1. Programa de Pós-Graduação em Design
Tópicos Especiais em Design de Produto II – Tecnologia Assistiva
mobilidade
Professores
Carla Skilhan de Almeida
Fábio Gonçalves Teixeira
Régio Pierri da Silva
Alunos
Israel Cefrin
Jaire Passos
2. Transporte público
coletivo: discutindo
acessibilidade, mobilidade
e qualidade de vida
ARAUJO et al. (2011)
Uma Avaliação da Bengala
Eletrônica (tecnologia
Assistiva), para a Melhoria
de Mobilidade dos
Deficientes Visuais
SANTOS et al. (2012)
Introdução à
Tecnologia Assistiva
BERSCH (2008)
estrutura da apresentação
4. Uma ampla gama de equipamentos,
serviços, estratégias e práticas
concebidas e aplicadas para minorar
os problemas funcionais encontrados
pelos indivíduos com deficiências.
Cook & Hussey, 1995
5. Para as pessoas sem deficiência, a
tecnologia torna as coisas mais fáceis.
Para as pessoas com deficiência, a
tecnologia torna as coisas possíveis.
Radabaugh, 1993
6. TA =
Auxílio que promoverá a ampliação de
uma habilidade funcional deficitária
ou possibilitará a realização da função
desejada e que se encontra impedida
por circunstância de deficiência ou pelo
envelhecimento. Bersch (2008)
7. proporcionar maior independência;
qualidade de vida;
inclusão social.
ampliação
de sua
comunicação
ampliação
de sua
mobilidade
controle
de seu
ambiente
habilidades
de seu
aprendizado
e trabalho
Objetivo maior da TA – Bersch (2008)
como
8. ISO 9999/2002
aplicada em
vários países
Sistema Nacional
de Classificação dos
Recursos e Serviços
de TA
HEART - elaborado
por um grupo de
pesquisadores de
países da União
Européia
Classificação de
Bersch (2008)
– leva em
consideração outras
classificações
várias
classificações
de TA foram
desenvolvidas
9. [...] sua importância está no fato de
organizar a utilização, prescrição,
estudo e pesquisa de recursos e
serviços em TA, além de oferecer ao
mercado focos específicos de trabalho
e especialização.
Bersch, 2008
10. auxílios para a
vida diária e vida
prática
categorias
de TA
comunicação
aumentativa e
alternativa
recursos de
acessibilidade
ao computador
sistemas de
controle de
ambiente
órteses e
próteses
adequação
postural
auxílios de
mobilidade
auxílios para
cegos ou
para pessoas
com visão
subnormal
auxílios para
pessoas com
surdez ou com
déficit auditivo
adaptação de
veículos
projetos
arquitetônicos
para
acessibilidade
11. auxílios para a
vida diária e vida
prática
categorias
de TA
comunicação
aumentativa e
alternativa
recursos de
acessibilidade
ao computador
sistemas de
controle de
ambiente
órteses e
próteses
adequação
postural
auxílios de
mobilidade
auxílios para
cegos ou
para pessoas
com visão
subnormal
auxílios para
pessoas com
surdez ou com
déficit auditivo
adaptação de
veículos
projetos
arquitetônicos
para
acessibilidade
12. As pessoas com deficiência men-
tal, física e sensorial eram apre-
sentadas como aleijadas, mal
constituídas, débeis, anormais ou
deformadas. Percebidos como de-
generação da raça humana, essas
pessoas eram abandonadas ou
eliminadas da sociedade.
Antiguidade Idade Média Idade Antiga
Fonte: Bruno (2001; 2006)
13. Com o apogeu do Cristianismo,
elas passam a ser alvo de pro-
teção, caridade e compaixão.
Assim, o auxílio e o cuidado ao
deficiente passam a ser passa-
porte indispensável ao reino
dos céus, ao mesmo tempo,
surgem as primeiras institui-
ções asilares com encargo de
dar assistência e proteção às
pessoas deficientes.
Antiguidade Idade Média Idade Antiga
Fonte: Bruno (2001; 2006)
14. A filosofia humanista começa a
compreender os problemas rela-
cionados ao homem, tendo por
base a evolução das ciências. O
conhecimento científico assegu-
ra as tentativas da educação de
pessoas deficientes sob o enfo-
que da patologia e classificações.
Estudos são feitos a fim de co-
nhecer melhor essa fatia da po-
pulação.
Antiguidade Idade Média Idade Antiga
Fonte: Bruno (2001; 2006)
15. Stephen Farfler
Em 1655, o construtor de relógios
que tinha as duas pernas amputadas
e que viveu na Alemanha, construiu
uma cadeira de rodas que mais se
assemelhava a uma espécie de triciclo.
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/
30. Nova Cadeira
Experimento liderado pelo engenheiro
Alcimar Barbosa Soares, do Laboratório
de Engenharia Biomédica da Universidade
Federal de Uberlândia – UFU, se dedica
à definição das tecnologias de detecção
e processamento dos sinais de controle
musculares ou neurais e também à
construção de ambientes de realidade
virtual e aumentada.
31. Prêmio Designs of theYear 2013
O Escritório LondrinoVitamins, Design
and Invention Studio visando a melhora
na qualidade de vida de cadeirantes
desenvolveu a roda dobrável. O principal
objetivo era possibilitar que a cadeira
seja transportada de maneira muito mais
prática, fácil, confortável e sem restringir
o acesso em inúmeras situações.
32.
33. Mobi wheelchair
Apresenta um mecanismo de dobragem inovador que facilita sua armazenagem e transporte num veículo sem a necessidade
de desmontagem. Objetiva incentivar a independência do usuário. A cadeira é controlada de forma semelhante a uma
cadeira de rodas manual tradicional, o usuário a empurra com a mão e sensores detectam o esforço físico demandado pelo
usuário e adicionam potência na tração das rodas.
39. Kenguru EV
Desenvolvido pela nos EUA pela empresa Community Cars
o Kenguru EV é o primeiro carro elétrico desenvolvido
exclusivamente para o deslocamento de cadeirantes.
O veículo, que leva apenas o motorista em sua cadeira de
rodas, possui um motor alimentado por baterias de íon lítio
e rende 2,3 cavalos de potência e torque máximo 15,2 kgfm.
Segundo a fabricante, é o suficiente para atingir 45 km/h
com autonomia por volta de 100 km.
O acesso ao veículo é por uma porta traseira elétrica, que
quando aberta libera uma pequena rampa que facilita a
entrada do cadeirante. Já a condução é por meio de uma
espécie de joystick, que contém todos os comandos do
Kenguru, que nos EUA custa US$ 25.000.
40.
41.
42. ReWalk exoesqueleto
A empresa Israelita Argo Medical
Technologies,especialista em tecnologia aplicada à
medicina, desenvolveu um exoesqueleto que ajuda
pessoas paraplégicas a movimentarem-se.Tarefas
do cotidiano como caminhar, subir escadas e sentar
são possíveis com a utilização deste aparelho.
O dispositivo pesa sete quilos e possui um controle
de pulso, pernas e articulações motorizadas,
sensores de movimento, um chicote de fios, uma
mochila para prender o computador que controla o
aparelho e uma bateria.
Custo aproximado de US $ 20.000,00
46. O deslocamento de pessoas ou coisas
pelas vias de circulação, distinto de
tráfego, que seria o mesmo trânsito,
mas em missão de transporte.
Rozestraten, 1988
47. É a utilização das vias por pessoas,
veículos e animais, isolados ou em
grupos, conduzidos ou não, para fins de
circulação, parada, estacionamento e
operações de carga ou descarga.
Código de Trânsito Brasileiro – CTB, Lei nº. 9.503, de
23 de setembro de 1997, Artigo 1º, § 2º
48. Conjunto de todos os deslocamentos
diários, feitos pelas calçadas e vias da
cidade, e que aparece na rua na forma
da movimentação geral de pedestres e
veículos.
Rozestraten, 1988
49. TRÂNSITO=
Disputa pelo espaço físico que reflete uma
disputa pelo tempo e pelo acesso aos
equipamentos urbanos.
É uma negociação permanente, coletiva
e conflituosa do espaço, pois no trânsito,
surgem conflitos de interesse de um grupo
social contra outro.
Sob o ponto de vista ideológico, a posição
que as pessoas se atribuem e ocupam na
sociedade vai condicionar sua disputa
pelo espaço através da eleição e uso de
determinados meios de transporte. Essa
disputa pelo espaço gera o conflito físico,
acarretando a negociação desse espaço
pautada pelo poder real ou imaginário de
cada ator social envolvido.
50. Físico: decorrente da
impossibilidade de
acomodar, no mesmo
espaço, os movimentos
das pessoas.
Político: devido à
diferenciada posição
social das pessoas e
interesses variados e
conflitantes, resultando
em usos diferentes do
espaço de circulação
Movimento: a
movimentação ocorre
em detrimento do
ambiente e da qualidade
de vida (gera poluição
sonora e atmosférica,
por exemplo).
No trânsito podemos classificar
três tipos de conflitos básicos
51. No trânsito, a função comum
é o deslocamento: chegar ao
destino são e salvo.
Rozestraten, 1988
52. No trânsito, a função comum
é o deslocamento: chegar ao
destino são e salvo.
Rozestraten, 1988
Esse sistema em específico é
composto pelos subsistemas
via, veículo, pessoa e
contexto social (incluindo
regras e normas sociais).
Günther, 2003
53. No trânsito, a função comum
é o deslocamento: chegar ao
destino são e salvo.
Rozestraten, 1988
Esse sistema em específico é
composto pelos subsistemas
via, veículo, pessoa e
contexto social (incluindo
regras e normas sociais).
Günther, 2003
O homem é o subsistema
mais complexo e o que tem
maior probabilidade de
desorganizar o sistema.
Rozestraten, 1988
54. No trânsito, a função comum
é o deslocamento: chegar ao
destino são e salvo.
Rozestraten, 1988
A organização de tal
ambiente tem relação direta
com o desempenho dos
papéis no trânsito que, por
sua vez, tem relação direta
com as características sociais,
políticas e econômicas de
grupos e classes sociais.
Vasconcelos, 2001
Esse sistema em específico é
composto pelos subsistemas
via, veículo, pessoa e
contexto social (incluindo
regras e normas sociais).
Günther, 2003
O homem é o subsistema
mais complexo e o que tem
maior probabilidade de
desorganizar o sistema.
Rozestraten, 1988
55. FUNÇÃO
SOCIAL
TRÂNSITO
=
Para que o trânsito possa realizar
sua função eminentemente social,
faz-se necessário o atendimento às
demandas dos seus participantes.
Dentre essas demandas, está a
garantia à mobilidade.
56. Na visão tradicional, ela é tida
simplesmente como a habilidade de
movimentar-se, em decorrência de
condições físicas e econômicas. Nesse
sentido, as pessoas pobres, idosas
ou com limitações físicas estariam
nas faixas inferiores de mobilidade
em relação às pessoas de renda mais
alta ou sem problemas físicos de
deslocamento.
Rozestraten, 1988
57. Categorias de Acessibilidade – Cardoso (2008)
Para atender às demandas por mobilidade dos transeuntes
sua acessibilidade também é de vital importância.
Acessibilidade ao sistema de
transporte
mede a facilidade de o usuário acessar
o sistema de transporte coletivo em sua
região de moradia, trabalho, etc.
Acessibilidade a destinos
mede, após o acesso ao sistema de
transporte, a facilidade de se chegar
ao destino desejado). Sendo assim não
é suficiente ter condições de fazer uso
do sistema (que garante a mobilidade),
se não há a possibilidade de acesso
ao local de chegada (acessibilidade a
destinos) e vice-versa
58. Em pesquisa realizada em São
Paulo com o objetivo de comparar a
espacialidade da desigualdade social
à espacialidade do atendimento do
transporte coletivo urbano, de modo a
identificar para as regiões de maiores
carências sociais da cidade, o grau de
atendimento do transporte coletivo,
e aferir até que ponto o sistema de
transporte urbano existente é um
mitigador ou não das desigualdades
sociais.
59. A mobilidade da classe A e B é cerca do dobro da classe
D e E, ou seja, quanto maior a renda, maior a mobilidade
individual.
“A mobilidade varia
proporcionalmente à renda”
60. “A mobilidade masculina é
entre 15% e 25% maior que
a feminina para todas as
classes de renda”
61. “Quanto maior o grau de
instrução, maior a mobilidade,
de maneira que a diferença de
mobilidade entre homens e
mulheres diminui em função do
aumento do grau de instrução”
62. “A visão é um dos
sentidos que mais
afetam a mobilidade”
63. 285 milhões de pessoas são
deficientes visuais
246 milhões com baixa visão
39 milhões são cegas
Fonte: OMS 2011
64. “Cerca de 90% de deficientes
visuais no mundo vivem em
países em desenvolvimento”
Fonte: OMS 2011
65. “Globalmente, sem correção de
erros de refração, a catarata é
a principal causa de deficiência
visual em indivíduos de média e
baixa renda”
Fonte: OMS 2011
66. Bengala Branca Bengalas Eletrônicas
Feitas predominantemente de madeira e
utilizadas em toda a história humana.
Em 1940, desenvolveram-se as primeiras
técnicas para uso de deficientes visuais.
Integram a informação fornecida pelo
sensor ultrassônico ou por vibrações
às características de uso da bengala
tradicional, ou seja, a técnica de toque
para auxílio no deslocamento
67.
68. Bengala eletrônica viva voz
Adaptada com Global Positioning
System (GPS), reconhecedor de voz e
fones de ouvido.
Bengala eletrônica inteligente
Desenvolvida pela Universidade de
Constança, Alemanha.Traça rotas e
identifica placas que possuem códigos
QR (Quick Response), de forma a
ajudar o usuário a atravessar ruas ou
encontrar estabelecimentos.
Bengala eletrônica de baixo custo
Possui dois sensores que avisam o
deficiente visual quando há algum
obstáculo a um metro de distância.
Bengala eletrônica UltraCane
Detecta todos os objetos num raio
de 4 metros a sua frente e a qualquer
altura. Única comercializada no Brasil.
69.
70.
71. O estudante universitário Carlos Solon
Guimarães (Universidade Regional
Integrada do Alto Uruguai e das Missões )
criou um protótipo de bengala eletrônica
de baixo custo com dois sensores que
avisa o deficiente visual quando há algum
obstáculo a um metro de distância. Cada um
dos sensores – o mesmo usado em celulares
– é programado para vibrar quando há um
objeto acima ou abaixo da cintura.
72.
73. Avaliar a viabilidade do uso da bengala
eletrônica e os resultados desse recurso
para a qualidade de vida dos deficientes
visuais
Experimento com bengala eletrônica
74. Deficientes visuais utilizaram
bengala eletrônica e demonstraram
sua satisfação quanto aos resultados
obtidos. Declarou-se ser possível, por
meio da bengala, obter informações
necessárias sobre o meio, sobretudo,
em relação às barreiras físicas
localizadas acima da linha da cintura
75. Os entrevistados salientaram a
importância das informações táteis
(vibração) percebidas com o uso do
sensor ultrassônico, que possibilitam
a interação com o ambiente e
deslocamentos mais seguros e
rápidos para sua mobilidade
76. A bengala desenvolvida para este
experimento custaria R$800.00, mas
o projeto não deu continuidade por
falta investidores.
A bengala eletrônica comercializada
no Brasil vem da Alemanha e tem
custo aproximado de R$ 5.000,00
77. Pode-se afirmar que o uso da
bengala eletrônica, no país, ainda
fica restrito a classe social com maior
poder aquisitivo
78. Transporte público
coletivo: discutindo
acessibilidade, mobilidade
e qualidade de vida
ARAUJO et al. (2011)
Uma Avaliação da Bengala
Eletrônica (tecnologia
Assistiva), para a Melhoria
de Mobilidade dos
Deficientes Visuais
SANTOS et al. (2012)
Introdução à
Tecnologia Assistiva
BERSCH (2008)
REFERÊNCIAS