SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  15
Desenvolvimento económico nos séculos XII e XIII Professora Isabel Pena Ribeiro
Durante os séculos XII e XIII verificou-se um crescimento demográfico na Europa. Esse crescimento deveu-se à diminuição da mortalidade, que se verificou pela melhoria das condições de vida, provocada pelo aumento da produtividade agrícola.
Este aumento da produção agrícola deveu-se por um lado ao movimento das arroteias, ou seja, desbravaram-se florestas e secaram-se pântanos com o objectivo de aumentar as áreas de cultivo.  A melhoria das técnicas agrícola, nomeadamente a utilização da charrua, puxada por tracção animal, também contribuiu para o aumento da produtividade.
Outra inovação que contribuiu para o aumento da produtividade agrícola foi o afolhamento trienal com rotação de culturas. Com esta inovação apenas um terço da propriedade fica em pousio. Outro progresso é a divulgação dos moinhos de água e de vento utilizados para moer os cereais.
Dão-se também melhorias no sistema de atrelagem. Atrelagem em fila Uso da coelheira Estas inovações conduzem a uma melhoria nos transportes terrestres. Generaliza-se o uso das ferraduras.
Verificam-se também melhorias nos transportes marítimos. O astrolábio, a bússola e as cartas marítimas melhoram a orientação em alto mar. O leme fixo à popa permite manobrar mais eficazmente o navio.
A reanimação do comércio e das cidades 	O aumento da produtividade agrícola, a melhoria verificada nos transportes terrestres e a maior segurança existente nas vias de comunicação, com o fim das invasões, conduz ao reanimar da vida urbana e do comércio. Constroem-se novos bairros fora das muralhas , a que se dá o nome de novo burgo.
O novo burgo é sobretudo habitado por artesãos e comerciantes. Tintureiros Vendedores de tecidos
Alfaiates Sapateiros
Tanoeiros Padeiros
Cambistas
Na cidade localiza-se o mercado. Estes tinham um âmbito local ou regional  e realizavam-se frequentemente.
As feiras As feiras realizavam-se, a maior parte das vezes, anualmente, por alturas de uma festa religiosa e atraiam mercadores nacionais, mas também mercadores estrangeiros. As feiras mais importantes são as da região de Champagne, em França, pois aí acorriam mercadores de toda a Europa.
Os mercadores para poderem entrar na feira pagavam portagem. Os rei e outros senhores para atrair comércio para uma determinada região criam feiras francas. Nestas feiras os mercadores não têm que pagar portagem.

Contenu connexe

Tendances

A sociedade no Antigo Regime
A sociedade no Antigo RegimeA sociedade no Antigo Regime
A sociedade no Antigo RegimeSusana Simões
 
Sociedade Antigo Regime
Sociedade Antigo RegimeSociedade Antigo Regime
Sociedade Antigo RegimeIsabel Ribeiro
 
Mercantilismo português
Mercantilismo portuguêsMercantilismo português
Mercantilismo portuguêscattonia
 
1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmoscattonia
 
O novo ordenamento politico e socioeconomico
O novo ordenamento politico e socioeconomicoO novo ordenamento politico e socioeconomico
O novo ordenamento politico e socioeconomicodiariohistoria
 
O desenvolvimento económico do século xiii
O desenvolvimento económico do século xiiiO desenvolvimento económico do século xiii
O desenvolvimento económico do século xiiiAna Barreiros
 
A Revolução de 25 de Abril de 1974
A Revolução de 25 de Abril de 1974A Revolução de 25 de Abril de 1974
A Revolução de 25 de Abril de 1974Jorge Almeida
 
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo JoaninoD. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo JoaninoBarbaraSilveira9
 
Desenvolvimento Económico Séculos XI-XII
Desenvolvimento Económico Séculos XI-XIIDesenvolvimento Económico Séculos XI-XII
Desenvolvimento Económico Séculos XI-XIINelson Faustino
 
Revolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em PortugalRevolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em PortugalSusana Simões
 
Sociedade de ordens
Sociedade de ordensSociedade de ordens
Sociedade de ordensMaria Gomes
 
Atividades económicas nos séculos XIII e XIV
Atividades económicas nos séculos XIII e XIVAtividades económicas nos séculos XIII e XIV
Atividades económicas nos séculos XIII e XIVCátia Botelho
 
Sociedade Portuguesa dos séculos XIII e XIV
Sociedade Portuguesa dos séculos XIII e XIVSociedade Portuguesa dos séculos XIII e XIV
Sociedade Portuguesa dos séculos XIII e XIVCatarina Castro
 
Proporcionalidade inversa-funcao
Proporcionalidade inversa-funcaoProporcionalidade inversa-funcao
Proporcionalidade inversa-funcaoanocas2001
 
Desenvolvimento comercial parte 3
Desenvolvimento comercial parte 3Desenvolvimento comercial parte 3
Desenvolvimento comercial parte 3Carla Teixeira
 
Marquês de pombal power-point
Marquês de pombal  power-pointMarquês de pombal  power-point
Marquês de pombal power-pointPAFB
 

Tendances (20)

D. JOÃO V
D. JOÃO VD. JOÃO V
D. JOÃO V
 
A sociedade no Antigo Regime
A sociedade no Antigo RegimeA sociedade no Antigo Regime
A sociedade no Antigo Regime
 
Sociedade Antigo Regime
Sociedade Antigo RegimeSociedade Antigo Regime
Sociedade Antigo Regime
 
Mercantilismo português
Mercantilismo portuguêsMercantilismo português
Mercantilismo português
 
1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos
 
O novo ordenamento politico e socioeconomico
O novo ordenamento politico e socioeconomicoO novo ordenamento politico e socioeconomico
O novo ordenamento politico e socioeconomico
 
O desenvolvimento económico do século xiii
O desenvolvimento económico do século xiiiO desenvolvimento económico do século xiii
O desenvolvimento económico do século xiii
 
O Mercantilismo Em Portugal
O Mercantilismo Em PortugalO Mercantilismo Em Portugal
O Mercantilismo Em Portugal
 
A Revolução de 25 de Abril de 1974
A Revolução de 25 de Abril de 1974A Revolução de 25 de Abril de 1974
A Revolução de 25 de Abril de 1974
 
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo JoaninoD. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
 
Modelos financeiros
Modelos financeirosModelos financeiros
Modelos financeiros
 
Desenvolvimento Económico Séculos XI-XII
Desenvolvimento Económico Séculos XI-XIIDesenvolvimento Económico Séculos XI-XII
Desenvolvimento Económico Séculos XI-XII
 
Revolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em PortugalRevolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em Portugal
 
Sociedade de ordens
Sociedade de ordensSociedade de ordens
Sociedade de ordens
 
Atividades económicas nos séculos XIII e XIV
Atividades económicas nos séculos XIII e XIVAtividades económicas nos séculos XIII e XIV
Atividades económicas nos séculos XIII e XIV
 
Sociedade Portuguesa dos séculos XIII e XIV
Sociedade Portuguesa dos séculos XIII e XIVSociedade Portuguesa dos séculos XIII e XIV
Sociedade Portuguesa dos séculos XIII e XIV
 
11 ha m5 u4
11 ha m5 u411 ha m5 u4
11 ha m5 u4
 
Proporcionalidade inversa-funcao
Proporcionalidade inversa-funcaoProporcionalidade inversa-funcao
Proporcionalidade inversa-funcao
 
Desenvolvimento comercial parte 3
Desenvolvimento comercial parte 3Desenvolvimento comercial parte 3
Desenvolvimento comercial parte 3
 
Marquês de pombal power-point
Marquês de pombal  power-pointMarquês de pombal  power-point
Marquês de pombal power-point
 

Similaire à Desenvolvimento economico sec_xii

Crescimento económico parte 1
Crescimento económico  parte 1Crescimento económico  parte 1
Crescimento económico parte 1Carla Teixeira
 
A TransformaçãO Na Agricultura, Demografia E Na Maquinofactura
A TransformaçãO Na Agricultura, Demografia E Na MaquinofacturaA TransformaçãO Na Agricultura, Demografia E Na Maquinofactura
A TransformaçãO Na Agricultura, Demografia E Na MaquinofacturaSílvia Mendonça
 
O crescimento económico e aparecimento das cidades 1
O crescimento económico e aparecimento das cidades 1O crescimento económico e aparecimento das cidades 1
O crescimento económico e aparecimento das cidades 1Carla Teixeira
 
Hegemonia britânica.
Hegemonia britânica.Hegemonia britânica.
Hegemonia britânica.barbarafixe
 
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVPortugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVCarlos Vieira
 
O AVANÇO TECNOLÓGICO COMO PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELAS REVOLUÇÕES ECONÔMICAS Q...
O AVANÇO TECNOLÓGICO COMO PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELAS REVOLUÇÕES ECONÔMICAS Q...O AVANÇO TECNOLÓGICO COMO PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELAS REVOLUÇÕES ECONÔMICAS Q...
O AVANÇO TECNOLÓGICO COMO PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELAS REVOLUÇÕES ECONÔMICAS Q...Faga1939
 
38 portugal no século xix
38   portugal no século xix38   portugal no século xix
38 portugal no século xixCarla Freitas
 
A europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xix
A europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xixA europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xix
A europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xixMaria Nogueira
 
Mudanças na Europa Feudal.pdf
Mudanças na Europa Feudal.pdfMudanças na Europa Feudal.pdf
Mudanças na Europa Feudal.pdfssuser92d3cf1
 
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...
 A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades... A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...Núcleo de Estágio ESL 2014-2015
 
A revoluo-agrcola-e-o-arranque-da-revoluo-industrial
A revoluo-agrcola-e-o-arranque-da-revoluo-industrialA revoluo-agrcola-e-o-arranque-da-revoluo-industrial
A revoluo-agrcola-e-o-arranque-da-revoluo-industrialAnabela Sousa Pinho
 
Revolucao Industrial
Revolucao IndustrialRevolucao Industrial
Revolucao Industrialhsjval
 
Resumos historia
Resumos historiaResumos historia
Resumos historiaElisa Dias
 
Aula eixo meio ambiente
Aula eixo meio ambienteAula eixo meio ambiente
Aula eixo meio ambienteClécio Bubela
 
A revolucao agricola e o arranque da revolucao
A revolucao agricola e o arranque da revolucaoA revolucao agricola e o arranque da revolucao
A revolucao agricola e o arranque da revolucaoLúcia Barbosa
 
A Modernização Agrícola na Holanda e na Inglaterra / Revolução Agrícola e M...
 A Modernização Agrícola na Holanda e na Inglaterra  / Revolução Agrícola e M... A Modernização Agrícola na Holanda e na Inglaterra  / Revolução Agrícola e M...
A Modernização Agrícola na Holanda e na Inglaterra / Revolução Agrícola e M...JooRosrio14
 
Trabalho de historia
Trabalho de historiaTrabalho de historia
Trabalho de historiasarahsouzaaa
 
RevoluçãO Industrial, Agricultura,Demografia E IndúStria
RevoluçãO Industrial, Agricultura,Demografia E IndúStriaRevoluçãO Industrial, Agricultura,Demografia E IndúStria
RevoluçãO Industrial, Agricultura,Demografia E IndúStriaSílvia Mendonça
 
RevoluçãO Industrial, Agricultura,Demografia E IndúStria
RevoluçãO Industrial, Agricultura,Demografia E IndúStriaRevoluçãO Industrial, Agricultura,Demografia E IndúStria
RevoluçãO Industrial, Agricultura,Demografia E IndúStriaSílvia Mendonça
 

Similaire à Desenvolvimento economico sec_xii (20)

Crescimento económico parte 1
Crescimento económico  parte 1Crescimento económico  parte 1
Crescimento económico parte 1
 
A TransformaçãO Na Agricultura, Demografia E Na Maquinofactura
A TransformaçãO Na Agricultura, Demografia E Na MaquinofacturaA TransformaçãO Na Agricultura, Demografia E Na Maquinofactura
A TransformaçãO Na Agricultura, Demografia E Na Maquinofactura
 
O crescimento económico e aparecimento das cidades 1
O crescimento económico e aparecimento das cidades 1O crescimento económico e aparecimento das cidades 1
O crescimento económico e aparecimento das cidades 1
 
Hegemonia britânica.
Hegemonia britânica.Hegemonia britânica.
Hegemonia britânica.
 
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVPortugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
 
O AVANÇO TECNOLÓGICO COMO PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELAS REVOLUÇÕES ECONÔMICAS Q...
O AVANÇO TECNOLÓGICO COMO PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELAS REVOLUÇÕES ECONÔMICAS Q...O AVANÇO TECNOLÓGICO COMO PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELAS REVOLUÇÕES ECONÔMICAS Q...
O AVANÇO TECNOLÓGICO COMO PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELAS REVOLUÇÕES ECONÔMICAS Q...
 
38 portugal no século xix
38   portugal no século xix38   portugal no século xix
38 portugal no século xix
 
H8 últimos conteúdos do 7 º ano
H8 últimos conteúdos do 7 º anoH8 últimos conteúdos do 7 º ano
H8 últimos conteúdos do 7 º ano
 
A europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xix
A europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xixA europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xix
A europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xix
 
Mudanças na Europa Feudal.pdf
Mudanças na Europa Feudal.pdfMudanças na Europa Feudal.pdf
Mudanças na Europa Feudal.pdf
 
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...
 A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades... A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...
 
A revoluo-agrcola-e-o-arranque-da-revoluo-industrial
A revoluo-agrcola-e-o-arranque-da-revoluo-industrialA revoluo-agrcola-e-o-arranque-da-revoluo-industrial
A revoluo-agrcola-e-o-arranque-da-revoluo-industrial
 
Revolucao Industrial
Revolucao IndustrialRevolucao Industrial
Revolucao Industrial
 
Resumos historia
Resumos historiaResumos historia
Resumos historia
 
Aula eixo meio ambiente
Aula eixo meio ambienteAula eixo meio ambiente
Aula eixo meio ambiente
 
A revolucao agricola e o arranque da revolucao
A revolucao agricola e o arranque da revolucaoA revolucao agricola e o arranque da revolucao
A revolucao agricola e o arranque da revolucao
 
A Modernização Agrícola na Holanda e na Inglaterra / Revolução Agrícola e M...
 A Modernização Agrícola na Holanda e na Inglaterra  / Revolução Agrícola e M... A Modernização Agrícola na Holanda e na Inglaterra  / Revolução Agrícola e M...
A Modernização Agrícola na Holanda e na Inglaterra / Revolução Agrícola e M...
 
Trabalho de historia
Trabalho de historiaTrabalho de historia
Trabalho de historia
 
RevoluçãO Industrial, Agricultura,Demografia E IndúStria
RevoluçãO Industrial, Agricultura,Demografia E IndúStriaRevoluçãO Industrial, Agricultura,Demografia E IndúStria
RevoluçãO Industrial, Agricultura,Demografia E IndúStria
 
RevoluçãO Industrial, Agricultura,Demografia E IndúStria
RevoluçãO Industrial, Agricultura,Demografia E IndúStriaRevoluçãO Industrial, Agricultura,Demografia E IndúStria
RevoluçãO Industrial, Agricultura,Demografia E IndúStria
 

Plus de Isabel Ribeiro

Arte grega arquitectura
Arte grega   arquitecturaArte grega   arquitectura
Arte grega arquitecturaIsabel Ribeiro
 
25 de abril de 1974(acabadinho2)
25 de abril de 1974(acabadinho2)25 de abril de 1974(acabadinho2)
25 de abril de 1974(acabadinho2)Isabel Ribeiro
 
Antigo Regime Terceiro Estado DoCs Escritos Burguesia
Antigo Regime Terceiro Estado  DoCs Escritos    BurguesiaAntigo Regime Terceiro Estado  DoCs Escritos    Burguesia
Antigo Regime Terceiro Estado DoCs Escritos BurguesiaIsabel Ribeiro
 
Antigo Regime Terceiro Estado Povo Do Cs Imagens
Antigo Regime    Terceiro Estado    Povo   Do Cs ImagensAntigo Regime    Terceiro Estado    Povo   Do Cs Imagens
Antigo Regime Terceiro Estado Povo Do Cs ImagensIsabel Ribeiro
 
A N T I G O R E G I M E C O N C E I T O S
A N T I G O  R E G I M E  C O N C E I T O SA N T I G O  R E G I M E  C O N C E I T O S
A N T I G O R E G I M E C O N C E I T O SIsabel Ribeiro
 
Antigo Regime Conceitos
Antigo Regime ConceitosAntigo Regime Conceitos
Antigo Regime ConceitosIsabel Ribeiro
 

Plus de Isabel Ribeiro (12)

Arte grega arquitectura
Arte grega   arquitecturaArte grega   arquitectura
Arte grega arquitectura
 
Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesa
 
25 de abril de 1974(acabadinho2)
25 de abril de 1974(acabadinho2)25 de abril de 1974(acabadinho2)
25 de abril de 1974(acabadinho2)
 
I Guerra[1]
I Guerra[1]I Guerra[1]
I Guerra[1]
 
Cultura Monástica
Cultura MonásticaCultura Monástica
Cultura Monástica
 
Guião Trabalho
Guião TrabalhoGuião Trabalho
Guião Trabalho
 
Antigo Regime Terceiro Estado DoCs Escritos Burguesia
Antigo Regime Terceiro Estado  DoCs Escritos    BurguesiaAntigo Regime Terceiro Estado  DoCs Escritos    Burguesia
Antigo Regime Terceiro Estado DoCs Escritos Burguesia
 
Antigo Regime Clero
Antigo Regime    CleroAntigo Regime    Clero
Antigo Regime Clero
 
Antigo Regime Nobreza
Antigo Regime    NobrezaAntigo Regime    Nobreza
Antigo Regime Nobreza
 
Antigo Regime Terceiro Estado Povo Do Cs Imagens
Antigo Regime    Terceiro Estado    Povo   Do Cs ImagensAntigo Regime    Terceiro Estado    Povo   Do Cs Imagens
Antigo Regime Terceiro Estado Povo Do Cs Imagens
 
A N T I G O R E G I M E C O N C E I T O S
A N T I G O  R E G I M E  C O N C E I T O SA N T I G O  R E G I M E  C O N C E I T O S
A N T I G O R E G I M E C O N C E I T O S
 
Antigo Regime Conceitos
Antigo Regime ConceitosAntigo Regime Conceitos
Antigo Regime Conceitos
 

Dernier

o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 

Dernier (20)

o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 

Desenvolvimento economico sec_xii

  • 1. Desenvolvimento económico nos séculos XII e XIII Professora Isabel Pena Ribeiro
  • 2. Durante os séculos XII e XIII verificou-se um crescimento demográfico na Europa. Esse crescimento deveu-se à diminuição da mortalidade, que se verificou pela melhoria das condições de vida, provocada pelo aumento da produtividade agrícola.
  • 3. Este aumento da produção agrícola deveu-se por um lado ao movimento das arroteias, ou seja, desbravaram-se florestas e secaram-se pântanos com o objectivo de aumentar as áreas de cultivo. A melhoria das técnicas agrícola, nomeadamente a utilização da charrua, puxada por tracção animal, também contribuiu para o aumento da produtividade.
  • 4. Outra inovação que contribuiu para o aumento da produtividade agrícola foi o afolhamento trienal com rotação de culturas. Com esta inovação apenas um terço da propriedade fica em pousio. Outro progresso é a divulgação dos moinhos de água e de vento utilizados para moer os cereais.
  • 5. Dão-se também melhorias no sistema de atrelagem. Atrelagem em fila Uso da coelheira Estas inovações conduzem a uma melhoria nos transportes terrestres. Generaliza-se o uso das ferraduras.
  • 6. Verificam-se também melhorias nos transportes marítimos. O astrolábio, a bússola e as cartas marítimas melhoram a orientação em alto mar. O leme fixo à popa permite manobrar mais eficazmente o navio.
  • 7. A reanimação do comércio e das cidades O aumento da produtividade agrícola, a melhoria verificada nos transportes terrestres e a maior segurança existente nas vias de comunicação, com o fim das invasões, conduz ao reanimar da vida urbana e do comércio. Constroem-se novos bairros fora das muralhas , a que se dá o nome de novo burgo.
  • 8. O novo burgo é sobretudo habitado por artesãos e comerciantes. Tintureiros Vendedores de tecidos
  • 12. Na cidade localiza-se o mercado. Estes tinham um âmbito local ou regional e realizavam-se frequentemente.
  • 13. As feiras As feiras realizavam-se, a maior parte das vezes, anualmente, por alturas de uma festa religiosa e atraiam mercadores nacionais, mas também mercadores estrangeiros. As feiras mais importantes são as da região de Champagne, em França, pois aí acorriam mercadores de toda a Europa.
  • 14.
  • 15. Os mercadores para poderem entrar na feira pagavam portagem. Os rei e outros senhores para atrair comércio para uma determinada região criam feiras francas. Nestas feiras os mercadores não têm que pagar portagem.