O documento discute os impactos positivos e negativos das redes sociais para os jornalistas. Entre os positivos estão o acesso rápido a informações locais e a campanha bem-sucedida de Obama que usou redes sociais. Por outro lado, a desinformação pode se espalhar rapidamente e jornalistas podem usar redes para difamação em vez de reportagem ética. As redes sociais exigem verificação de fatos devido ao imediatismo.

1. CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - HABILITAÇÃO EM JORNALISMO.
Ísis Souza dos S. Nogueira.
ARTIGO SOBRE: REDE SOCIAIS NA INTERNET.
Artigo sobre Redes Sociais na Internet, apresentado à
disciplina História da Comunicação da Faculdade
UNIBAHIA- Unidade Baiana de Ensino.
Como requisito parcial de avaliação da disciplina, sob orientação do Professora
Matilde Eugenia Schnitman.
LAURO DE FREITAS 2010.2
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2. CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - HABILITAÇÃO EM JORNALISMO.
Ísis Souza dos S. Nogueira.
ARTIGO SOBRE: REDE SOCIAIS NA INTERNET .
Atividade apresentada à disciplina História da
Comunicação da Faculdade UNIBAHIA : Unidade
Baiana de Ensino.
LAURO DE FREITAS 2010.2
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3. Quando se fala em redes sociais, existe um leque de informações que podem ser
exploradas (redes sociais x relações Públicas, Publicidade e propaganda, Marketing, até
mesmo outras profissões não ligadas a Comunicação Social) .Portanto atenhamo-nos as
conseqüências positivas e negativas destas redes para o Profissional do Jornalismo.
Definindo as redes sociais de uma maneira técnica: são assinaturas de identidade
social. O padrão de relações entre indivíduos está mapeado pelas preferências e
características dos próprios envolvidos na rede. A velocidade da disseminação das idéias ao
que tange as redes sociais na internet é uma conseqüência do seu poder de divulgação.
O jornalismo on-line tornou-se assim que surgiu, o mesmo modelo de jornalismo,
apenas em um novo meio.Um jornalista que esteja registrado numa Rede Social, como por
exemplo, no Orkut , e faça parte de um grupo específico da comunidade (ex: Moradores do
Bairro Liberdade ) vai ter acesso aos acontecimentos, aos comentários, problemas e
insatisfações que afetam esse grupo mais rapidamente ( podendo fazer furos jornalísticos e
ter seu nome com prestígio entre as organizações), do que um jornalista que não faça parte
dessa comunidade. Esse é um dos pontos positivos para não só para o profissional mais
como para a sociedade.
Um outro exemplo dos impactos positivos das redes sociais foi a campanha
presidencial de Barack Obama que foi toda acompanhada de perto pela Internet, através de
vídeos, blog e páginas pessoais. Através do Twitter por exemplo, foi possível saber de tudo
que os eleitores falavam sobre sua campanha e mundo acompanhava em tempo real as
informações postadas nestas páginas.Ele promoveu sua imagem com a boa utilização destas
ferramentas.
Fica evidente o que estes canais têm conseqüências positivas para sociedade.
Atualmente para entrar em contato com os jornalistas é só procurar sua página pessoal em
uma rede social e escrever. Antigamente era preciso escrever uma carta, enviá-la e torcer
para que ela chegasse às mãos certas. Ou seja, o processo comunicacional evoluiu e ainda
continua em processo de transformação.
Por outro lado, estas redes acarretam o perigo da veracidade dos fatos por causa do
imediatismo. Além disso, o fato das pessoas também as utilizarem para interagir entre si,
contribui para que as informações se espalhem mais rapidamente entre os utilizadores.
Então uma informação equivocada dentro destas redes, pode gerar conseqüências
imensuráveis e quiçá irreversíveis, até que a mesma seja retificada a informação já pode ter
corrido o mundo.
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4. Da mesma forma como a imagem de Barack Obama foi bem construída nessas
redes, temos um exemplo do jornalista Alex Lopes da TV Aratu que usa seu site para
desmoralizar a cantora Claudia Leitte.Em seu canais circulantes pela internet, o jornalista
publica matérias sobre a artista, chamando-a de pirracenta, pernas de sabiá e de
“imitadora”. A situação culminou com uma discussão entre os dois no lançamento do CD “
As máscaras”. Ou seja, usando de forma irresponsável a Liberdade de Imprensa e de
Expressão, o jornalista usa as redes sociais para fins contrários ao que rege o código de
ética dos jornalistas brasileiros.
Todos os sites, não só de jornalismo online, mas de outros assuntos, tem o canal
exclusivo que pode gerar comentários, discussões e assim as notícias, artigos e informações
são difundidas dentro dos grupos sociais de forma a amplificar o seu impacto. Por isso
o jornalista tem que estar consciente que as informações das Redes Sociais têm que ser
validadas. Elas funcionam como outra qualquer fonte cuja informação tem que ser
pesquisada, verificada e confirmada antes de tomá-las como verídicas ou verossímeis.
O momento atual em que a internet se insere no próprio território dos meios de
comunicação, começam a surgir grandes casos no Judiciário decorrentes do que as telas dos
computadores ensaiam no levante da vida dos particulares e do próprio direito à
privacidade.
Portanto, dependendo das finalidades para as quais sejam empregados, os Meios de
Comunicação Social e neste contexto ( as redes sociais ) podem se tornar eficazes
promotores de um mundo mais unido, de uma convivência social mais sadia e de uma
ampla democratização da informação. Todavia, também podem servir ao fomento de
conflitos, à manipulação de opiniões e à massificação de indivíduos. Por isso, é sempre
oportuno refletir sobre a sua responsabilidade ética.
É assim que a comunicação funciona na Internet – de todos e para todos. A
interatividade na rede mundial é muito valiosa para os que queiram dirigir mensagens e
informações específicas para públicos de interesse , mas também pode ser maléfica se as
informações disseminadas nelas não forem apuradas e investigadas, pois existem duas
maneiras de fazer carreira em jornalismo: Construindo uma boa imagem ou destruindo uma
e é inegável que as redes sociais tem um papel fundamental em uma ou outra escolha.
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