SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  10
universidade de aveiro theoria poiesis praxis
Departamento de Comunicação e Arte
MESTRADO EM MÚSICA PARA O ENSINO VOCACIONAL
SUZUKI
Docente: Dr. Francisco Cardoso
Aluno: António Gil Alves Ferreira
Nº 38780
TAM – 1º ANO
Data: 22 de Outubro de 2009
Ano Lectivo 2009/10
2
ÍNDICE
1. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA………………………………………...4
1.1 SHIN`ICHI SUZUKI…………………………………………………………….5
1.2 O MÉTODO SUZUKI…………………………………………………………...5
1.3 MODELO FILOSÓFICO………………………………………………………..7
2. APLICAÇÃO DOS SEUS PRÍNCIPIOS NA APRENDIZAGEM MUSICAL...8
2.1 NO CONTEXTO DO ENSINO ESPECIALIZADO DE MÚSICA…………….8
2.2 NO CONTEXTO ESPECÍFICO DO ENSINO DA GUITARRA………………9
3. BIBLIOGRAFIA……………………………………………………………….10
3
1. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
Abordar o pedagogo Shin’ichi Suzuki e o método Suzuki ‘Mother Tongue Method’
implica aflorar alguns aspectos históricos, culturais e sociais inerentes ao século XX.
O fascínio inicial pelo instrumento promovido pela actividade profissional do pai bem
como o contacto com o Mundo Ocidental na Alemanha onde estudou violino durante 8
anos são factores importantes para a génese do Método Suzuki.
A estadia na Europa facultou-lhe o conhecimento de Pedagogos e Filósofos como
Rudolf Steiner, Dalcroze, Maria Montessori e Jean Piaget que provavelmente
influenciaram a sua personalidade pragmática oriental.
A 2ª Guerra Mundial está indissociavelmente ligada ao século XX. Um conflito à escala
mundial que dizimou mais de 60 milhões de pessoas marca inevitavelmente a vivência
de Shin’ichi Suzuki. O desejo de proporcionar a beleza da música às crianças japonesas
que viviam num país devastado pela guerra é também um motivo associado à
emergência do movimento (Educação do Talento, que mais tarde originou o seu
método) teve início logo a seguir ao termo da guerra.
Efectivamente o Método Suzuki emerge no século XX, um século prolífero em métodos
de teoria e aprendizagem musical onde podem-se enunciar nomes como: Kodály, Orff,
Dalcroze, entre outros.
É também no século XX que as Universidades Europeias e Norte Americanas debruçam
a sua atenção sobre a Música não Ocidental e inicia-se o estudo dos aspectos sociais e
culturais da música e da dança em contextos locais e globais. Neste item podemos
referenciar nomes importantes ligados à Etnomusicologia como Jaap Kunst ou Bruno
Nettl.
Na História da Música este é também o século de importantes acontecimentos ao nível
de novos modelos composicionais indissociáveis de figuras como Béla Bartók, Arnold
Schoenberg, Stravinsky, etc.
4
1.1 SHIN`ICHI SUZUKI
Shin’ichi Suzuki nasceu em Nagoya no Japão a 17 de Outubro de 1898 e morreu no
referido país de origem em Matsumoto a 26 de Janeiro de 1998. Filho daquele que foi o
primeiro grande luthier de violinos do Japão, estabelece o seu primeiro contacto com o
Violino através do seu pai com quem trabalhou em criança.
Começa a aprender Violino como auto-didacta, posteriormente, em paralelo com os
estudos na Escola Comercial de Nagoya estuda Violino com Andö Kö e em 1921 viaja
até à Alemanha para estudar com Karl Klinger - violinista de renome da época.
Fundou o Talent Education Research Instituite em Matsumoto no Japão.
1.2 O MÉTODO SUZUKI
O Médodo Suzuki é conhecido como ‘Mother Tongue Education’ na medida em que
relaciona o processo de aprendizagem musical com a aprendizagem da língua materna.
Contudo este método implica uma filosofia própria, uma estrutura social (relaciona pais
– criança – professor) e um conceito educacional que parte do fenómeno sonoro para o
signo. Os pais são um elemento importante e é aconselhável que a mãe (ou o pai) inicie
a aprendizagem do instrumento 3 meses antes da criança começar a aprender.
Intimamente relacionado com a ideia do seu mentor «todas as crianças podem aprender»
(Shin’ichi Suzuki) tem por base num âmbito geral a: exposição, imitação,
encorajamento, repetição, adição e aperfeiçoamento. Outros dos princípios basilares do
método implicam:
1. Ouvir gravações seleccionadas todos os dias em casa para desenvolver a
sensibilidade musical.
2. Desenvolver a preocupação da produção de um som bonito, aspecto a ter em
consideração em todas as aulas e na prática em casa.
3. Constante atenção à postura corporal e à posição das mãos.
4. Que os pais e os professores motivem a criança de modo a que ela goste de
praticar correctamente em casa.
5
Como foi referido ouvir todos os dias gravações daquilo que a criança está a tocar
potencia as capacidades musicais dela. Assim como um cantor vocaliza antes do estudo
também se deve “tonalizar” com o instrumento em todas as sessões de estudo como
forma de aprimorar o som.
As aulas de grupo são uma componente importante do método dado que se constituem
como uma ferramenta de instrução e de motivação. Verificam-se progressos notáveis
directamente relacionados com o prazer que as crianças têm nessas aulas onde são
estimuladas a interagir (interacção verbal e musical) e pelo apelo à socialização está
também subjacente a todo o processo.
As aulas individuais não se resumem ao acompanhamento personalizado mas pretendem
desenvolver a desenvoltura técnica da criança. A criança não transita para aprendizagem
de uma nova peça apenas porque aprendeu a digitação ou as notas. Há o culto do
aperfeiçoamento porque mesmo quando a criança aprendeu satisfatoriamente a peça A e
é dada a peça B esta continua a praticar a peça A e assim sucessivamente. O método
prevê também que os pais e crianças assistam a aulas de outras crianças e a duração das
aulas pode variar de acordo com as necessidades das crianças.
Como foi referido inicialmente a mãe deve aprender a tocar o instrumento para que a
criança possa vê-la e assim estimular a criança a estabelecer hábitos de estudo.
Antes da prática, a criança deverá realizar alguns exercícios físicos com o instrumento
de coordenação, posição e movimento. Assim está a preparar-se para as dificuldades
motoras inerentes à prática do instrumento.
Os professores deverão desenvolver uma sensibilidade especial que lhes permita
detectar os níveis de fadiga física e mental da criança sem que esta se aperceba.
No método Suzuki a memória é a base do processo de aprendizagem dado que as
crianças só estabelecem o contacto com a notação musical depois de saberem tocar o
seu instrumento (no caso do violino só depois do Concerto em Lá m de Vivaldi).
O método Suzuki permite que as crianças iniciem o processo de aprendizagem de um
instrumento a partir dos 2 anos de idade não obstante Shin’ichi Suzuki considerar o seu
método aplicável a qualquer idade.
6
1.3 MODELO FILOSÓFICO
Shin’ichi Suzuki não tinha uma concepção apriorista do conhecimento. Para ele o
‘talento’ resultava de uma processo de aprendizagem e não era algo de inato e desde a
introdução do modelo Suzuki denominou-o de “Talent Education”.
Nesta linha de pensamento defendia que não deviam existir provas de admissão às
escolas porque acreditavam que todas as pessoas podiam aprender musical
independentemente do contexto social e familiar.
O método baseia-se na teoria universal da aquisição da língua materna e também na
exposição precoce à Música. Criar um ambiente pleno de vivências musicais irá
potenciar resultados posteriormente aquando da aprendizagem de um instrumento.
O lado afectivo está intimamente ligado ao modelo filosófico do método Suzuki, só com
amor e paciência extrema se consegue educar, defendendo até que as pessoas
reformadas que tivessem reputação de serem boas pessoas seriam bons professores.
Pretendia-se promover um ‘coração nobre’ nas crianças inspirado na boa música e
hábitos de estudo. Suzuki acreditavam ainda que educar com ‘amor’ permitia uma
elevação sociedade que assim aprenderia a resolver os seus problemas sem recurso à
violência. O método constitui-se assim como uma forma de vida e conceito de
educação.
7
2. APLICAÇÃO DOS SEUS PRÍNCIPIOS NA APRENDIZAGEM
MUSICAL
2.1 NO CONTEXTO DO ENSINO ESPECIALIZADO DE MÚSICA
O processo de aprendizagem de um instrumento musical pode decorrer de diversas e
variadas metodologias. O método Suzuki, em Portugal está disponível em escolas
sobretudo associado ao ensino do Violino, Violoncelo e Flauta Transversal. Escolas
como o Conservatório Metropolitano de Música de Lisboa e a Escola de Música do
Orfeão de Leiria têm inclusive programas Suzuki na sua oferta educativa.
Apesar dos poucos exemplos mencionados estou consciente que muitas escolas do
ensino vocacional (quer da rede pública como do ensino particular e cooperativo) têm
disponíveis na sua oferta educativa o método Suzuki para pré-iniciação e nível
preparatório como alternativa ao método tradicional.
Efectivamente a abordagem da aprendizagem de um instrumento através do método
Suzuki contém, do meu ponto de vista, algumas vantagens entre elas: a idade em que o
aluno pode começar a aprendizagem (2 anos de idade), a observação das aulas de outros
alunos, o envolvimento parental, o contacto sensorial com a música através da audição e
imitação, o tocar de memória, a revisão de peças antigas e manutenção dessas peças no
reportório do aluno, as aulas de grupo como complemento à aula individual.
Shin’ichi Suzuki começou a desenvolver o método pouco depois do termo da Segunda
Guerra Mundial e as suas ideias foram introduzidas nos Estados Unidos da América no
final dos anos 70. Posteriormente o método espalhou-se um pouco por todo Mundo:
Austrália, Nova Zelândia, Bélgica, Dinamarca, Inglaterra e Irlanda. Actualmente
existem cursos para formação de professores de Suzuki organizados por diversas
associações internacionais de Suzuki. Paralelamente ao ‘Talent Education Research
Institute’, ao British Suzuki Institute e à ISA (International Suzuki Association) existem
associações regionais entre elas a ESA (European Suzuki Association) com 23
delegações nacionais.
Portugal ainda não está associado à ESA contudo existem escolas com oferta educativa
ao nível do método Suzuki e existe um número considerável de professores que
8
incorporaram algumas directrizes no método Suzuki integrando-as na sua maneira de
ensinar.
Actualmente o método Suzuki está disponível um vasto leque de instrumentos: Violino,
Viola, Violoncelo, Piano, Flauta Transversal, Guitarra, Harpa, Órgão, Contrabaixo, Voz
e ‘Recorder’.
2.2 NO CONTEXTO ESPECÍFICO DO ENSINO DA GUITARRA
O comité internacional do método Suzuki para guitarra é um organismo que foi criado e
aprovado pelo Dr. Shin’ichi Suzuki em Maio de 1986. Neste contexto foram
desenvolvidos pontos ‘standart’ para o reportório escolhido e estabelecidas directrizes
para os professores de guitarra Suzuki.
Existem 8 volumes editados com reportório para guitarra.
Frank Longay da Suzuki Association of the Américas é fundador e director do ‘the
Longay conservatory of guitar’, na Califórnia nos Estados Unidos da América. Este
conservatório é uma escola onde é ensinado exclusivamente o método Suzuki para
guitarra a crianças a partir dos 3 anos de idade e também a adultos.
No contexto específico da guitarra o método é aplicável a partir dos 3 anos de idade.
Contudo a estandardização do reportório, ainda que cautelosamente sequenciada, poderá
ser questionada na medida em que cada aluno na sua individualidade, poderá ter
necessidades de aprendizagem diferentes do que está estandardizado no método.
Na minha opinião, há efectivamente pontos que considero muito positivos para o ensino
específico da guitarra, sobretudo nos níveis pré-escolares e 1º CEB. O conceito de
“tonalização” apresentado desde as cordas soltas com vista a obtenção de um som de
qualidade e desenvoltura técnica; os exercícios de postura propostos pelo método; o
envolvimento parental; a audição de gravações seleccionadas; o tocar de memória; são
pontos que incrementam significativamente a qualidade da aprendizagem do
instrumento.
O método através de um reportório aliciante e das aulas em grupo cria um número
significativo de oportunidades de performance que vão desde a aula em grupo até ao
estudo em casa com os pais.
9
A ideia de Shin’ichi Suzuki que a educação para o talento começa em tenra idade está
subjacente ao método e pela forma como está organizado consegue ser efectivamente
aplicável a partir dos 3 anos de idade. A partir sobretudo do 3º volume, apesar dos
exercícios preliminares apresentados para a obra a trabalhar, o método carece de um
conjunto de exercícios técnicos complementares não só para a realização das obras mas
também para a aquisição de competências técnicas do instrumento, que fazem parte do
percurso de aprendizagem e da literatura da guitarra (por exemplo: Cardernos de técnica
de Abel Carlevaro; Lições I,II,III,IV de Julio Sagreras, entre outros).
3. BIBLIOGRAFIA
“British Suzuki Institute.” Acedido em: 20.10.09, em: http://www.britishsuzuki.org.uk/
“European Suzuki Assonciation.” Acedido em: 20.10.09, em:
http://www.europeansuzuki.org
Hermann, E. (1995). Shinichi Suzuki: The Man and His Philosophy. Summy-Birchard
Inc
“International Suzuki Association.” Acedido em: 20.10.09, em
http://www.internationalsuzuki.com
“Longay Conservatory of Guitar.” Acedido em: 20.10.09, em http://www.longay.com/
Kendall, J. (1986). Suzuki's Mother Tongue Method. Music Educators Journal 83: 43-
46.
Suzuki, S.(1991). Guitar School (vol. 1). Summy-Birchard Inc. Miami.
Suzuki, S. (1996) Young Children's Talent Education & Its Method. Summy-Birchard.
Inc. Miami .
“Talent Education Research Institute.” Acedido em: 20.10.09, em:
http://www.suzukimethod.or.jp
10

Contenu connexe

En vedette

Método Infantil para Órgão Francisco Russo
Método Infantil para Órgão Francisco RussoMétodo Infantil para Órgão Francisco Russo
Método Infantil para Órgão Francisco RussoNatalie Moreno
 
Sevecik preparatory exercises in double stopping op. 9
Sevecik preparatory exercises in double stopping op. 9Sevecik preparatory exercises in double stopping op. 9
Sevecik preparatory exercises in double stopping op. 9Natalie Moreno
 
Algumas considerações sobre a articulação na flauta transversal
Algumas considerações sobre a articulação na flauta transversalAlgumas considerações sobre a articulação na flauta transversal
Algumas considerações sobre a articulação na flauta transversaljairo oliveira
 
Keyboard & piano chords & scales
Keyboard & piano chords & scalesKeyboard & piano chords & scales
Keyboard & piano chords & scalesAlejandro Tisone
 
La flauta travessera
La flauta travesseraLa flauta travessera
La flauta travesseraGonzalo
 
Suzuki violin method vol 05
Suzuki violin method   vol 05Suzuki violin method   vol 05
Suzuki violin method vol 05Daniel Augusto
 
J.S Bach 12 Peças Fáceis
J.S Bach 12 Peças FáceisJ.S Bach 12 Peças Fáceis
J.S Bach 12 Peças FáceisNatalie Moreno
 
Método Suzuki Volume 1
Método Suzuki Volume 1Método Suzuki Volume 1
Método Suzuki Volume 1Jade Teixeira
 
Escalas Maiores e Menores para duas mãos
Escalas Maiores e Menores para duas mãosEscalas Maiores e Menores para duas mãos
Escalas Maiores e Menores para duas mãosNatalie Moreno
 
Hanon - Exercícios para Piano e Teclado
Hanon - Exercícios para Piano e TecladoHanon - Exercícios para Piano e Teclado
Hanon - Exercícios para Piano e TecladoNatalie Moreno
 
Metodo preparatorio para organistas - Ana Mary de Cervantes
Metodo preparatorio para organistas - Ana Mary de CervantesMetodo preparatorio para organistas - Ana Mary de Cervantes
Metodo preparatorio para organistas - Ana Mary de CervantesNatalie Moreno
 
Inversão de acordes - Teclado
Inversão de acordes - TecladoInversão de acordes - Teclado
Inversão de acordes - Tecladopaulo_206
 
Curso de teclado completo
Curso de teclado completoCurso de teclado completo
Curso de teclado completoClaudio Luiz
 

En vedette (18)

Suzuki: The Mother Tongue Approach
Suzuki: The Mother Tongue ApproachSuzuki: The Mother Tongue Approach
Suzuki: The Mother Tongue Approach
 
Método Infantil para Órgão Francisco Russo
Método Infantil para Órgão Francisco RussoMétodo Infantil para Órgão Francisco Russo
Método Infantil para Órgão Francisco Russo
 
Sevecik preparatory exercises in double stopping op. 9
Sevecik preparatory exercises in double stopping op. 9Sevecik preparatory exercises in double stopping op. 9
Sevecik preparatory exercises in double stopping op. 9
 
Algumas considerações sobre a articulação na flauta transversal
Algumas considerações sobre a articulação na flauta transversalAlgumas considerações sobre a articulação na flauta transversal
Algumas considerações sobre a articulação na flauta transversal
 
Flauta doce respiração
Flauta doce   respiraçãoFlauta doce   respiração
Flauta doce respiração
 
Acordes de piano
Acordes de pianoAcordes de piano
Acordes de piano
 
Keyboard & piano chords & scales
Keyboard & piano chords & scalesKeyboard & piano chords & scales
Keyboard & piano chords & scales
 
40 Variações para Piano
40 Variações para Piano 40 Variações para Piano
40 Variações para Piano
 
La flauta travessera
La flauta travesseraLa flauta travessera
La flauta travessera
 
Suzuki violin method vol 05
Suzuki violin method   vol 05Suzuki violin method   vol 05
Suzuki violin method vol 05
 
J.S Bach 12 Peças Fáceis
J.S Bach 12 Peças FáceisJ.S Bach 12 Peças Fáceis
J.S Bach 12 Peças Fáceis
 
Método Suzuki Volume 1
Método Suzuki Volume 1Método Suzuki Volume 1
Método Suzuki Volume 1
 
Escalas Maiores e Menores para duas mãos
Escalas Maiores e Menores para duas mãosEscalas Maiores e Menores para duas mãos
Escalas Maiores e Menores para duas mãos
 
Hanon - Exercícios para Piano e Teclado
Hanon - Exercícios para Piano e TecladoHanon - Exercícios para Piano e Teclado
Hanon - Exercícios para Piano e Teclado
 
Metodo preparatorio para organistas - Ana Mary de Cervantes
Metodo preparatorio para organistas - Ana Mary de CervantesMetodo preparatorio para organistas - Ana Mary de Cervantes
Metodo preparatorio para organistas - Ana Mary de Cervantes
 
Inversão de acordes - Teclado
Inversão de acordes - TecladoInversão de acordes - Teclado
Inversão de acordes - Teclado
 
Escalasprv
EscalasprvEscalasprv
Escalasprv
 
Curso de teclado completo
Curso de teclado completoCurso de teclado completo
Curso de teclado completo
 

Similaire à Suzuki a38780

Revista Educatrix - Cartilha musical - Ed02
Revista Educatrix - Cartilha musical - Ed02Revista Educatrix - Cartilha musical - Ed02
Revista Educatrix - Cartilha musical - Ed02Editora Moderna
 
Atividades, projetos e sequências didáticas projeto música e movimento na ed...
Atividades, projetos e sequências didáticas  projeto música e movimento na ed...Atividades, projetos e sequências didáticas  projeto música e movimento na ed...
Atividades, projetos e sequências didáticas projeto música e movimento na ed...Arnaldo Alves
 
Metod zuzuki de flauta doce
Metod zuzuki de flauta doceMetod zuzuki de flauta doce
Metod zuzuki de flauta doceJackson Prevot
 
Projeto Música na Escola. Musicart.
Projeto Música na Escola. Musicart. Projeto Música na Escola. Musicart.
Projeto Música na Escola. Musicart. Seduc MT
 
A Importância da Música na Escola
A Importância da Música na EscolaA Importância da Música na Escola
A Importância da Música na EscolaBelister Paulino
 
PORTFÓLIO DO PROJETO PALAVRA CANTADA - 2014 (PARTE I)
PORTFÓLIO DO PROJETO PALAVRA CANTADA - 2014 (PARTE I)PORTFÓLIO DO PROJETO PALAVRA CANTADA - 2014 (PARTE I)
PORTFÓLIO DO PROJETO PALAVRA CANTADA - 2014 (PARTE I)Izabel Sampaio
 
As canções como instrumento lúdico didático nas aulas de ele
As canções como instrumento lúdico didático nas aulas de eleAs canções como instrumento lúdico didático nas aulas de ele
As canções como instrumento lúdico didático nas aulas de eleRogério Almeida
 
Programa educação artística 3º e 4º anos - Experimentação
Programa educação artística 3º e 4º anos  - ExperimentaçãoPrograma educação artística 3º e 4º anos  - Experimentação
Programa educação artística 3º e 4º anos - ExperimentaçãoSílvia Sousa
 
Revista musica educacao_basica 1
Revista musica educacao_basica 1Revista musica educacao_basica 1
Revista musica educacao_basica 1Soraia
 
Apresentação da Disciplina de Música
Apresentação da Disciplina de MúsicaApresentação da Disciplina de Música
Apresentação da Disciplina de MúsicaPaulo1976
 
Trabalho em grupo
Trabalho em grupoTrabalho em grupo
Trabalho em grupojesseviolin
 
Fanfarra –Projeto Música na Escola.pptx
Fanfarra –Projeto Música na Escola.pptxFanfarra –Projeto Música na Escola.pptx
Fanfarra –Projeto Música na Escola.pptxmayraribeiro28
 
#6 paulo ulrich julho 2014
#6 paulo ulrich   julho 2014#6 paulo ulrich   julho 2014
#6 paulo ulrich julho 2014Paulo Ulrich
 
Educação musical e pne
Educação musical e pneEducação musical e pne
Educação musical e pnePatricia Bampi
 
Artigo tcc paula
Artigo tcc paulaArtigo tcc paula
Artigo tcc paulaPaula Mello
 
A. schmoll 1 metodo para piano
A. schmoll 1  metodo para pianoA. schmoll 1  metodo para piano
A. schmoll 1 metodo para pianomusicalaline
 
A musica em sala de aula
A musica em sala de aula A musica em sala de aula
A musica em sala de aula claricesagg
 

Similaire à Suzuki a38780 (20)

A importancia da musica
A importancia da musicaA importancia da musica
A importancia da musica
 
Revista Educatrix - Cartilha musical - Ed02
Revista Educatrix - Cartilha musical - Ed02Revista Educatrix - Cartilha musical - Ed02
Revista Educatrix - Cartilha musical - Ed02
 
Atividades, projetos e sequências didáticas projeto música e movimento na ed...
Atividades, projetos e sequências didáticas  projeto música e movimento na ed...Atividades, projetos e sequências didáticas  projeto música e movimento na ed...
Atividades, projetos e sequências didáticas projeto música e movimento na ed...
 
Metod zuzuki de flauta doce
Metod zuzuki de flauta doceMetod zuzuki de flauta doce
Metod zuzuki de flauta doce
 
Projeto Música na Escola. Musicart.
Projeto Música na Escola. Musicart. Projeto Música na Escola. Musicart.
Projeto Música na Escola. Musicart.
 
A Importância da Música na Escola
A Importância da Música na EscolaA Importância da Música na Escola
A Importância da Música na Escola
 
PORTFÓLIO DO PROJETO PALAVRA CANTADA - 2014 (PARTE I)
PORTFÓLIO DO PROJETO PALAVRA CANTADA - 2014 (PARTE I)PORTFÓLIO DO PROJETO PALAVRA CANTADA - 2014 (PARTE I)
PORTFÓLIO DO PROJETO PALAVRA CANTADA - 2014 (PARTE I)
 
ANEXO-4.pdf
ANEXO-4.pdfANEXO-4.pdf
ANEXO-4.pdf
 
As canções como instrumento lúdico didático nas aulas de ele
As canções como instrumento lúdico didático nas aulas de eleAs canções como instrumento lúdico didático nas aulas de ele
As canções como instrumento lúdico didático nas aulas de ele
 
Maria claudionora
Maria claudionoraMaria claudionora
Maria claudionora
 
Programa educação artística 3º e 4º anos - Experimentação
Programa educação artística 3º e 4º anos  - ExperimentaçãoPrograma educação artística 3º e 4º anos  - Experimentação
Programa educação artística 3º e 4º anos - Experimentação
 
Revista musica educacao_basica 1
Revista musica educacao_basica 1Revista musica educacao_basica 1
Revista musica educacao_basica 1
 
Apresentação da Disciplina de Música
Apresentação da Disciplina de MúsicaApresentação da Disciplina de Música
Apresentação da Disciplina de Música
 
Trabalho em grupo
Trabalho em grupoTrabalho em grupo
Trabalho em grupo
 
Fanfarra –Projeto Música na Escola.pptx
Fanfarra –Projeto Música na Escola.pptxFanfarra –Projeto Música na Escola.pptx
Fanfarra –Projeto Música na Escola.pptx
 
#6 paulo ulrich julho 2014
#6 paulo ulrich   julho 2014#6 paulo ulrich   julho 2014
#6 paulo ulrich julho 2014
 
Educação musical e pne
Educação musical e pneEducação musical e pne
Educação musical e pne
 
Artigo tcc paula
Artigo tcc paulaArtigo tcc paula
Artigo tcc paula
 
A. schmoll 1 metodo para piano
A. schmoll 1  metodo para pianoA. schmoll 1  metodo para piano
A. schmoll 1 metodo para piano
 
A musica em sala de aula
A musica em sala de aula A musica em sala de aula
A musica em sala de aula
 

Plus de Gil Ferreira

Programa Festival de Guitarra de Terra de Santa Maria
Programa Festival de Guitarra de Terra de Santa MariaPrograma Festival de Guitarra de Terra de Santa Maria
Programa Festival de Guitarra de Terra de Santa MariaGil Ferreira
 
Do fonógrafo aos sistemas de produção musical do séc. XXI
Do fonógrafo aos sistemas de produção musical do séc. XXIDo fonógrafo aos sistemas de produção musical do séc. XXI
Do fonógrafo aos sistemas de produção musical do séc. XXIGil Ferreira
 
Criamos + Juntos | Associativismo | Santa Maria da Feira
Criamos + Juntos | Associativismo | Santa Maria da FeiraCriamos + Juntos | Associativismo | Santa Maria da Feira
Criamos + Juntos | Associativismo | Santa Maria da FeiraGil Ferreira
 
Agenda Cultural Santa Maria da Feira
Agenda Cultural Santa Maria da FeiraAgenda Cultural Santa Maria da Feira
Agenda Cultural Santa Maria da FeiraGil Ferreira
 
Agenda Cultural | Santa Maria da Feira | junho a agosto 2014
Agenda Cultural | Santa Maria da Feira | junho a agosto 2014Agenda Cultural | Santa Maria da Feira | junho a agosto 2014
Agenda Cultural | Santa Maria da Feira | junho a agosto 2014Gil Ferreira
 
Agenda Cultural | Santa Maria da Feira | maio 2014
Agenda Cultural | Santa Maria da Feira | maio 2014 Agenda Cultural | Santa Maria da Feira | maio 2014
Agenda Cultural | Santa Maria da Feira | maio 2014 Gil Ferreira
 
Guitarrist finger nails - As unhas do Guitarrista
Guitarrist finger nails - As unhas do GuitarristaGuitarrist finger nails - As unhas do Guitarrista
Guitarrist finger nails - As unhas do GuitarristaGil Ferreira
 
A iniciação à guitarra em videochamada
A iniciação à guitarra em videochamadaA iniciação à guitarra em videochamada
A iniciação à guitarra em videochamadaGil Ferreira
 
Trabalho hm sec_xx
Trabalho hm sec_xxTrabalho hm sec_xx
Trabalho hm sec_xxGil Ferreira
 
Aptidão musical a38780
Aptidão musical a38780Aptidão musical a38780
Aptidão musical a38780Gil Ferreira
 
Como praticar (guitarra)...
Como praticar (guitarra)...Como praticar (guitarra)...
Como praticar (guitarra)...Gil Ferreira
 

Plus de Gil Ferreira (11)

Programa Festival de Guitarra de Terra de Santa Maria
Programa Festival de Guitarra de Terra de Santa MariaPrograma Festival de Guitarra de Terra de Santa Maria
Programa Festival de Guitarra de Terra de Santa Maria
 
Do fonógrafo aos sistemas de produção musical do séc. XXI
Do fonógrafo aos sistemas de produção musical do séc. XXIDo fonógrafo aos sistemas de produção musical do séc. XXI
Do fonógrafo aos sistemas de produção musical do séc. XXI
 
Criamos + Juntos | Associativismo | Santa Maria da Feira
Criamos + Juntos | Associativismo | Santa Maria da FeiraCriamos + Juntos | Associativismo | Santa Maria da Feira
Criamos + Juntos | Associativismo | Santa Maria da Feira
 
Agenda Cultural Santa Maria da Feira
Agenda Cultural Santa Maria da FeiraAgenda Cultural Santa Maria da Feira
Agenda Cultural Santa Maria da Feira
 
Agenda Cultural | Santa Maria da Feira | junho a agosto 2014
Agenda Cultural | Santa Maria da Feira | junho a agosto 2014Agenda Cultural | Santa Maria da Feira | junho a agosto 2014
Agenda Cultural | Santa Maria da Feira | junho a agosto 2014
 
Agenda Cultural | Santa Maria da Feira | maio 2014
Agenda Cultural | Santa Maria da Feira | maio 2014 Agenda Cultural | Santa Maria da Feira | maio 2014
Agenda Cultural | Santa Maria da Feira | maio 2014
 
Guitarrist finger nails - As unhas do Guitarrista
Guitarrist finger nails - As unhas do GuitarristaGuitarrist finger nails - As unhas do Guitarrista
Guitarrist finger nails - As unhas do Guitarrista
 
A iniciação à guitarra em videochamada
A iniciação à guitarra em videochamadaA iniciação à guitarra em videochamada
A iniciação à guitarra em videochamada
 
Trabalho hm sec_xx
Trabalho hm sec_xxTrabalho hm sec_xx
Trabalho hm sec_xx
 
Aptidão musical a38780
Aptidão musical a38780Aptidão musical a38780
Aptidão musical a38780
 
Como praticar (guitarra)...
Como praticar (guitarra)...Como praticar (guitarra)...
Como praticar (guitarra)...
 

Dernier

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAJulianeMelo17
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfHELENO FAVACHO
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 

Dernier (20)

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 

Suzuki a38780

  • 1. universidade de aveiro theoria poiesis praxis Departamento de Comunicação e Arte MESTRADO EM MÚSICA PARA O ENSINO VOCACIONAL SUZUKI Docente: Dr. Francisco Cardoso Aluno: António Gil Alves Ferreira Nº 38780 TAM – 1º ANO Data: 22 de Outubro de 2009 Ano Lectivo 2009/10
  • 2. 2
  • 3. ÍNDICE 1. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA………………………………………...4 1.1 SHIN`ICHI SUZUKI…………………………………………………………….5 1.2 O MÉTODO SUZUKI…………………………………………………………...5 1.3 MODELO FILOSÓFICO………………………………………………………..7 2. APLICAÇÃO DOS SEUS PRÍNCIPIOS NA APRENDIZAGEM MUSICAL...8 2.1 NO CONTEXTO DO ENSINO ESPECIALIZADO DE MÚSICA…………….8 2.2 NO CONTEXTO ESPECÍFICO DO ENSINO DA GUITARRA………………9 3. BIBLIOGRAFIA……………………………………………………………….10 3
  • 4. 1. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA Abordar o pedagogo Shin’ichi Suzuki e o método Suzuki ‘Mother Tongue Method’ implica aflorar alguns aspectos históricos, culturais e sociais inerentes ao século XX. O fascínio inicial pelo instrumento promovido pela actividade profissional do pai bem como o contacto com o Mundo Ocidental na Alemanha onde estudou violino durante 8 anos são factores importantes para a génese do Método Suzuki. A estadia na Europa facultou-lhe o conhecimento de Pedagogos e Filósofos como Rudolf Steiner, Dalcroze, Maria Montessori e Jean Piaget que provavelmente influenciaram a sua personalidade pragmática oriental. A 2ª Guerra Mundial está indissociavelmente ligada ao século XX. Um conflito à escala mundial que dizimou mais de 60 milhões de pessoas marca inevitavelmente a vivência de Shin’ichi Suzuki. O desejo de proporcionar a beleza da música às crianças japonesas que viviam num país devastado pela guerra é também um motivo associado à emergência do movimento (Educação do Talento, que mais tarde originou o seu método) teve início logo a seguir ao termo da guerra. Efectivamente o Método Suzuki emerge no século XX, um século prolífero em métodos de teoria e aprendizagem musical onde podem-se enunciar nomes como: Kodály, Orff, Dalcroze, entre outros. É também no século XX que as Universidades Europeias e Norte Americanas debruçam a sua atenção sobre a Música não Ocidental e inicia-se o estudo dos aspectos sociais e culturais da música e da dança em contextos locais e globais. Neste item podemos referenciar nomes importantes ligados à Etnomusicologia como Jaap Kunst ou Bruno Nettl. Na História da Música este é também o século de importantes acontecimentos ao nível de novos modelos composicionais indissociáveis de figuras como Béla Bartók, Arnold Schoenberg, Stravinsky, etc. 4
  • 5. 1.1 SHIN`ICHI SUZUKI Shin’ichi Suzuki nasceu em Nagoya no Japão a 17 de Outubro de 1898 e morreu no referido país de origem em Matsumoto a 26 de Janeiro de 1998. Filho daquele que foi o primeiro grande luthier de violinos do Japão, estabelece o seu primeiro contacto com o Violino através do seu pai com quem trabalhou em criança. Começa a aprender Violino como auto-didacta, posteriormente, em paralelo com os estudos na Escola Comercial de Nagoya estuda Violino com Andö Kö e em 1921 viaja até à Alemanha para estudar com Karl Klinger - violinista de renome da época. Fundou o Talent Education Research Instituite em Matsumoto no Japão. 1.2 O MÉTODO SUZUKI O Médodo Suzuki é conhecido como ‘Mother Tongue Education’ na medida em que relaciona o processo de aprendizagem musical com a aprendizagem da língua materna. Contudo este método implica uma filosofia própria, uma estrutura social (relaciona pais – criança – professor) e um conceito educacional que parte do fenómeno sonoro para o signo. Os pais são um elemento importante e é aconselhável que a mãe (ou o pai) inicie a aprendizagem do instrumento 3 meses antes da criança começar a aprender. Intimamente relacionado com a ideia do seu mentor «todas as crianças podem aprender» (Shin’ichi Suzuki) tem por base num âmbito geral a: exposição, imitação, encorajamento, repetição, adição e aperfeiçoamento. Outros dos princípios basilares do método implicam: 1. Ouvir gravações seleccionadas todos os dias em casa para desenvolver a sensibilidade musical. 2. Desenvolver a preocupação da produção de um som bonito, aspecto a ter em consideração em todas as aulas e na prática em casa. 3. Constante atenção à postura corporal e à posição das mãos. 4. Que os pais e os professores motivem a criança de modo a que ela goste de praticar correctamente em casa. 5
  • 6. Como foi referido ouvir todos os dias gravações daquilo que a criança está a tocar potencia as capacidades musicais dela. Assim como um cantor vocaliza antes do estudo também se deve “tonalizar” com o instrumento em todas as sessões de estudo como forma de aprimorar o som. As aulas de grupo são uma componente importante do método dado que se constituem como uma ferramenta de instrução e de motivação. Verificam-se progressos notáveis directamente relacionados com o prazer que as crianças têm nessas aulas onde são estimuladas a interagir (interacção verbal e musical) e pelo apelo à socialização está também subjacente a todo o processo. As aulas individuais não se resumem ao acompanhamento personalizado mas pretendem desenvolver a desenvoltura técnica da criança. A criança não transita para aprendizagem de uma nova peça apenas porque aprendeu a digitação ou as notas. Há o culto do aperfeiçoamento porque mesmo quando a criança aprendeu satisfatoriamente a peça A e é dada a peça B esta continua a praticar a peça A e assim sucessivamente. O método prevê também que os pais e crianças assistam a aulas de outras crianças e a duração das aulas pode variar de acordo com as necessidades das crianças. Como foi referido inicialmente a mãe deve aprender a tocar o instrumento para que a criança possa vê-la e assim estimular a criança a estabelecer hábitos de estudo. Antes da prática, a criança deverá realizar alguns exercícios físicos com o instrumento de coordenação, posição e movimento. Assim está a preparar-se para as dificuldades motoras inerentes à prática do instrumento. Os professores deverão desenvolver uma sensibilidade especial que lhes permita detectar os níveis de fadiga física e mental da criança sem que esta se aperceba. No método Suzuki a memória é a base do processo de aprendizagem dado que as crianças só estabelecem o contacto com a notação musical depois de saberem tocar o seu instrumento (no caso do violino só depois do Concerto em Lá m de Vivaldi). O método Suzuki permite que as crianças iniciem o processo de aprendizagem de um instrumento a partir dos 2 anos de idade não obstante Shin’ichi Suzuki considerar o seu método aplicável a qualquer idade. 6
  • 7. 1.3 MODELO FILOSÓFICO Shin’ichi Suzuki não tinha uma concepção apriorista do conhecimento. Para ele o ‘talento’ resultava de uma processo de aprendizagem e não era algo de inato e desde a introdução do modelo Suzuki denominou-o de “Talent Education”. Nesta linha de pensamento defendia que não deviam existir provas de admissão às escolas porque acreditavam que todas as pessoas podiam aprender musical independentemente do contexto social e familiar. O método baseia-se na teoria universal da aquisição da língua materna e também na exposição precoce à Música. Criar um ambiente pleno de vivências musicais irá potenciar resultados posteriormente aquando da aprendizagem de um instrumento. O lado afectivo está intimamente ligado ao modelo filosófico do método Suzuki, só com amor e paciência extrema se consegue educar, defendendo até que as pessoas reformadas que tivessem reputação de serem boas pessoas seriam bons professores. Pretendia-se promover um ‘coração nobre’ nas crianças inspirado na boa música e hábitos de estudo. Suzuki acreditavam ainda que educar com ‘amor’ permitia uma elevação sociedade que assim aprenderia a resolver os seus problemas sem recurso à violência. O método constitui-se assim como uma forma de vida e conceito de educação. 7
  • 8. 2. APLICAÇÃO DOS SEUS PRÍNCIPIOS NA APRENDIZAGEM MUSICAL 2.1 NO CONTEXTO DO ENSINO ESPECIALIZADO DE MÚSICA O processo de aprendizagem de um instrumento musical pode decorrer de diversas e variadas metodologias. O método Suzuki, em Portugal está disponível em escolas sobretudo associado ao ensino do Violino, Violoncelo e Flauta Transversal. Escolas como o Conservatório Metropolitano de Música de Lisboa e a Escola de Música do Orfeão de Leiria têm inclusive programas Suzuki na sua oferta educativa. Apesar dos poucos exemplos mencionados estou consciente que muitas escolas do ensino vocacional (quer da rede pública como do ensino particular e cooperativo) têm disponíveis na sua oferta educativa o método Suzuki para pré-iniciação e nível preparatório como alternativa ao método tradicional. Efectivamente a abordagem da aprendizagem de um instrumento através do método Suzuki contém, do meu ponto de vista, algumas vantagens entre elas: a idade em que o aluno pode começar a aprendizagem (2 anos de idade), a observação das aulas de outros alunos, o envolvimento parental, o contacto sensorial com a música através da audição e imitação, o tocar de memória, a revisão de peças antigas e manutenção dessas peças no reportório do aluno, as aulas de grupo como complemento à aula individual. Shin’ichi Suzuki começou a desenvolver o método pouco depois do termo da Segunda Guerra Mundial e as suas ideias foram introduzidas nos Estados Unidos da América no final dos anos 70. Posteriormente o método espalhou-se um pouco por todo Mundo: Austrália, Nova Zelândia, Bélgica, Dinamarca, Inglaterra e Irlanda. Actualmente existem cursos para formação de professores de Suzuki organizados por diversas associações internacionais de Suzuki. Paralelamente ao ‘Talent Education Research Institute’, ao British Suzuki Institute e à ISA (International Suzuki Association) existem associações regionais entre elas a ESA (European Suzuki Association) com 23 delegações nacionais. Portugal ainda não está associado à ESA contudo existem escolas com oferta educativa ao nível do método Suzuki e existe um número considerável de professores que 8
  • 9. incorporaram algumas directrizes no método Suzuki integrando-as na sua maneira de ensinar. Actualmente o método Suzuki está disponível um vasto leque de instrumentos: Violino, Viola, Violoncelo, Piano, Flauta Transversal, Guitarra, Harpa, Órgão, Contrabaixo, Voz e ‘Recorder’. 2.2 NO CONTEXTO ESPECÍFICO DO ENSINO DA GUITARRA O comité internacional do método Suzuki para guitarra é um organismo que foi criado e aprovado pelo Dr. Shin’ichi Suzuki em Maio de 1986. Neste contexto foram desenvolvidos pontos ‘standart’ para o reportório escolhido e estabelecidas directrizes para os professores de guitarra Suzuki. Existem 8 volumes editados com reportório para guitarra. Frank Longay da Suzuki Association of the Américas é fundador e director do ‘the Longay conservatory of guitar’, na Califórnia nos Estados Unidos da América. Este conservatório é uma escola onde é ensinado exclusivamente o método Suzuki para guitarra a crianças a partir dos 3 anos de idade e também a adultos. No contexto específico da guitarra o método é aplicável a partir dos 3 anos de idade. Contudo a estandardização do reportório, ainda que cautelosamente sequenciada, poderá ser questionada na medida em que cada aluno na sua individualidade, poderá ter necessidades de aprendizagem diferentes do que está estandardizado no método. Na minha opinião, há efectivamente pontos que considero muito positivos para o ensino específico da guitarra, sobretudo nos níveis pré-escolares e 1º CEB. O conceito de “tonalização” apresentado desde as cordas soltas com vista a obtenção de um som de qualidade e desenvoltura técnica; os exercícios de postura propostos pelo método; o envolvimento parental; a audição de gravações seleccionadas; o tocar de memória; são pontos que incrementam significativamente a qualidade da aprendizagem do instrumento. O método através de um reportório aliciante e das aulas em grupo cria um número significativo de oportunidades de performance que vão desde a aula em grupo até ao estudo em casa com os pais. 9
  • 10. A ideia de Shin’ichi Suzuki que a educação para o talento começa em tenra idade está subjacente ao método e pela forma como está organizado consegue ser efectivamente aplicável a partir dos 3 anos de idade. A partir sobretudo do 3º volume, apesar dos exercícios preliminares apresentados para a obra a trabalhar, o método carece de um conjunto de exercícios técnicos complementares não só para a realização das obras mas também para a aquisição de competências técnicas do instrumento, que fazem parte do percurso de aprendizagem e da literatura da guitarra (por exemplo: Cardernos de técnica de Abel Carlevaro; Lições I,II,III,IV de Julio Sagreras, entre outros). 3. BIBLIOGRAFIA “British Suzuki Institute.” Acedido em: 20.10.09, em: http://www.britishsuzuki.org.uk/ “European Suzuki Assonciation.” Acedido em: 20.10.09, em: http://www.europeansuzuki.org Hermann, E. (1995). Shinichi Suzuki: The Man and His Philosophy. Summy-Birchard Inc “International Suzuki Association.” Acedido em: 20.10.09, em http://www.internationalsuzuki.com “Longay Conservatory of Guitar.” Acedido em: 20.10.09, em http://www.longay.com/ Kendall, J. (1986). Suzuki's Mother Tongue Method. Music Educators Journal 83: 43- 46. Suzuki, S.(1991). Guitar School (vol. 1). Summy-Birchard Inc. Miami. Suzuki, S. (1996) Young Children's Talent Education & Its Method. Summy-Birchard. Inc. Miami . “Talent Education Research Institute.” Acedido em: 20.10.09, em: http://www.suzukimethod.or.jp 10