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Tema
Correlação entre caracteres
Componentes da correlação fenotípica;
As correlações fenotípicas como substitutas de correlações
genotípicas.
Elementos do Grupo
Alberto Elias Simbine;
Ivaristo Américo Mboa Junior.
Introdução
 Quando dois ou mais caracteres são considerados
simultaneamente nos indivíduos de uma população, seus valores
fenotípicos podem estar correlacionados, de maneira positiva ou
de maneira negativa.
 As causas dessas correlações fenotípicas podem ser genéticas
ou ambientais.
 A principal causa genética da correlação fenotípica entre duas
características é a acção pleiotrópica dos genes.
 Pleiotropia é simplesmente a propriedade segundo a qual um
determinado gene afecta duas ou mais características, de modo
que, se ele estiver segregando, ela causa variação nessas
características.
Definições básicas
 Correlação é uma medida de intensidade de associação linear
entre duas variáveis ou uma medida do grau de variação conjunta,
que pode ser negativa ou positiva .
 Correlação fenotípica é a associação entre duas características
que pode ser observada directamente no individuo.
 Correlação fenotípica é a associação entre duas características
que não podem ser observadas e essas são herdadas por um
individuo.
 Correlação ambiental é a correlação na qual duas características
podem ser influenciadas pelas mesmas diferenças de condições
ambientais.
 Pleiotropia é a propriedade na qual um determinado gene afecta
duas ou mais características, de modo que, se ele estiver
segregando, ela causa variação nessas características.
Correlações entre caracteres
 Nos programas de melhoramento genético, o conhecimento da
associação entre caracteres é de grande importância,
principalmente, se a selecção em um deles apresenta
dificuldades, em razão da baixa herdabilidade e, ou, apresenta
problemas de medição e identificação.
 A correlação que pode ser mensurada directamente a partir das
medidas de dois caracteres, nos indivíduos da população, é a
fenotípica, que tem causas genéticas e ambientais.
 Contudo, só as causas genéticas envolvem uma associação de
natureza herdável, que pode ser útil na orientação dos
programas de melhoramento.
 Portanto, conhecer a correlação fenotípica entre duas
características e, mais ainda, separar e quantificar as correlações
genéticas e ambientais o que é muito relevante nos estudos
genéticos.
 
Correlação fenotípica
 O ambiente é outra causa de correlação fenotípica na medida
em que duas características podem ser influenciadas pelas
mesmas diferenças de condições ambientais.
 Uma vez mais, existem factores ambientais que causam
correlações positivas, outras negativas, entre duas
características.
 A associação entre duas características que pode ser
observada directamente é a correlação entre os valores
fenotípicos, chamada correlação fenotípica.
Correlação fenotípica
 Esta pode ser avaliada tomando-se mensurações de um
determinado número de indivíduos na população.
 Supondo-se, entretanto, que fosse possível conhecer não
somente os valores fenotípicos dos indivíduos avaliados, mas
também seus valores genotípicos e seus correspondentes
desvios ambientais, para as duas características, poder-se-ia
também computar as correlações entre os valores genotípicos
bem como entre os desvios ambientais das duas características
e assim separar as causas da correlação fenotípica.
Componentes da correlação fenotípica
 Os componetes da correlacao fenotipica são: a correlação
genotípica e a ambiental.
 Nos componentes da correlação fenotípica, apenas a correlacao
genotípica é que encerra uma associação de características
herdáveis e é utilizada na orientação dos programas de
selecção.
 Os valores genotípicos pudessem ser desdobrados em seus
componentes aditivos e não-aditivo (desvios causados pela
dominância e pela epistasia), poder-se-ia também computar uma
correlação entre os valores genéticos aditivos das duas
características.
 Em princípio, existem também correlações entre os desvios causados
pela dominância e entre os desvios causados pelos vários tipos de
acções epistáticas.
Componentes da correlação fenotípica
 Na prática, os problemas são trabalhados em termos de
apenas duas correlações.
 Estas são a correlação genética, entendida como sendo a
correlação entre valores genéticos aditivos, e a correlação
ambiental, que não engloba somente a correlação causada por
desvios ambientais, mas também as correlações devidas a
desvios causados por acções genéticas não-aditivas.
 Assim, as correlações genética (rA) e ambiental (rE)
correspondem à decomposição da co-variância fenotípica
entre duas características em um componente genético-
aditivo versus o resto.
Correlação genotipica e fenotipica
 A primeira tarefa consiste em demonstrar como a
correlação genética e a ambiental se combinam para dar
origem à observável correlação fenotípica.
 Os símbolos que serão usados para estudar a correlação
genética são:
 X e Y são os fenótipos das duas características sob
consideração;
 rP é a correlação fenotípica entre X e Y;
 rA é a correlação genética entre X e Y (isto é, a correlação
entre os valores genético-aditivos de X e de Y);
 rE é a correlação ambiental entre X e Y, incluindo efeitos
genéticos não-aditivos;
Correlação genotipica e fenotipica
 cov é a co-variância entre X e Y, com subscritos P, A e E,
denotando co-variância entre fenótipos, entre valores
genético-aditivos e entre desvios ambientais;
 σ2
e σ são, respectivamente, a variância e o desvio padrão,
com subscritos PX, AX, EX, PY, AY e EY, denotando
variâncias fenotípicas, genético-aditivas e ambientais para as
características X e Y;
 h2
é a herdabilidade, com subscritos X e Y, dependendo da
característica;
 e2
= 1 - h2
.
Correlação genotipica e fenotipica
 Estatisticamente, uma correlação entre duas variáveis é
sempre a razão entre a co-variância pelo produto dos dois
desvios padrão. Por exemplo, a correlação fenotípica entre X
e Y é:
 Assim, a co-variância fenotípica pode ser escrita como:
 cov(PX,PY) = rP(σPXσPY)
 A co-variância fenotípica é a soma das co-variâncias genética
e ambiental, isto é:
 covP = covA + covE
Correlação genotipica e fenotipica
 Escrevendo-se a co-variância genética e ambiental em
termos das correlações e dos desvios padrão, tem-se:
 rP(σPXσPY) = rA(σAXσAY) + rE(σEXσEY)
 Lembrando que σA = hσP, e σE = hσP, e fazendo-se as
pertinentes substituições tem-se:
 rP(σPXσPY) = rA(hXσPXhYσPY) + rE(eXσPXeYσPY)
 Dividindo ambos os lados da expressão por σPXσPY tem-se:
 rP = rA(hXhY) + rE(eXeY)
Correlações fenotípicas como substitutas de
correlações genéticas
 A correlação genética procura explicar por meio de mecanismos
genéticos, a variação conjunta de duas variáveis, sendo a
pleiotropia e a ligação gênica os fenômenos genéticos que
explicam a ocorrência da correlação genética.
 O grau de correlação originado pelo pleiotropismo expressa o
quanto duas características são influenciadas pelos mesmos
genes.
 Alguns genes podem actuar aumentando ou diminuindo ambas as
características, causando correlações positivas e negativas,
enquanto outros podem actuar em sentidos opostos.
 Portanto, o pleiotropismo não causa, necessariamente, uma
correlação que se possa detectar.
Correlações fenotípicas como substitutas de
correlações genéticas
 O desequilíbrio de ligação genica também é uma das causas de
associação entre caracteres, porém é transitória, ocasionada
principalmente em populações oriundas de cruzamentos
divergentes.
 Essa correlação será maior quanto mais próximo estiverem os
genes no cromossoma, aumentando a possibilidade de
permanecerem juntos mesmo após a autofecundação, mantendo-
se assim a correlação entre eles.
 Os Valores negativos da correlação indicam que o ambiente
favorece um carácter em detrimento do outro, e valores positivos
indicam que os dois caracteres são beneficiados ou prejudicados
pelas mesmas causas de variações ambientais.
Correlações fenotípicas como substitutas de
correlações genéticas
 As correlações genéticas e ambientais apresentam o mesmo
sinal (positivo ou negativo), porém, nos casos em que isso não
ocorre, há indicativo de que as causas de variação genética e
ambiental influenciam os caracteres por meio de diferentes
mecanismos fisiológicos
 Entretanto as correlações genotipicas em si só não são capazes
de nos dar dados suficientes, portanto só as correlações
fenotipicas as quais abrangem as genotipicas e ambientais que
nos são capazes de nos fornecer informações mais claras nas
correlações, por isso que as correlações fenotipicas são as mais
eficientes.
Conclusão
 A expressão rP = rA(hXhY) + rE(eXeY) mostra como as causas
genéticas e ambientais se combinam para dar origem à
correlação fenotípica observável entre duas
características.
 Se essas características têm baixas herdabilidades, então
a correlação fenotípica será determinada principalmente
pela correlação ambiental.
 Se as características têm altas herdabilidades, então a
correlação genética terá maior importância.
 A expressão deixa claro que nem a magnitude nem o
sinal da correlação genética podem ser determinados
somente a partir da correlação fenotípica.
Obrigado pela atenção
Fim
 deixamos este momento para
Duvidas
&
Comentários.

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Correlação entre caracteres genotipicas, fenotipicas e ambiente segundo dr Ivomboa

  • 1. Tema Correlação entre caracteres Componentes da correlação fenotípica; As correlações fenotípicas como substitutas de correlações genotípicas. Elementos do Grupo Alberto Elias Simbine; Ivaristo Américo Mboa Junior.
  • 2. Introdução  Quando dois ou mais caracteres são considerados simultaneamente nos indivíduos de uma população, seus valores fenotípicos podem estar correlacionados, de maneira positiva ou de maneira negativa.  As causas dessas correlações fenotípicas podem ser genéticas ou ambientais.  A principal causa genética da correlação fenotípica entre duas características é a acção pleiotrópica dos genes.  Pleiotropia é simplesmente a propriedade segundo a qual um determinado gene afecta duas ou mais características, de modo que, se ele estiver segregando, ela causa variação nessas características.
  • 3. Definições básicas  Correlação é uma medida de intensidade de associação linear entre duas variáveis ou uma medida do grau de variação conjunta, que pode ser negativa ou positiva .  Correlação fenotípica é a associação entre duas características que pode ser observada directamente no individuo.  Correlação fenotípica é a associação entre duas características que não podem ser observadas e essas são herdadas por um individuo.  Correlação ambiental é a correlação na qual duas características podem ser influenciadas pelas mesmas diferenças de condições ambientais.  Pleiotropia é a propriedade na qual um determinado gene afecta duas ou mais características, de modo que, se ele estiver segregando, ela causa variação nessas características.
  • 4. Correlações entre caracteres  Nos programas de melhoramento genético, o conhecimento da associação entre caracteres é de grande importância, principalmente, se a selecção em um deles apresenta dificuldades, em razão da baixa herdabilidade e, ou, apresenta problemas de medição e identificação.  A correlação que pode ser mensurada directamente a partir das medidas de dois caracteres, nos indivíduos da população, é a fenotípica, que tem causas genéticas e ambientais.  Contudo, só as causas genéticas envolvem uma associação de natureza herdável, que pode ser útil na orientação dos programas de melhoramento.  Portanto, conhecer a correlação fenotípica entre duas características e, mais ainda, separar e quantificar as correlações genéticas e ambientais o que é muito relevante nos estudos genéticos.
  • 5.   Correlação fenotípica  O ambiente é outra causa de correlação fenotípica na medida em que duas características podem ser influenciadas pelas mesmas diferenças de condições ambientais.  Uma vez mais, existem factores ambientais que causam correlações positivas, outras negativas, entre duas características.  A associação entre duas características que pode ser observada directamente é a correlação entre os valores fenotípicos, chamada correlação fenotípica.
  • 6. Correlação fenotípica  Esta pode ser avaliada tomando-se mensurações de um determinado número de indivíduos na população.  Supondo-se, entretanto, que fosse possível conhecer não somente os valores fenotípicos dos indivíduos avaliados, mas também seus valores genotípicos e seus correspondentes desvios ambientais, para as duas características, poder-se-ia também computar as correlações entre os valores genotípicos bem como entre os desvios ambientais das duas características e assim separar as causas da correlação fenotípica.
  • 7. Componentes da correlação fenotípica  Os componetes da correlacao fenotipica são: a correlação genotípica e a ambiental.  Nos componentes da correlação fenotípica, apenas a correlacao genotípica é que encerra uma associação de características herdáveis e é utilizada na orientação dos programas de selecção.  Os valores genotípicos pudessem ser desdobrados em seus componentes aditivos e não-aditivo (desvios causados pela dominância e pela epistasia), poder-se-ia também computar uma correlação entre os valores genéticos aditivos das duas características.  Em princípio, existem também correlações entre os desvios causados pela dominância e entre os desvios causados pelos vários tipos de acções epistáticas.
  • 8. Componentes da correlação fenotípica  Na prática, os problemas são trabalhados em termos de apenas duas correlações.  Estas são a correlação genética, entendida como sendo a correlação entre valores genéticos aditivos, e a correlação ambiental, que não engloba somente a correlação causada por desvios ambientais, mas também as correlações devidas a desvios causados por acções genéticas não-aditivas.  Assim, as correlações genética (rA) e ambiental (rE) correspondem à decomposição da co-variância fenotípica entre duas características em um componente genético- aditivo versus o resto.
  • 9. Correlação genotipica e fenotipica  A primeira tarefa consiste em demonstrar como a correlação genética e a ambiental se combinam para dar origem à observável correlação fenotípica.  Os símbolos que serão usados para estudar a correlação genética são:  X e Y são os fenótipos das duas características sob consideração;  rP é a correlação fenotípica entre X e Y;  rA é a correlação genética entre X e Y (isto é, a correlação entre os valores genético-aditivos de X e de Y);  rE é a correlação ambiental entre X e Y, incluindo efeitos genéticos não-aditivos;
  • 10. Correlação genotipica e fenotipica  cov é a co-variância entre X e Y, com subscritos P, A e E, denotando co-variância entre fenótipos, entre valores genético-aditivos e entre desvios ambientais;  σ2 e σ são, respectivamente, a variância e o desvio padrão, com subscritos PX, AX, EX, PY, AY e EY, denotando variâncias fenotípicas, genético-aditivas e ambientais para as características X e Y;  h2 é a herdabilidade, com subscritos X e Y, dependendo da característica;  e2 = 1 - h2 .
  • 11. Correlação genotipica e fenotipica  Estatisticamente, uma correlação entre duas variáveis é sempre a razão entre a co-variância pelo produto dos dois desvios padrão. Por exemplo, a correlação fenotípica entre X e Y é:  Assim, a co-variância fenotípica pode ser escrita como:  cov(PX,PY) = rP(σPXσPY)  A co-variância fenotípica é a soma das co-variâncias genética e ambiental, isto é:  covP = covA + covE
  • 12. Correlação genotipica e fenotipica  Escrevendo-se a co-variância genética e ambiental em termos das correlações e dos desvios padrão, tem-se:  rP(σPXσPY) = rA(σAXσAY) + rE(σEXσEY)  Lembrando que σA = hσP, e σE = hσP, e fazendo-se as pertinentes substituições tem-se:  rP(σPXσPY) = rA(hXσPXhYσPY) + rE(eXσPXeYσPY)  Dividindo ambos os lados da expressão por σPXσPY tem-se:  rP = rA(hXhY) + rE(eXeY)
  • 13. Correlações fenotípicas como substitutas de correlações genéticas  A correlação genética procura explicar por meio de mecanismos genéticos, a variação conjunta de duas variáveis, sendo a pleiotropia e a ligação gênica os fenômenos genéticos que explicam a ocorrência da correlação genética.  O grau de correlação originado pelo pleiotropismo expressa o quanto duas características são influenciadas pelos mesmos genes.  Alguns genes podem actuar aumentando ou diminuindo ambas as características, causando correlações positivas e negativas, enquanto outros podem actuar em sentidos opostos.  Portanto, o pleiotropismo não causa, necessariamente, uma correlação que se possa detectar.
  • 14. Correlações fenotípicas como substitutas de correlações genéticas  O desequilíbrio de ligação genica também é uma das causas de associação entre caracteres, porém é transitória, ocasionada principalmente em populações oriundas de cruzamentos divergentes.  Essa correlação será maior quanto mais próximo estiverem os genes no cromossoma, aumentando a possibilidade de permanecerem juntos mesmo após a autofecundação, mantendo- se assim a correlação entre eles.  Os Valores negativos da correlação indicam que o ambiente favorece um carácter em detrimento do outro, e valores positivos indicam que os dois caracteres são beneficiados ou prejudicados pelas mesmas causas de variações ambientais.
  • 15. Correlações fenotípicas como substitutas de correlações genéticas  As correlações genéticas e ambientais apresentam o mesmo sinal (positivo ou negativo), porém, nos casos em que isso não ocorre, há indicativo de que as causas de variação genética e ambiental influenciam os caracteres por meio de diferentes mecanismos fisiológicos  Entretanto as correlações genotipicas em si só não são capazes de nos dar dados suficientes, portanto só as correlações fenotipicas as quais abrangem as genotipicas e ambientais que nos são capazes de nos fornecer informações mais claras nas correlações, por isso que as correlações fenotipicas são as mais eficientes.
  • 16. Conclusão  A expressão rP = rA(hXhY) + rE(eXeY) mostra como as causas genéticas e ambientais se combinam para dar origem à correlação fenotípica observável entre duas características.  Se essas características têm baixas herdabilidades, então a correlação fenotípica será determinada principalmente pela correlação ambiental.  Se as características têm altas herdabilidades, então a correlação genética terá maior importância.  A expressão deixa claro que nem a magnitude nem o sinal da correlação genética podem ser determinados somente a partir da correlação fenotípica.
  • 17. Obrigado pela atenção Fim  deixamos este momento para Duvidas & Comentários.