O tanque está localizado no setor noroeste de Jerusalém, com degraus em espiral
que leva até as águas e contem em uma de suas paredes a figura de um anjo no
ato de agitar as águas validando não só a tradição bíblica mas também a
passagem do Evangelho que fala sobre Jesus.
De igual modo outras descobertas referentes a passagens da vida de Jesus Cristo
são encontradas facilmente como é também o caso do Tanque de Siloé.
O Apóstolo João (10 d.C. – 103 d.C) relata que Jesus curou um cego, ordenando
que este fosse ao Tanque de Siloé tirar o lodo que lhe tinha colocado nos olhos
(João 9:7).
Como de costume acadêmicos e inimigos da Bíblia afirmavam que este tanque
não existia era apenas narrado na Bíblia como conceito religioso para ilustrar uma
devida situação.
No entanto em Agosto de 2005, o tanque foi descoberto. Um grupo de
trabalhadores encontrava-se a reparar um cano de esgoto, na cidade de
Jerusalém, quando descobriu um reservatório de água. Arqueólogos foram
chamados ao local e confirmaram que esse reservatório era o Tanque de Siloé,
mencionado no Evangelho de João.
Poderíamos mencionar várias outras descobertas que indiretamente constroem
um panorama sobre os tempos do Messias Jesus Cristo e que certamente
comprovam que a história dele não é uma mentira como muitos afirmam que ele
foi uma pessoa real e comprovada em todos os contextos necessários. No entanto
prosseguiremos abordando uma última questão sobre Jesus neste artigo.
As desculpas dos céticos e a validade do contexto histórico
Ainda que preferíssemos discutir com mais afinco este tema em outras matérias,
se faz necessário abordarmos algumas questões e teorias levantadas por
pessoas que decidem descrer de Jesus pelo simples fato de não aceitarem Jesus
de forma alguma. Ou seja, não por uma ausência de provas, mas por preferirem
ficar a margem de qualquer sentimento religioso a fim de simularem uma falsa
liberdade onde não existe conseqüência para seus atos e pecados.
Mas antes de entrarmos em uma discussão teológica que não é nosso foco neste
artigo, vamos nos ater aos fatos!
Muitos afirmam que o contexto histórico dos três primeiros séculos que
evidenciam e embasam toda a história do Messias Jesus de nada importa, pois
segundo eles os ―padres que desenvolveram a Bíblia,‖ colocaram como painel de
fundo, fatos reais e locais existentes na antiga Roma e adjacências, misturando a
realidade com a fantasia, tentando empurrar o todo como verdade.
Bom. Estes argumentos fracos já foram completamente aniquilados por qualquer
julgamento histórico.
O contexto dos três primeiros séculos do inicio do cristianismo é perfeito de mais
em todas as suas manifestações e preenche completamente qualquer lacuna
histórica e arqueológica. Ou seja. A história de Jesus Cristo como narrada na
Bíblia e fora dela é superior e muito a qualquer registro histórico já conhecido.
Nenhum historiador sério jamais ousaria criticar tal historia e de qualquer modo
ninguém poderia provar do contrário.
É pertinente mencionar uma declaração do historiador Michael Grant, ateu e um
dos maiores especialistas em história do Império Romano;
―Se aplicarmos ao Novo Testamento, como nós devemos, a mesma sorte de
critérios que devemos utilizar para outros escritos da antiguidade contendo
material histórico, nós não podemos mais rejeitar a existência de Jesus sem o
fazer o mesmo com um grande número de personagens pagãos cuja realidade de
suas figuras históricas nunca é questionada. Certamente, existem todas aquelas
discrepâncias entre um evangelho e outro. Mas nós não negamos que um evento
aconteceu apenas porque alguns historiadores pagãos como, por exemplo, Livio e
Polibio, o descreveram de maneiras diferentes. Que houve um rápido crescimento
de lendas em volta de Jesus não pode ser negado, e isso aconteceu muito rápido.
No entanto, também houve um rápido desenvolvimento de lendas em torno de
figuras pagãs como Alexandre o Grande, ainda que ninguém o considere
completamente mítico ou fictício. No fim das contas, os métodos críticos
modernos não dão suporte à teoria do Cristo Mítico. E, de novo, mais uma vez,
ela foi "refutada e rejeitada pelos estudiosos de primeira linha". Nos anos recentes
"nenhum estudioso sério ousou levantar a tese da não historicidade de Jesus", ou
muito pouco o fizeram, e mesmo assim não conseguiram ser bem-sucedidos
frente a forte e abundante evidência contrária" (Michael Grant).
Conclusão
Como mencionado os métodos críticos modernos não dão suporte à teoria do
Cristo Mítico, logo qualquer artigo de banca de jornal ou de revistas
sensacionalistas ou site cético nos obrigando a ter o ônix da prova, deve ser
completamente ignorado. Os acontecimentos da vida de Jesus são claros,
evidenciados por descobertas e mais descobertas, preenchem todas as
exigências de um julgamento histórico. Possui testemunhas que deixaram seus
registros. Fala de lugares reais, de pessoas reais e inúmeras outras provas que
seria difícil enumerar aqui.
As provas concretas da existência de Jesus Cristo -CAPITULO -1
“Nenhum líder religioso reconhecido, nem sequer Moisés, Paulo, Buda, Maomé,
Confúcio, etc., Jamais reivindicou ser Deus; isto é, com exceção de Jesus Cristo.
Cristo é o único líder religioso que sempre disse ser uma divindade e a única
personalidade que convenceu uma grande parcela do mundo de que Ele é Deus”. (
Thomas Schultz )
INTRODUÇÃO:
Não existe figura mais odiada, mais amada e mais polêmica do que Jesus Cristo. Ele está
entre os nomes mais buscados em sites na internet. Ocupa os primeiros lugares em
pesquisas feitas em bibliotecas e bancos de dados em todo o mundo. Sua influência
abrange praticamente todas as áreas literárias e cientificas da história. É mencionado por
políticos, cientistas, físicos, professores, educadores, comerciantes, pobres, ricos,
mendigos e inúmeras outras pessoas em qualquer nível intelectual e social. O livro que
conta sua historia ainda é um dos mais vendidos no mundo.
Uns o adoram, outros o odeiam. Muitos o defendem, outros lhe perseguem. Uns o
evocam, outros o amaldiçoam. Para a ciência é uma ―pedra no sapato,‖ para homens
desesperados, esperança e salvação.
Tudo graças as suas principais afirmações e suas obras.
Ele não só afirmou ser o filho de Deus, mas também afirmou ser Deus. Vejamos algumas
de suas afirmações:
―Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao céu se não for por mim.‖
(João 14:1–14)
"Eu sou a Porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará
pastagens" (João 10.9)
Nestas afirmações feitas por Cristo Ele deixa bem claro que é o único caminho verdade e
vida. Ele não mencionou que era ―um caminho‖, nem mesmo mencionou ser Ele uma das
portas, mas afirmou ser ―a porta‖, ou seja, a única porta existente.
Cristo não deixou espaço para outros deuses ou mestres, mas afirmou ser único. O único
Filho de Deus, sem o qual ninguém entra no céu.
Buda não proclamou ser ele mesmo o caminho, Confúcio não afirmou que era a porta,
assim como muitos outros lideres e divindades existentes no mundo não exigiram para si
o direito de serem chamados de únicas fontes de salvação para a humanidade. Mas
Jesus Cristo quebrou todos os conceitos afirmando ser Ele o principio e o fim, elevando-
se a mais suprema das posições.
Toda a polêmica em torno da pessoa de Jesus poderia ser representada pelas principais
questões levantadas por céticos e inimigos da Bíblia.
Começaremos este estudo listando as principais perguntas e indagações encontradas em
livros e analises feitas por pessoas que não crêem na existência de Jesus e também em
sua divindade.
Quem os homens dizem ser Jesus?
Muitos críticos já têm sua opinião formada sobre Cristo. Eles acusam o filho de Deus de
ser uma fraude ou um mero engano. Vejamos algumas das principais questões
levantadas sobre a pessoa do Salvador bíblico, as quais provaremos ao findar deste
estudo não possuírem fundamentos sólidos e aceitáveis:
1. A Bíblia é o único livro que nos fala de Jesus e a mesma não é uma fonte confiável, mas
sim um conjunto de lendas e mentiras.
2. Jesus nunca existiu! Ele é apenas uma lenda.
3. Se Cristo realmente existiu, como não achamos indícios de sua existência na Historia e
arqueologia já que foi alguém tão importante e extraordinário?
4. Mesmo que Jesus Cristo tivesse existido, não foi à pessoa descrita na Bíblia, foi apenas
um agitador e marginal.
5. Jesus Cristo é uma fraude! Os escritos sobre Ele referem-se à outra pessoa.
6. Os supostos ensinamentos de Cristo foram compilados da sabedoria judaica corrente na
época e não saíram de uma só pessoa.
7. Os cristãos nunca poderão provar historicamente a existência do seu Cristo.
8. Jesus seria apenas uma cópia de outros deuses e divindades que os supostos cristãos
plagiaram.
A ciência costuma formar opiniões no mundo inteiro conforme o seu bel prazer. É fato que
muito do que se comenta nos meios científicos hoje não passa de suposições ou
enganos. Muitas das teorias expostas pelo homem não conseguem resistir a uma das
provas mais eficazes, que experimenta a autenticidade de todas as coisas. Esta
maravilhosa ferramenta se chama tempo.
Aquilo que era verdade cientifica há 10 anos atrás é motivo de risadas em nossos dias.
Os homens costumam olhar para trás e lamentar o tempo de sua ingenuidade e
ignorância.
Já somam mais de milhares as teorias caídas que se desfizeram no desenrolar dos anos.
Porem algo parece nunca mudar, a Bíblia Sagrada! A cada dia que se passa são
descobertas inúmeras provas atestando que tudo ocorreu como está escrito. A cada ano
também vemos suas profecias cumprindo-se fielmente.
A Bíblia é o único livro que podemos perceber sua veracidade tanto quando olhamos para
o passado como quando olhamos para o presente e futuro.
Sobre a pessoa de Jesus mencionado nela também não é diferente.
A Bíblia é o livro que mais fala sobre Jesus Cristo e a mesma é indubitavelmente
verdadeira!
O maior registro que temos sobre a vida de Cristo está na Bíblia. Para que se consiga
afirmar que Jesus nunca existiu, primeiro é preciso provar que a Bíblia é uma mentira.
Alguns até acreditam que podem fasê-lo, porém não surgiu nenhuma teoria sustentável
nestes últimos dois mil anos.
Para podermos continuar com nosso estudo sobre a existência de Cristo se faz
necessário através de um pequeno resumo panorâmico mostrar o quanto a Bíblia é
coerente historicamente e arqueologicamente em suas narrativas e quebrar
definitivamente o julgamento hipócrita e ignorante de alguns céticos.
“A Bíblia é o único livro que nos fala de Jesus e a mesma não é uma fonte
confiável, mas sim um conjunto de lendas e mentiras.”
Em primeira instância não podemos considerar válido o julgamento hipócrita e
preconceituoso de muitos ateus e cientistas a respeito das Sagradas Escrituras, Estes tais
submetem a Bíblia a tantos julgamentos e provas que seria impossível convencê-los da
verdade.
Para tais inimigos é necessário que cada parágrafo e letra seja provado
arqueologicamente e historicamente. Tal coisa seria impossível já que não temos
condições de reaver cada evidência necessária para satisfazer suas mentes
ensoberbecidas e egocêntricas.
Mesmo que cada uma destas provas fossem obtidas e mostradas por nós cristãos, não
faria diferença alguma. Continuariam não crendo! Pois não querem crer!
Porém a Bíblia ainda é o registro histórico mais bem comprovado em todas as esferas da
evidência, tanto histórica como arqueológica e até mesmo cientificamente.
Já chegam a milhares as descobertas arqueológicas comprovando a veracidade das
Escrituras.
Desde a metade do século XVIII têm sido demonstrada a confiabilidade e plausibilidade
da narrativa bíblica. Alguns exemplos:
A descoberta do arquivo de Ebla no norte da Síria nos
anos 70 tem mostrado que os escritos Bíblicos concernentes aos Patriarcas são de todo
viáveis. Documentos escritos em tabletes de argila de cerca de 2300 A.C. mostram que
os nomes pessoais e de lugares mencionados nos registros históricos sobre os Patriarcas
são genuínos. O nome "Canaã" estava em uso em Ebla - um nome que críticos já
afirmaram não ser utilizado naquela época e, portanto, incorretamente empregado nos
primeiros capítulos da Bíblia.
A palavra "tehom" ("o abismo") usada em Gênesis 1:2 era considerada como uma palavra
recente, demonstrando que a história da criação fora escrita bem mais tarde do que o
afirmado tradicionalmente. "Tehom", entretanto, era parte do vocabulário usado em Ebla,
cerca de 800 anos antes de Moisés.
Costumes antigos, refletidos nas histórias dos Patriarcas, também foram descritos em
tabletes de argila encontrados em Nuzi e Mari.
Os Hititas eram considerados como uma lenda Bíblica até que sua capital e registros
foram encontrados em Bogazkoy, Turquia. O Império Hitita tinha como capital a cidade de
Hatussa na Anatólia.
Portões de Hatussa
Muitos pensavam que as referências à grande riqueza de Salomão eram grandemente
exageradas. Registros recuperados mostram que a riqueza na antiguidade estava
concentrada com o rei e que a prosperidade de Salomão é inteiramente possível.
Também já foi afirmado que nenhum rei assírio chamado Sargon, como registrado em
Isaías 20:1, existiu porque não havia nenhuma referência a este nome em outros
registros. O palácio de Sargon foi então descoberto em Khorsabad, Iraque.
O evento mencionado em Isaías 20 estava inclusive registrado nos muros do palácio.
Monumento do Palácio do Rei Sargon II e painel retirado do palácio mostrando uma
caçada do rei Sargon II
Ainda mais, fragmentos de um obelisco comemorativo da vitória foram encontrados na
própria cidade de Asdode.
Outro rei cuja existência estava em dúvida era Belsazar, rei da Babilônia, nomeado em
Daniel 5.
O último rei da Babilônia havia sido Nabonidus conforme a história registrada. Tabletes
foram encontrados mais tarde mostrando que Belsazar era filho de Nabonidus e co-
regente da Babilônia. Assim, ele podia oferecer a Daniel "o terceiro lugar no reino"
(Daniel. 5:16) se ele lesse a escrita na parede.
Aqui nós vemos a natureza de "testemunha ocular" do registro Bíblico freqüentemente
confirmada pelas descobertas arqueológicas.
Amos Frumkin, geólogo e professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, afirma que a
Bíblia pode ser considerada um dos guias mais valiosos para a pesquisa científica.
A equipe de Frumkin foi responsável por datar, em Jerusalém, o Túnel de Siloam, descrito
na Bíblia, confirmando que ele foi construído exatamente no período indicado — por volta
de 700 a.C. — e acabando com uma discussão antiga no meio acadêmico e arqueológico.
O túnel foi descrito como uma encomenda de Ezequias, rei da Judéia, para providenciar
uma fonte secreta de água potável caso a cidade sofresse um ataque dos assírios.
A Bíblia freqüentemente fala da nação Hetéia (2 Samuel 11:3,6,17,24; Gênesis 15:19-21;
Números 13:29; Josué 3:10), mas durante anos descrentes diziam que a Bíblia estava
errada. Depois, em 1906, Hugo Winckler desenterrou Hattusa, o capitão heteu. Agora
sabemos que, no auge, a civilização hetéia disputou com o Egito e a Assíria em
esplendor!
A Bíblia também diz que os escravos israelitas construíram as cidades egípcias de Pitom
e Ramessés usando tijolos de barro misturado com palha, depois de barro com restolho, e
depois apenas de barro (Êxodo 1:11; 5:10-21). Em 1883, Naville examinou as ruínas de
Pitom e achou os três tipos de tijolos.
Até mesmo a veracidade dos acontecimentos do livro de Atos dos apóstolos já foram
comprovados.
Sir William Ramsay era um descrente que procurou contestar Atos traçando as viagens
de Paulo. Em vez disso, suas investigações fizeram dele um crente tenaz da precisão do
livro! O ponto decisivo foi quando ele provou que, ao contrário da sabedoria já aceita, a
Bíblia estava certa quando deixa subentendido que Icônio ficava numa região diferente de
Listra e Derbe (Atos 14:6). (Veja Free, Archaeology and Bible History, 317.)
Estas não são as descobertas mais relevantes e sim pequenos fragmentos delas.
Basicamente qualquer personagem, cidade, local geográfico ou acontecimento já foi ou
poderá perfeitamente ser comprovado com o passar dos anos.
O fato é que mesmo em meio a tantas criticas mentiras e teorias inventadas por ateus a
respeito da Bíblia, nenhuma destas conseguiu até hoje subsistir perante a sabedoria e
ciência de Deus contida neste tão grandioso livro.
Sendo assim a Bíblia é uma fonte perfeitamente confiável e digna de credibilidade! Quem
achar o contrário prove então! Além disso inúmeros arqueólogos notáveis e também
historiadores reconhecem a sua veracidade. Vejamos algumas citações:
"...pode ser afirmado categoricamente que jamais uma descoberta arqueológica tem
negado uma referência bíblica. Um grande número de descobertas arqueológicas foram
feitas que conferem em resumo claro ou em detalhes exatos afirmações históricas na
Bíblia. E, pela mesma moeda, uma avaliação adequada de descrições bíblicas tem levado
a descobertas incríveis" - Dr. Nelson Glueck (Rivers in the Desert, 31).
"...a arqueologia tem confirmado inúmeras passagens que tinham sido rejeitadas por
críticos como não-históricas ou contraditórias a fatos conhecidos.... No entanto
descobertas arqueológicas mostraram que estas acusações críticas ... estão erradas e
que a Bíblia é confiável justamente nas afirmações pelas quais foi deixada de lado por
não ser confiável. Não sabemos de nenhum caso no qual a Bíblia foi provada errada" - Dr.
Joseph P. Free (Archaeology and Bible History, 1,2,134).
Os inimigos da fé tentam anular a Bíblia como documento histórico, ridicularizando o seu
valor, afirmando que ela não serviria para provar a existência de Cristo.
Mas que investigador em sua são consciência excluiria do levantamento feito sobre uma
determinada pessoa à biografia original sobre este individuo? Ou seja! Como deixar de
fora a única obra oficial sobre Jesus? Como rejeitar o testemunho de pessoas reais, das
quais temos provas não somente históricas mais arqueológicas e que sabemos terem
sido testemunhas oculares da pessoa de Cristo?
Logo se fossemos começar uma investigação cientifica sobre Jesus o primeiro lugar a ser
verificado seriam as inúmeras citações, biografias e ensinamentos Dele contidos nas
Sagradas Escrituras.
Jesus Cristo melhor comprovado do que inúmeros outros personagens da historia
da humanidade.
Uma das justificativas usadas por descrentes que querem por meio de força afirmar que
Jesus é apenas uma figura alegórica e que o conteúdo encontrado na Bíblia sobre a sua
pessoa e ensinamentos não passam de fabulas e exageros é o fato de que estes
conhecimentos á pesar de serem registrados por pessoas que conviveram com o Senhor
foram escritos 60 ou 30 anos (isso no máximo) depois da morte de Jesus. Sendo assim
tal testemunho torna-se mais duvidoso.
Isso é uma cruel mentira e manipulação dos fatos!
Um exemplo disso pode ser observado em outras biografias de grandes homens nem tão
atuais como as de Cristo, mas extremamente reconhecidas como válidas historicamente
para ateus e estudiosos.
As duas biografias mais antigas sobre a vida de Alexandre o grande foram escritas por
Adriano e Plutarco depois de mais de 400 anos da morte de Alexandre, ocorrida em 323
a.C. e mesmo assim os historiadores as consideram muito confiáveis.
Para a maioria dos historiadores, nos primeiros 500 anos, a história de Alexandre ficou
quase intacta. Portanto se formos comparar o ―mito‖ de Alexandre com o de Jesus há
uma maior segurança na pessoa de Jesus Cristo.
Então se torna perfeitamente aceitável o testemunho dos evangelistas sobre o Cristo.
Se formos comparar a Bíblia com outros escritos religiosos e filosóficos, podemos
perceber que ela leva incomparáveis vantagens na confiabilidade. Os escritos referentes
a Buda, que viveu no século VI a.C., só foram registrados depois da era cristã.
A primeira biografia de Buda foi escrita no século I d.C. Os Gathas de Zoroastro datam de
1000 a.C., e são considerados autênticos. Boa parte das escrituras do zoroastrismo foi
escrita no século III d.C. A biografia pársi mais popular de Zoroastro foi escrita em 1278
d.C.
Sabemos também que a Bíblia como biografia de Cristo trás informações detalhadas da
pessoa de Jesus e isto foi escrito e exposto em um período em que poderia ter sido
completamente invalidada, dado ao fato que muitos poderiam levantar-se acusando os
escritores de fraude.
Se os ateus e estudiosos hipócritas fossem submeter varias outras figuras históricas ao
mesmo julgamento desonesto ao qual submetem a pessoa de Jesus Cristo, basicamente
90% destes personagens históricos desapareceriam completamente e mesmo assim
Cristo se sobressairia.
Vejamos alguns exemplos disso:
Se pegarmos a historia de Julio Cezar e Alexandre o Grande conforme até já
mencionamos anteriormente e comparássemos com a história de Jesus Cristo, estes dois
grandes personagens deveriam obrigatoriamente ser tidos como mito ou mera alegoria.
O porquê disso?
Ora! Se eles rejeitam Jesus e o acusam de ser uma mentira ou fabula por afirmarem não
haverem fontes suficientes que comprovem sua existência, deveriam também negar estes
dois grandes personagens e afirmar que nunca existiram, pois Cristo é mencionado
historicamente por 42 autores numa sucessão de 150 anos de suas vidas. Nove autores
tradicionais do Novo Testamento. 20 escritores cristãos fora da Bíblia. Quatro escritores
heréticos e mais nove fontes não cristãs. Enquanto apenas dez autores mencionam
Tibério César que foi imperador em Roma durante o ministério de Cristo durante 150 anos
de suas vidas. A proporção aqui é de 42 para 10. Ou seja, Jesus é mais confiável
historicamente. No entanto não temos nenhuma duvida da existência de Tibério César. O
mesmo acontece com Alexandre o Grande perdendo feio em comprovações e citações
históricas no que se refere a Jesus Cristo.
Além do mais para que Jesus Cristo seja apagado da Historia conforme muitos anseiam
colericamente, seria necessário destruir todo um contexto histórico por onde este Deus
teria habitado e influenciado.
As provas da existência de Jesus Cristo fora da Bíblia
Se Cristo realmente existiu, por que não achamos indícios de sua existência na Historia e
arqueologia já que foi alguém tão importante e extraordinário?
Este também é um ponto constantemente mencionado por muitos dos perseguidores do
Cristianismo hoje. Vários ateus afirmam não haverem provas da existência de Cristo em
outros escritos fora da Bíblia.
Tal afirmação é mera ignorância dos fatos ou talvez a tentativa desesperada de destruir
as bases da fé cristã reduzindo Jesus a uma mentira. Lamentavelmente estas atitudes
refletem a natureza de Satanás e seu espírito agindo visivelmente nestas pessoas, pois
está escrito:
"Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora
muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora" (1 João 2:18).
"Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o
que nega o Pai e o Filho" (1 João 2:22).
"Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio
em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo
contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e,
presentemente, já está no mundo" (1 João 4:2-3).
"Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo a fora, os quais não confessam Jesus
Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo" (2 João 7).
Não nos aprofundaremos aqui em falácias e teorias absurdas levantadas por ateus, pois
sabemos que tais visões não vêm somente de um conceito humano, mas como a Bíblia
nos alerta são originadas do Diabo o verdadeiro inimigo da fé.
Manteremos nossa visão em alguns pontos e perguntas relevantes e que realmente
merecem serem analisados.
Afirmando que Jesus não existiu se faria necessário provar que os cristãos e Apóstolos do
primeiro século também não teriam existido. Seria preciso mudar todo um contexto de
uma época para tal. Pois se Cristo não existiu por que milhares de cristãos primitivos
morreriam por uma lenda tão recente? Lenda a qual seria muito fácil de ser destruída?
Como Pedro, Paulo, Tiago e outros homens de tamanha devoção morreriam por algo que
sabiam terem inventado? Pois sabemos por meio de documentações históricas que
morreram por não negar esta fé.
Se Cristo realmente não foi quem sabemos ter sido, como explicar as narrativas que
mencionam os seus milagres? E pior ainda! Como explicar os milagres e maravilhas feitas
pelos próprios Apóstolos e seguidores Dele?
Construir uma teoria que sugira a não existência de Cristo é incrivelmente complicado,
pois desmontaria cerca de três séculos somente após seu nascimento além de ter que
destruir todas as mais de 300 profecias cumpridas integralmente por Ele mencionadas no
Antigo Testamento.
A História não somente confirma a existência de um Homem-Deus chamado Jesus como
também aponta para uma influência fantástica e indescritível causada por este Senhor na
vida de vários discípulos.
Estes documentos históricos confirmam que Jesus foi executado como criminoso sob a
autoridade de Pôncio Pilatos governador da Judéia mediante o reinado de Tibério César
imperador romano.
A História também comprova que os cristãos se originaram na Judéia depois foram se
espalhando por todo o Império Romano sofrendo amargas aflições e perseguições devido
a sua fé. Estas mesmas fontes afirmam que tais indivíduos derivavam seu culto daquele
que era conhecido como Jesus Cristo o ―Messias‖
Existem inúmeros documentos atestando a existência de Jesus Cristo como sendo um
grande mestre, profeta e operador de milagres e maravilhas.
Cristo não só é mencionado por pessoas favoráveis a Ele, mas também por inimigos, isto
é prova suficiente para vermos que foi uma pessoa real e não mais uma lenda ou mito
religioso.
É natural porém que muitos incrédulos rejeitem estes testemunhos, pois aceitar a
existência de Cristo seria aceitar que Deus o enviou e de contrapartida que Deus
realmente existe e isto estes ateus hipócritas nunca aceitariam. Preferem fechar os seus
olhos e tapar seus ouvidos para as verdades históricas existentes.
Conforme F. F. Bruce, professor Catedrático de Crítica e Exegese da Bíblia, na
Universidade de Manchester, corretamente afirmou:
"Alguns escritores podem brincar com a idéia fantasiosa de um 'mito de Cristo', mas não
podem fazê-lo com base nos dados históricos. A historicidade de Cristo é tão axiomática
para um historiador desprovido de preconceitos como é a historicidade de Júlio César.
Não são os historiadores que propagam as teorias a respeito de um 'mito de Cristo'".
Otto Betz conclui que "nenhum pesquisador sério se aventurou a postular a não
historicidade de Jesus".
Vejamos então algumas das principais fontes retiradas de documentos históricos as quais
provam que Jesus existiu:
O testemunho de Tácito
Tácito era o governador da Ásia em 112 D.C e em
seus escritos ―Anais da Roma Imperial‖ mencionou a existência ao culto a Cristo e os
cristãos que Dele se originaram.
É importante lembrar que Tácito não era amigo da fé, portanto podemos perceber que ele
menciona a existência de alguém em quem não possuía nenhum interesse. Registrando
principalmente a atitude de Nero em relação aos seguidores de Jesus.
Mesmo assim ele acaba afirmando que existiu um Jesus chamado Cristo e que morreu
exatamente da forma que a Bíblia descreve isso não é negado por ele.
Tácito (56-120 d.C.) ―Para destruir o boato (que o acusava do incêndio de Roma), Nero
supôs culpados e infringiu tormentos requintadíssimos àqueles cujas abominações os
faziam detestar, e a quem a multidão chamava cristãos. Este nome lhes vem de Cristo,
que, sob o principado de Tibério, o procurador Pôncio Pilatos entregara ao suplício.
Reprimida incontinenti, essa detestável superstição repontava de novo, não mais somente
na Judéia, onde nascera o mal, mas anda em Roma, pra onde tudo quanto há de
horroroso e de vergonhoso no mundo aflui e acha numerosa clientela‖ (Tácito, Anais , XV,
44 trad.) (1 pg. 311; 3)
O testemunho de luciano de samosata
Foi um escritor satírico do século segundo, tendo zombado de Cristo e
dos cristãos. Luciano relacionou os cristãos com as sinagogas da Palestina e referiu-se a
Cristo como: "...o homem que foi crucificado na Palestina porque introduziu uma nova
seita no mundo... Além disso, o primeiro legislador dos cristãos os persuadiu de que todos
eles seriam irmãos uns dos outros, após terem finalmente cometido o pecado de negar os
deuses gregos, adorar o sofista crucificado e viver de acordo com as leis que ele deixou"
(O Peregrino Passageiro).
Luciano também menciona várias vezes os cristãos em Alexandre, o Falso Profeta,
seções 25 e 29.
O testemunho de Suetônio
Suetônio era o historiador romano oficial da corte de Adriano
escritor dos anais da Casa Imperial (69-122 d.C.). Ele também faz referencia a Cristo e aos
seus seguidores.
Suetônio, na Vida dos Doze Césares, publicada nos anos 119-122, diz que o imperador
Cláudio ―expulsou os judeus de Roma, tornados sob o impulso de Chrestos, uma causa
de desordem‖; e, na vida de Nero, que sucedeu a Cláudio, acrescenta: ―Os cristãos,
espécie de gente dada a uma superstição nova e perigosa, foram destinados ao suplício‖
(Suetônio, Vida dos doze Césares, n. 25, apud Suma Católica contra os sem Deus, p.
256-257). (1 pg. 311; 3)
O testemunho de Plínio o Jovem
Plínio foi o governador da Bitínia, na Ásia Menor (112 A.D.), Ele escreveu
uma carta ao imperador Trajano, solicitando orientação sobre como tratar os cristãos.
Na sua carta ele relatava que já a muito vinha matando homens e mulheres, meninos e meninas.
Devido ao grande numero de pessoas que estavam sendo mortas, tinha dúvidas se deveria continuar
matando.
Estas pessoas estavam sendo mortas por se dizerem cristãs. Seu único erro era terem o costume de se
reunirem antes do amanhecer num certo dia determinado, quando então cantavam responsivamente os
versos de um hino a Cristo, tratando-o como Deus, e prometiam solenemente uns aos outros a não
cometerem maldade alguma, não defraudarem, não roubarem, não adulterarem, nunca mentirem, e a
não negar a fé quando fossem instados a fazê-lo"
Plínio explicou que fizera os cristãos se curvarem perante as estátuas de Trajano. Prossegue dizendo
que ele também "os fez amaldiçoarem a Cristo, o que não se consegue obrigar um cristão verdadeiro a
fazer". (Epístolas X.96).
O testemunho de Tertuliano
Tertuliano foi Jurista e teólogo de Cartago, Seus escritos
constituem importantes documentos para a compreensão dos primeiros séculos do
cristianismo. Ao fazer em 197 A.D. uma defesa do cristianismo perante as autoridades
romanas na África, Tertuliano menciona a correspondência trocada entre Tibérío e Pôncio
Pilatos: "Portanto, naqueles dias em que o nome cristão começou a se tornar conhecido
no mundo, Tibério, tendo ele mesmo recebido informações sobre a verdade da divindade
de Cristo, trouxe a questão perante o Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo.
O Senado, por não haver dado ele próprio a aprovação, rejeitou a proposta. César
manteve sua opinião, fazendo ameaças contra todos os acusadores dos cristãos"
(Apologia, V.2).
O testemunho de Talo historiador samaritano
Talo, que escreveu em 52 A.D. é um dos primeiros escritores gentios a mencionar Cristo.
No entanto, seus escritos se perderam, e deles temos conhecimento só através de
pequenas citações feitas por outros escritores. Um destes é Júlio Africano, um escritor
cristão que viveu por volta de 220 A.D.
Um trecho bem interessante diz respeito a um comentário feito por Talo. Júlio Africano
escreve: "Talo, no terceiro dos livros que escreveu sobre a história, explica essa
escuridão como um eclipse do sol — o que me parece ilógico' (é claro que é ilógico, pois
um eclipse solar não poderia acontecer em época de lua cheia, e foi na época da lua
cheia da Páscoa que Cristo morreu)."
Assim, a partir dessa citação percebemos que o relato dos Evangelhos acerca das trevas
que se abateram sobre a terra por ocasião da crucificação de Cristo era bem conhecido, e
exigia uma explicação naturalista por parte daqueles não-crentes que haviam
testemunhado o acontecimento. Esta citação a um eclipse solar também é encontrada em
narrativas feitas por outros escritores.
O testemunho de Phlegon de Lydia
No manuscrito deste outro escritor pagão chamado Phlegon de Lydia está registrado que
em aproximadamente 138 D.C ele observou durante a época de Tibério César um eclipse
do sol que ocorreu durante a lua cheia. Este fato também é mencionado pelo apologista
cristão Orígenes do terceiro século e o escritor Philopon do século VI. Se tal fato
menciona o momento da crucificação não se sabe bem ao certo, porem é bastante
estranho um fato que não pode ser explicado por estes historiadores encaixando-se
perfeitamente com as narrativas bíblicas.
A carta de Mara Bar-Serapião
No Museu Britânico é encontrado um interessante manuscrito de um filosofo estóico sírio
chamado Mara Bar-Serapião. Nesta carta ele escreve da prisão para seu filho por volta de
70 D.C embora não se possa datar com precisão este manuscrito.
Na carta ele compara Jesus Cristo aos filósofos Sócrates e Pitágoras. Ele escreveu para
incentivar o filho na busca da sabedoria, tendo ressaltado que os que perseguiram
homens sábios foram alcançados pela desgraça.
Suas palavras são:'Que vantagem os atenienses obtiveram em condenar Sócrates à
morte? Fome e peste lhes sobrevieram como castigo pelo crime que cometeram. Que
vantagem os habitantes de Samos obtiveram ao pôr fogo em Pitágoras? Logo depois sua
terra ficou coberta de areia. Que vantagem os judeus obtiveram com a execução de seu
sábio Rei? Foi logo após esse acontecimento que o reino dos judeus foi aniquilado. Com
justiça Deus vingou a morte desses três sábios: os atenienses morreram de fome; os
habitantes de Samos foram surpreendidos pelo mar; os judeus, arruinados e expulsos de
sua terra, vivem completamente dispersos. Mas Sócrates não está morto; ele sobrevive
nos ensinos de Platão. Pitágoras não está morto; ele sobrevive na estátua de Hera. ―Nem
o sábio Rei está morto; Ele sobrevive nos ensinos que deixou’‖.
Sua carta também faz referência de que o Evangelho do Rei foi colocado sobre a cruz de
Jesus.
O testemunho de Justino mártir
Por volta de 150 A.D., Justino Mártir, ao escrever a Defesa do
Cristianismo, enviada ao imperador Antônio Pio, sugere ao imperador que consulte o
relato de Pilatos, o qual Justino supunha que devia estar guardado nos arquivos imperiais.
Ele diz que as palavras "'transpassaram meus pés e mãos" são uma descrição dos cravos
que prenderam suas mãos e pés na cruz; e depois de o crucificarem, aqueles que o
crucificaram sortearam suas roupas e dividiram-nas entre si. E se tais coisas assim
aconteceram, poderás verificar nos 'Atos' que foram escritos no governo de Pôncio
Pilatos". Posteriormente ele diz: "Poderás facilmente conferir nos 'Atos' de Pôncio Pilatos
que Ele realizou esses milagres" (Apologia 1.48).
Elgin Moyer, em Who Was Who in Church History (Quem foi Quem na História da Igreja),
descreve Justino Mártir como um: "... filósofo, mártir, apologeta, nascido em Flávia
Neápolis. Com boa formação, parece ter tido recursos suficientes para levar uma vida de
estudos e viagens. Sendo um ávido inquiridor da verdade, bateu sucessivamente às
portas do estoicismo, aristotelismo, pitagorismo e platonismo, mas detestou o epicurismo.
No inicio teve algum contato com os judeus, mas não se interessou pela religião seguida
por eles. O platonismo foi o que mais exerceu atração sobre ele, e ele imaginava que
estava em vias de atingir o alvo de sua filosofia - a visão de Deus - quando, num certo dia,
numa caminhada solitária à beira-mar, o jovem filósofo encontrou um idoso e venerável
cristão, pessoa de semblante agradável e de uma serena dignidade. Esse humilde cristão
abalou a confiança de Justino na sabedoria humana e mostrou-lhe os profetas hebreus,
'homens que viveram antes do que todos aqueles filósofos de renome, homens cujos
escritos e ensinos predisseram a vinda de Cristo...' Seguindo o conselho daquele senhor
idoso, esse zeloso platonista tornou-se um cristão de verdade. Ele afirmou: 'Descobri que
só esta filosofia é segura e proveitosa'. Depois da conversão, ocorrida no início da idade
adulta, ele se consagrou de coração à defesa e à divulgação da religião cristã"
O testemunho de Flávio Josefo
Flávio Josefo (37-100 AD) Excetuando o Novo Testamento, o
mais antigo depoimento sobre Jesus que sobreviveu até hoje é o do escritor judeu Flávio
Josefo.
Disse ele: "Havia por esses dias um homem sábio, Jesus, se é que é licito chamá-lo de
homem, pois operava maravilhas - mestre de homens que acolhiam a verdade com
prazer. Atraiu a si muitos judeus como também muitos gentios.
"Ele era Cristo; e havendo Pilatos, por sugestão dos principais do nosso meio, o
sentenciado à cruz, aqueles que antes o amavam não o abandonaram, pois apareceu-
lhes vivo novamente ao terceiro dia. Isto os profetas Divinos haviam predito, bem como
dez mil outros fatos maravilhosos a seu respeito; e a tribo dos cristãos, de quem tomam
emprestado o nome sobrevive até hoje (Antiquites, VIII, III).
"Questiona-se a exatidão desta passagem, porque Jesus é mencionado como o Messias
(o Cristo). Inteiramente autêntica ou não, ela é testemunho de que Jesus existiu.
Outras passagens igualmente interessantes são encontradas nos escritos de Josefo. Ele
ainda relata: ―Céstio [Galo], sem saber do desespero dos sitiados e dos sentimentos do
povo, subitamente retirou seus homens, perdeu a esperança, embora não tivesse sofrido
nenhum revés, e, indo contra toda a lógica, retirou-se da Cidade.‖ (The Jewish War [A
Guerra Judaica] II, 540 [xix, 7]) Por que se retirou Galo? Qualquer que tenha sido seu
motivo, a retirada permitiu que os cristãos obedecessem à ordem de Jesus e fugissem
para os montes, e para a segurança. Tais citações feitas por Josefo demonstram que ele
conhecia as profecias mencionadas por Cristo sobre a destruição de Jerusalém e quais
atitudes deveriam ser tomadas pelos Judeus que criam Nele. (Lucas 21:20)
O testemunho dos talmudes judaicos
ToVdoth Yeshu. Há referência a Jesus como "Ben Pandera".
Talmude Babilônico. Diz: "... e penduraram-no na véspera da Páscoa".
O título que o Talmude dá a Jesus: "Ben Pandera (ou 'Ben Pantere')" e "Jeshu ben
Pandera". Muitos estudiosos afirmam que "pandera" é um jogo de palavras, um trocadilho
com a palavra grega panthenos, que significa "virgem" chamando-o de "filho de uma
virgem". Joseph Klausner. um judeu, afirma que "o nascimento ilegítimo de Jesus era uma
idéia corrente entre os judeus..."
Os comentários na Baraila são de grande valor histórico: "Na véspera da Páscoa eles
penduraram Yeshu (de Nazaré) e antes disso, durante quarenta dias o arauto proclamou
que (Yeshu de Nazaré) ia ser apedrejado 'por prática de magia e por enganar Israel e
fazê-lo se desviar. Quem quer que saiba algo em sua defesa venha e interceda por ele'.
Mas ninguém veio em sua defesa e eles o penduraram na véspera da Páscoa" (Talmude
Babilônico, Sanhedrim 43a)".
O Amoa 'W/a'("Ulla" foi um discípulo do rabino Youchanan e viveu na Palestina no final do
século terceiro) acrescenta: "E acreditas que em favor de Yeshu de Nazaré houvesse
qualquer direito de apelação? Ele era um enganador, e o Misericordioso disse: 'Não o
pouparás nem o esconderás'. Não foi assim, pois que Jesus tinha o apoio da autoridade
civil".
As autoridades judaicas não negavam que Jesus operasse sinais e milagres (Mateus
9:34; 12:24; Marcos 3:22), mas atribuíam-nos a atos de magia. 5/23
O pesquisador judeu Joseph Klausner escreve que "o Talmude fala de enforcamento em
vez de crucificação, pois essa terrível forma de execução utilizada pelos romanos só era
conhecida dos estudiosos judeus através de julgamentos efetuados pelos romanos, sendo
desconhecida no sistema legal judeu. Até mesmo Paulo, o apóstolo, (Gálatas 3.13)
explica que a passagem bíblica 'maldito todo aquele que for pendurado', isto é, enforcado
(Deuteronômio 21:23), é aplicável a Jesus". 5/28
Sanhedrim 43a também menciona os discípulos de Jesus.
Yeb. IV 3;49a: "O rabino Shimeon ben Azzai disse (acerca de Jesus): 'Encontrei um rolo
genealógico, em Jerusalém, no qual estava registrado: Fulano é bastardo de uma
adúltera."
A isso Klausner acrescenta: "As edições atuais da Misná trazem o acréscimo: 'Em apoio
às palavras do rabino Yehoshua' (o qual, na mesma Misná, diz: 'O que é um bastardo?
Todo aquele cujos pais podem ser condenados à morte pelo Beth Din'). Parece não haver
dúvida de que essa é uma referência a Jesus..." 5/35
Uma antiga Baraita, em que o rabino Eliezer é a personagem central, menciona Jesus
pelo nome. As palavras entre colchetes pertencem à citação. E Eliezer quem fala: "Ele
respondeu: Akiba, você me lembrou! Certa vez eu estava caminhando pelo mercado de
cima (a Tosefta traz 'rua') de Sefôris e encontrei um (dos discípulos de Jesus de Nazaré);
seu nome era Jacó, proveniente de Kefar Sekanya (a Tosefta traz 'Sakkanin'). Ele me
disse: Está escrito na tua Lei - 'Não trarás a paga de uma prostituta, etc' O que se devia
fazer com essa paga - uma latrina para o Sumo Sacerdote? Mas nada respondi. Ele me
disse: Assim (Jesus de Nazaré) me ensinou (a Tosefta traz 'Yeshu ben Pantere'): 'Pela
paga de uma prostituta ela os chama a si, e pela paga de uma prostituta eles voltarão'; do
lugar de imundície eles vêm. e para o lugar de imundície eles irão. E essa frase me
agradou, e, por causa disso, fui preso, acusado de Minuth. E eu transgredi o que está
escrito na Lei; 'mantém o teu caminho longe daqui' - isto é de Minuth - "e não te
aproximes da porta da residência dela' - isto é, do governo civil". 5/38
Esses parênteses encontram-se em Dikduke Sofrim para Abada Zara (manuscrito de
munique, edição de Rabinovitz).
Sobre o texto acima, Klausner comenta: "Não resta dúvida de que as palavras 'um dos
discípulos de Jesus de Nazaré' e 'assim Jesus de Nazaré me ensinou' são, nesta
passagem, de uma data bem antiga e também são fundamentais no contexto da história
relatada; e não se pode questionar a antigüidade dessas palavras por causa de ligeiras
variações nas passagens paralelas; as variantes ('Yeshu ben Pantere' ou 'Yeshu ben
Pandera', em vez de 'Yeshu de Nazaré') se devem simplesmente ao fato de que, desde
uma data bem antiga, o nome 'Pantere' ou 'Pandera' se tornou largamente conhecido
entre os judeus como sendo o nome do suposto pai de Jesus." 5/38
Afirmações da enciclopédia britânica
A mais recente edição da Enciclopédia Britânica emprega 20.000 palavras para descrever
a pessoa de Jesus. Tal descrição ocupa mais espaço do que o que foi dado a Aristóteles,
Cícero, Alexandre, Júlio César, Buda, Confúcio, Maomé ou Napoleão Bonaparte.
Acerca do testemunho de muitos relatos seculares independentes sobre Jesus de Nazaré,
essa enciclopédia registra que: "Esses relatos independentes comprovam que nos tempos
antigos até mesmo os adversários do cristianismo jamais duvidaram da historicidade de
Jesus, a qual, pela primeira vez e em bases inadequadas, veio a ser questionada por
vários autores do fim do século dezoito, do século dezenove e do início do século vinte".
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Bibliografia do artigo no ultimo capitulo - Aguarde! Postagem em breve!
As provas concretas da existência de Jesus Cristo Parte 2
A ANÁLISE HISTÓRICA
“O argumento sobre a existência de Jesus Cristo é historicamente incontestável”
Certamente a frase a cima em destaque suscitaria a ira imediata de qualquer cético ou
ateu, pois seria vista como conclusiva e altamente pretensiosa.
No entanto ela é verdadeira!
Ainda que muitos não aceitem a existência de
Jesus Cristo como personagem histórico e Deus encarnado, esta posição conflitante não
possui bases realmente sólidas. Os argumentos dos descrentes não podem e nunca
poderão invalidar a existência histórica de Jesus Cristo como homem, profeta, líder,
libertador, messias e Deus, pois encontramos todos os argumentos históricos, legais e
arqueológicos já previamente estabelecidos.
Nenhum novo estudo ou nova teoria semelhante as que estão sendo levantadas
ultimamente pode destruir a imagem outrora já estabelecida por testemunhas oculares,
historiadores confiáveis e centenas de livros e referencias sobre o Homem Deus chamado
Jesus Cristo.
Antes de analisarmos mais profundamente o contexto histórico da época messiânica
gostaríamos de apresentar uma rápida análise sobre o julgamento histórico no que diz
respeito a Jesus Cristo.
No artigo anterior vimos algumas perguntas e questões levantadas por pessoas que
afirmam ser Jesus Cristo uma fraude.
Estas pessoas esperam poder refutar o cristianismo baseando-se em suas conclusões.
No entanto gostaria de colocar as perguntas sobre Jesus dentro de outro contexto, pois o
que devemos perguntar sobre Jesus é se ele preenche todos os requisitos de um
personagem histórico autêntico.
Para certeza de sua existência analisemos os seguintes pontos:
1. Existem provas de sua existência?
2. Existem documentos atestando isso?
3. Existem testemunhas oculares e contemporâneas?
4. As testemunhas oculares são confiáveis?
5. Existem outras fontes?
6. Existem artefatos arqueológicos que confirmam o registro histórico?
7. Como poderíamos ter certeza de que estes fatos ocorreram realmente?
8. Estes documentos sobre Cristo são confiáveis?
O que podemos encontrar nas narrativas feitas sobre Jesus Cristo é uma grande
coletânea de informações em sua maioria bem objetivas, pois todos os critérios acima
mencionados são perfeitamente preenchidos pela pessoa de Jesus.
Existem Provas de sua existência?
Encontramos provas de sua existência, já que seus ensinamentos levantaram uma
multidão de discípulos, uma linha de seguidores que remonta ao primeiro século.
Existe uma tradição ininterrupta que pode ser seguida historicamente até o ano e pessoa
em questão. Esta tradição afirma que existiu um homem chamado Jesus que cumpriu
com tudo o que é afirmado sobre ele e que ele era Deus.
Ainda que tenha havido algumas distorções ou mesmo corrupção em determinados
momentos dessa linha sucessória, isso não anula sua existência histórica.
As demais provas mencionaremos a seguir.
Existem documentos atestando isso?
Inúmeros documentos tanto pergaminhos como depoimentos escritos e reconhecidos por
contemporâneos desse messias são encontrados aos montes. Estes documentos e
narrativas gozam de total reconhecimento em seu próprio tempo. Ou seja. É um período
registrado que não foi desmentido por ninguém.
Não houve sequer um historiador ou apostolo ou mesmo registro algum afirmando que
esse Jesus era uma lenda ou mentira durante o período em que esta historia foi
registrada, pois devemos levar em consideração que os primeiros escritos sobre Jesus
Cristo surgiram ainda em seu próprio tempo. Sendo assim muitos poderiam ter se
levantado e denunciado a mentira. No entanto não encontramos isso, pois todas as vozes
registradas na historia durante essa época afirmam existir um Jesus Cristo e que ele foi
crucificado e conquistou inúmeros seguidores.
Até mesmo inimigos do cristianismo nos seus primeiros períodos nunca afirmaram que
Jesus era uma mentira, mas se referiram a Ele como sendo um agitador, ou mago e
dissidente.
Esta afirmação de não existência tem sido levantada convenientemente nos nossos dias
para tentar nos ―empurrar goela á baixo‖ o ateísmo, ceticismo e rebelião contra Deus.
Existem testemunhas oculares e contemporâneas?
―Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo,
seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas
oculares da sua majestade‖ (2 Pedro 1.16)
Certamente, os relatos feitos pelos Apóstolos são claros e confirmados pela historia
corrente. Eles mesmos afirmaram que foram testemunhas oculares e não somente isso,
mas registraram na única fonte de documentação de sua época, além de darem suas
vidas por aquilo que acreditavam.
Várias pessoas testemunharam acontecimentos do NT de modo independente, muitas
das quais os registraram em sua memória, e nove dessas testemunhas oculares
contemporâneas registraram suas observações por escrito.
Devemos levar em consideração que estas supostas testemunhas poderiam ter sido
desmentidas imediatamente em sua época, mas isso também não ocorreu. De modo que
inúmeras comunidades foram formadas e mantiveram suas versões como sendo verdade.
As testemunhas oculares são confiáveis?
O grande cético David Hume disse que, se vamos considerar as testemunhas dignas de
crédito, então elas não devem ser tendenciosas. Desse modo, quando os céticos olham
para os documentos do NT, freqüentemente perguntam: "Como você pode dizer que eram
confiáveis, uma vez que foram escritos pelos convertidos? Esses são relatos
tendenciosos escritos por pessoas tendenciosas".
É verdade que os autores do NT eram tendenciosos e convertidos. Mas isso não significa
que mentiram ou que exageraram. Na verdade, sua conversão e seu viés podem
realmente tê-las levado a serem mais precisos. Vamos ver por quê.
Alguns anos atrás, o assim chamado documentário sobre Jesus, transmitido por um canal
de televisão, começava com o seguinte comentário do narrador: ''A maior parte daquilo
que pensamos saber sobre Jesus vem dos evangelhos do NT:
―Mateus, Marcos, Lucas e João. Mas não podemos confiar que esses livros apresentem
uma informação precisa, porque foram escritos pelos convertidos.‖
Bem, o que há de errado com essa lógica? O que há de errado com a lógica é que deixa
de fazer a pergunta mais importante: Por que eles se converteram? De fato, a primeira e
mais importante pergunta não é "Qual era a crença dos autores do NT?". A primeira e
mais importante pergunta é: "Por que eles se converteram a essas novas crenças?". Em
outras palavras, por que os autores do NT repentinamente abandonaram seu meio de
ganhar a vida e suas valiosas tradições religiosas em favor dessas novas crenças?
Outro ponto também importante que deve ser analisado em relação a estas testemunhas
é o fato de que elas não precisavam inventar uma religião ou um falso messias, pois não
teriam nada a ganhar com isso. O que na realidade ganharam foi perseguição, tortura,
prisão e morte.
Não existe nenhuma vantagem em se inventar tal coisa mesmo por que todos já eram
religiosos convictos.
Existem outras fontes?
Conforme afirmamos na matéria anterior, Cristo é mencionado historicamente por 42
autores numa sucessão de 150 anos de suas vidas. Nove autores tradicionais do Novo
Testamento. 20 escritores cristãos fora da Bíblia. Quatro escritores heréticos e mais nove
fontes não cristãs
Existem artefatos arqueológicos que confirmam o registro histórico?
Basicamente todo o panorama do antigo e novo testamento pode ser reconstruído
perfeitamente através da arqueologia conforme temos observado já há muito tempo.
O contexto histórico da época de Jesus é encontrado registrado em inúmeros artefatos,
túmulos, inscrições, construções, documentos, personalidades históricas e objetos do
século em questão.
Falaremos mais detalhadamente sobre este assunto em outro tópico nos próximos
artigos.
Como poderíamos ter certeza de que estes fatos ocorreram realmente?
Por que alguém não poderia ter conhecimento de um fato passado? O cético pode dizer:
"Porque você não tem acesso a todos os fatos!". A isso, responderemos: "Então os
cientistas não podem saber coisa alguma, porque não têm acesso a todos os fatos". Isso
é obviamente absurdo. Embora não possamos ter acesso a todos os fatos, podemos ser
capazes de reunir uma quantidade suficiente deles para estarmos razoavelmente certos
daquilo que aconteceu.
Estes documentos sobre Cristo são confiáveis?
Como os documentos do NT se saem nesse aspecto?
Muito bem, melhor do que qualquer outro material do mundo antigo. De fato, os
documentos do NT possuem mais manuscritos, manuscritos mais antigos e manuscritos
mais abundantemente apoiados do que as dez melhores peças da literatura clássica
combinadas. Veja a seguir o que queremos dizer com isso.
Mais manuscritos. De acordo com a última contagem, existem cerca de 5.700 manuscritos
gregos do NT escritos à mão. Além disso, existem mais de 9 mil manuscritos em outras
línguas (e.g., siríaco, copta, latim, árabe). Alguns desses quase 15 mil manuscritos são
bíblias completas, outros são livros ou páginas, e somente alguns são apenas
fragmentos. Não existe nada no mundo antigo que sequer se aproxime disso em termos
de apoio a manuscritos. A obra mais próxima é a llíada, de Homero, com 643
manuscritos. A maioria das outras obras antigas sobrevive com pouco mais de uma dúzia
de manuscritos. Contudo, poucos historiadores questionam a historicidade dos eventos
que essas obras registram.
Muitos ateus e ceticos usam da desonestidade para tentarem invalidar estes documentos
afirmando que são falsos ou que foram escritos em seculos posteriores e por isso foram
adulterados pela igreja ou por pessoas que visavam por meio da opressão religiosa
escravisar as massas atraves da superstição.
No entanto isso não passa de mais uma atitude desesperada e incrivelmente ridicula de
ocultar uma verdade já bem estabelecida.
O que nos prova que estes documentos e no caso o novo testamento que não só conta a
historia de Jesus Cristo mas tambem de sua igreja e seus seguidores são realmente do
primeiro seculo e não de seculos posteriores?
Simples! O novo testamento era literatura corrente ainda no primeiro seculo depois de
Cristo. É possivel através de escritos feitos por homens como Justino Mártir, Ireneu,
Clemente de Alexandria, Orígenes, Tertuliano e outros recosntruir complertamente o novo
testamento.
Fizeram tantas citações do NT (36.289 vezes, para ser mais exato) que todos os
versículos do NT, com exceção de apenas 11, poderiam ser reconstituídos simplesmente
de suas citações.
Através destas citações destes homens do primeiro século e também de inúmeros
pergaminhos correntes na época hoje preservados, concluímos sem sombra de duvidas
que todos os escritos que falam de Jesus, ou seja, o Novo Testamento foram escritos
antes do ano 100 d.C. aproximadamente 70 anos após a morte de Cristo.
Em cartas de apenas tres escritores, Clemente, Inácio e Policarpo escritas entre os anos
95 e 110 d.C. são citadas 25 dos 27 livros do NT apenas os pequenos livros de 2 João e
Judas não foram mencionados.
DOCUMENTOS DO NOVO TESTAMENTO CITADOS POR:
Clemente, Inácio Policarpo
escrevendo de Roma (c. 95
d.C.)
escrevendo de Esmirna, na
Ásia Menor (c. 107)
escrevendo de Esmirna, na Ásia
Menor (c. 110)
Mateus Mateus Mateus
Marcos Marcos Marcos
Lucas Lucas Lucas
Romanos João João
l Coríntios Atos Atos
Efésios Romanos Romanos
1 Timóteo l Coríntios l Coríntios
Tito 2 Coríntios 2 Coríntios
Hebreus Gálatas Gálatas
Tiago Efésios Efésios
l Pedro Filipenses Filipenses
Colossenses Colossenses
1 Tessalonicenses 2Tessalonicenses
l Timóteo l Timóteo
2Timóteo 2 Timóteo
Tito Hebreus
Filemom l Pedro
Hebreus l João
Tiago
l Pedro
2 Pedro
l João
3 João
Apocalipse
Se levarmos em consideração que Clemente vivia em Roma e Policarpo e Inácio estavam
em Esmirna a centenas de quilômetros de distancia e que estes homens viveram ainda no
I e II século, os documentos que compunham o Novo Testamento precisariam ter sido
escritos muito tempo antes para poderem ter circulado por todo o mundo antigo daquela
época e serem conhecidos por estes.
Este fato situa os escritos do Novo Testamento exatamente no primeiro século.
CONCLUSÃO
Neste artigo fizemos apenas uma rápida analise histórica sobre as evidencias
relacionadas à existência de Jesus Cristo.
O que podemos entender quando estudamos este tema é que a historia de Jesus é uma
das mais bem expostas em relação a provas e embasamento histórico.
Devemos nos perguntar ainda se seria possível que tal historia fosse apenas uma
invenção?
Por que os Apóstolos inventariam um Messias como Jesus? Um Messias que iria
completamente contra os conceitos de sua própria religião.
Por que inventariam um messias que seria crucificado e conforme está escrito foi um
escândalo para os judeus e loucura para os gregos? (1Cor 1:23)
Por que não inventaram um Messias libertador político e líder forte como Moisés? Assim
teriam tido o apoio de qualquer judeu em sua época.
Como homens simples e sem cultura seriam capazes de inventar um Jesus com
ensinamentos tão perfeitos e ao mesmo tempo tão contraditórios a sua própria religião e
cultura?
Como um mito que eles mesmos inventaram os levariam a enfrentar 250 anos de
martírios e perseguições? Tertuliano (?220), de Cartago escreveu : "o sangue dos
mártires era semente de novos cristãos".
Devemos levar em consideração que não somente os apóstolos e seguidores de Jesus
afirmaram terem sido testemunha do Messias, mas também enfrentaram todo o império
romano e morreram por aquilo que acreditavam.
Dadas estas análises resta-nos apenas esta pergunta:
As provas concretas da existência de Jesus Cristo - Capítulo 3
RECONSTRUINDO O CONTEXTO HISTÓRICO DE JESUS CRISTO
"Os quatro Evangelhos, todos eles, dão-nos o retrato de uma personalidade muito
definida, obrigando-nos a dizer: 'Esse homem existiu. Isso não pode ser
inventado.'"(H. G. Wells)
Antes de começar a reconstruir o ambiente histórico e todo o contexto da existência de
Jesus através de citações e descobertas arqueológicas, gostaríamos de enfatizar que
este personagem real não somente se mostra completamente comprovado por todas as
formas possíveis de analises como também é um milagre que assim o seja. Pois é difícil
procurar indícios de alguém que não tinha morada fixa ou deixou laços familiares,
emprego, ou mesmo divulgou suas idéias para uma enorme quantidade de pessoas.
Costumamos ouvir de muitos ateus e céticos a cobrança de registros históricos sobre
Jesus no governo romano ou por parte de inúmeros historiadores.
No entanto devemos lembrar que Jesus não se tornou conhecido pelo império romano.
Na verdade Jesus não visava destruir o império ou representou qualquer ameaça a
Roma.
Por que os historiadores da época escreveriam sobre um judeu que pregou apenas para
um punhado de pessoas e iniciou um ministério em uma região tão pequena como a
Judéia e Samaria dos gentios?
O que sabemos é que muitos dos historiadores da época eram historiadores de reis, de
imperadores, de impérios e não lhes cabia escrever sobre um Judeu de origem humilde
que tinha o seu ministério voltado para os pobres, do qual diziam possuir poderes
mágicos conforme os próprios registros do Talmud da época revelam.
É importante lembrar também que o ministério curto de Jesus que abrangeu um período
de cerca de quatro anos não foi muito significativo para que todos os historiadores da
época o notassem. É claro que após sua morte os milagres e trabalhos missionários dos
apóstolos tornaram sua mensagem uma mensagem pregada praticamente em todo o
mundo antigo.
Por estas e outras razões certamente algumas referências sobre a pessoa histórica de
Jesus Cristo nunca serão encontradas. Mas o fato de não haverem determinadas
evidências não nos cabe afirmar que tal pessoa nunca existiu.
Porém apesar desta insignificância política ou desta ideologia praticamente invisível na
historia, mesmo assim possuímos todas as evidências históricas e arqueológicas das
quais necessitamos. E por que não dizer ainda mais do precisamos? Para que Jesus
Cristo seja comprovado como um homem e personagem real!
Os indícios sobre Jesus
O contexto histórico dos primeiros séculos não só está evidenciado em documentos
autênticos como também é plenamente comprovado através da arqueologia.
Graças a estas qualidades incomparáveis as quais são atribuídas á historia de Cristo ele
não poderia nunca ser comparado com qualquer outro mito, lenda homem ou
personagem.
Enquanto deuses gregos, profetas de outras religiões, lendas de messias e mitos
espirituais contam apenas com registros baseados em crendices que não contém sequer
referências históricas, descobertas arqueológicas ou testemunhas oculares
documentadas, Jesus Cristo não só tem tudo isso, como também as evidências são tão
abundantes que poderíamos reconstruir seu século perfeitamente.
Existe referencias não somente sobre Jesus, mas também sobre seus discípulos, seus
perseguidores ou qualquer outro personagem histórico ligado a Ele.
A exemplo disso encontramos inúmeras outras citações aos discípulos de Jesus feitas por
historiadores renomados e dignos de credito os quais narram a trajetória daqueles que
continuaram a obra e mensagem de Jesus.
Referencia de Flávio Josefo a Tiago irmão do Senhor Jesus
―Festo está morto, e Albino está a caminho. Assim, ele [Ananus, o sumo sacerdote] reuniu
o Sinédrio dos juízes e trouxe diante deles o irmão de Jesus, que era chamado Cristo,
cujo nome era Tiago, e alguns outros [ou alguns de seus companheiros] e, quando
havia formulado uma acusação contra eles como transgressores da lei, ele os entregou
para que fossem apedrejados.‖ (Flávio Josefo Antiguidades dos judeus, 20.9.1)
Temos aqui não apenas outra referência do século I feita a Jesus,
mas a confirmação de que tinha um irmão chamado Tiago que, obviamente, não era
benquisto pelas autoridades judaicas. Poderia ser o caso de Tiago ter sido martirizado por
ser ele o líder da igreja de Jerusalém, como o NT deixa implícito?
Josefo não apenas falou de Jesus Cristo, mas também mencionou o profeta João Batista.
(Antiguidades,20.9.1; Antiguidades,8.3)
―Vários julgaram que aquela derrota do exército de Herodes era um castigo de Deus, por
causa de João, cognominado Batista. Era um homem de grande piedade, que exortava
os judeus a abraçar a virtude, a praticar a justiça e a receber o batismo, depois de se
terem tornado agradáveis a Deus, não se contentando em só não cometer pecados, mas
unindo a pureza do corpo à pureza da alma. Assim como uma grande multidão de povo o
seguia para ouvir a sua doutrina, Herodes, temendo que o poder que ele tinha sobre eles
viesse a suscitar alguma rebelião, porque eles estavam sempre prontos a fazer o que ele
lhes ordenasse, julgou dever prevenir o mal para não ter motivo de se arrepender por ter
esperado muito para remediá-lo. Por esse motivo mandou prendê-lo numa fortaleza de
Maquera, de que acabamos de falar, e os judeus atribuíram essa derrota de seu exército
a um castigo de Deus por um ato tão injusto‖ (Antiguidades Judaicas. Livro XVIII. Capítulo
VII. Parágrafo 781)
Em outros escritos Josefo menciona também uma gama de personagens da época
citados também por outros historiadores e que também vieram a ser confirmados pela
arqueologia:
Personagens da época de Jesus Cristo mencionados por historiadores e textos
antigos também comprovados arqueologicamente
Personagem Citação no NT Fonte(s) não-cristã(s)
Agripa I At 12.1-24 Fílon, Josefo
Agripa II At 25.13-26.32 Moedas, Josefo
Ananias At 23.2; 24.1 Josefo
Anás Lc3.2; Jo 18.13,24; At4.6 Josefo
Aretas 2Co 11.32, Josefo
Berenice (mulher de
Caifás
At 25.13 Josefo
Agripa lI) Várias citações Ossuário, Josefo
César Augusto Lc 2.1 Josefo e outros
Cláudio At 11.28; 18.2 Josefo
Drusila (esposa de Félix) At 24.24 Josefo
Erasto At 19.22 Inscrição
Falso profeta egípcio At 21.38 Josefo
Félix At 23.24-25.14 Tácito, Josefo
Filha de Herodias
(Salomé)
Várias citações Josefo
Gálio At 18.12-17 Inscrição
Gamaliel At 5.34; 22.3 Josefo
Herodes Antipas
Mt 14.1-12; Mc 6.14-29;
Lc 3.1; 23.7-12
Josefo
Herodes Arquelau Mt 2.22 Josefo
Herodes Filipe I Mt 14.3; Mc 6.17 Josefo
Herodes Filipe 11 Lc 3.1 Josefo
Herodes, o Grande Mt 2.1-19; Lc 1.5 Táciro, Josefo
Herodias Mr 14.3; Mc 6.17 Josefo
João Batista Várias citações Josefo
Judas, o galileu Ar 5.37 Josefo
Lisânias Lc 3.1 Inscrição, Josefo
Pilatos Várias citações
Inscrição, moedas,
Josefo,
Fílon, Tácito
Pórcio Festo At 24.27-26.32 Josefo
Quirino Lc 2.2 Josefo
Sérgio Paulo At 13.6-12 Inscrição
Tiago Várias citações Josefo
Tibério César Lc 3.1
Tácito, Suetônio,
Patérculo,
Dio Cássio, Josefo
Estas personalidades historicamente comprovadas não somente são contemporâneos da
historia de Jesus Cristo, como também foram participantes dos acontecimentos
envolvendo a pessoa de Jesus. Logo se quisermos negar a existência de Cristo teríamos
que apagar igualmente a história e participação destes personagens.
Parece-me uma loucura absurda que os céticos hoje aceitem a existência destes homens,
embora tenham tido que aceitar devido a evidências irrevogáveis e ao mesmo tempo
negarem a existência de Jesus. Como poderiam todos estes homens e mulheres
contemporâneos de Cristo terem existido e Jesus não?
Na realidade os absurdos e razões mencionados pelos céticos para a não existência de
Jesus baseiam-se apenas em ―ACHISMOS‖ e teorias incapazes de serem sustentadas
pela evidência. São como uma criança batendo o pé e dizendo: ―Não aceito! Não aceito!
Não aceito!‖
Em contrapartida não apresentam nenhuma prova da não existência de Jesus. Nem
sequer uma linha ou escritura antiga, ou mesmo descoberta arqueológica para
fundamentar sua opinião.
A grande verdade é que quando começamos a vasculhar o contexto histórico e período
da manifestação messiânica de Jesus Cristo, basta apenas uma rápida olhada nos
escritos da época para percebemos que aqueles três primeiros séculos foram
indubitavelmente marcados pela sublime presença de um homem completamente
sobrenatural.
Encontramos narrativas de milagres, manifestações incomuns da natureza e um registro
histórico recheado de inúmeras conversões a uma nova fé completamente diferente de
todas as que anteriormente eram mencionadas.
A crucificação
Texto Árabe:
―Naquela época vivia Jesus, homem sábio, de excelente conduta e virtude reconhecida.
Muitos judeus e homens de outras nações converteram-se em seus discípulos. Pilatos
ordenou que fosse crucificado e morto, mas aqueles que foram seus discípulos não
voltaram atrás e afirmaram que ele lhes havia aparecido três dias após sua crucificação:
estava vivo. Talvez ele fosse o Messias sobre o qual os profetas anunciaram coisas
maravilhosas‖ (Antiquites, VIII, III)
Talos um historiador samaritano que viveu por volta de 52 d.C. Em uma obra perdida,
referente a Julius Africanus em Cronografia, XVIII do terceiro século) ao mencionar a
crucificação de Jesus e tentando dar uma explicação natural para as trevas que
ocorreram nesta época durante este evento faz a seguinte menção:
"O mundo inteiro foi atingido por profundas trevas; as pedras foram rasgadas por um
terremoto, muitos lugares na Judéia e outros distritos foram afetados.
Esta escuridão Talos, no terceiro livro de sua História, descreve como sendo um eclipse
do sol sem nenhuma razão.
Talos não negou a existência de Jesus Cristo, mas tentou explicar as estranhas
circunstâncias decorrentes desse evento (Cf. Mc. 15:33).
Flegão, outro grego da Cária, escreveu uma cronologia pouco depois de 137 dC em que
narra como por volta do quarto ano das Olimpíadas de 202 (ou seja aproximadamente
33dC), houve um grande eclipse solar, e que anoiteceu na sexta hora do dia, de tal forma
que até as estrelas apareceram no céu. Houve um grande terremoto na Bitínia, e muitas
coisas saíram do lugar em Nicéia – (MAIER, Paul, Pontius Pilate, p.366; IN: STROBEL,
Lee, Em defesa de Cristo, Vida, 1998, 111)
O Talmud também menciona a crucificação "Na véspera da Páscoa eles penduraram
Yeshu [...] ia ser apedrejado por prática de magia e por enganar Israel e fazê-lo se desviar
[...] e eles o penduraram na véspera da Páscoa." (Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a)
Em 1968, em Jerusalém, foi encontrada pela primeira vez a prova de que a crucificação
era mesmo um método de tortura e morte usado na época pelos romanos. Arqueólogos
encontraram ossos perfurados por pregos de metal dentro de uma caverna da cidade
sagrada dos cristãos.
Estes relatos da crucificação estão de pleno acordo com os evangelhos (cf. Lucas 22,1;
João 19,31).
A cada ano novas descobertas arqueológicas trazem a lume eventos e personagens
bíblicos dos quais os ateus e céticos afirmavam nunca terem existido ou acontecido.
Como sempre no que diz respeito à Bíblia nunca uma descoberta arqueológica ou linha
histórica contradisse as Escrituras.
Personagens da época de Jesus Cristo
Um episódio igualmente interessante ocorreu em 1962 e serviu para montar o panorama
de Jesus Cristo ao qual estamos mencionando. Arqueólogos encontraram uma inscrição
comprovando Pôncio Pilatos, tido como o homem que condenou Jesus à morte, como
governador da Judéia na época de Cristo. E nela também consta o nome do imperador
Tibério em Cesárea Marítima, na época a capital da Judéia.
A Inscrição de Pilatos é constituída de quatro linhas, todas grafadas em latim e começa
com um título: “Pôncio Pilatos, governador da Judeia”, exatamente como está escrito
no texto da Bíblia (Evangelho de Lucas 3:1, sendo que esse foi o primeiro achado
arqueológico que menciona Pilatos e mais uma vez testemunha a precisão dos escritos
bíblicos.
No entanto anteriormente a essa descoberta mencionar Pilatos como governador da
Judéia era motivo de zombarias por parte dos críticos da Bíblia.
Em 1990 foi à vez de Caifás sacerdote que teria conduzido o julgamento e interrogatório
de Jesus. Seus restos mortais foram encontrados dentro de um ossuário datado do
primeiro século da Era Cristã. A inscrição no ossuário, em aramaico (―primo‖ do hebraico,
língua do quotidiano na região durante a época de Cristo), diz: ―Miriam [Maria], filha de
Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth Imri.‖ O nome ―Caifás‖ é a
pista crucial, afirmam os arqueólogos Boaz Zissu, da Universidade Bar-Ilan, e Yuval
Goren, da Universidade de Tel-Aviv, que estudaram a peça.
O ossuário continha os esqueletos de seis pessoas. Um deles, o de um homem de 60
anos, que seria do sacerdote.
Em 08 de maio de 2007 o arqueólogo israelense Ehud Netzer, da Universidade Hebraica
de Jerusalém revelou o tumulo do rei Herodes encontrado no local conhecido como
Herodium, uma colina no deserto da Judéia, onde o rei construiu seu palácio, próximo a
Jerusalém. Netzer trabalhava no sítio arqueológico do local desde 1970.
Também foram encontrados três sarcófagos com cerca de dois mil anos contendo o que
se acreditam serem os restos mortais da mulher e da nora de Herodes
Herodes foi o monarca que mandou matar todas as crianças de dois anos á baixo com
intuito de impedir que o Messias reinasse em Israel, pois o mesmo queria ser visto como
o rei dos judeus.
Como de costume para qualquer personagem
contemporâneo a Jesus Cristo a existência do governador da Judéia Herodes chegou a
ser duramente criticada. No entanto com a descoberta de seu palácio, moedas, camarim
em um teatro e agora seu túmulo, ao decorrer destas descobertas as vozes céticas foram
lentamente se calando até cessarem por completas.
Herodes é mais uma peça do cenário de Cristo que é revelado ao mundo provando a
veracidade das Escrituras Sagradas.
Outra descoberta bastante significativa é o ossuário de Tiago irmão de Jesus.
Este artefato em especial é hoje a maior prova tanto da existência de Jesus Cristo como
pessoa histórica, pois faz menção a ele diretamente, como também evidencia o contexto
histórico do messias mencionando Tiago como seu irmão e José como seu pai.
A caixa mortuária pesa 25 quilos Tem 50 centímetros de comprimento por 25 centímetros
de altura e trás a seguinte inscrição em aramaico ―Tiago, filho de José, irmão de Jesus.‖
A descoberta enfrentava um grande julgamento que já perdurava durante cinco anos
desde 2004. Nesses cinco anos, a ação se estendeu por 116 sessões. Foram ouvidas
133 testemunhas e produzidas 12 mil páginas de depoimentos.
Durante o processo, peritos da IAA tentaram desqualificar o ossuário, primeiro ao justificar
que a frase escrita nele em aramaico seria forjada. Depois, mudaram de idéia e se
ativeram apenas ao trecho da relíquia em que estava impresso ―irmão de Jesus‖ – apenas
ele seria falso, afirmaram.
No entanto a paleografia mostrou que as letras aramaicas eram do primeiro século e que
a primeira e a segunda parte da inscrição teriam a mesma idade e o estudo da pátina
indicou que tanto o caixão quanto a inscrição teriam dois mil anos.
Outra descoberta recente e que tem causado impacto na arqueologia bíblica é o tumulo
do apostolo Felipe que foi descoberto na cidade de Hierapolis, na Turquia. A estrutura do
túmulo e os dizeres escritos nas paredes provam que ele pertence a São Filipe
Locais bíblicos da época de Jesus
Também na arqueologia encontramos inúmeras provas envolvendo lugares e artefatos da
época de Jesus colocando a pessoa de Cristo em um contexto histórico real sem erros.
Muito se criticou a existência de cidades, locais ou tradições narradas na historia de Jesus
nos Evangelhos. No entanto a cada dia as descobertas
Um exemplo disso são as cidades de Nazaré e Belém ambas relativamente importantes
na historia do Messias e que muitas vezes foram tidas como não existentes por críticos e
jornalistas que fizeram do fato de não haverem citações a estas cidades em comentários
judaicos ou referencias históricas uma verdadeira zombaria.
Quando, porém em 1962, uma equipe de arqueólogos israelitas, dirigida pelo prof. Avi
Jonah encontrou nas ruínas de Cesareia Marítima uma placa gravada em hebreu,
datando do século III antes de Cristo com o nome da aldeia de Nazaré. Todas as teorias
montadas para provar que os evangelistas teriam inventado a localidade de Nazaré
caíram por terra.
O mesmo ocorreu com Belém que mesmo perdida na historia é referida em um selo que
aparentemente foi colocado em um carregamento de prata ou produtos agrícolas,
entregue por Belém como um tributo ao rei de Judá, nos arredores de Israel, entre os
séculos 8 e 7 antes de Cristo.
Também não muito diferente é o contexto histórico do Tanque de Bestesda. Muito se
afirmou que era uma grande mentira, que nem mesmo existiam provas de um anjo
agitando as águas quanto menos um grande tanque onde enfermos vinham para serem
curados.
Todavia este lugar tão importante e que evidencia uma passagem biblica onde Jesus cura
um paralitico que estava enfermo a 38 anos foi encontrado sem sombra de duvidas.
O tanque está localizado no setor noroeste de Jerusalém, com degraus em espiral que
leva até as águas e contem em uma de suas paredes a figura de um anjo no ato de agitar
as águas validando não só a tradição bíblica mas também a passagem do Evangelho que
fala sobre Jesus.
De igual modo outras descobertas referentes a passagens da vida de Jesus Cristo são
encontradas facilmente como é também o caso do Tanque de Siloé.
O Apóstolo João (10 d.C. – 103 d.C) relata que Jesus curou um cego, ordenando que este
fosse ao Tanque de Siloé tirar o lodo que lhe tinha colocado nos olhos (João 9:7).
Como de costume acadêmicos e inimigos da Bíblia afirmavam que este tanque não existia
era apenas narrado na Bíblia como conceito religioso para ilustrar uma devida situação.
No entanto em Agosto de 2005, o tanque foi descoberto. Um grupo de trabalhadores
encontrava-se a reparar um cano de esgoto, na cidade de Jerusalém, quando descobriu
um reservatório de água. Arqueólogos foram chamados ao local e confirmaram que esse
reservatório era o Tanque de Siloé, mencionado no Evangelho de João.
Poderíamos mencionar várias outras descobertas que indiretamente constroem um
panorama sobre os tempos do Messias Jesus Cristo e que certamente comprovam que a
história dele não é uma mentira como muitos afirmam que ele foi uma pessoa real e
comprovada em todos os contextos necessários. No entanto prosseguiremos abordando
uma última questão sobre Jesus neste artigo.
As desculpas dos céticos e a validade do contexto histórico
Ainda que preferíssemos discutir com mais afinco este tema em outras matérias, se faz
necessário abordarmos algumas questões e teorias levantadas por pessoas que decidem
descrer de Jesus pelo simples fato de não aceitarem Jesus de forma alguma. Ou seja,
não por uma ausência de provas, mas por preferirem ficar a margem de qualquer
sentimento religioso a fim de simularem uma falsa liberdade onde não existe
conseqüência para seus atos e pecados.
Mas antes de entrarmos em uma discussão teológica que não é nosso foco neste artigo,
vamos nos ater aos fatos!
Muitos afirmam que o contexto histórico dos três primeiros séculos que evidenciam e
embasam toda a história do Messias Jesus de nada importa, pois segundo eles os
―padres que desenvolveram a Bíblia,‖ colocaram como painel de fundo, fatos reais e
locais existentes na antiga Roma e adjacências, misturando a realidade com a fantasia,
tentando empurrar o todo como verdade.
Bom. Estes argumentos fracos já foram completamente aniquilados por qualquer
julgamento histórico.
O contexto dos três primeiros séculos do inicio do cristianismo é perfeito de mais em
todas as suas manifestações e preenche completamente qualquer lacuna histórica e
arqueológica. Ou seja. A história de Jesus Cristo como narrada na Bíblia e fora dela é
superior e muito a qualquer registro histórico já conhecido.
Nenhum historiador sério jamais ousaria criticar tal historia e de qualquer modo ninguém
poderia provar do contrário.
É pertinente mencionar uma declaração do historiador Michael Grant, ateu e um dos
maiores especialistas em história do Império Romano;
―Se aplicarmos ao Novo Testamento, como nós devemos, a mesma sorte de critérios que
devemos utilizar para outros escritos da antiguidade contendo material histórico, nós não
podemos mais rejeitar a existência de Jesus sem o fazer o mesmo com um grande
número de personagens pagãos cuja realidade de suas figuras históricas nunca é
questionada. Certamente, existem todas aquelas discrepâncias entre um evangelho e
outro. Mas nós não negamos que um evento aconteceu apenas porque alguns
historiadores pagãos como, por exemplo, Livio e Polibio, o descreveram de maneiras
diferentes. Que houve um rápido crescimento de lendas em volta de Jesus não pode ser
negado, e isso aconteceu muito rápido. No entanto, também houve um rápido
desenvolvimento de lendas em torno de figuras pagãs como Alexandre o Grande, ainda
que ninguém o considere completamente mítico ou fictício. No fim das contas, os métodos
críticos modernos não dão suporte à teoria do Cristo Mítico. E, de novo, mais uma vez,
ela foi "refutada e rejeitada pelos estudiosos de primeira linha". Nos anos recentes
"nenhum estudioso sério ousou levantar a tese da não historicidade de Jesus", ou muito
pouco o fizeram, e mesmo assim não conseguiram ser bem-sucedidos frente a forte e
abundante evidência contrária" (Michael Grant).
Conclusão
Como mencionado os métodos críticos modernos não dão suporte à teoria do Cristo
Mítico, logo qualquer artigo de banca de jornal ou de revistas sensacionalistas ou site
cético nos obrigando a ter o ônix da prova, deve ser completamente ignorado. Os
acontecimentos da vida de Jesus são claros, evidenciados por descobertas e mais
descobertas, preenchem todas as exigências de um julgamento histórico. Possui
testemunhas que deixaram seus registros. Fala de lugares reais, de pessoas reais e
inúmeras outras provas que seria difícil enumerar aqui.
CONTINUA EM BREVE - AGUARDEM PROXIMO CAPÍTULO

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Coletânea De Orações Cristãs Parte 2
 

Cristo historico

  • 1. Pesquisar o site Pesquisar o site Inicio Sobre as postagens Nosso Objetivo O Por que Deste Site Nota do Administrador. Que Denominação é Esta? Atividade recente no site Fatos Bíblicos AS PROVAS CONCRETAS DA EXISTÊNCIA DE JESUS CRISTO - CAPÍTULO 3 As provas concretas da existência de Jesus Cristo - Capítulo 3 RECONSTRUINDO O CONTEXTO HISTÓRICO DE JESUS CRISTO "Os quatro Evangelhos, todos eles, dão-nos o retrato de uma personalidade muito definida, obrigando-nos a dizer: 'Esse homem existiu. Isso não pode ser inventado.'"(H. G. Wells) Antes de começar a reconstruir o ambiente histórico e todo o contexto da existência de Jesus através de citações e descobertas arqueológicas, gostaríamos de enfatizar que este personagem real não somente se mostra completamente comprovado por todas as formas possíveis de analises como também é um milagre que assim o seja. Pois é difícil procurar indícios de alguém que não tinha morada fixa ou deixou laços familiares, emprego, ou mesmo divulgou suas idéias para uma enorme quantidade de pessoas. Costumamos ouvir de muitos ateus e céticos a cobrança de registros históricos sobre Jesus no governo romano ou por parte de inúmeros historiadores. No entanto devemos lembrar que Jesus não se tornou conhecido pelo império romano. Na verdade Jesus não visava destruir o império ou representou qualquer ameaça a Roma. Por que os historiadores da época escreveriam sobre um judeu que pregou
  • 2. apenas para um punhado de pessoas e iniciou um ministério em uma região tão pequena como a Judéia e Samaria dos gentios? O que sabemos é que muitos dos historiadores da época eram historiadores de reis, de imperadores, de impérios e não lhes cabia escrever sobre um Judeu de origem humilde que tinha o seu ministério voltado para os pobres, do qual diziam possuir poderes mágicos conforme os próprios registros do Talmud da época revelam. É importante lembrar também que o ministério curto de Jesus que abrangeu um período de cerca de quatro anos não foi muito significativo para que todos os historiadores da época o notassem. É claro que após sua morte os milagres e trabalhos missionários dos apóstolos tornaram sua mensagem uma mensagem pregada praticamente em todo o mundo antigo. Por estas e outras razões certamente algumas referências sobre a pessoa histórica de Jesus Cristo nunca serão encontradas. Mas o fato de não haverem determinadas evidências não nos cabe afirmar que tal pessoa nunca existiu. Porém apesar desta insignificância política ou desta ideologia praticamente invisível na historia, mesmo assim possuímos todas as evidências históricas e arqueológicas das quais necessitamos. E por que não dizer ainda mais do precisamos? Para que Jesus Cristo seja comprovado como um homem e personagem real! Os indícios sobre Jesus O contexto histórico dos primeiros séculos não só está evidenciado em documentos autênticos como também é plenamente comprovado através da arqueologia. Graças a estas qualidades incomparáveis as quais são atribuídas á historia de Cristo ele não poderia nunca ser comparado com qualquer outro mito, lenda homem ou personagem. Enquanto deuses gregos, profetas de outras religiões, lendas de messias e mitos espirituais contam apenas com registros baseados em crendices que não contém sequer referências históricas, descobertas arqueológicas ou testemunhas oculares documentadas, Jesus Cristo não só tem tudo isso, como também as evidências são tão abundantes que poderíamos reconstruir seu século perfeitamente.
  • 3. Existe referencias não somente sobre Jesus, mas também sobre seus discípulos, seus perseguidores ou qualquer outro personagem histórico ligado a Ele. A exemplo disso encontramos inúmeras outras citações aos discípulos de Jesus feitas por historiadores renomados e dignos de credito os quais narram a trajetória daqueles que continuaram a obra e mensagem de Jesus. Referencia de Flávio Josefo a Tiago irmão do Senhor Jesus ―Festo está morto, e Albino está a caminho. Assim, ele [Ananus, o sumo sacerdote] reuniu o Sinédrio dos juízes e trouxe diante deles o irmão de Jesus, que era chamado Cristo,cujo nome era Tiago, e alguns outros [ou alguns de seus companheiros] e, quando havia formulado uma acusação contra eles como transgressores da lei, ele os entregou para que fossem apedrejados.‖ (Flávio Josefo Antiguidades dos judeus, 20.9.1) Temos aqui não apenas outra referência do século I feita a Jesus, mas a confirmação de que tinha um irmão chamado Tiago que, obviamente, não era benquisto pelas autoridades judaicas. Poderia ser o caso de Tiago ter sido martirizado por ser ele o líder da igreja de Jerusalém, como o NT deixa implícito? Josefo não apenas falou de Jesus Cristo, mas também mencionou o profeta João Batista. (Antiguidades,20.9.1; Antiguidades,8.3) ―Vários julgaram que aquela derrota do exército de Herodes era um castigo de Deus, por causa de João, cognominado Batista. Era um homem de grande piedade, que exortava os judeus a abraçar a virtude, a praticar a justiça e a receber o batismo, depois de se terem tornado agradáveis a Deus, não se contentando em só não cometer pecados, mas unindo a pureza do corpo à pureza da alma. Assim como uma grande multidão de povo o seguia para ouvir a sua doutrina, Herodes, temendo que o poder que ele tinha sobre eles viesse a suscitar alguma rebelião, porque eles estavam sempre prontos a fazer o que ele lhes
  • 4. ordenasse, julgou dever prevenir o mal para não ter motivo de se arrepender por ter esperado muito para remediá-lo. Por esse motivo mandou prendê-lo numa fortaleza de Maquera, de que acabamos de falar, e os judeus atribuíram essa derrota de seu exército a um castigo de Deus por um ato tão injusto‖ (Antiguidades Judaicas. Livro XVIII. Capítulo VII. Parágrafo 781) Em outros escritos Josefo menciona também uma gama de personagens da época citados também por outros historiadores e que também vieram a ser confirmados pela arqueologia: Personagens da época de Jesus Cristo mencionados por historiadores e textos antigos também comprovados arqueologicamente Personagem Citação no NT Fonte(s) não-cristã(s) Agripa I At 12.1-24 Fílon, Josefo Agripa II At 25.13-26.32 Moedas, Josefo Ananias At 23.2; 24.1 Josefo Anás Lc3.2; Jo 18.13,24; At4.6 Josefo Aretas 2Co 11.32, Josefo Berenice (mulher de Caifás At 25.13 Josefo Agripa lI) Várias citações Ossuário, Josefo César Augusto Lc 2.1 Josefo e outros Cláudio At 11.28; 18.2 Josefo Drusila (esposa de Félix) At 24.24 Josefo Erasto At 19.22 Inscrição
  • 5. Falso profeta egípcio At 21.38 Josefo Félix At 23.24-25.14 Tácito, Josefo Filha de Herodias (Salomé) Várias citações Josefo Gálio At 18.12-17 Inscrição Gamaliel At 5.34; 22.3 Josefo Herodes Antipas Mt 14.1-12; Mc 6.14-29; Lc 3.1; 23.7-12 Josefo Herodes Arquelau Mt 2.22 Josefo Herodes Filipe I Mt 14.3; Mc 6.17 Josefo Herodes Filipe 11 Lc 3.1 Josefo Herodes, o Grande Mt 2.1-19; Lc 1.5 Táciro, Josefo Herodias Mr 14.3; Mc 6.17 Josefo João Batista Várias citações Josefo Judas, o galileu Ar 5.37 Josefo Lisânias Lc 3.1 Inscrição, Josefo Pilatos Várias citações Inscrição, moedas, Josefo, Fílon, Tácito Pórcio Festo At 24.27-26.32 Josefo
  • 6. Quirino Lc 2.2 Josefo Sérgio Paulo At 13.6-12 Inscrição Tiago Várias citações Josefo Tibério César Lc 3.1 Tácito, Suetônio, Patérculo, Dio Cássio, Josefo Estas personalidades historicamente comprovadas não somente são contemporâneos da historia de Jesus Cristo, como também foram participantes dos acontecimentos envolvendo a pessoa de Jesus. Logo se quisermos negar a existência de Cristo teríamos que apagar igualmente a história e participação destes personagens. Parece-me uma loucura absurda que os céticos hoje aceitem a existência destes homens, embora tenham tido que aceitar devido a evidências irrevogáveis e ao mesmo tempo negarem a existência de Jesus. Como poderiam todos estes homens e mulheres contemporâneos de Cristo terem existido e Jesus não? Na realidade os absurdos e razões mencionados pelos céticos para a não existência de Jesus baseiam-se apenas em ―ACHISMOS‖ e teorias incapazes de serem sustentadas pela evidência. São como uma criança batendo o pé e dizendo: ―Não aceito! Não aceito! Não aceito!‖ Em contrapartida não apresentam nenhuma prova da não existência de Jesus. Nem sequer uma linha ou escritura antiga, ou mesmo descoberta arqueológica para fundamentar sua opinião. A grande verdade é que quando começamos a vasculhar o contexto histórico e período da manifestação messiânica de Jesus Cristo, basta apenas uma rápida olhada nos escritos da época para percebemos que aqueles três primeiros séculos foram indubitavelmente marcados pela sublime presença de um homem completamente sobrenatural. Encontramos narrativas de milagres, manifestações incomuns da natureza e um registro histórico recheado de inúmeras conversões a uma nova fé completamente diferente de todas as que anteriormente eram mencionadas.
  • 7. A crucificação Texto Árabe: ―Naquela época vivia Jesus, homem sábio, de excelente conduta e virtude reconhecida. Muitos judeus e homens de outras nações converteram-se em seus discípulos. Pilatos ordenou que fosse crucificado e morto, mas aqueles que foram seus discípulos não voltaram atrás e afirmaram que ele lhes havia aparecido três dias após sua crucificação: estava vivo. Talvez ele fosse o Messias sobre o qual os profetas anunciaram coisas maravilhosas‖ (Antiquites, VIII, III) Talos um historiador samaritano que viveu por volta de 52 d.C. Em uma obra perdida, referente a Julius Africanus em Cronografia, XVIII do terceiro século) ao mencionar a crucificação de Jesus e tentando dar uma explicação natural para as trevas que ocorreram nesta época durante este evento faz a seguinte menção: "O mundo inteiro foi atingido por profundas trevas; as pedras foram rasgadas por um terremoto, muitos lugares na Judéia e outros distritos foram afetados. Esta escuridão Talos, no terceiro livro de sua História, descreve como sendo um eclipse do sol sem nenhuma razão. Talos não negou a existência de Jesus Cristo, mas tentou explicar as estranhas circunstâncias decorrentes desse evento (Cf. Mc. 15:33). Flegão, outro grego da Cária, escreveu uma cronologia pouco depois de 137 dC em que narra como por volta do quarto ano das Olimpíadas de 202 (ou seja aproximadamente 33dC), houve um grande eclipse solar, e que anoiteceu na sexta hora do dia, de tal forma que até as estrelas apareceram no céu. Houve um grande terremoto na Bitínia, e muitas coisas saíram do lugar em Nicéia – (MAIER, Paul, Pontius Pilate, p.366; IN: STROBEL, Lee, Em defesa de Cristo, Vida, 1998, 111)
  • 8. O Talmud também menciona a crucificação "Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu [...] ia ser apedrejado por prática de magia e por enganar Israel e fazê-lo se desviar [...] e eles o penduraram na véspera da Páscoa." (Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a) Em 1968, em Jerusalém, foi encontrada pela primeira vez a prova de que a crucificação era mesmo um método de tortura e morte usado na época pelos romanos. Arqueólogos encontraram ossos perfurados por pregos de metal dentro de uma caverna da cidade sagrada dos cristãos. Estes relatos da crucificação estão de pleno acordo com os evangelhos (cf. Lucas 22,1; João 19,31). A cada ano novas descobertas arqueológicas trazem a lume eventos e personagens bíblicos dos quais os ateus e céticos afirmavam nunca terem existido ou acontecido. Como sempre no que diz respeito à Bíblia nunca uma descoberta arqueológica ou linha histórica contradisse as Escrituras. Personagens da época de Jesus Cristo Um episódio igualmente interessante ocorreu em 1962 e serviu para montar o panorama de Jesus Cristo ao qual estamos mencionando. Arqueólogos encontraram uma inscrição comprovando Pôncio Pilatos, tido como o homem que condenou Jesus à morte, como governador da Judéia na época de Cristo. E nela também consta o nome do imperador Tibério em Cesárea Marítima, na época a capital da Judéia.
  • 9. A Inscrição de Pilatos é constituída de quatro linhas, todas grafadas em latim e começa com um título: “Pôncio Pilatos, governador da Judeia”, exatamente como está escrito no texto da Bíblia (Evangelho de Lucas 3:1, sendo que esse foi o primeiro achado arqueológico que menciona Pilatos e mais uma vez testemunha a precisão dos escritos bíblicos. No entanto anteriormente a essa descoberta mencionar Pilatos como governador da Judéia era motivo de zombarias por parte dos críticos da Bíblia. Em 1990 foi à vez de Caifás sacerdote que teria conduzido o julgamento e interrogatório de Jesus. Seus restos mortais foram encontrados dentro de um ossuário datado do primeiro século da Era Cristã. A inscrição no ossuário, em aramaico (―primo‖ do hebraico, língua do quotidiano na região durante a época de
  • 10. Cristo), diz: ―Miriam [Maria], filha de Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth Imri.‖ O nome ―Caifás‖ é a pista crucial, afirmam os arqueólogos Boaz Zissu, da Universidade Bar-Ilan, e Yuval Goren, da Universidade de Tel- Aviv, que estudaram a peça. O ossuário continha os esqueletos de seis pessoas. Um deles, o de um homem de 60 anos, que seria do sacerdote. Em 08 de maio de 2007 o arqueólogo israelense Ehud Netzer, da Universidade Hebraica de Jerusalém revelou o tumulo do rei Herodes encontrado no local conhecido como Herodium, uma colina no deserto da Judéia, onde o rei construiu seu palácio, próximo a Jerusalém. Netzer trabalhava no sítio arqueológico do local desde 1970. Também foram encontrados três sarcófagos com cerca de dois mil anos contendo o que se acreditam serem os restos mortais da mulher e da nora de Herodes Herodes foi o monarca que mandou matar todas as crianças de dois anos á baixo com intuito de impedir que o Messias reinasse em Israel, pois o mesmo queria ser visto como o rei dos judeus. Como de costume para qualquer personagem contemporâneo a Jesus Cristo a existência do governador da Judéia Herodes chegou a ser duramente criticada. No entanto com a descoberta de seu palácio, moedas, camarim em um teatro e agora seu túmulo, ao decorrer destas descobertas as vozes céticas foram lentamente se calando até cessarem por completas. Herodes é mais uma peça do cenário de Cristo que é revelado ao mundo provando a veracidade das Escrituras Sagradas. Outra descoberta bastante significativa é o ossuário de Tiago irmão de Jesus.
  • 11. Este artefato em especial é hoje a maior prova tanto da existência de Jesus Cristo como pessoa histórica, pois faz menção a ele diretamente, como também evidencia o contexto histórico do messias mencionando Tiago como seu irmão e José como seu pai. A caixa mortuária pesa 25 quilos Tem 50 centímetros de comprimento por 25 centímetros de altura e trás a seguinte inscrição em aramaico ―Tiago, filho de José, irmão de Jesus.‖ A descoberta enfrentava um grande julgamento que já perdurava durante cinco anos desde 2004. Nesses cinco anos, a ação se estendeu por 116 sessões. Foram ouvidas 133 testemunhas e produzidas 12 mil páginas de depoimentos. Durante o processo, peritos da IAA tentaram desqualificar o ossuário, primeiro ao justificar que a frase escrita nele em aramaico seria forjada. Depois, mudaram de idéia e se ativeram apenas ao trecho da relíquia em que estava impresso ―irmão de Jesus‖ – apenas ele seria falso, afirmaram.
  • 12. No entanto a paleografia mostrou que as letras aramaicas eram do primeiro século e que a primeira e a segunda parte da inscrição teriam a mesma idade e o estudo da pátina indicou que tanto o caixão quanto a inscrição teriam dois mil anos. Outra descoberta recente e que tem causado impacto na arqueologia bíblica é o tumulo do apostolo Felipe que foi descoberto na cidade de Hierapolis, na Turquia. A estrutura do túmulo e os dizeres escritos nas paredes provam que ele pertence a São Filipe Locais bíblicos da época de Jesus Também na arqueologia encontramos inúmeras provas envolvendo lugares e artefatos da época de Jesus colocando a pessoa de Cristo em um contexto histórico real sem erros. Muito se criticou a existência de cidades, locais ou tradições narradas na historia de Jesus nos Evangelhos. No entanto a cada dia as descobertas Um exemplo disso são as cidades de Nazaré e Belém ambas relativamente importantes na historia do Messias e que muitas vezes foram tidas como não existentes por críticos e jornalistas que fizeram do fato de não haverem citações a estas cidades em comentários judaicos ou referencias históricas uma verdadeira zombaria.
  • 13. Quando, porém em 1962, uma equipe de arqueólogos israelitas, dirigida pelo prof. Avi Jonah encontrou nas ruínas de Cesareia Marítima uma placa gravada em hebreu, datando do século III antes de Cristo com o nome da aldeia de Nazaré. Todas as teorias montadas para provar que os evangelistas teriam inventado a localidade de Nazaré caíram por terra. O mesmo ocorreu com Belém que mesmo perdida na historia é referida em um selo que aparentemente foi colocado em um carregamento de prata ou produtos agrícolas, entregue por Belém como um tributo ao rei de Judá, nos arredores de Israel, entre os séculos 8 e 7 antes de Cristo. Também não muito diferente é o contexto histórico do Tanque de Bestesda. Muito se afirmou que era uma grande mentira, que nem mesmo existiam provas de um anjo agitando as águas quanto menos um grande tanque onde enfermos vinham para serem curados. Todavia este lugar tão importante e que evidencia uma passagem biblica onde Jesus cura um paralitico que estava enfermo a 38 anos foi encontrado sem sombra de duvidas. O tanque está localizado no setor noroeste de Jerusalém, com degraus em espiral
  • 14. que leva até as águas e contem em uma de suas paredes a figura de um anjo no ato de agitar as águas validando não só a tradição bíblica mas também a passagem do Evangelho que fala sobre Jesus. De igual modo outras descobertas referentes a passagens da vida de Jesus Cristo são encontradas facilmente como é também o caso do Tanque de Siloé. O Apóstolo João (10 d.C. – 103 d.C) relata que Jesus curou um cego, ordenando que este fosse ao Tanque de Siloé tirar o lodo que lhe tinha colocado nos olhos (João 9:7). Como de costume acadêmicos e inimigos da Bíblia afirmavam que este tanque não existia era apenas narrado na Bíblia como conceito religioso para ilustrar uma devida situação. No entanto em Agosto de 2005, o tanque foi descoberto. Um grupo de trabalhadores encontrava-se a reparar um cano de esgoto, na cidade de Jerusalém, quando descobriu um reservatório de água. Arqueólogos foram chamados ao local e confirmaram que esse reservatório era o Tanque de Siloé, mencionado no Evangelho de João. Poderíamos mencionar várias outras descobertas que indiretamente constroem um panorama sobre os tempos do Messias Jesus Cristo e que certamente comprovam que a história dele não é uma mentira como muitos afirmam que ele foi uma pessoa real e comprovada em todos os contextos necessários. No entanto prosseguiremos abordando uma última questão sobre Jesus neste artigo. As desculpas dos céticos e a validade do contexto histórico Ainda que preferíssemos discutir com mais afinco este tema em outras matérias,
  • 15. se faz necessário abordarmos algumas questões e teorias levantadas por pessoas que decidem descrer de Jesus pelo simples fato de não aceitarem Jesus de forma alguma. Ou seja, não por uma ausência de provas, mas por preferirem ficar a margem de qualquer sentimento religioso a fim de simularem uma falsa liberdade onde não existe conseqüência para seus atos e pecados. Mas antes de entrarmos em uma discussão teológica que não é nosso foco neste artigo, vamos nos ater aos fatos! Muitos afirmam que o contexto histórico dos três primeiros séculos que evidenciam e embasam toda a história do Messias Jesus de nada importa, pois segundo eles os ―padres que desenvolveram a Bíblia,‖ colocaram como painel de fundo, fatos reais e locais existentes na antiga Roma e adjacências, misturando a realidade com a fantasia, tentando empurrar o todo como verdade. Bom. Estes argumentos fracos já foram completamente aniquilados por qualquer julgamento histórico. O contexto dos três primeiros séculos do inicio do cristianismo é perfeito de mais em todas as suas manifestações e preenche completamente qualquer lacuna histórica e arqueológica. Ou seja. A história de Jesus Cristo como narrada na Bíblia e fora dela é superior e muito a qualquer registro histórico já conhecido. Nenhum historiador sério jamais ousaria criticar tal historia e de qualquer modo ninguém poderia provar do contrário. É pertinente mencionar uma declaração do historiador Michael Grant, ateu e um dos maiores especialistas em história do Império Romano; ―Se aplicarmos ao Novo Testamento, como nós devemos, a mesma sorte de critérios que devemos utilizar para outros escritos da antiguidade contendo material histórico, nós não podemos mais rejeitar a existência de Jesus sem o fazer o mesmo com um grande número de personagens pagãos cuja realidade de suas figuras históricas nunca é questionada. Certamente, existem todas aquelas discrepâncias entre um evangelho e outro. Mas nós não negamos que um evento aconteceu apenas porque alguns historiadores pagãos como, por exemplo, Livio e Polibio, o descreveram de maneiras diferentes. Que houve um rápido crescimento de lendas em volta de Jesus não pode ser negado, e isso aconteceu muito rápido. No entanto, também houve um rápido desenvolvimento de lendas em torno de figuras pagãs como Alexandre o Grande, ainda que ninguém o considere completamente mítico ou fictício. No fim das contas, os métodos críticos
  • 16. modernos não dão suporte à teoria do Cristo Mítico. E, de novo, mais uma vez, ela foi "refutada e rejeitada pelos estudiosos de primeira linha". Nos anos recentes "nenhum estudioso sério ousou levantar a tese da não historicidade de Jesus", ou muito pouco o fizeram, e mesmo assim não conseguiram ser bem-sucedidos frente a forte e abundante evidência contrária" (Michael Grant). Conclusão Como mencionado os métodos críticos modernos não dão suporte à teoria do Cristo Mítico, logo qualquer artigo de banca de jornal ou de revistas sensacionalistas ou site cético nos obrigando a ter o ônix da prova, deve ser completamente ignorado. Os acontecimentos da vida de Jesus são claros, evidenciados por descobertas e mais descobertas, preenchem todas as exigências de um julgamento histórico. Possui testemunhas que deixaram seus registros. Fala de lugares reais, de pessoas reais e inúmeras outras provas que seria difícil enumerar aqui. As provas concretas da existência de Jesus Cristo -CAPITULO -1 “Nenhum líder religioso reconhecido, nem sequer Moisés, Paulo, Buda, Maomé, Confúcio, etc., Jamais reivindicou ser Deus; isto é, com exceção de Jesus Cristo. Cristo é o único líder religioso que sempre disse ser uma divindade e a única
  • 17. personalidade que convenceu uma grande parcela do mundo de que Ele é Deus”. ( Thomas Schultz ) INTRODUÇÃO: Não existe figura mais odiada, mais amada e mais polêmica do que Jesus Cristo. Ele está entre os nomes mais buscados em sites na internet. Ocupa os primeiros lugares em pesquisas feitas em bibliotecas e bancos de dados em todo o mundo. Sua influência abrange praticamente todas as áreas literárias e cientificas da história. É mencionado por políticos, cientistas, físicos, professores, educadores, comerciantes, pobres, ricos, mendigos e inúmeras outras pessoas em qualquer nível intelectual e social. O livro que conta sua historia ainda é um dos mais vendidos no mundo. Uns o adoram, outros o odeiam. Muitos o defendem, outros lhe perseguem. Uns o evocam, outros o amaldiçoam. Para a ciência é uma ―pedra no sapato,‖ para homens desesperados, esperança e salvação. Tudo graças as suas principais afirmações e suas obras. Ele não só afirmou ser o filho de Deus, mas também afirmou ser Deus. Vejamos algumas de suas afirmações: ―Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao céu se não for por mim.‖ (João 14:1–14) "Eu sou a Porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens" (João 10.9) Nestas afirmações feitas por Cristo Ele deixa bem claro que é o único caminho verdade e vida. Ele não mencionou que era ―um caminho‖, nem mesmo mencionou ser Ele uma das portas, mas afirmou ser ―a porta‖, ou seja, a única porta existente. Cristo não deixou espaço para outros deuses ou mestres, mas afirmou ser único. O único Filho de Deus, sem o qual ninguém entra no céu.
  • 18. Buda não proclamou ser ele mesmo o caminho, Confúcio não afirmou que era a porta, assim como muitos outros lideres e divindades existentes no mundo não exigiram para si o direito de serem chamados de únicas fontes de salvação para a humanidade. Mas Jesus Cristo quebrou todos os conceitos afirmando ser Ele o principio e o fim, elevando- se a mais suprema das posições. Toda a polêmica em torno da pessoa de Jesus poderia ser representada pelas principais questões levantadas por céticos e inimigos da Bíblia. Começaremos este estudo listando as principais perguntas e indagações encontradas em livros e analises feitas por pessoas que não crêem na existência de Jesus e também em sua divindade. Quem os homens dizem ser Jesus? Muitos críticos já têm sua opinião formada sobre Cristo. Eles acusam o filho de Deus de ser uma fraude ou um mero engano. Vejamos algumas das principais questões levantadas sobre a pessoa do Salvador bíblico, as quais provaremos ao findar deste estudo não possuírem fundamentos sólidos e aceitáveis: 1. A Bíblia é o único livro que nos fala de Jesus e a mesma não é uma fonte confiável, mas sim um conjunto de lendas e mentiras. 2. Jesus nunca existiu! Ele é apenas uma lenda. 3. Se Cristo realmente existiu, como não achamos indícios de sua existência na Historia e arqueologia já que foi alguém tão importante e extraordinário? 4. Mesmo que Jesus Cristo tivesse existido, não foi à pessoa descrita na Bíblia, foi apenas um agitador e marginal. 5. Jesus Cristo é uma fraude! Os escritos sobre Ele referem-se à outra pessoa. 6. Os supostos ensinamentos de Cristo foram compilados da sabedoria judaica corrente na época e não saíram de uma só pessoa. 7. Os cristãos nunca poderão provar historicamente a existência do seu Cristo. 8. Jesus seria apenas uma cópia de outros deuses e divindades que os supostos cristãos plagiaram.
  • 19. A ciência costuma formar opiniões no mundo inteiro conforme o seu bel prazer. É fato que muito do que se comenta nos meios científicos hoje não passa de suposições ou enganos. Muitas das teorias expostas pelo homem não conseguem resistir a uma das provas mais eficazes, que experimenta a autenticidade de todas as coisas. Esta maravilhosa ferramenta se chama tempo. Aquilo que era verdade cientifica há 10 anos atrás é motivo de risadas em nossos dias. Os homens costumam olhar para trás e lamentar o tempo de sua ingenuidade e ignorância. Já somam mais de milhares as teorias caídas que se desfizeram no desenrolar dos anos. Porem algo parece nunca mudar, a Bíblia Sagrada! A cada dia que se passa são descobertas inúmeras provas atestando que tudo ocorreu como está escrito. A cada ano também vemos suas profecias cumprindo-se fielmente. A Bíblia é o único livro que podemos perceber sua veracidade tanto quando olhamos para o passado como quando olhamos para o presente e futuro. Sobre a pessoa de Jesus mencionado nela também não é diferente. A Bíblia é o livro que mais fala sobre Jesus Cristo e a mesma é indubitavelmente verdadeira! O maior registro que temos sobre a vida de Cristo está na Bíblia. Para que se consiga afirmar que Jesus nunca existiu, primeiro é preciso provar que a Bíblia é uma mentira. Alguns até acreditam que podem fasê-lo, porém não surgiu nenhuma teoria sustentável nestes últimos dois mil anos. Para podermos continuar com nosso estudo sobre a existência de Cristo se faz necessário através de um pequeno resumo panorâmico mostrar o quanto a Bíblia é coerente historicamente e arqueologicamente em suas narrativas e quebrar definitivamente o julgamento hipócrita e ignorante de alguns céticos. “A Bíblia é o único livro que nos fala de Jesus e a mesma não é uma fonte confiável, mas sim um conjunto de lendas e mentiras.”
  • 20. Em primeira instância não podemos considerar válido o julgamento hipócrita e preconceituoso de muitos ateus e cientistas a respeito das Sagradas Escrituras, Estes tais submetem a Bíblia a tantos julgamentos e provas que seria impossível convencê-los da verdade. Para tais inimigos é necessário que cada parágrafo e letra seja provado arqueologicamente e historicamente. Tal coisa seria impossível já que não temos condições de reaver cada evidência necessária para satisfazer suas mentes ensoberbecidas e egocêntricas. Mesmo que cada uma destas provas fossem obtidas e mostradas por nós cristãos, não faria diferença alguma. Continuariam não crendo! Pois não querem crer! Porém a Bíblia ainda é o registro histórico mais bem comprovado em todas as esferas da evidência, tanto histórica como arqueológica e até mesmo cientificamente. Já chegam a milhares as descobertas arqueológicas comprovando a veracidade das Escrituras. Desde a metade do século XVIII têm sido demonstrada a confiabilidade e plausibilidade da narrativa bíblica. Alguns exemplos: A descoberta do arquivo de Ebla no norte da Síria nos anos 70 tem mostrado que os escritos Bíblicos concernentes aos Patriarcas são de todo viáveis. Documentos escritos em tabletes de argila de cerca de 2300 A.C. mostram que os nomes pessoais e de lugares mencionados nos registros históricos sobre os Patriarcas são genuínos. O nome "Canaã" estava em uso em Ebla - um nome que críticos já afirmaram não ser utilizado naquela época e, portanto, incorretamente empregado nos primeiros capítulos da Bíblia.
  • 21. A palavra "tehom" ("o abismo") usada em Gênesis 1:2 era considerada como uma palavra recente, demonstrando que a história da criação fora escrita bem mais tarde do que o afirmado tradicionalmente. "Tehom", entretanto, era parte do vocabulário usado em Ebla, cerca de 800 anos antes de Moisés. Costumes antigos, refletidos nas histórias dos Patriarcas, também foram descritos em tabletes de argila encontrados em Nuzi e Mari. Os Hititas eram considerados como uma lenda Bíblica até que sua capital e registros foram encontrados em Bogazkoy, Turquia. O Império Hitita tinha como capital a cidade de Hatussa na Anatólia. Portões de Hatussa Muitos pensavam que as referências à grande riqueza de Salomão eram grandemente exageradas. Registros recuperados mostram que a riqueza na antiguidade estava concentrada com o rei e que a prosperidade de Salomão é inteiramente possível. Também já foi afirmado que nenhum rei assírio chamado Sargon, como registrado em Isaías 20:1, existiu porque não havia nenhuma referência a este nome em outros registros. O palácio de Sargon foi então descoberto em Khorsabad, Iraque.
  • 22. O evento mencionado em Isaías 20 estava inclusive registrado nos muros do palácio. Monumento do Palácio do Rei Sargon II e painel retirado do palácio mostrando uma caçada do rei Sargon II Ainda mais, fragmentos de um obelisco comemorativo da vitória foram encontrados na própria cidade de Asdode.
  • 23. Outro rei cuja existência estava em dúvida era Belsazar, rei da Babilônia, nomeado em Daniel 5. O último rei da Babilônia havia sido Nabonidus conforme a história registrada. Tabletes foram encontrados mais tarde mostrando que Belsazar era filho de Nabonidus e co- regente da Babilônia. Assim, ele podia oferecer a Daniel "o terceiro lugar no reino" (Daniel. 5:16) se ele lesse a escrita na parede. Aqui nós vemos a natureza de "testemunha ocular" do registro Bíblico freqüentemente confirmada pelas descobertas arqueológicas. Amos Frumkin, geólogo e professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, afirma que a Bíblia pode ser considerada um dos guias mais valiosos para a pesquisa científica. A equipe de Frumkin foi responsável por datar, em Jerusalém, o Túnel de Siloam, descrito na Bíblia, confirmando que ele foi construído exatamente no período indicado — por volta de 700 a.C. — e acabando com uma discussão antiga no meio acadêmico e arqueológico. O túnel foi descrito como uma encomenda de Ezequias, rei da Judéia, para providenciar uma fonte secreta de água potável caso a cidade sofresse um ataque dos assírios. A Bíblia freqüentemente fala da nação Hetéia (2 Samuel 11:3,6,17,24; Gênesis 15:19-21; Números 13:29; Josué 3:10), mas durante anos descrentes diziam que a Bíblia estava errada. Depois, em 1906, Hugo Winckler desenterrou Hattusa, o capitão heteu. Agora sabemos que, no auge, a civilização hetéia disputou com o Egito e a Assíria em esplendor! A Bíblia também diz que os escravos israelitas construíram as cidades egípcias de Pitom e Ramessés usando tijolos de barro misturado com palha, depois de barro com restolho, e depois apenas de barro (Êxodo 1:11; 5:10-21). Em 1883, Naville examinou as ruínas de Pitom e achou os três tipos de tijolos.
  • 24. Até mesmo a veracidade dos acontecimentos do livro de Atos dos apóstolos já foram comprovados. Sir William Ramsay era um descrente que procurou contestar Atos traçando as viagens de Paulo. Em vez disso, suas investigações fizeram dele um crente tenaz da precisão do livro! O ponto decisivo foi quando ele provou que, ao contrário da sabedoria já aceita, a Bíblia estava certa quando deixa subentendido que Icônio ficava numa região diferente de Listra e Derbe (Atos 14:6). (Veja Free, Archaeology and Bible History, 317.) Estas não são as descobertas mais relevantes e sim pequenos fragmentos delas. Basicamente qualquer personagem, cidade, local geográfico ou acontecimento já foi ou poderá perfeitamente ser comprovado com o passar dos anos. O fato é que mesmo em meio a tantas criticas mentiras e teorias inventadas por ateus a respeito da Bíblia, nenhuma destas conseguiu até hoje subsistir perante a sabedoria e ciência de Deus contida neste tão grandioso livro. Sendo assim a Bíblia é uma fonte perfeitamente confiável e digna de credibilidade! Quem achar o contrário prove então! Além disso inúmeros arqueólogos notáveis e também historiadores reconhecem a sua veracidade. Vejamos algumas citações: "...pode ser afirmado categoricamente que jamais uma descoberta arqueológica tem negado uma referência bíblica. Um grande número de descobertas arqueológicas foram feitas que conferem em resumo claro ou em detalhes exatos afirmações históricas na Bíblia. E, pela mesma moeda, uma avaliação adequada de descrições bíblicas tem levado a descobertas incríveis" - Dr. Nelson Glueck (Rivers in the Desert, 31). "...a arqueologia tem confirmado inúmeras passagens que tinham sido rejeitadas por críticos como não-históricas ou contraditórias a fatos conhecidos.... No entanto descobertas arqueológicas mostraram que estas acusações críticas ... estão erradas e que a Bíblia é confiável justamente nas afirmações pelas quais foi deixada de lado por não ser confiável. Não sabemos de nenhum caso no qual a Bíblia foi provada errada" - Dr. Joseph P. Free (Archaeology and Bible History, 1,2,134).
  • 25. Os inimigos da fé tentam anular a Bíblia como documento histórico, ridicularizando o seu valor, afirmando que ela não serviria para provar a existência de Cristo. Mas que investigador em sua são consciência excluiria do levantamento feito sobre uma determinada pessoa à biografia original sobre este individuo? Ou seja! Como deixar de fora a única obra oficial sobre Jesus? Como rejeitar o testemunho de pessoas reais, das quais temos provas não somente históricas mais arqueológicas e que sabemos terem sido testemunhas oculares da pessoa de Cristo? Logo se fossemos começar uma investigação cientifica sobre Jesus o primeiro lugar a ser verificado seriam as inúmeras citações, biografias e ensinamentos Dele contidos nas Sagradas Escrituras. Jesus Cristo melhor comprovado do que inúmeros outros personagens da historia da humanidade. Uma das justificativas usadas por descrentes que querem por meio de força afirmar que Jesus é apenas uma figura alegórica e que o conteúdo encontrado na Bíblia sobre a sua pessoa e ensinamentos não passam de fabulas e exageros é o fato de que estes conhecimentos á pesar de serem registrados por pessoas que conviveram com o Senhor foram escritos 60 ou 30 anos (isso no máximo) depois da morte de Jesus. Sendo assim tal testemunho torna-se mais duvidoso. Isso é uma cruel mentira e manipulação dos fatos! Um exemplo disso pode ser observado em outras biografias de grandes homens nem tão atuais como as de Cristo, mas extremamente reconhecidas como válidas historicamente para ateus e estudiosos. As duas biografias mais antigas sobre a vida de Alexandre o grande foram escritas por Adriano e Plutarco depois de mais de 400 anos da morte de Alexandre, ocorrida em 323 a.C. e mesmo assim os historiadores as consideram muito confiáveis.
  • 26. Para a maioria dos historiadores, nos primeiros 500 anos, a história de Alexandre ficou quase intacta. Portanto se formos comparar o ―mito‖ de Alexandre com o de Jesus há uma maior segurança na pessoa de Jesus Cristo. Então se torna perfeitamente aceitável o testemunho dos evangelistas sobre o Cristo. Se formos comparar a Bíblia com outros escritos religiosos e filosóficos, podemos perceber que ela leva incomparáveis vantagens na confiabilidade. Os escritos referentes a Buda, que viveu no século VI a.C., só foram registrados depois da era cristã. A primeira biografia de Buda foi escrita no século I d.C. Os Gathas de Zoroastro datam de 1000 a.C., e são considerados autênticos. Boa parte das escrituras do zoroastrismo foi escrita no século III d.C. A biografia pársi mais popular de Zoroastro foi escrita em 1278 d.C. Sabemos também que a Bíblia como biografia de Cristo trás informações detalhadas da pessoa de Jesus e isto foi escrito e exposto em um período em que poderia ter sido completamente invalidada, dado ao fato que muitos poderiam levantar-se acusando os escritores de fraude. Se os ateus e estudiosos hipócritas fossem submeter varias outras figuras históricas ao mesmo julgamento desonesto ao qual submetem a pessoa de Jesus Cristo, basicamente 90% destes personagens históricos desapareceriam completamente e mesmo assim Cristo se sobressairia. Vejamos alguns exemplos disso: Se pegarmos a historia de Julio Cezar e Alexandre o Grande conforme até já mencionamos anteriormente e comparássemos com a história de Jesus Cristo, estes dois grandes personagens deveriam obrigatoriamente ser tidos como mito ou mera alegoria. O porquê disso?
  • 27. Ora! Se eles rejeitam Jesus e o acusam de ser uma mentira ou fabula por afirmarem não haverem fontes suficientes que comprovem sua existência, deveriam também negar estes dois grandes personagens e afirmar que nunca existiram, pois Cristo é mencionado historicamente por 42 autores numa sucessão de 150 anos de suas vidas. Nove autores tradicionais do Novo Testamento. 20 escritores cristãos fora da Bíblia. Quatro escritores heréticos e mais nove fontes não cristãs. Enquanto apenas dez autores mencionam Tibério César que foi imperador em Roma durante o ministério de Cristo durante 150 anos de suas vidas. A proporção aqui é de 42 para 10. Ou seja, Jesus é mais confiável historicamente. No entanto não temos nenhuma duvida da existência de Tibério César. O mesmo acontece com Alexandre o Grande perdendo feio em comprovações e citações históricas no que se refere a Jesus Cristo. Além do mais para que Jesus Cristo seja apagado da Historia conforme muitos anseiam colericamente, seria necessário destruir todo um contexto histórico por onde este Deus teria habitado e influenciado. As provas da existência de Jesus Cristo fora da Bíblia Se Cristo realmente existiu, por que não achamos indícios de sua existência na Historia e arqueologia já que foi alguém tão importante e extraordinário? Este também é um ponto constantemente mencionado por muitos dos perseguidores do Cristianismo hoje. Vários ateus afirmam não haverem provas da existência de Cristo em outros escritos fora da Bíblia. Tal afirmação é mera ignorância dos fatos ou talvez a tentativa desesperada de destruir as bases da fé cristã reduzindo Jesus a uma mentira. Lamentavelmente estas atitudes refletem a natureza de Satanás e seu espírito agindo visivelmente nestas pessoas, pois está escrito: "Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora" (1 João 2:18).
  • 28. "Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho" (1 João 2:22). "Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo" (1 João 4:2-3). "Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo a fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo" (2 João 7). Não nos aprofundaremos aqui em falácias e teorias absurdas levantadas por ateus, pois sabemos que tais visões não vêm somente de um conceito humano, mas como a Bíblia nos alerta são originadas do Diabo o verdadeiro inimigo da fé. Manteremos nossa visão em alguns pontos e perguntas relevantes e que realmente merecem serem analisados. Afirmando que Jesus não existiu se faria necessário provar que os cristãos e Apóstolos do primeiro século também não teriam existido. Seria preciso mudar todo um contexto de uma época para tal. Pois se Cristo não existiu por que milhares de cristãos primitivos morreriam por uma lenda tão recente? Lenda a qual seria muito fácil de ser destruída? Como Pedro, Paulo, Tiago e outros homens de tamanha devoção morreriam por algo que sabiam terem inventado? Pois sabemos por meio de documentações históricas que morreram por não negar esta fé. Se Cristo realmente não foi quem sabemos ter sido, como explicar as narrativas que mencionam os seus milagres? E pior ainda! Como explicar os milagres e maravilhas feitas pelos próprios Apóstolos e seguidores Dele?
  • 29. Construir uma teoria que sugira a não existência de Cristo é incrivelmente complicado, pois desmontaria cerca de três séculos somente após seu nascimento além de ter que destruir todas as mais de 300 profecias cumpridas integralmente por Ele mencionadas no Antigo Testamento. A História não somente confirma a existência de um Homem-Deus chamado Jesus como também aponta para uma influência fantástica e indescritível causada por este Senhor na vida de vários discípulos. Estes documentos históricos confirmam que Jesus foi executado como criminoso sob a autoridade de Pôncio Pilatos governador da Judéia mediante o reinado de Tibério César imperador romano. A História também comprova que os cristãos se originaram na Judéia depois foram se espalhando por todo o Império Romano sofrendo amargas aflições e perseguições devido a sua fé. Estas mesmas fontes afirmam que tais indivíduos derivavam seu culto daquele que era conhecido como Jesus Cristo o ―Messias‖ Existem inúmeros documentos atestando a existência de Jesus Cristo como sendo um grande mestre, profeta e operador de milagres e maravilhas. Cristo não só é mencionado por pessoas favoráveis a Ele, mas também por inimigos, isto é prova suficiente para vermos que foi uma pessoa real e não mais uma lenda ou mito religioso. É natural porém que muitos incrédulos rejeitem estes testemunhos, pois aceitar a existência de Cristo seria aceitar que Deus o enviou e de contrapartida que Deus realmente existe e isto estes ateus hipócritas nunca aceitariam. Preferem fechar os seus olhos e tapar seus ouvidos para as verdades históricas existentes. Conforme F. F. Bruce, professor Catedrático de Crítica e Exegese da Bíblia, na Universidade de Manchester, corretamente afirmou:
  • 30. "Alguns escritores podem brincar com a idéia fantasiosa de um 'mito de Cristo', mas não podem fazê-lo com base nos dados históricos. A historicidade de Cristo é tão axiomática para um historiador desprovido de preconceitos como é a historicidade de Júlio César. Não são os historiadores que propagam as teorias a respeito de um 'mito de Cristo'". Otto Betz conclui que "nenhum pesquisador sério se aventurou a postular a não historicidade de Jesus". Vejamos então algumas das principais fontes retiradas de documentos históricos as quais provam que Jesus existiu: O testemunho de Tácito Tácito era o governador da Ásia em 112 D.C e em seus escritos ―Anais da Roma Imperial‖ mencionou a existência ao culto a Cristo e os cristãos que Dele se originaram.
  • 31. É importante lembrar que Tácito não era amigo da fé, portanto podemos perceber que ele menciona a existência de alguém em quem não possuía nenhum interesse. Registrando principalmente a atitude de Nero em relação aos seguidores de Jesus. Mesmo assim ele acaba afirmando que existiu um Jesus chamado Cristo e que morreu exatamente da forma que a Bíblia descreve isso não é negado por ele. Tácito (56-120 d.C.) ―Para destruir o boato (que o acusava do incêndio de Roma), Nero supôs culpados e infringiu tormentos requintadíssimos àqueles cujas abominações os faziam detestar, e a quem a multidão chamava cristãos. Este nome lhes vem de Cristo, que, sob o principado de Tibério, o procurador Pôncio Pilatos entregara ao suplício. Reprimida incontinenti, essa detestável superstição repontava de novo, não mais somente na Judéia, onde nascera o mal, mas anda em Roma, pra onde tudo quanto há de horroroso e de vergonhoso no mundo aflui e acha numerosa clientela‖ (Tácito, Anais , XV, 44 trad.) (1 pg. 311; 3) O testemunho de luciano de samosata Foi um escritor satírico do século segundo, tendo zombado de Cristo e dos cristãos. Luciano relacionou os cristãos com as sinagogas da Palestina e referiu-se a Cristo como: "...o homem que foi crucificado na Palestina porque introduziu uma nova seita no mundo... Além disso, o primeiro legislador dos cristãos os persuadiu de que todos eles seriam irmãos uns dos outros, após terem finalmente cometido o pecado de negar os deuses gregos, adorar o sofista crucificado e viver de acordo com as leis que ele deixou" (O Peregrino Passageiro). Luciano também menciona várias vezes os cristãos em Alexandre, o Falso Profeta, seções 25 e 29.
  • 32. O testemunho de Suetônio Suetônio era o historiador romano oficial da corte de Adriano escritor dos anais da Casa Imperial (69-122 d.C.). Ele também faz referencia a Cristo e aos seus seguidores. Suetônio, na Vida dos Doze Césares, publicada nos anos 119-122, diz que o imperador Cláudio ―expulsou os judeus de Roma, tornados sob o impulso de Chrestos, uma causa de desordem‖; e, na vida de Nero, que sucedeu a Cláudio, acrescenta: ―Os cristãos, espécie de gente dada a uma superstição nova e perigosa, foram destinados ao suplício‖ (Suetônio, Vida dos doze Césares, n. 25, apud Suma Católica contra os sem Deus, p. 256-257). (1 pg. 311; 3) O testemunho de Plínio o Jovem
  • 33. Plínio foi o governador da Bitínia, na Ásia Menor (112 A.D.), Ele escreveu uma carta ao imperador Trajano, solicitando orientação sobre como tratar os cristãos. Na sua carta ele relatava que já a muito vinha matando homens e mulheres, meninos e meninas. Devido ao grande numero de pessoas que estavam sendo mortas, tinha dúvidas se deveria continuar matando. Estas pessoas estavam sendo mortas por se dizerem cristãs. Seu único erro era terem o costume de se reunirem antes do amanhecer num certo dia determinado, quando então cantavam responsivamente os versos de um hino a Cristo, tratando-o como Deus, e prometiam solenemente uns aos outros a não cometerem maldade alguma, não defraudarem, não roubarem, não adulterarem, nunca mentirem, e a não negar a fé quando fossem instados a fazê-lo" Plínio explicou que fizera os cristãos se curvarem perante as estátuas de Trajano. Prossegue dizendo que ele também "os fez amaldiçoarem a Cristo, o que não se consegue obrigar um cristão verdadeiro a fazer". (Epístolas X.96). O testemunho de Tertuliano
  • 34. Tertuliano foi Jurista e teólogo de Cartago, Seus escritos constituem importantes documentos para a compreensão dos primeiros séculos do cristianismo. Ao fazer em 197 A.D. uma defesa do cristianismo perante as autoridades romanas na África, Tertuliano menciona a correspondência trocada entre Tibérío e Pôncio Pilatos: "Portanto, naqueles dias em que o nome cristão começou a se tornar conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo recebido informações sobre a verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo. O Senado, por não haver dado ele próprio a aprovação, rejeitou a proposta. César manteve sua opinião, fazendo ameaças contra todos os acusadores dos cristãos" (Apologia, V.2). O testemunho de Talo historiador samaritano Talo, que escreveu em 52 A.D. é um dos primeiros escritores gentios a mencionar Cristo. No entanto, seus escritos se perderam, e deles temos conhecimento só através de pequenas citações feitas por outros escritores. Um destes é Júlio Africano, um escritor cristão que viveu por volta de 220 A.D. Um trecho bem interessante diz respeito a um comentário feito por Talo. Júlio Africano escreve: "Talo, no terceiro dos livros que escreveu sobre a história, explica essa escuridão como um eclipse do sol — o que me parece ilógico' (é claro que é ilógico, pois um eclipse solar não poderia acontecer em época de lua cheia, e foi na época da lua cheia da Páscoa que Cristo morreu)."
  • 35. Assim, a partir dessa citação percebemos que o relato dos Evangelhos acerca das trevas que se abateram sobre a terra por ocasião da crucificação de Cristo era bem conhecido, e exigia uma explicação naturalista por parte daqueles não-crentes que haviam testemunhado o acontecimento. Esta citação a um eclipse solar também é encontrada em narrativas feitas por outros escritores. O testemunho de Phlegon de Lydia No manuscrito deste outro escritor pagão chamado Phlegon de Lydia está registrado que em aproximadamente 138 D.C ele observou durante a época de Tibério César um eclipse do sol que ocorreu durante a lua cheia. Este fato também é mencionado pelo apologista cristão Orígenes do terceiro século e o escritor Philopon do século VI. Se tal fato menciona o momento da crucificação não se sabe bem ao certo, porem é bastante estranho um fato que não pode ser explicado por estes historiadores encaixando-se perfeitamente com as narrativas bíblicas. A carta de Mara Bar-Serapião No Museu Britânico é encontrado um interessante manuscrito de um filosofo estóico sírio chamado Mara Bar-Serapião. Nesta carta ele escreve da prisão para seu filho por volta de 70 D.C embora não se possa datar com precisão este manuscrito. Na carta ele compara Jesus Cristo aos filósofos Sócrates e Pitágoras. Ele escreveu para incentivar o filho na busca da sabedoria, tendo ressaltado que os que perseguiram homens sábios foram alcançados pela desgraça. Suas palavras são:'Que vantagem os atenienses obtiveram em condenar Sócrates à morte? Fome e peste lhes sobrevieram como castigo pelo crime que cometeram. Que vantagem os habitantes de Samos obtiveram ao pôr fogo em Pitágoras? Logo depois sua terra ficou coberta de areia. Que vantagem os judeus obtiveram com a execução de seu sábio Rei? Foi logo após esse acontecimento que o reino dos judeus foi aniquilado. Com justiça Deus vingou a morte desses três sábios: os atenienses morreram de fome; os habitantes de Samos foram surpreendidos pelo mar; os judeus, arruinados e expulsos de
  • 36. sua terra, vivem completamente dispersos. Mas Sócrates não está morto; ele sobrevive nos ensinos de Platão. Pitágoras não está morto; ele sobrevive na estátua de Hera. ―Nem o sábio Rei está morto; Ele sobrevive nos ensinos que deixou’‖. Sua carta também faz referência de que o Evangelho do Rei foi colocado sobre a cruz de Jesus. O testemunho de Justino mártir Por volta de 150 A.D., Justino Mártir, ao escrever a Defesa do Cristianismo, enviada ao imperador Antônio Pio, sugere ao imperador que consulte o relato de Pilatos, o qual Justino supunha que devia estar guardado nos arquivos imperiais. Ele diz que as palavras "'transpassaram meus pés e mãos" são uma descrição dos cravos que prenderam suas mãos e pés na cruz; e depois de o crucificarem, aqueles que o crucificaram sortearam suas roupas e dividiram-nas entre si. E se tais coisas assim aconteceram, poderás verificar nos 'Atos' que foram escritos no governo de Pôncio Pilatos". Posteriormente ele diz: "Poderás facilmente conferir nos 'Atos' de Pôncio Pilatos que Ele realizou esses milagres" (Apologia 1.48). Elgin Moyer, em Who Was Who in Church History (Quem foi Quem na História da Igreja), descreve Justino Mártir como um: "... filósofo, mártir, apologeta, nascido em Flávia Neápolis. Com boa formação, parece ter tido recursos suficientes para levar uma vida de estudos e viagens. Sendo um ávido inquiridor da verdade, bateu sucessivamente às portas do estoicismo, aristotelismo, pitagorismo e platonismo, mas detestou o epicurismo. No inicio teve algum contato com os judeus, mas não se interessou pela religião seguida
  • 37. por eles. O platonismo foi o que mais exerceu atração sobre ele, e ele imaginava que estava em vias de atingir o alvo de sua filosofia - a visão de Deus - quando, num certo dia, numa caminhada solitária à beira-mar, o jovem filósofo encontrou um idoso e venerável cristão, pessoa de semblante agradável e de uma serena dignidade. Esse humilde cristão abalou a confiança de Justino na sabedoria humana e mostrou-lhe os profetas hebreus, 'homens que viveram antes do que todos aqueles filósofos de renome, homens cujos escritos e ensinos predisseram a vinda de Cristo...' Seguindo o conselho daquele senhor idoso, esse zeloso platonista tornou-se um cristão de verdade. Ele afirmou: 'Descobri que só esta filosofia é segura e proveitosa'. Depois da conversão, ocorrida no início da idade adulta, ele se consagrou de coração à defesa e à divulgação da religião cristã" O testemunho de Flávio Josefo Flávio Josefo (37-100 AD) Excetuando o Novo Testamento, o mais antigo depoimento sobre Jesus que sobreviveu até hoje é o do escritor judeu Flávio Josefo. Disse ele: "Havia por esses dias um homem sábio, Jesus, se é que é licito chamá-lo de homem, pois operava maravilhas - mestre de homens que acolhiam a verdade com prazer. Atraiu a si muitos judeus como também muitos gentios. "Ele era Cristo; e havendo Pilatos, por sugestão dos principais do nosso meio, o sentenciado à cruz, aqueles que antes o amavam não o abandonaram, pois apareceu- lhes vivo novamente ao terceiro dia. Isto os profetas Divinos haviam predito, bem como dez mil outros fatos maravilhosos a seu respeito; e a tribo dos cristãos, de quem tomam emprestado o nome sobrevive até hoje (Antiquites, VIII, III).
  • 38. "Questiona-se a exatidão desta passagem, porque Jesus é mencionado como o Messias (o Cristo). Inteiramente autêntica ou não, ela é testemunho de que Jesus existiu. Outras passagens igualmente interessantes são encontradas nos escritos de Josefo. Ele ainda relata: ―Céstio [Galo], sem saber do desespero dos sitiados e dos sentimentos do povo, subitamente retirou seus homens, perdeu a esperança, embora não tivesse sofrido nenhum revés, e, indo contra toda a lógica, retirou-se da Cidade.‖ (The Jewish War [A Guerra Judaica] II, 540 [xix, 7]) Por que se retirou Galo? Qualquer que tenha sido seu motivo, a retirada permitiu que os cristãos obedecessem à ordem de Jesus e fugissem para os montes, e para a segurança. Tais citações feitas por Josefo demonstram que ele conhecia as profecias mencionadas por Cristo sobre a destruição de Jerusalém e quais atitudes deveriam ser tomadas pelos Judeus que criam Nele. (Lucas 21:20) O testemunho dos talmudes judaicos ToVdoth Yeshu. Há referência a Jesus como "Ben Pandera". Talmude Babilônico. Diz: "... e penduraram-no na véspera da Páscoa". O título que o Talmude dá a Jesus: "Ben Pandera (ou 'Ben Pantere')" e "Jeshu ben Pandera". Muitos estudiosos afirmam que "pandera" é um jogo de palavras, um trocadilho com a palavra grega panthenos, que significa "virgem" chamando-o de "filho de uma virgem". Joseph Klausner. um judeu, afirma que "o nascimento ilegítimo de Jesus era uma idéia corrente entre os judeus..." Os comentários na Baraila são de grande valor histórico: "Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu (de Nazaré) e antes disso, durante quarenta dias o arauto proclamou que (Yeshu de Nazaré) ia ser apedrejado 'por prática de magia e por enganar Israel e fazê-lo se desviar. Quem quer que saiba algo em sua defesa venha e interceda por ele'. Mas ninguém veio em sua defesa e eles o penduraram na véspera da Páscoa" (Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a)".
  • 39. O Amoa 'W/a'("Ulla" foi um discípulo do rabino Youchanan e viveu na Palestina no final do século terceiro) acrescenta: "E acreditas que em favor de Yeshu de Nazaré houvesse qualquer direito de apelação? Ele era um enganador, e o Misericordioso disse: 'Não o pouparás nem o esconderás'. Não foi assim, pois que Jesus tinha o apoio da autoridade civil". As autoridades judaicas não negavam que Jesus operasse sinais e milagres (Mateus 9:34; 12:24; Marcos 3:22), mas atribuíam-nos a atos de magia. 5/23 O pesquisador judeu Joseph Klausner escreve que "o Talmude fala de enforcamento em vez de crucificação, pois essa terrível forma de execução utilizada pelos romanos só era conhecida dos estudiosos judeus através de julgamentos efetuados pelos romanos, sendo desconhecida no sistema legal judeu. Até mesmo Paulo, o apóstolo, (Gálatas 3.13) explica que a passagem bíblica 'maldito todo aquele que for pendurado', isto é, enforcado (Deuteronômio 21:23), é aplicável a Jesus". 5/28 Sanhedrim 43a também menciona os discípulos de Jesus. Yeb. IV 3;49a: "O rabino Shimeon ben Azzai disse (acerca de Jesus): 'Encontrei um rolo genealógico, em Jerusalém, no qual estava registrado: Fulano é bastardo de uma adúltera." A isso Klausner acrescenta: "As edições atuais da Misná trazem o acréscimo: 'Em apoio às palavras do rabino Yehoshua' (o qual, na mesma Misná, diz: 'O que é um bastardo? Todo aquele cujos pais podem ser condenados à morte pelo Beth Din'). Parece não haver dúvida de que essa é uma referência a Jesus..." 5/35 Uma antiga Baraita, em que o rabino Eliezer é a personagem central, menciona Jesus pelo nome. As palavras entre colchetes pertencem à citação. E Eliezer quem fala: "Ele respondeu: Akiba, você me lembrou! Certa vez eu estava caminhando pelo mercado de cima (a Tosefta traz 'rua') de Sefôris e encontrei um (dos discípulos de Jesus de Nazaré); seu nome era Jacó, proveniente de Kefar Sekanya (a Tosefta traz 'Sakkanin'). Ele me disse: Está escrito na tua Lei - 'Não trarás a paga de uma prostituta, etc' O que se devia
  • 40. fazer com essa paga - uma latrina para o Sumo Sacerdote? Mas nada respondi. Ele me disse: Assim (Jesus de Nazaré) me ensinou (a Tosefta traz 'Yeshu ben Pantere'): 'Pela paga de uma prostituta ela os chama a si, e pela paga de uma prostituta eles voltarão'; do lugar de imundície eles vêm. e para o lugar de imundície eles irão. E essa frase me agradou, e, por causa disso, fui preso, acusado de Minuth. E eu transgredi o que está escrito na Lei; 'mantém o teu caminho longe daqui' - isto é de Minuth - "e não te aproximes da porta da residência dela' - isto é, do governo civil". 5/38 Esses parênteses encontram-se em Dikduke Sofrim para Abada Zara (manuscrito de munique, edição de Rabinovitz). Sobre o texto acima, Klausner comenta: "Não resta dúvida de que as palavras 'um dos discípulos de Jesus de Nazaré' e 'assim Jesus de Nazaré me ensinou' são, nesta passagem, de uma data bem antiga e também são fundamentais no contexto da história relatada; e não se pode questionar a antigüidade dessas palavras por causa de ligeiras variações nas passagens paralelas; as variantes ('Yeshu ben Pantere' ou 'Yeshu ben Pandera', em vez de 'Yeshu de Nazaré') se devem simplesmente ao fato de que, desde uma data bem antiga, o nome 'Pantere' ou 'Pandera' se tornou largamente conhecido entre os judeus como sendo o nome do suposto pai de Jesus." 5/38 Afirmações da enciclopédia britânica A mais recente edição da Enciclopédia Britânica emprega 20.000 palavras para descrever a pessoa de Jesus. Tal descrição ocupa mais espaço do que o que foi dado a Aristóteles, Cícero, Alexandre, Júlio César, Buda, Confúcio, Maomé ou Napoleão Bonaparte. Acerca do testemunho de muitos relatos seculares independentes sobre Jesus de Nazaré, essa enciclopédia registra que: "Esses relatos independentes comprovam que nos tempos antigos até mesmo os adversários do cristianismo jamais duvidaram da historicidade de Jesus, a qual, pela primeira vez e em bases inadequadas, veio a ser questionada por vários autores do fim do século dezoito, do século dezenove e do início do século vinte". 3/145
  • 41. Bibliografia do artigo no ultimo capitulo - Aguarde! Postagem em breve! As provas concretas da existência de Jesus Cristo Parte 2 A ANÁLISE HISTÓRICA “O argumento sobre a existência de Jesus Cristo é historicamente incontestável” Certamente a frase a cima em destaque suscitaria a ira imediata de qualquer cético ou ateu, pois seria vista como conclusiva e altamente pretensiosa. No entanto ela é verdadeira! Ainda que muitos não aceitem a existência de Jesus Cristo como personagem histórico e Deus encarnado, esta posição conflitante não possui bases realmente sólidas. Os argumentos dos descrentes não podem e nunca poderão invalidar a existência histórica de Jesus Cristo como homem, profeta, líder, libertador, messias e Deus, pois encontramos todos os argumentos históricos, legais e arqueológicos já previamente estabelecidos. Nenhum novo estudo ou nova teoria semelhante as que estão sendo levantadas ultimamente pode destruir a imagem outrora já estabelecida por testemunhas oculares, historiadores confiáveis e centenas de livros e referencias sobre o Homem Deus chamado Jesus Cristo. Antes de analisarmos mais profundamente o contexto histórico da época messiânica gostaríamos de apresentar uma rápida análise sobre o julgamento histórico no que diz respeito a Jesus Cristo. No artigo anterior vimos algumas perguntas e questões levantadas por pessoas que afirmam ser Jesus Cristo uma fraude.
  • 42. Estas pessoas esperam poder refutar o cristianismo baseando-se em suas conclusões. No entanto gostaria de colocar as perguntas sobre Jesus dentro de outro contexto, pois o que devemos perguntar sobre Jesus é se ele preenche todos os requisitos de um personagem histórico autêntico. Para certeza de sua existência analisemos os seguintes pontos: 1. Existem provas de sua existência? 2. Existem documentos atestando isso? 3. Existem testemunhas oculares e contemporâneas? 4. As testemunhas oculares são confiáveis? 5. Existem outras fontes? 6. Existem artefatos arqueológicos que confirmam o registro histórico? 7. Como poderíamos ter certeza de que estes fatos ocorreram realmente? 8. Estes documentos sobre Cristo são confiáveis? O que podemos encontrar nas narrativas feitas sobre Jesus Cristo é uma grande coletânea de informações em sua maioria bem objetivas, pois todos os critérios acima mencionados são perfeitamente preenchidos pela pessoa de Jesus. Existem Provas de sua existência? Encontramos provas de sua existência, já que seus ensinamentos levantaram uma multidão de discípulos, uma linha de seguidores que remonta ao primeiro século. Existe uma tradição ininterrupta que pode ser seguida historicamente até o ano e pessoa em questão. Esta tradição afirma que existiu um homem chamado Jesus que cumpriu com tudo o que é afirmado sobre ele e que ele era Deus. Ainda que tenha havido algumas distorções ou mesmo corrupção em determinados momentos dessa linha sucessória, isso não anula sua existência histórica. As demais provas mencionaremos a seguir. Existem documentos atestando isso? Inúmeros documentos tanto pergaminhos como depoimentos escritos e reconhecidos por contemporâneos desse messias são encontrados aos montes. Estes documentos e narrativas gozam de total reconhecimento em seu próprio tempo. Ou seja. É um período registrado que não foi desmentido por ninguém.
  • 43. Não houve sequer um historiador ou apostolo ou mesmo registro algum afirmando que esse Jesus era uma lenda ou mentira durante o período em que esta historia foi registrada, pois devemos levar em consideração que os primeiros escritos sobre Jesus Cristo surgiram ainda em seu próprio tempo. Sendo assim muitos poderiam ter se levantado e denunciado a mentira. No entanto não encontramos isso, pois todas as vozes registradas na historia durante essa época afirmam existir um Jesus Cristo e que ele foi crucificado e conquistou inúmeros seguidores. Até mesmo inimigos do cristianismo nos seus primeiros períodos nunca afirmaram que Jesus era uma mentira, mas se referiram a Ele como sendo um agitador, ou mago e dissidente. Esta afirmação de não existência tem sido levantada convenientemente nos nossos dias para tentar nos ―empurrar goela á baixo‖ o ateísmo, ceticismo e rebelião contra Deus. Existem testemunhas oculares e contemporâneas? ―Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade‖ (2 Pedro 1.16) Certamente, os relatos feitos pelos Apóstolos são claros e confirmados pela historia corrente. Eles mesmos afirmaram que foram testemunhas oculares e não somente isso, mas registraram na única fonte de documentação de sua época, além de darem suas vidas por aquilo que acreditavam. Várias pessoas testemunharam acontecimentos do NT de modo independente, muitas das quais os registraram em sua memória, e nove dessas testemunhas oculares contemporâneas registraram suas observações por escrito. Devemos levar em consideração que estas supostas testemunhas poderiam ter sido desmentidas imediatamente em sua época, mas isso também não ocorreu. De modo que inúmeras comunidades foram formadas e mantiveram suas versões como sendo verdade. As testemunhas oculares são confiáveis? O grande cético David Hume disse que, se vamos considerar as testemunhas dignas de crédito, então elas não devem ser tendenciosas. Desse modo, quando os céticos olham para os documentos do NT, freqüentemente perguntam: "Como você pode dizer que eram confiáveis, uma vez que foram escritos pelos convertidos? Esses são relatos tendenciosos escritos por pessoas tendenciosas". É verdade que os autores do NT eram tendenciosos e convertidos. Mas isso não significa que mentiram ou que exageraram. Na verdade, sua conversão e seu viés podem realmente tê-las levado a serem mais precisos. Vamos ver por quê.
  • 44. Alguns anos atrás, o assim chamado documentário sobre Jesus, transmitido por um canal de televisão, começava com o seguinte comentário do narrador: ''A maior parte daquilo que pensamos saber sobre Jesus vem dos evangelhos do NT: ―Mateus, Marcos, Lucas e João. Mas não podemos confiar que esses livros apresentem uma informação precisa, porque foram escritos pelos convertidos.‖ Bem, o que há de errado com essa lógica? O que há de errado com a lógica é que deixa de fazer a pergunta mais importante: Por que eles se converteram? De fato, a primeira e mais importante pergunta não é "Qual era a crença dos autores do NT?". A primeira e mais importante pergunta é: "Por que eles se converteram a essas novas crenças?". Em outras palavras, por que os autores do NT repentinamente abandonaram seu meio de ganhar a vida e suas valiosas tradições religiosas em favor dessas novas crenças? Outro ponto também importante que deve ser analisado em relação a estas testemunhas é o fato de que elas não precisavam inventar uma religião ou um falso messias, pois não teriam nada a ganhar com isso. O que na realidade ganharam foi perseguição, tortura, prisão e morte. Não existe nenhuma vantagem em se inventar tal coisa mesmo por que todos já eram religiosos convictos. Existem outras fontes? Conforme afirmamos na matéria anterior, Cristo é mencionado historicamente por 42 autores numa sucessão de 150 anos de suas vidas. Nove autores tradicionais do Novo Testamento. 20 escritores cristãos fora da Bíblia. Quatro escritores heréticos e mais nove fontes não cristãs Existem artefatos arqueológicos que confirmam o registro histórico? Basicamente todo o panorama do antigo e novo testamento pode ser reconstruído perfeitamente através da arqueologia conforme temos observado já há muito tempo. O contexto histórico da época de Jesus é encontrado registrado em inúmeros artefatos, túmulos, inscrições, construções, documentos, personalidades históricas e objetos do século em questão. Falaremos mais detalhadamente sobre este assunto em outro tópico nos próximos artigos. Como poderíamos ter certeza de que estes fatos ocorreram realmente? Por que alguém não poderia ter conhecimento de um fato passado? O cético pode dizer: "Porque você não tem acesso a todos os fatos!". A isso, responderemos: "Então os cientistas não podem saber coisa alguma, porque não têm acesso a todos os fatos". Isso é obviamente absurdo. Embora não possamos ter acesso a todos os fatos, podemos ser
  • 45. capazes de reunir uma quantidade suficiente deles para estarmos razoavelmente certos daquilo que aconteceu. Estes documentos sobre Cristo são confiáveis? Como os documentos do NT se saem nesse aspecto? Muito bem, melhor do que qualquer outro material do mundo antigo. De fato, os documentos do NT possuem mais manuscritos, manuscritos mais antigos e manuscritos mais abundantemente apoiados do que as dez melhores peças da literatura clássica combinadas. Veja a seguir o que queremos dizer com isso. Mais manuscritos. De acordo com a última contagem, existem cerca de 5.700 manuscritos gregos do NT escritos à mão. Além disso, existem mais de 9 mil manuscritos em outras línguas (e.g., siríaco, copta, latim, árabe). Alguns desses quase 15 mil manuscritos são bíblias completas, outros são livros ou páginas, e somente alguns são apenas fragmentos. Não existe nada no mundo antigo que sequer se aproxime disso em termos de apoio a manuscritos. A obra mais próxima é a llíada, de Homero, com 643 manuscritos. A maioria das outras obras antigas sobrevive com pouco mais de uma dúzia de manuscritos. Contudo, poucos historiadores questionam a historicidade dos eventos que essas obras registram. Muitos ateus e ceticos usam da desonestidade para tentarem invalidar estes documentos afirmando que são falsos ou que foram escritos em seculos posteriores e por isso foram adulterados pela igreja ou por pessoas que visavam por meio da opressão religiosa escravisar as massas atraves da superstição. No entanto isso não passa de mais uma atitude desesperada e incrivelmente ridicula de ocultar uma verdade já bem estabelecida. O que nos prova que estes documentos e no caso o novo testamento que não só conta a historia de Jesus Cristo mas tambem de sua igreja e seus seguidores são realmente do primeiro seculo e não de seculos posteriores?
  • 46. Simples! O novo testamento era literatura corrente ainda no primeiro seculo depois de Cristo. É possivel através de escritos feitos por homens como Justino Mártir, Ireneu, Clemente de Alexandria, Orígenes, Tertuliano e outros recosntruir complertamente o novo testamento. Fizeram tantas citações do NT (36.289 vezes, para ser mais exato) que todos os versículos do NT, com exceção de apenas 11, poderiam ser reconstituídos simplesmente de suas citações. Através destas citações destes homens do primeiro século e também de inúmeros pergaminhos correntes na época hoje preservados, concluímos sem sombra de duvidas que todos os escritos que falam de Jesus, ou seja, o Novo Testamento foram escritos antes do ano 100 d.C. aproximadamente 70 anos após a morte de Cristo. Em cartas de apenas tres escritores, Clemente, Inácio e Policarpo escritas entre os anos 95 e 110 d.C. são citadas 25 dos 27 livros do NT apenas os pequenos livros de 2 João e Judas não foram mencionados. DOCUMENTOS DO NOVO TESTAMENTO CITADOS POR: Clemente, Inácio Policarpo escrevendo de Roma (c. 95 d.C.) escrevendo de Esmirna, na Ásia Menor (c. 107) escrevendo de Esmirna, na Ásia Menor (c. 110) Mateus Mateus Mateus Marcos Marcos Marcos Lucas Lucas Lucas Romanos João João l Coríntios Atos Atos Efésios Romanos Romanos 1 Timóteo l Coríntios l Coríntios
  • 47. Tito 2 Coríntios 2 Coríntios Hebreus Gálatas Gálatas Tiago Efésios Efésios l Pedro Filipenses Filipenses Colossenses Colossenses 1 Tessalonicenses 2Tessalonicenses l Timóteo l Timóteo 2Timóteo 2 Timóteo Tito Hebreus Filemom l Pedro Hebreus l João Tiago l Pedro 2 Pedro l João 3 João Apocalipse
  • 48. Se levarmos em consideração que Clemente vivia em Roma e Policarpo e Inácio estavam em Esmirna a centenas de quilômetros de distancia e que estes homens viveram ainda no I e II século, os documentos que compunham o Novo Testamento precisariam ter sido escritos muito tempo antes para poderem ter circulado por todo o mundo antigo daquela época e serem conhecidos por estes. Este fato situa os escritos do Novo Testamento exatamente no primeiro século. CONCLUSÃO Neste artigo fizemos apenas uma rápida analise histórica sobre as evidencias relacionadas à existência de Jesus Cristo. O que podemos entender quando estudamos este tema é que a historia de Jesus é uma das mais bem expostas em relação a provas e embasamento histórico. Devemos nos perguntar ainda se seria possível que tal historia fosse apenas uma invenção? Por que os Apóstolos inventariam um Messias como Jesus? Um Messias que iria completamente contra os conceitos de sua própria religião. Por que inventariam um messias que seria crucificado e conforme está escrito foi um escândalo para os judeus e loucura para os gregos? (1Cor 1:23) Por que não inventaram um Messias libertador político e líder forte como Moisés? Assim teriam tido o apoio de qualquer judeu em sua época. Como homens simples e sem cultura seriam capazes de inventar um Jesus com ensinamentos tão perfeitos e ao mesmo tempo tão contraditórios a sua própria religião e cultura? Como um mito que eles mesmos inventaram os levariam a enfrentar 250 anos de martírios e perseguições? Tertuliano (?220), de Cartago escreveu : "o sangue dos mártires era semente de novos cristãos". Devemos levar em consideração que não somente os apóstolos e seguidores de Jesus afirmaram terem sido testemunha do Messias, mas também enfrentaram todo o império romano e morreram por aquilo que acreditavam. Dadas estas análises resta-nos apenas esta pergunta: As provas concretas da existência de Jesus Cristo - Capítulo 3 RECONSTRUINDO O CONTEXTO HISTÓRICO DE JESUS CRISTO
  • 49. "Os quatro Evangelhos, todos eles, dão-nos o retrato de uma personalidade muito definida, obrigando-nos a dizer: 'Esse homem existiu. Isso não pode ser inventado.'"(H. G. Wells) Antes de começar a reconstruir o ambiente histórico e todo o contexto da existência de Jesus através de citações e descobertas arqueológicas, gostaríamos de enfatizar que este personagem real não somente se mostra completamente comprovado por todas as formas possíveis de analises como também é um milagre que assim o seja. Pois é difícil procurar indícios de alguém que não tinha morada fixa ou deixou laços familiares, emprego, ou mesmo divulgou suas idéias para uma enorme quantidade de pessoas. Costumamos ouvir de muitos ateus e céticos a cobrança de registros históricos sobre Jesus no governo romano ou por parte de inúmeros historiadores. No entanto devemos lembrar que Jesus não se tornou conhecido pelo império romano. Na verdade Jesus não visava destruir o império ou representou qualquer ameaça a Roma. Por que os historiadores da época escreveriam sobre um judeu que pregou apenas para um punhado de pessoas e iniciou um ministério em uma região tão pequena como a Judéia e Samaria dos gentios? O que sabemos é que muitos dos historiadores da época eram historiadores de reis, de imperadores, de impérios e não lhes cabia escrever sobre um Judeu de origem humilde que tinha o seu ministério voltado para os pobres, do qual diziam possuir poderes mágicos conforme os próprios registros do Talmud da época revelam. É importante lembrar também que o ministério curto de Jesus que abrangeu um período de cerca de quatro anos não foi muito significativo para que todos os historiadores da época o notassem. É claro que após sua morte os milagres e trabalhos missionários dos apóstolos tornaram sua mensagem uma mensagem pregada praticamente em todo o mundo antigo.
  • 50. Por estas e outras razões certamente algumas referências sobre a pessoa histórica de Jesus Cristo nunca serão encontradas. Mas o fato de não haverem determinadas evidências não nos cabe afirmar que tal pessoa nunca existiu. Porém apesar desta insignificância política ou desta ideologia praticamente invisível na historia, mesmo assim possuímos todas as evidências históricas e arqueológicas das quais necessitamos. E por que não dizer ainda mais do precisamos? Para que Jesus Cristo seja comprovado como um homem e personagem real! Os indícios sobre Jesus O contexto histórico dos primeiros séculos não só está evidenciado em documentos autênticos como também é plenamente comprovado através da arqueologia. Graças a estas qualidades incomparáveis as quais são atribuídas á historia de Cristo ele não poderia nunca ser comparado com qualquer outro mito, lenda homem ou personagem. Enquanto deuses gregos, profetas de outras religiões, lendas de messias e mitos espirituais contam apenas com registros baseados em crendices que não contém sequer referências históricas, descobertas arqueológicas ou testemunhas oculares documentadas, Jesus Cristo não só tem tudo isso, como também as evidências são tão abundantes que poderíamos reconstruir seu século perfeitamente. Existe referencias não somente sobre Jesus, mas também sobre seus discípulos, seus perseguidores ou qualquer outro personagem histórico ligado a Ele. A exemplo disso encontramos inúmeras outras citações aos discípulos de Jesus feitas por historiadores renomados e dignos de credito os quais narram a trajetória daqueles que continuaram a obra e mensagem de Jesus.
  • 51. Referencia de Flávio Josefo a Tiago irmão do Senhor Jesus ―Festo está morto, e Albino está a caminho. Assim, ele [Ananus, o sumo sacerdote] reuniu o Sinédrio dos juízes e trouxe diante deles o irmão de Jesus, que era chamado Cristo, cujo nome era Tiago, e alguns outros [ou alguns de seus companheiros] e, quando havia formulado uma acusação contra eles como transgressores da lei, ele os entregou para que fossem apedrejados.‖ (Flávio Josefo Antiguidades dos judeus, 20.9.1) Temos aqui não apenas outra referência do século I feita a Jesus, mas a confirmação de que tinha um irmão chamado Tiago que, obviamente, não era benquisto pelas autoridades judaicas. Poderia ser o caso de Tiago ter sido martirizado por ser ele o líder da igreja de Jerusalém, como o NT deixa implícito? Josefo não apenas falou de Jesus Cristo, mas também mencionou o profeta João Batista. (Antiguidades,20.9.1; Antiguidades,8.3) ―Vários julgaram que aquela derrota do exército de Herodes era um castigo de Deus, por causa de João, cognominado Batista. Era um homem de grande piedade, que exortava os judeus a abraçar a virtude, a praticar a justiça e a receber o batismo, depois de se terem tornado agradáveis a Deus, não se contentando em só não cometer pecados, mas unindo a pureza do corpo à pureza da alma. Assim como uma grande multidão de povo o seguia para ouvir a sua doutrina, Herodes, temendo que o poder que ele tinha sobre eles viesse a suscitar alguma rebelião, porque eles estavam sempre prontos a fazer o que ele lhes ordenasse, julgou dever prevenir o mal para não ter motivo de se arrepender por ter esperado muito para remediá-lo. Por esse motivo mandou prendê-lo numa fortaleza de Maquera, de que acabamos de falar, e os judeus atribuíram essa derrota de seu exército a um castigo de Deus por um ato tão injusto‖ (Antiguidades Judaicas. Livro XVIII. Capítulo VII. Parágrafo 781)
  • 52. Em outros escritos Josefo menciona também uma gama de personagens da época citados também por outros historiadores e que também vieram a ser confirmados pela arqueologia: Personagens da época de Jesus Cristo mencionados por historiadores e textos antigos também comprovados arqueologicamente Personagem Citação no NT Fonte(s) não-cristã(s) Agripa I At 12.1-24 Fílon, Josefo Agripa II At 25.13-26.32 Moedas, Josefo Ananias At 23.2; 24.1 Josefo Anás Lc3.2; Jo 18.13,24; At4.6 Josefo Aretas 2Co 11.32, Josefo Berenice (mulher de Caifás At 25.13 Josefo Agripa lI) Várias citações Ossuário, Josefo César Augusto Lc 2.1 Josefo e outros Cláudio At 11.28; 18.2 Josefo Drusila (esposa de Félix) At 24.24 Josefo Erasto At 19.22 Inscrição Falso profeta egípcio At 21.38 Josefo Félix At 23.24-25.14 Tácito, Josefo Filha de Herodias (Salomé) Várias citações Josefo Gálio At 18.12-17 Inscrição
  • 53. Gamaliel At 5.34; 22.3 Josefo Herodes Antipas Mt 14.1-12; Mc 6.14-29; Lc 3.1; 23.7-12 Josefo Herodes Arquelau Mt 2.22 Josefo Herodes Filipe I Mt 14.3; Mc 6.17 Josefo Herodes Filipe 11 Lc 3.1 Josefo Herodes, o Grande Mt 2.1-19; Lc 1.5 Táciro, Josefo Herodias Mr 14.3; Mc 6.17 Josefo João Batista Várias citações Josefo Judas, o galileu Ar 5.37 Josefo Lisânias Lc 3.1 Inscrição, Josefo Pilatos Várias citações Inscrição, moedas, Josefo, Fílon, Tácito Pórcio Festo At 24.27-26.32 Josefo Quirino Lc 2.2 Josefo Sérgio Paulo At 13.6-12 Inscrição Tiago Várias citações Josefo Tibério César Lc 3.1 Tácito, Suetônio, Patérculo, Dio Cássio, Josefo
  • 54. Estas personalidades historicamente comprovadas não somente são contemporâneos da historia de Jesus Cristo, como também foram participantes dos acontecimentos envolvendo a pessoa de Jesus. Logo se quisermos negar a existência de Cristo teríamos que apagar igualmente a história e participação destes personagens. Parece-me uma loucura absurda que os céticos hoje aceitem a existência destes homens, embora tenham tido que aceitar devido a evidências irrevogáveis e ao mesmo tempo negarem a existência de Jesus. Como poderiam todos estes homens e mulheres contemporâneos de Cristo terem existido e Jesus não? Na realidade os absurdos e razões mencionados pelos céticos para a não existência de Jesus baseiam-se apenas em ―ACHISMOS‖ e teorias incapazes de serem sustentadas pela evidência. São como uma criança batendo o pé e dizendo: ―Não aceito! Não aceito! Não aceito!‖ Em contrapartida não apresentam nenhuma prova da não existência de Jesus. Nem sequer uma linha ou escritura antiga, ou mesmo descoberta arqueológica para fundamentar sua opinião. A grande verdade é que quando começamos a vasculhar o contexto histórico e período da manifestação messiânica de Jesus Cristo, basta apenas uma rápida olhada nos escritos da época para percebemos que aqueles três primeiros séculos foram indubitavelmente marcados pela sublime presença de um homem completamente sobrenatural. Encontramos narrativas de milagres, manifestações incomuns da natureza e um registro histórico recheado de inúmeras conversões a uma nova fé completamente diferente de todas as que anteriormente eram mencionadas. A crucificação Texto Árabe: ―Naquela época vivia Jesus, homem sábio, de excelente conduta e virtude reconhecida.
  • 55. Muitos judeus e homens de outras nações converteram-se em seus discípulos. Pilatos ordenou que fosse crucificado e morto, mas aqueles que foram seus discípulos não voltaram atrás e afirmaram que ele lhes havia aparecido três dias após sua crucificação: estava vivo. Talvez ele fosse o Messias sobre o qual os profetas anunciaram coisas maravilhosas‖ (Antiquites, VIII, III) Talos um historiador samaritano que viveu por volta de 52 d.C. Em uma obra perdida, referente a Julius Africanus em Cronografia, XVIII do terceiro século) ao mencionar a crucificação de Jesus e tentando dar uma explicação natural para as trevas que ocorreram nesta época durante este evento faz a seguinte menção: "O mundo inteiro foi atingido por profundas trevas; as pedras foram rasgadas por um terremoto, muitos lugares na Judéia e outros distritos foram afetados. Esta escuridão Talos, no terceiro livro de sua História, descreve como sendo um eclipse do sol sem nenhuma razão. Talos não negou a existência de Jesus Cristo, mas tentou explicar as estranhas circunstâncias decorrentes desse evento (Cf. Mc. 15:33). Flegão, outro grego da Cária, escreveu uma cronologia pouco depois de 137 dC em que narra como por volta do quarto ano das Olimpíadas de 202 (ou seja aproximadamente 33dC), houve um grande eclipse solar, e que anoiteceu na sexta hora do dia, de tal forma que até as estrelas apareceram no céu. Houve um grande terremoto na Bitínia, e muitas coisas saíram do lugar em Nicéia – (MAIER, Paul, Pontius Pilate, p.366; IN: STROBEL, Lee, Em defesa de Cristo, Vida, 1998, 111) O Talmud também menciona a crucificação "Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu [...] ia ser apedrejado por prática de magia e por enganar Israel e fazê-lo se desviar [...] e eles o penduraram na véspera da Páscoa." (Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a)
  • 56. Em 1968, em Jerusalém, foi encontrada pela primeira vez a prova de que a crucificação era mesmo um método de tortura e morte usado na época pelos romanos. Arqueólogos encontraram ossos perfurados por pregos de metal dentro de uma caverna da cidade sagrada dos cristãos. Estes relatos da crucificação estão de pleno acordo com os evangelhos (cf. Lucas 22,1; João 19,31). A cada ano novas descobertas arqueológicas trazem a lume eventos e personagens bíblicos dos quais os ateus e céticos afirmavam nunca terem existido ou acontecido. Como sempre no que diz respeito à Bíblia nunca uma descoberta arqueológica ou linha histórica contradisse as Escrituras. Personagens da época de Jesus Cristo Um episódio igualmente interessante ocorreu em 1962 e serviu para montar o panorama de Jesus Cristo ao qual estamos mencionando. Arqueólogos encontraram uma inscrição comprovando Pôncio Pilatos, tido como o homem que condenou Jesus à morte, como governador da Judéia na época de Cristo. E nela também consta o nome do imperador Tibério em Cesárea Marítima, na época a capital da Judéia.
  • 57. A Inscrição de Pilatos é constituída de quatro linhas, todas grafadas em latim e começa com um título: “Pôncio Pilatos, governador da Judeia”, exatamente como está escrito no texto da Bíblia (Evangelho de Lucas 3:1, sendo que esse foi o primeiro achado arqueológico que menciona Pilatos e mais uma vez testemunha a precisão dos escritos bíblicos. No entanto anteriormente a essa descoberta mencionar Pilatos como governador da Judéia era motivo de zombarias por parte dos críticos da Bíblia.
  • 58. Em 1990 foi à vez de Caifás sacerdote que teria conduzido o julgamento e interrogatório de Jesus. Seus restos mortais foram encontrados dentro de um ossuário datado do primeiro século da Era Cristã. A inscrição no ossuário, em aramaico (―primo‖ do hebraico, língua do quotidiano na região durante a época de Cristo), diz: ―Miriam [Maria], filha de Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth Imri.‖ O nome ―Caifás‖ é a pista crucial, afirmam os arqueólogos Boaz Zissu, da Universidade Bar-Ilan, e Yuval Goren, da Universidade de Tel-Aviv, que estudaram a peça. O ossuário continha os esqueletos de seis pessoas. Um deles, o de um homem de 60 anos, que seria do sacerdote. Em 08 de maio de 2007 o arqueólogo israelense Ehud Netzer, da Universidade Hebraica de Jerusalém revelou o tumulo do rei Herodes encontrado no local conhecido como Herodium, uma colina no deserto da Judéia, onde o rei construiu seu palácio, próximo a Jerusalém. Netzer trabalhava no sítio arqueológico do local desde 1970. Também foram encontrados três sarcófagos com cerca de dois mil anos contendo o que se acreditam serem os restos mortais da mulher e da nora de Herodes Herodes foi o monarca que mandou matar todas as crianças de dois anos á baixo com intuito de impedir que o Messias reinasse em Israel, pois o mesmo queria ser visto como o rei dos judeus.
  • 59. Como de costume para qualquer personagem contemporâneo a Jesus Cristo a existência do governador da Judéia Herodes chegou a ser duramente criticada. No entanto com a descoberta de seu palácio, moedas, camarim em um teatro e agora seu túmulo, ao decorrer destas descobertas as vozes céticas foram lentamente se calando até cessarem por completas. Herodes é mais uma peça do cenário de Cristo que é revelado ao mundo provando a veracidade das Escrituras Sagradas. Outra descoberta bastante significativa é o ossuário de Tiago irmão de Jesus. Este artefato em especial é hoje a maior prova tanto da existência de Jesus Cristo como pessoa histórica, pois faz menção a ele diretamente, como também evidencia o contexto histórico do messias mencionando Tiago como seu irmão e José como seu pai.
  • 60. A caixa mortuária pesa 25 quilos Tem 50 centímetros de comprimento por 25 centímetros de altura e trás a seguinte inscrição em aramaico ―Tiago, filho de José, irmão de Jesus.‖ A descoberta enfrentava um grande julgamento que já perdurava durante cinco anos desde 2004. Nesses cinco anos, a ação se estendeu por 116 sessões. Foram ouvidas 133 testemunhas e produzidas 12 mil páginas de depoimentos. Durante o processo, peritos da IAA tentaram desqualificar o ossuário, primeiro ao justificar que a frase escrita nele em aramaico seria forjada. Depois, mudaram de idéia e se ativeram apenas ao trecho da relíquia em que estava impresso ―irmão de Jesus‖ – apenas ele seria falso, afirmaram. No entanto a paleografia mostrou que as letras aramaicas eram do primeiro século e que a primeira e a segunda parte da inscrição teriam a mesma idade e o estudo da pátina indicou que tanto o caixão quanto a inscrição teriam dois mil anos. Outra descoberta recente e que tem causado impacto na arqueologia bíblica é o tumulo do apostolo Felipe que foi descoberto na cidade de Hierapolis, na Turquia. A estrutura do túmulo e os dizeres escritos nas paredes provam que ele pertence a São Filipe Locais bíblicos da época de Jesus
  • 61. Também na arqueologia encontramos inúmeras provas envolvendo lugares e artefatos da época de Jesus colocando a pessoa de Cristo em um contexto histórico real sem erros. Muito se criticou a existência de cidades, locais ou tradições narradas na historia de Jesus nos Evangelhos. No entanto a cada dia as descobertas Um exemplo disso são as cidades de Nazaré e Belém ambas relativamente importantes na historia do Messias e que muitas vezes foram tidas como não existentes por críticos e jornalistas que fizeram do fato de não haverem citações a estas cidades em comentários judaicos ou referencias históricas uma verdadeira zombaria. Quando, porém em 1962, uma equipe de arqueólogos israelitas, dirigida pelo prof. Avi Jonah encontrou nas ruínas de Cesareia Marítima uma placa gravada em hebreu, datando do século III antes de Cristo com o nome da aldeia de Nazaré. Todas as teorias montadas para provar que os evangelistas teriam inventado a localidade de Nazaré caíram por terra. O mesmo ocorreu com Belém que mesmo perdida na historia é referida em um selo que aparentemente foi colocado em um carregamento de prata ou produtos agrícolas, entregue por Belém como um tributo ao rei de Judá, nos arredores de Israel, entre os séculos 8 e 7 antes de Cristo.
  • 62. Também não muito diferente é o contexto histórico do Tanque de Bestesda. Muito se afirmou que era uma grande mentira, que nem mesmo existiam provas de um anjo agitando as águas quanto menos um grande tanque onde enfermos vinham para serem curados. Todavia este lugar tão importante e que evidencia uma passagem biblica onde Jesus cura um paralitico que estava enfermo a 38 anos foi encontrado sem sombra de duvidas. O tanque está localizado no setor noroeste de Jerusalém, com degraus em espiral que leva até as águas e contem em uma de suas paredes a figura de um anjo no ato de agitar as águas validando não só a tradição bíblica mas também a passagem do Evangelho que fala sobre Jesus. De igual modo outras descobertas referentes a passagens da vida de Jesus Cristo são encontradas facilmente como é também o caso do Tanque de Siloé. O Apóstolo João (10 d.C. – 103 d.C) relata que Jesus curou um cego, ordenando que este fosse ao Tanque de Siloé tirar o lodo que lhe tinha colocado nos olhos (João 9:7). Como de costume acadêmicos e inimigos da Bíblia afirmavam que este tanque não existia era apenas narrado na Bíblia como conceito religioso para ilustrar uma devida situação.
  • 63. No entanto em Agosto de 2005, o tanque foi descoberto. Um grupo de trabalhadores encontrava-se a reparar um cano de esgoto, na cidade de Jerusalém, quando descobriu um reservatório de água. Arqueólogos foram chamados ao local e confirmaram que esse reservatório era o Tanque de Siloé, mencionado no Evangelho de João. Poderíamos mencionar várias outras descobertas que indiretamente constroem um panorama sobre os tempos do Messias Jesus Cristo e que certamente comprovam que a história dele não é uma mentira como muitos afirmam que ele foi uma pessoa real e comprovada em todos os contextos necessários. No entanto prosseguiremos abordando uma última questão sobre Jesus neste artigo. As desculpas dos céticos e a validade do contexto histórico Ainda que preferíssemos discutir com mais afinco este tema em outras matérias, se faz necessário abordarmos algumas questões e teorias levantadas por pessoas que decidem descrer de Jesus pelo simples fato de não aceitarem Jesus de forma alguma. Ou seja, não por uma ausência de provas, mas por preferirem ficar a margem de qualquer sentimento religioso a fim de simularem uma falsa liberdade onde não existe conseqüência para seus atos e pecados. Mas antes de entrarmos em uma discussão teológica que não é nosso foco neste artigo, vamos nos ater aos fatos!
  • 64. Muitos afirmam que o contexto histórico dos três primeiros séculos que evidenciam e embasam toda a história do Messias Jesus de nada importa, pois segundo eles os ―padres que desenvolveram a Bíblia,‖ colocaram como painel de fundo, fatos reais e locais existentes na antiga Roma e adjacências, misturando a realidade com a fantasia, tentando empurrar o todo como verdade. Bom. Estes argumentos fracos já foram completamente aniquilados por qualquer julgamento histórico. O contexto dos três primeiros séculos do inicio do cristianismo é perfeito de mais em todas as suas manifestações e preenche completamente qualquer lacuna histórica e arqueológica. Ou seja. A história de Jesus Cristo como narrada na Bíblia e fora dela é superior e muito a qualquer registro histórico já conhecido. Nenhum historiador sério jamais ousaria criticar tal historia e de qualquer modo ninguém poderia provar do contrário. É pertinente mencionar uma declaração do historiador Michael Grant, ateu e um dos maiores especialistas em história do Império Romano; ―Se aplicarmos ao Novo Testamento, como nós devemos, a mesma sorte de critérios que devemos utilizar para outros escritos da antiguidade contendo material histórico, nós não podemos mais rejeitar a existência de Jesus sem o fazer o mesmo com um grande número de personagens pagãos cuja realidade de suas figuras históricas nunca é questionada. Certamente, existem todas aquelas discrepâncias entre um evangelho e outro. Mas nós não negamos que um evento aconteceu apenas porque alguns historiadores pagãos como, por exemplo, Livio e Polibio, o descreveram de maneiras diferentes. Que houve um rápido crescimento de lendas em volta de Jesus não pode ser negado, e isso aconteceu muito rápido. No entanto, também houve um rápido desenvolvimento de lendas em torno de figuras pagãs como Alexandre o Grande, ainda que ninguém o considere completamente mítico ou fictício. No fim das contas, os métodos críticos modernos não dão suporte à teoria do Cristo Mítico. E, de novo, mais uma vez, ela foi "refutada e rejeitada pelos estudiosos de primeira linha". Nos anos recentes "nenhum estudioso sério ousou levantar a tese da não historicidade de Jesus", ou muito
  • 65. pouco o fizeram, e mesmo assim não conseguiram ser bem-sucedidos frente a forte e abundante evidência contrária" (Michael Grant). Conclusão Como mencionado os métodos críticos modernos não dão suporte à teoria do Cristo Mítico, logo qualquer artigo de banca de jornal ou de revistas sensacionalistas ou site cético nos obrigando a ter o ônix da prova, deve ser completamente ignorado. Os acontecimentos da vida de Jesus são claros, evidenciados por descobertas e mais descobertas, preenchem todas as exigências de um julgamento histórico. Possui testemunhas que deixaram seus registros. Fala de lugares reais, de pessoas reais e inúmeras outras provas que seria difícil enumerar aqui. CONTINUA EM BREVE - AGUARDEM PROXIMO CAPÍTULO