O documento discute a santidade como vocação universal de todos os cristãos, de acordo com o Concílio Vaticano II. Apresenta diferentes perspectivas teológicas sobre a santidade na Bíblia, tradição da Igreja, escritos de João Paulo II e o itinerário para a santidade.
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
Santidade
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3. • Sensível aos apelos do Concílio Vaticano II
que na Exortação Apostólica Lumen Gentium
convoca a todos os cristãos a buscarem a
santidade, juntamente com o apelo de João
Paulo II, esse trabalho, quer recordar que a
santidade é a primeira vocação à qual todo
cristão batizado é chamado a corresponder. E
que a essência da
vontade de Deus em
nossa vida é a santificação.
4. • CONCEITO TEOLÓGICO
• A SANTIDADE NA SAGRADA ESCRITURA: PARTICIPAÇÃO NA
VIDA DE DEUS
• A SANTIDADE NA TRADIÇÃO DA IGREJA
• CONCÍLIO VATICANO II: TODO O POVO DE DEUS É CHAMADO
À SANTIDADE
• A VOCAÇÃO À SANTIDADE NOS ESCRITOS DO PAPA JOÃO
PAULO II
• O ITINERÁRIO DA SANTIDADE NOS ESCRITOS DE
JOÃO PAULO II
5. Visão teológica:
• “ A santidade dos cristãos decorre de sua
união com Cristo, através da fé e do batismo”
(BARREIRO. Álvaro)
• É fundamental na vida do cristão, descobrir o
segredo de como viver a santidade. O
segredo consiste na “conformidade à vontade
de Deus, expressa no contínuo e exato
cumprimento do dever generoso e
constante”. (MACHADO, O. G.)
6. • “O cume da santidade consiste em realizar a
vontade de Deus” (CHEVROT. G.)
• O verdadeiro santo é aquele que vive sua vida
em plenitude, que é entusiasmado,
disponível, sem deixar de ser realista. É capaz
de unir liberdade e responsabilidade, para
atuar diretamente nos destinos da história,
causando transformações no mundo e na
sociedade. (José Lisboa M. de Oliveira)
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9. • Jesus é Modelo de Santidade na Vida
dos Fiéis
• Na comunidade Filipense, cada
cristão era convidado a ter em si os
mesmos sentimentos de Cristo.
• “Aprendei de mim que sou manso e
humilde de coração”(Mt 11,29).
• Cristo é o protótipo daquilo que cada
pessoa humana é chamada a ser.
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11. • Santo Agostinho em seus
argumentos, dizia que
fomos chamados por
Deus para sermos,
por sua graça,
santos. E não que Deus
nos chamou à santidade
porque previu que
seríamos santos.
• Somos chamados ao
estado de perfeição,
dentro da nossa
liberdade.
12. São Tomás, ao falar do estado
de perfeição em geral, afirma
que a perfeição da vida
cristã, a vida de
santidade, se funda
especialmente na
caridade.
São Tomas De Aquino
14. • O Concílio Vaticano II, na Constituição Lumen Gentium, fez
uma síntese de toda a doutrina bíblica da “vocação
universal à santidade”.
• A santidade consiste, sobretudo, em viver a vida centrada
em Cristo, em levar à plenitude a vida de Cristo, que nos foi
comunicada pelo Espírito Santo no batismo, e em praticar
os preceitos supremos do amor (Jo 3,5; Tt, 5; 2 Pd 1,4; Mc
12,30; Jo 13,34).
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16. • O Concílio Vaticano II procurou superar o
conceito que perdurou por muito
tempo, de que a santidade era privilégio
somente do clero e de religiosos. Sendo
assim, a Lumen Gentium, declara que
todos os batizados são chamados a
vocação à santidade, reconhecendo que
a dignidade da vida cristã procede do
batismo, e não de um estado de vida
específico.
17. Correspondência ao Dom da Santidade
• A santidade não é para o cristão uma posse
pacífica, pois ele é inserido dentro da dinâmica
da mesma. A pessoa vai crescendo
gradualmente, no caminho de
santidade, segundo a sua correspondência a
18. A VOCAÇÃO À SANTIDADE NOS
ESCRITOS DO PAPA JOÃO PAULO II
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23. Santidade dos Bispos e Sacerdotes
• Evidencia a importância do
empenho espiritual na vida, no
ministério e no caminho do
Bispo e a urgência de um
testemunho de santidade.
24. • A menção à Constituição
Lumen Gentium, declara que
de modo especial os
sacerdotes são chamados não
só enquanto batizados, mas
especialmente enquanto
presbíteros, à plenitude da
vida cristã e à perfeição da
caridade. Os sacerdotes têm a
obrigação de buscar a
perfeição, pelo fato de serem
consagrados de forma
particular a Deus, pelo
sacramento da Ordem, que os
torna instrumentos vivos do
sacerdócio eterno de Cristo.
30. • “A santidade é a meta do caminho de
conversão, visto que esta não é o fim
em si própria, mas itinerário para
Deus, que é santo *...+”.
• Esse caminho de conversão exige de
nós a rejeição do modo de pensar e
agir do mundo, que busca de alguma
forma, condicionar nossa existência.
31. • É preciso redescobrir também os meios
ascéticos, típicos da tradição espiritual da
Igreja e do próprio Instituto. Eles foram, e
continuam a sê-lo, um auxílio poderoso para
um autêntico caminho de santidade. Ajudando
a dominar e a corrigir as tendências da
natureza humana ferida pelo pecado, a ascese é
verdadeiramente indispensável para a pessoa
consagrada permanecer fiel à própria vocação
e seguir Jesus pelo caminho da cruz.
32. O Quotidiano da Vida.
• Percebendo a grandeza das atividades da
vida quotidiana, como caminho para a
santidade. Estas são oportunidade preciosa
de união com Deus e de cumprimento de
sua vontade. Podem tornar-se não só
lugar, mas matéria de santificação.
33. 6. O Amor
• A santidade se expressa na união do homem
com Deus, no poder do amor, que se
desenvolve por meio de múltiplas obras de
caridade, realizado pela pessoa no decorrer de
sua caminhada: ‘Deste-Me de comer... desteMe de beber...recolheste-Me...deste-Me de
vestir...visitaste-Me...foste ter comigo.’(Mt
25,35-36).
34. • O próprio Jesus nos ensina
que o núcleo da santidade é
o amor, um amor que dá a
vida pelos demais (Jo 15,13).
• Quando Jesus diz “Eu sou o
caminho, a verdade e a vida
( Jo 14,6)”, mostra-se como
o único caminho que conduz
à santidade.
35. CONSIDERAÇÕES
• O ser humano é incapaz de perceber a
santidade de Deus, porém, a Sua
manifestação, o santifica e o faz
participante da mesma.
38. REFERÊNCIAS
AGOSTINHO, santo. Tratado sobre o Evangelho de São João. Ofício das
Leituras. Liturgia das Horas Vol I. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1995.
__________________, A Graça (II); tradução Agustinho Belmonte. São Paulo:
Paulus, 1999.
ALDAY S. C. O Espírito Santo em nossa vida. São Paulo: Paulinas, 1991.
AQUINO, Tomas de. Suma Teológica. Tradução de Alexandre Corrêa. 2 Ed.
Caxias do Sul: Livraria Julina, 1980.
Itinerário pessoal
BARREIRO. Álvaro. Povo Santo e Pecador. São Paulo: Loyola, 2001.
BAUER. J. B. Dicionário de teologia bíblica, São Paulo: Loyola, 1988.
39. CENCINI. Amedeo. A arte de ser Discípulo: Ascese e Disciplina: Itinerário de Beleza.
São Paulo: Paulinas, 2011.
Convergência, Revista mensal da conferência dos religiosos do Brasil –
CRB, TEIXEIRA, V. A. R. Vocação à santidade: dom, compromisso e profecia, Ano
XLIV – n 420 – abril, 2009.
Constituição Dogmática sobre a Igreja.Lumen Gentium.São Paulo: Paulinas,1990.
CNBB.Texto integral:Todos os pronunciamentos do Papa no Brasil. São Paulo: Edições
Loyola. 1980.
CHEVROT. G. Em Segredo. São Paulo: Quadrante, 1991.
GRUN. A. O céu começa em você: A sabedoria dos padres do deserto para hoje. Trad.
De Renato Kirchner. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
HUGHES. T., Confêrencia, Haja entre vós o mesmo sentir e pensar que no Cristo
Jesus, 2009, XLIV, n. 419, p.169.
40. João Paulo II.Discurso às Religiosas. Insegnamenti,
Vol. II-2, 1979.
______________________.Discurso aos
participantes na Sessão Plenária da Sagrada
Congregação para os Religiosos e os Institutos
Seculares. L’Osservatore Romano. 16/03/1980.
_______________________.Discurso aos fiéis da
Paróquia São José de Roma
(18/01/1981), 4: L’Osservatore
Romano,01/02/1981.
41. • João Paulo II. Encíclica Veritatis Splendor n.20. São Paulo: Paulinas, 1993.
•
• ___________________.Carta Apostólica Novo Milennio Ineunte n.30.São
Paulo: Paulinas, 2001.
•
• ____________________Laborem Exercens n.27. Disponível em:
http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/h
f_jp-ii_enc_14091981_laborem-exercens_po.html. Acesso em:
09/10/2012.
•
• _____________________,Exort. Apost. Pós- Sinodal. Ecclesia in Europa.
Disponível
em:http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_exhortations/d
ocuments/hf_jp-ii_exh_20030628_ecclesia-in-europa_po.htm. Acesso
em:15/07/12.