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Vida e Obra
Nasce no dia 19 de outubro, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Com o nome de batismo Marcus
Vinicius da Cruz de Melo Moraes (apenas aos nove anos registra o Vinicius de Moraes), é filho de
Lydia Cruz de Moraes e de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, pianista amadora, e violinista
amador, respectivamente.
Em 1922, no ano da Semana de Arte Moderna em São Paulo, do Centenário da Independência
comemorado no Rio de Janeiro e do levante dos 18 do Forte de Copacabana, Vinicius já escreve os
primeiros versos e poemas no colégio.
“A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro
pela vida.”
Em 1924 Vinicius inicia um curso secundário no Colégio Santo Inácio, onde começou a cantar nos
corais e a criar peças de teatro.
Realiza os primeiros escritos poéticos levados a sério, ao lado de colegas de colégio como Renato
Pompéia da Fonseca Guimarães, sobrinho de Raul Pompéia.
“O uísque é o melhor amigo do homem. É o
cachorro engarrafado.”
Em 1927, através da amizade com os irmãos Paulo, Haroldo e Oswaldo Tapajós, compõe as
primeiras canções.
Com amigos do Santo Inácio, forma um pequeno conjunto musical para tocar em festinhas. Além de
Paulo e Haroldo Tapajós, também faziam parte colegas como Maurício Joppert e Moacir Veloso
Cardoso de Oliveira.
Compõe as primeiras canções. Com Haroldo Tapajós faz “Loura ou Morena” e, com Paulo Tapajós, “Canção da
noite” (um "fox-trot brasileiro" e uma "berceuse", segundo a definição do próprio Vinicius).
Em 1929, bacharela-se em Letras no Santo Inácio. No ano seguinte, ingressa na faculdade de Direito do Catete,
se formando 3 anos depois. Quase dez anos depois (1938), ganha uma bolsa do Conselho Britânico para
estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford.
“Quem de dentro de si não sai, vai morrer sem
amar ninguém.”
Em 1941 retornou ao Brasil empregando-se como crítico de cinema no jornal “A Manhã” e tornou-
se colaborador da revista “Clima”.
Dois anos mais tarde ingressou na carreira diplomática, e três anos depois assume o cargo de Vice
Cônsul em Los Angeles, mas em 1950, com a morte do pai, volta ao Brasil. Três anos depois voltara a
atuar no campo diplomático, mas agora em Paris e Roma.
“Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão.”
Em 1968, no dia 25 de fevereiro, perde sua mãe Lydia de Moraes.
Em dezembro, mês da instauração do Ato Institucional nº 5, realiza, ao lado de Baden Powell e da
cantora Márcia, uma série de shows em Portugal. No dia 13, data da publicação do Ato, Vinicius faz
no palco, como forma de protesto, uma leitura de seu poema “Pátria minha”.
Além disso, em decorrência do Ato Institucional nº5, é afastado do cargo diplomático. O motivo
dado foi o comportamento boêmio que Vinícius vinha apresentando.
“Quem de dentro de si não sai, vai morrer sem amar ninguém.”
1980.
Mesmo passando por dificuldades com sua saúde, lança, com Toquinho, pela gravadora Ariola, seu
derradeiro disco, Um pouco de ilusão.
Morre de edema pulmonar no dia 9 de julho em sua casa na Gávea, ao lado de seu parceiro
Toquinho e de Gilda Mattoso.
“Quem já passou por essa vida e não viveu,
pode ser mais, mas sabe menos do que eu...”
Carreira Musical e Literária
Década de 20 - Vinicius compõe, com os irmãos Tapajós, Loura ou Morena e Canção da Noite, que
têm grande sucesso.
Década de 30 - Publica seu primeiro livro intitulado O Caminho para a Distância (1933) e outros
livros de poemas.
Década de 40 - Ocorre uma nova fase em suas obras literárias. Versos em linguagem mais sensual,
simples e, por vezes, carregados de temas sociais.
Década de 50 - Destaque para a publicação da sua primeira peça teatral Orfeu da Conceição. As
músicas eram do próprio Vinicius e de Tom Jobim.
Década de 60 até a morte – Vinicius se focou na carreira musical, fazendo várias parcerias,
principalmente com Toquinho e Tom Jobim. Se tornou um dos mais importantes compositores da
música popular brasileira.
As características estilísticas do autor sofreram variações e mudanças durante o tempo.
Inicialmente, Vinicius é um poeta místico-religioso, típico do Neossimbolismo, com as abstrações,
levezas e inefabilidades de praxe, mais ou menos como Cecília Meirelles.
Após descobrir que seu país era composto de injustiçados e famintos, derivou para a temática social.
Porém, o traço mais forte e aplicado nas suas obras poéticas é o culto ao amor, sempre em relação a
mulher amada, ou mesmo apenas desejada.
Características estilísticas
Teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e
Carlos Lyra.
Na MPB, foram gravadas cerca de 60 composições de sua autoria.
E o mais importante: Vinicius foi um dos fundadores do movimento mais marcante da música
brasileira, a Bossa Nova, que é derivado do samba e tem forte influência do jazz. O LP que marca
esse movimento é o Canção do Amor Demais (1959), com músicas suas e de Antônio Carlos Jobim,
cantadas por Elizeth Cardoso.
Garota de Ipanema - Música marcante da Bossa Nova. É uma das poucas músicas com versão em
inglês cantada originalmente pelos seus compositores a fazer sucesso no exterior.
Na música...
POESIAS:
O caminho para a distância (1933);
Forma e exegese (1935);
Ariana, a mulher (1936);
Novos poemas (1938);
Cinco elegias (1943);
Poemas, sonetos e baladas (1946);
Pátria minha (1949);
Livro de sonetos (1957);
Poesias, Crônicas e Peças de teatro
CRÔNICAS:
Para viver um grande amor (1962);
Para uma menina como uma flor (1966);
PEÇAS:
Orfeu da Conceição (1956);
Procura-se uma rosa (1961);
“Quando eu digo que sou o branco mais preto do Brasil, digo a verdade. A minha
comunicação com a raça negra é imensa. Sinto atração por ela, a todo momento
descubro sua vitalidade. A contribuição do negro à cultura brasileira é
importantíssima. Só a contribuição rítmica que eles trouxeram, a magia do mundo
negro, já me liga a eles definitivamente.”
Vinicius de Moraes
Vida e Obra <http://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/vida>
Citações no rodapé <http://pensador.uol.com.br/frases_de_vinicius_de_Moraes/>
Fig 1, slide 1 <http://midia.cmais.com.br/assets/image/original/Vinicius_de_Moraes___Prog_1364946397.jpg>
Fig 2, slide 7 <http://www.viniciusdemoraes.com.br/sites/all/themes/vm/images/timeline/1980.jpg>
Fig 3, slide 12 <http://www.viniciusdemoraes.com.br/sites/default/files/styles/940x368/public/img_amizade_01.jpg>
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Vinícius de moraes

  • 2. Nasce no dia 19 de outubro, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Com o nome de batismo Marcus Vinicius da Cruz de Melo Moraes (apenas aos nove anos registra o Vinicius de Moraes), é filho de Lydia Cruz de Moraes e de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, pianista amadora, e violinista amador, respectivamente. Em 1922, no ano da Semana de Arte Moderna em São Paulo, do Centenário da Independência comemorado no Rio de Janeiro e do levante dos 18 do Forte de Copacabana, Vinicius já escreve os primeiros versos e poemas no colégio. “A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.”
  • 3. Em 1924 Vinicius inicia um curso secundário no Colégio Santo Inácio, onde começou a cantar nos corais e a criar peças de teatro. Realiza os primeiros escritos poéticos levados a sério, ao lado de colegas de colégio como Renato Pompéia da Fonseca Guimarães, sobrinho de Raul Pompéia. “O uísque é o melhor amigo do homem. É o cachorro engarrafado.”
  • 4. Em 1927, através da amizade com os irmãos Paulo, Haroldo e Oswaldo Tapajós, compõe as primeiras canções. Com amigos do Santo Inácio, forma um pequeno conjunto musical para tocar em festinhas. Além de Paulo e Haroldo Tapajós, também faziam parte colegas como Maurício Joppert e Moacir Veloso Cardoso de Oliveira. Compõe as primeiras canções. Com Haroldo Tapajós faz “Loura ou Morena” e, com Paulo Tapajós, “Canção da noite” (um "fox-trot brasileiro" e uma "berceuse", segundo a definição do próprio Vinicius). Em 1929, bacharela-se em Letras no Santo Inácio. No ano seguinte, ingressa na faculdade de Direito do Catete, se formando 3 anos depois. Quase dez anos depois (1938), ganha uma bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford. “Quem de dentro de si não sai, vai morrer sem amar ninguém.”
  • 5. Em 1941 retornou ao Brasil empregando-se como crítico de cinema no jornal “A Manhã” e tornou- se colaborador da revista “Clima”. Dois anos mais tarde ingressou na carreira diplomática, e três anos depois assume o cargo de Vice Cônsul em Los Angeles, mas em 1950, com a morte do pai, volta ao Brasil. Três anos depois voltara a atuar no campo diplomático, mas agora em Paris e Roma. “Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão.”
  • 6. Em 1968, no dia 25 de fevereiro, perde sua mãe Lydia de Moraes. Em dezembro, mês da instauração do Ato Institucional nº 5, realiza, ao lado de Baden Powell e da cantora Márcia, uma série de shows em Portugal. No dia 13, data da publicação do Ato, Vinicius faz no palco, como forma de protesto, uma leitura de seu poema “Pátria minha”. Além disso, em decorrência do Ato Institucional nº5, é afastado do cargo diplomático. O motivo dado foi o comportamento boêmio que Vinícius vinha apresentando. “Quem de dentro de si não sai, vai morrer sem amar ninguém.”
  • 7. 1980. Mesmo passando por dificuldades com sua saúde, lança, com Toquinho, pela gravadora Ariola, seu derradeiro disco, Um pouco de ilusão. Morre de edema pulmonar no dia 9 de julho em sua casa na Gávea, ao lado de seu parceiro Toquinho e de Gilda Mattoso. “Quem já passou por essa vida e não viveu, pode ser mais, mas sabe menos do que eu...”
  • 8. Carreira Musical e Literária Década de 20 - Vinicius compõe, com os irmãos Tapajós, Loura ou Morena e Canção da Noite, que têm grande sucesso. Década de 30 - Publica seu primeiro livro intitulado O Caminho para a Distância (1933) e outros livros de poemas. Década de 40 - Ocorre uma nova fase em suas obras literárias. Versos em linguagem mais sensual, simples e, por vezes, carregados de temas sociais. Década de 50 - Destaque para a publicação da sua primeira peça teatral Orfeu da Conceição. As músicas eram do próprio Vinicius e de Tom Jobim. Década de 60 até a morte – Vinicius se focou na carreira musical, fazendo várias parcerias, principalmente com Toquinho e Tom Jobim. Se tornou um dos mais importantes compositores da música popular brasileira.
  • 9. As características estilísticas do autor sofreram variações e mudanças durante o tempo. Inicialmente, Vinicius é um poeta místico-religioso, típico do Neossimbolismo, com as abstrações, levezas e inefabilidades de praxe, mais ou menos como Cecília Meirelles. Após descobrir que seu país era composto de injustiçados e famintos, derivou para a temática social. Porém, o traço mais forte e aplicado nas suas obras poéticas é o culto ao amor, sempre em relação a mulher amada, ou mesmo apenas desejada. Características estilísticas
  • 10. Teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra. Na MPB, foram gravadas cerca de 60 composições de sua autoria. E o mais importante: Vinicius foi um dos fundadores do movimento mais marcante da música brasileira, a Bossa Nova, que é derivado do samba e tem forte influência do jazz. O LP que marca esse movimento é o Canção do Amor Demais (1959), com músicas suas e de Antônio Carlos Jobim, cantadas por Elizeth Cardoso. Garota de Ipanema - Música marcante da Bossa Nova. É uma das poucas músicas com versão em inglês cantada originalmente pelos seus compositores a fazer sucesso no exterior. Na música...
  • 11. POESIAS: O caminho para a distância (1933); Forma e exegese (1935); Ariana, a mulher (1936); Novos poemas (1938); Cinco elegias (1943); Poemas, sonetos e baladas (1946); Pátria minha (1949); Livro de sonetos (1957); Poesias, Crônicas e Peças de teatro CRÔNICAS: Para viver um grande amor (1962); Para uma menina como uma flor (1966); PEÇAS: Orfeu da Conceição (1956); Procura-se uma rosa (1961);
  • 12. “Quando eu digo que sou o branco mais preto do Brasil, digo a verdade. A minha comunicação com a raça negra é imensa. Sinto atração por ela, a todo momento descubro sua vitalidade. A contribuição do negro à cultura brasileira é importantíssima. Só a contribuição rítmica que eles trouxeram, a magia do mundo negro, já me liga a eles definitivamente.” Vinicius de Moraes
  • 13. Vida e Obra <http://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/vida> Citações no rodapé <http://pensador.uol.com.br/frases_de_vinicius_de_Moraes/> Fig 1, slide 1 <http://midia.cmais.com.br/assets/image/original/Vinicius_de_Moraes___Prog_1364946397.jpg> Fig 2, slide 7 <http://www.viniciusdemoraes.com.br/sites/all/themes/vm/images/timeline/1980.jpg> Fig 3, slide 12 <http://www.viniciusdemoraes.com.br/sites/default/files/styles/940x368/public/img_amizade_01.jpg> Referências bibliográficas