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Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
Unidade: Glória de Dourados
Curso: Tecnologia em Produção Sucroalcooleira
Disciplina: Introdução ao Setor Sucroenergético
04
Características e Composição Tecnológica da
Cana-de-açúcar
Prof. Clauber Dalmas Rodrigues
<clauber@uems.br>
Fevereiro/2015
Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 1 / 17
Sumário
1 Morfologia da cana-de-açúcar
2 Composição tecnológica dos colmos de cana-de-açúcar
% Umidade Cana
Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 2 / 17
Sumario
1 Morfologia da cana-de-açúcar
2 Composição tecnológica dos colmos de cana-de-açúcar
% Umidade Cana
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Variedades da cana-de-açúcar
Existem diversas variedades
cultivadas de cana-de-açúcar, que
se distinguem pela
cor e
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Sua multiplicação feita, desde a
antiguidade, a partir de estacas
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É cultivada, principalmente, em
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Sua floração, em geral, começa
no outono e a colheita se dá na
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Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 4 / 17
Figura 1.1: Variedades de cana-de-açúcar (MARIN, 2015).
Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 5 / 17
Figura 1.2: Partes da planta
de cana-de-açúcar.
Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 6 / 17
Composição morfológica básica
Basicamente, a constituição da planta de cana-de-açúcar é:
Colmo
Caracterizados por nós bem
marcados e entrenós distintos,
são espessos e repletos de
suco açucarado.
Figura 1.3: Colmo da cana-de-açúcar. Fonte:
www.sifaeg.com.br.
Folhas
Ponteiro
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Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 7 / 17
Sumario
1 Morfologia da cana-de-açúcar
2 Composição tecnológica dos colmos de cana-de-açúcar
% Umidade Cana
Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 8 / 17
Composição tecnológica dos colmos de
cana-de-açúcar
É necessário algumas características da qualidade da cana-de-açúcar
como matéria-prima industrial que definem seu potencial para produção
de açúcar e álcool.
Essas características são influenciadas pelas condições do solo e clima
e podem ser significativamente alteradas pelo manejo de produção.
Sob o aspecto tecnológico, os colmos são constituídos de caldo mais
sólidos insolúveis em água:
Cana =
Sólidos
Insolúveis
+ Caldo (1)
O caldo contém a água e os sólidos solúveis totais, que correspondem
aos açúcares e não-açúcares:
Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 9 / 17
O caldo contém a água e os sólidos solúveis totais, que correspondem
aos açúcares e não-açúcares:
Cana



Sólidos
Insolúveis
Fibra (bagaço)
Caldo



Água
Sólidos
Solúveis



Açúcares



Sacarose
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Figura 2.1: Composição tecnológica da cana-de-açúcar.
Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 10 / 17
Sumario
1 Morfologia da cana-de-açúcar
2 Composição tecnológica dos colmos de cana-de-açúcar
% Umidade Cana
Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 11 / 17
Quantidade de água na cana-de-açúcar – Umidade % Cana
Caldo =
Sólidos
Solúveis
+ Água (2)
Em quantidade, a água é o principal componente da cana-de-açúcar,
assim como para todas as plantas.
A quantidade de água na cana-de-açúcar é abreviada no setor
sucroalcooleiro como Umidade % Cana.
No período da safra na região centro-sul do Brasil a % de água na cana
varia normalmente de (FERNANDES, 2011):
76% (cana não madura em área com muita umidade no solo) e
decresce até 67% ou menos após longa estiagem.
A partir das duas equações anteriores (Equações (1) e (2) ), teremos:
Cana =
Sólidos
Solúveis
+
Sólidos
Insolúveis
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Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 12 / 17
A medida dos sólidos solúveis – o Brix
A medida dos sólidos solúveis aparentes é denominado de Brix1.
Os sólidos solúveis aparentes são classificados em açúcares e não
açúcares (Veja a Fig. 2.1).
A “água” da última equação representa a Umidade da cana, o que
resulta em termos percentuais na “Primeira equação fundamental da
tecnologia açúcareira”:
Cana = Fibra + Brix +Umidade (4)
1Esta análise será estudada posteriormente
Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 13 / 17
Figura 2.2: Composição tecnológica do colmo da cana-de-açúcar, variedade RB72454
(FERNANDES, 2011) .
Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 14 / 17
Variação Umidade % Cana durante a Safra
Durante o período de colheita, com madura, a umidade % cana situa-se
normalmente entre 68% a 72%, sendo a a Cana média da safra é em
torno de 70%.
Abaixo de 67% de umidade a planta poderá estar entrando em estresse
hídrico e acima de 73% pode significar que foi colhida fora do ponto de
maturação ideal ou então é necessário verificar a qualidade dos
resultados analíticos.
Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 15 / 17
Figura 2.3: Composição tecnológica do colmo da cana-de-açúcar, variedade RB72454
(FERNANDES, 2011) .
Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 16 / 17
Referências Bibliográficas I
FERNANDES, A. C. Cálculos na Agroindústria da Cana-de-açúcar.
3. ed. Piracicaba: STAB - Sociedade dos Técnicos Açúcareiros e
Alcooleiros do Brasil, 2011. 416 p.
MARIN, F. R. Cana-de-açúcar: Variedades. Brasília: Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA, 2015. Disponível em:
<http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/
CONTAG01_42_1110200717570.html>. Acesso em: 10 mar. 2015.
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Composição da cana-de-açúcar

  • 1. Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Unidade: Glória de Dourados Curso: Tecnologia em Produção Sucroalcooleira Disciplina: Introdução ao Setor Sucroenergético 04 Características e Composição Tecnológica da Cana-de-açúcar Prof. Clauber Dalmas Rodrigues <clauber@uems.br> Fevereiro/2015 Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 1 / 17
  • 2. Sumário 1 Morfologia da cana-de-açúcar 2 Composição tecnológica dos colmos de cana-de-açúcar % Umidade Cana Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 2 / 17
  • 3. Sumario 1 Morfologia da cana-de-açúcar 2 Composição tecnológica dos colmos de cana-de-açúcar % Umidade Cana Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 3 / 17
  • 4. Variedades da cana-de-açúcar Existem diversas variedades cultivadas de cana-de-açúcar, que se distinguem pela cor e altura do caule, O caule (ou colmo) atinge entre 3 e 6 m de altura, por 2 a 5 cm de diâmetro. Sua multiplicação feita, desde a antiguidade, a partir de estacas (algumas variedades não produzem sementes férteis). É cultivada, principalmente, em clima tropical onde se alternam as estações secas e úmidas. Sua floração, em geral, começa no outono e a colheita se dá na estação seca, durante um período de 3 a 6 meses. Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 4 / 17
  • 5. Figura 1.1: Variedades de cana-de-açúcar (MARIN, 2015). Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 5 / 17
  • 6. Figura 1.2: Partes da planta de cana-de-açúcar. Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 6 / 17
  • 7. Composição morfológica básica Basicamente, a constituição da planta de cana-de-açúcar é: Colmo Caracterizados por nós bem marcados e entrenós distintos, são espessos e repletos de suco açucarado. Figura 1.3: Colmo da cana-de-açúcar. Fonte: www.sifaeg.com.br. Folhas Ponteiro Raízes Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 7 / 17
  • 8. Sumario 1 Morfologia da cana-de-açúcar 2 Composição tecnológica dos colmos de cana-de-açúcar % Umidade Cana Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 8 / 17
  • 9. Composição tecnológica dos colmos de cana-de-açúcar É necessário algumas características da qualidade da cana-de-açúcar como matéria-prima industrial que definem seu potencial para produção de açúcar e álcool. Essas características são influenciadas pelas condições do solo e clima e podem ser significativamente alteradas pelo manejo de produção. Sob o aspecto tecnológico, os colmos são constituídos de caldo mais sólidos insolúveis em água: Cana = Sólidos Insolúveis + Caldo (1) O caldo contém a água e os sólidos solúveis totais, que correspondem aos açúcares e não-açúcares: Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 9 / 17
  • 10. O caldo contém a água e os sólidos solúveis totais, que correspondem aos açúcares e não-açúcares: Cana    Sólidos Insolúveis Fibra (bagaço) Caldo    Água Sólidos Solúveis    Açúcares    Sacarose Glicose Frutose Não Açúcares Sais Minerais Compostos orgânicos Figura 2.1: Composição tecnológica da cana-de-açúcar. Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 10 / 17
  • 11. Sumario 1 Morfologia da cana-de-açúcar 2 Composição tecnológica dos colmos de cana-de-açúcar % Umidade Cana Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 11 / 17
  • 12. Quantidade de água na cana-de-açúcar – Umidade % Cana Caldo = Sólidos Solúveis + Água (2) Em quantidade, a água é o principal componente da cana-de-açúcar, assim como para todas as plantas. A quantidade de água na cana-de-açúcar é abreviada no setor sucroalcooleiro como Umidade % Cana. No período da safra na região centro-sul do Brasil a % de água na cana varia normalmente de (FERNANDES, 2011): 76% (cana não madura em área com muita umidade no solo) e decresce até 67% ou menos após longa estiagem. A partir das duas equações anteriores (Equações (1) e (2) ), teremos: Cana = Sólidos Solúveis + Sólidos Insolúveis + Água (3) Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 12 / 17
  • 13. A medida dos sólidos solúveis – o Brix A medida dos sólidos solúveis aparentes é denominado de Brix1. Os sólidos solúveis aparentes são classificados em açúcares e não açúcares (Veja a Fig. 2.1). A “água” da última equação representa a Umidade da cana, o que resulta em termos percentuais na “Primeira equação fundamental da tecnologia açúcareira”: Cana = Fibra + Brix +Umidade (4) 1Esta análise será estudada posteriormente Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 13 / 17
  • 14. Figura 2.2: Composição tecnológica do colmo da cana-de-açúcar, variedade RB72454 (FERNANDES, 2011) . Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 14 / 17
  • 15. Variação Umidade % Cana durante a Safra Durante o período de colheita, com madura, a umidade % cana situa-se normalmente entre 68% a 72%, sendo a a Cana média da safra é em torno de 70%. Abaixo de 67% de umidade a planta poderá estar entrando em estresse hídrico e acima de 73% pode significar que foi colhida fora do ponto de maturação ideal ou então é necessário verificar a qualidade dos resultados analíticos. Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 15 / 17
  • 16. Figura 2.3: Composição tecnológica do colmo da cana-de-açúcar, variedade RB72454 (FERNANDES, 2011) . Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 16 / 17
  • 17. Referências Bibliográficas I FERNANDES, A. C. Cálculos na Agroindústria da Cana-de-açúcar. 3. ed. Piracicaba: STAB - Sociedade dos Técnicos Açúcareiros e Alcooleiros do Brasil, 2011. 416 p. MARIN, F. R. Cana-de-açúcar: Variedades. Brasília: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA, 2015. Disponível em: <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/ CONTAG01_42_1110200717570.html>. Acesso em: 10 mar. 2015. Clauber D.R. (UEMS) Transporte fev15 17 / 17