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                                          UNIVERDIADE AGOSTINHO NETO
                                             FACULDADE DE DIREITO
                                       Programa de Mestrado e Pós-Graduacção




                   Prof. Doutor Jacob Massuanganhe
           Politicas Públicas, Governação e Desenvolvimento Local
              Director de Programas/Mestrado, CPPPGL- FDUAN
                       jacob.massuanganhe@gmail.com
                    https://sites.google.com/site/cpppglorg




• Discutir as fronteiras entre do pensamento analítico e
  pensamento estratégico, A Administração, Gestão e a
  Governação
• Aprofundar as abordagens teóricas da Administração
  (Clássica, Moderna e Contemporânea).
• Analisar a Organização e os Sistemas Administrativos
  públicos
• Aprimorar as praticas de Administração Estratégica e Gestão
  Pública por desempenho (Experiencias, Lições e modelos)




                                                                                       1
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     ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E GESTÃO PUBLICA POR
                          DESEMPENHO


                         Administração,
                           Gestão e
                          Governação
           Controlo                         Organização
         Estratégico e                       e Sistemas
         Operacional                       Administrativos

                              Temas
       Análise e                               Planeamento
      avaliação do                         Estratégico e Políticas
      Desempenho                            de Desenvolvimento

          Finanças Públicas           Liderança e
              e Gestão                  Gestão
             Orçamental               Estratégica



          ENGENHARIA DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ESTRATÉGICA




1.    ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
2.    GESTÃO ESTRATEGICA, GESTÃO TACTICA GESTÃO
      OPERACIONAL
3.    EFICÁCIA, EFICIENCIA E EFECTIVIDADE
4.    GESTAO DO DESEMPENHO - RELAÇÃO MOTIVAÇÃO E
      DESEMPENHO
5.    ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO (OBJECTIVOS – RESULTADOS,
      COMPETENCIAS E POR DESEMPENHO)
         FINALIDADE DA ENGENHARIA DA ADMINISTRAÇÃO
                    E GESTÃO ESTRATÉGICA?
      (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA VS ADMINISTRAÇÃO PRIVADA)




                                                                             2
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                                                 Planeamento, Organização,




                                                                                    Clássica
                Administração                        Direcção e Controlo




                                                                                      Moderna
                    Administração
                                                 Liderar, Motivar, Coordenar e
                       Gestão
                                                           Comunicar




                                                                                      Contemporânea
                                                  Descentralizar, Excelência,
                                                   Terciarização, Serviço ao
    Administração      Gestão       Governação
                                                            Cidadão
                                                  (Instituições e Democratização)




    Terminologia
     OBJECTIVOS – Condições que devem ser conseguidas
      durante ao longo do tempo (o que é perspctivado – Ponto de
      partida)
     RESULTADOS: Condições conseguidas durante um período
      de tempo (o que foi alcançado – Ponto de chegada)
     METAS – Resultados quantificados que devem ou foram
      atingidos dentro de um período de tempo. (o que? Até
      quando? - o que é para ser alcançado e quando deverão ser
      atingidos os resultados.
     BENCHMARKING – Processo temático e contínuo de medida
      e comparação dos resultados e metas com objectivo de
      melhorar o nivel de desempenho (como é que?)
     ESTRATÉGIAS - As estratégias definem uma base contínua
      de ordenação destas adaptações através de propósitos mais
      amplamente concebidos.
     TÁCTICAS - As tácticas são de curta duração, adaptativas, e
6
      utilizam adaptações interactivas de forças opostas, para
      atingir metas limitadas.




                                                                                                              3
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                  O que é Estratégia?

               Estratégia 1                              Ponto de
                                                         Chegada

                     Estratégia 2
                                                                       Resultados/
                                                                          Metas
                                                                         (Visão)
Objectivos
 (Missão)
                        Estratégia n
     Ponto de
      partida

             Estratégia visa gerar oportunidades e tácticas visam aproveitar
                                      oportunidades




 Comparações entre estratégia e táctica:

 Estratégia                                  Táctica
 As Estratégias contêm tácticas,             mas tácticas não contem
                                             estratégias
 As Estratégias primam pela                  tácticas pela eficácia.
 eficiência
 Estratégia é uma ferramenta                 Ferramenta orientada para
 orientada para a eficiência                 resultados (eficácia)
 A estratégia deve estar associada           a táctica deve estar associada a
 a o que fazer,                              como fazer.

 Opções existentes em uma                    A táctica é uma oportunidade
 determinada posição onde                    surgida da estratégia para obter
 deveremos fazer uma escolha do              o resultado (estratégia produz
 caminho a seguir objectivando ter           um efeito longo e táctica
 uma vantagem (de qualidade,                 produz um efeito imediato).
 posicional ou de iniciativa),




                                                                                             4
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         ESTRATÉGIA E TÁCTICAS


        ESTRATÉGIA                ORIENTAÇÃO


     Sem estratégias              Com estratégias
     Sem alinhamento              Com alinhamento




                       Tácticas




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                                                            5
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  ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ESTRATEGICA?




 Pensamento Analítico                Pensamento Estratégico




                    Visionário
                 (Na Gestão Executiva)



 Pensamento Analítico           Pensamento Estratégico

Analise Lógica                 Analise de implicações
Modelos Econométricos          Modelos simulados
Estimativas /Projecções        Previsões/Futurista
Inspirador /Desvios            Guia /Risco


                        Desempenho




                                                                      6
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Caso 1: O Bill é gestor na empresa BH.
Qualificado em gestão estratégica, foi
admitido para repor a ordem e desempenho
na organização que se deparava com
problemas de absentismo, falta de
motivação, mau ambiente laboral e intrigas
laborais. Logo a sua admissão adoptou uma
postura profissional que elevou o nível de
desempenho. Embora fosse competente,
Bill era bastante fechado e tomava decisões
unilaterais sem consultas. Passando tempo
os colaboradores passaram a ter problemas
de gestão de expectativas.
Como recuperar os níveis de desempenho
na BH?




     EM SUMA
      As estratégias são as intenções mais gerais das
       tácticas negociais. As tácticas por sua vez são mais
       específicas, de mais curto prazo, que ambas as
       partes executam para evidenciar as estratégias. As
       principais quatro estratégias são:
      Obter um acordo final próximo do ponto de
       resistência do oponente. Aumentar a amplitude
       positiva da negociação induzindo o opositor a baixar
       o seu ponto de resistência. Transformar a amplitude
       negativa em positiva, impedindo o opositor a baixar
       o seu ponto de resistência.

14




                                                                      7
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     EM SUMA
      Aliciar o oponente, levando-o a acreditar que um
      determinado resultado é o melhor que ele pode
      alcançar. Estas quatro estratégias vão implicar uma
      actuação sobre as percepções da parte opositora,
      para que fundamentalmente, seja feita uma recolha
      e gestão da informação.

      Quando os dois negociadores actuam de modo
      igual, a comunicação torna-se complexa e podem
      surgir situações de “bluff”. As tácticas da
      negociação podem ser competitivas ou integrativas.

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  NO PENSAMENTO
 ESTRATEGICO NÃO
 BASTA TER UMA BOA
 VISÃO, IMPLICA SER
  BOM VISIONÁRIO
          (Profeta)


                                 SUCESSO PARECE SER
                                EM GRANDE PARTE UMA
                                QUESTÃO DE CONTINUAR
                                  DEPOIS QUE OUTROS
                                      DESISTIRAM.
                                   (WILLIAM FEATHER)
 Depois do Fim, existe o além




                                                                    8
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  TEORIAS DE ADMINISTRAÇÃO


        UMA ABORDAGEM
  TRANSDISCIPLINAR DE SISTEMAS E
           PROCESSOS




   Que razões objectivas sustentam a
      eficiência do sector privado e a
ineficiência patalógica no sector público?




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       TEORIAS DE ADMINISTRAÇÃO


             Teoria clássica
     (Teoria Geral de Administração)
            Teoria Moderna
  ( Teoria de Administração Gerencial)
       Teoria Contemporânea
       (Teoria Geral dos Sistemas)




               CRONOLOGIA



      1º               2º             3º



    Clássica        Moderna      Contemporânea




ADMINISTRAÇÃO      GESTÃO      GOVERNAÇÃO
  …. Até 1975     … até 1995    Sec. XXI ….


     TGA             TGA             TSA




                                                        10
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 Fundamentos da Administração

   Clássica                              Teoria Geral de     Adm Tradicional
(1856 – 1975)                            Administração          Normas
                   Administração
                    (Burocracia)
                                           (Eficácia)             (Recursos)


   Moderna                               Teoria Gerencial           NGP
                    Gestão
(1975 – 2000)   (Managerialismo)         de Administração        Processos
                                           (Eficiencia)      (Impacto - Benefícios)

Contemporânea                           Teoria Geral de Sistemas     NAP
                  Governação
  (2000 - …)    (Instituticionalismo)       (Efectividade)       Desempenho
                                                             (Efeitos - Satisfação)




  Engenharia de Administração
   O termo se refere ao processo de fazer com
   que as actividades sejam realizadas eficiente
   e eficazmente com, através e além de outras
   pessoas.

       “O processo representa as funções ou
       actividades primárias realizadas por
       administradores. Estas funções são
       tipicamente denominadas planeamento,
       Organização, liderança e Controlo.”
       ROBBINS & COULTER, 1998




                                                                                             11
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     Administração: CIÊNCIA OU TÉCNICA?
“A Administração é uma ciência que estuda as organizações
(públicas e privadas ) com fins descritivos para compreender
seu funcionamento, sua evolução, seu crescimento e seu
comportamento.

Neste sentido, como ciência, a Administração gera teorias e
hipóteses que permitem uma abordagem prescritiva e
normativa intimamente vinculada á técnica de Administração,
que trata de conduzir as organizações e empresas aos
Objectivos visados.
Se a técnica actua sem o conhecimento do que esta
acontecendo, ela passa a ser um ensaio meramente empírico
e não cientifico.”
 A palavra Administração vem do latim AD (direcção para, tendência para).




Administração
                         “Administração é o processo de
                         trabalhar com pessoas e
                         recursos para realizar objectivos
                         organizacionais, de maneira
                         eficiente e eficaz.” BATEMAN &
                         SNELL, 1998.
                         “Processo de planear, organizar,
                         liderar e controlar o trabalho, e
                         de usar todos os recursos
                         disponíveis da Organização para
                         alcançar objectivos
                         estabelecidos (resultados).”
                         STONER, James, 1995.




                                                                                   12
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 Teoria Administrativa
 ACÇÃO ADMINISTRATIVA OU FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS?

   As teorias da Administração podem ser divididas
   em várias correntes ou abordagens. Cada
   abordagem representa uma maneira específica de
   encarar o processo de planeamento, Organização,
   Direcção e Controlo.
                                           Clássica: Teoria Geral de
                                          Administração

                                           Moderna: Teoria de Administração
                                          Gerencial

                                           Contemporânea: Teoria Geral dos
                                          Sistemas




          As Funções de Administração
  Planeamento         Organização                Direcção          Controlo



 Definir a missão;    Dividir o trabalho    Comunicar;           Definir os
                      (Organigramas);         Motivar;            padrões;
 Formular
Objectivos;            Designar as           Liderar;             Monitorar o
                      actividades                                  desempenho;
 definir os planos                           Orientar
                      (Funcionograma;
para alcançar os                                                    Avaliar o
Resultados;            Agrupar as            Visionário          desempenho;
                      actividades em         (previsibilidade)
 Programar as                                                      acção correctiva.
                      órgãos e cargos;        Designar pessoas;
actividades
atendendo a Visão.     Circuitos Internos    Coordenar os
                      e Externos (5Cs);      esforços;
                       Definir
                      autoridade e
                      responsabilidade.




                                                                                                13
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             As Quatro Funções Administrativas
                                       Planeamento

                                     Formular Objectivos
                                      e os meios para
                                        alcançá-los


 Recursos                                                                      Resultados
                          Controlo                     Organização         • Desempenho
• Humanos
• Financeiros                                                              • Objectivos
                        Monitorar as               Modelar o trabalho,     • Produtos
• Materiais
                        actividades e                distribuir tarefas    • Serviços
• Tecnológicos
                     corrigir os desvios           (Formal e Informal)     • Eficácia
• Informação
(modernização)                                                             • Eficiência


                                           Direcção

                                    Designar pessoas,
                                   dirigir seus esforços,
                                   motivá-las, liderá-las
                                       e comunicar




            Desdobramento dos Objectivos
                   Políticas
                    Colocacção dos Objectivos como guias para a acção
                     Objectivos organizacionais
                         Estabelecimento dos Objectivos e resultados
    Maior
                            Diretrizes
                              Linhas mestras e genéricas para a acção

                                Metas
                                 Alvos a atingir ao longo do tempo em cada órgão

                                     Programas
  Amplitude                           Projectos relativos a diferentes metas

                                         Procedimentos
                                           Modos de execução de cada programa

                                             Métodos
                                               Planos de acção para a execução de tarefas

                                                 Normas
                                                    Regras para cada procedimento

    Menor

                 Menor                     Detalhamento                         Maior




                                                                                                   14
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                    A Função de Planear

     Planear
• Definir Objectivos

• Verificar onde as
  coisas estão hoje              Organizar            Dirigir          Controlar

• Desenvolver premissas
 sobre condições
 futuras (cenários)

• Identificar meios
  para alcançar os
  Objectivos

• Implementar os
  planos de acção
  necessários




Os Três Níveis de Planeamento

                      Conteúdo                         Amplitude
                                   Extensão
Planeam
                                      de
  ento                              Tempo




Estratégico       Genérico,         Longo     Macroorientado. Aborda a empresa como
                 sintético e        prazo                 uma totalidade.
                 abrangente


  Táctico     Menos genérico e      Médio      Aborda cada unidade separadamente.
               mais detalhado       prazo



Operacional      Detalhado,         Curto      Microorientado. Aborda cada tarefa ou
                 específico e       prazo                operação apenas.
                  analítico




                                                                                              15
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                A Função de Organizar

                        Organizar
                   • Dividir o trabalho

                   • Agrupar as actividades
  Planear            em uma estrutura                 Dirigir         Controlar
                     lógica

                   • Designar as pessoas
                     para sua execução

                   • Alocar os recursos

                   • Coordenar os esforços




       Os Três Níveis de Organização

Abrangência      Tipo de Desenho                Conteúdo             Resultante



    Nível            Desenho              A Organização como         Tipos de
institucional     organizacional               um todo             Organização



    Nível           Desenho               Cada departamento           Tipos de
intermediário     departamental           Isoladamente          departamentalização




   Nível         Desenho de cargos           Cada tarefa ou     Análise e descrição
operacional          e tarefas                 operação              de cargos




                                                                                             16
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                 A Função de Dirigir

                                               Dirigir
                                        • Dirigir (gerir) esforços
                                                para
                                          um propósito comum

 Planejar             Organizar               • Comunicar               Controlar
                                                • Liderar

                                               • Motivar

                                        • Coordenar : Orientar
                                             as pessoas

                                       • Impulsionar as pessoas




        Os Três Níveis de Direção

  Níveis de      Níveis de        Cargos Envolvidos                  Abrangência
Organização
                 Direcção



Institucional    Direcção         Directores e altos          A empresa ou áreas da
                                     executivos                     empresa


Intermediário
                 Gerência     Gerentes e pessoal             Cada departamento ou
                                 intermedio                  unidade da organização



Operacional     Supervisão         Supervisores e             Cada grupo de pessoas
                                   encarregados                     ou tarefas




                                                                                             17
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       A Função de Controlar

                                                 Controlar
                                              • Definir padrões de
                                                  desempenho
                                             • Monitorar, avaliar e
                                             auditar o desempenho
Planejar       Organizar         Dirigir
                                                 • Comparar o
                                               desempenho com os
                                              padrões estabelecidos
                                                 (Benchmark)

                                           • Tomar a acção correctiva
                                               para corrigir desvios
                                              e assegurar o alcance
                                                  dos Objectivos




   As Quatro Fases do Controlo

                         Acção
                       Preventiva




                                               Acção de
    Acção
  correctiva
                     Controlo               Acompanhamento




                         Acçao
                       Estratégica
                       (Intelligence)




                                                                               18
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      Os Quatro Tipos de Padrões
                                                  •   Volume de produção
                          Padrões                 •   Níveis de estoque
                            de                    •   Número de horas trabalhadas
                         Quantidade               •   Volume de vendas



                                                  •   Controlo de qualidade do produto
                          Padrões
                                                  •   Controlo de qualidade do processo
                            de                    •   Especificações do produto
 Tipos                   Qualidade                •   CQ da matéria-prima

   de

Padrões                                           •   Tempo padrão de produção
                           Padrões                •   Tempo médio de estocagem
                             de                   •   Padrões de rendimento
                           Tempo                  •   Tempo médio de atendimento



                                                  •   Custo   de produção
                           Padrões                •   Custo   de estocagem
                             de                   •   Custo   padrão
                            Custo                 •   Custo   médio de financiamento




        Os Três Níveis de Controlo

  Níveis de    Níveis de             Cargos Envolvidos                Abrangência
Organização
               Controlo




 Base           Chefia           Gestores directos e            A áreas ou actividades
                                 Gestores de pessoal                 especificas



Interno        Gestão             Directores e altos            Cada departamento ou
                                     executivos                        unidade




Externo       Supervisão       Auditores, Inspectores e
                                       Fiscais                    Toda a Organização




                                                                                                 19
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                    Clássica                  Moderna                  Contemporânea
Orientação          Orientada para o          Intervenção do Estado    Crime 2008 (Economia
                    mercardo                  (Crise do Petroleo)      Mundial
Estrutura           Mão Invisivel             Crise do Walfare state   Crise do Public Choice
                    (autoridade - (Maquina)   (Recurso/Delegação)      (Actor/Descentralização)
Mecanismo           Gestão por Objectivos     Gestão por Resultados    Gestão por Desempenho
                    (Recursos)                (Resultados)             (Performance/Avaliação)
Abordagem           Estruturalista             Institucionalista       Funcionalista
                    (Organização)             (Funcionamento)          (Parceria Estratégicas)
Resultado           Produtividade             Bem-estar Social         Sustentabilidade
                    (Crescimento -)           (Progresso)              (Desenvolvimento/)
Controlo            Administrativo - Despesa Gestão - Custos           Estratégico - Investimento
Ponderadores        Eficácia                  Eficiência               Efectividade
(Serviço Público)   (Produto)                 (Processos)              (Inovação/ Qualidade)
Actuação do         Privatização              Internalização           Exteriorização
Estado              (Terciarização)           (Contract In)            (Contract Out)
Indicadores         Disponibilidade           Acesso                   Satisfação e utilidade
                    (Estado)                  (Cliente)                (Cliente e o Servidor)
Reformas            Administração             Gerencial - NPM          Governação - NPA
Sector Publico      (Normas)                  (Reengenharia)           (Democratização)




   Fundamentos da Administração
                                                                                APT
                                                                       Normas e Procedimentos
                            TGA                                              (Eficácia)
                        Administração


                        TGA                                                    NGP
                                                                             Processos
                    Gestão Pública                                           (Eficiência)



                       TSA
                                                                               NAP
                 Governação Pública                                          Desempenho
                                                                             (Efectividade)




                                                                                                           20
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           A. TEORIA GERAL DA
             ADMINISTRAÇÃO

         Abordagem Clássica de Administração
                 (Foco no Resultado)




Teoria Geral da Administração
A teoria geral da Administração começou com a ênfase nas
tarefas, com a Administração científica de Taylor. A seguir, a
preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a
teoria clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Max
Weber, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista. A
reacção humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por
meio da teoria comportamental e pela teoria do
desenvolvimento organizacional. A ênfase no ambiente surgiu
com a Teoria dos Sistemas (a ênfase na tecnologia), como
completo da teoria da contingência.
Não há na teoria fórmulas ou receitas definitivas, como
acontece com outras disciplinas. Seu objectivo final é a
preparação dos agentes para um melhor desempenho,
associando tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e
tecnologia.




                                                                        21
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Teoria Geral da Administração
 Cada uma dessas cinco variáveis - provocou a seu tempo
 uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo
 passo no desenvolvimento da TGA: “É o corpo de
 conhecimentos a respeito das organizações e do processo
 de administrá-las. Princípios, proposições e técnicas em
 permanente elaboração.”.

A Administração (Económico) apresenta dois Objectivos
Principais:
1.   Proporcionar Eficácia e Eficiência dos processos
     produtivos e funcionais das Organizações, e
2.   Cumprir a tarefa de interpretar os objectivos propostos
     pelas organizações e estabelecer as maneiras de alcançá-
     los através da Acção Administrativa.




     Abordagem Clássica:



                      Administração    Taylor      Ênfase nas
                        Científica                   tarefas

      Abordagem
      Clássica da
     Administração

                        Teoria
                                        Fayol       Ênfase na
                       Burocratica
                                        (Weber)     estrutura
                       /Classica



       Quais as Vantagens da Burocracia na vida actual das
                         Instituições?




                                                                       22
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 A Obra de Fayol


1. As Funções Básicas da Organização


2. Conceito de Administração                             Henri Fayol (1841-1925)



3. Proporcionalidade das funções administrativas


4. Diferença entre Administração e Organização


5. Princípios Gerais de Administração para Fayol




As seis funções básicas segundo Fayol


                                                  Funções do
                                                 Administrador


                                                    Prever
                            Funções                 Organizar
                          Administrativas           Comandar
                                                    Coordenar
                                                    Controlar




  Funções     Funções          Funções      Funções de          Funções
  Técnicas   Comerciais      Financeiras    Segurança           Contábeis




                                                                                          23
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        A proporcionalidade da função
               administrativa

                                                Mais elevados
        Funções Administrativas:

        • Prever
        • Organizar
        • Comandar
        • Coordenar
        • Controlar                                 Níveis
                                                 Hierárquicos




                        Outras Funções
                       Não Administrativas
                                                 Mais baixos




Princípios Gerais de Administração para Fayol
  1. Divisão do trabalho
  2. Autoridade e responsabilidade
  3. Disciplina
  4. Unidade de comando (hierarquia)
  5. Unidade de direção
  6. Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais
  7. Remuneracção do pessoal
  8. Centralização (Decisões)
  9. Cadeia escalar
  10. Ordem
  11. Eqüidade
  12. Estabilidade do pessoal
  13. Iniciativa
  14. Espírito de equipe (colegial)




                                                                            24
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Abordagem prescritiva e normativa da Teoria Clássica


                             Divisão do
                             Trabalho




                          Especialização


  Princípios
                                               Organização          Máxima
  Gerais de
                                                  Formal            Eficiência
Administração
                           Unidade de
                            Comando




                             Amplitude
                             de Controlo




      Em suma: Confronto das Teorias: Taylor e Fayol

                Taylor                             Fayol




          Administração                           Teoria
            Científica                            Clássica




            Ênfase nas                           Ênfase na
             Tarefas                             Estrutura




                                                Aumentar a
           Aumentar a                           eficiência da
           eficiência da                    empresa por meio da
         empresa por meio                  forma e disposição dos
          do aumento da                     órgãos componentes
           eficiência no                    da Organização e das
         nível operacional                   suas inter-relações




                                                                                        25
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Ênfase     Teorias administrativas Principais enfoques
Tarefas    Administração científica     Racionalização do trabalho no nível operacional
           Teoria clássica             Organização Formal. Princípios gerais da
           Teoria neoclássica          Administração. Funções do Administrador
Estrutura                              Organização Formal Burocrática;
           Teoria da burocracia
                                       Racionalidade Organizacional;
           Teoria estruturalista       Múltipla abordagem: Organização formal e informal;
                                       Análise intra-organizacional e a interorganizacional;
                                       Organização informal. Motivação, liderança,
           Teoria das relações humanas
                                       comunicações e dinâmica de grupo.
Pessoas                                Estilos de Administração. Teoria das decisões;
           Teoria comportamental
                                       Integração dos objectivos organizacionais e individuais;
           Teoria do desenvolvimento Mudança organizacional planeada. Abordagem de
           organizacional              sistema aberto.
           Teoria estruturalista       Análise intra-organizacional e análise ambiental;
Ambiente Teoria neo-estruturalista     Abordagem de sistema aberto;
                                       Análise ambiental (imperativo ambiental); Abordagem
           Teoria da contingência
                                       de sistema aberto;
                                       Administração da tecnologia (imperativo tecnológico).
Tecnologia Teoria dos sistemas
                                       Assume a Organização sistémica e interdependente.




                                Fundamentos
                                Administração
                                   Pública
                                 Tradicional




                                                                             Jacob Massuanganhe




                                                                                                         26
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Administração Pública
                Conceito: É o conjunto de entidades e de
                  órgãos incumbidos de realizar a
                  actividade administrativa visando a
                  satisfação das necessidades colectivas
                  e segundo os fins desejados pelo
                  Estado.
                 Para Hely Lopes Meirelles, “é o
                  instrumental de que dispõe o Estado
                  para pôr em prática as opções políticas
                  de governo”. Logo, Administração
                  Pública é o Estado em acção,
                  mobilizando diversos recursos em prol
                  da colectividade.




Administração Pública

Segundo Freitas do Amaral a
Administração Pública é “O
sistema de órgãos, serviços e agentes
do Estado, bem como das demais
pessoas colectivas públicas, que
asseguram em nome da colectividade
a satisfação regular e continua das
necessidades colectivas de segurança,
cultura e bem estar”.
                                                       54




                                                                   27
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     Administração Pública
 Os vários sentidos da expressão “Administração Pública” .
 São dois os sentidos em que se utiliza na linguagem corrente
 a expressão Administração Pública: (1) orgânico; (2) material
 ou funcional.
  A   Administração Pública, em sentido orgânico, é constituída pelo
     conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado e demais entidades
     públicas que asseguram, em nome da colectividade, a satisfação
     disciplinada, regular e contínua das necessidades colectivas de
     segurança, cultura e bem-estar.


  A   administração pública, em sentido material ou funcional, pode ser
     definida como a actividade típica dos serviços e agentes
     administrativos desenvolvida no interesse geral da comunidade, com
     vista a satisfação regular e contínua das necessidades colectivas de
     segurança, cultura e bem-estar, obtendo para o efeito os recursos mais
     adequados e utilizando as formas mais convenientes.




     Administração Pública
                        Administração Directa: É a administração
                          mediante a acção dos próprios órgãos do
                          Estado aos quais se confiam tarefas
                          administrativas (funções de governo –
                          Ministérios, Direcções Nacionais,
                          Municípios)
                        Administração Indirecta: É a transferência
                         de actividades administrativas a pessoas
                         jurídicas de direito público ou de direito
                         privado (Institutos Públicos, Empresas
                         Publicas).
                        Administração Autónoma : É a
                         transferência de poderes para a pessoas
                         jurídicas de direito público (Autarquias,
                         Regiões autónomas)
56




                                                                                     28
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     Administração Pública
      Administração Central : É exercida por
      entidades ou órgãos de nível central
      do Estado. Gozam de soberania
      dentro da mesma personalidade
      jurídica, (Ministérios, Secretarias do
      Estado, Direcções Nacionais)

      Administração Local : É exercida
      através da transferência de
      competências e actividades
      administrativas a entidades inferiores
      da administração (Províncias,
      Municípios e Comunas)
57




                           ADMINISTRAÇÃO DIRECTA
                                   Executivo
                                                            Min.
          Min. Adm                                        Finanças
          Territorio                  Min.
                                    Finanças
                 Governo de                          Governo de
                   Bengo                               Luanda



             Soc.         ADMINISTRAÇÃO INDIRECTA                Institutos
             Econ.        (Supertendência - Orientação)
                                                                  Publicos
             Mista
                                 Empresa Pública
                                     TAAG
             Autarquias                                         Regiões
               Locais                                          Autonomas
                            ADMINISTRAÇÃO AUTONOMA
58
                          (Tutela Administrativa - Controlo)




                                                                                     29
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    B. TEORIA GERENCIAL DE
        ADMINISTRAÇÃO

      Abordagem Moderna da Administração
              (Foco na eficiência)




Teoria de Administração Gerencial
Paradigma



Preocupa-se em contruir modelos de gestão
adptáveis para o circuito organizacional no
geral (público: SAE e SEE; e no sector
privado) para explicar a forma de actuar e
agir em prol de um objectivo ou fim.




                                                     30
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 Teoria de Administração Gerencial
 Organizações que adoptaram a gestão por Resultados
   (Gestão por projectos – Tempo, Custo e Qualidade). Essas
   organizações normalmente possuem sistemas para facilitar
   a gestão (sistemas financeiros são projectados para
   contabilidade, acompanhar, fiscalizar, decidir).

                               Eficácia
                Atingir os Objectivos - Fazer as coisas certas
             Relacção entre resultados alcançados e Objectivos
                                (programado)




                              Eficiência
         Usar os recursos da melhor maneira possível; minimizar
                      perdas - Fazer certo as coisas
        Relacção entre resultados alcançados e recursos aplicados




Teoria de Administração Gerencial
     Administração            Mudanças no Século XX
                               Eficiência e Eficácia


                                Nível de Políticas
                                Nível Estratégico
 Habilidades Gerenciais
                                  Nível Táctico
                                Nível Operacional

                                                       •Estratégico
                                  Planeamento          •Administrativo
                                                       •Operacional

Funções da Administração
                                    Liderança
                                                       • Áreas Funcionais
        (POLC)
                                                       • Estruturas
                                  Organização          Organizacionais
                                                       • Relações
                                    Controlo




                                                                                   31
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ADMINISTRAR: é o processo de tomar e colocar em prática
   decisões sobre Objectivos e utilizacção de recursos.
                  Maximiano, A. C. A.


• Organizações precisam ser geridas
• Organizações têm objectivos a atingir:
   – Oferecer serviços a sociedade
• Consegue harmonizar Objectivos
  antagónicos
• Permite que as organizações alcancem
  os resultados com eficiência




Teoria de Administração Gerencial
CONDICIONANTES:

• Premissas ou hipóteses – explicações que
ajudam a entender as organizações;

• Modelos de Administração e Organização –
compreendem todos os tipos de técnicas e soluções
para administrar;

• Contexto – conjuntura social, econômica,
tecnológica, competitiva, dentro da qual as
organizações são administradas.




                                                                 32
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                       ADMINISTRADOR

Responsabilidade                           Responsabilidade pelos
pelo trabalho dos                          resultados
outros


                                       •    Estabelecer Objectivos
• Motivar                              •    Prever
• Assegurar a colaboracção             •    Organizar
• Comandar
                                       •    Controlar ou avaliar


                                       Isto requer, principal -
Isto requer, principalmente,           mente, habilitações
habilitações Humanas                   conceituais (e secundaria -
                                       mente habilitações técnicas)




       A CRISE DA INTERVENÇÃO PÚBLICA



                     REFORMA DA
                    ADMINISTRAÇÃO
                       PÚBLICA



       Fortalecimento da Capacidade Institucional, Técnica e Humana


                                                           Jacob Massuanganhe




                                                                                       33
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                   REFORMA DA
               ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA



          Discuta os factores que
            levam ao fracasso da
          reforma Administrativa




          O que significa Reforma da
            Administração Pública?
Mudanças estruturais e /ou do processo em áreas tais como o
designio organizacional, descentralização, gestão do pessoal,
finanças públicas, gestão de resultados, reformas reguladoras,
acesso à informação e interacção com a sociedade civil e o
sector público.

 As reformas da Administração Pública podem ser
   apontadas sobre uma questão / sector particular tais
   como Estatuto de Serviço Civil, por exemplo.




                                                                        34
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     Fortalecimento de Instituições de Governação
      Eficiente Reforma da Administração Pública


    O último obejctivo da Reforma da
       Administração Pública é de
       melhorar a vida de todos os
   cidadãos, em particular o pobre e o
               vulnerável.




REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

 Papel estratégico dos altos servidores públicos ou o
  seguimento público dirigente da classe média
  profissional no desenvolvimento do país;
 visão crítica da administração pública burocrática;
 substituição pela administração pública gerencial ou
  gestão pública;
 um gestor mais capacitado para tomar decisões
  com autonomia e responsabilização;
 Redução do número de servidores;
 Redução de contratações de estatutários;
 Uso de técnicas do setor privado




                                                                35
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Estratégias da Reforma
    Simplificar as estruturas e processos:
        Racionalização das estruturas organizacionais, visando
         eliminar sobreposições de órgãos; duplicidade de
         tarefas; gargalos, demoras, atrasos em procedimentos;
         desperdícios; re-trabalhos;
        Redução das normas em excesso, prejudicando o
         desempenho       dos    processos;   inconsistência    ou
         inexistência    de     procedimentos,    entre     outras
         inadequações (“desburocratização”).
        Racionalizar das intervenções públicas
            Importante
            Urgente
            Necessaria




                                                               72




                                                                            36
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PRINCIPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 .

 .
     Principios
     ☛ Legalidade
     ☛ Impessoalidade
     ☛        Moralidade
     ☛             Publicidade
     ☛                Eficiência

 A gestão pública para ser excelente tem que ser
 legal, impessoal, moral, pública e eficiente.




Princípio da Legalidade
 Princípio de legalidade reza que "ninguém será obrigado
 a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude
 de lei". Neste sentido, conceitua que a legalidade, como
          .


 princípio de administração, significa que o administrador
 público está, em toda sua actividade funcional, sujeito aos
 mandamentos da lei e exigências do bem comum, e deles
 não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato
 inválido e de responsabilidade disciplinar, civil e
 criminal, de acordo com cada caso.
 A legalidade, como princípio de administração, significa
 que o administrador público está, em toda sua actividade
 funcional, sujeito aos mandamentos da lei e exigências do
 bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob
 pena de praticar ato inválido e de responsabilidade
 disciplinar, civil e criminal, de acordo com cada caso.




                                                                      37
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Princípio da Impessoalidade
Todos os usuários ou destinatários da acção de uma
organização pública são preferenciais, Todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...”
         .

Esta estabelece que a Administração Pública não deva
conter a marca pessoal do administrador, ou seja, os
actos públicos não são praticados pelo servidor e sim
pela Administração a que ele pertence.

Não deve imperar na Administração Pública a vigência
do ditado popular de privilégio ou mesmo favoritismo. No
sector público, o tratamento diferenciado é
discriminatório, ilegal e antidemocrático. A
Administração Pública não pode desviar-se dos fins
almejados pela lei para favorecer ou prejudicar qualquer
pessoa ou grupo. A pessoa do gestor não se confunde com
o exercício do cargo.




 Princípio da Moralidade
 A institucionalização do Estado Democrático de Direito, ao
 prever a expressa admissão do princípio da moralidade,
         .



 reacende as discussões acerca do tema ético e moral na
         .


 acção pública. Pautar a acção pública por um código
 moral. Não se trata de ética, no sentido de princípios
 individuais, de foro íntimo, mas de princípios morais de
 aceitação pública.

 A moralidade pode ser compreendida através do provérbio
 - nem tudo que é lícito é honesto. A administração, por
 isso, deve ser orientada pelos princípios do Direito e da
 Moral, para que ao legal se ajunte o honesto e
 conveniente aos interesses sociais. Desses princípios é
 que o Direito Público extraiu e sistematizou a teoria da
 moralidade administrativa.




                                                                     38
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Princípio da Eficiência
Este princípio tem o poder de informar a
Administração Pública, visando aperfeiçoar os
serviços e as actividades prestados, buscando a
        .

optimização dos resultados e atender o interesse
público com maiores índices de adequação, eficácia,
racionalidade e satisfação do interesse comum.
Fazer o que precisa ser feito com o máximo de qualidade,
ao menor custo possível. Não se trata de redução de
custo a qualquer custo, mas de obter a melhor relação
entre a qualidade do serviço e a qualidade do gasto.

Significa a busca de qualidade e produtividade, de
resultado, nas decisões e condutas da Administração.




 Princípio da Publicidade
Ser transparente, dar publicidade aos dados e fatos.
Esta é uma forma eficaz de indução do controle social.
Todos têm direito de acesso às informações disponíveis
        .

na administração pública, ou a ela entregues.

Se a gestão é pública, natural é que públicos sejam
todos os seus actos tornados em faceta de dominio
comum.

  Apublicidade é o princípio instrumental dos demais.
  Através dele qualquer cidadão pode verificar se os
            outros estão sendo obedecidos.




                                                                  39
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         IMPACTO DA TECNOLOGIA
        INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS CRIAM UM NOVO
                        MUNDO




Fortalecimento de Instituições de Governação
 Eficiente Reforma da Administração Pública
Reforma da Administração Pública

 Desempenha um papel importante na
  oferta dos serviços básicos as populações
  (Estradas, Escolas e Hospitais).
 É um dos veículos principais através do
  qual a relação entre o estado e a sociedade
  civil e o sector privado é realizado.

  O apoio à Reforma da Administração Pública é um meio
     para o melhoramento da governação e alcance dos
  obejctivos de desenvolvimento: crescimento equitativo,
          redução da pobreza, paz e estabilidade.




                                                                  40
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Fortalecimento de Instituições de Governação
 Eficiente Reforma da Administração Pública

            Causas do Mau Funcionamento
          Sistemas da Administração Pública

   Fraco Desempenho
   Liderança
   Falta de capacidade
   Falta de recursos
   O tamanho do Estado
   Papel do governo
   Transparência




Fortalecimento de Instituições de Governação
 Eficiente Reforma da Administração Pública

        Consequências do mau funcionamento
          Sistemas da Administração Pública
   Redução do crescimento economico
   Desencorajamento no investimento estrangeiro direito
   Violação dos direitos humanos
   Fraca confiança no governo
   Vulnerabilidade acrescida à corrupção
   Decrescimo e diversão nas receitas governamentais
   Regulamentos ineficientes do governo




                                                                  41
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 Fortalecimento de Instituições de Governação
  Eficiente Reforma da Administração Pública

Objectivos de uma Reforma da Administração Pública:
Um serviço público moderno e democrático dever-se-á ser….


     Eficiente
     Responsivo
     Transparente
     Responsável


                                            Satisfação




 Fortalecimento de Instituições de Governação
  Eficiente Reforma da Administração Pública

  Tendências na Reforma da Administração
                   Pública
No mundo, as administrações públicas tendem a seguir os
seguintes elementos:
1. Globalização
2. Descentralização
3. Parcerias públicas-privadas
4. Governo -E
5. Abordagem baseada em direitos ao desenvolvimento
6. Transparência, responsabilidade e Anti-Corrupção



                                                                   42
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Fortalecimento de Instituições de Governação
 Eficiente Reforma da Administração Pública
       Áreas da Reforma da Administração Pública

 Governação
 Serviço Civil
 Instituições e Processos
 Gestão Financeira


     Caracteristica cruzada: Capacitação
(pessoal e instituições da administração pública)




Fortalecimento de Instituições de Governação
 Eficiente Reforma da Administração Pública
 Actores da Reforma da Administração Pública
 A Reforma da Administração Pública exige sinergia
  entre actores políticos e não políticos.
 A Reforma da Administração Pública dever-se-á ser
  conduzida domesticamente, e a vários níveis
  (nacional, provincial, municipal )
 A Reforma da Administração Pública é conduzida
  por agentes de mudança dentro da:
  Instituições governamentais
  Sector Privado
  Sociedade Civil




                                                             43
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  Em suma:
         Estado                 Administração
        Governo                   Pública                   Direito

                                                            Normas

                                                         Procedimentos
       Estratégias

       Programas

        Projectos
                                  (HOMEM)
   Políticas Públicas




              Cultura            Comportamento                Clima

             Motivação            Desempenho                 Satisfação
                           Psicologia Organizacional




 A retórica da Eficiencia
 Administração Pública: foco na
 modernização (Projecto/Programa?)
 A retórica da "eficiencia da Administração Pública", hoje muito
  disseminada no debate público, pretende, senão de forma aberta, pelo
  menos de forma dissimulada, modernizar a abordagem secular do modelo
  jurídico-administrativo que orienta o sector público.

 Esta retorica, pode ser entendeda como forma de subterfugio politico face
  a tendencia crescente da "ingovernabilidade" e "ineficiência" do sector
  público. Neste contraponto entre "modelos administrativos" costuma-se
  proceder a uma dicotomização demasiado simplista e discussista, para
  confundir os momentos, entre o "velho" e o "novo". Em linguagem mais
  simplista, esta abordgam não tem sustentaculo que nos parece
  convencente sobre os resultados pretendidos.                            88




                                                                                      44
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 O discurso da desburocratização:
 foco nos processos
 A reforma pressupõe que com a simplificação dos
  procedimentos, a modernização e a desburocratização, há um
  efeito na melhoria da qualidade do serviço público. A reforma não
  tem em conta factores subjectivos como motivacionais,
  comportamentais, atitudes, habilidades e consciência de Estado por
  parte do servidor público, factor indispensável para a melhoria da
  oferta de serviços básicos e da qualidade do serviço público.
 Factores de moralidade, humanização e responsabilização dos
  agentes públicos não mereceram destaque devido, e como tal a
  reforma na sua amplitude ignorou aspectos gerenciais do sector
  publico, desde a e liderança organizacional, planeamento
  estratégico e operacional, controlo e avaliação de desempenho. 89




 A falácia da profissionalização
 administrativa: foco no individuo
 Na profissionalização administrativa há que incutir no servidor valores
  morais, éticos e deontológicos inerentes ao bem servir, munindo-o
  certamente de condições que garantam a satisfação, motivação e ambiente
  organizacional favorável, pelo que se torna imperioso o investimento no
  capital humano, e uma reorientação dos processos de selecção e admissão
  dos servidores e gestores públicos.

 Não baste se ser soldado para ser comandante – Habilidades humanas,
  comportamentais e técnicas que devem ser integradas na faceta para se
  ser um bom comandante. Nasce assim, o papel fundamental da liderança
  na motivação e orientação dos servidores públicos para objectivos
  comuns, tendo como referencia a necessidade de melhor servir o publico.
                                                                      90




                                                                                   45
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 O discurso da desburocratização:
 foco nos processos
 Por outro lado, a este cenário continuam a estar
  associadas narrativas dominantes que realçam a
  importância dos valores éticos, deontológicos e cultura
  de Estado que afectam a função pública, como por
  exemplo o tipo de atendimento nas repartições públicas.
• Em suma, a profissionalização
  administrativa do sector publico
  implica em grande medida uma
  actuação virada para a melhoramento
  do desempenho individual, onde o
  centro da atenção é o Homem.                                    91




 A Falácia reforma administrativa e o
 papel da Pesquisa
 Criticas inerentes a inflexibilidade e excessiva concentração
  nos processos, regras e procedimentos fizeram com que o
  resultado destes programas não fosse o mais desejado na
  medida em que foi excluindo desta abordagem o Homem como
  servidor público, e o centro da actividade do Estado.

 A retórica da reforma da administração pública, embora
  tivesse dar um passo significativo da nova consciência do papel
  e acção do Estado na procura de atender as necessidades do
  cidadão, a sua abordagem é meramente tecnicista e
  redondamente administrativa.
                                                                  92




                                                                              46
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 A Falácia reforma administrativa e o
 papel da Pesquisa
 Houve uma excessiva orientação em facetas tecnocratas, de
  reforço institucional e de modernização dos serviços públicos
  (hardware) e sem ter a devida atenção o fazedor da mudança e
  pilar do processo transformativo - Homem (o software) para
  operar e fazer com que as mudanças e as transformações
  tenham resultados desejados.
 Não se teve em conta factores
 motivacionais,
 comportamentais,       atitudes,
 habilidades e consciência de
 Estado que o servidor público
 devia ter como premissa para
 melhor orientação e actuação.                                    93




                        A Nova
                        Gestão
                        Pública




                                                     Jacob Massuanganhe




                                                                                 47
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A NOVA GESTÃO PÚBLICA
Surge, portanto, fruto da crise do Estado (buropatologias
e inercia) face aos avanços na teoria da Administração e
da formação de novas correntes teóricas na área de
Ciência Política, Economia Institucional e Administração
Pública, a Administração Pública Pós-burocrática (APPB), e
que caracteriza-se pelos seguintes aspectos:
 Trata de renovar e inovar o funcionamento da
  Administração, incorporando técnicas do sector privado,
  adaptadas às suas características próprias.
 Desenvolver novas iniciativas para o logro da eficiência
  económica e a eficácia social, subjaz nela a filosofia de que
  a administração pública oferece oportunidades singulares,
  para melhorar as condições económicas e sociais do
  cidadão.




 A Nova Gestão Pública

  A Nova Gestão Pública trata de renovar e
   inovar o funcionamento da Administração,
   incorporando técnicas do sector privado,
   adaptadas às suas características próprias, assim
   como desenvolver novas iniciativas para o logro
   da eficiência económica e a eficácia social,
   subjaz nela a filosofia de que a administração
   pública oferece oportunidades singulares, para
   melhorar as condições económicas e sociais dos
   povos”.
    96




                                                                         48
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  A Nova Gestão Pública
 Conjunto de práticas de gestão ligadas a introdução de
  mecanismos de mercado e na adopção de ferramentas
  de gestão privada, para solucionar os problemas de
  eficiência da gestão pública bem como para melhorar a
  satisfação do cidadão nas suas relações com o Estado.
 A NGP baseia-se então, na introdução de mecanismos
  de mercado e na adopção de ferramentas de gestão
  privada, para solucionar os problemas de eficiência da
  gestão pública.”

    97




 A Nova Gestão Pública
 Promove-se a competição entre fornecedores de bens
 e serviços públicos, na expectativa da melhoria do
 serviço para o cidadão (ao nível da qualidade) ao
 mesmo tempo que se reduzem os custos de produção
   “A primeira refere-se à capacidade do governo para
    identificar problemas críticos e formular as políticas
    apropriadas a sua acção.
   A segunda diz respeito à capacidade governamental de
    mobilizar os meios e recursos necessários à execução dessas
    políticas, enfatizando, além da tomada de decisão, os
    problemas ligados ao processo de implementação.
    98




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Os Princípios
 O foco no cidadão/cliente;
 Orientação para resultados:
   Planeamento estratégico;
   Indicadores de desempenho;
 • Ênfases no controle social (transparência e
  accountability):
   Conselhos;
   Orçamento Participativo;
   Governo Eletrônico;
 Contratualização e flexibilização da gestão




A Emergência da Nova Gestão Pública:

1. Motivações teóricas:
– Neoinstitucionalismo econômico: escolha pública,
principal/agente, custos de transação etc;
– Gestão contemporânea;

2. Influências:
– programas de privatização;
– cooperação internacional;
– consultorias;




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     A Nova Gestão Pública
1)    Estratégia voltada para a definição precisa dos objetivos
      e garantia de autonomia do administrador na gestão de
      pessoas, recursos materiais e financeiros
3)    Ênfase na gestão e o controle estratégico dos dos
      resultados, ou seja, um controle ex post (performance) e
      não ex ante (prognosticos) bem como a adopção da
      competição administrada (Ex: fonte dos recursos:
      Humanos, técnicos e financeiros) no interior do aparelho
      do Estado.
4)    Em termos de estrutura organizacional as principais
      inovações da NPG são a descentralização, a
      horizontalização dos organogramas e a flexibilização
      de alguns procedimentos para tornar a Administração
      Pública mais leve, ágil, acessível e permeável às
      necessidades da sociedade civil e do mercado.




 A Nova Gestão Pública
 Conjunto de práticas de gestão ligadas a introdução de
  mecanismos de mercado e na adopção de ferramentas de
  gestão privada, para solucionar os problemas de eficiência
  da gestão pública bem como para melhorar a satisfação do
  cidadão nas suas relações com o Estado.
 Promove-se a competição entre fornecedores de bens e
  serviços públicos, na expectativa da melhoria do serviço para
  o cidadão (qualidade) ao mesmo tempo que se reduzem os
  custos de produção:
    A primeira refere-se à capacidade do governo para identificar
    problemas críticos e formular as políticas apropriadas a sua
    acção (Políticas estratégicas).
   A segunda diz respeito a viabilização e capacidade de mobilizar
    os meios e recursos necessários à execução dessas políticas
    (Acções estratégicas),




                                                                             51
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Que Nova Gestão Pública?
 Corrente neo-pública:
 – reforça conceito de cidadania;
 – reforçar valores da coisa pública nos
   servidores (eficácia, eficiência e ética);
 – reconhecer novos direitos como garantia dos cidadãos;
 – ter como horizonte a satisfação do cidadão
   (simplificação, redução de tempos etc);
 – focar na universalidade e igualdade;
 – incrementar qualidade e quantidade de
   serviços;




Que Nova Gestão Pública?
 Corrente neo-empresarial pública:

   de provedor a intermediador nas “vendas”;

   adopção de linguagem e conceitos do sector privado;

   visão do cidadão reduzida a cliente;

   fragmentação da administração a unidades menores e
   autônomas;
   distanciar do foco organizacional e passar para o
   institucional (atendimento);




                                                                  52
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              TEORIAS DA NOVA GESTÃO PÚBLICA
                    (FOCO NA EFICIENCIA)

      Reinventando o Governo - Osborne & Gabler
                       (1991)
      •   Governo   catalisador: de provedor a promotor
      •   Governo   competitivo: público ou privado X competitivo ou monopolista
      •   Governo   da comunidade: da burocracia ao cidadão
      •   Governo   orientado por missões e resultados: e não por procedimentos
      •   Governo   voltado para clientes: controle social



      O problema fundamental não é decidir sobre mais ou menos governo:
           é necessário melhor governo – melhor ação governamental
          “Não se pode governar como quem administra uma empresa,
           mas isso não impede que o governo possa se tornar mais
                               empreendedor”




 1. O Managerialismo
 Woodrow Wilson (1887) - É defendida maior autonomia, maior
  liberdade, para o gestor mas que vem acompanhada de uma maior
  responsabilização - A gestão pública tem como objectivo, executar
  as decisões e as políticas pública de forma eficiente
 Diferentemente da teoria da escolha pública, esta centra-se na
  aproximação das práticas da Administração Pública à gestão privada
  - É necessário modificar o modus operandi do sector público (O
  privado que se do não é eficiente esta condenado a falência).
 A questão não é a superioridade da gestão privada em relação a
  pública, mas sim o reconhecimento que alguns instrumentos de
  gestão permitidos ao sector privado deveriam ser, por beneficiarem a
  eficácia e desempenho económico, acolhidos no sector público.
 Mostra-se incompatível com formalismos e práticas burocráticas e
  administrativas. Mas para que tal seja possível é necessário
  reformular e reestruturar a liberdade de acção dada ao gestor
  público – Qualquer processo de reforma começa com os
  reformadores – Mentalidade e liderança transformativa
  (capacidade de organizar e transformar com eficiência).




                                                                                          53
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2. A Teoria da Escolha Pública
 A escolha pública procura evidenciar a necessidade do respeito pela
  vontade manifestada pelos cidadãos num processo de decisão. O
  governo é eleito para agir em nome da colectividade, representando-
  a e procurando afirmar as suas (dos cidadãos) preferências.
 Para a teoria da Escolha Pública, a principal premissa é que as
  instituições públicas deveriam ser desenhadas de forma a
  proporcionar aos cidadãos aquilo que realmente querem, em vez de
  os sujeitarem às escolhas que maximizam interesses de políticos e
  burocratas.
 Assume-se então uma posição clara de combate à burocracia e a
  luta pela reposição do primado dos políticos, verdadeiros
  representantes da vontade popular, sobre o funcionário burocrático,
  da Administração Pública.
 A aposta está na desagregação do poder burocrático caminhando
  para soluções onde o poder público age como garante a existência
      107
  de bens e serviços públicos sem a obrigatoriedade de os produzir.




3. A Teoria de Value for money
 Centra-se na racionalidade das decisões públicas – avaliação
  permanente da eficácia das políticas, programas e projectos (por
  exemplo, impacto do investimento público na vida das populações).
 Introduz a lógica de Decisão Estratégica na actuação pública –
  Aplicar os recursos do Estado como se de um investimento se
  tratasse – Produtivo, Reprodutivo e Economias de Escala (Ex.
  Formação: é custo, despesa ou gasto).
 Assim, value for citizens significa que os recursos em serviços
  públicos devem ter em conta as utilidades relativas desses serviços
  para os cidadãos e a sociedade – Introduz-se lógica de efectividade
  do Investimento Público, saindo da retórica de Despesa efectiva.
 A necessidade pelo cumprimento das regras passa a ser uma
  questão secundária superada pela visão da escola gestionária de
  eficiência e eficácia económica. É necessário desregular e libertar as
  mentalidades dos gestores e servidores, e assegurar uma linha de
  orientação estratégica na actuação pública (competitividade).
     108




                                                                                  54
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    Modelo de reforma tradicional               Modelo de reforma Gerencial
           (burocrático)
 Ênfase em processos administrativos e         Ênfase em mecanismos de gestão
  reestruturação        organizacional    e      orientados para resultados que garantam
  simplificação dos procedimentos.               efectividade do Estado
 A Administração burocrática se concentra      O modelo gerencial é orientado para o
  em processos, em suas próprias                 cidadão e se concentra nas necessidades e
  necessidades e perspectivas                    perspectivas deste
 Centrado na eficácia e na gestão dos          Preocupada em eficiências e na gestão de
  projectos e programas (sem ter em conta a      processos
  qualidade dos serviços)
 Baseado em sistema hierarquizadas e           Baseado em mecanismos flexíveis de
  bastante rígidas (regras).                     apoio a gestão de equipas e processos
 O funcionário público é visto como o          O Servidor Público é visto como um
  agente que actua em representação dos          agente que actua em representação dos
  interesses do Estado                           interesses do cidadão
 Império da lei e normas ditam o que deve      Orientado para eficiência, as leis servem
  ser feito e como. Cabe a administração o       para delimitar as balizas de actuação
  cumprimento, não importando se com
  qualidade dos resultados (eficiência)
      109




     Modelo de reforma tradicional               Modelo de reforma Gerencial
                (burocrático)
    Administração tradicional recorre aos      As tarefas do Estado, parte são
     funcionários público para a execução        executadas por agencias por si
     das tarefas do Estado (Função Pública)      designadas (contratos de gestão)
    Vedado por leis com uma orientação         Orientado por inovação, com um
     para dentro de si (processos)               carácter orientado para fora (cliente)
    Contratos rígidos para funções amplas      Contratos flexíveis para tarefas
     e diversificadas                            concretas
    Controlo burocrático preventivo            Controlo gerencial e de desempenho
     orientado para falhas (antecede os          orientado para os resultados (corrige
     fenómenos)                                  as falhas quando elas ocorrem)
    Excessivo formalismo na sua actuação       Dialogo aberto e flexível quanto as
     (Informação através de canais               normas que orientam a actuação
     autorizados: requerimentos, pedido de       (acesso a informação: panfletos,
     audiências, etc)                            placas informativas, etc)
    Centralizador mesmos em campos             Delegativo com liberdade de acção
     descentralizados       (descentralização    para atender o cumprimento das
     centralizada) para atender a hierarquia
         110                                     metas com eficácia e eficiência




                                                                                                    55
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  Gestão Pública vs Administração Pública




              Regras                           Regras




          Gestão Pública                 Administração Pública



       Técnicas administrativas do sector
          privado são adequadas para
           orientar a gestão pública.




FORMAS DE PROPRIEDADE
CONCEPÇÃO MODERNA

 No  capitalismo contemporâneo, com o
 aparecimento das actividades não-exclusivas de
 Estado, as formas de propriedade são três:
                             PÚBLICA             • Envolve   o   uso    do   poder   de
                             ESTATAL               Estado


                                                 • É de interesse público
                                                 • Não realiza lucro
                                                 • Permite parceria ou co-
PROPRIEDADE                PÚBLICA NÃO            gestão entre o Estado e a
                             ESTATAL               sociedade civil
                                                 • Abre-se ao controle social
                                                 • Rege-se pelo direito privado



                                                 • Pertence a pessoas ou grupos
                            PRIVADA              • Realiza lucro




                                                                                                 56
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REDESENHO DO APARELHO DO ESTADO
                   PRESSUPÕEM O EXERCÍCIO DE PODER DO                Arrecadação Tributária
                   ESTADO DE REGULAMENTAR, FISCALIZAR E              Segurança Pública
                   FOMENTAR                                          Controle Ambiental, etc



                                                             Agências                    Mandato de
                                                                                         Directores e
                            ACTIVIDADES                     Reguladoras               Independência do
                             EXCLUSIVAS                                                    Governo
                             DO ESTADO
                                                              Agências
 REDESENHO                                                   Executivas
DO APARELHO
 DO ESTADO                                                                               Contrato de
                                                                                        Gestão/Parceria
                                                            Organizações
                           ACTIVIDADES                         Sociais
                               NÃO-
                            EXCLUSIVAS
                                                            Privatização
                                                                               Educação
              SÃO DE INTERESSE PÚBLICO, MAS PODEM SER                           Saúde
              DELEGADAS OU PRODUZIDAS POR TERCEIROS COM O
              APOIO E SUPERVISÃO DO ESTADO
                                                                            Meio Ambiente
                                                                     Desenvolvimento em C & T, etc




                                                  FORMA DE                         FORMA DE
     ACTIVIDADES                                 PROPRIEDADE                     ADMINISTRAÇÃO
          DE
       ESTADO

                                     Estatal        Pública     Privada     Administrativo Gestão
                                                  Não-Estatal



  EXCLUSIVAS




                                       Publicização
 NÃO-EXCLUSIVAS




PRODUÇÃO PARA                          Privatização

O MERCADO




                                                                                                                 57
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              PRESSUPÕEM O EXERCÍCIO DE PODER DO              Arrecadação Tributária
              ESTADO DE REGULAMENTAR, FISCALIZAR E            Segurança Pública
              FOMENTAR                                        Controle Ambiental, etc


                                                      Entidades do
                                                        Governo
                      ACTIVIDADES
                       EXCLUSIVAS
                                                        Agências              Mandato
                                                                              Directores
                                                                                                de
                                                                                              com
                        DO ESTADO                      Reguladoras            Independência     do
                                                                              Governo


                                                         Agências
 REDESENHO
                                                        Executivas
DO APARELHO
 DO ESTADO
                                                                                Contrato de Gestão


                      ACTIVIDADES
                                                      Organizações
                          NÃO-
                       EXCLUSIVAS                        Sociais

                                                                             Educação
              SÃO DE INTERESSE PÚBLICO, MAS PODEM SER                         Saúde
              DELEGADAS OU PRODUZIDAS POR TERCEIROS COM O
              APOIO E SUPERVISÃO DO ESTADO
                                                                          Meio Ambiente
                                                                   Desenvolvimento em C & T, etc




         C. TEORIA GERAL DOS
               SISTEMAS
              Abordagem Contemporânea da
                      Administração
                  (Foco na Efectividade)


                                Óptima maneira de compreender o mundo: O
                                aspecto mais importante do conceito de
                                sistema é a ideia de um conjunto de elementos
                                interligados para formar um todo.




                                                                                                            58
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Teoria de Geral dos Sistemas
Surgiu com Ludwig von Bertalanffy. Antes de discutir sobre
a Organização, é preciso entender Teoria Geral de
Sistemas, afirma que se deve estudar as organizações ou
seja os sistemas globalmente, envolvendo todas as suas.
A teoria de sistemas permite re-conceituar os fenómenos
dentro de uma abordagem global, permitindo a inter-relação
e integração de assuntos que são, na maioria das vezes, de
naturezas completamente diferentes.
Ao unificar universos particulares de diversas ciências
aproxima-nos do objectivo da unidade da ciência -
Transdisciplinaridade.
Três premissas básicas (Modelo Input-Output):
 Os sistemas são abertos (ligações – Visão linear);
 Os sistemas existem dentro das unidades (relações);
 As funções de um sistema e as estruturas (interdependência).




Teoria de Geral dos Sistemas
                            Sociedade actual é muito complexa: Maior
                            número de problemas e Maior número de
              A             variáveis.

                                         Objectivo:
       B                                 Introduzir o pensamento
                                         Transdisciplinar na identificação
                                         das variáveis criticas, processos

                     C                   integrados e interdependentes da
                                         acção pública e maximizar os
                                         processos de desenvolvimento
                                         através de uma gestão efectiva.


O conceito geral de sistema passou a exercer significativa influência na
Administração, sob a óptica da ciência, favorecendo a abordagem
sistémica, que representa a Organização em sua totalidade com seus
recursos e seu meio ambiente externo e interno                         118




                                                                                    59
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    Teoria de Geral dos Sistemas
       O conceito geral de sistema passou a exercer
        significativa influência na Administração, sob a óptica
        da ciência, favorecendo a abordagem sistémica, que
        representa a Organização em sua totalidade com seus
        recursos e seu meio ambiente externo e interno.
       A teoria de sistemas penetrou rapidamente na teoria
        administrativa por duas razões (CHIAVENATO, 1993):
            A necessidade de integração maior das teorias que
             precederam.
            A tecnologia da informação trouxe imensas
             possibilidades de desenvolvimento e operacionalização
             de ideias que convergiram para uma teoria de sistemas
             aplicada à Administração.




    Conceito de sistemas
    Sistemas e Organização : estas palavras estão
      intimamente ligadas, pois a empresa é um sistema e
      dentro    dela     existem    diversos    sistemas
      independentemente do uso ou não da Tecnologia da
      Informação e seus recursos.
          Um conjunto de elementos interdependentes e interagentes
             ou um grupo de unidades combinadas que formam um todo
             organizado.
            É um conjunto de partes reunidas que se relacionam entre si
             formando um todo.
            É um grupo de unidades combinadas que formam um todo
             organizado cujas características são diferentes das
             características das unidades.
            Componentes da tecnologia da informação e seus recursos
             integrados.
            Organizações e seus vários processos (subsistemas).




                                                                                  60
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Teoria Geral dos Sistemas
    Abordagem de Processos                         Abordagem Sistémica
       (Reforma Administrativa)               (Reengenharia dos Sistemas de Gestão)

                                                   ABORDAGEM SISTÉMICA




Teoria de Geral dos Sistemas
                     A teoria de sistemas permite compreensão
                     dos fenómenos dentro de uma abordagem
                     global, permitindo a inter-relação e integração
                     de assuntos que são, na maioria das vezes,
                     de naturezas completamente diferentes.
                     O avanço tecnológico e aplicação de
                     sistemas de Informação e gestão,
                     fundamentada pela visão compreensiva de
                     um conjunto complexo e total:
                       Holística (Baseada na integração de serviços
                        em unidades físicas estruturais – Conjunto
                        integrado) e
                        Gestáltica (Baseada na ligação de serviços
                        em unidades virtuais (rede) – Conjunto
                        relacional)
                                  Pensar globalmente, agir localmente




                                                                                             61
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Teoria de Geral dos Sistemas
   O avanço tecnológico e aplicação de sistemas de
    Informação e gestão na Administração Pública




                                        Web
         SIAC




                                      Gestaltica:
        Holistica:
                                      Integração
       Integração
                                  de serviços virtuais
    de serviços físicos




                     A Nova
                   Administração
                     Pública
                          (NAP)



                     Terceira via

                                                  Jacob Massuanganhe




                                                                              62
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A NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
WALDO (1991):
A administração pública é a organização e a gerência de
homens e materiais para a consecução dos propósitos de
um governo.
Rocha (2002):
 Administração Pública consiste em um conjunto de actos e
aplicação de recursos públicos orientados ao bem-estar
social e atraves de uma boa gestão da coisa pública.

Jacobson (2009):
Administração Pública, é o agir, interagir e gerir os negócios
do Estado em prol dos interesses colectivos e públicos.




          Os novos Modelos não rompem a
         separação entre a Administração e a
                      Política


                Fracasso em responder às
                 demandas do eleitorado
                     Fazer mais com menos




                     Terceira via
                      Pensamento de Anthony Giddens


                   Teoria de Economia Institucional
                   Teoria dos Custos de Transacção
                      Teoria de Principal Agente




                                                                        63
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Novos modelos de Administração
 As estratégias descritas anteriormente inspiram um
  movimento chamado “nova administração pública”, ou
  “modelo pós-burocrático de gestão pública”.
   Durante a década de noventa e princípios do sec XX, diversos
    países engajaram-se em movimentos de reforma da
    administração pública. No entanto, os programas de reforma
    tiveram maior foco na reengenharia de processos internos.
   O Advento da gestão Pública, a segunda geração, trouxe uma
    nova abordagem gestionária na administração, com foco
    para o cliente (Managerialismo)
   Não há claras ou unânimes definições sobre o que é a Nova
    Administração Pública (NAP) – A Terceira Via: a NAP é mais
    um conjunto heterogéneo de princípios de gestão e directrizes
    de acção do que um modelo integrado e sistematizado de
    gestão e governação.




Novos modelos de gestão
a) A Economia Institucional
 Crescente importância das instituições formais e informais,
  nacionais e internacionais. Ênfase nos ganhos absolutos da
  cooperação: Bem-estar. Importância de especificar em que
  circunstâncias ganhos absolutos são preferidos
   Economia Institucional não se pela optimização na alocação de
    recursos, ou maximização de utilidade, mas pela interacção mais
    inclusiva com entre as políticas e a sociedade.
   Sua visão da economia como objecto de estudo contempla
    aspectos sociais, históricos, antropológicos e psicológicos da
    interacção dos indivíduos em sociedade - A presença de um
    conjunto formal e informal em contexto de coordenação.
   Estruturas organizacionais formais mantêm uma relação directa
    com o ambiente institucional e o meio: Profissões, produtos,
    serviços, técnicas, políticas e programas, fazendo com que a
    organização, os adopte e os incorpore a novas práticas e
    procedimentos - Estruturas organizacionais informais.




                                                                             64
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Novos modelos de gestão
b) Teoria de Custo de Transacção                    (Institucionalismo)
Custos associados a melhor decisão de alocação óptima dos
recursos – O mercado acarreta custos (falhas do mercado -
assimetria da informação, incerteza, contratação imperfeita,
dependência limites do reforço: planear, adaptar e monitorar as
interacções entre os agentes, garantindo que o cumprimento dos
termos contratuais (internalização ou externalização).
 Custos ex ante de negociar e fixar as contrapartidas e salvaguardas do
  contrato, e, Custos ex post de gestão, monitoria, renegociação e
  adaptação contratual às novas circunstâncias. Quanto maior for a
  incerteza (mais espaço a atitudes oportunistas), portanto, eleva os
  custos de transacção.
 A decisão estratégica na alocação dos bens e serviços tem uma relação
  intrínseca com a análise de custo de oportunidade (escolha da melhor
  alternativa). A intervenção pública assume uma prorrogativa Estratégica
  – Investimento produtivo e reprodutivo (eficiência)




Novos modelos de gestão
c) Teoria da Agencia: Relação Principal e Agente
 Modelo contratual (principal - contratante e agente - contratado)
  das transacções entre actores – Contratos de eficiência (“age em
  nome de”). há uma prestação de serviços ao governo por
  entidades privadas, mantendo a utilidade pública do serviço
  (unidades semi-autónomas)
   Respeito da demanda por bens ou serviços em que o agente
    esteja responsabilizado – Contratos de gestão e de desempenho.
   A relação tem por objectivo principal a satisfação da utilidade
    pública e/ou colectiva do serviço. Obedece a um regime
    administrativo uniforme, embora com autonomia - tem um
    carácter rentabilizador dos serviços (Gestão privada dum hospital
    Público – Efeito de diversificação ou economias de escala.
   Assume-se que não há externalidades - esta relação deve ser
    bem estruturada para que a economia funcione adequadamente,
    pois estão sempre presentes os conflitos de interesse (Motivação
    e satisfação particular).
  exemplos: Inglaterra - governo x agentes económicos privados –
   Angola: Alfandegas (Crown Agency).




                                                                                   65
Administração Estratégica e Gestão Pública por Desempenho
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Administração Estratégica e Gestão Pública por Desempenho

  • 1. 21/11/2012 UNIVERDIADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE DIREITO Programa de Mestrado e Pós-Graduacção Prof. Doutor Jacob Massuanganhe Politicas Públicas, Governação e Desenvolvimento Local Director de Programas/Mestrado, CPPPGL- FDUAN jacob.massuanganhe@gmail.com https://sites.google.com/site/cpppglorg • Discutir as fronteiras entre do pensamento analítico e pensamento estratégico, A Administração, Gestão e a Governação • Aprofundar as abordagens teóricas da Administração (Clássica, Moderna e Contemporânea). • Analisar a Organização e os Sistemas Administrativos públicos • Aprimorar as praticas de Administração Estratégica e Gestão Pública por desempenho (Experiencias, Lições e modelos) 1
  • 2. 21/11/2012 ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E GESTÃO PUBLICA POR DESEMPENHO Administração, Gestão e Governação Controlo Organização Estratégico e e Sistemas Operacional Administrativos Temas Análise e Planeamento avaliação do Estratégico e Políticas Desempenho de Desenvolvimento Finanças Públicas Liderança e e Gestão Gestão Orçamental Estratégica ENGENHARIA DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ESTRATÉGICA 1. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 2. GESTÃO ESTRATEGICA, GESTÃO TACTICA GESTÃO OPERACIONAL 3. EFICÁCIA, EFICIENCIA E EFECTIVIDADE 4. GESTAO DO DESEMPENHO - RELAÇÃO MOTIVAÇÃO E DESEMPENHO 5. ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO (OBJECTIVOS – RESULTADOS, COMPETENCIAS E POR DESEMPENHO) FINALIDADE DA ENGENHARIA DA ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ESTRATÉGICA? (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA VS ADMINISTRAÇÃO PRIVADA) 2
  • 3. 21/11/2012 Planeamento, Organização, Clássica Administração Direcção e Controlo Moderna Administração Liderar, Motivar, Coordenar e Gestão Comunicar Contemporânea Descentralizar, Excelência, Terciarização, Serviço ao Administração Gestão Governação Cidadão (Instituições e Democratização) Terminologia  OBJECTIVOS – Condições que devem ser conseguidas durante ao longo do tempo (o que é perspctivado – Ponto de partida)  RESULTADOS: Condições conseguidas durante um período de tempo (o que foi alcançado – Ponto de chegada)  METAS – Resultados quantificados que devem ou foram atingidos dentro de um período de tempo. (o que? Até quando? - o que é para ser alcançado e quando deverão ser atingidos os resultados.  BENCHMARKING – Processo temático e contínuo de medida e comparação dos resultados e metas com objectivo de melhorar o nivel de desempenho (como é que?)  ESTRATÉGIAS - As estratégias definem uma base contínua de ordenação destas adaptações através de propósitos mais amplamente concebidos.  TÁCTICAS - As tácticas são de curta duração, adaptativas, e 6 utilizam adaptações interactivas de forças opostas, para atingir metas limitadas. 3
  • 4. 21/11/2012 O que é Estratégia? Estratégia 1 Ponto de Chegada Estratégia 2 Resultados/ Metas (Visão) Objectivos (Missão) Estratégia n Ponto de partida Estratégia visa gerar oportunidades e tácticas visam aproveitar oportunidades Comparações entre estratégia e táctica: Estratégia Táctica As Estratégias contêm tácticas, mas tácticas não contem estratégias As Estratégias primam pela tácticas pela eficácia. eficiência Estratégia é uma ferramenta Ferramenta orientada para orientada para a eficiência resultados (eficácia) A estratégia deve estar associada a táctica deve estar associada a a o que fazer, como fazer. Opções existentes em uma A táctica é uma oportunidade determinada posição onde surgida da estratégia para obter deveremos fazer uma escolha do o resultado (estratégia produz caminho a seguir objectivando ter um efeito longo e táctica uma vantagem (de qualidade, produz um efeito imediato). posicional ou de iniciativa), 4
  • 5. 21/11/2012 ESTRATÉGIA E TÁCTICAS ESTRATÉGIA ORIENTAÇÃO Sem estratégias Com estratégias Sem alinhamento Com alinhamento Tácticas 10 5
  • 6. 21/11/2012 ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ESTRATEGICA? Pensamento Analítico Pensamento Estratégico Visionário (Na Gestão Executiva) Pensamento Analítico Pensamento Estratégico Analise Lógica Analise de implicações Modelos Econométricos Modelos simulados Estimativas /Projecções Previsões/Futurista Inspirador /Desvios Guia /Risco Desempenho 6
  • 7. 21/11/2012 Caso 1: O Bill é gestor na empresa BH. Qualificado em gestão estratégica, foi admitido para repor a ordem e desempenho na organização que se deparava com problemas de absentismo, falta de motivação, mau ambiente laboral e intrigas laborais. Logo a sua admissão adoptou uma postura profissional que elevou o nível de desempenho. Embora fosse competente, Bill era bastante fechado e tomava decisões unilaterais sem consultas. Passando tempo os colaboradores passaram a ter problemas de gestão de expectativas. Como recuperar os níveis de desempenho na BH? EM SUMA  As estratégias são as intenções mais gerais das tácticas negociais. As tácticas por sua vez são mais específicas, de mais curto prazo, que ambas as partes executam para evidenciar as estratégias. As principais quatro estratégias são:  Obter um acordo final próximo do ponto de resistência do oponente. Aumentar a amplitude positiva da negociação induzindo o opositor a baixar o seu ponto de resistência. Transformar a amplitude negativa em positiva, impedindo o opositor a baixar o seu ponto de resistência. 14 7
  • 8. 21/11/2012 EM SUMA  Aliciar o oponente, levando-o a acreditar que um determinado resultado é o melhor que ele pode alcançar. Estas quatro estratégias vão implicar uma actuação sobre as percepções da parte opositora, para que fundamentalmente, seja feita uma recolha e gestão da informação.  Quando os dois negociadores actuam de modo igual, a comunicação torna-se complexa e podem surgir situações de “bluff”. As tácticas da negociação podem ser competitivas ou integrativas. 15 NO PENSAMENTO ESTRATEGICO NÃO BASTA TER UMA BOA VISÃO, IMPLICA SER BOM VISIONÁRIO (Profeta) SUCESSO PARECE SER EM GRANDE PARTE UMA QUESTÃO DE CONTINUAR DEPOIS QUE OUTROS DESISTIRAM. (WILLIAM FEATHER) Depois do Fim, existe o além 8
  • 9. 21/11/2012 TEORIAS DE ADMINISTRAÇÃO UMA ABORDAGEM TRANSDISCIPLINAR DE SISTEMAS E PROCESSOS Que razões objectivas sustentam a eficiência do sector privado e a ineficiência patalógica no sector público? 9
  • 10. 21/11/2012 TEORIAS DE ADMINISTRAÇÃO Teoria clássica (Teoria Geral de Administração) Teoria Moderna ( Teoria de Administração Gerencial) Teoria Contemporânea (Teoria Geral dos Sistemas) CRONOLOGIA 1º 2º 3º Clássica Moderna Contemporânea ADMINISTRAÇÃO GESTÃO GOVERNAÇÃO …. Até 1975 … até 1995 Sec. XXI …. TGA TGA TSA 10
  • 11. 21/11/2012 Fundamentos da Administração Clássica Teoria Geral de Adm Tradicional (1856 – 1975) Administração Normas Administração (Burocracia) (Eficácia) (Recursos) Moderna Teoria Gerencial NGP Gestão (1975 – 2000) (Managerialismo) de Administração Processos (Eficiencia) (Impacto - Benefícios) Contemporânea Teoria Geral de Sistemas NAP Governação (2000 - …) (Instituticionalismo) (Efectividade) Desempenho (Efeitos - Satisfação) Engenharia de Administração O termo se refere ao processo de fazer com que as actividades sejam realizadas eficiente e eficazmente com, através e além de outras pessoas. “O processo representa as funções ou actividades primárias realizadas por administradores. Estas funções são tipicamente denominadas planeamento, Organização, liderança e Controlo.” ROBBINS & COULTER, 1998 11
  • 12. 21/11/2012 Administração: CIÊNCIA OU TÉCNICA? “A Administração é uma ciência que estuda as organizações (públicas e privadas ) com fins descritivos para compreender seu funcionamento, sua evolução, seu crescimento e seu comportamento. Neste sentido, como ciência, a Administração gera teorias e hipóteses que permitem uma abordagem prescritiva e normativa intimamente vinculada á técnica de Administração, que trata de conduzir as organizações e empresas aos Objectivos visados. Se a técnica actua sem o conhecimento do que esta acontecendo, ela passa a ser um ensaio meramente empírico e não cientifico.” A palavra Administração vem do latim AD (direcção para, tendência para). Administração “Administração é o processo de trabalhar com pessoas e recursos para realizar objectivos organizacionais, de maneira eficiente e eficaz.” BATEMAN & SNELL, 1998. “Processo de planear, organizar, liderar e controlar o trabalho, e de usar todos os recursos disponíveis da Organização para alcançar objectivos estabelecidos (resultados).” STONER, James, 1995. 12
  • 13. 21/11/2012 Teoria Administrativa ACÇÃO ADMINISTRATIVA OU FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS? As teorias da Administração podem ser divididas em várias correntes ou abordagens. Cada abordagem representa uma maneira específica de encarar o processo de planeamento, Organização, Direcção e Controlo.  Clássica: Teoria Geral de Administração  Moderna: Teoria de Administração Gerencial  Contemporânea: Teoria Geral dos Sistemas As Funções de Administração Planeamento Organização Direcção Controlo  Definir a missão;  Dividir o trabalho  Comunicar;  Definir os (Organigramas);  Motivar; padrões;  Formular Objectivos;  Designar as  Liderar;  Monitorar o actividades desempenho;  definir os planos  Orientar (Funcionograma; para alcançar os  Avaliar o Resultados;  Agrupar as  Visionário desempenho; actividades em (previsibilidade)  Programar as  acção correctiva. órgãos e cargos;  Designar pessoas; actividades atendendo a Visão.  Circuitos Internos  Coordenar os e Externos (5Cs); esforços;  Definir autoridade e responsabilidade. 13
  • 14. 21/11/2012 As Quatro Funções Administrativas Planeamento Formular Objectivos e os meios para alcançá-los Recursos Resultados Controlo Organização • Desempenho • Humanos • Financeiros • Objectivos Monitorar as Modelar o trabalho, • Produtos • Materiais actividades e distribuir tarefas • Serviços • Tecnológicos corrigir os desvios (Formal e Informal) • Eficácia • Informação (modernização) • Eficiência Direcção Designar pessoas, dirigir seus esforços, motivá-las, liderá-las e comunicar Desdobramento dos Objectivos Políticas Colocacção dos Objectivos como guias para a acção Objectivos organizacionais Estabelecimento dos Objectivos e resultados Maior Diretrizes Linhas mestras e genéricas para a acção Metas Alvos a atingir ao longo do tempo em cada órgão Programas Amplitude Projectos relativos a diferentes metas Procedimentos Modos de execução de cada programa Métodos Planos de acção para a execução de tarefas Normas Regras para cada procedimento Menor Menor Detalhamento Maior 14
  • 15. 21/11/2012 A Função de Planear Planear • Definir Objectivos • Verificar onde as coisas estão hoje Organizar Dirigir Controlar • Desenvolver premissas sobre condições futuras (cenários) • Identificar meios para alcançar os Objectivos • Implementar os planos de acção necessários Os Três Níveis de Planeamento Conteúdo Amplitude Extensão Planeam de ento Tempo Estratégico Genérico, Longo Macroorientado. Aborda a empresa como sintético e prazo uma totalidade. abrangente Táctico Menos genérico e Médio Aborda cada unidade separadamente. mais detalhado prazo Operacional Detalhado, Curto Microorientado. Aborda cada tarefa ou específico e prazo operação apenas. analítico 15
  • 16. 21/11/2012 A Função de Organizar Organizar • Dividir o trabalho • Agrupar as actividades Planear em uma estrutura Dirigir Controlar lógica • Designar as pessoas para sua execução • Alocar os recursos • Coordenar os esforços Os Três Níveis de Organização Abrangência Tipo de Desenho Conteúdo Resultante Nível Desenho A Organização como Tipos de institucional organizacional um todo Organização Nível Desenho Cada departamento Tipos de intermediário departamental Isoladamente departamentalização Nível Desenho de cargos Cada tarefa ou Análise e descrição operacional e tarefas operação de cargos 16
  • 17. 21/11/2012 A Função de Dirigir Dirigir • Dirigir (gerir) esforços para um propósito comum Planejar Organizar • Comunicar Controlar • Liderar • Motivar • Coordenar : Orientar as pessoas • Impulsionar as pessoas Os Três Níveis de Direção Níveis de Níveis de Cargos Envolvidos Abrangência Organização Direcção Institucional Direcção Directores e altos A empresa ou áreas da executivos empresa Intermediário Gerência Gerentes e pessoal Cada departamento ou intermedio unidade da organização Operacional Supervisão Supervisores e Cada grupo de pessoas encarregados ou tarefas 17
  • 18. 21/11/2012 A Função de Controlar Controlar • Definir padrões de desempenho • Monitorar, avaliar e auditar o desempenho Planejar Organizar Dirigir • Comparar o desempenho com os padrões estabelecidos (Benchmark) • Tomar a acção correctiva para corrigir desvios e assegurar o alcance dos Objectivos As Quatro Fases do Controlo Acção Preventiva Acção de Acção correctiva Controlo Acompanhamento Acçao Estratégica (Intelligence) 18
  • 19. 21/11/2012 Os Quatro Tipos de Padrões • Volume de produção Padrões • Níveis de estoque de • Número de horas trabalhadas Quantidade • Volume de vendas • Controlo de qualidade do produto Padrões • Controlo de qualidade do processo de • Especificações do produto Tipos Qualidade • CQ da matéria-prima de Padrões • Tempo padrão de produção Padrões • Tempo médio de estocagem de • Padrões de rendimento Tempo • Tempo médio de atendimento • Custo de produção Padrões • Custo de estocagem de • Custo padrão Custo • Custo médio de financiamento Os Três Níveis de Controlo Níveis de Níveis de Cargos Envolvidos Abrangência Organização Controlo Base Chefia Gestores directos e A áreas ou actividades Gestores de pessoal especificas Interno Gestão Directores e altos Cada departamento ou executivos unidade Externo Supervisão Auditores, Inspectores e Fiscais Toda a Organização 19
  • 20. 21/11/2012 Clássica Moderna Contemporânea Orientação Orientada para o Intervenção do Estado Crime 2008 (Economia mercardo (Crise do Petroleo) Mundial Estrutura Mão Invisivel Crise do Walfare state Crise do Public Choice (autoridade - (Maquina) (Recurso/Delegação) (Actor/Descentralização) Mecanismo Gestão por Objectivos Gestão por Resultados Gestão por Desempenho (Recursos) (Resultados) (Performance/Avaliação) Abordagem Estruturalista Institucionalista Funcionalista (Organização) (Funcionamento) (Parceria Estratégicas) Resultado Produtividade Bem-estar Social Sustentabilidade (Crescimento -) (Progresso) (Desenvolvimento/) Controlo Administrativo - Despesa Gestão - Custos Estratégico - Investimento Ponderadores Eficácia Eficiência Efectividade (Serviço Público) (Produto) (Processos) (Inovação/ Qualidade) Actuação do Privatização Internalização Exteriorização Estado (Terciarização) (Contract In) (Contract Out) Indicadores Disponibilidade Acesso Satisfação e utilidade (Estado) (Cliente) (Cliente e o Servidor) Reformas Administração Gerencial - NPM Governação - NPA Sector Publico (Normas) (Reengenharia) (Democratização) Fundamentos da Administração APT Normas e Procedimentos TGA (Eficácia) Administração TGA NGP Processos Gestão Pública (Eficiência) TSA NAP Governação Pública Desempenho (Efectividade) 20
  • 21. 21/11/2012 A. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Abordagem Clássica de Administração (Foco no Resultado) Teoria Geral da Administração A teoria geral da Administração começou com a ênfase nas tarefas, com a Administração científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a teoria clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Max Weber, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista. A reacção humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional. A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas (a ênfase na tecnologia), como completo da teoria da contingência. Não há na teoria fórmulas ou receitas definitivas, como acontece com outras disciplinas. Seu objectivo final é a preparação dos agentes para um melhor desempenho, associando tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia. 21
  • 22. 21/11/2012 Teoria Geral da Administração Cada uma dessas cinco variáveis - provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo passo no desenvolvimento da TGA: “É o corpo de conhecimentos a respeito das organizações e do processo de administrá-las. Princípios, proposições e técnicas em permanente elaboração.”. A Administração (Económico) apresenta dois Objectivos Principais: 1. Proporcionar Eficácia e Eficiência dos processos produtivos e funcionais das Organizações, e 2. Cumprir a tarefa de interpretar os objectivos propostos pelas organizações e estabelecer as maneiras de alcançá- los através da Acção Administrativa. Abordagem Clássica: Administração Taylor Ênfase nas Científica tarefas Abordagem Clássica da Administração Teoria Fayol Ênfase na Burocratica (Weber) estrutura /Classica Quais as Vantagens da Burocracia na vida actual das Instituições? 22
  • 23. 21/11/2012 A Obra de Fayol 1. As Funções Básicas da Organização 2. Conceito de Administração Henri Fayol (1841-1925) 3. Proporcionalidade das funções administrativas 4. Diferença entre Administração e Organização 5. Princípios Gerais de Administração para Fayol As seis funções básicas segundo Fayol Funções do Administrador Prever Funções Organizar Administrativas Comandar Coordenar Controlar Funções Funções Funções Funções de Funções Técnicas Comerciais Financeiras Segurança Contábeis 23
  • 24. 21/11/2012 A proporcionalidade da função administrativa Mais elevados Funções Administrativas: • Prever • Organizar • Comandar • Coordenar • Controlar Níveis Hierárquicos Outras Funções Não Administrativas Mais baixos Princípios Gerais de Administração para Fayol 1. Divisão do trabalho 2. Autoridade e responsabilidade 3. Disciplina 4. Unidade de comando (hierarquia) 5. Unidade de direção 6. Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais 7. Remuneracção do pessoal 8. Centralização (Decisões) 9. Cadeia escalar 10. Ordem 11. Eqüidade 12. Estabilidade do pessoal 13. Iniciativa 14. Espírito de equipe (colegial) 24
  • 25. 21/11/2012 Abordagem prescritiva e normativa da Teoria Clássica Divisão do Trabalho Especialização Princípios Organização Máxima Gerais de Formal Eficiência Administração Unidade de Comando Amplitude de Controlo Em suma: Confronto das Teorias: Taylor e Fayol Taylor Fayol Administração Teoria Científica Clássica Ênfase nas Ênfase na Tarefas Estrutura Aumentar a Aumentar a eficiência da eficiência da empresa por meio da empresa por meio forma e disposição dos do aumento da órgãos componentes eficiência no da Organização e das nível operacional suas inter-relações 25
  • 26. 21/11/2012 Ênfase Teorias administrativas Principais enfoques Tarefas Administração científica Racionalização do trabalho no nível operacional Teoria clássica Organização Formal. Princípios gerais da Teoria neoclássica Administração. Funções do Administrador Estrutura Organização Formal Burocrática; Teoria da burocracia Racionalidade Organizacional; Teoria estruturalista Múltipla abordagem: Organização formal e informal; Análise intra-organizacional e a interorganizacional; Organização informal. Motivação, liderança, Teoria das relações humanas comunicações e dinâmica de grupo. Pessoas Estilos de Administração. Teoria das decisões; Teoria comportamental Integração dos objectivos organizacionais e individuais; Teoria do desenvolvimento Mudança organizacional planeada. Abordagem de organizacional sistema aberto. Teoria estruturalista Análise intra-organizacional e análise ambiental; Ambiente Teoria neo-estruturalista Abordagem de sistema aberto; Análise ambiental (imperativo ambiental); Abordagem Teoria da contingência de sistema aberto; Administração da tecnologia (imperativo tecnológico). Tecnologia Teoria dos sistemas Assume a Organização sistémica e interdependente. Fundamentos Administração Pública Tradicional Jacob Massuanganhe 26
  • 27. 21/11/2012 Administração Pública Conceito: É o conjunto de entidades e de órgãos incumbidos de realizar a actividade administrativa visando a satisfação das necessidades colectivas e segundo os fins desejados pelo Estado.  Para Hely Lopes Meirelles, “é o instrumental de que dispõe o Estado para pôr em prática as opções políticas de governo”. Logo, Administração Pública é o Estado em acção, mobilizando diversos recursos em prol da colectividade. Administração Pública Segundo Freitas do Amaral a Administração Pública é “O sistema de órgãos, serviços e agentes do Estado, bem como das demais pessoas colectivas públicas, que asseguram em nome da colectividade a satisfação regular e continua das necessidades colectivas de segurança, cultura e bem estar”. 54 27
  • 28. 21/11/2012 Administração Pública Os vários sentidos da expressão “Administração Pública” . São dois os sentidos em que se utiliza na linguagem corrente a expressão Administração Pública: (1) orgânico; (2) material ou funcional.  A Administração Pública, em sentido orgânico, é constituída pelo conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado e demais entidades públicas que asseguram, em nome da colectividade, a satisfação disciplinada, regular e contínua das necessidades colectivas de segurança, cultura e bem-estar.  A administração pública, em sentido material ou funcional, pode ser definida como a actividade típica dos serviços e agentes administrativos desenvolvida no interesse geral da comunidade, com vista a satisfação regular e contínua das necessidades colectivas de segurança, cultura e bem-estar, obtendo para o efeito os recursos mais adequados e utilizando as formas mais convenientes. Administração Pública  Administração Directa: É a administração mediante a acção dos próprios órgãos do Estado aos quais se confiam tarefas administrativas (funções de governo – Ministérios, Direcções Nacionais, Municípios)  Administração Indirecta: É a transferência de actividades administrativas a pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado (Institutos Públicos, Empresas Publicas).  Administração Autónoma : É a transferência de poderes para a pessoas jurídicas de direito público (Autarquias, Regiões autónomas) 56 28
  • 29. 21/11/2012 Administração Pública  Administração Central : É exercida por entidades ou órgãos de nível central do Estado. Gozam de soberania dentro da mesma personalidade jurídica, (Ministérios, Secretarias do Estado, Direcções Nacionais)  Administração Local : É exercida através da transferência de competências e actividades administrativas a entidades inferiores da administração (Províncias, Municípios e Comunas) 57 ADMINISTRAÇÃO DIRECTA Executivo Min. Min. Adm Finanças Territorio Min. Finanças Governo de Governo de Bengo Luanda Soc. ADMINISTRAÇÃO INDIRECTA Institutos Econ. (Supertendência - Orientação) Publicos Mista Empresa Pública TAAG Autarquias Regiões Locais Autonomas ADMINISTRAÇÃO AUTONOMA 58 (Tutela Administrativa - Controlo) 29
  • 30. 21/11/2012 B. TEORIA GERENCIAL DE ADMINISTRAÇÃO Abordagem Moderna da Administração (Foco na eficiência) Teoria de Administração Gerencial Paradigma Preocupa-se em contruir modelos de gestão adptáveis para o circuito organizacional no geral (público: SAE e SEE; e no sector privado) para explicar a forma de actuar e agir em prol de um objectivo ou fim. 30
  • 31. 21/11/2012 Teoria de Administração Gerencial  Organizações que adoptaram a gestão por Resultados (Gestão por projectos – Tempo, Custo e Qualidade). Essas organizações normalmente possuem sistemas para facilitar a gestão (sistemas financeiros são projectados para contabilidade, acompanhar, fiscalizar, decidir). Eficácia Atingir os Objectivos - Fazer as coisas certas Relacção entre resultados alcançados e Objectivos (programado) Eficiência Usar os recursos da melhor maneira possível; minimizar perdas - Fazer certo as coisas Relacção entre resultados alcançados e recursos aplicados Teoria de Administração Gerencial Administração Mudanças no Século XX Eficiência e Eficácia Nível de Políticas Nível Estratégico Habilidades Gerenciais Nível Táctico Nível Operacional •Estratégico Planeamento •Administrativo •Operacional Funções da Administração Liderança • Áreas Funcionais (POLC) • Estruturas Organização Organizacionais • Relações Controlo 31
  • 32. 21/11/2012 ADMINISTRAR: é o processo de tomar e colocar em prática decisões sobre Objectivos e utilizacção de recursos. Maximiano, A. C. A. • Organizações precisam ser geridas • Organizações têm objectivos a atingir: – Oferecer serviços a sociedade • Consegue harmonizar Objectivos antagónicos • Permite que as organizações alcancem os resultados com eficiência Teoria de Administração Gerencial CONDICIONANTES: • Premissas ou hipóteses – explicações que ajudam a entender as organizações; • Modelos de Administração e Organização – compreendem todos os tipos de técnicas e soluções para administrar; • Contexto – conjuntura social, econômica, tecnológica, competitiva, dentro da qual as organizações são administradas. 32
  • 33. 21/11/2012 ADMINISTRADOR Responsabilidade Responsabilidade pelos pelo trabalho dos resultados outros • Estabelecer Objectivos • Motivar • Prever • Assegurar a colaboracção • Organizar • Comandar • Controlar ou avaliar Isto requer, principal - Isto requer, principalmente, mente, habilitações habilitações Humanas conceituais (e secundaria - mente habilitações técnicas) A CRISE DA INTERVENÇÃO PÚBLICA REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fortalecimento da Capacidade Institucional, Técnica e Humana Jacob Massuanganhe 33
  • 34. 21/11/2012 REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Discuta os factores que levam ao fracasso da reforma Administrativa O que significa Reforma da Administração Pública? Mudanças estruturais e /ou do processo em áreas tais como o designio organizacional, descentralização, gestão do pessoal, finanças públicas, gestão de resultados, reformas reguladoras, acesso à informação e interacção com a sociedade civil e o sector público.  As reformas da Administração Pública podem ser apontadas sobre uma questão / sector particular tais como Estatuto de Serviço Civil, por exemplo. 34
  • 35. 21/11/2012 Fortalecimento de Instituições de Governação Eficiente Reforma da Administração Pública O último obejctivo da Reforma da Administração Pública é de melhorar a vida de todos os cidadãos, em particular o pobre e o vulnerável. REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA  Papel estratégico dos altos servidores públicos ou o seguimento público dirigente da classe média profissional no desenvolvimento do país;  visão crítica da administração pública burocrática;  substituição pela administração pública gerencial ou gestão pública;  um gestor mais capacitado para tomar decisões com autonomia e responsabilização;  Redução do número de servidores;  Redução de contratações de estatutários;  Uso de técnicas do setor privado 35
  • 36. 21/11/2012 Estratégias da Reforma  Simplificar as estruturas e processos:  Racionalização das estruturas organizacionais, visando eliminar sobreposições de órgãos; duplicidade de tarefas; gargalos, demoras, atrasos em procedimentos; desperdícios; re-trabalhos;  Redução das normas em excesso, prejudicando o desempenho dos processos; inconsistência ou inexistência de procedimentos, entre outras inadequações (“desburocratização”).  Racionalizar das intervenções públicas  Importante  Urgente  Necessaria 72 36
  • 37. 21/11/2012 PRINCIPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA . . Principios ☛ Legalidade ☛ Impessoalidade ☛ Moralidade ☛ Publicidade ☛ Eficiência A gestão pública para ser excelente tem que ser legal, impessoal, moral, pública e eficiente. Princípio da Legalidade Princípio de legalidade reza que "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei". Neste sentido, conceitua que a legalidade, como . princípio de administração, significa que o administrador público está, em toda sua actividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei e exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e de responsabilidade disciplinar, civil e criminal, de acordo com cada caso. A legalidade, como princípio de administração, significa que o administrador público está, em toda sua actividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei e exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e de responsabilidade disciplinar, civil e criminal, de acordo com cada caso. 37
  • 38. 21/11/2012 Princípio da Impessoalidade Todos os usuários ou destinatários da acção de uma organização pública são preferenciais, Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...” . Esta estabelece que a Administração Pública não deva conter a marca pessoal do administrador, ou seja, os actos públicos não são praticados pelo servidor e sim pela Administração a que ele pertence. Não deve imperar na Administração Pública a vigência do ditado popular de privilégio ou mesmo favoritismo. No sector público, o tratamento diferenciado é discriminatório, ilegal e antidemocrático. A Administração Pública não pode desviar-se dos fins almejados pela lei para favorecer ou prejudicar qualquer pessoa ou grupo. A pessoa do gestor não se confunde com o exercício do cargo. Princípio da Moralidade A institucionalização do Estado Democrático de Direito, ao prever a expressa admissão do princípio da moralidade, . reacende as discussões acerca do tema ético e moral na . acção pública. Pautar a acção pública por um código moral. Não se trata de ética, no sentido de princípios individuais, de foro íntimo, mas de princípios morais de aceitação pública. A moralidade pode ser compreendida através do provérbio - nem tudo que é lícito é honesto. A administração, por isso, deve ser orientada pelos princípios do Direito e da Moral, para que ao legal se ajunte o honesto e conveniente aos interesses sociais. Desses princípios é que o Direito Público extraiu e sistematizou a teoria da moralidade administrativa. 38
  • 39. 21/11/2012 Princípio da Eficiência Este princípio tem o poder de informar a Administração Pública, visando aperfeiçoar os serviços e as actividades prestados, buscando a . optimização dos resultados e atender o interesse público com maiores índices de adequação, eficácia, racionalidade e satisfação do interesse comum. Fazer o que precisa ser feito com o máximo de qualidade, ao menor custo possível. Não se trata de redução de custo a qualquer custo, mas de obter a melhor relação entre a qualidade do serviço e a qualidade do gasto. Significa a busca de qualidade e produtividade, de resultado, nas decisões e condutas da Administração. Princípio da Publicidade Ser transparente, dar publicidade aos dados e fatos. Esta é uma forma eficaz de indução do controle social. Todos têm direito de acesso às informações disponíveis . na administração pública, ou a ela entregues. Se a gestão é pública, natural é que públicos sejam todos os seus actos tornados em faceta de dominio comum. Apublicidade é o princípio instrumental dos demais. Através dele qualquer cidadão pode verificar se os outros estão sendo obedecidos. 39
  • 40. 21/11/2012 IMPACTO DA TECNOLOGIA INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS CRIAM UM NOVO MUNDO Fortalecimento de Instituições de Governação Eficiente Reforma da Administração Pública Reforma da Administração Pública  Desempenha um papel importante na oferta dos serviços básicos as populações (Estradas, Escolas e Hospitais).  É um dos veículos principais através do qual a relação entre o estado e a sociedade civil e o sector privado é realizado. O apoio à Reforma da Administração Pública é um meio para o melhoramento da governação e alcance dos obejctivos de desenvolvimento: crescimento equitativo, redução da pobreza, paz e estabilidade. 40
  • 41. 21/11/2012 Fortalecimento de Instituições de Governação Eficiente Reforma da Administração Pública Causas do Mau Funcionamento Sistemas da Administração Pública  Fraco Desempenho  Liderança  Falta de capacidade  Falta de recursos  O tamanho do Estado  Papel do governo  Transparência Fortalecimento de Instituições de Governação Eficiente Reforma da Administração Pública Consequências do mau funcionamento Sistemas da Administração Pública  Redução do crescimento economico  Desencorajamento no investimento estrangeiro direito  Violação dos direitos humanos  Fraca confiança no governo  Vulnerabilidade acrescida à corrupção  Decrescimo e diversão nas receitas governamentais  Regulamentos ineficientes do governo 41
  • 42. 21/11/2012 Fortalecimento de Instituições de Governação Eficiente Reforma da Administração Pública Objectivos de uma Reforma da Administração Pública: Um serviço público moderno e democrático dever-se-á ser….  Eficiente  Responsivo  Transparente  Responsável Satisfação Fortalecimento de Instituições de Governação Eficiente Reforma da Administração Pública Tendências na Reforma da Administração Pública No mundo, as administrações públicas tendem a seguir os seguintes elementos: 1. Globalização 2. Descentralização 3. Parcerias públicas-privadas 4. Governo -E 5. Abordagem baseada em direitos ao desenvolvimento 6. Transparência, responsabilidade e Anti-Corrupção 42
  • 43. 21/11/2012 Fortalecimento de Instituições de Governação Eficiente Reforma da Administração Pública Áreas da Reforma da Administração Pública  Governação  Serviço Civil  Instituições e Processos  Gestão Financeira Caracteristica cruzada: Capacitação (pessoal e instituições da administração pública) Fortalecimento de Instituições de Governação Eficiente Reforma da Administração Pública Actores da Reforma da Administração Pública  A Reforma da Administração Pública exige sinergia entre actores políticos e não políticos.  A Reforma da Administração Pública dever-se-á ser conduzida domesticamente, e a vários níveis (nacional, provincial, municipal )  A Reforma da Administração Pública é conduzida por agentes de mudança dentro da:  Instituições governamentais  Sector Privado  Sociedade Civil 43
  • 44. 21/11/2012 Em suma: Estado Administração Governo Pública Direito Normas Procedimentos Estratégias Programas Projectos (HOMEM) Políticas Públicas Cultura Comportamento Clima Motivação Desempenho Satisfação Psicologia Organizacional A retórica da Eficiencia Administração Pública: foco na modernização (Projecto/Programa?)  A retórica da "eficiencia da Administração Pública", hoje muito disseminada no debate público, pretende, senão de forma aberta, pelo menos de forma dissimulada, modernizar a abordagem secular do modelo jurídico-administrativo que orienta o sector público.  Esta retorica, pode ser entendeda como forma de subterfugio politico face a tendencia crescente da "ingovernabilidade" e "ineficiência" do sector público. Neste contraponto entre "modelos administrativos" costuma-se proceder a uma dicotomização demasiado simplista e discussista, para confundir os momentos, entre o "velho" e o "novo". Em linguagem mais simplista, esta abordgam não tem sustentaculo que nos parece convencente sobre os resultados pretendidos. 88 44
  • 45. 21/11/2012 O discurso da desburocratização: foco nos processos  A reforma pressupõe que com a simplificação dos procedimentos, a modernização e a desburocratização, há um efeito na melhoria da qualidade do serviço público. A reforma não tem em conta factores subjectivos como motivacionais, comportamentais, atitudes, habilidades e consciência de Estado por parte do servidor público, factor indispensável para a melhoria da oferta de serviços básicos e da qualidade do serviço público.  Factores de moralidade, humanização e responsabilização dos agentes públicos não mereceram destaque devido, e como tal a reforma na sua amplitude ignorou aspectos gerenciais do sector publico, desde a e liderança organizacional, planeamento estratégico e operacional, controlo e avaliação de desempenho. 89 A falácia da profissionalização administrativa: foco no individuo  Na profissionalização administrativa há que incutir no servidor valores morais, éticos e deontológicos inerentes ao bem servir, munindo-o certamente de condições que garantam a satisfação, motivação e ambiente organizacional favorável, pelo que se torna imperioso o investimento no capital humano, e uma reorientação dos processos de selecção e admissão dos servidores e gestores públicos.  Não baste se ser soldado para ser comandante – Habilidades humanas, comportamentais e técnicas que devem ser integradas na faceta para se ser um bom comandante. Nasce assim, o papel fundamental da liderança na motivação e orientação dos servidores públicos para objectivos comuns, tendo como referencia a necessidade de melhor servir o publico. 90 45
  • 46. 21/11/2012 O discurso da desburocratização: foco nos processos  Por outro lado, a este cenário continuam a estar associadas narrativas dominantes que realçam a importância dos valores éticos, deontológicos e cultura de Estado que afectam a função pública, como por exemplo o tipo de atendimento nas repartições públicas. • Em suma, a profissionalização administrativa do sector publico implica em grande medida uma actuação virada para a melhoramento do desempenho individual, onde o centro da atenção é o Homem. 91 A Falácia reforma administrativa e o papel da Pesquisa  Criticas inerentes a inflexibilidade e excessiva concentração nos processos, regras e procedimentos fizeram com que o resultado destes programas não fosse o mais desejado na medida em que foi excluindo desta abordagem o Homem como servidor público, e o centro da actividade do Estado.  A retórica da reforma da administração pública, embora tivesse dar um passo significativo da nova consciência do papel e acção do Estado na procura de atender as necessidades do cidadão, a sua abordagem é meramente tecnicista e redondamente administrativa. 92 46
  • 47. 21/11/2012 A Falácia reforma administrativa e o papel da Pesquisa  Houve uma excessiva orientação em facetas tecnocratas, de reforço institucional e de modernização dos serviços públicos (hardware) e sem ter a devida atenção o fazedor da mudança e pilar do processo transformativo - Homem (o software) para operar e fazer com que as mudanças e as transformações tenham resultados desejados. Não se teve em conta factores motivacionais, comportamentais, atitudes, habilidades e consciência de Estado que o servidor público devia ter como premissa para melhor orientação e actuação. 93 A Nova Gestão Pública Jacob Massuanganhe 47
  • 48. 21/11/2012 A NOVA GESTÃO PÚBLICA Surge, portanto, fruto da crise do Estado (buropatologias e inercia) face aos avanços na teoria da Administração e da formação de novas correntes teóricas na área de Ciência Política, Economia Institucional e Administração Pública, a Administração Pública Pós-burocrática (APPB), e que caracteriza-se pelos seguintes aspectos:  Trata de renovar e inovar o funcionamento da Administração, incorporando técnicas do sector privado, adaptadas às suas características próprias.  Desenvolver novas iniciativas para o logro da eficiência económica e a eficácia social, subjaz nela a filosofia de que a administração pública oferece oportunidades singulares, para melhorar as condições económicas e sociais do cidadão. A Nova Gestão Pública  A Nova Gestão Pública trata de renovar e inovar o funcionamento da Administração, incorporando técnicas do sector privado, adaptadas às suas características próprias, assim como desenvolver novas iniciativas para o logro da eficiência económica e a eficácia social, subjaz nela a filosofia de que a administração pública oferece oportunidades singulares, para melhorar as condições económicas e sociais dos povos”. 96 48
  • 49. 21/11/2012 A Nova Gestão Pública  Conjunto de práticas de gestão ligadas a introdução de mecanismos de mercado e na adopção de ferramentas de gestão privada, para solucionar os problemas de eficiência da gestão pública bem como para melhorar a satisfação do cidadão nas suas relações com o Estado.  A NGP baseia-se então, na introdução de mecanismos de mercado e na adopção de ferramentas de gestão privada, para solucionar os problemas de eficiência da gestão pública.” 97 A Nova Gestão Pública  Promove-se a competição entre fornecedores de bens e serviços públicos, na expectativa da melhoria do serviço para o cidadão (ao nível da qualidade) ao mesmo tempo que se reduzem os custos de produção  “A primeira refere-se à capacidade do governo para identificar problemas críticos e formular as políticas apropriadas a sua acção.  A segunda diz respeito à capacidade governamental de mobilizar os meios e recursos necessários à execução dessas políticas, enfatizando, além da tomada de decisão, os problemas ligados ao processo de implementação. 98 49
  • 50. 21/11/2012 Os Princípios  O foco no cidadão/cliente;  Orientação para resultados:  Planeamento estratégico;  Indicadores de desempenho; • Ênfases no controle social (transparência e accountability):  Conselhos;  Orçamento Participativo;  Governo Eletrônico;  Contratualização e flexibilização da gestão A Emergência da Nova Gestão Pública: 1. Motivações teóricas: – Neoinstitucionalismo econômico: escolha pública, principal/agente, custos de transação etc; – Gestão contemporânea; 2. Influências: – programas de privatização; – cooperação internacional; – consultorias; 50
  • 51. 21/11/2012 A Nova Gestão Pública 1) Estratégia voltada para a definição precisa dos objetivos e garantia de autonomia do administrador na gestão de pessoas, recursos materiais e financeiros 3) Ênfase na gestão e o controle estratégico dos dos resultados, ou seja, um controle ex post (performance) e não ex ante (prognosticos) bem como a adopção da competição administrada (Ex: fonte dos recursos: Humanos, técnicos e financeiros) no interior do aparelho do Estado. 4) Em termos de estrutura organizacional as principais inovações da NPG são a descentralização, a horizontalização dos organogramas e a flexibilização de alguns procedimentos para tornar a Administração Pública mais leve, ágil, acessível e permeável às necessidades da sociedade civil e do mercado. A Nova Gestão Pública  Conjunto de práticas de gestão ligadas a introdução de mecanismos de mercado e na adopção de ferramentas de gestão privada, para solucionar os problemas de eficiência da gestão pública bem como para melhorar a satisfação do cidadão nas suas relações com o Estado.  Promove-se a competição entre fornecedores de bens e serviços públicos, na expectativa da melhoria do serviço para o cidadão (qualidade) ao mesmo tempo que se reduzem os custos de produção:  A primeira refere-se à capacidade do governo para identificar problemas críticos e formular as políticas apropriadas a sua acção (Políticas estratégicas).  A segunda diz respeito a viabilização e capacidade de mobilizar os meios e recursos necessários à execução dessas políticas (Acções estratégicas), 51
  • 52. 21/11/2012 Que Nova Gestão Pública?  Corrente neo-pública: – reforça conceito de cidadania; – reforçar valores da coisa pública nos servidores (eficácia, eficiência e ética); – reconhecer novos direitos como garantia dos cidadãos; – ter como horizonte a satisfação do cidadão (simplificação, redução de tempos etc); – focar na universalidade e igualdade; – incrementar qualidade e quantidade de serviços; Que Nova Gestão Pública?  Corrente neo-empresarial pública:  de provedor a intermediador nas “vendas”;  adopção de linguagem e conceitos do sector privado;  visão do cidadão reduzida a cliente;  fragmentação da administração a unidades menores e autônomas;  distanciar do foco organizacional e passar para o institucional (atendimento); 52
  • 53. 21/11/2012 TEORIAS DA NOVA GESTÃO PÚBLICA (FOCO NA EFICIENCIA) Reinventando o Governo - Osborne & Gabler (1991) • Governo catalisador: de provedor a promotor • Governo competitivo: público ou privado X competitivo ou monopolista • Governo da comunidade: da burocracia ao cidadão • Governo orientado por missões e resultados: e não por procedimentos • Governo voltado para clientes: controle social O problema fundamental não é decidir sobre mais ou menos governo: é necessário melhor governo – melhor ação governamental “Não se pode governar como quem administra uma empresa, mas isso não impede que o governo possa se tornar mais empreendedor” 1. O Managerialismo  Woodrow Wilson (1887) - É defendida maior autonomia, maior liberdade, para o gestor mas que vem acompanhada de uma maior responsabilização - A gestão pública tem como objectivo, executar as decisões e as políticas pública de forma eficiente  Diferentemente da teoria da escolha pública, esta centra-se na aproximação das práticas da Administração Pública à gestão privada - É necessário modificar o modus operandi do sector público (O privado que se do não é eficiente esta condenado a falência).  A questão não é a superioridade da gestão privada em relação a pública, mas sim o reconhecimento que alguns instrumentos de gestão permitidos ao sector privado deveriam ser, por beneficiarem a eficácia e desempenho económico, acolhidos no sector público.  Mostra-se incompatível com formalismos e práticas burocráticas e administrativas. Mas para que tal seja possível é necessário reformular e reestruturar a liberdade de acção dada ao gestor público – Qualquer processo de reforma começa com os reformadores – Mentalidade e liderança transformativa (capacidade de organizar e transformar com eficiência). 53
  • 54. 21/11/2012 2. A Teoria da Escolha Pública  A escolha pública procura evidenciar a necessidade do respeito pela vontade manifestada pelos cidadãos num processo de decisão. O governo é eleito para agir em nome da colectividade, representando- a e procurando afirmar as suas (dos cidadãos) preferências.  Para a teoria da Escolha Pública, a principal premissa é que as instituições públicas deveriam ser desenhadas de forma a proporcionar aos cidadãos aquilo que realmente querem, em vez de os sujeitarem às escolhas que maximizam interesses de políticos e burocratas.  Assume-se então uma posição clara de combate à burocracia e a luta pela reposição do primado dos políticos, verdadeiros representantes da vontade popular, sobre o funcionário burocrático, da Administração Pública.  A aposta está na desagregação do poder burocrático caminhando para soluções onde o poder público age como garante a existência 107 de bens e serviços públicos sem a obrigatoriedade de os produzir. 3. A Teoria de Value for money  Centra-se na racionalidade das decisões públicas – avaliação permanente da eficácia das políticas, programas e projectos (por exemplo, impacto do investimento público na vida das populações).  Introduz a lógica de Decisão Estratégica na actuação pública – Aplicar os recursos do Estado como se de um investimento se tratasse – Produtivo, Reprodutivo e Economias de Escala (Ex. Formação: é custo, despesa ou gasto).  Assim, value for citizens significa que os recursos em serviços públicos devem ter em conta as utilidades relativas desses serviços para os cidadãos e a sociedade – Introduz-se lógica de efectividade do Investimento Público, saindo da retórica de Despesa efectiva.  A necessidade pelo cumprimento das regras passa a ser uma questão secundária superada pela visão da escola gestionária de eficiência e eficácia económica. É necessário desregular e libertar as mentalidades dos gestores e servidores, e assegurar uma linha de orientação estratégica na actuação pública (competitividade). 108 54
  • 55. 21/11/2012 Modelo de reforma tradicional Modelo de reforma Gerencial (burocrático)  Ênfase em processos administrativos e  Ênfase em mecanismos de gestão reestruturação organizacional e orientados para resultados que garantam simplificação dos procedimentos. efectividade do Estado  A Administração burocrática se concentra  O modelo gerencial é orientado para o em processos, em suas próprias cidadão e se concentra nas necessidades e necessidades e perspectivas perspectivas deste  Centrado na eficácia e na gestão dos  Preocupada em eficiências e na gestão de projectos e programas (sem ter em conta a processos qualidade dos serviços)  Baseado em sistema hierarquizadas e  Baseado em mecanismos flexíveis de bastante rígidas (regras). apoio a gestão de equipas e processos  O funcionário público é visto como o  O Servidor Público é visto como um agente que actua em representação dos agente que actua em representação dos interesses do Estado interesses do cidadão  Império da lei e normas ditam o que deve  Orientado para eficiência, as leis servem ser feito e como. Cabe a administração o para delimitar as balizas de actuação cumprimento, não importando se com qualidade dos resultados (eficiência) 109 Modelo de reforma tradicional Modelo de reforma Gerencial (burocrático)  Administração tradicional recorre aos  As tarefas do Estado, parte são funcionários público para a execução executadas por agencias por si das tarefas do Estado (Função Pública) designadas (contratos de gestão)  Vedado por leis com uma orientação  Orientado por inovação, com um para dentro de si (processos) carácter orientado para fora (cliente)  Contratos rígidos para funções amplas  Contratos flexíveis para tarefas e diversificadas concretas  Controlo burocrático preventivo  Controlo gerencial e de desempenho orientado para falhas (antecede os orientado para os resultados (corrige fenómenos) as falhas quando elas ocorrem)  Excessivo formalismo na sua actuação  Dialogo aberto e flexível quanto as (Informação através de canais normas que orientam a actuação autorizados: requerimentos, pedido de (acesso a informação: panfletos, audiências, etc) placas informativas, etc)  Centralizador mesmos em campos  Delegativo com liberdade de acção descentralizados (descentralização para atender o cumprimento das centralizada) para atender a hierarquia 110 metas com eficácia e eficiência 55
  • 56. 21/11/2012 Gestão Pública vs Administração Pública Regras Regras Gestão Pública Administração Pública Técnicas administrativas do sector privado são adequadas para orientar a gestão pública. FORMAS DE PROPRIEDADE CONCEPÇÃO MODERNA  No capitalismo contemporâneo, com o aparecimento das actividades não-exclusivas de Estado, as formas de propriedade são três: PÚBLICA • Envolve o uso do poder de ESTATAL Estado • É de interesse público • Não realiza lucro • Permite parceria ou co- PROPRIEDADE PÚBLICA NÃO gestão entre o Estado e a ESTATAL sociedade civil • Abre-se ao controle social • Rege-se pelo direito privado • Pertence a pessoas ou grupos PRIVADA • Realiza lucro 56
  • 57. 21/11/2012 REDESENHO DO APARELHO DO ESTADO PRESSUPÕEM O EXERCÍCIO DE PODER DO Arrecadação Tributária ESTADO DE REGULAMENTAR, FISCALIZAR E Segurança Pública FOMENTAR Controle Ambiental, etc Agências Mandato de Directores e ACTIVIDADES Reguladoras Independência do EXCLUSIVAS Governo DO ESTADO Agências REDESENHO Executivas DO APARELHO DO ESTADO Contrato de Gestão/Parceria Organizações ACTIVIDADES Sociais NÃO- EXCLUSIVAS Privatização Educação SÃO DE INTERESSE PÚBLICO, MAS PODEM SER Saúde DELEGADAS OU PRODUZIDAS POR TERCEIROS COM O APOIO E SUPERVISÃO DO ESTADO Meio Ambiente Desenvolvimento em C & T, etc FORMA DE FORMA DE ACTIVIDADES PROPRIEDADE ADMINISTRAÇÃO DE ESTADO Estatal Pública Privada Administrativo Gestão Não-Estatal EXCLUSIVAS Publicização NÃO-EXCLUSIVAS PRODUÇÃO PARA Privatização O MERCADO 57
  • 58. 21/11/2012 PRESSUPÕEM O EXERCÍCIO DE PODER DO Arrecadação Tributária ESTADO DE REGULAMENTAR, FISCALIZAR E Segurança Pública FOMENTAR Controle Ambiental, etc Entidades do Governo ACTIVIDADES EXCLUSIVAS Agências Mandato Directores de com DO ESTADO Reguladoras Independência do Governo Agências REDESENHO Executivas DO APARELHO DO ESTADO Contrato de Gestão ACTIVIDADES Organizações NÃO- EXCLUSIVAS Sociais Educação SÃO DE INTERESSE PÚBLICO, MAS PODEM SER Saúde DELEGADAS OU PRODUZIDAS POR TERCEIROS COM O APOIO E SUPERVISÃO DO ESTADO Meio Ambiente Desenvolvimento em C & T, etc C. TEORIA GERAL DOS SISTEMAS Abordagem Contemporânea da Administração (Foco na Efectividade) Óptima maneira de compreender o mundo: O aspecto mais importante do conceito de sistema é a ideia de um conjunto de elementos interligados para formar um todo. 58
  • 59. 21/11/2012 Teoria de Geral dos Sistemas Surgiu com Ludwig von Bertalanffy. Antes de discutir sobre a Organização, é preciso entender Teoria Geral de Sistemas, afirma que se deve estudar as organizações ou seja os sistemas globalmente, envolvendo todas as suas. A teoria de sistemas permite re-conceituar os fenómenos dentro de uma abordagem global, permitindo a inter-relação e integração de assuntos que são, na maioria das vezes, de naturezas completamente diferentes. Ao unificar universos particulares de diversas ciências aproxima-nos do objectivo da unidade da ciência - Transdisciplinaridade. Três premissas básicas (Modelo Input-Output):  Os sistemas são abertos (ligações – Visão linear);  Os sistemas existem dentro das unidades (relações);  As funções de um sistema e as estruturas (interdependência). Teoria de Geral dos Sistemas Sociedade actual é muito complexa: Maior número de problemas e Maior número de A variáveis. Objectivo: B Introduzir o pensamento Transdisciplinar na identificação das variáveis criticas, processos C integrados e interdependentes da acção pública e maximizar os processos de desenvolvimento através de uma gestão efectiva. O conceito geral de sistema passou a exercer significativa influência na Administração, sob a óptica da ciência, favorecendo a abordagem sistémica, que representa a Organização em sua totalidade com seus recursos e seu meio ambiente externo e interno 118 59
  • 60. 21/11/2012 Teoria de Geral dos Sistemas  O conceito geral de sistema passou a exercer significativa influência na Administração, sob a óptica da ciência, favorecendo a abordagem sistémica, que representa a Organização em sua totalidade com seus recursos e seu meio ambiente externo e interno.  A teoria de sistemas penetrou rapidamente na teoria administrativa por duas razões (CHIAVENATO, 1993):  A necessidade de integração maior das teorias que precederam.  A tecnologia da informação trouxe imensas possibilidades de desenvolvimento e operacionalização de ideias que convergiram para uma teoria de sistemas aplicada à Administração. Conceito de sistemas Sistemas e Organização : estas palavras estão intimamente ligadas, pois a empresa é um sistema e dentro dela existem diversos sistemas independentemente do uso ou não da Tecnologia da Informação e seus recursos.  Um conjunto de elementos interdependentes e interagentes ou um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado.  É um conjunto de partes reunidas que se relacionam entre si formando um todo.  É um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado cujas características são diferentes das características das unidades.  Componentes da tecnologia da informação e seus recursos integrados.  Organizações e seus vários processos (subsistemas). 60
  • 61. 21/11/2012 Teoria Geral dos Sistemas Abordagem de Processos Abordagem Sistémica (Reforma Administrativa) (Reengenharia dos Sistemas de Gestão) ABORDAGEM SISTÉMICA Teoria de Geral dos Sistemas A teoria de sistemas permite compreensão dos fenómenos dentro de uma abordagem global, permitindo a inter-relação e integração de assuntos que são, na maioria das vezes, de naturezas completamente diferentes. O avanço tecnológico e aplicação de sistemas de Informação e gestão, fundamentada pela visão compreensiva de um conjunto complexo e total: Holística (Baseada na integração de serviços em unidades físicas estruturais – Conjunto integrado) e Gestáltica (Baseada na ligação de serviços em unidades virtuais (rede) – Conjunto relacional) Pensar globalmente, agir localmente 61
  • 62. 21/11/2012 Teoria de Geral dos Sistemas O avanço tecnológico e aplicação de sistemas de Informação e gestão na Administração Pública Web SIAC Gestaltica: Holistica: Integração Integração de serviços virtuais de serviços físicos A Nova Administração Pública (NAP) Terceira via Jacob Massuanganhe 62
  • 63. 21/11/2012 A NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA WALDO (1991): A administração pública é a organização e a gerência de homens e materiais para a consecução dos propósitos de um governo. Rocha (2002): Administração Pública consiste em um conjunto de actos e aplicação de recursos públicos orientados ao bem-estar social e atraves de uma boa gestão da coisa pública. Jacobson (2009): Administração Pública, é o agir, interagir e gerir os negócios do Estado em prol dos interesses colectivos e públicos. Os novos Modelos não rompem a separação entre a Administração e a Política Fracasso em responder às demandas do eleitorado Fazer mais com menos Terceira via Pensamento de Anthony Giddens Teoria de Economia Institucional Teoria dos Custos de Transacção Teoria de Principal Agente 63
  • 64. 21/11/2012 Novos modelos de Administração  As estratégias descritas anteriormente inspiram um movimento chamado “nova administração pública”, ou “modelo pós-burocrático de gestão pública”.  Durante a década de noventa e princípios do sec XX, diversos países engajaram-se em movimentos de reforma da administração pública. No entanto, os programas de reforma tiveram maior foco na reengenharia de processos internos.  O Advento da gestão Pública, a segunda geração, trouxe uma nova abordagem gestionária na administração, com foco para o cliente (Managerialismo)  Não há claras ou unânimes definições sobre o que é a Nova Administração Pública (NAP) – A Terceira Via: a NAP é mais um conjunto heterogéneo de princípios de gestão e directrizes de acção do que um modelo integrado e sistematizado de gestão e governação. Novos modelos de gestão a) A Economia Institucional  Crescente importância das instituições formais e informais, nacionais e internacionais. Ênfase nos ganhos absolutos da cooperação: Bem-estar. Importância de especificar em que circunstâncias ganhos absolutos são preferidos  Economia Institucional não se pela optimização na alocação de recursos, ou maximização de utilidade, mas pela interacção mais inclusiva com entre as políticas e a sociedade.  Sua visão da economia como objecto de estudo contempla aspectos sociais, históricos, antropológicos e psicológicos da interacção dos indivíduos em sociedade - A presença de um conjunto formal e informal em contexto de coordenação.  Estruturas organizacionais formais mantêm uma relação directa com o ambiente institucional e o meio: Profissões, produtos, serviços, técnicas, políticas e programas, fazendo com que a organização, os adopte e os incorpore a novas práticas e procedimentos - Estruturas organizacionais informais. 64
  • 65. 21/11/2012 Novos modelos de gestão b) Teoria de Custo de Transacção (Institucionalismo) Custos associados a melhor decisão de alocação óptima dos recursos – O mercado acarreta custos (falhas do mercado - assimetria da informação, incerteza, contratação imperfeita, dependência limites do reforço: planear, adaptar e monitorar as interacções entre os agentes, garantindo que o cumprimento dos termos contratuais (internalização ou externalização).  Custos ex ante de negociar e fixar as contrapartidas e salvaguardas do contrato, e, Custos ex post de gestão, monitoria, renegociação e adaptação contratual às novas circunstâncias. Quanto maior for a incerteza (mais espaço a atitudes oportunistas), portanto, eleva os custos de transacção.  A decisão estratégica na alocação dos bens e serviços tem uma relação intrínseca com a análise de custo de oportunidade (escolha da melhor alternativa). A intervenção pública assume uma prorrogativa Estratégica – Investimento produtivo e reprodutivo (eficiência) Novos modelos de gestão c) Teoria da Agencia: Relação Principal e Agente  Modelo contratual (principal - contratante e agente - contratado) das transacções entre actores – Contratos de eficiência (“age em nome de”). há uma prestação de serviços ao governo por entidades privadas, mantendo a utilidade pública do serviço (unidades semi-autónomas)  Respeito da demanda por bens ou serviços em que o agente esteja responsabilizado – Contratos de gestão e de desempenho.  A relação tem por objectivo principal a satisfação da utilidade pública e/ou colectiva do serviço. Obedece a um regime administrativo uniforme, embora com autonomia - tem um carácter rentabilizador dos serviços (Gestão privada dum hospital Público – Efeito de diversificação ou economias de escala.  Assume-se que não há externalidades - esta relação deve ser bem estruturada para que a economia funcione adequadamente, pois estão sempre presentes os conflitos de interesse (Motivação e satisfação particular). exemplos: Inglaterra - governo x agentes económicos privados – Angola: Alfandegas (Crown Agency). 65