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PSICOLOGIA	
  2011	
   	
  	
  



                         Conação


                                                     A	
  Mente	
  
                                         Cognição




                                                     Humana	
  
            Emoção




Jorge	
  Barbosa,	
  2011	
  
Mente	
  
Humana	
  
Temas	
                         Aprendizagem

                                                                      Memória

                                             PROCESSOS COGNITIVOS
                                                                     Inteligência

                                                                     Percepção
Perspectiva
de Maslow
              Motivação ou
                                     MENTE HUMANA
              Conduta                                               Emoções
              Motivada


                       PROCESSOS CONATIVOS    PROCESSOS EMOCIONAS   Sentimentos
Perspectiva
de Freud
                                                                     Afectos
Aprendizagem	
  define-­‐se	
  como	
  uma	
  
mudança	
  rela5vamente	
  permanente	
  no	
  
comportamento	
  ou	
  no	
  conhecimento,	
  
resultante	
  da	
  experiência.
PROCESSOS DE APRENDIZAGEM 



 Aprendizagem não Associativa
 Aprendizagem Associativa
 Aprendizagem por Observação e Imitação
 Aprendizagem com Recurso a Símbolos e Representações
APRENDIZAGEM	
  NÃO	
  ASSOCIATIVA	
  
Aprendizagem	
  Implícita	
  




        Na	
  perspec5va	
  da	
  mente	
  como	
  
        estrutura	
  de	
  Processamento	
  da	
  
        Informação,	
  poderíamos	
  pensar	
  que	
  os	
  
        processos	
  mentais	
  seriam	
  conscientes.	
  
        No	
  entanto,	
  algumas	
  aprendizagens,	
  tal	
  
        como	
  algumas	
  memórias,	
  não	
  implicam	
  
        a	
  consciência	
  verbalizável	
  do	
  que	
  é	
  
        aprendido.
CaracterísGcas	
  da	
  
               Aprendizagem	
  
                  Implícita	
  
 Robustez:	
  é	
  pouco	
  afectada	
  por	
  
desordens	
  psíquicas	
  (lesões,	
  amnésias,	
  
etc.)	
  
 Independência	
  da	
  Idade:	
  É	
  pouco	
  
influenciada	
  pela	
  idade	
  ou	
  pelo	
  nível	
  de	
  
desenvolvimento.	
  
 Pouca	
  Variabilidade:	
  não	
  há	
  muitas	
  
diferenças	
  entre	
  sujeitos.	
  
 Independência	
  do	
  QI:	
  O	
  QI	
  tem	
  pouca	
  
influência.
Habituação	
  

 A	
  Habituação	
  é	
  um	
  processo	
  de	
  
aprendizagem	
  que	
  se	
  de?ine	
  pela	
  
redução	
  da	
  intensidade	
  de	
  uma	
  
resposta,	
  em	
  resultado	
  da	
  repetição	
  
do	
  estímulo.	
  
Por	
  ex.:	
  quando	
  um	
  estímulo	
  muscular	
  é	
  
produzido	
  pela	
  primeira	
  vez,	
  a	
  resposta	
  do	
  
músculo	
  será	
  mais	
  forte	
  do	
  que	
  o	
  necessário.	
  
A	
  repetição	
  do	
  mesmo	
  estímulo	
  provocará	
  uma	
  
redução	
  da	
  resposta	
  muscular	
  de	
  acordo	
  com	
  
uma	
  curva	
  exponencial	
  negativa.
Habituação	
  

Reacção	
  de	
  Orientação	
  
É	
  uma	
  das	
  aprendizagens	
  mais	
  
interessantes	
  sensíveis	
  à	
  habituação.	
  
• Activação	
  momentânea	
  da	
  atenção	
  
(resposta),	
  após:	
  
       • O	
  aparecimento	
  de	
  um	
  acontecimento	
  
       intenso	
  ou	
  inesperado	
  (estímulo)	
  no	
  campo	
  
       sensorial	
  do	
  sujeito	
  
A	
  habituação	
  desta	
  resposta	
  foi	
  estudada	
  em	
  
bebés	
  humanos.
Habituação	
  

Reacção	
  de	
  Orientação	
  

Apresenta-­‐se	
  ao	
  bebé	
  um	
  estímulo	
  visual	
  
inteiramente	
  novo.	
  
• Ao	
  princípio,	
  o	
  bebé	
  produz	
  uma	
  forte	
  reacção	
  
de	
  orientação,	
  Kixando	
  longamente	
  o	
  estímulo.	
  
• À	
  medida	
  que	
  o	
  estímulo	
  vai	
  sendo	
  repetido,	
  o	
  
bebé	
  vai	
  activando	
  cada	
  vez	
  menos	
  a	
  atenção.	
  
Até	
  aqui,	
  estamos	
  perante	
  o	
  processo	
  de	
  
habituação.
Habituação	
  

Reacção	
  de	
  Orientação	
  

Após	
  a	
  instalação	
  de	
  uma	
  completa	
  habituação	
  
no	
  bebé,	
  o	
  experimentador	
  introduz	
  uma	
  
alteração	
  signiKicativa	
  no	
  estímulo	
  visual:	
  
• Se	
  o	
  bebé	
  detectar	
  essa	
  alteração	
  no	
  estímulo,	
  a	
  
sua	
  reacção	
  de	
  orientação	
  será	
  reactivada.	
  
A	
  isto,	
  chama-­se	
  desabituação.	
  
Habituação	
  

Leis	
  da	
  Habituação	
  

• Recuperação	
  Espontânea:	
  Depois	
  de	
  uma	
  
desabituação	
  a	
  um	
  estímulo,	
  a	
  habituação	
  ao	
  
mesmo	
  estímulo	
  é	
  mais	
  rápida.	
  

O	
  Bebé	
  que	
  voltou	
  a	
  Kixar	
  longamente	
  o	
  olhar	
  
num	
  objecto	
  modiKicado,	
  habituar-­‐se-­‐á	
  mais	
  
rapidamente	
  a	
  ele,	
  do	
  que	
  se	
  habituou	
  ao	
  	
  
original	
  pela	
  primeira	
  vez.
Habituação	
  
Leis	
  da	
  Habituação	
  

• Generalização:	
  Permite	
  que	
  o	
  sujeito	
  responda	
  
com	
  menos	
  intensidade	
  a	
  estímulos	
  com	
  
características	
  Kísicas	
  idênticas	
  à	
  do	
  estímulo	
  
familiar.	
  

A	
  generalização	
  é	
  um	
  conceito,	
  que	
  resulta	
  da	
  
interpretação	
  do	
  experimentador,	
  quando	
  o	
  
sujeito	
  não	
  se	
  desabitua,	
  face	
  a	
  um	
  estímulo	
  
familiar.	
  
Esta	
  interpretação	
  é	
  sempre	
  discutível.	
  
(discriminação/generalização)
Habituação	
  
Leis	
  da	
  Habituação	
  

• Inibição	
  da	
  Habituação:	
  A	
  habituação	
  é	
  
reduzida,	
  quando	
  o	
  sujeito	
  detecta	
  signiKicados	
  
apetitivos	
  ou	
  aversivos	
  no	
  estímulo,	
  ou	
  quando	
  o	
  
estímulo	
  anuncia	
  um	
  acontecimento	
  
signiKicativo	
  (apetitivo	
  ou	
  aversivo).	
  

A	
  inibição	
  da	
  habituação	
  tem	
  a	
  função	
  de	
  manter	
  
a	
  importância	
  de	
  um	
  estímulo	
  signiKicativo,	
  
Mas	
  também	
  pode	
  tornar	
  signiKicativo	
  um	
  
estímulo	
  insigniKicante.
APRENDIZAGEM	
  ASSOCIATIVA	
  
CONDICIONAMENTO
Condicionamento	
  
              Clássico	
  
                                              Mas	
  não	
  aprendem	
  nada	
  
Através	
  da	
  Habituação,	
  os	
  
                                               de	
  novo	
  acerca	
  desse	
  
    sujeitos	
  aprendem	
  
                                                    acontecimento.	
  


            a	
  reconhecer	
  um	
  
             acontecimento	
  	
  



         como	
  sendo	
  familiar,	
  	
  
Condicionamento	
  
           Clássico	
  
No	
  entanto,	
  a	
  maior	
  parte	
  
                                                    Estas	
  relações	
  são	
  
das	
  informações	
  novas	
  diz	
  
                                                denominadas	
  Associações.	
  
   respeito	
  às	
  relações	
  	
  



           Entre	
  acontecimentos,	
  ou	
  



        Entre	
  acontecimento(s)	
  e	
  um	
  
        comportamento	
  parGcular	
  do	
  
                     sujeito.	
  
Condicionamento	
  
         Clássico	
  

A	
  aprendizagem	
  por	
  associação	
  refere-­‐
      se	
  à	
  aprendizagem	
  que	
  pode	
  ser	
  
        compreendida	
  como	
  sendo:	
  

                                  A	
  ex5nção	
  ou	
  
    A	
  formação	
  ou	
  
                               enfraquecimento	
  de	
  
  fortalecimento	
  de	
  
                                  associações	
  já	
  
   associações,	
  ou	
  
                                    existentes.	
  
Condicionamento	
   EsSmulo	
  
    Clássico	
     Incondicional	
  (EI)	
  –	
  
                      es]mulo	
  que	
  
                                                      provoca	
  uma	
  
                                                    resposta	
  reflexa	
  
                                                    (carne,	
  para	
  um	
  
            Resposta	
                                    cão).	
                                   Resposta	
  
     Condicionada	
  (RC)	
                                                                 Incondicionada	
  (RI)	
  
         –	
  resposta	
                                                                     –	
  resposta	
  reflexa	
  
    provocada	
  pelo	
  EC,	
                                                               provocada	
  pelo	
  EI	
  
    após	
  aprendizagem.	
                                                                          (salivar).	
  

                                             Conceitos	
  
                        EsSmulo	
                                                 EsSmulo	
  Neutro	
  
                 Condicionado	
  (EC)	
                                         (EN)	
  –	
  es]mulo	
  que	
  
                –	
  após	
  a	
  associação,	
                                    não	
  provoca	
  a	
  
                 o	
  es]mulo	
  neutro	
                                         resposta	
  reflexa	
  
                 passa	
  a	
  provocar	
  a	
                                          (toque	
  da	
  
                     resposta	
  reflexa	
                                        campainha),	
  antes	
  
                       ]pica	
  do	
  EI.	
                                      da	
  aprendizagem.	
  
Condicionamento	
  
                    Clássico	
  
Experiência	
  de	
  Pavlov:	
  

                             EI	
  (carne)	
     RI	
  (salivação)	
  


EN	
  (metrónomo)	
  +	
   EI	
  (carne)	
       RI	
  (salivação)	
  




Após	
  Condicionamento:	
  
                EC	
  (metrónomo)	
              RC	
  (salivação)	
  
Condicionamento	
  
                  Clássico	
  
Aquisição	
  das	
  Respostas	
  Condicionadas:	
  
1.  Medida	
  da	
  Força	
  da	
  RC	
  
    a)  Amplitude	
  da	
  Resposta	
  –	
  nas	
  experiências	
  
        de	
  Pavlov	
  correspondia	
  à	
  quanGdade	
  de	
  
        saliva	
  
    b)  Probabilidade	
  da	
  Resposta	
  –	
  proporção	
  de	
  
        ensaios	
  em	
  que	
  a	
  RC	
  é	
  desencadeada	
  
        quando	
  se	
  apresenta	
  unicamente	
  o	
  EC.	
  
    c)  Latência	
  da	
  Resposta	
  –	
  tempo	
  que	
  medeia	
  o	
  
        início	
  do	
  EC	
  e	
  o	
  início	
  da	
  RC.	
  

    A	
  amplitude	
  e	
  a	
  probabilidade	
  da	
  RC	
  são	
  
           directamente	
  proporcionais	
  à	
  força	
  da	
  RC;	
  
    A	
  latência	
  é	
  inversamente	
  proporcional.	
  
Condicionamento	
  
                  Clássico	
  
Aquisição	
  das	
  Respostas	
  Condicionadas:	
  
2.  Condicionamento	
  de	
  Segunda	
  Ordem:	
  
    a)  Depois	
  de	
  bem	
  estabelecida	
  a	
  relação	
  EC-­‐EI,	
  
        o	
  EC	
  pode	
  servir	
  para	
  condicionar	
  outros	
  
        es]mulos.	
  

    Pavlov	
  começou	
  por	
  condicionar	
  um	
  cão	
  a	
  
       salivar	
  ao	
  som	
  de	
  um	
  metrónomo,	
  
       u5lizando	
  carne	
  como	
  EI.	
  
    Depois	
  de	
  aprendida	
  esta	
  associação,	
  Pavlov	
  
       apresentou	
  ao	
  animal	
  um	
  quadrado	
  preto	
  
       seguido	
  do	
  som	
  do	
  metrónomo,	
  mas	
  sem	
  
       apresentar	
  o	
  alimento.	
  
    Depois	
  de	
  vários	
  ensaios,	
  a	
  visão	
  do	
  quadrado	
  
       provocava	
  salivação	
  no	
  cão.	
  
Condicionamento	
  
                  Clássico	
  
Ex5nção:	
  
Pavlov	
  provou	
  que	
  uma	
  resposta	
  condicionada	
  
   pode	
  ser	
  desfeita	
  por	
  um	
  processo	
  muito	
  
   semelhante	
  àquele	
  que	
  lhe	
  deu	
  origem:	
  
   a)  Demonstrou	
  que	
  a	
  RC	
  desaparecerá	
  
       gradualmente,	
  se	
  o	
  EC	
  for	
  repeGdamente	
  
       apresentado	
  sem	
  o	
  EI.	
  

    A	
  ex5nção	
  de	
  uma	
  RC	
  pode	
  ser	
  anulada	
  
          através	
  de:	
  
    •  Recondicionamento	
  (é	
  mais	
  rápido	
  do	
  que	
  o	
  
          condicionamento	
  inicial).	
  
    •  Recuperação	
  espontânea	
  –	
  depois	
  de	
  
          exGnta	
  a	
  RC,	
  deixa-­‐se	
  o	
  animal	
  em	
  descanso;	
  
          após	
  o	
  descanso,	
  a	
  RC	
  pode	
  ser	
  reacGvada.	
  
Condicionamento	
  
                   Clássico	
  
Medo	
  Condicionado:	
  
Em	
  muitos	
  procedimentos	
  experimentais,	
  a	
  
      resposta	
  condicionada	
  implica	
  um	
  acto	
  
      simples	
  (salivar	
  ou	
  pestanejar).	
  
No	
  entanto,	
  às	
  vezes	
  a	
  RC	
  é	
  mais	
  complexa,	
  como	
  
      é	
  o	
  caso	
  do	
  medo:	
  
   a)  Os	
  procedimentos	
  em	
  que	
  o	
  EI	
  é	
  um	
  
             es]mulo	
  aversivo	
  (ruído	
  intenso,	
  por	
  ex.),	
  o	
  
             EC	
  vai	
  provocar	
  uma	
  resposta	
  mulGfacetada	
  
             no	
  comportamento	
  e	
  na	
  resposta	
  orgânica	
  
             do	
  animal	
  (baGmento	
  cardíaco,	
  secreções	
  
             hormonais,	
  etc.	
  

    Estas	
  inves5gações	
  recorrem	
  ao	
  procedimento	
  
       da	
  resposta	
  emocional	
  condicionada	
  (REC)	
  
Condicionamento	
  
                   Clássico	
  
Medo	
  Condicionado:	
  
1.  Ensina-­‐se	
  um	
  rato	
  a	
  carregar	
  numa	
  alavanca	
  
    para	
  obter	
  alimento;	
  
2.  Quando	
  esta	
  aprendizagem	
  esGver	
  
    consolidada,	
  associa-­‐se	
  um	
  EC	
  (luz	
  ou	
  som	
  
    durante	
  3	
  minutos)	
  ao	
  momento	
  em	
  que	
  está	
  a	
  
    carregar	
  na	
  alavanca;	
  
3.  	
  No	
  final	
  dos	
  3	
  minutos,	
  o	
  EC	
  desaparece	
  e	
  o	
  
    rato	
  apanha	
  um	
  choque	
  eléctrico	
  rápido	
  (EI).	
  

    Numa	
  primeira	
  fase,	
  o	
  animal	
  ignora	
  o	
  EC,	
  
    Depois,	
  aprende	
  que	
  o	
  EC	
  anuncia	
  o	
  EI.	
  
    Finalmente,	
  perante	
  o	
  EC	
  evita	
  carregar	
  na	
  
       alavanca.	
  (aprendeu	
  a	
  ter	
  medo	
  da	
  luz	
  ou	
  
       som)	
  
Condicionamento	
  
                   Clássico	
  
Condicionamento	
  e	
  o	
  Efeito	
  das	
  Drogas:	
  
Vejamos	
  o	
  caso	
  de	
  uma	
  pessoa	
  que	
  tem	
  de	
  tomar	
  muitas	
  
      doses	
  de	
  insulina	
  para	
  baixar	
  o	
  nível	
  de	
  açúcar	
  no	
  
      sangue:	
  
1.  Após	
  um	
  certo	
  tempo	
  de	
  tratamento,	
  a	
  pessoa	
  começa	
  
      a	
  reagir	
  aos	
  vários	
  es]mulos	
  que	
  acompanham	
  o	
  
      momento	
  da	
  injecção	
  (por	
  ex.:	
  a	
  visão	
  da	
  agulha);	
  
2.  	
  A	
  reacção	
  a	
  estes	
  es]mulos	
  é	
  oposta	
  à	
  do	
  efeito	
  do	
  
      medicamento:	
  verifica-­‐se	
  um	
  aumento	
  de	
  açúcar	
  no	
  
      sangue.	
  
Esta	
  RC	
  (aumento	
  de	
  açúcar)	
  prepara	
  o	
  organismo	
  para	
  o	
  
      EI	
  (insulina)	
  –	
  homeostasia.	
  
O	
  Mesmo	
  fenómeno	
  é	
  verificado	
  com	
  os	
  tranquilizantes	
  e	
  
      com	
  drogas	
  ilícitas,	
  aumentando	
  a	
  sua	
  necessidade.	
  
Condicionamento	
  
                   Clássico	
  
Dependência	
  de	
  Drogas	
  na	
  Perspec5va	
  do	
  
Condicionamento	
  Clássico:	
  
1.  A	
  morfina	
  e	
  a	
  heroína	
  são	
  es]mulos	
  incondicionais	
  que	
  
    provocam	
  uma	
  RI	
  complexa:	
  euforia,	
  diminuição	
  da	
  
    sensibilidade	
  à	
  dor.	
  
2.  Depois	
  da	
  aprendizagem,	
  os	
  es]mulos	
  associados	
  com	
  
    a	
  administração	
  da	
  droga	
  (visão	
  da	
  agulha,	
  por	
  ex.)	
  
    desencadeiam	
  uma	
  RC	
  compensatória,	
  com	
  qualidades	
  
    opostas	
  aos	
  efeitos	
  da	
  droga.	
  
3.  Esta	
  RC	
  compensatória	
  reduz	
  significaGvamente	
  o	
  
    efeito	
  da	
  droga	
  (tolerância	
  à	
  droga).	
  
4.  Na	
  falta	
  da	
  droga,	
  a	
  visão	
  da	
  agulha	
  desencadeia	
  a	
  RC,	
  
    efeito	
  oposto	
  ao	
  do	
  consumo,	
  impelindo	
  o	
  sujeito	
  a	
  ter	
  
    ainda	
  mais	
  necessidade	
  da	
  droga,	
  mesmo	
  que	
  o	
  seu	
  
    efeito	
  já	
  seja	
  reduzido.	
  
APRENDIZAGEM ASSOCIATIVA




CONDICIONAMENTO	
  INSTRUMENTAL	
  OU	
  OPERANTE	
  
Condicionamento	
  operante	
  
Limites	
  do	
  Condicionamento	
  Clássico	
  


•  O	
  condicionamento	
  
   clássico	
  descreve	
  uma	
  
   resposta	
  do	
  organismo,	
  
   sendo	
  portanto	
  incapaz	
  de	
  
   captar	
  a	
  natureza	
  ac2va	
  do	
  
   organismo	
  e	
  a	
  sua	
  
•  influência	
  no	
  ambiente.	
  
Condicionamento	
  operante	
  
Limites	
  do	
  Condicionamento	
  Clássico	
  




•  No	
  condicionamento	
  
   clássico,	
  os	
  organismos	
  
   aprendem	
  a	
  associar	
  dois	
  
   es]mulos	
  (EC	
  e	
  EI).	
  	
  
Condicionamento	
  operante	
  
Limites	
  do	
  Condicionamento	
  Clássico	
  


•  O	
  condicionamento	
  
   clássico	
  é	
  uma	
  modalidade	
  
   de	
  comportamento	
  
   reacGvo,	
  comportamento	
  
   este	
  que	
  ocorre	
  em	
  
   resposta	
  automáGca	
  a	
  um	
  
   es]mulo,	
  e	
  mais	
  tarde	
  a	
  
   um	
  es]mulo	
  condicionado.	
  	
  
Condicionamento	
  operante	
  
Limites	
  do	
  Condicionamento	
  Clássico	
  
•  Este	
  Gpo	
  de	
  aprendizagem	
  
•  explica	
  muito	
  bem	
  como	
  é	
  que	
  
   um	
  es]mulo	
  neutro	
  se	
  associa	
  a	
  
   respostas	
  involuntárias,	
  não	
  
   aprendidas,	
  mas	
  
•  não	
  consegue	
  explicar	
  o	
  
   comportamento	
  voluntário,	
  por	
  
   exemplo,	
  de	
  um	
  aluno	
  que	
  estuda	
  
   muito	
  para	
  Grar	
  
•  boas	
  notas,	
  ou	
  de	
  um	
  cão	
  que	
  
   encontra	
  o	
  telemóvel	
  do	
  seu	
  
   dono.	
  	
  
Condicionamento	
  operante	
  
Limites	
  do	
  Condicionamento	
  Clássico	
  


•  O	
  condicionamento	
  
   operante	
  explica	
  melhor	
  
   este	
  Gpo	
  de	
  
   comportamentos	
  
   voluntários.	
  
Condicionamento	
  operante	
  
Definição	
  
•  Condicionamento	
  
   operante	
  (ou	
  
   condicionamento	
  
   instrumental)	
  é	
  uma	
  forma	
  
   de	
  aprendizagem	
  
   associa5va,	
  em	
  que	
  as	
  
   consequências	
  de	
  um	
  
   comportamento	
  alteram	
  a	
  
   probabilidade	
  da	
  sua	
  
   ocorrência.	
  
Condicionamento	
  operante	
  
Definição	
  
•  Por	
  exemplo,	
  fazer	
  uma	
  boa	
  
   exibição	
  de	
  paGnagem	
  
•  (comportamento)	
  aumenta	
  a	
  
   probabilidade	
  de	
  os	
  juízes	
  
   atribuírem	
  à	
  concorrente	
  uma	
  
   boa	
  pontuação	
  
   (consequência),	
  o	
  que,	
  por	
  seu	
  
   turno,	
  encoraja	
  a	
  paGnadora	
  a	
  
   melhorar	
  ainda	
  mais	
  o	
  seu	
  
   desempenho,	
  conGnuando	
  a	
  
   treinar	
  e	
  a	
  compeGr.	
  
Condicionamento	
  operante	
  
Skinner	
  
•  Skinner	
  acreditava	
  firmemente	
  
   que	
  os	
  mecanismos	
  da	
  
   aprendizagem	
  eram	
  comuns	
  a	
  
   todas	
  as	
  espécies	
  animais.	
  Esta	
  
   convicção	
  levou-­‐o	
  a	
  estudar	
  
   animais	
  na	
  esperança	
  de	
  que	
  
   pudesse	
  descobrir	
  os	
  	
  
   mecanismos	
  básicos	
  da	
  
   aprendizagem	
  em	
  animais	
  
   mais	
  simples	
  do	
  que	
  os	
  
   humanos.	
  
Condicionamento	
  operante	
  
Skinner	
  
•  Skinner	
  e	
  outros	
  behavioristas	
  
   fizeram	
  esforços	
  
   verdadeiramente	
  enormes	
  
   para	
  estudar	
  os	
  organismos,	
  
   em	
  
•  condições	
  experimentais	
  de	
  
   grande	
  rigor,	
  por	
  forma	
  a	
  
   poderem	
  estabelecer	
  
   associações	
  entre	
  
   consequências	
  
•  operantes	
  e	
  específicas	
  ao	
  
   minuto.	
  	
  
Condicionamento	
  operante	
  
Skinner	
  
•  Uma	
  das	
  invenções	
  de	
  Skinner	
  
   (de	
  1930)	
  para	
  controlo	
  
   experimental	
  foi	
  a	
  
•  caixa	
  de	
  Skinner.	
  Um	
  
   disposi2vo,	
  no	
  seu	
  interior,	
  
   distribuía	
  alimento.	
  Depois	
  de	
  
   ter	
  habituado	
  o	
  rato	
  à	
  caixa,	
  
•  Skinner	
  instalou	
  uma	
  alavanca	
  
   que	
  accionava	
  o	
  disposiGvo	
  de	
  
   distribuição	
  de	
  alimento.	
  	
  
Condicionamento	
  operante	
  
Skinner	
  
•  Skinner	
  confirmou	
  os	
  
•  resultados	
  já	
  conhecidos	
  de	
  
   Thorndike:	
  depois	
  de	
  
   aprender	
  as	
  consequências	
  
   posi5vas	
  de	
  calcar	
  a	
  alavanca,	
  
   o	
  rato	
  adquiria	
  um	
  
   comportamento	
  altamente	
  
   eficaz	
  para	
  obter	
  alimento	
  
   sempre	
  que	
  Gvesse	
  fome.	
  	
  
Condicionamento	
  operante	
  
Skinner	
  
•  Neste	
  caso,	
  a	
  
•  novidade	
  de	
  Skinner,	
  
   relaciona-­‐se	
  com	
  o	
  nível	
  de	
  
   controlo	
  experimental	
  que	
  
   uGlizou:	
  insonorizou	
  a	
  caixa,	
  
•  registou	
  em	
  imagem	
  as	
  
   respostas	
  dos	
  ratos	
  e	
  o	
  
   alimento	
  era	
  distribuído	
  
   automaGcamente.	
  	
  
Condicionamento	
  operante	
  
Moldagem	
  
•  Imagine	
  que	
  quer	
  ensinar	
  um	
  
   cão	
  a	
  lavar	
  a	
  roupa.	
  	
  
•  É	
  possível	
  treinar	
  um	
  cão,	
  ou	
  
   outro	
  animal,	
  a	
  realizar	
  tarefas	
  
   altamente	
  complexas,	
  através	
  
   de	
  processos	
  de	
  moldagem.	
  

•  Moldagem	
  refere-­‐se	
  à	
  
   recompensa	
  de	
  aproximações	
  
   ao	
  comportamento	
  desejado.	
  
Condicionamento	
  operante	
  
Moldagem	
  
•  Melhor	
  do	
  que	
  ficar	
  à	
  espera	
  
   que	
  o	
  cão	
  ponha	
  
•  espontaneamente	
  a	
  roupa	
  na	
  
   máquina	
  de	
  lavar,	
  como	
  faria	
  
   se	
  a	
  tarefa	
  fosse	
  accionar	
  uma	
  
   alavanca	
  para	
  obter	
  
•  alimento,	
  será,	
  então,	
  
   recompensá-­‐lo	
  por:	
  
Condicionamento	
  operante	
  
Moldagem	
  
1.  Levar	
  a	
  roupa	
  para	
  a	
  
    lavandaria,	
  ou	
  para	
  o	
  espaço	
  
    onde	
  está	
  a	
  máquina	
  de	
  lavar;	
  	
  
2.  Depois	
  por	
  a	
  levar	
  cada	
  vez	
  
    para	
  mais	
  perto	
  da	
  máquina,	
  e	
  
    finalmente	
  	
  
3.  Por	
  a	
  ter	
  colocado	
  dentro	
  da	
  
    máquina	
  (de	
  preferência	
  
    separada	
  por	
  cores).	
  
Condicionamento	
  operante	
  
Moldagem	
  
•  A	
  moldagem,	
  nos	
  seres	
  
   humanos,	
  é	
  parGcularmente	
  
   eficaz	
  quando	
  o	
  resultado	
  da	
  
   aprendizagem	
  depende	
  
   sobretudo	
  do	
  tempo	
  de	
  
   estudo	
  e	
  da	
  persistência.	
  	
  
•  Para	
  experimentar	
  os	
  
   princípios	
  de	
  moldagem,	
  os	
  
   alunos	
  podem	
  fazer,	
  por	
  
   exemplo,	
  todos	
  os	
  exercícios	
  
   de	
  treino	
  
•  marcados	
  pelo	
  professor.	
  
Condicionamento	
  Operante	
  
Princípios	
  Básicos	
  
1.  Reforço	
                                      •  Os	
  que	
  nos	
  interessam,	
  
2.  Punição	
                                         para	
  além	
  do	
  de	
  
3.  ExGnção	
                                         “Moldagem”	
  são	
  os	
  
4.  Generalização	
                                   princípios	
  de:	
  
5.  Recuperação	
  espontânea	
  
                                                   1.  Reforço,	
  e	
  
6.  Discriminação	
  
7.  Moldagem	
  (de	
  que	
  já	
  falámos)	
   2.  Punição	
  
    –	
  alguns	
  autores	
  portugueses	
  e	
  
    brasileiros	
  uGlizam	
  o	
  termo	
  
    “modelagem”	
  que	
  não	
  é	
  o	
  
    mais	
  correcto.	
  
Condicionamento	
  Operante	
  
Princípios	
  Básicos	
  
Punição/Reforço	
  

•  Punição	
  é	
  uma	
  consequência	
  
   de	
  uma	
  acção	
  que	
  enfraquece	
  
   a	
  probabilidade	
  de	
  essa	
  acção	
  
   se	
  repeGr.	
  
•  Reforço	
  é	
  uma	
  consequência	
  
•  de	
  uma	
  acção	
  que	
  fortalece	
  a	
  
   probabilidade	
  de	
  essa	
  acção	
  se	
  
   repeGr.	
  
Condicionamento	
  Operante	
  
Princípios	
  Básicos	
  
Reforço	
  

•  Há	
  acções	
  que	
  têm	
  
    consequências	
  boas:	
  
1.  A	
  consequência	
  de	
  uma	
  acção	
  
    ou	
  o	
  seu	
  resultado	
  consiste	
  
    em	
  conseguir	
  algo	
  que	
  
    desejamos	
  -­‐	
  Posi5vo	
  
2.  Com	
  uma	
  acção	
  evitamos	
  ou	
  
    eliminamos	
  algo	
  indesejável	
  
    ou	
  desagradável	
  -­‐	
  Nega5vo	
  
Condicionamento	
  Operante	
  
Princípios	
  Básicos	
  
Reforço	
  



•  Reforço	
  Posi5vo	
  
1.  Uma	
  acção,	
  graças	
  às	
  suas	
  
    consequências,	
  permite-­‐nos	
  
    obter	
  algo	
  agradável:	
  	
  
•  ex.:	
  estudar	
  bem	
  e	
  conseguir	
  
    uma	
  boa	
  nota	
  a	
  Psicologia	
  
Condicionamento	
  Operante	
  
Princípios	
  Básicos	
  
Reforço	
  



•  Reforço	
  Nega5vo	
  
1.  Uma	
  acção	
  tem	
  como	
  
    consequência	
  evitar	
  uma	
  
    situação	
  indesejável;	
  Tende	
  
    por	
  isso	
  a	
  ser	
  repeGda:	
  	
  
•  ex.:	
  estudar	
  bem	
  e	
  evitar	
  
    reprovar	
  a	
  Psicologia	
  
Condicionamento	
  Operante	
  
Princípios	
  Básicos	
  

Punição	
  e	
  Reforço	
  Nega5vo	
  

•  A	
  Punição	
  tem	
  um	
  efeito	
  
    oposto	
  ao	
  do	
  reforço	
  
    nega5vo	
  
1.  Punir	
  é	
  tornar	
  um	
  
    comportamento	
  menos	
  
    provável	
  
2.  Reforço	
  negaGvo	
  é	
  tornar	
  
    um	
  comportamento	
  mais	
  
    provável.	
  
Condicionamento	
  Operante	
  
                                                                             Efeito	
  do	
  
Comportamento	
                       Consequência	
  
                                                                          Comportamento	
  
                                     Es]mulo	
  SaGsfatório	
  

                                                                        A	
  tendência	
  para	
  estudar	
  
         Estudar	
                                                      aumenta,	
  é	
  fortalecida	
  ou	
  
                                      Boas	
  Classificações	
                    mantém-­‐se	
  


                                    Es]mulo	
  Desagradável	
  

                                                                       A	
  tendência	
  para	
  conduzir	
  a	
  
Conduzir	
  a	
  velocidade	
                                         velocidade	
  excessiva	
  diminui,	
  
     Excessiva	
                  Acidente	
  com	
  traumaGsmo	
              é	
  enfraquecida	
  ou	
  
                                             craniano	
                              desaparece.	
  
Condicionamento	
  Operante	
  
                                                                                              Efeito	
  do	
  
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                        Consequência	
  
                                                                                           Comportamento	
  
                    Estudar	
  com	
  a	
  (o)	
                                        A	
  tendência	
  para	
  os	
  dois	
  
 Reforço	
                                             Boa	
  Classificação	
  no	
  
                  namorada	
  (o)	
  para	
  o	
                                         namorados	
  estudarem	
  
 Posi5vo	
                                              teste	
  para	
  ambos.	
  
                   teste	
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  Psicologia	
                                               juntos	
  é	
  fortalecida.	
  
                                                    Alívio	
  significaGvo	
  da	
  
               Tomar	
  uma	
  aspirina	
  para	
       dor	
  de	
  cabeça	
         A	
  tendência	
  para	
  tomar	
  
Reforço	
  
               combater	
  uma	
  forte	
  dor	
         (remoção	
  do	
           aspirina	
  quando	
  surgir	
  outra	
  
Nega5vo	
  
                        de	
  cabeça.	
                       es]mulo	
              dor	
  de	
  cabeça	
  é	
  reforçada.	
  
                                                        desagradável)	
  


                  A	
  Joana	
  recusa-­‐se	
  a	
     Os	
  pais	
  casGgam-­‐na	
      A	
  tendência	
  de	
  recusar	
  
 Punição	
              comer	
  a	
  sopa	
           proibindo-­‐a	
  de	
  ver	
   comer	
  a	
  sopa	
  eventualmente	
  
                                                               televisão.	
            diminuirá	
  (é	
  enfraquecida).	
  
Exercícios




Filme	
  




            Exercícios	
  de	
  Treino	
  
            Assinale	
  se	
  as	
  afirmações	
  são	
  verdadeiras	
  (V)	
  ou	
  falsas	
  (F)	
  
Exercícios


Falamos	
  de	
  Aprendizagem	
  quando	
  se	
  forma	
  uma	
  
resposta	
  aprendida	
  a	
  um	
  esSmulo	
  neutro,	
  por	
  o	
  
associarmos	
  a	
  um	
  esSmulo	
  incondicionado.	
  


JusGficação:	
  


Não	
  é	
  a	
  definição	
  de	
  aprendizagem,	
  mas	
  de	
  um	
  Gpo	
  de	
  aprendizagem:	
  o	
  
condicionamento	
  clássico	
  



  Exercícios	
  de	
  Treino	
  
  Assinale	
  se	
  as	
  afirmações	
  são	
  verdadeiras	
  (V)	
  ou	
  falsas	
  (F)	
  
Exercícios


Um	
  esSmulo	
  condicionado	
  é	
  um	
  esSmulo	
  que	
  
produz	
  uma	
  determinada	
  resposta	
  sem	
  necessidade	
  
de	
  aprendizagem	
  prévia	
  ou	
  de	
  processo	
  associa5vo.	
  


JusGficação:	
  


 Esta	
  definição	
  diz	
  respeito	
  ao	
  es]mulo	
  incondicionado	
  




  Exercícios	
  de	
  Treino	
  
  Assinale	
  se	
  as	
  afirmações	
  são	
  verdadeiras	
  (V)	
  ou	
  falsas	
  (F)	
  
Exercícios


Uma	
  aprendizagem	
  condicionada	
  em	
  termos	
  
pavlovianos	
  é	
  uma	
  resposta	
  suscitada	
  por	
  um	
  
esSmulo	
  condicionado,	
  isto	
  é,	
  por	
  um	
  esSmulo	
  que	
  
produz	
  um	
  efeito	
  semelhante	
  ao	
  do	
  esSmulo	
  
incondicionado,	
  por	
  ter	
  sido	
  várias	
  vezes	
  
emparelhado	
  com	
  este.	
  
  JusGficação:	
  
 A	
  aprendizagem	
  desse	
  Gpo	
  é	
  precisamente	
  uma	
  aprendizagem	
  por	
  associação	
  de	
  
 es]mulos.	
  



  Exercícios	
  de	
  Treino	
  
  Assinale	
  se	
  as	
  afirmações	
  são	
  verdadeiras	
  (V)	
  ou	
  falsas	
  (F)	
  
Exercícios


O	
  Condicionamento	
  operante	
  é	
  uma	
  forma	
  de	
  
aprendizagem	
  na	
  qual	
  a	
  probabilidade	
  de	
  uma	
  
resposta	
  ou	
  comportamento	
  aumenta	
  ou	
  diminui	
  
conforme	
  a	
  sua	
  consequência	
  é	
  um	
  reforço	
  (posi5vo	
  
ou	
  nega5vo)	
  ou	
  uma	
  punição.	
  

JusGficação:	
  
 Por	
  outras	
  palavras,	
  esta	
  é	
  a	
  lei	
  do	
  reforço	
  de	
  Skinner.	
  




  Exercícios	
  de	
  Treino	
  
  Assinale	
  se	
  as	
  afirmações	
  são	
  verdadeiras	
  (V)	
  ou	
  falsas	
  (F)	
  
Exercícios


O	
  Condicionamento	
  operante	
  é,	
  por	
  definição,	
  a	
  
forma	
  de	
  controlar	
  a	
  frequência	
  de	
  um	
  
comportamento	
  através	
  do	
  reforço.	
  


JusGficação:	
  


 A	
  punição	
  também	
  assume	
  este	
  papel.	
  




  Exercícios	
  de	
  Treino	
  
  Assinale	
  se	
  as	
  afirmações	
  são	
  verdadeiras	
  (V)	
  ou	
  falsas	
  (F)	
  
Exercícios


Dinheiro,	
  boas	
  notas	
  académicas,	
  abraços,	
  beijos	
  são	
  
sempre	
  reforços	
  posi5vos..	
  



JusGficação:	
  

 Nem	
  sempre:	
  podem	
  também	
  ser	
  meios	
  para	
  evitar	
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  desagradáveis	
  
 (reforços	
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  Exercícios	
  de	
  Treino	
  
  Assinale	
  se	
  as	
  afirmações	
  são	
  verdadeiras	
  (V)	
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  (F)	
  
Exercícios

Não	
  se	
  
esqueça	
  de	
  
fazer	
  os	
  
exercícios	
  no	
  
Moodle	
  em	
  
	
  hup://jbarbo.com.pt/moodle/	
  




                    Con5nua:	
  
                    1.  Aprendizagem	
  por	
  Observação	
  e	
  Imitação	
  
                    2.  Aprendizagem	
  com	
  Recurso	
  a	
  Símbolos	
  e	
  Representações	
  
Processos
Mentais
Processos Cognitivos
A Percepção




 Atenção: Os exercícios no “moodle”
 estarão disponíveis dentro em breve




    Psicologia, 2011
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  • 1. PSICOLOGIA  2011       Conação A  Mente   Cognição Humana   Emoção Jorge  Barbosa,  2011  
  • 3. Temas   Aprendizagem Memória PROCESSOS COGNITIVOS Inteligência Percepção Perspectiva de Maslow Motivação ou MENTE HUMANA Conduta Emoções Motivada PROCESSOS CONATIVOS PROCESSOS EMOCIONAS Sentimentos Perspectiva de Freud Afectos
  • 4. Aprendizagem  define-­‐se  como  uma   mudança  rela5vamente  permanente  no   comportamento  ou  no  conhecimento,   resultante  da  experiência.
  • 5. PROCESSOS DE APRENDIZAGEM  Aprendizagem não Associativa  Aprendizagem Associativa  Aprendizagem por Observação e Imitação  Aprendizagem com Recurso a Símbolos e Representações
  • 7. Aprendizagem  Implícita   Na  perspec5va  da  mente  como   estrutura  de  Processamento  da   Informação,  poderíamos  pensar  que  os   processos  mentais  seriam  conscientes.   No  entanto,  algumas  aprendizagens,  tal   como  algumas  memórias,  não  implicam   a  consciência  verbalizável  do  que  é   aprendido.
  • 8. CaracterísGcas  da   Aprendizagem   Implícita    Robustez:  é  pouco  afectada  por   desordens  psíquicas  (lesões,  amnésias,   etc.)    Independência  da  Idade:  É  pouco   influenciada  pela  idade  ou  pelo  nível  de   desenvolvimento.    Pouca  Variabilidade:  não  há  muitas   diferenças  entre  sujeitos.    Independência  do  QI:  O  QI  tem  pouca   influência.
  • 9. Habituação    A  Habituação  é  um  processo  de   aprendizagem  que  se  de?ine  pela   redução  da  intensidade  de  uma   resposta,  em  resultado  da  repetição   do  estímulo.   Por  ex.:  quando  um  estímulo  muscular  é   produzido  pela  primeira  vez,  a  resposta  do   músculo  será  mais  forte  do  que  o  necessário.   A  repetição  do  mesmo  estímulo  provocará  uma   redução  da  resposta  muscular  de  acordo  com   uma  curva  exponencial  negativa.
  • 10. Habituação   Reacção  de  Orientação   É  uma  das  aprendizagens  mais   interessantes  sensíveis  à  habituação.   • Activação  momentânea  da  atenção   (resposta),  após:   • O  aparecimento  de  um  acontecimento   intenso  ou  inesperado  (estímulo)  no  campo   sensorial  do  sujeito   A  habituação  desta  resposta  foi  estudada  em   bebés  humanos.
  • 11. Habituação   Reacção  de  Orientação   Apresenta-­‐se  ao  bebé  um  estímulo  visual   inteiramente  novo.   • Ao  princípio,  o  bebé  produz  uma  forte  reacção   de  orientação,  Kixando  longamente  o  estímulo.   • À  medida  que  o  estímulo  vai  sendo  repetido,  o   bebé  vai  activando  cada  vez  menos  a  atenção.   Até  aqui,  estamos  perante  o  processo  de   habituação.
  • 12. Habituação   Reacção  de  Orientação   Após  a  instalação  de  uma  completa  habituação   no  bebé,  o  experimentador  introduz  uma   alteração  signiKicativa  no  estímulo  visual:   • Se  o  bebé  detectar  essa  alteração  no  estímulo,  a   sua  reacção  de  orientação  será  reactivada.   A  isto,  chama-­se  desabituação.  
  • 13. Habituação   Leis  da  Habituação   • Recuperação  Espontânea:  Depois  de  uma   desabituação  a  um  estímulo,  a  habituação  ao   mesmo  estímulo  é  mais  rápida.   O  Bebé  que  voltou  a  Kixar  longamente  o  olhar   num  objecto  modiKicado,  habituar-­‐se-­‐á  mais   rapidamente  a  ele,  do  que  se  habituou  ao     original  pela  primeira  vez.
  • 14. Habituação   Leis  da  Habituação   • Generalização:  Permite  que  o  sujeito  responda   com  menos  intensidade  a  estímulos  com   características  Kísicas  idênticas  à  do  estímulo   familiar.   A  generalização  é  um  conceito,  que  resulta  da   interpretação  do  experimentador,  quando  o   sujeito  não  se  desabitua,  face  a  um  estímulo   familiar.   Esta  interpretação  é  sempre  discutível.   (discriminação/generalização)
  • 15. Habituação   Leis  da  Habituação   • Inibição  da  Habituação:  A  habituação  é   reduzida,  quando  o  sujeito  detecta  signiKicados   apetitivos  ou  aversivos  no  estímulo,  ou  quando  o   estímulo  anuncia  um  acontecimento   signiKicativo  (apetitivo  ou  aversivo).   A  inibição  da  habituação  tem  a  função  de  manter   a  importância  de  um  estímulo  signiKicativo,   Mas  também  pode  tornar  signiKicativo  um   estímulo  insigniKicante.
  • 18. Condicionamento   Clássico   Mas  não  aprendem  nada   Através  da  Habituação,  os   de  novo  acerca  desse   sujeitos  aprendem   acontecimento.   a  reconhecer  um   acontecimento     como  sendo  familiar,    
  • 19. Condicionamento   Clássico   No  entanto,  a  maior  parte   Estas  relações  são   das  informações  novas  diz   denominadas  Associações.   respeito  às  relações     Entre  acontecimentos,  ou   Entre  acontecimento(s)  e  um   comportamento  parGcular  do   sujeito.  
  • 20. Condicionamento   Clássico   A  aprendizagem  por  associação  refere-­‐ se  à  aprendizagem  que  pode  ser   compreendida  como  sendo:   A  ex5nção  ou   A  formação  ou   enfraquecimento  de   fortalecimento  de   associações  já   associações,  ou   existentes.  
  • 21. Condicionamento   EsSmulo   Clássico   Incondicional  (EI)  –   es]mulo  que   provoca  uma   resposta  reflexa   (carne,  para  um   Resposta   cão).   Resposta   Condicionada  (RC)   Incondicionada  (RI)   –  resposta   –  resposta  reflexa   provocada  pelo  EC,   provocada  pelo  EI   após  aprendizagem.   (salivar).   Conceitos   EsSmulo   EsSmulo  Neutro   Condicionado  (EC)   (EN)  –  es]mulo  que   –  após  a  associação,   não  provoca  a   o  es]mulo  neutro   resposta  reflexa   passa  a  provocar  a   (toque  da   resposta  reflexa   campainha),  antes   ]pica  do  EI.   da  aprendizagem.  
  • 22. Condicionamento   Clássico   Experiência  de  Pavlov:   EI  (carne)   RI  (salivação)   EN  (metrónomo)  +   EI  (carne)   RI  (salivação)   Após  Condicionamento:   EC  (metrónomo)   RC  (salivação)  
  • 23. Condicionamento   Clássico   Aquisição  das  Respostas  Condicionadas:   1.  Medida  da  Força  da  RC   a)  Amplitude  da  Resposta  –  nas  experiências   de  Pavlov  correspondia  à  quanGdade  de   saliva   b)  Probabilidade  da  Resposta  –  proporção  de   ensaios  em  que  a  RC  é  desencadeada   quando  se  apresenta  unicamente  o  EC.   c)  Latência  da  Resposta  –  tempo  que  medeia  o   início  do  EC  e  o  início  da  RC.   A  amplitude  e  a  probabilidade  da  RC  são   directamente  proporcionais  à  força  da  RC;   A  latência  é  inversamente  proporcional.  
  • 24. Condicionamento   Clássico   Aquisição  das  Respostas  Condicionadas:   2.  Condicionamento  de  Segunda  Ordem:   a)  Depois  de  bem  estabelecida  a  relação  EC-­‐EI,   o  EC  pode  servir  para  condicionar  outros   es]mulos.   Pavlov  começou  por  condicionar  um  cão  a   salivar  ao  som  de  um  metrónomo,   u5lizando  carne  como  EI.   Depois  de  aprendida  esta  associação,  Pavlov   apresentou  ao  animal  um  quadrado  preto   seguido  do  som  do  metrónomo,  mas  sem   apresentar  o  alimento.   Depois  de  vários  ensaios,  a  visão  do  quadrado   provocava  salivação  no  cão.  
  • 25. Condicionamento   Clássico   Ex5nção:   Pavlov  provou  que  uma  resposta  condicionada   pode  ser  desfeita  por  um  processo  muito   semelhante  àquele  que  lhe  deu  origem:   a)  Demonstrou  que  a  RC  desaparecerá   gradualmente,  se  o  EC  for  repeGdamente   apresentado  sem  o  EI.   A  ex5nção  de  uma  RC  pode  ser  anulada   através  de:   •  Recondicionamento  (é  mais  rápido  do  que  o   condicionamento  inicial).   •  Recuperação  espontânea  –  depois  de   exGnta  a  RC,  deixa-­‐se  o  animal  em  descanso;   após  o  descanso,  a  RC  pode  ser  reacGvada.  
  • 26. Condicionamento   Clássico   Medo  Condicionado:   Em  muitos  procedimentos  experimentais,  a   resposta  condicionada  implica  um  acto   simples  (salivar  ou  pestanejar).   No  entanto,  às  vezes  a  RC  é  mais  complexa,  como   é  o  caso  do  medo:   a)  Os  procedimentos  em  que  o  EI  é  um   es]mulo  aversivo  (ruído  intenso,  por  ex.),  o   EC  vai  provocar  uma  resposta  mulGfacetada   no  comportamento  e  na  resposta  orgânica   do  animal  (baGmento  cardíaco,  secreções   hormonais,  etc.   Estas  inves5gações  recorrem  ao  procedimento   da  resposta  emocional  condicionada  (REC)  
  • 27. Condicionamento   Clássico   Medo  Condicionado:   1.  Ensina-­‐se  um  rato  a  carregar  numa  alavanca   para  obter  alimento;   2.  Quando  esta  aprendizagem  esGver   consolidada,  associa-­‐se  um  EC  (luz  ou  som   durante  3  minutos)  ao  momento  em  que  está  a   carregar  na  alavanca;   3.   No  final  dos  3  minutos,  o  EC  desaparece  e  o   rato  apanha  um  choque  eléctrico  rápido  (EI).   Numa  primeira  fase,  o  animal  ignora  o  EC,   Depois,  aprende  que  o  EC  anuncia  o  EI.   Finalmente,  perante  o  EC  evita  carregar  na   alavanca.  (aprendeu  a  ter  medo  da  luz  ou   som)  
  • 28. Condicionamento   Clássico   Condicionamento  e  o  Efeito  das  Drogas:   Vejamos  o  caso  de  uma  pessoa  que  tem  de  tomar  muitas   doses  de  insulina  para  baixar  o  nível  de  açúcar  no   sangue:   1.  Após  um  certo  tempo  de  tratamento,  a  pessoa  começa   a  reagir  aos  vários  es]mulos  que  acompanham  o   momento  da  injecção  (por  ex.:  a  visão  da  agulha);   2.   A  reacção  a  estes  es]mulos  é  oposta  à  do  efeito  do   medicamento:  verifica-­‐se  um  aumento  de  açúcar  no   sangue.   Esta  RC  (aumento  de  açúcar)  prepara  o  organismo  para  o   EI  (insulina)  –  homeostasia.   O  Mesmo  fenómeno  é  verificado  com  os  tranquilizantes  e   com  drogas  ilícitas,  aumentando  a  sua  necessidade.  
  • 29. Condicionamento   Clássico   Dependência  de  Drogas  na  Perspec5va  do   Condicionamento  Clássico:   1.  A  morfina  e  a  heroína  são  es]mulos  incondicionais  que   provocam  uma  RI  complexa:  euforia,  diminuição  da   sensibilidade  à  dor.   2.  Depois  da  aprendizagem,  os  es]mulos  associados  com   a  administração  da  droga  (visão  da  agulha,  por  ex.)   desencadeiam  uma  RC  compensatória,  com  qualidades   opostas  aos  efeitos  da  droga.   3.  Esta  RC  compensatória  reduz  significaGvamente  o   efeito  da  droga  (tolerância  à  droga).   4.  Na  falta  da  droga,  a  visão  da  agulha  desencadeia  a  RC,   efeito  oposto  ao  do  consumo,  impelindo  o  sujeito  a  ter   ainda  mais  necessidade  da  droga,  mesmo  que  o  seu   efeito  já  seja  reduzido.  
  • 31. Condicionamento  operante   Limites  do  Condicionamento  Clássico   •  O  condicionamento   clássico  descreve  uma   resposta  do  organismo,   sendo  portanto  incapaz  de   captar  a  natureza  ac2va  do   organismo  e  a  sua   •  influência  no  ambiente.  
  • 32. Condicionamento  operante   Limites  do  Condicionamento  Clássico   •  No  condicionamento   clássico,  os  organismos   aprendem  a  associar  dois   es]mulos  (EC  e  EI).    
  • 33. Condicionamento  operante   Limites  do  Condicionamento  Clássico   •  O  condicionamento   clássico  é  uma  modalidade   de  comportamento   reacGvo,  comportamento   este  que  ocorre  em   resposta  automáGca  a  um   es]mulo,  e  mais  tarde  a   um  es]mulo  condicionado.    
  • 34. Condicionamento  operante   Limites  do  Condicionamento  Clássico   •  Este  Gpo  de  aprendizagem   •  explica  muito  bem  como  é  que   um  es]mulo  neutro  se  associa  a   respostas  involuntárias,  não   aprendidas,  mas   •  não  consegue  explicar  o   comportamento  voluntário,  por   exemplo,  de  um  aluno  que  estuda   muito  para  Grar   •  boas  notas,  ou  de  um  cão  que   encontra  o  telemóvel  do  seu   dono.    
  • 35. Condicionamento  operante   Limites  do  Condicionamento  Clássico   •  O  condicionamento   operante  explica  melhor   este  Gpo  de   comportamentos   voluntários.  
  • 36. Condicionamento  operante   Definição   •  Condicionamento   operante  (ou   condicionamento   instrumental)  é  uma  forma   de  aprendizagem   associa5va,  em  que  as   consequências  de  um   comportamento  alteram  a   probabilidade  da  sua   ocorrência.  
  • 37. Condicionamento  operante   Definição   •  Por  exemplo,  fazer  uma  boa   exibição  de  paGnagem   •  (comportamento)  aumenta  a   probabilidade  de  os  juízes   atribuírem  à  concorrente  uma   boa  pontuação   (consequência),  o  que,  por  seu   turno,  encoraja  a  paGnadora  a   melhorar  ainda  mais  o  seu   desempenho,  conGnuando  a   treinar  e  a  compeGr.  
  • 38. Condicionamento  operante   Skinner   •  Skinner  acreditava  firmemente   que  os  mecanismos  da   aprendizagem  eram  comuns  a   todas  as  espécies  animais.  Esta   convicção  levou-­‐o  a  estudar   animais  na  esperança  de  que   pudesse  descobrir  os     mecanismos  básicos  da   aprendizagem  em  animais   mais  simples  do  que  os   humanos.  
  • 39. Condicionamento  operante   Skinner   •  Skinner  e  outros  behavioristas   fizeram  esforços   verdadeiramente  enormes   para  estudar  os  organismos,   em   •  condições  experimentais  de   grande  rigor,  por  forma  a   poderem  estabelecer   associações  entre   consequências   •  operantes  e  específicas  ao   minuto.    
  • 40. Condicionamento  operante   Skinner   •  Uma  das  invenções  de  Skinner   (de  1930)  para  controlo   experimental  foi  a   •  caixa  de  Skinner.  Um   disposi2vo,  no  seu  interior,   distribuía  alimento.  Depois  de   ter  habituado  o  rato  à  caixa,   •  Skinner  instalou  uma  alavanca   que  accionava  o  disposiGvo  de   distribuição  de  alimento.    
  • 41. Condicionamento  operante   Skinner   •  Skinner  confirmou  os   •  resultados  já  conhecidos  de   Thorndike:  depois  de   aprender  as  consequências   posi5vas  de  calcar  a  alavanca,   o  rato  adquiria  um   comportamento  altamente   eficaz  para  obter  alimento   sempre  que  Gvesse  fome.    
  • 42. Condicionamento  operante   Skinner   •  Neste  caso,  a   •  novidade  de  Skinner,   relaciona-­‐se  com  o  nível  de   controlo  experimental  que   uGlizou:  insonorizou  a  caixa,   •  registou  em  imagem  as   respostas  dos  ratos  e  o   alimento  era  distribuído   automaGcamente.    
  • 43. Condicionamento  operante   Moldagem   •  Imagine  que  quer  ensinar  um   cão  a  lavar  a  roupa.     •  É  possível  treinar  um  cão,  ou   outro  animal,  a  realizar  tarefas   altamente  complexas,  através   de  processos  de  moldagem.   •  Moldagem  refere-­‐se  à   recompensa  de  aproximações   ao  comportamento  desejado.  
  • 44. Condicionamento  operante   Moldagem   •  Melhor  do  que  ficar  à  espera   que  o  cão  ponha   •  espontaneamente  a  roupa  na   máquina  de  lavar,  como  faria   se  a  tarefa  fosse  accionar  uma   alavanca  para  obter   •  alimento,  será,  então,   recompensá-­‐lo  por:  
  • 45. Condicionamento  operante   Moldagem   1.  Levar  a  roupa  para  a   lavandaria,  ou  para  o  espaço   onde  está  a  máquina  de  lavar;     2.  Depois  por  a  levar  cada  vez   para  mais  perto  da  máquina,  e   finalmente     3.  Por  a  ter  colocado  dentro  da   máquina  (de  preferência   separada  por  cores).  
  • 46. Condicionamento  operante   Moldagem   •  A  moldagem,  nos  seres   humanos,  é  parGcularmente   eficaz  quando  o  resultado  da   aprendizagem  depende   sobretudo  do  tempo  de   estudo  e  da  persistência.     •  Para  experimentar  os   princípios  de  moldagem,  os   alunos  podem  fazer,  por   exemplo,  todos  os  exercícios   de  treino   •  marcados  pelo  professor.  
  • 47. Condicionamento  Operante   Princípios  Básicos   1.  Reforço   •  Os  que  nos  interessam,   2.  Punição   para  além  do  de   3.  ExGnção   “Moldagem”  são  os   4.  Generalização   princípios  de:   5.  Recuperação  espontânea   1.  Reforço,  e   6.  Discriminação   7.  Moldagem  (de  que  já  falámos)   2.  Punição   –  alguns  autores  portugueses  e   brasileiros  uGlizam  o  termo   “modelagem”  que  não  é  o   mais  correcto.  
  • 48. Condicionamento  Operante   Princípios  Básicos   Punição/Reforço   •  Punição  é  uma  consequência   de  uma  acção  que  enfraquece   a  probabilidade  de  essa  acção   se  repeGr.   •  Reforço  é  uma  consequência   •  de  uma  acção  que  fortalece  a   probabilidade  de  essa  acção  se   repeGr.  
  • 49. Condicionamento  Operante   Princípios  Básicos   Reforço   •  Há  acções  que  têm   consequências  boas:   1.  A  consequência  de  uma  acção   ou  o  seu  resultado  consiste   em  conseguir  algo  que   desejamos  -­‐  Posi5vo   2.  Com  uma  acção  evitamos  ou   eliminamos  algo  indesejável   ou  desagradável  -­‐  Nega5vo  
  • 50. Condicionamento  Operante   Princípios  Básicos   Reforço   •  Reforço  Posi5vo   1.  Uma  acção,  graças  às  suas   consequências,  permite-­‐nos   obter  algo  agradável:     •  ex.:  estudar  bem  e  conseguir   uma  boa  nota  a  Psicologia  
  • 51. Condicionamento  Operante   Princípios  Básicos   Reforço   •  Reforço  Nega5vo   1.  Uma  acção  tem  como   consequência  evitar  uma   situação  indesejável;  Tende   por  isso  a  ser  repeGda:     •  ex.:  estudar  bem  e  evitar   reprovar  a  Psicologia  
  • 52. Condicionamento  Operante   Princípios  Básicos   Punição  e  Reforço  Nega5vo   •  A  Punição  tem  um  efeito   oposto  ao  do  reforço   nega5vo   1.  Punir  é  tornar  um   comportamento  menos   provável   2.  Reforço  negaGvo  é  tornar   um  comportamento  mais   provável.  
  • 53. Condicionamento  Operante   Efeito  do   Comportamento   Consequência   Comportamento   Es]mulo  SaGsfatório   A  tendência  para  estudar   Estudar   aumenta,  é  fortalecida  ou   Boas  Classificações   mantém-­‐se   Es]mulo  Desagradável   A  tendência  para  conduzir  a   Conduzir  a  velocidade   velocidade  excessiva  diminui,   Excessiva   Acidente  com  traumaGsmo   é  enfraquecida  ou   craniano   desaparece.  
  • 54. Condicionamento  Operante   Efeito  do   Processo   Comportamento   Consequência   Comportamento   Estudar  com  a  (o)   A  tendência  para  os  dois   Reforço   Boa  Classificação  no   namorada  (o)  para  o   namorados  estudarem   Posi5vo   teste  para  ambos.   teste  de  Psicologia   juntos  é  fortalecida.   Alívio  significaGvo  da   Tomar  uma  aspirina  para   dor  de  cabeça   A  tendência  para  tomar   Reforço   combater  uma  forte  dor   (remoção  do   aspirina  quando  surgir  outra   Nega5vo   de  cabeça.   es]mulo   dor  de  cabeça  é  reforçada.   desagradável)   A  Joana  recusa-­‐se  a   Os  pais  casGgam-­‐na   A  tendência  de  recusar   Punição   comer  a  sopa   proibindo-­‐a  de  ver   comer  a  sopa  eventualmente   televisão.   diminuirá  (é  enfraquecida).  
  • 55. Exercícios Filme   Exercícios  de  Treino   Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  
  • 56. Exercícios Falamos  de  Aprendizagem  quando  se  forma  uma   resposta  aprendida  a  um  esSmulo  neutro,  por  o   associarmos  a  um  esSmulo  incondicionado.   JusGficação:   Não  é  a  definição  de  aprendizagem,  mas  de  um  Gpo  de  aprendizagem:  o   condicionamento  clássico   Exercícios  de  Treino   Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  
  • 57. Exercícios Um  esSmulo  condicionado  é  um  esSmulo  que   produz  uma  determinada  resposta  sem  necessidade   de  aprendizagem  prévia  ou  de  processo  associa5vo.   JusGficação:   Esta  definição  diz  respeito  ao  es]mulo  incondicionado   Exercícios  de  Treino   Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  
  • 58. Exercícios Uma  aprendizagem  condicionada  em  termos   pavlovianos  é  uma  resposta  suscitada  por  um   esSmulo  condicionado,  isto  é,  por  um  esSmulo  que   produz  um  efeito  semelhante  ao  do  esSmulo   incondicionado,  por  ter  sido  várias  vezes   emparelhado  com  este.   JusGficação:   A  aprendizagem  desse  Gpo  é  precisamente  uma  aprendizagem  por  associação  de   es]mulos.   Exercícios  de  Treino   Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  
  • 59. Exercícios O  Condicionamento  operante  é  uma  forma  de   aprendizagem  na  qual  a  probabilidade  de  uma   resposta  ou  comportamento  aumenta  ou  diminui   conforme  a  sua  consequência  é  um  reforço  (posi5vo   ou  nega5vo)  ou  uma  punição.   JusGficação:   Por  outras  palavras,  esta  é  a  lei  do  reforço  de  Skinner.   Exercícios  de  Treino   Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  
  • 60. Exercícios O  Condicionamento  operante  é,  por  definição,  a   forma  de  controlar  a  frequência  de  um   comportamento  através  do  reforço.   JusGficação:   A  punição  também  assume  este  papel.   Exercícios  de  Treino   Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  
  • 61. Exercícios Dinheiro,  boas  notas  académicas,  abraços,  beijos  são   sempre  reforços  posi5vos..   JusGficação:   Nem  sempre:  podem  também  ser  meios  para  evitar  situações  desagradáveis   (reforços  negaGvos).   Exercícios  de  Treino   Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  
  • 62. Exercícios Não  se   esqueça  de   fazer  os   exercícios  no   Moodle  em    hup://jbarbo.com.pt/moodle/   Con5nua:   1.  Aprendizagem  por  Observação  e  Imitação   2.  Aprendizagem  com  Recurso  a  Símbolos  e  Representações  
  • 63. Processos Mentais Processos Cognitivos A Percepção Atenção: Os exercícios no “moodle” estarão disponíveis dentro em breve Psicologia, 2011 63