3. Aceitar e compreender a morte não são
tarefas fáceis. Morte, do ponto de vista físico, é
o que ocorre quando cessa a vida de um
indivíduo, seja por causas naturais (senilidade),
seja por motivos acidentais ou causas externas
(doenças). A morte é um fato considerado cheio
de mistérios, e é daí que vem o estímulo para
estudá-la, para refletir como as pessoas a
vêem e a aceitam. Segundo Scott (1993), à
medida que as pessoas lutam com o mistério
da sua morte, descobrem o significado da sua
vida.
4. Ao tentar banir a morte do cenário da vida, ela opera um processo
de medo e angústia. Elisabeth Kubler Ross (1977), uma psiquiatra
suíço-americana, aborda em seus estudos sobre pacientes
terminais, os cinco estágios que as pessoas moribundas
atravessam com relação à morte.
Primeiro Estágio: negação e isolamento
Segundo Estágio: raiva
Terceiro Estágio: barganha
Quarto Estágio: depressão
Quinto Estágio: aceitação
5.
6. Enfermeiros e médicos, pela real natureza
de seu trabalho, encontram a presença da
morte mais frequentemente do que acontece
com a maioria das pessoas no curso normal
de suas vidas, e isso é motivo para que a
enfermagem preserve os princípios da
assistência adequada e a da ética que deve
exercer.
7. A enfermagem, que está direcionada à
preservação da vida, também busca o alívio
do sofrimento das pessoas nestas situações,
buscando dar todo conforto ao paciente e
proporcionando consolo aos seus familiares.
O profissional deve estar preparado para
prestar um atendimento de qualidade aos
pacientes terminais, como também estar
atento para os questionamentos e queixas
da família, fortalecendo o vínculo oriundo
desta situação.
8. Toda assistência prestada deve estar de
acordo com a Lei do Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem estabelecida
na resolução do. COFEN – 311/2007, Art.
19 - Respeitar o pudor, a privacidade e a
intimidade do ser humano, em todo seu ciclo
vital, inclusive nas situações de morte e pós-
morte.
9. O profissional de saúde seja ele um
enfermeiro ou não, deve estar preparado para
encarar a morte no decorrer da sua profissão e
precisa compreender a morte e não somente
explicá-la, por isso é importante preparar o
mesmo no curso de graduação. Conforme
Oliveira e Amorim (2008) vivemos em uma
sociedade que nega a morte e apesar dos
enfermeiros serem formados para salvar vidas,
não se pode anular a necessidade de saber
lidar com a morte.
10. “
A únicacertezada vidaé a morte. Na morte,
manifesta-se
o problemado desaparecimentodo corpofísicodo
indivíduo
e tambémde suaprópriavidasocial.É o ser
humano
confrontando-secoma sua finitude” (Barsa-
1999).