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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Avenida Beira-Mar Norte – Florianópolis
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrNewton Agrella – Olhos do Bem (editorial de domingo)
Bloco 3-IrJoão Ivo Girardi – Livro da Lei (Coluna do Irmão João Gira)
Bloco 4-IrJosé Ronaldo Viega Alves – Escritores Maçônicos do Reino Unido
Bloco 5-IrHercule Spoladore – Livre Pensador Maçônico
Bloco 6-IrJoão Anatalino Rodrigues – O Segredo do Tabernáculo
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 14 de agosto e versos do Ir Sinval Santos da Silveira
JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 2/31
Mais detalhes em www.artedaleitura.com
Veja o voo do 14 bis na Abertura pelo link
https://www.youtube.com/watch?v=Lsb1PvMemMs
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 227º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente)
Faltam 139 para terminar este ano bissexto
Dia dos Pais, dia da Unidade Humana e dia do Protesto
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
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1920: Fundação da Associação Portuguesa de Desportos
 1385 - Batalha de Aljubarrota entre tropas portuguesas comandadas por João I de Portugal e
castelhanas lideradas por João I de Castela. A vitória portuguesa garante a independência e coloca
um fim à Crise de 1383-1385.
 1844 - Fundação da cidade brasileira de Parnaíba, segunda maior do Piauí.
 1920 - Fundação da Associação Portuguesa de Desportos.
 1934 - Fundação da FUDOSI, uma federação autônoma de ordens e sociedade esotéricas.
 1936 - Massacre de Badajoz, durante a Guerra Civil Espanhola, realizada pelo exército sublevado
contra civis e militares defensores da Segunda República, após a tomada da cidade de Badajoz.
 1945 - Segunda Guerra Mundial: Rendição incondicional do Japão às forças aliadas.
 1971 - Independência de Bahrein.
 1982 - O Canal da Mancha é atravessado por Bill Neal em uma banheira.
 1991 - O Papa João Paulo II eleva a Prelazia de Alto Solimões à dignidade de diocese.
 2005 - Helios Airways Voo 522 despenhou-se a Norte de Atenas, morrem todos (121) os passageiros a
bordo.
 2006 - Os jornalistas da Fox News, Steve Centanni e Olg Wiig, são sequestrados na Faixa de Gaza.
1738 Iniciação do príncipe herdeiro da Prússia, depois rei Frederico II, o Grande, o maior dos monarcas
alemães
1877 O Grande Oriente de França elimina as menções ao G.A.D.U. de seus rituais, afastando-se da
Maçonaria dita regular. A essa altura, muitas Grandes Lojas já haviam rompido relações com o
Grande Oriente de França.
1935 Nos Estados Unidos, o presidente Ir Roosevelt assinou a Lei da Segurança Social.
1985 Fundação da ARLS Justiça e Liberdade nr. 38, de Joinville (GOSC)
1992 O Ir Frederico Guilherme Costa ministra o curso Introdução à História da Maçonaria na
Universidade do Rio de Janeiro.
EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
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XXIII Encontro de Estudos
E Pesquisas maçônicas
Florianópolis(SC), 14 e 15 de outubro de 2016
Caros Irmãos.
O XXIII Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas, que será
realizado no Hotel Castelmar, em Florianópolis nos dias 14 e 15 de outubro
próximo, pelo Departamento de Membros Correspondentes, da Loja
Maçônica Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas, Oriente de Juiz
de Fora, MG, tem o apoio do Grande Oriente de Santa Catarina, do Grande
Oriente de Minas Gerais e da MasonWeb (Sistemas Gestores para o
Universo Maçônico).
Enviamos o Folder do Encontro com as informações para os Irmãos
relacionados em nossos arquivos. Caso o Irmão queria recebê-lo
novamente, por favor nos comunique que providenciaremos o envio.
Chamamos sua atenção três pontos importantes. O primeiro ponto, em
relação ao Hotel Castelmar, cujas reservas com preços promocionais estão
garantidas apenas até o dia primeiro de setembro do corrente ano. O
segundo ponto, em relação ao prazo para envio dos trabalhos, dia 26 de
setembro. O terceiro ponto é relativo à inscrição que, quando efetuada,
deve ter o comprovante de depósito enviado para meu e-mail
(miguel.simao.neto@uol.com.br). Os valores de inscrição constam no
Folder.
Fraternalmente,
Miguel Simão Neto
Coordenador
JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 5/31
Ir Newton Agrella - CIM 199172
M I Gr 33
membro ativo da Loja Luiz Gama Nr. 0464
e Loja Estrela do Brasil nr. 3214
REAA - GOSP - GOB
newagrella@gmail.com
"olhos do bem"
Há muito que venho me questionando entre tantas idas e vindas do pensamento, como é
difícil escrever ou falar sobre o lado bom das coisas.
Parece que não há espaço ou disposição para se discorrer sobre os aspectos positivos que a
vida nos concede, a boa comida, os lugares bonitos e diferentes que conhecemos e
sobretudo "falar bem das pessoas e de suas virtudes" que de um modo ou de outros cruzam
os nossos caminhos nas mais diversas situações.
Não me refiro ao elogio fácil, aquela coisa de querer simplesmente agradar por agradar.
Refiro-me sim a acordar, olhar ao redor e encarar o novo dia com um ar mais positivo, com
uma atitude proativa e inovadora e principalmente "pensar duas vezes" antes de tecer
qualquer comentário pejorativo, ácido, irônico, maldoso ou seja lá o que for, sobre
qualquer mínima coisa.
O exercício é árduo e requer disciplina, contrição, determinação e sobretudo consciência de
que a boca e as palavras devem ser alunas do pensamento.
Falar mal, criticar, ironizar são meios que tornam os assuntos em qualquer roda social
combustíveis para alimentar discussões e fomentar a polêmica que tanto mexem com a
alma humana e com o orgulho e a vaidade.
Por outro lado, falar bem, trazendo sempre consigo uma palavra amiga, uma palavra de
incentivo ou de consolo, parecem um obstáculo na construção de nossas vidas.
Não se pretende empreender um aspecto monástico ao nosso dia a dia ou transformar a
idéia da bondade infinita como algo inerente e natural numa sociedade tão competitiva e
intolerante como a nossa.
Não é nada disso.
2 – Editorial de domingo – Olhos do Bem
Newton Agrella
JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 6/31
O que se pretende sim é apenas e tão somente exprimir como somos egoístas e econômicos
quando temos que expressar nossas sensações mais intrinsicas que saem lá do fundo do
coração e sobretudo com naturalidade e sinceridade quando o assunto é "fa
lar bem de algo ou principalmente sobre coisas boas a respeito de outra pessoa" .
Claro que sem ser piegas ou hipócrita, mas sim movidos pela verdade que sai do coração
como forma de reconhecimento diante daquilo que nos agrada.
Poucas são as vezes em que nos re-encontramos com um amigo ou mesmo um Ir.´. na Loja
e deixamos fluir os nossos sentimentos de felicidade e de desprendimento com a
naturalidade que se espera.
É difícil sorrir com a alma.
Há uma cultura relativamente frequente de nos mantermos sempre "de sobreaviso" ou pelo
menos com "um certo ar de reserva" nas nossas manifestações, mesmo que sejam
aparentemente calorosas e efusivas.
Seguramente é muito mais fácil criticar e reprovar do que louvar e incentivar.
A sensação da crítica nos leva de alguma forma a nos sentirmos senhores do mundo e
donos da verdade.
Achamo-nos juízes de todas as causas e temos sempre a solução prática e rápida para quase
tudo.
É fácil apontar os defeitos de alheios.
O difícil é olharmos para dentro de nós e enxergarmos os nossos próprios, sem qualquer
compaixão.
Outrossim, ponderar sobre tudo aquilo que de um modo ou de outro não reflita exatamente
como pensamos ou como enxergamos a vida exige de nós complacência, sabedoria e
entendimento... coisas que parecem tão triviais, mas que ainda passam longe de nós.
Fraternalmente
Newton Agrella
JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 7/31
O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br da Loja
“Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau é autor do
“Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”
Premiado com a Comenda do Mérito Cultural Maçônico
“Aquiles Garcia” 2016 da GLSC.
Escreve dominicalmente neste 3º. Bloco.
Livro da lei
“Tirai o que puderdes deste livro pela razão e o resto pela fé,
e, vivereis e morrereis um homem melhor”. (Abraham Lincoln).
1. Citações: I. Também chamado Livro Sagrado, da Sabedoria. Diz-se do volume colocado sobre
o Altar dos Juramentos. Para os cristãos, a Bíblia; para os judeus, o Talmude ou AT; para os
muçulmanos, o Alcorão; para os adeptos do bramanismo, os Vedas; para os mazdeístas ou
seguidores de Zaratustra, o Zend-Avesta.
II. É falsa a ideia de algumas Lojas (Grande Oriente da França - 1938) que entendem que sobre o
Altar pode figurar em vez da Bíblia podem figurar as Constituições Anderson, de 1723. O Livro
das Constituições deve figurar em cima da estante do Orador, junto com os Regulamentos Gerais
de sua Obediência, pois ele é o guardião da Lei Maçônica; mas ficando sobre o altar eles não estão
no lugar certo. As Constituições e os Regulamentos são de ordem administrativa, enquanto o Altar
é sagrado e de ordem iniciática. Esse modo de agir seria como o de um padre que, em lugar do
Missal, colocasse sobre o altar o Ordo (calendário especial que estabelece os ofícios religiosos de
cada dia).
No entanto, os anglo-saxãos, ao exigir a Bíblia, e somente a Bíblia, que fique claro: o AT nega
a universalidade da Maçonaria. Se quereis, um Livro que esteja à altura de nosso Templo,
compilai-o com tudo o que há de mais sábio, de mais puro, de mais santo, de mais heróico, de
mais nobre, de mais cultural, de mais belo em todos os Livros que servem de guia à vida do
Espírito. Das profundezas das trevas primitivas, o pensamento humano caminhou, pouco a pouco,
rumo a uma Luz sempre maior; em linguagens diferentes, o Espírito traçou os anais de seu
progresso. Não tenhais medo de compará-los, de confrontá-los, de exaltá-los uns pelos outros; ao
contrário, avançareis assim na direção da Palavra Perdida. O Livro da Lei não é um símbolo. É
à vontade revelada do Grande Arquiteto do Universo.
III. Existem maçons que só conhecem os trechos bíblicos usados nas cerimônias maçônicas. O
Livro da Lei, que está sobre o altar, tem um conteúdo filosófico e místico que se ajusta à vida. É
3 – Coluna do Irmão João Gira – Livro da Lei
João Ivo Girardi
JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 8/31
obrigação conhecê-lo. A Bíblia é um livro para toda hora; quem possui certa intimidade com ele
verá que poderá encontrar palavras de fé, de consolo, de esperança e de amor. Para apreciar a
Bíblia, o maçom tem de fazer de sua leitura um hábito. Notará a grandiosidade do seu efeito e a
aproximação de Deus. A Maçonaria compreende filosofia, história, mística, mitologia, religião
cristã e hebraica, sendo a base milenar o compêndio denominado de Bíblia ou história sagrada.
IV. O mais antigo texto conhecido que menciona expressamente o Livro da Lei como uma das três
Grandes Luzes é de 1760, mas é evidente que não foi uma inovação, pois, na época da Maçonaria
Operativa, uma obrigação puramente leiga seria simplesmente inconcebível. De acordo com os
costumes medievais é, contudo, possível que o juramento fosse prestado sobre relíquias, mas o
seu caráter religioso permanecia o mesmo. O Manuscrito Nº 1 da Grande Loja (1583) menciona a
Bíblia como um objeto essencial do mobiliário de uma loja. Bernard Jones em seu Guia e
Compêndio do Franco-Maçom (1685) cita no mesmo sentido. Uma alusão irrecusável é, enfim, a
contida em 1783 na bula In Eminenti de Clemente XII, a propósito do juramento maçônico: Em
virtude de um juramento estrito prestado sobre a Santa Bíblia. Esta regra foi abandonada em
1877 pelo Grande Oriente, quando ele baniu de sua constituição a menção do Grande Arquiteto. A
Grande Loja da França considerou o Livro Sagrado como facultativo até 1953, data em que o
restabeleceu, após intermináveis discussões internas. Diferentemente da Maçonaria regular, ele
considera-o apenas um símbolo, e não a Vontade revelada de Deus. Existem lojas compostas
exclusivamente de muçulmanos na Ásia e a na África. O seu Livro da Lei é, naturalmente, o
Alcorão.
V. De acordo com Alec Mellor, famoso escritor maçônico francês, em Dicionário da Franco
Maçonaria, a conduta adotada por certa Obediência constitui um critério que permite apreciar a
regularidade ou a irregularidade de seus princípios. A Grande Loja Unida da Inglaterra, em 04 de
setembro de 1929, lançou, e foi aprovado pela Franco Maçonaria universal, os Princípios de Base
para o reconhecimento de regularidade de uma Grande Loja ou um Grande Oriente: Art. 06: - As
três grandes Luzes da Franco Maçonaria, o Livro da Lei Santa, o Esquadro e o Compasso, ficarão
sempre expostos quando dos trabalhos da Loja. A mais importante das três é o Livro da Lei Santa
(The Volume of Sacred Law). Nos países da Europa, da América, o Livro da Lei Santa usado é a
Santa Bíblia, pois ela é o Livro Sagrado da grande maioria. Segundo Mestre Castellani, a Bíblia só
foi introduzida oficialmente nos trabalhos maçônicos, por George Payne, em 1740, como
bajulação à Igreja Anglicana, e não a Católica, pois nessa época era a primeira que predominava
na Inglaterra. É sabido que o Livro da Lei, não é obrigatoriamente a Bíblia.
Deve haver um Livro da Lei Sagrada que seja adotado por determinado povo com sua
respectiva crença religiosa. Desse modo, poderá ser a Torá, Gênese, Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio, para os judeus. O Corão para os muçulmanos, ou o Rig Veda para os hinduístas, e
assim por diante. E, além disso, tudo, ainda nos esclarece o Mestre Castellani, existem os Ritos
chamados racionalistas, como o Rito Moderno ou Francês, por exemplo, que não usam nenhum
Livro sagrado, mas, sim, o Livro da Lei Maçônica - a Constituição de Anderson, de 1723, em
respeito à absoluta liberdade de consciência dos maçons, a qual não admite a imposição de
padrões religiosos, pois as concepções metafísicas de cada um são de foro íntimo. Entretanto, tal
atitude não permite o reconhecimento pela Grande Loja Unida da Inglaterra, da Grande Loja ou
Grande Oriente que a pratica. Na Maçonaria Operativa não há duvidas que a Bíblia era usada nos
juramentos da Ordem, devido a grande religiosidade reinante na época. Isso é citado em diversos
Manuscritos, alguns deles transcritos no Freemason´s Guide and Compendium do Mestre Bernard
Jones. O Livro Sagrado da Lei deve ser solenemente aberto e solenemente fechado no começo e
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no fim dos trabalhos. Sem a sua presença sobre o altar, estes não podem ser realizados, e a Loja
não pode nem mesmo ser aberta.
(...) Simboliza a Lei Divina. É o volume colocado sobre o Altar dos Juramentos - ou Livro da
Sabedoria. Para os cristãos, a Bíblia; para os hebreus, o Talmude ou o Antigo Testamento; para os
muçulmanos, o Alcorão; para os adeptos do bramanismo, os Vedas; para os seguidores de
Zaratustra, ou Zoroastro, o Zend-Avesta.
2. Monografia Maçônica: O Que Significa a Abertura do Livro da Lei: Muitos são os Livros
da Lei Sagrada adotados pela Maçonaria, dependendo da situação geográfica em que estiver a
Loja. No Brasil, como em toda parte ocidental do Mundo, será a Bíblia. É evidente que poderá
surgir uma Loja no Brasil, composta de membros hindus e que coloquem sobre o altar o
Bhagavad-Gita. Os israelenses, o Talmude, os muçulmanos, o Alcorão; os Mórmons, a Fé Baha'i
e outras doutrinas consideradas exóticas, tendo seu livro sagrado, justo e admissível será que os
utilizem para abertura dos trabalhos maçônicos em lojas compostas por seus seguidores. A Bíblia
é fonte credenciada dos conhecimentos históricos e místicos da Maçonaria. Quem já está
familiarizado com os Graus Maçônicos, ao vê-la, verificará de plano as relações da coletânea de
documento da Escritura Sagrada com os rituais do Rito Escocês Antigo e Aceito. A palavra Bíblia
é de origem grega e significa Livro, ou melhor, Livros.
Desde os primeiros tempos do cristianismo, esse vocábulo, junto com Escrituras e Escrituras
Sagradas era usado para designar o conjunto de livros que contém a revelação divina. Aplica-se,
pois, o nome de Bíblia ao volume que reúne a coleção desses livros e que representa o livro divino
por excelência. Embora trate de diferentes argumentos e seja escrita por diversos autores, em
línguas e estilos diferentes, a Bíblia tem, por força de inspiração divina, Deus como seu único
autor e goza do princípio ao fim de uma mesma inabalável autoridade divina. A abertura do Livro
da Lei não é um ato singelo, mas uma repetição simbólica da construção do ser humano, o que
equivale dizer, da construção do Templo humano. Quando o Irmão abre o Livro da Lei, está
abrindo o Universo e, ao ler em voz alta o Salmo, oferece seu sopro, iniciando com sua vibração,
os mistérios ocultos da Maçonaria, espiritualizando os símbolos que o cercam, numa ação de
criatividade. Todos devem acompanhar o cerimonial com atenção, porque participam dos
resultados, desaparecendo o homem profano, para que, numa perfeita união, as palavras do
Salmista possam penetrar no íntimo de cada um, transformando as dificuldades da vida em
momentos de indivisível paz. O homem necessita de momentos de recolhimento, onde possa
encontrar misticismo, religiosidade, compreensão e amor fraterno, fugindo do cada vez mais cruel
contato com seus semelhantes na competição do cotidiano.
Orar consiste em atitude profunda de ler e ouvir em sintonia com o Deus que fala. Importa
ouvir Sua voz, temê-Lo e levá-Lo a sério. Na abertura do Livro da Lei estamos solicitando Sua
autorização e Sua glória para darmos início aos trabalhos, que só é possível com a presença da
Luz, símbolo da revelação, reflexo às divindades, que iluminam nosso coração, nossa inteligência
e nossa sabedoria para discernimento da verdade e para que cresçam em nós a bondade, a fé e a
caridade. O ser humano anseia pelo conhecimento. A satisfação, do desejo de conhecer se inicia
quando sentimos uma substância invisível, um fluído divino, um potencial de energia, a presença
de Deus. Para a maioria dos historiadores o livro dos Salmos é uma reunião de cânticos e louvores
ao Senhor, que provavelmente foram escritos por Davi, Asafe e Salomão, para Moisés, Eta e aos
filhos Corê, no décimo século antes de Cristo. O termo Salmos, vem do grego Psalmos e significa
poema cantado com acompanhamento de instrumentos musicais. Já no hebraico essa
denominação significa o livro dos Louvores, com um total de 150, sendo 73 deles atribuídos a
Davi. É provável que não tenham sido imediatamente escritos pelos autores que os compuseram,
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mas entregues à tradição oral. Teriam sido, assim, cantados ou recitados por sucessivas gerações,
alguns durante vários séculos, antes de serem escritos.
A abertura e a leitura do Livro Sagrado no Primeiro Grau Aprendiz, é feita na parte central do
livro, justamente no Salmo 133, também denominado Salmo do Peregrino, quando ressalta a
excelência do amor fraterno. E a peregrinação que o Maçom faz para refrigerar a sua alma; para
alimentar o seu corpo espiritual; para fortalecer a sua vida e, acima de tudo, a representação da
trilogia maçônica: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Para os hebreus temos os Salmos,
enquanto para os seguidores das doutrinas orientais existem os Mantras, e para os esoteristas a
Síntese. (Fonte: JB News Nº 68, 7/11/2010. Autor: Eduardo Mateus Machado).
3. Landmark XXI (Mackey): É indispensável a existência, no Altar, de um Livro da Lei, o Livro
que, conforme a crença, se supõe conter a Verdade Revelada pelo Grande Arquiteto do Universo.
Não cuidando a Maçonaria de intervir nas peculiaridades de fé religiosa dos seus Membros,
esses Livros podem variar de acordo com os credos. Exige, por isso, este Landmark, que um
Livro da Lei seja parte indispensável dos utensílios de uma Loja.
4. Rituais: (...) O Livro da Lei é o Livro Sagrado de cada religião, onde os crentes julgam existir
as verdades pregadas por seus profetas. Assim, o juramento deve ser prestado sobre o Livro
Sagrado da crença do iniciado, pois, pelos princípios básicos da Maçonaria, deve haver no
máximo respeito à crença religiosa de cada um. (Instrução Preliminar Aprendiz-Maçom,
Fascículo II, GLSC, 1999).
(...) O Paramento da Loja é constituído pelo Livro da Lei, Compasso e o Esquadro. (...) o Livro
da Lei representa o código moral que cada um de nós respeita e segue; a filosofia que cada qual
adota e, enfim, a fé que nos governa e anima. (RA) .
(...) Do mesmo modo que a Prancheta da Loja é o traçado objetivo, o Livro da Lei é o traçado
espiritual para o aperfeiçoamento do maçom que queira atingir o topo da Escada de Jacó após
haver desbastado as asperezas do seu eu...
(...) Do mesmo modo que nossos antigos Irmãos hauriam aspirações da Natureza, eu vos
aconselho a estudardes neste grande livro, perscrutando-lhe seus mais profundos recessos e
esforçando-vos em desvendar seus mistérios, até que ajudados pela luz da razão e da ciência,
possais vencer as inúmeras dificuldades encontradas em vosso caminho. (RC).
(...) Como, porém não somos maçons operativos, mas especulativos, aplicamos, por analogia,
todos esses instrumentos à nossa Moral. Assim, o Cordel nos indica a linha de conduta, sem
falhas, baseadas nas verdades contidas no Livro da Lei...
(...) Pelo estudo de nossas Leis Básicas, de nosso Regulamento Geral e, principalmente, pelos
sacrossantos princípios do Livro da Lei, podeis estar seguro, Venerável Mestre, de que vos
descobrireis de vossos encargos com honra para vós e glória de nossa Veneranda Instituição, que
continuará a ser imorredoura se todos os Veneráveis Mestres, de todas as Lojas de nosso
Planeta, cumprirem seus deveres. (RIVM).
Finalizando: No Egito, as bibliotecas eram chamadas “tesouro dos remédios da alma”. De fato
é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as
outras. (Jacques Bossuet).
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O Ir.·. José Ronaldo Viega Alves*
escreve aos domingos.
OS ESCRITORES MAÇONS DO REINO UNIDO. ALÉM DE KIPLING
E CONAN DOYLE, QUAIS OS OUTROS ESCRITORES QUE ERAM
MAÇONS COMPROVADAMENTE?
*Irmão José Ronaldo Viega Alves
ronaldoviega@hotmail.com
Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna”
Oriente de S. do Livramento – RS
“Ninguém conseguiu fazer uma relação (pelo menos que eu saiba) de todos
os homens que foram aceitos como maçons desde 1717, quando o The
Goose and Gridiron hospedou o que pode ser chamada de sessão inaugural
da Grande Loja. Se alguém empreendesse tal tarefa, a lista conteria
milhões de nomes. A maioria desses nomes está perdida na história, mas
existem milhares, cujos nomes serão para sempre lembrados.” (Michael
Johnstone, em “Os Franco – Maçons”
INTRODUÇÃO
Certamente o parágrafo acima retirado do livro de Johnstone, serve bem para ilustrar
o grau de dificuldade com que alguém se depara quando imbuído do propósito de comprovar em
meio a uma plêiade de escritores, poetas e dramaturgos do Reino Unido, quais foram realmente
Maçons. O trabalho aqui é infinitamente menor, mas, nem por isso, pouco trabalhoso, pois,
envolve centenas de informações, quase todas provindas dessa fonte que se tornou a mais utilizada
hoje em dia, a de mais fácil acesso, e a que requer seguramente um maior cuidado e filtragem no
que tange aos dados que dela nos servimos. É no âmbito da própria rede, a Internet, que circulam
listagens, relações contendo nomes das mais diversas áreas de atuação, e entre essas as de Maçons
famosos.
O trabalho que agora encerra esta que pode ser chamada de uma trilogia, desde o seu
começo estabeleceu as suas fronteiras: as biografias de dois escritores bastante conhecidos no
mundo inteiro pelas suas obras, que escreviam em inglês e que eram maçons. Agora para finalizar,
falaremos de outros escritores que atendem às mesmas características, ou seja, escrevem na língua
inglesa, Maçons e estão inseridos nestas listas. O grande objetivo do presente trabalho é mesmo
mostrar quem foram esses escritores do Reino Unido que estiveram ligados à Maçonaria, e
comprovar isso na medida do possível.
4 – ESCRITORES MAÇÔNICOS DO REINO UNIDO.
-José Ronaldo Viega Alves
JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 12/31
Os dois escritores de renome na literatura mundial, aludidos, ambos do Reino Unido,
Rudyard Kipling e Conan Doyle, são os que tiveram suas biografias contempladas em números
anteriores deste informativo, assim como sua vida maçônica, até pelo simples fato de que há mais
informações disponíveis sobre eles, pelo menos no que tange as suas vidas maçônicas, do que
quaisquer outros. Na sequência, veremos quais os possíveis outros escritores de língua inglesa
que também foram Maçons, mas, sabendo de antemão que não há como comprovar, para todos
aqueles com seus nomes vinculados à Maçonaria, a veracidade desse tipo de informação.
Afora o fato desses escritores de língua inglesa supostamente terem sido Maçons,
sabemos existir um consenso prévio sobre o papel importante da literatura do Reino Unido, que
ela ocupa no cânone do Ocidente.
Poderíamos dizer que a obra e a figura de William Shakespeare, é a referência maior
no que compete à tradição e à influência que essa literatura produzida naquelas ilhas legou aos
demais países. Aliás, o fato de eu citar esse escritor é justamente porque ele também consta como
tendo sido maçom, o que é discutível certamente, e ao longo do trabalho veremos isso mais
detidamente.
Na introdução que o editor da revista “Cadernos Entre Livros”, Oscar Pilagallo, em
sua edição referente à Literatura Inglesa, escreveu e intitulou “Sobre livros e ilhas”, ele terminou
assim: “No mais, esta publicação inverte a clássica formulação e pergunta: que livros você traria
dessas ilhas?”
Pergunta tão pertinente quanto aquela que é tão comum de ser ouvida em entrevistas
às personalidades, e que por isso virou clássica, a conhecida “Que livro ou que livros você levaria
para uma ilha?”, mas, que traz embutida toda uma relevância aqui e agora, sobre o que a literatura
de língua inglesa vem representar, pois, é somente dela que estamos falando.
Não é muito fácil encontrar dados mais relevantes sobre alguns escritores no que
tange às vidas maçônicas que levaram. Fácil é encontrar as legendas “Era Maçom”, ou “Era
Irmão”, mas, sempre tendo que levar em consideração a veracidade ou não dessas informações, ou
de se confiar ou não nas fontes que temos à mão.
Infelizmente não existem muitos livros onde possamos buscar esses dados mais
confiáveis, ou livros traduzidos pelo menos, o que já é um problema antigo.
Na realidade, a fonte maior para esse tipo de pesquisas é mesmo a Internet, e ali
podemos encontrar como tendo sido Maçons, os escritores Alexander Pope, Anthony Trollope,
Charles Dickens, Edward George Earle Bulwer-Lytton, Edward Gibbon, Jonathan Swift, Oscar
Wilde, Philip Dormer Stanhope Chesterfield, Richard Francis Burton, Richard Sheridan Brinsley,
Robert Burns, Robert Louis Stevenson, Sir Walter Scott , William S. Gilbert, e até mesmo
William Shakespeare...
Como saber de fato, quem eram os Maçons dos que foram citados? E como saber as
fontes de onde são oriundas tais informações? Muitos nomes estão enfileirados em relações na
Internet, com a afirmação de que são conhecidos ou reconhecidos pela Grande Loja da Escócia,
outros constam em artigos com referências muito sucintas, como se fosse uma espécie de
“informação curiosa”, essa que se refere ao fato de alguém ser Maçom.
Foi feita uma busca, nome por nome, de cada um desses escritores e depois
confrontadas as possíveis ligações de cada um deles com a Ordem Maçônica, ou mesmo
simplesmente se perguntando sobre se eram Maçons. Importante destacar o porquê de serem esses
nomes ou esses escritores, existindo tantos outros escritores: exatamente por que são aqueles que
mais frequentemente são nominados nas listagens essas que circulam na Internet, principalmente.
O que foi encontrado, e estamos falando aqui do que é o verossímil em relação a
fazer parte ou não da Maçonaria, está posto em suas biografias logo abaixo. No tocante àqueles
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nomes onde persistiram dúvidas, eles foram citados com as devidas ressalvas. E independente de
terem sido encontradas as suas ligações com a Maçonaria, todos tiveram suas biografias
sucintamente disponibilizadas. Esse é um trabalho que permanecerá em aberto, pois, sempre
poderão aparecer novas informações que possam enriquecer essas biografias.
OS ESCRITORES:
ALEXANDER POPE (1688-1744)
Nasceu em Londres, passou para a história como o poeta da cidade de Londres e foi o
primeiro poeta da Inglaterra a ter fama internacional. Sua poesia era inovadora para a época, onde
predominavam versos com conteúdo moral e crítico.
Escreveu também ensaios onde expôs suas idéias estéticas e filosóficas, destacando-
se “Essay on Criticism”(Ensaio sobre a Crítica), e “Essay on Man” (Ensaio sobre o Homem).
Na segunda metade da sua vida, se notabilizou como satírico e moralista, sendo que
no livro “The Rape of the Lock”(O Rapto da Madeixa), ridiculariza a extrema delicadeza da corte
inglesa.
No livro intitulado “O Pequeno Livro da Franco – Maçonaria”, de Sangeet Duchane,
esse escritor consta como um dos renomados Franco-Maçons britânicos.
ANTHONY TROLLOPE (1815-1882)
Escritor inglês, trabalhou por um longo período da sua vida nos Correios, foi
fundador da revista “St Paul’s Magazine, da qual era editor. Viajou pela Austrália, Nova Zelândia
e África do Sul. Foi autor de novelas, livros de viagens, e relatos curtos. Foi um escritor que
produziu muito, tendo somado algumas dezenas de livros.
Entre suas obras mais conhecidas estão “As Torres de Barchester”, “O Doutor
Thorne”, “O Primeiro Ministro”, “O Filho do Duque”, entre outras. Também incursionou pelo
romance satírico com “O Mundo em que Vivemos” (1875).
No livro intitulado “O Pequeno Livro da Franco – Maçonaria”, de Sangeet Duchane,
esse escritor também é citado como um dos renomados Franco-Maçons britânicos.
CHARLES DICKENS (1812-1870)
Escritor inglês, sem dúvida, um dos maiores romancistas de todos os tempos. Além
de escritor, foi jornalista. Durante suas andanças pela América, empenhou-se na causa
abolicionista e na questão dos direitos autorais.
Escreveu “David Copperfield” (que era um livro autobiográfico), e “Oliver Twist”,
duas das suas obras mais famosas, sendo que já foram transpostas em várias versões para o
cinema e para a televisão.
Embora o seu nome conste em algumas dessas relações de maçons ilustres, pude
encontrar o seguinte trecho, que casualmente está inserido na biografia de outro escritor que vem
na sequência e que se chama Edward George Bulwer-Lytton, onde podemos ler o seguinte com
referência a Dickens: ”... el brillante banquete al que acudió Bulwer-Lytton el 2 de noviembre de
1867, em honor de otro escritor célebre, cuya aversión a la masonería está fuera de toda Duda:
Charles Dickens.” Ou seja, Charles Dickens é descrito no parágrafo acima, constante na biografia
de Bulwer-Lytton, como sendo avesso à Maçonaria.
EDWARD GEORGE EARLE BULWER-LYTTON (1803-1873)
Nascido em Londres, foi escritor e foi editor do New Monthly Magazine. Membro
do Parlamento britânico e também Secretário de Estado. Um dos escritores mais prestigiados e
prolíficos da Inglaterra. Tinha uma forte inclinação pelo sobrenatural e pelo esotérico, o que ficou
varas vezes evidenciado em sua obra.
Vários estudiosos especularam sobre o seu pertencimento à Maçonaria e à Ordem
Rosacruz. Com certeza, esteve vinculado às sociedades iniciáticas. Era visto com frequência em
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atos que eram realizados no “Free-Masons Hall’, embora como sustentam alguns autores isso não
prove diretamente sua ligação com a Maçonaria, pois, ali também eram realizados outros tipos de
eventos sociais.
Em estudos mais recentes, e que não estão plenamente referendados, é dito que
Bulwer-Lytton foi iniciado na Maçonaria logo após ocupar o seu cargo de parlamentar, no entanto
não é citada a sua Loja.
Existe um poema denominado “Ode to FreeMasonry” que Denslow ( cuja
enciclopédia leva o seu nome) fez referência na mesma e talvez, por isso, foi parar na compilação
realizada em 1992 pela “Masonic Service Association” onde o mesmo poema é atribuído a
Bullwer-Lytton. Pairam dúvidas de parte de alguns estudiosos.
Há também especulações sobre ele ter sido iniciado ou pertencente a uma Loja alemã.
Bulwer-Lyton escreveu um romance iniciático chamado “Zanoni”, o que reforça
mais ainda o interesse que demonstrou ao longo da sua vida por assuntos de natureza ligadas ao
misticismo e da magia.
Escreveu um livro que fez grande sucesso e é muito cultuado, “Os Últimos Dias de
Pompéia”.
Além desses, ainda se destacam “O Último dos Barões” e “A Raça Futura”, este
último tendo sido considerado como ficção científica.
EDWARD GIBBON (1737-1794)
Escritor e historiador inglês, autor da obra que é tida como um verdadeiro marco da
historiografia inglesa e mundial, cujo título é “História do Declínio e Queda do Império Romano”,
e que cobre não somente a história da Roma Imperial, mas, o Império Bizantino e a Alta Idade
Média ocidental.
Foi capitão da milícia de Hampshire e foi membro do Parlamento. Publicou também
“Ensaio sobre o Estudo da Literatura”, Autobiografia”, etc.
Foi iniciado na Maçonaria inglesa em 19.12.1774, conforme informação constante no
site “www.ponteiro.com.br”.
JONATHAN SWIFT (1667-1745)
Jonathan Swifit, escritor, poeta, crítico literário e prosador irlandês.
Quem não leu, ou pelo menos não deve ter ouvido falar de “As Viagens de Gulliver”.
E quem não viu o filme, ou mesmo algum outro inspirado nessa história?
Além desse que é uma sátira poderosa acerca dos partidos políticos e da vida pública,
e que se converteu ainda num clássico da literatura infantil, Swift é o autor de outros livros, onde
primou bastante pela sátira, já que era um grande observador da sociedade do seu tempo. Escreveu
poemas além do mais, que foram reunidos numa coletânea intitulada “Baucis and Philemon”.
No livro intitulado “O Pequeno Livro da Franco – Maçonaria”, de Sangeet Duchane,
esse escritor é dos que fazem parte do rol de renomados Franco-Maçons britânicos.
OSCAR WILDE (1854-1900)
Escritor de origem irlandesa, nascido em Dublin, e autor da famosa obra “O Retrato
de Dorian Gray”, que retrata a decadência moral humana, e que é considerada uma das obras mais
importantes da literatura inglesa.
Essa obra também já foi objeto de várias versões para o cinema.
Quando morando em Londres, escrevia para o teatro, obtendo relativo sucesso, tanto
que chegou ter simultaneamente três peças em cartaz nos teatros ingleses.
Em 1895, envolveu-se num rumoroso escândalo num suposto caso amoroso com
Lord Alfred Bosie, tendo sido severamente condenado pela justiça inglesa. Na prisão escreveu “A
Balada do Cárcere de Reading” e “De Profundis”, que era uma longa carta dirigida ao Lord
Douglas.
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Escritor prolífico, e que, além das obras já citadas, destacam-se ainda da sua autoria:
“O Príncipe Feliz”, “O Gigante Egoísta”, “A Alma do Homem sob o Socialismo”, “O Fantasma
de Cantervillle”, e outras.
No livro intitulado “O Pequeno Livro da Franco – Maçonaria”, de Sangeet Duchane,
consta como um dos renomados Franco-Maçons britânicos.
No site www.ponteiro.com.br é possível visualizarmos as seguintes datas
relacionadas à vida maçônica de Oscar Wilde:
16.02.1875 – Sinclair Frankland Hood propõe a iniciação maçônica de Oscar Wilde.
24.04.1875 – Oscar Wilde é elevado ao Segundo Grau.
15.05.1875 – Oscar Wilde é exaltado.
11/1875 – Oscar Wilde começa a participar da Loja Churchill.
PHILIP DORMER STANHOPE CHESTERFIELD (1694-1773)
Escritor, político inglês e, 4° Conde de Chesterfield. Ficou famoso pela recopilação
que fez da correspondência que manteve com o seu filho.
Entrou para a Câmara dos Comuns em 1715 quando ainda era menor de idade.
Somente a partir de 1716 é que passou a opinar na mesma, quando já tinha a idade permitida.
A sua obra principal são as “Cartas ao Filho” que é de 1774. Também é bastante
conhecido pelas suas frases e pensamentos. Um exemplo: “Um bom crítico é aquele que costuma
ser mais severo com seus próprios trabalhos do que com os dos outros.”
Philip D. S. Chesterfield, também integra algumas das relações que listam os nomes
de literatos ingleses que eram maçons, mas, não encontrei afora tais relações maiores dados
comprobatórios do seu pertencimento à maçonaria.
RICHARD FRANCIS BURTON (1821-1890)
Uma das personalidades mais fascinantes do século XIX, assim pode ser definido o
“escritor, tradutor lingüista, geógrafo, poeta, antropólogo, orientalista, erudito, espadachim,
explorador, agente secreto e diplomata britânico”, Richard Burton, de acordo com a Wikipédia.
Primeiro europeu que chegou às nascentes do Nilo, primeiro também em descobrir o
Lago Tanganika, assim como o primeiro a sair com vida da cidade de Harar, cidade proibida dos
muçulmanos. Falava 25 idiomas e quarenta dialetos.
Profundo estudioso da vida e dos costumes muçulmanos, viajou por muitos países da
África e do Oriente Médio. Escreveu inúmeros livros sobre os costumes tribais, traduziu Camões,
traduziu o “Kama Sutra”, e ainda, “ As Mil e Uma Noites”.
Foi cônsul em vários países, inclusive em Santos, no Brasil, onde escreveu “The
Highlands of Brazil” (1869).
Após sua morte, sua viúva, preocupada com a sua reputação, já que a postura de
Burton sempre foi muito liberal, além das traduções que ele fez em vida de manuais eróticos, ou
da descrição de costumes sexuais das tribos que conheceu, enfim, pelo cunho enfaticamente
sexual que havia em seus escritos e, que poderiam afetar a memória de seu marido, ela queimou
notas e documentos que ele havia juntado em seus mais de quarenta anos de pesquisas e viagens
pelo mundo. Restaram 43 volumes sobre explorações e os trinta de traduções por ele publicados
em vida.
Consta em algumas relações como tendo sido Maçom, no entanto, não encontrei
nenhuma comprovação de que ele tenha pertencido à Ordem.
RICHARD BRINSLEY SHERIDAN (1751-1816)
Nascido em Dublin, Irlanda. Foi diretor de Teatro, político, tendo ingressado no
Parlamento britânico em 1780. Desempenhou funções como Secretário de Estado no Ministério
das Relações Exteriores, além de Secretário do Tesouro e posteriormente Conselheiro do Rei.
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Na área literária, alcançou a fama como dramaturgo em duas comédias: “Os Rivais” e
“A Dona”.
Embora seu nome conste em uma ou outra lista de Maçons ilustres ingleses, e que
eram escritores, é outro escritor de quem não foi possível encontrar maiores detalhes referentes a
sua vida maçônica.
ROBERT BURNS (1759-1796)
O poeta nacional da Escócia, consta como tendo sido iniciado na Loja São Davi n°
174, no ano de 1781, o que seria na Inglaterra. Tempos depois, tornou-se membro de pelo menos
outras duas Lojas, já na Escócia.
Também é citado no livro “Os Franco - Maçons” de Michael Johnstone que:
“Existem várias referências específicas à Maçonaria em suas obras, nas quais costumava expressar
a sua profunda aversão à hipocrisia e a sua crença de que um dia o mundo todo será unido.”
Também no livro intitulado “O Pequeno Livro da Franco – Maçonaria”, de Sangeet
Duchane, esse escritor é um dos renomados Franco-Maçons britânicos.
ROBERT LOUIS STEVENSON (1850-1894)
O fato de que eu cite aqui, esse que é um dos meus escritores preferidos, até por ter
sido um dos autores responsáveis por povoar a minha infância e juventude com seus personagens,
principalmente os dos livros “A Ilha do Tesouro” e “O Médico e o Monstro”, transpostos para o
cinema inúmeras vezes, e de quem há outras obras no gênero de aventuras bem interessantes
como: “Raptado”, “Aventuras de um Cadáver”, “As Aventuras de David Balfour”, etc, não o
coloca como pude ver na condição de Maçom, conforme tem sido ventilado, mas...
Mas, como ia dizendo, citá-lo aqui se deve à leitura de um artigo do Irmão José
Maurício Guimarães, intitulado “O estranho caso do Dr. Jeque e do Sr. Arraia” de onde transcrevo
as seguintes passagens: “O livro do maçom Robert Louis Stevenson intitulado ‘O Médico e o
Monstro’ (The Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde) faz um jogo de palavras com essas duas
naturezas do homem: o lado tranquilo a flutuar acima das águas (jak=marinheiro), o instinto de
destruição (kill=matar) e o lado oculto da mente (Hyde=hide=ocultar). Não é preciso contar a
história, pois todos conhecem o livro e os vários filmes do médico Jekyll, pacato e sereno
benfeitor, que à noite se transformava no Sr. Hyde para cometer os maiores horrores. (...) Assim,
passando para o português, com coisas e bichos que conhecemos, fica mais fácil entender e não
faremos papel feio diante do nosso ilustre Irmão Robert Louis Stevenson que, por sinal, era
escocês.”
Stevenson morreu precocemente, deixando uma obra literária inacabada.
Nas pesquisas que realizei, não consegui encontrar a informação aquela que viria dar
comprovação a sua condição de Maçom.
SIR WALTER SCOTT (1771-1832)
Natural de Edimburgo, na Escócia. Formou-se advogado, mas, mesmo quando
exercia a profissão já fantasiava histórias sobre alguns dos seus clientes, revelando o seu lado
criativo de escritor.
Quando assume o cargo de delegado no Pacífico, tem início também a sua carreira
literária, a princípio fazendo traduções, e depois, tendo passado a escrever poemas, pelo quais
acabou sendo reconhecido. Mais tarde dedicou-se ao romance histórico, onde resgatou o passado
medieval da Inglaterra. Nesse gênero ganhou fama com o livro “Ivanhoé”, do qual transcrevo a
seguinte resenha que consta no “Vade-Mécum Maçônico” do Irmão João Ivo Girardi, e que diz
assim:
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“Um clássico da literatura mundial, a obra prima de Sir Walter Scott é um livro do qual todos já
ouviram falar. A saga do cavaleiro negro, os Templários e as Cruzadas. Uma história de amor,
guerra e honra. Uma novela de cavalaria, que por meio de ficção traz muito da história real da
Inglaterra.”
Escreveu também, “O Abade e o Mosteiro”, “Quentin”, “Contos dos Cruzados”, e
outros livros mais.
No livro intitulado “O Pequeno Livro da Franco-Maçonaria”, de Sangeet Duchane, é
um dos que constam na lista dos renomados Franco-Maçons britânicos.
No site www.ponteiro.com.br existe a informação de que a sua iniciação ocorreu em
02.03.1801.
SIR WILLIAM SCHWENCK GILBERT (1836-1911)
Dramaturgo, teatrólogo e poeta. Mestre da sátira, engraçado e alegre, falou dos
preconceitos e costumes da sociedade inglesa em suas peças, de onde podem ser destacadas:
“Paciência (1881), “Princesa Ida” (1884), “Os Gondoleiros” (1889), “O Grão-Duque” (1896), e
outras.
O seu nome consta em relações que reúnem maçons ilustres da Inglaterra, sem que se
tenham sido conseguidos maiores detalhes referentes a sua vida maçônica.
WILLIAM SHAKESPEARE (1564-1616)
Escritor e poeta inglês. Um dos mais importantes dramaturgos de todos os tempos.
Das trinta e nove peças que escreveu, dez pelo menos são consideradas obras-primas.
Praticamente, não existe no mundo um teatro que não tenha representado uma peça, no mínimo,
de Shakespeare.
Em vida, Shakespeare publicou apenas uma coleção de sonetos. Quando morreu em
1616, estava coberto de glória, mas, o sucesso de suas peças vinha exclusivamente do palco, já
que, uma edição impressa de suas peças, somente saiu alguns anos depois da sua morte.
As peças de Shakespeare normalmente são divididas em três tipos: dramas históricos,
comédias e dramas. As peças históricas não eram de muito agrado do público, pelo fato de serem
longas e exigirem certo conhecimento do contexto do período. Em compensação, suas comédias
ficaram famosas, muitas tendo inspirado belíssimas montagens cinematográficas.
Um drama, a exemplo de “Romeu e Julieta”, entrou para o imaginário popular.
Trechos de “Hamlet” viraram expressões comuns em diversas línguas.
Das tragédias, podemos citar entre as mais importantes “O Rei Lear”, “Macbeth”, e
também “Hamlet”.
Shakespeare no cinema, teve várias adaptações entre as quais se destacam da sua obra
“Romeu e Julieta” em várias versões, “A Tempestade”, “Henrique IV”, “Otelo” “Muito Barulho
por Nada”, “O Mercador de Veneza”, enfim, são muitas.
O famoso crítico literário norte-americano Harold Bloom, considera Shakespeare o
maior escritor de todos os tempos. Um dos livros de Bloom é exatamente: “Shakespeare – A
Invenção do Humano”.
Não consegui encontrar nenhuma referência sobre sua ligação com a Maçonaria, e
até por que em se considerando a época em que viveu, teria sido bastante difícil.
CONCLUSÃO
Shakespeare, que é citado em uma dessas listas, ou em uma dessas relações de
maçons ilustres, das quais eu possuo as minhas dúvidas, não pela totalidade dos escritores que elas
abrangem, mas, com relação a alguns nomes famosos, que soa algo assim como aqueles autores
que tentaram atribuir ligações à maçonaria no que tange as suas origens, a todas culturas e
filosofias imagináveis. Ou seja, pode haver um pouco de invenção no intuito de promover a nossa
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Ordem, o que não seria exatamente necessário, dado ao seu histórico real, mas tem sempre alguém
“achando” alguma informação nova nesse sentido.
Como cheguei a mencionar no começo deste trabalho, não são muito fáceis as
pesquisas nessa área, uma pelos motivos já expostos, outra pelo fato de que as obras dos escritores
são mais divulgadas ou conhecidas do que as suas biografias, e a quantidade de informações que
circulam, por exemplo, na Internet, e que aqui se convertem na maior das fontes, tem de passar
por uma garimpagem, no sentido de que, tem de ser checadas, não todas, evidentemente, mas, o
que de qualquer forma, faz qualquer um incorrer no fator tempo. Com relação à vida maçônica,
para aqueles que realmente foram iniciados, é mais difícil ainda conseguir esses dados de forma
clara. Certamente, devem existir obras em língua inglesa que nos abasteçam de melhores
informações, mas, para isso seria necessário ter um bom conhecimento do inglês britânico, além
de uma sólida formação literária, creio eu. As duas coisas, nem sempre andam juntas.
A largada foi dada, um panorama foi mostrado, um ângulo quiçá, e certamente tudo
pode ser ampliado, melhorado, pois, novas informações, métodos e fontes podem surgir a
qualquer instante. Chego ao fim de um trabalho, que bem poderá ser o começo de outros, então.
Consultas Bibliográficas:
Internet:
“Anthony Trollope” – Disponível em:
www.buscabiografias.com/bios/biografia/verDetalle/7175/Anthony%20Trollope
“Biografia - Alexander Pope”- Disponível em: www.infopedia.pt/$alexander-pope
“Frases de Felipe Stanhope de Chesterfield” – Disponível em: www.frasesypensamientos.com.ar/autor/felipe-
stanhope-de-chesterfield.html
“Iniciação Maçônica – Ponteiro” - Disponível em: www.ponteiro.com.br
“Charles Dickens” – Disponível em: www.e-biografias.net/Charles_Dickens/
“EdwaRD Bulwer-Lytton” – Disponível em: pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Bulwer_Lytton
“Edward George Earle Bulwer-Lytton” – Disponível em: www.uned.es/depto-
hdi/museovirtualhistoriamasoneria/14literatur_y_masoneria/BulwerLytton.html
“Edward Gibbon” – Disponível em: pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Gibbon
“Edward Gibbon – Os Cristãos e a queda de Roma” – disponível em: www.companhiadasletras.com.br
“Jonathan Swift” – Disponível em: www.e-biografias.net/Jonathan_Swift/
“O estranho caso do Dr. Jeque e do Sr. Arraia” – artigo do Irmão José Maurício Guimarães, disponível em:
zmauricio.blogspot.com.br/2013/08/o-estranho-caso-do-dr-jeque-e-do-Sr. HTML
“Oscar Wilde” – Disponível em: www.e-biografias.net/Oscar_Wilde/
“Walter Scott”, por Roseliane Saleme. Disponível em: www.infoescola.com/biografias/Walter-Scott/
“Maçons Britânicos Famosos” – Disponível em: www.lojadivinaluz.com.br/ExibirNoticia.aspx?id=4298
“Maçons Ilustres pelo Mundo”- Disponível em: www.lojaindependencia.org.br/ilustres.php?loja=0olpais=I
“William Schwenck Gilbert” – Disponível em: pt.infobiografias.com/biografia/19987/
“Richard Brinsley Butler Sheridan” – Disponível em: www.biografiasyvidas.com/biografia/.../Sheridan_ric...
“Richard Francis Burton” – Disponível em: pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Francis_Burton
Revistas:
“CADERNOS ENTRE LIVROS – Panorama da Literatura Inglesa” – Duetto Editorial
Livros:
DUCHANE, Sangeet. “O Pequeno Livro da Franco – Maçonaria” - Editora Pensamento – 2006
GIRARDI, João Ivo. “Do Meio-Dia à Meia-Noite Vade-Mécum Maçônico” – Nova Letra Gráfica e Editora Ltda.
2008 – 2ª Ed.
JOHNSTONE, Michael. “Os Franco – Maçons” – Madras Editora Ltda. 2010
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O Ir Hercule Spoladore –
Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”-
Londrina – PR – escreve aos domingos
hercule_spolad@sercomtel.com.br
LIVRE PENSADOR MAÇÔNICO
Dos dicionários: Livre pensador é:
(1) Aquele que dúvida ou nega dogmas religiosos.
(2) Diz-se do indivíduo cujas opiniões a respeito da religiosidade são formadas com base na
razão, independentemente de qualquer autoridade.
O assunto é bastante polêmico e gera muitas especulações, pois o homem não sabe definir sua
própria condição de ser vivo, porque está aqui na Terra, porque pensa, e sofre por saber que o
seu pensar, as suas deduções, as provas não concludentes, não respondem às suas perguntas,
não sabe se sua mente subsistirá após a desativação de sua vida, e nem como ela foi ativada, se
foi ao nascer se foi ou ao formar a fecundação do óvulo pelo espermatozoide no ventre
materno.
As religiões justamente aproveitando este medo do que está para vir, e mais as incertezas
próprias do ser humano, o impregna de tal maneira utilizando para isso de sofismas, cria
dogmas, meias verdades, cristalizando em sua mente a existência de um Criador diferente. Não
como a Ordem nos ensina quem é e o que é o GADU.
Aproveitam um fato o que não deixa de ser lógico, pois alguém criou o universo, mas entre a
causa primeira da Criação e a diferença que os dogmas e crenças que as religiões difundem,
envenenam completamente o povo, aproveitando-se da ignorância e insignificância do ser
humano a qual é avassaladora.
O livre pensador maçônico crê no Deus que criou os homens, mas não aceita em hipótese
alguma o deus que os homens inventaram. Assim ele será mais livre e terá uma concepção
mais justa a respeito do Universo e do seu Criador. Mas ao mesmo tempo ele monitora e
contesta concepções cientificas falsas. Não é só sobre dogmas religiosos que ele trabalha. Ele
pensa sobre tudo e aceita apenas que se enquadra na sua razão e experiência, e depois de um
5 –Livre Pensador Maçônico
- Hercule Spoladore
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estudo muito aprofundado desde que este estudo o conduza para o seu próprio bem e para o
bem de todos os seres humanos. Isso ele aceita como Verdade. Entre os livres pensadores de
um modo geral se incluem os ateus, agnósticos e os racionalistas. O livre pensador maçônico
usa o racionalismo, mas admite a existência de um Criador do Universo.
Ele sabe que não existem estudos suficientes sobre as leis que regem a origem da vida, e
também que não existem estudos ou provas sobre as afetivas leis que regem a atividade mental,
bem como da parte emocional das pessoas.
Desta forma o indivíduo que pensa que raciocina que é curioso, que duvida que contesta e que
usa a lógica, a razão, e a coerência ele não tem culpa disso, pois foi assim que ele, não sabe
dizer por que, mas foi desta forma que nasceu e veio ao mundo. Foi assim programado com
estas capacidades mentais de pesquisar e duvidar. A dúvida é a mola mestra da sabedoria e do
conhecimento.
Ele conjectura uma série de perguntas que ele gostaria de vê-las respondidas. Mas sofre demais
por ser limitado. Ele é obrigado a conviver como sendo verdade, com uma série de mentiras,
sofismas lendas, crenças que estão espalhadas por este mundo adentro e afora. Inclusive com
seus Irmãos maçons.
O ser humano se vê perdido diante dos inúmeros enigmas que se lhe apresentam e ainda
percebe que sua mente é incapaz de decifra-los, porque foi programado imperfeito, e além do
mais a matéria (corpo) o priva de enxergar e sentir outra realidade, além dos cinco sentidos.
Certas reflexões e deduções causam uma dúvida existencial muito grande porque sem as
respostas objetivas e verdadeiras o indivíduo que simplesmente pensa fica perdido. Por
exemplo, quando o ser humano se pergunta: “porque nascí, se não pedi para nascer, porque
meus pais foram escolhidos para serem meus pais? E meus irmãos carnais? Coincidência? Sei
que o homem é dualista, ora mau e ora bom ao mesmo tempo, mas também pergunto por que
tenho que morrer se na idade mais avançada que é a idade da razão, a idade que adquiri muitos
conhecimentos que agora seriam de grande utilidade? Porque existem as doenças? Porque
nascem crianças com más formações congênitas? Porque doenças malignas devoram jovens?
Qual é o papel real dos gens na raça humana. Afinal quem eu sou? Porque ajo desta maneira
Porque reajo desta forma? Porque eu mesmo não me entendo bem?”.
Evidentemente, não há respostas lógicas. Somos obrigados a conviver com estas incertezas.
Fomos criados assim. Programados assim. Mas isto não significa que devemos abandonar tudo
por conta da fé religiosa por crendices ou por falsas concepções cientificas, por medo ou
acomodação, ou simplesmente, negar tudo isso, sem ter outra opção, ou outra linha de conduta
e pensamento.
Teremos que contar com o nosso falho e imperfeito raciocínio, nossa inteligência castrada
pelos sentidos e através da pesquisa e experiência, e do pouco que sabemos conhecermos
melhor o mundo em que vivemos. Isto é possível.
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Mas justamente embora bloqueada pela matéria (nosso corpo) a mente está muito além desta
dita matéria. Os paranormais que bilocam a consciência, ou seja, aqueles indivíduos que
conseguem que sua mente se expanda além dos cinco sentidos, relatam perfeitamente com
segurança após a experiência de bilocação, uma realidade diferente. Nós conhecemos a
realidade apenas o que os nossos sentidos permitem. E infelizmente os nossos sentidos nos
limitam muito a ponto de percebermos uma realidade imposta por eles. Quase nada sabemos
sobre nosso mundo mental.
Hermes de Trismegisto declarava que o mundo é mental. Pode-se assim deduzir pelo que ele
dizia que a matéria prima do universo é a substância mental.
Um novo paradigma holístico veio substituir o antigo paradigma cartesiano-newtoniano. E esta
nova maneira de pensar afirma que o universo é uma rede de informações, criadora de toda a
realidade física, tem consciência e existe antes da própria matéria. O universo seria
autoconsciente.
E estamos numa fase da humanidade em que as ciências foram destruindo os antigos
personagens das mitologias e deixando de lado os poderosos deuses de outrora. O estudo da
mente humana poderá trazer alguma luz. A mente, não sabe o que ela é, mas podemos estudar
os seus efeitos e através destes identificar alguns aspectos muito importantes da mesma.
Mesmo sem termos respostas para todas estas indagações aqui expostas, o estudo da mente
humana vem avançando e revelará algumas respostas que deixem menos dúvidas, mas o
mistério da vida e do Universo não nos será revelado. Por esta razão teremos que nos render
ante uma Força Maior.
Hercule Spoladore –
Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” –
Londrina =
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O Irmão João Anatalino Rodrigues
escreve aos domingos
jjnatal@gmail.com -
www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br
O SEGREDO DO TABERNÁCULO
A estrutura do Tabernáculo
Todo iniciado na tradição maçônica sabe que o Templo de Jerusalém foi construído segundo
instruções místicas, que visavam reproduzir nesse edifício o próprio desenho do Cosmo, e que,
segundo acreditavam os israelitas, era a “morada de Deus”. [1]
Essa visão se justifica plenamente, pois na construção
de um edifício, quanto mais sofisticado ele for, mais
encontraremos noções de ciência aplicada. Nele se
aplicam conhecimentos de física, química, geologia,
sociologia, matemática, astronomia e muitas outras
disciplinas, necessárias á perfeita construção e
adequação do logradouro ás necessidades que ele visa
atender. É o que dizia Fulcanelli, por exemplo, quando
se referia á catedral gótica, que no seu entender, era um
verdadeiro santuário de tradição e aplicação das ciências
físicas e sociais. [2]
A Cabala chama de Sod aos enigmas que estão ligados ao desenho estrutural do universo, os
quais foram reproduzidos na planta do primeiro Templo de Jerusalém. Por isso ele era
originalmente chamado de Santuário da Solidão, pois ali reinava o Ùnico, o Santo dos Santos, que
não tinha par entre todas as potestades do universo.
Como se sabe, o Templo de Jerusalém foi desenhado a partir das instruções que Deus deu a
Moisés para a construção do Tabernáculo. Todos os utensílios, os adereços, as vestes dos
sacerdotes e as próprias medidas do Templo tinham uma função específica e um significado
arcano de grande importância.
O Tabernáculo tinha três divisões representando o céu (o altar onde ficava o Santo dos Santos),
o mar (onde ficava o Lavatório, a grande bacia de bronze) e a terra (o Átrio, onde ficava o povo e
altar do holocausto). Os quatro tipos de tecido usados na confecção do Tabernáculo simbolizavam
os quatro elementos; a sobrepeliz do Sacerdote Supremo (Cohen gadol) com suas variações
cromáticas era a imagem do universo nascente, que em sua origem apresentava uma profusão
fantástica de cores.[3] As campainhas significavam a harmonia do som, já que esse é um dos
elementos com os quais Deus constrói o universo; as doze pedras preciosas no peitoral do
sacerdote e os doze pães da preposição simbolizavam, no plano cósmico, os doze signos do
zodíaco e no sociológico as doze tribos de Israel, maquete da Humanidade Autêntica. As duas
esmeraldas nas ombreiras do sacerdote eram o sol e a lua. Na mitra do sacerdote as quatro letras
6 – O Segredo do Tabernáculo
João Anatalino Rodrigues
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do Nome de Deus (IHVH), diziam que todo o universo era construído a partir das letras do
Nome Sagrado. O candelabro de sete braços (menorah) significava os sete planetas conhecidos na
época.
A mesa arrumada na direção norte, com os pães da preposição e o sal, todos arranjados na
forma de uma mandala mágica, homenageavam a chuva e o vento, forças necessárias á produção
da terra. A grande bacia de bronze que os sacerdotes usavam para lavar os pés e as mãos
simbolizavam a limpeza de caráter que o homem devia mostrar frente á divindade. E nas colunas
que ornavam o pórtico de entrada do Templo, a alegoria fundamental que simbolizava toda a fé
que os israelitas depositavam no seu Deus. Pois que essas colunas, chamadas muito
apropriadamente de Jakin(estabilidade) e Boaz (força), significava que Deus havia estabelecido a
nação de Israel com estabilidade e força, e ela estava representada naquele templo. E enquanto
Israel fosse fiel ao seu Deus aquele edifício permaneceria de pé, da mesma forma que sua nação.
E ruiria quando o povo dele se afastasse.1
Assim, na estrutura do Templo, na conformação da sua estrutura arquitetônica e no simbolismo
dos utensílios ali arrumados, se preparava o local para a manifestação de Deus no mundo das
realidades físicas, manifestação essa que os israelitas chamavam de Sheihná (ou Schekináh), a
qual, segundo diz a Bíblia, se dava através da Arca da Aliança, na forma de uma esfera luminosa,
que surgia entre os dois querubins do propiciatório (o kapporeth). 2
Os planos do universo
Destarte, na alegoria do Templo de Jerusalém,
mais que a simbologia representativa das crenças
cosmológicas do povo de Israel, também se pode
ler um verdadeiro tratado de escatologia.3
Pois nele
se consuma toda a saga do povo escolhido, que
reflete a história da própria humanidade, com suas
ascensões e quedas, e seus temores e esperanças.
Assim, o povo de Israel, sua nação e seu templo,
são simulacros da história física do universo e da
própria história da humanidade em sua labuta para
afirmar-se como principal espécie da criação divina.
Por isso se diz que na simbologia do Templo de Jerusalém e de seus utensílios estava descrita
toda a estrutura de constituição física do universo e, além disso, um vigoroso código de moral para
guiar a humanidade, que nos desígnios do Criador, deveriam ser os “pedreiros universais” da obra
de Deus. Daí o fato de essa formulação simbólica ter servido de inspiração, na Idade Média, para
os maçons operativos na mística da sua arte. Não só imitavam os construtores do Templo de
Salomão nas suas crenças cosmológicas (orientando sempre os templos em direção á uma estrela,
geralmente a que representava o santo padroeiro da igreja construída), mas também nas suas
estruturas, erguendo sempre duas torres, simbolizando as duas colunas do templo israelita. E no
simbolismo especulativo do seu ofício, eles mostravam, na execução do trabalho puramente
operativo, o desvelo natural de um artista que sente estar copiando a própria obra de Deus; porque
1
Para maiores sobre esse tema ver nossa obra “Conhecendo a Arte Real”, Madras, 2006
2
“Ali virei a ti, e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a Arca do Testemunho, falarei
contigo acerca de tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel” (Êxodo 25,22) Bíblia de Jerusalém.
3
Escatologia é ciência da consumação do tempo e da história.
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na alma que se consagrava a esse trabalho havia um sentimento de ascese que transcendia o plano
físico para levá-lo ao arrebatamento espiritual de um sectário que se dedica á uma prática de
natureza sagrada. Estava, assim, nascida a mística operativa que deu origem á Maçonaria.[4]
O templo e o homem
Por outro lado, são muitas as tradições que sustentam ser o organismo humano, integrado á sua
parte espiritual, um desenho do próprio universo, do qual reflete sua formulação mecânica e suas
leis de formação e desenvolvimento. Essa analogia entre o homem e o universo se revela no
postulado, tão caro aos hermetistas e já bem aceito por cientistas de renome, de que no
microcosmo (o homem) se repetem as mesmas leis que formatam o macrocosmo (o universo).[5]
Por isso a Maçonaria adotou o Templo de Salomão como simbolismo máximo da sua arte. É
que nesse edifício, construído a partir das instruções dadas por Deus para a construção do
Tabernáculo, podem ser lidos o planos do Criador para o desenvolvimento estrutural do universo e
do próprio ser humano. Nesse simbolismo está o grande segredo da arquitetura sagrada. E por
consequência o próprio segredo que a Maçonaria tanto faz questão de preservar.
[1] Alex Horne- O Templo do Rei Salomão na Tradição Maçônica. São Paulo. Ed. Pensamento, 1998.
[2] Fulcanelli. O Mistério das Catedrais. Lisboa, Ed. Esfinge, 1964.
[3] Ver, nesse sentido, a imagem apresentada por Stephen Hawking sobre a coloração inicial do universo saído do Big-Bang. O Universo
em Uma Casca de Nóz- citado. Sobre esse assunto ver ainda a concepção de Gershon Scholem sobre a experiência mística, onde ele diz
que “quase todos os místicos do nosso conhecimento retratam essas estruturas como configurações de luzes e cores”. Não seria essa uma
indicação de que o nosso inconsciente tem, de fato, uma ligação mística com o início de todas as coisas?
[4] Alusão á crença dos antigos maçons que construíam os templos religiosos na Idade Média, de que eles eram os “operários do Bom
Deus”, pois estavam construindo na terra as moradas da divindade. Por isso o caráter sacro da sua arte. Na Imagem, reconstituição do
Templo de Jerusalém: Fonte: Alex Horne: O Templo de Salomão na Tradição Maçônica.
[5] Em linguagem hermética, “o que está em cima é como o que está em baixo.”
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome Oriente
08.08.1997 Fraternidade das Termas nr. 68 Palmitos
13.08.1986 Harmonia nr. 42 Itajaí
13.08.1993 Albert Mackey nr. 56 Tubarão
15.08.1946 Presidente Roosevelt nr. 2 Criciúma
16.08.1999 Caminhos da Verdade nr. 92 Gaspar
17.08.1999 Ambrósio Peters nr. 74 Florianópolis
18.08.2011 Fraternidade Itapema nr. 104 Itapema
20.08.1985 Eduardo Teixeira nr. 41 Camboriú
30.08.1978 Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23 Jaraguá do Sul
30.08.1991 Sentinela do Vale nr. 54 Braço do Norte
31.08.1982 Solidariedade nr. 28 Florianópolis
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
02/08/1989 Fraternidade Imaruiense Imaruí
09/08/2003 Templários da Boa Ordem Jaguaruna
10/08/2002 Energia das Águas Gravatal
14/08/1985 Justiça E Liberdade Joinville
16/08/2005 José Abelardo Lunardelli São José
19/08/1995 Brusque Deutsche Loge Brusque
20/08/2011 Triângulo Talhadores da Pedra Itá
21/08/2002 Harmonia do Continente Florianópolis
26/08/2002 Templários da Arca Sagrada Blumenau
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de agosto
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
06.08.05 Arquitetos Da Paz - 3698 Blumenau
06.08.05 Delta Brasileiro - 3691 Florianópolis
10.08.10 Colunas De Jaraguá - 4081 Jaraguá do Sul
16.08.05 Novo Horizonte - 4185 Camboriú
07.08.99 União Do Sul - 3260 Criciúma
12.08.96 Perseverança E Fidelidade - 2968 Araranguá
18.08.07 Cavaleiros Do Contestado - 3878 Canoinhas
20.08.94 Vale Do Tijucas - 2817 Tijucas
20.08.94 Luz Do Sinai - 2845 Joinville
20.08.00 Estrela De Herval - 3334 Joaçaba
20.08.00 União Das Termas - 3335 Sto. Amaro da Imperatriz
20.08.04 Frat. Jaraguaense - 3620 Jaraguá do Sul
22.08.96 Campeche -2998 Florianópolis
26.08.02 União Navegantina - 3460 Navegantes
29.08.97 Horizonte De Luz - 3085 Xanxerê
Atenção
‘’Para onde for sua atenção é ali que a vida irá crescer. Assim você cria
as circunstâncias que virão ao seu encontro. Pergunte a si mesmo: o que
me esvazia e o que me preenche? Desvie a atenção das áreas que
drenam seu poder. Descubra o que faz seu coração bater mais forte e
coloque sua energia naquilo. Descubra seu propósito e essa será a sua
paixão. Então não haverá tempo para que ervas daninhas reivindiquem
sua atenção.’’
José Aparecido dos Santos
TIM: 044-9846-3552
E-mail: aparecido14@gmail.com
Visite nosso site: www.ourolux.com.br
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VII SEMINÁRIO Nacional do Rito Schröder – Ir. Kurt Max Hauser - Porto Alegre – RS - 11 e 12/11/2016
Para Informações e inscrição, visite o site: www.viiseminarioschroder.concordia56.org
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
BREVIÁRIO MAÇÔNICO
Para o dia 14 de agosto
MESTRE DA GRANDE OBRA
Por grande obra é conhecida a Maçonaria Universal, sem distinção de obediência ou
ritos.
Houve no século passado mais de 150 ritos em uso, dos quais, na atualidade,
permanece apenas meia dúzia.
Cada rito apresenta uma nomenclatura peculiar em sua administração, e dentro das
inúmeras variações a palavra Mestre tem os mais variados significados, como: Mestre
de Luz. Mestre da Chave da Maçonaria; Mestre da Mesa de Esmeralda; Mestre da
Ordem da Santíssima Trindade; Mestre da Sabedoria; Mestre dos Mestres; Mestres
dos Mistérios; Mestres dos Segredos Egípcios; Mestre de Oriente; Mestre de Todos os
Graus etc.
O significado de Mestre nada tem a vem com o Mestre do Cristianismo, nem com o
poder do conhecimento e da sabedoria.
A Grande Obra é a construção do Templo Social, do Templo Moral e do Templo
Espiritual.
Mestre, em Maçonaria, não é título de distinção, mas apenas iniciático.
Há quem confunda Maçonaria com a religiosidade cristã; nada mais errado. No
simbolismo, o título de Venerável Mestre só pode ser exercido por mestres.
A grande obra é a busca da perfeição maçônica, dentro dos preceitos da instituição.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 245.
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1 –
18 dicas práticas e econômicas para a sua
casa!
2 –
Essas palavras de motivação vão te fazer
seguir em frente!
3 –
Teste: Descubra sua personalidade com esse
teste dos cubos..
4 –
De que vitaminas nós precisamos todos os
dias?
5 –
Esse teste gastronômico vai revelar a sua
idade!
6 -
Viaje no tempo ao ver antigos cartões-postais
de Roma!
7 – Filme do dia: (Vigilantes da Guerra) dublado
Sinopse: Boys of Abu Ghraib Dublado: Jack é um soldado americano lotado na prisão iraquiana de Abu
Ghraib. Lá, ele abre os olhos para as torturas praticadas contra os detentos e inicia uma amizade secreta
com um deles, Ghazi. Quando o iraquiano é levado para interrogatório, Jack deve escolher entre a
lealdade a seu amigo ou a seu país.
https://www.youtube.com/watch?v=KCLq_61vILU
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O Irmão e poeta Sinval Santos da
Silveira *
escreve aos domingos no
“Fechando a Cortina”
Conheci os meandros e segredos do
amor.
Circulei nos corações, encontrei a
beleza exuberante, capaz de
enlouquecer os amantes.
Da escravidão da paixão, meus passos
desviei.
Arrojadas e sensatas, também encontrei.
Somente uma delas me viu com os olhos
da alma.
Nenhuma palavra falou, e o pranto a tudo presenciou.
Suas lágrimas, escorrendo em cascata,
nasceram na fonte do amor.
JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 31/31
Daquele caminho, meu coração não desviou.
Hoje é escravo da saudade, apenado
pela maldade que não causou.
Reconheço, em cada esquina, aquele doce
olhar que deixei partir, sem ao menos insistir para ficar.
Quanto mais o tempo passa, mais aumenta
a minha dor, nas loucas gargalhadas do lamento.
As esquinas, que imaginava tão bem conhecer, são
fronteiras do destino, abismos do meu ser.
São corredores da vida, encruzilhadas a cada amanhecer...
Veja mais poemas do autor, Clicando no seu BLOG:
http://poesiasinval.blogspot.com
* Sinval Santos da Silveira -
MI da Loja Alferes Tiradentes nr. 20 – Florianópolis

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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Avenida Beira-Mar Norte – Florianópolis Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrNewton Agrella – Olhos do Bem (editorial de domingo) Bloco 3-IrJoão Ivo Girardi – Livro da Lei (Coluna do Irmão João Gira) Bloco 4-IrJosé Ronaldo Viega Alves – Escritores Maçônicos do Reino Unido Bloco 5-IrHercule Spoladore – Livre Pensador Maçônico Bloco 6-IrJoão Anatalino Rodrigues – O Segredo do Tabernáculo Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 14 de agosto e versos do Ir Sinval Santos da Silveira
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 2/31 Mais detalhes em www.artedaleitura.com Veja o voo do 14 bis na Abertura pelo link https://www.youtube.com/watch?v=Lsb1PvMemMs Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 227º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente) Faltam 139 para terminar este ano bissexto Dia dos Pais, dia da Unidade Humana e dia do Protesto Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. LIVROS
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 3/31 1920: Fundação da Associação Portuguesa de Desportos  1385 - Batalha de Aljubarrota entre tropas portuguesas comandadas por João I de Portugal e castelhanas lideradas por João I de Castela. A vitória portuguesa garante a independência e coloca um fim à Crise de 1383-1385.  1844 - Fundação da cidade brasileira de Parnaíba, segunda maior do Piauí.  1920 - Fundação da Associação Portuguesa de Desportos.  1934 - Fundação da FUDOSI, uma federação autônoma de ordens e sociedade esotéricas.  1936 - Massacre de Badajoz, durante a Guerra Civil Espanhola, realizada pelo exército sublevado contra civis e militares defensores da Segunda República, após a tomada da cidade de Badajoz.  1945 - Segunda Guerra Mundial: Rendição incondicional do Japão às forças aliadas.  1971 - Independência de Bahrein.  1982 - O Canal da Mancha é atravessado por Bill Neal em uma banheira.  1991 - O Papa João Paulo II eleva a Prelazia de Alto Solimões à dignidade de diocese.  2005 - Helios Airways Voo 522 despenhou-se a Norte de Atenas, morrem todos (121) os passageiros a bordo.  2006 - Os jornalistas da Fox News, Steve Centanni e Olg Wiig, são sequestrados na Faixa de Gaza. 1738 Iniciação do príncipe herdeiro da Prússia, depois rei Frederico II, o Grande, o maior dos monarcas alemães 1877 O Grande Oriente de França elimina as menções ao G.A.D.U. de seus rituais, afastando-se da Maçonaria dita regular. A essa altura, muitas Grandes Lojas já haviam rompido relações com o Grande Oriente de França. 1935 Nos Estados Unidos, o presidente Ir Roosevelt assinou a Lei da Segurança Social. 1985 Fundação da ARLS Justiça e Liberdade nr. 38, de Joinville (GOSC) 1992 O Ir Frederico Guilherme Costa ministra o curso Introdução à História da Maçonaria na Universidade do Rio de Janeiro. EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 4/31 XXIII Encontro de Estudos E Pesquisas maçônicas Florianópolis(SC), 14 e 15 de outubro de 2016 Caros Irmãos. O XXIII Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas, que será realizado no Hotel Castelmar, em Florianópolis nos dias 14 e 15 de outubro próximo, pelo Departamento de Membros Correspondentes, da Loja Maçônica Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas, Oriente de Juiz de Fora, MG, tem o apoio do Grande Oriente de Santa Catarina, do Grande Oriente de Minas Gerais e da MasonWeb (Sistemas Gestores para o Universo Maçônico). Enviamos o Folder do Encontro com as informações para os Irmãos relacionados em nossos arquivos. Caso o Irmão queria recebê-lo novamente, por favor nos comunique que providenciaremos o envio. Chamamos sua atenção três pontos importantes. O primeiro ponto, em relação ao Hotel Castelmar, cujas reservas com preços promocionais estão garantidas apenas até o dia primeiro de setembro do corrente ano. O segundo ponto, em relação ao prazo para envio dos trabalhos, dia 26 de setembro. O terceiro ponto é relativo à inscrição que, quando efetuada, deve ter o comprovante de depósito enviado para meu e-mail (miguel.simao.neto@uol.com.br). Os valores de inscrição constam no Folder. Fraternalmente, Miguel Simão Neto Coordenador
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 5/31 Ir Newton Agrella - CIM 199172 M I Gr 33 membro ativo da Loja Luiz Gama Nr. 0464 e Loja Estrela do Brasil nr. 3214 REAA - GOSP - GOB newagrella@gmail.com "olhos do bem" Há muito que venho me questionando entre tantas idas e vindas do pensamento, como é difícil escrever ou falar sobre o lado bom das coisas. Parece que não há espaço ou disposição para se discorrer sobre os aspectos positivos que a vida nos concede, a boa comida, os lugares bonitos e diferentes que conhecemos e sobretudo "falar bem das pessoas e de suas virtudes" que de um modo ou de outros cruzam os nossos caminhos nas mais diversas situações. Não me refiro ao elogio fácil, aquela coisa de querer simplesmente agradar por agradar. Refiro-me sim a acordar, olhar ao redor e encarar o novo dia com um ar mais positivo, com uma atitude proativa e inovadora e principalmente "pensar duas vezes" antes de tecer qualquer comentário pejorativo, ácido, irônico, maldoso ou seja lá o que for, sobre qualquer mínima coisa. O exercício é árduo e requer disciplina, contrição, determinação e sobretudo consciência de que a boca e as palavras devem ser alunas do pensamento. Falar mal, criticar, ironizar são meios que tornam os assuntos em qualquer roda social combustíveis para alimentar discussões e fomentar a polêmica que tanto mexem com a alma humana e com o orgulho e a vaidade. Por outro lado, falar bem, trazendo sempre consigo uma palavra amiga, uma palavra de incentivo ou de consolo, parecem um obstáculo na construção de nossas vidas. Não se pretende empreender um aspecto monástico ao nosso dia a dia ou transformar a idéia da bondade infinita como algo inerente e natural numa sociedade tão competitiva e intolerante como a nossa. Não é nada disso. 2 – Editorial de domingo – Olhos do Bem Newton Agrella
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 6/31 O que se pretende sim é apenas e tão somente exprimir como somos egoístas e econômicos quando temos que expressar nossas sensações mais intrinsicas que saem lá do fundo do coração e sobretudo com naturalidade e sinceridade quando o assunto é "fa lar bem de algo ou principalmente sobre coisas boas a respeito de outra pessoa" . Claro que sem ser piegas ou hipócrita, mas sim movidos pela verdade que sai do coração como forma de reconhecimento diante daquilo que nos agrada. Poucas são as vezes em que nos re-encontramos com um amigo ou mesmo um Ir.´. na Loja e deixamos fluir os nossos sentimentos de felicidade e de desprendimento com a naturalidade que se espera. É difícil sorrir com a alma. Há uma cultura relativamente frequente de nos mantermos sempre "de sobreaviso" ou pelo menos com "um certo ar de reserva" nas nossas manifestações, mesmo que sejam aparentemente calorosas e efusivas. Seguramente é muito mais fácil criticar e reprovar do que louvar e incentivar. A sensação da crítica nos leva de alguma forma a nos sentirmos senhores do mundo e donos da verdade. Achamo-nos juízes de todas as causas e temos sempre a solução prática e rápida para quase tudo. É fácil apontar os defeitos de alheios. O difícil é olharmos para dentro de nós e enxergarmos os nossos próprios, sem qualquer compaixão. Outrossim, ponderar sobre tudo aquilo que de um modo ou de outro não reflita exatamente como pensamos ou como enxergamos a vida exige de nós complacência, sabedoria e entendimento... coisas que parecem tão triviais, mas que ainda passam longe de nós. Fraternalmente Newton Agrella
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 7/31 O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br da Loja “Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau é autor do “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite” Premiado com a Comenda do Mérito Cultural Maçônico “Aquiles Garcia” 2016 da GLSC. Escreve dominicalmente neste 3º. Bloco. Livro da lei “Tirai o que puderdes deste livro pela razão e o resto pela fé, e, vivereis e morrereis um homem melhor”. (Abraham Lincoln). 1. Citações: I. Também chamado Livro Sagrado, da Sabedoria. Diz-se do volume colocado sobre o Altar dos Juramentos. Para os cristãos, a Bíblia; para os judeus, o Talmude ou AT; para os muçulmanos, o Alcorão; para os adeptos do bramanismo, os Vedas; para os mazdeístas ou seguidores de Zaratustra, o Zend-Avesta. II. É falsa a ideia de algumas Lojas (Grande Oriente da França - 1938) que entendem que sobre o Altar pode figurar em vez da Bíblia podem figurar as Constituições Anderson, de 1723. O Livro das Constituições deve figurar em cima da estante do Orador, junto com os Regulamentos Gerais de sua Obediência, pois ele é o guardião da Lei Maçônica; mas ficando sobre o altar eles não estão no lugar certo. As Constituições e os Regulamentos são de ordem administrativa, enquanto o Altar é sagrado e de ordem iniciática. Esse modo de agir seria como o de um padre que, em lugar do Missal, colocasse sobre o altar o Ordo (calendário especial que estabelece os ofícios religiosos de cada dia). No entanto, os anglo-saxãos, ao exigir a Bíblia, e somente a Bíblia, que fique claro: o AT nega a universalidade da Maçonaria. Se quereis, um Livro que esteja à altura de nosso Templo, compilai-o com tudo o que há de mais sábio, de mais puro, de mais santo, de mais heróico, de mais nobre, de mais cultural, de mais belo em todos os Livros que servem de guia à vida do Espírito. Das profundezas das trevas primitivas, o pensamento humano caminhou, pouco a pouco, rumo a uma Luz sempre maior; em linguagens diferentes, o Espírito traçou os anais de seu progresso. Não tenhais medo de compará-los, de confrontá-los, de exaltá-los uns pelos outros; ao contrário, avançareis assim na direção da Palavra Perdida. O Livro da Lei não é um símbolo. É à vontade revelada do Grande Arquiteto do Universo. III. Existem maçons que só conhecem os trechos bíblicos usados nas cerimônias maçônicas. O Livro da Lei, que está sobre o altar, tem um conteúdo filosófico e místico que se ajusta à vida. É 3 – Coluna do Irmão João Gira – Livro da Lei João Ivo Girardi
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 8/31 obrigação conhecê-lo. A Bíblia é um livro para toda hora; quem possui certa intimidade com ele verá que poderá encontrar palavras de fé, de consolo, de esperança e de amor. Para apreciar a Bíblia, o maçom tem de fazer de sua leitura um hábito. Notará a grandiosidade do seu efeito e a aproximação de Deus. A Maçonaria compreende filosofia, história, mística, mitologia, religião cristã e hebraica, sendo a base milenar o compêndio denominado de Bíblia ou história sagrada. IV. O mais antigo texto conhecido que menciona expressamente o Livro da Lei como uma das três Grandes Luzes é de 1760, mas é evidente que não foi uma inovação, pois, na época da Maçonaria Operativa, uma obrigação puramente leiga seria simplesmente inconcebível. De acordo com os costumes medievais é, contudo, possível que o juramento fosse prestado sobre relíquias, mas o seu caráter religioso permanecia o mesmo. O Manuscrito Nº 1 da Grande Loja (1583) menciona a Bíblia como um objeto essencial do mobiliário de uma loja. Bernard Jones em seu Guia e Compêndio do Franco-Maçom (1685) cita no mesmo sentido. Uma alusão irrecusável é, enfim, a contida em 1783 na bula In Eminenti de Clemente XII, a propósito do juramento maçônico: Em virtude de um juramento estrito prestado sobre a Santa Bíblia. Esta regra foi abandonada em 1877 pelo Grande Oriente, quando ele baniu de sua constituição a menção do Grande Arquiteto. A Grande Loja da França considerou o Livro Sagrado como facultativo até 1953, data em que o restabeleceu, após intermináveis discussões internas. Diferentemente da Maçonaria regular, ele considera-o apenas um símbolo, e não a Vontade revelada de Deus. Existem lojas compostas exclusivamente de muçulmanos na Ásia e a na África. O seu Livro da Lei é, naturalmente, o Alcorão. V. De acordo com Alec Mellor, famoso escritor maçônico francês, em Dicionário da Franco Maçonaria, a conduta adotada por certa Obediência constitui um critério que permite apreciar a regularidade ou a irregularidade de seus princípios. A Grande Loja Unida da Inglaterra, em 04 de setembro de 1929, lançou, e foi aprovado pela Franco Maçonaria universal, os Princípios de Base para o reconhecimento de regularidade de uma Grande Loja ou um Grande Oriente: Art. 06: - As três grandes Luzes da Franco Maçonaria, o Livro da Lei Santa, o Esquadro e o Compasso, ficarão sempre expostos quando dos trabalhos da Loja. A mais importante das três é o Livro da Lei Santa (The Volume of Sacred Law). Nos países da Europa, da América, o Livro da Lei Santa usado é a Santa Bíblia, pois ela é o Livro Sagrado da grande maioria. Segundo Mestre Castellani, a Bíblia só foi introduzida oficialmente nos trabalhos maçônicos, por George Payne, em 1740, como bajulação à Igreja Anglicana, e não a Católica, pois nessa época era a primeira que predominava na Inglaterra. É sabido que o Livro da Lei, não é obrigatoriamente a Bíblia. Deve haver um Livro da Lei Sagrada que seja adotado por determinado povo com sua respectiva crença religiosa. Desse modo, poderá ser a Torá, Gênese, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, para os judeus. O Corão para os muçulmanos, ou o Rig Veda para os hinduístas, e assim por diante. E, além disso, tudo, ainda nos esclarece o Mestre Castellani, existem os Ritos chamados racionalistas, como o Rito Moderno ou Francês, por exemplo, que não usam nenhum Livro sagrado, mas, sim, o Livro da Lei Maçônica - a Constituição de Anderson, de 1723, em respeito à absoluta liberdade de consciência dos maçons, a qual não admite a imposição de padrões religiosos, pois as concepções metafísicas de cada um são de foro íntimo. Entretanto, tal atitude não permite o reconhecimento pela Grande Loja Unida da Inglaterra, da Grande Loja ou Grande Oriente que a pratica. Na Maçonaria Operativa não há duvidas que a Bíblia era usada nos juramentos da Ordem, devido a grande religiosidade reinante na época. Isso é citado em diversos Manuscritos, alguns deles transcritos no Freemason´s Guide and Compendium do Mestre Bernard Jones. O Livro Sagrado da Lei deve ser solenemente aberto e solenemente fechado no começo e
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 9/31 no fim dos trabalhos. Sem a sua presença sobre o altar, estes não podem ser realizados, e a Loja não pode nem mesmo ser aberta. (...) Simboliza a Lei Divina. É o volume colocado sobre o Altar dos Juramentos - ou Livro da Sabedoria. Para os cristãos, a Bíblia; para os hebreus, o Talmude ou o Antigo Testamento; para os muçulmanos, o Alcorão; para os adeptos do bramanismo, os Vedas; para os seguidores de Zaratustra, ou Zoroastro, o Zend-Avesta. 2. Monografia Maçônica: O Que Significa a Abertura do Livro da Lei: Muitos são os Livros da Lei Sagrada adotados pela Maçonaria, dependendo da situação geográfica em que estiver a Loja. No Brasil, como em toda parte ocidental do Mundo, será a Bíblia. É evidente que poderá surgir uma Loja no Brasil, composta de membros hindus e que coloquem sobre o altar o Bhagavad-Gita. Os israelenses, o Talmude, os muçulmanos, o Alcorão; os Mórmons, a Fé Baha'i e outras doutrinas consideradas exóticas, tendo seu livro sagrado, justo e admissível será que os utilizem para abertura dos trabalhos maçônicos em lojas compostas por seus seguidores. A Bíblia é fonte credenciada dos conhecimentos históricos e místicos da Maçonaria. Quem já está familiarizado com os Graus Maçônicos, ao vê-la, verificará de plano as relações da coletânea de documento da Escritura Sagrada com os rituais do Rito Escocês Antigo e Aceito. A palavra Bíblia é de origem grega e significa Livro, ou melhor, Livros. Desde os primeiros tempos do cristianismo, esse vocábulo, junto com Escrituras e Escrituras Sagradas era usado para designar o conjunto de livros que contém a revelação divina. Aplica-se, pois, o nome de Bíblia ao volume que reúne a coleção desses livros e que representa o livro divino por excelência. Embora trate de diferentes argumentos e seja escrita por diversos autores, em línguas e estilos diferentes, a Bíblia tem, por força de inspiração divina, Deus como seu único autor e goza do princípio ao fim de uma mesma inabalável autoridade divina. A abertura do Livro da Lei não é um ato singelo, mas uma repetição simbólica da construção do ser humano, o que equivale dizer, da construção do Templo humano. Quando o Irmão abre o Livro da Lei, está abrindo o Universo e, ao ler em voz alta o Salmo, oferece seu sopro, iniciando com sua vibração, os mistérios ocultos da Maçonaria, espiritualizando os símbolos que o cercam, numa ação de criatividade. Todos devem acompanhar o cerimonial com atenção, porque participam dos resultados, desaparecendo o homem profano, para que, numa perfeita união, as palavras do Salmista possam penetrar no íntimo de cada um, transformando as dificuldades da vida em momentos de indivisível paz. O homem necessita de momentos de recolhimento, onde possa encontrar misticismo, religiosidade, compreensão e amor fraterno, fugindo do cada vez mais cruel contato com seus semelhantes na competição do cotidiano. Orar consiste em atitude profunda de ler e ouvir em sintonia com o Deus que fala. Importa ouvir Sua voz, temê-Lo e levá-Lo a sério. Na abertura do Livro da Lei estamos solicitando Sua autorização e Sua glória para darmos início aos trabalhos, que só é possível com a presença da Luz, símbolo da revelação, reflexo às divindades, que iluminam nosso coração, nossa inteligência e nossa sabedoria para discernimento da verdade e para que cresçam em nós a bondade, a fé e a caridade. O ser humano anseia pelo conhecimento. A satisfação, do desejo de conhecer se inicia quando sentimos uma substância invisível, um fluído divino, um potencial de energia, a presença de Deus. Para a maioria dos historiadores o livro dos Salmos é uma reunião de cânticos e louvores ao Senhor, que provavelmente foram escritos por Davi, Asafe e Salomão, para Moisés, Eta e aos filhos Corê, no décimo século antes de Cristo. O termo Salmos, vem do grego Psalmos e significa poema cantado com acompanhamento de instrumentos musicais. Já no hebraico essa denominação significa o livro dos Louvores, com um total de 150, sendo 73 deles atribuídos a Davi. É provável que não tenham sido imediatamente escritos pelos autores que os compuseram,
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 10/31 mas entregues à tradição oral. Teriam sido, assim, cantados ou recitados por sucessivas gerações, alguns durante vários séculos, antes de serem escritos. A abertura e a leitura do Livro Sagrado no Primeiro Grau Aprendiz, é feita na parte central do livro, justamente no Salmo 133, também denominado Salmo do Peregrino, quando ressalta a excelência do amor fraterno. E a peregrinação que o Maçom faz para refrigerar a sua alma; para alimentar o seu corpo espiritual; para fortalecer a sua vida e, acima de tudo, a representação da trilogia maçônica: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Para os hebreus temos os Salmos, enquanto para os seguidores das doutrinas orientais existem os Mantras, e para os esoteristas a Síntese. (Fonte: JB News Nº 68, 7/11/2010. Autor: Eduardo Mateus Machado). 3. Landmark XXI (Mackey): É indispensável a existência, no Altar, de um Livro da Lei, o Livro que, conforme a crença, se supõe conter a Verdade Revelada pelo Grande Arquiteto do Universo. Não cuidando a Maçonaria de intervir nas peculiaridades de fé religiosa dos seus Membros, esses Livros podem variar de acordo com os credos. Exige, por isso, este Landmark, que um Livro da Lei seja parte indispensável dos utensílios de uma Loja. 4. Rituais: (...) O Livro da Lei é o Livro Sagrado de cada religião, onde os crentes julgam existir as verdades pregadas por seus profetas. Assim, o juramento deve ser prestado sobre o Livro Sagrado da crença do iniciado, pois, pelos princípios básicos da Maçonaria, deve haver no máximo respeito à crença religiosa de cada um. (Instrução Preliminar Aprendiz-Maçom, Fascículo II, GLSC, 1999). (...) O Paramento da Loja é constituído pelo Livro da Lei, Compasso e o Esquadro. (...) o Livro da Lei representa o código moral que cada um de nós respeita e segue; a filosofia que cada qual adota e, enfim, a fé que nos governa e anima. (RA) . (...) Do mesmo modo que a Prancheta da Loja é o traçado objetivo, o Livro da Lei é o traçado espiritual para o aperfeiçoamento do maçom que queira atingir o topo da Escada de Jacó após haver desbastado as asperezas do seu eu... (...) Do mesmo modo que nossos antigos Irmãos hauriam aspirações da Natureza, eu vos aconselho a estudardes neste grande livro, perscrutando-lhe seus mais profundos recessos e esforçando-vos em desvendar seus mistérios, até que ajudados pela luz da razão e da ciência, possais vencer as inúmeras dificuldades encontradas em vosso caminho. (RC). (...) Como, porém não somos maçons operativos, mas especulativos, aplicamos, por analogia, todos esses instrumentos à nossa Moral. Assim, o Cordel nos indica a linha de conduta, sem falhas, baseadas nas verdades contidas no Livro da Lei... (...) Pelo estudo de nossas Leis Básicas, de nosso Regulamento Geral e, principalmente, pelos sacrossantos princípios do Livro da Lei, podeis estar seguro, Venerável Mestre, de que vos descobrireis de vossos encargos com honra para vós e glória de nossa Veneranda Instituição, que continuará a ser imorredoura se todos os Veneráveis Mestres, de todas as Lojas de nosso Planeta, cumprirem seus deveres. (RIVM). Finalizando: No Egito, as bibliotecas eram chamadas “tesouro dos remédios da alma”. De fato é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras. (Jacques Bossuet).
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 11/31 O Ir.·. José Ronaldo Viega Alves* escreve aos domingos. OS ESCRITORES MAÇONS DO REINO UNIDO. ALÉM DE KIPLING E CONAN DOYLE, QUAIS OS OUTROS ESCRITORES QUE ERAM MAÇONS COMPROVADAMENTE? *Irmão José Ronaldo Viega Alves ronaldoviega@hotmail.com Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna” Oriente de S. do Livramento – RS “Ninguém conseguiu fazer uma relação (pelo menos que eu saiba) de todos os homens que foram aceitos como maçons desde 1717, quando o The Goose and Gridiron hospedou o que pode ser chamada de sessão inaugural da Grande Loja. Se alguém empreendesse tal tarefa, a lista conteria milhões de nomes. A maioria desses nomes está perdida na história, mas existem milhares, cujos nomes serão para sempre lembrados.” (Michael Johnstone, em “Os Franco – Maçons” INTRODUÇÃO Certamente o parágrafo acima retirado do livro de Johnstone, serve bem para ilustrar o grau de dificuldade com que alguém se depara quando imbuído do propósito de comprovar em meio a uma plêiade de escritores, poetas e dramaturgos do Reino Unido, quais foram realmente Maçons. O trabalho aqui é infinitamente menor, mas, nem por isso, pouco trabalhoso, pois, envolve centenas de informações, quase todas provindas dessa fonte que se tornou a mais utilizada hoje em dia, a de mais fácil acesso, e a que requer seguramente um maior cuidado e filtragem no que tange aos dados que dela nos servimos. É no âmbito da própria rede, a Internet, que circulam listagens, relações contendo nomes das mais diversas áreas de atuação, e entre essas as de Maçons famosos. O trabalho que agora encerra esta que pode ser chamada de uma trilogia, desde o seu começo estabeleceu as suas fronteiras: as biografias de dois escritores bastante conhecidos no mundo inteiro pelas suas obras, que escreviam em inglês e que eram maçons. Agora para finalizar, falaremos de outros escritores que atendem às mesmas características, ou seja, escrevem na língua inglesa, Maçons e estão inseridos nestas listas. O grande objetivo do presente trabalho é mesmo mostrar quem foram esses escritores do Reino Unido que estiveram ligados à Maçonaria, e comprovar isso na medida do possível. 4 – ESCRITORES MAÇÔNICOS DO REINO UNIDO. -José Ronaldo Viega Alves
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 12/31 Os dois escritores de renome na literatura mundial, aludidos, ambos do Reino Unido, Rudyard Kipling e Conan Doyle, são os que tiveram suas biografias contempladas em números anteriores deste informativo, assim como sua vida maçônica, até pelo simples fato de que há mais informações disponíveis sobre eles, pelo menos no que tange as suas vidas maçônicas, do que quaisquer outros. Na sequência, veremos quais os possíveis outros escritores de língua inglesa que também foram Maçons, mas, sabendo de antemão que não há como comprovar, para todos aqueles com seus nomes vinculados à Maçonaria, a veracidade desse tipo de informação. Afora o fato desses escritores de língua inglesa supostamente terem sido Maçons, sabemos existir um consenso prévio sobre o papel importante da literatura do Reino Unido, que ela ocupa no cânone do Ocidente. Poderíamos dizer que a obra e a figura de William Shakespeare, é a referência maior no que compete à tradição e à influência que essa literatura produzida naquelas ilhas legou aos demais países. Aliás, o fato de eu citar esse escritor é justamente porque ele também consta como tendo sido maçom, o que é discutível certamente, e ao longo do trabalho veremos isso mais detidamente. Na introdução que o editor da revista “Cadernos Entre Livros”, Oscar Pilagallo, em sua edição referente à Literatura Inglesa, escreveu e intitulou “Sobre livros e ilhas”, ele terminou assim: “No mais, esta publicação inverte a clássica formulação e pergunta: que livros você traria dessas ilhas?” Pergunta tão pertinente quanto aquela que é tão comum de ser ouvida em entrevistas às personalidades, e que por isso virou clássica, a conhecida “Que livro ou que livros você levaria para uma ilha?”, mas, que traz embutida toda uma relevância aqui e agora, sobre o que a literatura de língua inglesa vem representar, pois, é somente dela que estamos falando. Não é muito fácil encontrar dados mais relevantes sobre alguns escritores no que tange às vidas maçônicas que levaram. Fácil é encontrar as legendas “Era Maçom”, ou “Era Irmão”, mas, sempre tendo que levar em consideração a veracidade ou não dessas informações, ou de se confiar ou não nas fontes que temos à mão. Infelizmente não existem muitos livros onde possamos buscar esses dados mais confiáveis, ou livros traduzidos pelo menos, o que já é um problema antigo. Na realidade, a fonte maior para esse tipo de pesquisas é mesmo a Internet, e ali podemos encontrar como tendo sido Maçons, os escritores Alexander Pope, Anthony Trollope, Charles Dickens, Edward George Earle Bulwer-Lytton, Edward Gibbon, Jonathan Swift, Oscar Wilde, Philip Dormer Stanhope Chesterfield, Richard Francis Burton, Richard Sheridan Brinsley, Robert Burns, Robert Louis Stevenson, Sir Walter Scott , William S. Gilbert, e até mesmo William Shakespeare... Como saber de fato, quem eram os Maçons dos que foram citados? E como saber as fontes de onde são oriundas tais informações? Muitos nomes estão enfileirados em relações na Internet, com a afirmação de que são conhecidos ou reconhecidos pela Grande Loja da Escócia, outros constam em artigos com referências muito sucintas, como se fosse uma espécie de “informação curiosa”, essa que se refere ao fato de alguém ser Maçom. Foi feita uma busca, nome por nome, de cada um desses escritores e depois confrontadas as possíveis ligações de cada um deles com a Ordem Maçônica, ou mesmo simplesmente se perguntando sobre se eram Maçons. Importante destacar o porquê de serem esses nomes ou esses escritores, existindo tantos outros escritores: exatamente por que são aqueles que mais frequentemente são nominados nas listagens essas que circulam na Internet, principalmente. O que foi encontrado, e estamos falando aqui do que é o verossímil em relação a fazer parte ou não da Maçonaria, está posto em suas biografias logo abaixo. No tocante àqueles
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 13/31 nomes onde persistiram dúvidas, eles foram citados com as devidas ressalvas. E independente de terem sido encontradas as suas ligações com a Maçonaria, todos tiveram suas biografias sucintamente disponibilizadas. Esse é um trabalho que permanecerá em aberto, pois, sempre poderão aparecer novas informações que possam enriquecer essas biografias. OS ESCRITORES: ALEXANDER POPE (1688-1744) Nasceu em Londres, passou para a história como o poeta da cidade de Londres e foi o primeiro poeta da Inglaterra a ter fama internacional. Sua poesia era inovadora para a época, onde predominavam versos com conteúdo moral e crítico. Escreveu também ensaios onde expôs suas idéias estéticas e filosóficas, destacando- se “Essay on Criticism”(Ensaio sobre a Crítica), e “Essay on Man” (Ensaio sobre o Homem). Na segunda metade da sua vida, se notabilizou como satírico e moralista, sendo que no livro “The Rape of the Lock”(O Rapto da Madeixa), ridiculariza a extrema delicadeza da corte inglesa. No livro intitulado “O Pequeno Livro da Franco – Maçonaria”, de Sangeet Duchane, esse escritor consta como um dos renomados Franco-Maçons britânicos. ANTHONY TROLLOPE (1815-1882) Escritor inglês, trabalhou por um longo período da sua vida nos Correios, foi fundador da revista “St Paul’s Magazine, da qual era editor. Viajou pela Austrália, Nova Zelândia e África do Sul. Foi autor de novelas, livros de viagens, e relatos curtos. Foi um escritor que produziu muito, tendo somado algumas dezenas de livros. Entre suas obras mais conhecidas estão “As Torres de Barchester”, “O Doutor Thorne”, “O Primeiro Ministro”, “O Filho do Duque”, entre outras. Também incursionou pelo romance satírico com “O Mundo em que Vivemos” (1875). No livro intitulado “O Pequeno Livro da Franco – Maçonaria”, de Sangeet Duchane, esse escritor também é citado como um dos renomados Franco-Maçons britânicos. CHARLES DICKENS (1812-1870) Escritor inglês, sem dúvida, um dos maiores romancistas de todos os tempos. Além de escritor, foi jornalista. Durante suas andanças pela América, empenhou-se na causa abolicionista e na questão dos direitos autorais. Escreveu “David Copperfield” (que era um livro autobiográfico), e “Oliver Twist”, duas das suas obras mais famosas, sendo que já foram transpostas em várias versões para o cinema e para a televisão. Embora o seu nome conste em algumas dessas relações de maçons ilustres, pude encontrar o seguinte trecho, que casualmente está inserido na biografia de outro escritor que vem na sequência e que se chama Edward George Bulwer-Lytton, onde podemos ler o seguinte com referência a Dickens: ”... el brillante banquete al que acudió Bulwer-Lytton el 2 de noviembre de 1867, em honor de otro escritor célebre, cuya aversión a la masonería está fuera de toda Duda: Charles Dickens.” Ou seja, Charles Dickens é descrito no parágrafo acima, constante na biografia de Bulwer-Lytton, como sendo avesso à Maçonaria. EDWARD GEORGE EARLE BULWER-LYTTON (1803-1873) Nascido em Londres, foi escritor e foi editor do New Monthly Magazine. Membro do Parlamento britânico e também Secretário de Estado. Um dos escritores mais prestigiados e prolíficos da Inglaterra. Tinha uma forte inclinação pelo sobrenatural e pelo esotérico, o que ficou varas vezes evidenciado em sua obra. Vários estudiosos especularam sobre o seu pertencimento à Maçonaria e à Ordem Rosacruz. Com certeza, esteve vinculado às sociedades iniciáticas. Era visto com frequência em
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 14/31 atos que eram realizados no “Free-Masons Hall’, embora como sustentam alguns autores isso não prove diretamente sua ligação com a Maçonaria, pois, ali também eram realizados outros tipos de eventos sociais. Em estudos mais recentes, e que não estão plenamente referendados, é dito que Bulwer-Lytton foi iniciado na Maçonaria logo após ocupar o seu cargo de parlamentar, no entanto não é citada a sua Loja. Existe um poema denominado “Ode to FreeMasonry” que Denslow ( cuja enciclopédia leva o seu nome) fez referência na mesma e talvez, por isso, foi parar na compilação realizada em 1992 pela “Masonic Service Association” onde o mesmo poema é atribuído a Bullwer-Lytton. Pairam dúvidas de parte de alguns estudiosos. Há também especulações sobre ele ter sido iniciado ou pertencente a uma Loja alemã. Bulwer-Lyton escreveu um romance iniciático chamado “Zanoni”, o que reforça mais ainda o interesse que demonstrou ao longo da sua vida por assuntos de natureza ligadas ao misticismo e da magia. Escreveu um livro que fez grande sucesso e é muito cultuado, “Os Últimos Dias de Pompéia”. Além desses, ainda se destacam “O Último dos Barões” e “A Raça Futura”, este último tendo sido considerado como ficção científica. EDWARD GIBBON (1737-1794) Escritor e historiador inglês, autor da obra que é tida como um verdadeiro marco da historiografia inglesa e mundial, cujo título é “História do Declínio e Queda do Império Romano”, e que cobre não somente a história da Roma Imperial, mas, o Império Bizantino e a Alta Idade Média ocidental. Foi capitão da milícia de Hampshire e foi membro do Parlamento. Publicou também “Ensaio sobre o Estudo da Literatura”, Autobiografia”, etc. Foi iniciado na Maçonaria inglesa em 19.12.1774, conforme informação constante no site “www.ponteiro.com.br”. JONATHAN SWIFT (1667-1745) Jonathan Swifit, escritor, poeta, crítico literário e prosador irlandês. Quem não leu, ou pelo menos não deve ter ouvido falar de “As Viagens de Gulliver”. E quem não viu o filme, ou mesmo algum outro inspirado nessa história? Além desse que é uma sátira poderosa acerca dos partidos políticos e da vida pública, e que se converteu ainda num clássico da literatura infantil, Swift é o autor de outros livros, onde primou bastante pela sátira, já que era um grande observador da sociedade do seu tempo. Escreveu poemas além do mais, que foram reunidos numa coletânea intitulada “Baucis and Philemon”. No livro intitulado “O Pequeno Livro da Franco – Maçonaria”, de Sangeet Duchane, esse escritor é dos que fazem parte do rol de renomados Franco-Maçons britânicos. OSCAR WILDE (1854-1900) Escritor de origem irlandesa, nascido em Dublin, e autor da famosa obra “O Retrato de Dorian Gray”, que retrata a decadência moral humana, e que é considerada uma das obras mais importantes da literatura inglesa. Essa obra também já foi objeto de várias versões para o cinema. Quando morando em Londres, escrevia para o teatro, obtendo relativo sucesso, tanto que chegou ter simultaneamente três peças em cartaz nos teatros ingleses. Em 1895, envolveu-se num rumoroso escândalo num suposto caso amoroso com Lord Alfred Bosie, tendo sido severamente condenado pela justiça inglesa. Na prisão escreveu “A Balada do Cárcere de Reading” e “De Profundis”, que era uma longa carta dirigida ao Lord Douglas.
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 15/31 Escritor prolífico, e que, além das obras já citadas, destacam-se ainda da sua autoria: “O Príncipe Feliz”, “O Gigante Egoísta”, “A Alma do Homem sob o Socialismo”, “O Fantasma de Cantervillle”, e outras. No livro intitulado “O Pequeno Livro da Franco – Maçonaria”, de Sangeet Duchane, consta como um dos renomados Franco-Maçons britânicos. No site www.ponteiro.com.br é possível visualizarmos as seguintes datas relacionadas à vida maçônica de Oscar Wilde: 16.02.1875 – Sinclair Frankland Hood propõe a iniciação maçônica de Oscar Wilde. 24.04.1875 – Oscar Wilde é elevado ao Segundo Grau. 15.05.1875 – Oscar Wilde é exaltado. 11/1875 – Oscar Wilde começa a participar da Loja Churchill. PHILIP DORMER STANHOPE CHESTERFIELD (1694-1773) Escritor, político inglês e, 4° Conde de Chesterfield. Ficou famoso pela recopilação que fez da correspondência que manteve com o seu filho. Entrou para a Câmara dos Comuns em 1715 quando ainda era menor de idade. Somente a partir de 1716 é que passou a opinar na mesma, quando já tinha a idade permitida. A sua obra principal são as “Cartas ao Filho” que é de 1774. Também é bastante conhecido pelas suas frases e pensamentos. Um exemplo: “Um bom crítico é aquele que costuma ser mais severo com seus próprios trabalhos do que com os dos outros.” Philip D. S. Chesterfield, também integra algumas das relações que listam os nomes de literatos ingleses que eram maçons, mas, não encontrei afora tais relações maiores dados comprobatórios do seu pertencimento à maçonaria. RICHARD FRANCIS BURTON (1821-1890) Uma das personalidades mais fascinantes do século XIX, assim pode ser definido o “escritor, tradutor lingüista, geógrafo, poeta, antropólogo, orientalista, erudito, espadachim, explorador, agente secreto e diplomata britânico”, Richard Burton, de acordo com a Wikipédia. Primeiro europeu que chegou às nascentes do Nilo, primeiro também em descobrir o Lago Tanganika, assim como o primeiro a sair com vida da cidade de Harar, cidade proibida dos muçulmanos. Falava 25 idiomas e quarenta dialetos. Profundo estudioso da vida e dos costumes muçulmanos, viajou por muitos países da África e do Oriente Médio. Escreveu inúmeros livros sobre os costumes tribais, traduziu Camões, traduziu o “Kama Sutra”, e ainda, “ As Mil e Uma Noites”. Foi cônsul em vários países, inclusive em Santos, no Brasil, onde escreveu “The Highlands of Brazil” (1869). Após sua morte, sua viúva, preocupada com a sua reputação, já que a postura de Burton sempre foi muito liberal, além das traduções que ele fez em vida de manuais eróticos, ou da descrição de costumes sexuais das tribos que conheceu, enfim, pelo cunho enfaticamente sexual que havia em seus escritos e, que poderiam afetar a memória de seu marido, ela queimou notas e documentos que ele havia juntado em seus mais de quarenta anos de pesquisas e viagens pelo mundo. Restaram 43 volumes sobre explorações e os trinta de traduções por ele publicados em vida. Consta em algumas relações como tendo sido Maçom, no entanto, não encontrei nenhuma comprovação de que ele tenha pertencido à Ordem. RICHARD BRINSLEY SHERIDAN (1751-1816) Nascido em Dublin, Irlanda. Foi diretor de Teatro, político, tendo ingressado no Parlamento britânico em 1780. Desempenhou funções como Secretário de Estado no Ministério das Relações Exteriores, além de Secretário do Tesouro e posteriormente Conselheiro do Rei.
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 16/31 Na área literária, alcançou a fama como dramaturgo em duas comédias: “Os Rivais” e “A Dona”. Embora seu nome conste em uma ou outra lista de Maçons ilustres ingleses, e que eram escritores, é outro escritor de quem não foi possível encontrar maiores detalhes referentes a sua vida maçônica. ROBERT BURNS (1759-1796) O poeta nacional da Escócia, consta como tendo sido iniciado na Loja São Davi n° 174, no ano de 1781, o que seria na Inglaterra. Tempos depois, tornou-se membro de pelo menos outras duas Lojas, já na Escócia. Também é citado no livro “Os Franco - Maçons” de Michael Johnstone que: “Existem várias referências específicas à Maçonaria em suas obras, nas quais costumava expressar a sua profunda aversão à hipocrisia e a sua crença de que um dia o mundo todo será unido.” Também no livro intitulado “O Pequeno Livro da Franco – Maçonaria”, de Sangeet Duchane, esse escritor é um dos renomados Franco-Maçons britânicos. ROBERT LOUIS STEVENSON (1850-1894) O fato de que eu cite aqui, esse que é um dos meus escritores preferidos, até por ter sido um dos autores responsáveis por povoar a minha infância e juventude com seus personagens, principalmente os dos livros “A Ilha do Tesouro” e “O Médico e o Monstro”, transpostos para o cinema inúmeras vezes, e de quem há outras obras no gênero de aventuras bem interessantes como: “Raptado”, “Aventuras de um Cadáver”, “As Aventuras de David Balfour”, etc, não o coloca como pude ver na condição de Maçom, conforme tem sido ventilado, mas... Mas, como ia dizendo, citá-lo aqui se deve à leitura de um artigo do Irmão José Maurício Guimarães, intitulado “O estranho caso do Dr. Jeque e do Sr. Arraia” de onde transcrevo as seguintes passagens: “O livro do maçom Robert Louis Stevenson intitulado ‘O Médico e o Monstro’ (The Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde) faz um jogo de palavras com essas duas naturezas do homem: o lado tranquilo a flutuar acima das águas (jak=marinheiro), o instinto de destruição (kill=matar) e o lado oculto da mente (Hyde=hide=ocultar). Não é preciso contar a história, pois todos conhecem o livro e os vários filmes do médico Jekyll, pacato e sereno benfeitor, que à noite se transformava no Sr. Hyde para cometer os maiores horrores. (...) Assim, passando para o português, com coisas e bichos que conhecemos, fica mais fácil entender e não faremos papel feio diante do nosso ilustre Irmão Robert Louis Stevenson que, por sinal, era escocês.” Stevenson morreu precocemente, deixando uma obra literária inacabada. Nas pesquisas que realizei, não consegui encontrar a informação aquela que viria dar comprovação a sua condição de Maçom. SIR WALTER SCOTT (1771-1832) Natural de Edimburgo, na Escócia. Formou-se advogado, mas, mesmo quando exercia a profissão já fantasiava histórias sobre alguns dos seus clientes, revelando o seu lado criativo de escritor. Quando assume o cargo de delegado no Pacífico, tem início também a sua carreira literária, a princípio fazendo traduções, e depois, tendo passado a escrever poemas, pelo quais acabou sendo reconhecido. Mais tarde dedicou-se ao romance histórico, onde resgatou o passado medieval da Inglaterra. Nesse gênero ganhou fama com o livro “Ivanhoé”, do qual transcrevo a seguinte resenha que consta no “Vade-Mécum Maçônico” do Irmão João Ivo Girardi, e que diz assim:
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 17/31 “Um clássico da literatura mundial, a obra prima de Sir Walter Scott é um livro do qual todos já ouviram falar. A saga do cavaleiro negro, os Templários e as Cruzadas. Uma história de amor, guerra e honra. Uma novela de cavalaria, que por meio de ficção traz muito da história real da Inglaterra.” Escreveu também, “O Abade e o Mosteiro”, “Quentin”, “Contos dos Cruzados”, e outros livros mais. No livro intitulado “O Pequeno Livro da Franco-Maçonaria”, de Sangeet Duchane, é um dos que constam na lista dos renomados Franco-Maçons britânicos. No site www.ponteiro.com.br existe a informação de que a sua iniciação ocorreu em 02.03.1801. SIR WILLIAM SCHWENCK GILBERT (1836-1911) Dramaturgo, teatrólogo e poeta. Mestre da sátira, engraçado e alegre, falou dos preconceitos e costumes da sociedade inglesa em suas peças, de onde podem ser destacadas: “Paciência (1881), “Princesa Ida” (1884), “Os Gondoleiros” (1889), “O Grão-Duque” (1896), e outras. O seu nome consta em relações que reúnem maçons ilustres da Inglaterra, sem que se tenham sido conseguidos maiores detalhes referentes a sua vida maçônica. WILLIAM SHAKESPEARE (1564-1616) Escritor e poeta inglês. Um dos mais importantes dramaturgos de todos os tempos. Das trinta e nove peças que escreveu, dez pelo menos são consideradas obras-primas. Praticamente, não existe no mundo um teatro que não tenha representado uma peça, no mínimo, de Shakespeare. Em vida, Shakespeare publicou apenas uma coleção de sonetos. Quando morreu em 1616, estava coberto de glória, mas, o sucesso de suas peças vinha exclusivamente do palco, já que, uma edição impressa de suas peças, somente saiu alguns anos depois da sua morte. As peças de Shakespeare normalmente são divididas em três tipos: dramas históricos, comédias e dramas. As peças históricas não eram de muito agrado do público, pelo fato de serem longas e exigirem certo conhecimento do contexto do período. Em compensação, suas comédias ficaram famosas, muitas tendo inspirado belíssimas montagens cinematográficas. Um drama, a exemplo de “Romeu e Julieta”, entrou para o imaginário popular. Trechos de “Hamlet” viraram expressões comuns em diversas línguas. Das tragédias, podemos citar entre as mais importantes “O Rei Lear”, “Macbeth”, e também “Hamlet”. Shakespeare no cinema, teve várias adaptações entre as quais se destacam da sua obra “Romeu e Julieta” em várias versões, “A Tempestade”, “Henrique IV”, “Otelo” “Muito Barulho por Nada”, “O Mercador de Veneza”, enfim, são muitas. O famoso crítico literário norte-americano Harold Bloom, considera Shakespeare o maior escritor de todos os tempos. Um dos livros de Bloom é exatamente: “Shakespeare – A Invenção do Humano”. Não consegui encontrar nenhuma referência sobre sua ligação com a Maçonaria, e até por que em se considerando a época em que viveu, teria sido bastante difícil. CONCLUSÃO Shakespeare, que é citado em uma dessas listas, ou em uma dessas relações de maçons ilustres, das quais eu possuo as minhas dúvidas, não pela totalidade dos escritores que elas abrangem, mas, com relação a alguns nomes famosos, que soa algo assim como aqueles autores que tentaram atribuir ligações à maçonaria no que tange as suas origens, a todas culturas e filosofias imagináveis. Ou seja, pode haver um pouco de invenção no intuito de promover a nossa
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 18/31 Ordem, o que não seria exatamente necessário, dado ao seu histórico real, mas tem sempre alguém “achando” alguma informação nova nesse sentido. Como cheguei a mencionar no começo deste trabalho, não são muito fáceis as pesquisas nessa área, uma pelos motivos já expostos, outra pelo fato de que as obras dos escritores são mais divulgadas ou conhecidas do que as suas biografias, e a quantidade de informações que circulam, por exemplo, na Internet, e que aqui se convertem na maior das fontes, tem de passar por uma garimpagem, no sentido de que, tem de ser checadas, não todas, evidentemente, mas, o que de qualquer forma, faz qualquer um incorrer no fator tempo. Com relação à vida maçônica, para aqueles que realmente foram iniciados, é mais difícil ainda conseguir esses dados de forma clara. Certamente, devem existir obras em língua inglesa que nos abasteçam de melhores informações, mas, para isso seria necessário ter um bom conhecimento do inglês britânico, além de uma sólida formação literária, creio eu. As duas coisas, nem sempre andam juntas. A largada foi dada, um panorama foi mostrado, um ângulo quiçá, e certamente tudo pode ser ampliado, melhorado, pois, novas informações, métodos e fontes podem surgir a qualquer instante. Chego ao fim de um trabalho, que bem poderá ser o começo de outros, então. Consultas Bibliográficas: Internet: “Anthony Trollope” – Disponível em: www.buscabiografias.com/bios/biografia/verDetalle/7175/Anthony%20Trollope “Biografia - Alexander Pope”- Disponível em: www.infopedia.pt/$alexander-pope “Frases de Felipe Stanhope de Chesterfield” – Disponível em: www.frasesypensamientos.com.ar/autor/felipe- stanhope-de-chesterfield.html “Iniciação Maçônica – Ponteiro” - Disponível em: www.ponteiro.com.br “Charles Dickens” – Disponível em: www.e-biografias.net/Charles_Dickens/ “EdwaRD Bulwer-Lytton” – Disponível em: pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Bulwer_Lytton “Edward George Earle Bulwer-Lytton” – Disponível em: www.uned.es/depto- hdi/museovirtualhistoriamasoneria/14literatur_y_masoneria/BulwerLytton.html “Edward Gibbon” – Disponível em: pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Gibbon “Edward Gibbon – Os Cristãos e a queda de Roma” – disponível em: www.companhiadasletras.com.br “Jonathan Swift” – Disponível em: www.e-biografias.net/Jonathan_Swift/ “O estranho caso do Dr. Jeque e do Sr. Arraia” – artigo do Irmão José Maurício Guimarães, disponível em: zmauricio.blogspot.com.br/2013/08/o-estranho-caso-do-dr-jeque-e-do-Sr. HTML “Oscar Wilde” – Disponível em: www.e-biografias.net/Oscar_Wilde/ “Walter Scott”, por Roseliane Saleme. Disponível em: www.infoescola.com/biografias/Walter-Scott/ “Maçons Britânicos Famosos” – Disponível em: www.lojadivinaluz.com.br/ExibirNoticia.aspx?id=4298 “Maçons Ilustres pelo Mundo”- Disponível em: www.lojaindependencia.org.br/ilustres.php?loja=0olpais=I “William Schwenck Gilbert” – Disponível em: pt.infobiografias.com/biografia/19987/ “Richard Brinsley Butler Sheridan” – Disponível em: www.biografiasyvidas.com/biografia/.../Sheridan_ric... “Richard Francis Burton” – Disponível em: pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Francis_Burton Revistas: “CADERNOS ENTRE LIVROS – Panorama da Literatura Inglesa” – Duetto Editorial Livros: DUCHANE, Sangeet. “O Pequeno Livro da Franco – Maçonaria” - Editora Pensamento – 2006 GIRARDI, João Ivo. “Do Meio-Dia à Meia-Noite Vade-Mécum Maçônico” – Nova Letra Gráfica e Editora Ltda. 2008 – 2ª Ed. JOHNSTONE, Michael. “Os Franco – Maçons” – Madras Editora Ltda. 2010
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 19/31 O Ir Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”- Londrina – PR – escreve aos domingos hercule_spolad@sercomtel.com.br LIVRE PENSADOR MAÇÔNICO Dos dicionários: Livre pensador é: (1) Aquele que dúvida ou nega dogmas religiosos. (2) Diz-se do indivíduo cujas opiniões a respeito da religiosidade são formadas com base na razão, independentemente de qualquer autoridade. O assunto é bastante polêmico e gera muitas especulações, pois o homem não sabe definir sua própria condição de ser vivo, porque está aqui na Terra, porque pensa, e sofre por saber que o seu pensar, as suas deduções, as provas não concludentes, não respondem às suas perguntas, não sabe se sua mente subsistirá após a desativação de sua vida, e nem como ela foi ativada, se foi ao nascer se foi ou ao formar a fecundação do óvulo pelo espermatozoide no ventre materno. As religiões justamente aproveitando este medo do que está para vir, e mais as incertezas próprias do ser humano, o impregna de tal maneira utilizando para isso de sofismas, cria dogmas, meias verdades, cristalizando em sua mente a existência de um Criador diferente. Não como a Ordem nos ensina quem é e o que é o GADU. Aproveitam um fato o que não deixa de ser lógico, pois alguém criou o universo, mas entre a causa primeira da Criação e a diferença que os dogmas e crenças que as religiões difundem, envenenam completamente o povo, aproveitando-se da ignorância e insignificância do ser humano a qual é avassaladora. O livre pensador maçônico crê no Deus que criou os homens, mas não aceita em hipótese alguma o deus que os homens inventaram. Assim ele será mais livre e terá uma concepção mais justa a respeito do Universo e do seu Criador. Mas ao mesmo tempo ele monitora e contesta concepções cientificas falsas. Não é só sobre dogmas religiosos que ele trabalha. Ele pensa sobre tudo e aceita apenas que se enquadra na sua razão e experiência, e depois de um 5 –Livre Pensador Maçônico - Hercule Spoladore
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 20/31 estudo muito aprofundado desde que este estudo o conduza para o seu próprio bem e para o bem de todos os seres humanos. Isso ele aceita como Verdade. Entre os livres pensadores de um modo geral se incluem os ateus, agnósticos e os racionalistas. O livre pensador maçônico usa o racionalismo, mas admite a existência de um Criador do Universo. Ele sabe que não existem estudos suficientes sobre as leis que regem a origem da vida, e também que não existem estudos ou provas sobre as afetivas leis que regem a atividade mental, bem como da parte emocional das pessoas. Desta forma o indivíduo que pensa que raciocina que é curioso, que duvida que contesta e que usa a lógica, a razão, e a coerência ele não tem culpa disso, pois foi assim que ele, não sabe dizer por que, mas foi desta forma que nasceu e veio ao mundo. Foi assim programado com estas capacidades mentais de pesquisar e duvidar. A dúvida é a mola mestra da sabedoria e do conhecimento. Ele conjectura uma série de perguntas que ele gostaria de vê-las respondidas. Mas sofre demais por ser limitado. Ele é obrigado a conviver como sendo verdade, com uma série de mentiras, sofismas lendas, crenças que estão espalhadas por este mundo adentro e afora. Inclusive com seus Irmãos maçons. O ser humano se vê perdido diante dos inúmeros enigmas que se lhe apresentam e ainda percebe que sua mente é incapaz de decifra-los, porque foi programado imperfeito, e além do mais a matéria (corpo) o priva de enxergar e sentir outra realidade, além dos cinco sentidos. Certas reflexões e deduções causam uma dúvida existencial muito grande porque sem as respostas objetivas e verdadeiras o indivíduo que simplesmente pensa fica perdido. Por exemplo, quando o ser humano se pergunta: “porque nascí, se não pedi para nascer, porque meus pais foram escolhidos para serem meus pais? E meus irmãos carnais? Coincidência? Sei que o homem é dualista, ora mau e ora bom ao mesmo tempo, mas também pergunto por que tenho que morrer se na idade mais avançada que é a idade da razão, a idade que adquiri muitos conhecimentos que agora seriam de grande utilidade? Porque existem as doenças? Porque nascem crianças com más formações congênitas? Porque doenças malignas devoram jovens? Qual é o papel real dos gens na raça humana. Afinal quem eu sou? Porque ajo desta maneira Porque reajo desta forma? Porque eu mesmo não me entendo bem?”. Evidentemente, não há respostas lógicas. Somos obrigados a conviver com estas incertezas. Fomos criados assim. Programados assim. Mas isto não significa que devemos abandonar tudo por conta da fé religiosa por crendices ou por falsas concepções cientificas, por medo ou acomodação, ou simplesmente, negar tudo isso, sem ter outra opção, ou outra linha de conduta e pensamento. Teremos que contar com o nosso falho e imperfeito raciocínio, nossa inteligência castrada pelos sentidos e através da pesquisa e experiência, e do pouco que sabemos conhecermos melhor o mundo em que vivemos. Isto é possível.
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 21/31 Mas justamente embora bloqueada pela matéria (nosso corpo) a mente está muito além desta dita matéria. Os paranormais que bilocam a consciência, ou seja, aqueles indivíduos que conseguem que sua mente se expanda além dos cinco sentidos, relatam perfeitamente com segurança após a experiência de bilocação, uma realidade diferente. Nós conhecemos a realidade apenas o que os nossos sentidos permitem. E infelizmente os nossos sentidos nos limitam muito a ponto de percebermos uma realidade imposta por eles. Quase nada sabemos sobre nosso mundo mental. Hermes de Trismegisto declarava que o mundo é mental. Pode-se assim deduzir pelo que ele dizia que a matéria prima do universo é a substância mental. Um novo paradigma holístico veio substituir o antigo paradigma cartesiano-newtoniano. E esta nova maneira de pensar afirma que o universo é uma rede de informações, criadora de toda a realidade física, tem consciência e existe antes da própria matéria. O universo seria autoconsciente. E estamos numa fase da humanidade em que as ciências foram destruindo os antigos personagens das mitologias e deixando de lado os poderosos deuses de outrora. O estudo da mente humana poderá trazer alguma luz. A mente, não sabe o que ela é, mas podemos estudar os seus efeitos e através destes identificar alguns aspectos muito importantes da mesma. Mesmo sem termos respostas para todas estas indagações aqui expostas, o estudo da mente humana vem avançando e revelará algumas respostas que deixem menos dúvidas, mas o mistério da vida e do Universo não nos será revelado. Por esta razão teremos que nos render ante uma Força Maior. Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” – Londrina =
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 22/31 O Irmão João Anatalino Rodrigues escreve aos domingos jjnatal@gmail.com - www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br O SEGREDO DO TABERNÁCULO A estrutura do Tabernáculo Todo iniciado na tradição maçônica sabe que o Templo de Jerusalém foi construído segundo instruções místicas, que visavam reproduzir nesse edifício o próprio desenho do Cosmo, e que, segundo acreditavam os israelitas, era a “morada de Deus”. [1] Essa visão se justifica plenamente, pois na construção de um edifício, quanto mais sofisticado ele for, mais encontraremos noções de ciência aplicada. Nele se aplicam conhecimentos de física, química, geologia, sociologia, matemática, astronomia e muitas outras disciplinas, necessárias á perfeita construção e adequação do logradouro ás necessidades que ele visa atender. É o que dizia Fulcanelli, por exemplo, quando se referia á catedral gótica, que no seu entender, era um verdadeiro santuário de tradição e aplicação das ciências físicas e sociais. [2] A Cabala chama de Sod aos enigmas que estão ligados ao desenho estrutural do universo, os quais foram reproduzidos na planta do primeiro Templo de Jerusalém. Por isso ele era originalmente chamado de Santuário da Solidão, pois ali reinava o Ùnico, o Santo dos Santos, que não tinha par entre todas as potestades do universo. Como se sabe, o Templo de Jerusalém foi desenhado a partir das instruções que Deus deu a Moisés para a construção do Tabernáculo. Todos os utensílios, os adereços, as vestes dos sacerdotes e as próprias medidas do Templo tinham uma função específica e um significado arcano de grande importância. O Tabernáculo tinha três divisões representando o céu (o altar onde ficava o Santo dos Santos), o mar (onde ficava o Lavatório, a grande bacia de bronze) e a terra (o Átrio, onde ficava o povo e altar do holocausto). Os quatro tipos de tecido usados na confecção do Tabernáculo simbolizavam os quatro elementos; a sobrepeliz do Sacerdote Supremo (Cohen gadol) com suas variações cromáticas era a imagem do universo nascente, que em sua origem apresentava uma profusão fantástica de cores.[3] As campainhas significavam a harmonia do som, já que esse é um dos elementos com os quais Deus constrói o universo; as doze pedras preciosas no peitoral do sacerdote e os doze pães da preposição simbolizavam, no plano cósmico, os doze signos do zodíaco e no sociológico as doze tribos de Israel, maquete da Humanidade Autêntica. As duas esmeraldas nas ombreiras do sacerdote eram o sol e a lua. Na mitra do sacerdote as quatro letras 6 – O Segredo do Tabernáculo João Anatalino Rodrigues
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 23/31 do Nome de Deus (IHVH), diziam que todo o universo era construído a partir das letras do Nome Sagrado. O candelabro de sete braços (menorah) significava os sete planetas conhecidos na época. A mesa arrumada na direção norte, com os pães da preposição e o sal, todos arranjados na forma de uma mandala mágica, homenageavam a chuva e o vento, forças necessárias á produção da terra. A grande bacia de bronze que os sacerdotes usavam para lavar os pés e as mãos simbolizavam a limpeza de caráter que o homem devia mostrar frente á divindade. E nas colunas que ornavam o pórtico de entrada do Templo, a alegoria fundamental que simbolizava toda a fé que os israelitas depositavam no seu Deus. Pois que essas colunas, chamadas muito apropriadamente de Jakin(estabilidade) e Boaz (força), significava que Deus havia estabelecido a nação de Israel com estabilidade e força, e ela estava representada naquele templo. E enquanto Israel fosse fiel ao seu Deus aquele edifício permaneceria de pé, da mesma forma que sua nação. E ruiria quando o povo dele se afastasse.1 Assim, na estrutura do Templo, na conformação da sua estrutura arquitetônica e no simbolismo dos utensílios ali arrumados, se preparava o local para a manifestação de Deus no mundo das realidades físicas, manifestação essa que os israelitas chamavam de Sheihná (ou Schekináh), a qual, segundo diz a Bíblia, se dava através da Arca da Aliança, na forma de uma esfera luminosa, que surgia entre os dois querubins do propiciatório (o kapporeth). 2 Os planos do universo Destarte, na alegoria do Templo de Jerusalém, mais que a simbologia representativa das crenças cosmológicas do povo de Israel, também se pode ler um verdadeiro tratado de escatologia.3 Pois nele se consuma toda a saga do povo escolhido, que reflete a história da própria humanidade, com suas ascensões e quedas, e seus temores e esperanças. Assim, o povo de Israel, sua nação e seu templo, são simulacros da história física do universo e da própria história da humanidade em sua labuta para afirmar-se como principal espécie da criação divina. Por isso se diz que na simbologia do Templo de Jerusalém e de seus utensílios estava descrita toda a estrutura de constituição física do universo e, além disso, um vigoroso código de moral para guiar a humanidade, que nos desígnios do Criador, deveriam ser os “pedreiros universais” da obra de Deus. Daí o fato de essa formulação simbólica ter servido de inspiração, na Idade Média, para os maçons operativos na mística da sua arte. Não só imitavam os construtores do Templo de Salomão nas suas crenças cosmológicas (orientando sempre os templos em direção á uma estrela, geralmente a que representava o santo padroeiro da igreja construída), mas também nas suas estruturas, erguendo sempre duas torres, simbolizando as duas colunas do templo israelita. E no simbolismo especulativo do seu ofício, eles mostravam, na execução do trabalho puramente operativo, o desvelo natural de um artista que sente estar copiando a própria obra de Deus; porque 1 Para maiores sobre esse tema ver nossa obra “Conhecendo a Arte Real”, Madras, 2006 2 “Ali virei a ti, e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a Arca do Testemunho, falarei contigo acerca de tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel” (Êxodo 25,22) Bíblia de Jerusalém. 3 Escatologia é ciência da consumação do tempo e da história.
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 24/31 na alma que se consagrava a esse trabalho havia um sentimento de ascese que transcendia o plano físico para levá-lo ao arrebatamento espiritual de um sectário que se dedica á uma prática de natureza sagrada. Estava, assim, nascida a mística operativa que deu origem á Maçonaria.[4] O templo e o homem Por outro lado, são muitas as tradições que sustentam ser o organismo humano, integrado á sua parte espiritual, um desenho do próprio universo, do qual reflete sua formulação mecânica e suas leis de formação e desenvolvimento. Essa analogia entre o homem e o universo se revela no postulado, tão caro aos hermetistas e já bem aceito por cientistas de renome, de que no microcosmo (o homem) se repetem as mesmas leis que formatam o macrocosmo (o universo).[5] Por isso a Maçonaria adotou o Templo de Salomão como simbolismo máximo da sua arte. É que nesse edifício, construído a partir das instruções dadas por Deus para a construção do Tabernáculo, podem ser lidos o planos do Criador para o desenvolvimento estrutural do universo e do próprio ser humano. Nesse simbolismo está o grande segredo da arquitetura sagrada. E por consequência o próprio segredo que a Maçonaria tanto faz questão de preservar. [1] Alex Horne- O Templo do Rei Salomão na Tradição Maçônica. São Paulo. Ed. Pensamento, 1998. [2] Fulcanelli. O Mistério das Catedrais. Lisboa, Ed. Esfinge, 1964. [3] Ver, nesse sentido, a imagem apresentada por Stephen Hawking sobre a coloração inicial do universo saído do Big-Bang. O Universo em Uma Casca de Nóz- citado. Sobre esse assunto ver ainda a concepção de Gershon Scholem sobre a experiência mística, onde ele diz que “quase todos os místicos do nosso conhecimento retratam essas estruturas como configurações de luzes e cores”. Não seria essa uma indicação de que o nosso inconsciente tem, de fato, uma ligação mística com o início de todas as coisas? [4] Alusão á crença dos antigos maçons que construíam os templos religiosos na Idade Média, de que eles eram os “operários do Bom Deus”, pois estavam construindo na terra as moradas da divindade. Por isso o caráter sacro da sua arte. Na Imagem, reconstituição do Templo de Jerusalém: Fonte: Alex Horne: O Templo de Salomão na Tradição Maçônica. [5] Em linguagem hermética, “o que está em cima é como o que está em baixo.”
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 25/31 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br Data Nome Oriente 08.08.1997 Fraternidade das Termas nr. 68 Palmitos 13.08.1986 Harmonia nr. 42 Itajaí 13.08.1993 Albert Mackey nr. 56 Tubarão 15.08.1946 Presidente Roosevelt nr. 2 Criciúma 16.08.1999 Caminhos da Verdade nr. 92 Gaspar 17.08.1999 Ambrósio Peters nr. 74 Florianópolis 18.08.2011 Fraternidade Itapema nr. 104 Itapema 20.08.1985 Eduardo Teixeira nr. 41 Camboriú 30.08.1978 Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23 Jaraguá do Sul 30.08.1991 Sentinela do Vale nr. 54 Braço do Norte 31.08.1982 Solidariedade nr. 28 Florianópolis GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 02/08/1989 Fraternidade Imaruiense Imaruí 09/08/2003 Templários da Boa Ordem Jaguaruna 10/08/2002 Energia das Águas Gravatal 14/08/1985 Justiça E Liberdade Joinville 16/08/2005 José Abelardo Lunardelli São José 19/08/1995 Brusque Deutsche Loge Brusque 20/08/2011 Triângulo Talhadores da Pedra Itá 21/08/2002 Harmonia do Continente Florianópolis 26/08/2002 Templários da Arca Sagrada Blumenau 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de agosto
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 26/31 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 06.08.05 Arquitetos Da Paz - 3698 Blumenau 06.08.05 Delta Brasileiro - 3691 Florianópolis 10.08.10 Colunas De Jaraguá - 4081 Jaraguá do Sul 16.08.05 Novo Horizonte - 4185 Camboriú 07.08.99 União Do Sul - 3260 Criciúma 12.08.96 Perseverança E Fidelidade - 2968 Araranguá 18.08.07 Cavaleiros Do Contestado - 3878 Canoinhas 20.08.94 Vale Do Tijucas - 2817 Tijucas 20.08.94 Luz Do Sinai - 2845 Joinville 20.08.00 Estrela De Herval - 3334 Joaçaba 20.08.00 União Das Termas - 3335 Sto. Amaro da Imperatriz 20.08.04 Frat. Jaraguaense - 3620 Jaraguá do Sul 22.08.96 Campeche -2998 Florianópolis 26.08.02 União Navegantina - 3460 Navegantes 29.08.97 Horizonte De Luz - 3085 Xanxerê Atenção ‘’Para onde for sua atenção é ali que a vida irá crescer. Assim você cria as circunstâncias que virão ao seu encontro. Pergunte a si mesmo: o que me esvazia e o que me preenche? Desvie a atenção das áreas que drenam seu poder. Descubra o que faz seu coração bater mais forte e coloque sua energia naquilo. Descubra seu propósito e essa será a sua paixão. Então não haverá tempo para que ervas daninhas reivindiquem sua atenção.’’ José Aparecido dos Santos TIM: 044-9846-3552 E-mail: aparecido14@gmail.com Visite nosso site: www.ourolux.com.br
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 27/31 VII SEMINÁRIO Nacional do Rito Schröder – Ir. Kurt Max Hauser - Porto Alegre – RS - 11 e 12/11/2016 Para Informações e inscrição, visite o site: www.viiseminarioschroder.concordia56.org
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 28/31 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) BREVIÁRIO MAÇÔNICO Para o dia 14 de agosto MESTRE DA GRANDE OBRA Por grande obra é conhecida a Maçonaria Universal, sem distinção de obediência ou ritos. Houve no século passado mais de 150 ritos em uso, dos quais, na atualidade, permanece apenas meia dúzia. Cada rito apresenta uma nomenclatura peculiar em sua administração, e dentro das inúmeras variações a palavra Mestre tem os mais variados significados, como: Mestre de Luz. Mestre da Chave da Maçonaria; Mestre da Mesa de Esmeralda; Mestre da Ordem da Santíssima Trindade; Mestre da Sabedoria; Mestre dos Mestres; Mestres dos Mistérios; Mestres dos Segredos Egípcios; Mestre de Oriente; Mestre de Todos os Graus etc. O significado de Mestre nada tem a vem com o Mestre do Cristianismo, nem com o poder do conhecimento e da sabedoria. A Grande Obra é a construção do Templo Social, do Templo Moral e do Templo Espiritual. Mestre, em Maçonaria, não é título de distinção, mas apenas iniciático. Há quem confunda Maçonaria com a religiosidade cristã; nada mais errado. No simbolismo, o título de Venerável Mestre só pode ser exercido por mestres. A grande obra é a busca da perfeição maçônica, dentro dos preceitos da instituição. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 245.
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 29/31 1 – 18 dicas práticas e econômicas para a sua casa! 2 – Essas palavras de motivação vão te fazer seguir em frente! 3 – Teste: Descubra sua personalidade com esse teste dos cubos.. 4 – De que vitaminas nós precisamos todos os dias? 5 – Esse teste gastronômico vai revelar a sua idade! 6 - Viaje no tempo ao ver antigos cartões-postais de Roma! 7 – Filme do dia: (Vigilantes da Guerra) dublado Sinopse: Boys of Abu Ghraib Dublado: Jack é um soldado americano lotado na prisão iraquiana de Abu Ghraib. Lá, ele abre os olhos para as torturas praticadas contra os detentos e inicia uma amizade secreta com um deles, Ghazi. Quando o iraquiano é levado para interrogatório, Jack deve escolher entre a lealdade a seu amigo ou a seu país. https://www.youtube.com/watch?v=KCLq_61vILU
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 30/31 O Irmão e poeta Sinval Santos da Silveira * escreve aos domingos no “Fechando a Cortina” Conheci os meandros e segredos do amor. Circulei nos corações, encontrei a beleza exuberante, capaz de enlouquecer os amantes. Da escravidão da paixão, meus passos desviei. Arrojadas e sensatas, também encontrei. Somente uma delas me viu com os olhos da alma. Nenhuma palavra falou, e o pranto a tudo presenciou. Suas lágrimas, escorrendo em cascata, nasceram na fonte do amor.
  • 31. JB News – Informativo nr. 2.143 – Florianópolis (SC) – domingo, 14 de agosto de 2016 Pág. 31/31 Daquele caminho, meu coração não desviou. Hoje é escravo da saudade, apenado pela maldade que não causou. Reconheço, em cada esquina, aquele doce olhar que deixei partir, sem ao menos insistir para ficar. Quanto mais o tempo passa, mais aumenta a minha dor, nas loucas gargalhadas do lamento. As esquinas, que imaginava tão bem conhecer, são fronteiras do destino, abismos do meu ser. São corredores da vida, encruzilhadas a cada amanhecer... Veja mais poemas do autor, Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com * Sinval Santos da Silveira - MI da Loja Alferes Tiradentes nr. 20 – Florianópolis