SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  19
IV Conhecimento
  e Racionalidade
  Científica e Tecnológica




      1. Descrição e Interpretação
         da Actividade Cognoscitiva
1.2 Teorias Explicativas do Conhecimento
     David Hume




 Sumário
 David Hume.
  A sensação como origem
  do conhecimento
Qual a origem
e qual a validade
do conhecimento?


 David Hume responde a esta pergunta
 em Investigação sobre o Entendimento
 Humano, Secção XII, Parte I.

                                        HUME
                                        1711-1776
Refutação
de Descartes

David Hume recusa a dúvida metódica cartesiana por:
 a considerar muito radical e inultrapassável
 pôr em causa os sentidos
Reconhece que os sentidos podem
enganar e que, por isso, a sua informação
deve ser apoiada com a razão.
Reconhece que o cepticismo moderado
é necessário à filosofia.
Sensação e razão

Hume argumenta que:

  a confiança nos sentidos é uma
  espécie de instinto natural,            quando somos forçados pelo
  que nos leva a admitir a                raciocínio a afastar-nos dos instintos
  existência                              da natureza, ficamos numa situação
  de um mundo exterior à nossa            embaraçosa
  mente (caso das casas e das árvores)

                                         as representações existentes na mente
   as nossas representações              são fornecidas pelas sensações obtidas
   mentais têm origem nas                através da experiência, não podendo
   sensações                             ser produzidas pela mente ou sugeridas
                                         por outro espírito (Deus, por exemplo)
Recusa
do racionalismo

Hume argumenta que:


    justificar a veracidade dos sentidos a partir
    de Deus conduziria a uma conclusão contrária
                                                    a fonte das ideias
    ao que se queria demonstrar
                                                    reside nos
                                                    sentidos
     se adoptarmos a opinião racionalista,
     apartamo-nos das nossas inclinações
     naturais e não conseguimos satisfazer
     a nossa própria exigência racional
O empirismo

É habitual incluir a filosofia de David Hume
no chamado empirismo.
O empirismo afirma que todo o conhecimento
tem origem na experiência, nas impressões
acerca dos objectos do mundo externo,
fornecidas pelos sentidos. Há impressões
simples e impressões complexas.
As ideias têm origem em impressões sensoriais
(são cópias enfraquecidas das impressões sensoriais)
e também podem ser simples ou complexas.
Qualquer ideia tem origem numa impressão e deve
poder relacionar-se com a impressão correspondente.
Limites
do conhecimento

As nossas ideias e opiniões acerca da realidade provêm
dos sentidos, sendo associações de ideias simples.
Exemplos:

  A ideia de Deus: haverá alguma
  impressão / sensação
                                            A ideia de cavalo alado: esta ideia
  correspondente? Se não há, então a
                                            resulta da combinação da ideia
  ideia de Deus é uma criação da razão
                                            de cavalo com a ideia de animais com
  a partir de ideias como «inteligência»,
                                            asas. Há impressões correspondentes
  «sabedoria», «bondade», etc.
                                            às ideias de cavalo e de animal com
                                            asas, mas não há nenhuma impressão
                                            correspondente à ideia de cavalo alado
Limites
do conhecimento


  todas as nossas ideias provêm dos sentidos
  não há impressões acerca de leis universais ou de relações
   necessárias entre dois fenómenos (relações de causalidade)

não podemos considerar o conhecimento
como absolutamente verdadeiro.
Por esta razão, Hume assume uma
perspectiva de cepticismo moderado,
rejeitando a atitude dogmática (própria
do realismo ingénuo do senso comum).
exercício              1


Afirmações                                                                V/F

 David Hume aceita a dúvida metódica cartesiana por a considerar
 necessária à filosofia.                                                  ?
                                                                          F


 David Hume recusa o cepticismo moderado.
                                                                          ?
                                                                          F

 A principal crítica de Hume à dúvida metódica consiste em ela pôr
 em causa os sentidos.                                                    ?
                                                                          V

 Para Hume, a confiança nos sentidos é uma espécie de instinto natural.
                                                                          ?
                                                                          V
exercício            2



Afirmações                                                        V/F

Para Hume, as representações existentes na mente são fornecidas
por Deus.                                                         ?
                                                                  F

Dada a definição de empirismo, Hume é um autor racionalista.
                                                                  ?
                                                                  F

Para Hume, a fonte das ideias reside nos sentidos.                ?
                                                                  V

Segundo Hume, a ideia de Deus provém da experiência sensorial.
                                                                  ?
                                                                  F
GLOSSÁRIO


Dúvida metódica

Utilização, feita por Descartes, da dúvida como
estratégia metodológica até encontrar uma certeza
indubitável. Consiste em considerar, provisoriamente,
todos os conhecimentos passíveis de dúvida, até
encontrar um que seja absolutamente seguro e
irrefutável. Para Descartes, essa primeira
e indubitável certeza é o Penso, logo existo.
GLOSSÁRIO


 Relações de causalidade

 Em geral, a relação de geração entre
 um fenómeno antecedente e um fenómeno
 consequente. Diz-se que dois fenómenos
 têm entre si uma relação de causalidade
 (ou de causa-efeito) quando se considera que
 um deles (causa) é gerador do outro (efeito).
GLOSSÁRIO

   Cepticismo moderado

   Teoria que admite a possibilidade de
   conhecer, mas não de forma absoluta.
   Defendido, por exemplo, por David Hume,
   para o qual o nosso conhecimento do mundo
   exterior é limitado, pois só é possível
   conhecer aquilo de que temos impressões ou
   o que delas pode ser inferido.
GLOSSÁRIO

   Atitude dogmática

   Designa, no pensamento filosófico antigo,
   um princípio que serve de explicação para
   a ocorrência de algo ou para alguém se
   orientar na acção. Actualmente, designa
   uma atitude rígida e não aberta à discussão
   − recusa sistemática da abertura à
   mudança, à transformação ou ao debate de
   tudo o que seja novo e diferente.
GLOSSÁRIO

   Realismo ingénuo

   Designa a tendência para considerar que o
   aparelho perceptivo humano é capaz de
   captar a realidade tal como ela é
   efectivamente.
   O realismo ingénuo tem muita dificuldade
   em aceitar as explicações científicas que
   põem em causa o chamado «conhecimento»
   do senso comum, baseado numa leitura não
   crítica dos resultados da experiência sensível.
GLOSSÁRIO


   Senso comum
   Conhecimento vulgar, espontânea
   e assistematicamente construído a partir
   da transmissão social, das informações
   sensoriais e da experiência acumulada,
   com base no qual agimos e resolvemos
   os problemas do nosso quotidiano.
GLOSSÁRIO

   Cepticismo moderado

   Teoria que admite a possibilidade de
   conhecer, mas não de forma absoluta.
   Defendido, por exemplo, por David Hume,
   para o qual o nosso conhecimento do mundo
   exterior é limitado, pois só é possível
   conhecer aquilo de que temos impressões ou
   o que delas pode ser inferido.
GLOSSÁRIO

   Racionalismo

   Teoria acerca da origem e validade
   do conhecimento, que considera a razão
   humana uma faculdade criadora, origem
   e justificação do conhecimento.

Contenu connexe

Tendances

Hume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_DeusHume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Isabel Moura
 
Provas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo DescartesProvas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo Descartes
Joana Filipa Rodrigues
 
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderadoDeterminismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
António Daniel
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - DescartesTeorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Jorge Barbosa
 
O conhecimento do mundo a uniformidade da natureza
O conhecimento do mundo   a uniformidade da naturezaO conhecimento do mundo   a uniformidade da natureza
O conhecimento do mundo a uniformidade da natureza
Luis De Sousa Rodrigues
 
O hábito e a ideia de conexão necessária
O hábito e a ideia de conexão necessáriaO hábito e a ideia de conexão necessária
O hábito e a ideia de conexão necessária
Luis De Sousa Rodrigues
 

Tendances (20)

3_contraexemplos_cvj
3_contraexemplos_cvj3_contraexemplos_cvj
3_contraexemplos_cvj
 
Hume
HumeHume
Hume
 
Hume_tipos_conhecimento
Hume_tipos_conhecimentoHume_tipos_conhecimento
Hume_tipos_conhecimento
 
Hume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_DeusHume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
 
A teoria ética utilitarista de mill
A teoria ética utilitarista de millA teoria ética utilitarista de mill
A teoria ética utilitarista de mill
 
Determinismo Radical
Determinismo RadicalDeterminismo Radical
Determinismo Radical
 
Provas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo DescartesProvas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo Descartes
 
O ceticismo de hume
O ceticismo de humeO ceticismo de hume
O ceticismo de hume
 
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderadoDeterminismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - DescartesTeorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
 
As relações de ideias
As relações de ideiasAs relações de ideias
As relações de ideias
 
Determinismo_moderado
Determinismo_moderadoDeterminismo_moderado
Determinismo_moderado
 
DESCARTES 11ANO
DESCARTES 11ANODESCARTES 11ANO
DESCARTES 11ANO
 
Popper – o problema da demarcação
Popper – o problema da demarcaçãoPopper – o problema da demarcação
Popper – o problema da demarcação
 
Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume
Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume
Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume
 
O conhecimento do mundo a uniformidade da natureza
O conhecimento do mundo   a uniformidade da naturezaO conhecimento do mundo   a uniformidade da natureza
O conhecimento do mundo a uniformidade da natureza
 
Libertismo
Libertismo Libertismo
Libertismo
 
Tipos de conhecimento
Tipos de conhecimentoTipos de conhecimento
Tipos de conhecimento
 
O hábito e a ideia de conexão necessária
O hábito e a ideia de conexão necessáriaO hábito e a ideia de conexão necessária
O hábito e a ideia de conexão necessária
 
11º b final
11º b   final11º b   final
11º b final
 

En vedette

O emprismo de David Hume
O emprismo de David HumeO emprismo de David Hume
O emprismo de David Hume
guest9578d1
 
David Hume - Trab Grupo VI
David Hume - Trab Grupo VIDavid Hume - Trab Grupo VI
David Hume - Trab Grupo VI
mluisavalente
 
O empirismo de David Hume PTT
O empirismo de David Hume PTTO empirismo de David Hume PTT
O empirismo de David Hume PTT
Joaquim Melro
 
David hume e a critica à causalidade
David hume e a critica à causalidadeDavid hume e a critica à causalidade
David hume e a critica à causalidade
Francis Mary Rosa
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Kant
Teorias Explicativas do Conhecimento - KantTeorias Explicativas do Conhecimento - Kant
Teorias Explicativas do Conhecimento - Kant
Jorge Barbosa
 
Descartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo IIIDescartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo III
mluisavalente
 
Racionalismo x Empirismo - Filosofia
Racionalismo x Empirismo - FilosofiaRacionalismo x Empirismo - Filosofia
Racionalismo x Empirismo - Filosofia
Carson Souza
 

En vedette (18)

Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11
 
O emprismo de David Hume
O emprismo de David HumeO emprismo de David Hume
O emprismo de David Hume
 
David hume
David humeDavid hume
David hume
 
David Hume - Trab Grupo VI
David Hume - Trab Grupo VIDavid Hume - Trab Grupo VI
David Hume - Trab Grupo VI
 
Filosofia e Conhecimento 1
Filosofia e Conhecimento 1Filosofia e Conhecimento 1
Filosofia e Conhecimento 1
 
O empirismo de David Hume PTT
O empirismo de David Hume PTTO empirismo de David Hume PTT
O empirismo de David Hume PTT
 
David hume e a critica à causalidade
David hume e a critica à causalidadeDavid hume e a critica à causalidade
David hume e a critica à causalidade
 
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. Descartes
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. DescartesTeoria Explicativa do Conhecimento - R. Descartes
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. Descartes
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Kant
Teorias Explicativas do Conhecimento - KantTeorias Explicativas do Conhecimento - Kant
Teorias Explicativas do Conhecimento - Kant
 
Empirismo
EmpirismoEmpirismo
Empirismo
 
Como Descartes ultrapassao cepticismo 120217104847-phpapp02-130130123609-phpa...
Como Descartes ultrapassao cepticismo 120217104847-phpapp02-130130123609-phpa...Como Descartes ultrapassao cepticismo 120217104847-phpapp02-130130123609-phpa...
Como Descartes ultrapassao cepticismo 120217104847-phpapp02-130130123609-phpa...
 
Teoria Do Conhecimento
Teoria Do ConhecimentoTeoria Do Conhecimento
Teoria Do Conhecimento
 
Resumos de Filosofia- Racionalismo e Empirismo
Resumos de Filosofia- Racionalismo e EmpirismoResumos de Filosofia- Racionalismo e Empirismo
Resumos de Filosofia- Racionalismo e Empirismo
 
O problema da indução
O problema da induçãoO problema da indução
O problema da indução
 
Descartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo IIIDescartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo III
 
Racionalismo x Empirismo - Filosofia
Racionalismo x Empirismo - FilosofiaRacionalismo x Empirismo - Filosofia
Racionalismo x Empirismo - Filosofia
 
Teorias explicativas do conhecimento: O empirsmo de David Hume
Teorias explicativas do conhecimento: O empirsmo de David HumeTeorias explicativas do conhecimento: O empirsmo de David Hume
Teorias explicativas do conhecimento: O empirsmo de David Hume
 
Os Tipos de Conhecimento
Os Tipos de ConhecimentoOs Tipos de Conhecimento
Os Tipos de Conhecimento
 

Similaire à Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume

David hume texto
David hume   textoDavid hume   texto
David hume texto
pyteroliva
 
Aula Conhecimento 18.02.09
Aula   Conhecimento 18.02.09Aula   Conhecimento 18.02.09
Aula Conhecimento 18.02.09
EfaSucesso
 
Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02
Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02
Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02
Helena Serrão
 
Ppt david hume 1
Ppt david hume 1Ppt david hume 1
Ppt david hume 1
AnaKlein1
 
Ppt david hume a
Ppt david hume aPpt david hume a
Ppt david hume a
AnaKlein1
 
Ppt david hume a
Ppt david hume aPpt david hume a
Ppt david hume a
AnaKlein1
 
Estrutura do Acto de Conhecer - Resumo
Estrutura do Acto de Conhecer - ResumoEstrutura do Acto de Conhecer - Resumo
Estrutura do Acto de Conhecer - Resumo
Jorge Barbosa
 
Ppt O EMPIRISMO DE DAVID HUME
Ppt O EMPIRISMO DE DAVID HUMEPpt O EMPIRISMO DE DAVID HUME
Ppt O EMPIRISMO DE DAVID HUME
AnaKlein1
 
Mapa conceitual empiristas_2
Mapa conceitual empiristas_2Mapa conceitual empiristas_2
Mapa conceitual empiristas_2
Isabella Silva
 
Comparação_Descartes_Hume
Comparação_Descartes_HumeComparação_Descartes_Hume
Comparação_Descartes_Hume
Isabel Moura
 

Similaire à Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume (20)

David hume texto
David hume   textoDavid hume   texto
David hume texto
 
Aula Conhecimento 18.02.09
Aula   Conhecimento 18.02.09Aula   Conhecimento 18.02.09
Aula Conhecimento 18.02.09
 
Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02
Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02
Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02
 
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Sentidos, Razão, Realidade, Ex...
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Sentidos, Razão, Realidade, Ex...Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Sentidos, Razão, Realidade, Ex...
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Sentidos, Razão, Realidade, Ex...
 
Ppt david hume 1
Ppt david hume 1Ppt david hume 1
Ppt david hume 1
 
Descartes críticas
Descartes críticasDescartes críticas
Descartes críticas
 
Hume.pptx
Hume.pptxHume.pptx
Hume.pptx
 
Ppt david hume a
Ppt david hume aPpt david hume a
Ppt david hume a
 
Ppt david hume a
Ppt david hume aPpt david hume a
Ppt david hume a
 
Estrutura do Acto de Conhecer - Resumo
Estrutura do Acto de Conhecer - ResumoEstrutura do Acto de Conhecer - Resumo
Estrutura do Acto de Conhecer - Resumo
 
Comparando Descartes e Hume.doc
Comparando Descartes e Hume.docComparando Descartes e Hume.doc
Comparando Descartes e Hume.doc
 
Professora Vanúcia: Hume e os empiristas
Professora Vanúcia: Hume e os empiristasProfessora Vanúcia: Hume e os empiristas
Professora Vanúcia: Hume e os empiristas
 
Filosofia do conhecimento; síntese
Filosofia do conhecimento; sínteseFilosofia do conhecimento; síntese
Filosofia do conhecimento; síntese
 
Ppt O EMPIRISMO DE DAVID HUME
Ppt O EMPIRISMO DE DAVID HUMEPpt O EMPIRISMO DE DAVID HUME
Ppt O EMPIRISMO DE DAVID HUME
 
Mapa conceitual empiristas_2
Mapa conceitual empiristas_2Mapa conceitual empiristas_2
Mapa conceitual empiristas_2
 
Aula 08 - O Empirismo
Aula 08 - O EmpirismoAula 08 - O Empirismo
Aula 08 - O Empirismo
 
FILOSOFIA EMPIRISMO MÉTODO DE ANÁLISE FILOSÓFICA
FILOSOFIA EMPIRISMO MÉTODO DE ANÁLISE FILOSÓFICAFILOSOFIA EMPIRISMO MÉTODO DE ANÁLISE FILOSÓFICA
FILOSOFIA EMPIRISMO MÉTODO DE ANÁLISE FILOSÓFICA
 
David Hume (Iluminismo).pptx
David Hume (Iluminismo).pptxDavid Hume (Iluminismo).pptx
David Hume (Iluminismo).pptx
 
Comparação_Descartes_Hume
Comparação_Descartes_HumeComparação_Descartes_Hume
Comparação_Descartes_Hume
 
Filosofia david hume hugoseverino
Filosofia david hume hugoseverino Filosofia david hume hugoseverino
Filosofia david hume hugoseverino
 

Plus de Jorge Barbosa

Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015
Jorge Barbosa
 
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e AutoconsciênciaSentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Jorge Barbosa
 
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
Jorge Barbosa
 

Plus de Jorge Barbosa (20)

Ideias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação PrioritáriaIdeias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação Prioritária
 
Assuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na EducaçãoAssuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na Educação
 
Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14
 
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaProposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
 
Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015
 
Relatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao EspecialRelatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao Especial
 
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e AutoconsciênciaSentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
 
Afetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos AparentadosAfetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos Aparentados
 
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
 
Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014
 
guião reforma estado
guião reforma estadoguião reforma estado
guião reforma estado
 
A Ética - Espinosa
A Ética - EspinosaA Ética - Espinosa
A Ética - Espinosa
 
A Cidade
A CidadeA Cidade
A Cidade
 
Velha do Postigo
Velha do PostigoVelha do Postigo
Velha do Postigo
 
Revolução kantiana
Revolução kantianaRevolução kantiana
Revolução kantiana
 
O Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de SócratesO Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
 
Estado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recenteEstado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recente
 
Comunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MECComunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MEC
 
Introdução a Espinosa
Introdução a EspinosaIntrodução a Espinosa
Introdução a Espinosa
 
Comunicacão do Presidente
Comunicacão do PresidenteComunicacão do Presidente
Comunicacão do Presidente
 

Dernier

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
andrenespoli3
 

Dernier (20)

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 

Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume

  • 1. IV Conhecimento e Racionalidade Científica e Tecnológica 1. Descrição e Interpretação da Actividade Cognoscitiva
  • 2. 1.2 Teorias Explicativas do Conhecimento David Hume Sumário David Hume. A sensação como origem do conhecimento
  • 3. Qual a origem e qual a validade do conhecimento? David Hume responde a esta pergunta em Investigação sobre o Entendimento Humano, Secção XII, Parte I. HUME 1711-1776
  • 4. Refutação de Descartes David Hume recusa a dúvida metódica cartesiana por:  a considerar muito radical e inultrapassável  pôr em causa os sentidos Reconhece que os sentidos podem enganar e que, por isso, a sua informação deve ser apoiada com a razão. Reconhece que o cepticismo moderado é necessário à filosofia.
  • 5. Sensação e razão Hume argumenta que: a confiança nos sentidos é uma espécie de instinto natural, quando somos forçados pelo que nos leva a admitir a raciocínio a afastar-nos dos instintos existência da natureza, ficamos numa situação de um mundo exterior à nossa embaraçosa mente (caso das casas e das árvores) as representações existentes na mente as nossas representações são fornecidas pelas sensações obtidas mentais têm origem nas através da experiência, não podendo sensações ser produzidas pela mente ou sugeridas por outro espírito (Deus, por exemplo)
  • 6. Recusa do racionalismo Hume argumenta que: justificar a veracidade dos sentidos a partir de Deus conduziria a uma conclusão contrária a fonte das ideias ao que se queria demonstrar reside nos sentidos se adoptarmos a opinião racionalista, apartamo-nos das nossas inclinações naturais e não conseguimos satisfazer a nossa própria exigência racional
  • 7. O empirismo É habitual incluir a filosofia de David Hume no chamado empirismo. O empirismo afirma que todo o conhecimento tem origem na experiência, nas impressões acerca dos objectos do mundo externo, fornecidas pelos sentidos. Há impressões simples e impressões complexas. As ideias têm origem em impressões sensoriais (são cópias enfraquecidas das impressões sensoriais) e também podem ser simples ou complexas. Qualquer ideia tem origem numa impressão e deve poder relacionar-se com a impressão correspondente.
  • 8. Limites do conhecimento As nossas ideias e opiniões acerca da realidade provêm dos sentidos, sendo associações de ideias simples. Exemplos: A ideia de Deus: haverá alguma impressão / sensação A ideia de cavalo alado: esta ideia correspondente? Se não há, então a resulta da combinação da ideia ideia de Deus é uma criação da razão de cavalo com a ideia de animais com a partir de ideias como «inteligência», asas. Há impressões correspondentes «sabedoria», «bondade», etc. às ideias de cavalo e de animal com asas, mas não há nenhuma impressão correspondente à ideia de cavalo alado
  • 9. Limites do conhecimento  todas as nossas ideias provêm dos sentidos  não há impressões acerca de leis universais ou de relações necessárias entre dois fenómenos (relações de causalidade) não podemos considerar o conhecimento como absolutamente verdadeiro. Por esta razão, Hume assume uma perspectiva de cepticismo moderado, rejeitando a atitude dogmática (própria do realismo ingénuo do senso comum).
  • 10. exercício 1 Afirmações V/F David Hume aceita a dúvida metódica cartesiana por a considerar necessária à filosofia. ? F David Hume recusa o cepticismo moderado. ? F A principal crítica de Hume à dúvida metódica consiste em ela pôr em causa os sentidos. ? V Para Hume, a confiança nos sentidos é uma espécie de instinto natural. ? V
  • 11. exercício 2 Afirmações V/F Para Hume, as representações existentes na mente são fornecidas por Deus. ? F Dada a definição de empirismo, Hume é um autor racionalista. ? F Para Hume, a fonte das ideias reside nos sentidos. ? V Segundo Hume, a ideia de Deus provém da experiência sensorial. ? F
  • 12. GLOSSÁRIO Dúvida metódica Utilização, feita por Descartes, da dúvida como estratégia metodológica até encontrar uma certeza indubitável. Consiste em considerar, provisoriamente, todos os conhecimentos passíveis de dúvida, até encontrar um que seja absolutamente seguro e irrefutável. Para Descartes, essa primeira e indubitável certeza é o Penso, logo existo.
  • 13. GLOSSÁRIO Relações de causalidade Em geral, a relação de geração entre um fenómeno antecedente e um fenómeno consequente. Diz-se que dois fenómenos têm entre si uma relação de causalidade (ou de causa-efeito) quando se considera que um deles (causa) é gerador do outro (efeito).
  • 14. GLOSSÁRIO Cepticismo moderado Teoria que admite a possibilidade de conhecer, mas não de forma absoluta. Defendido, por exemplo, por David Hume, para o qual o nosso conhecimento do mundo exterior é limitado, pois só é possível conhecer aquilo de que temos impressões ou o que delas pode ser inferido.
  • 15. GLOSSÁRIO Atitude dogmática Designa, no pensamento filosófico antigo, um princípio que serve de explicação para a ocorrência de algo ou para alguém se orientar na acção. Actualmente, designa uma atitude rígida e não aberta à discussão − recusa sistemática da abertura à mudança, à transformação ou ao debate de tudo o que seja novo e diferente.
  • 16. GLOSSÁRIO Realismo ingénuo Designa a tendência para considerar que o aparelho perceptivo humano é capaz de captar a realidade tal como ela é efectivamente. O realismo ingénuo tem muita dificuldade em aceitar as explicações científicas que põem em causa o chamado «conhecimento» do senso comum, baseado numa leitura não crítica dos resultados da experiência sensível.
  • 17. GLOSSÁRIO Senso comum Conhecimento vulgar, espontânea e assistematicamente construído a partir da transmissão social, das informações sensoriais e da experiência acumulada, com base no qual agimos e resolvemos os problemas do nosso quotidiano.
  • 18. GLOSSÁRIO Cepticismo moderado Teoria que admite a possibilidade de conhecer, mas não de forma absoluta. Defendido, por exemplo, por David Hume, para o qual o nosso conhecimento do mundo exterior é limitado, pois só é possível conhecer aquilo de que temos impressões ou o que delas pode ser inferido.
  • 19. GLOSSÁRIO Racionalismo Teoria acerca da origem e validade do conhecimento, que considera a razão humana uma faculdade criadora, origem e justificação do conhecimento.