Este documento discute a importância de ouvir atentamente os outros. Ele destaca como Millie Esposito ouviu seu filho Robert com atenção e como isso o fez se sentir amado. Também descreve como Sigmund Freud era um excelente ouvinte, prestando atenção total a quem falava com ele. O texto argumenta que ouvir os outros com paciência é um ato de amor e caridade que todos podem praticar.
6. A Sra. Esposito comoveu-se e comentou: Naturalmente gosto de você. Duvidava disso?
7. Robert respondeu: Não, mas sei realmente que a senhora gosta de mim quando quero conversar sobre alguma coisa, e a senhora pára de fazer o que está fazendo, só para me ouvir.
9. Quantos de nós paramos para ouvir o outro, assumindo essa postura respeitosa de atenção ao semelhante?
10. E quem não gosta de ser ouvido? E ser ouvido com atenção.
11. Dialogar com alguém que nos ouve atentamente, que espera que concluamos uma idéia para, só então expor a sua, é um grande prazer.
12. Uma pessoa que só fala de si mesma, que só pensa em si mesma, é irremediavelmente deseducada.
13. Aquela que sabe ouvir, por outro lado, faz-se simpática, querida, e inspira confiança plena nos outros.
14. Um homem que conheceu o célebre Sigmund Freud, descreveu sua maneira de ouvir da seguinte forma:
15. Fiquei tão fortemente impressionado, que não o esquecerei. Ele tinha qualidades que jamais encontrei em homem algum.
16. Nunca, em toda minha vida, vi atenção tão concentrada. Seus olhos eram meigos e suaves. Sua voz era calma e macia.
17. Fazia poucos gestos. Mas a atenção que dispensava a mim, seus comentários positivos sobre o que eu dizia, mesmo quando eu me expressava mal, eram extraordinários.
19. Quem sabe ouvir já ajuda, sem precisar falar coisa alguma, muitas vezes.
20. Assim, se desejarmos ser bons conversadores, bons amigos e bons conselheiros, sejamos ouvintes atentos.
21. Para ser interessante, seja interessado . Faça perguntas às quais o outro sinta prazer em responder. E aproveite para aprender também.
22. Doando atenção, doando seu ouvir atento , certamente você estará ganhando, além da gratidão do outro, experiência, conhecimento e discernimento.
23. A falta de tempo jamais poderá ser desculpa para o não ouvir. Basta que sejamos disciplinados, organizados, e descobriremos que teremos tempo para ouvir.
24. Ouvir é doar -se ao outro, por isso , alegar escassez de tempo para se dar, para praticar esta nuança de caridade, é se autocondenar à estagnação espiritual.
25. Tal gesto de amor poderá ser praticado por qualquer um, independente de idade, poder aquisitivo ou grau de instrução. Todos podemos nos doar, ouvindo.
26. Jesus, o grande exemplo para a Humanidade, era um excelente ouvinte.
27. Prestemos atenção nas passagens evangélicas, analisando-as sob este prisma, e percebamos que Ele sempre se posicionou como bom ouvinte.
28. Escutava com paciência e ternura todos os que Dele se aproximavam, pedindo auxílio e consolo.
29. Jamais interrompeu alguém, e sempre debruçou sobre eles olhar atencioso e amoroso de quem se interessa pela vida de seu semelhante.
30. Fonte: Site “”Momento Espírita” Formatação:jairowildgen2@hotmail.com Fotos: Internet www.slideshare.net/jairowildgen PENSEMOS NISSO!!!