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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Homenagem do JB News aos Irmãos leitores de Chapecó – SC
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – domingo, 12 de setembro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrJuarez de Oliveira Castro – Purificação (Foco & Ação)
Bloco 3-IrSérgio Quirino Guimarães – Lux ou Cognitio?
Bloco 4-IrValdemar Sansão – Discussões Políticas na Maçonaria
Bloco 5-IrLuís Felipe Tavares – Aprendendo a Rever Deus
Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Abel Naser (Maringá – PR)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 12 de setembro. Versos do Irmão e Adilson Zotovici
JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 2/31
Autor: Irmão Rubens Barros de Azevedo (Natal RN)
APRESENTAÇÃO DA 2ª EDIÇÃO DO LIVRO –
“VIVER MELHOR: É POSSÍVEL?”
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 256º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente)
Faltam 110 para terminar este ano bissexto
Dia do Técnico Textil e da Seresta
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 3/31
12 de setembro
1297 — Celebrado o tratado de Alcanizes, entre os reis D. Dinis e Fernando
IV de Castela, definindo os limites geográficos de Portugal e a fronteira luso-
castelhana.
1383 — Constituído o corpo de quadrilheiros, primeira organização de tipo
policial em Portugal, pelo rei D. Fernando.
1670 – Foi comprado o terreno para a construção da sinagoga
portuguesa de Amesterdão.
1764 — Faleceu em Paris, Jean Philippe Rameau, maçom
francês (25/9/1683).
1775 – Campanha do terror do rei Fernando IV de Nápoles,
contra os liberi muratori ou maçons.
1821 — Faleceu em Lisboa, José Joaquim da Cunha Azeredo Coutinho, maçon brasileiro (8/9/1742).
1867 — Celebrado um tratado de amizade entre o G.O.L. e o G.O. do Cabo da Boa Esperança.
1871 — Morreu no Porto, Joaquim Guilherme Gomes Coelho, Júlio Diniz, de tuberculose (14/11/1839).
— O G.O.L. emitiu a carta patente para a instalação da Loja Alianza, em Santander, do R. F., irradiada
28/11/1893.
1873 — Iniciada a produção industrial de máquinas de escrever pela norte-americana Remington, que
obteve sucesso comercial.
1878 – A Pensilvânia é o segundo estado a ratificar a constituição americana.
1895 – Instalação do Sup. Cons. do Paraguai.
1924 — Nasceu em Bafatá, Guiné-Bissau, Amilcar Cabral, em 1932 foi para o Mindelo, Cabo Verde,
onde completou o liceu. Em 1945 em Lisboa estudou no Inst. Sup. Agronomia onde terminou o curso e
trabalhou na Estação Agronómica de Santarém. Regressado a Bissau, contratado para os serviços
agrícolas e florestais, em 1955 foi demitido pelo governo, foi trabalhar para Angola, onde se ligou ao
M.P.L.A. e o levou à fundação do P.A.I.G.C., iniciando em 23/1/1963 a luta armada, com o ataque ao
aquartelamento de Tite, sul da Guiné. Alvo dum atentado fracassado, ordenado pelo Gov. da Guiné-
Bissau, executado por Alpoim Calvão (21/11/1970) que chefiou a Operação Mar Verde destinada a
capturar ou a eliminar os dirigentes do P.A.I.G.C. sedeados em Conacri (20/1/1973).
1929 — Visitaram Lisboa, dois filhos de Mussolini e um destacamento da
Juventude Fascista Italiana balillas, foram recebidos pelo pres. da república.
1940 — Perto de Montiganc quatro adolescentes decobriram as pinturas
rupestres nas grutas de Lascaux, em França, com 15 a 17 mil anos de
existência, do paleolítico superior.
EFEMÉRIDES DO DIA -Ir Daniel Madeira de Castro (Lisboa)
(Fonte: Livro das Efemérides - Históricas, Políticas, Maçônicas e Sociais - 2016)
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1943 – Mussolini foi resgatado na operação Eiche realizada pelos paraquedistas alemães comandados
pelo austríaco Otto Skorzeny).
1945 — Instalado em Belo Horizonte o G.O. de Minas Gerais.
1949 — Proclamada a R.F.A. — República Federal da Alemanha.
1958 — Apresentado publicamente o primeiro chip de computador, pela Texas
Instruments Co..
1974 – Publicado o nº 0 do períodico Esquerda Socialista, órgão do M.E.S. – Movimento de Esquerda
Socialista, de que se publicaram 38 números, dirigido por César de Oliveira, Rogério de Jesus e Augusto
Mateus, e a 3/5/1975 publicaram o jornal Poder Popular sob direção de Fernando Ribeiro Mendes, paulo
Bárcia, Eduardo Ferro Rodrigues, Eduardo Graça e Augusto Mateus, até ao nº 62 de 14/1/1975).
1972 – O gen. Costa Gomes foi chamado por Américo Tomás e Marcelo Caetano para exercer o cargo de
chefe do estado-maior das forças armadas, em substituição do gen. Venâncio Deslandes.
1974 — Deposto o imp. da Etiópia Hailé Selassié, instaurando-se a República.
1975 – Queda do V governo provisório liderado pelo coronel Vasco Gonçalves, fortemente apoiado
pela estrutura do PCP e da CGTP.
1978 – Decreto regional sancionando a bandeira da região da Madeira.
1999 — Entrou em Timor-Leste uma força internacional de intervenção, sob a
jurisdição da O.N.U., para reposição da legalidade democrática.
1748 Nasce Prince Hall, pai da Maçonaria negra americana
1774 Primeiro registro dos três pontos apósm o nome de um Maçom, na França,
1775 Campanha do terror de Fernando IV, rei de Naópoles, contra os liberi muratori ou franc-maçons
1786 Fundada a Grande Loja de Pennsylvania dos Maçons Livres e Aceitos.
1813 Funda-se uma terceira Loja na Bahia, União, podendo assim ser instalada a 1ª. Obediência brasileira,
que não vingou, também chamada de Grande Oriente Brasileiro, em Salvador
1822 Ata da 15ª. Sessão do Grande Oriente Brasileiro, presidida por Gonçalves Ledo. Admoestado frei
Francisco de Sampaio, redator de O Regulador, por pregar idéias anti-liberais, contrárias ao espíreito
maçônico, mas perdoado. Aprovado o envio de emissários às províncias para propagar a Independência e
“dispor os ânimos dos povos a esta gloriosa obra”, custeados pelos irmãos.
1895 Instalação do Supremo Conselho do Paraguai.
1977 Fundação da Loja "Cavaleiros Templários" de Belo Horizonte - MG
1997 Fndação da Loja Universitária, em Florianópolis (GOB/SC)
2003 Fundação da Loja "Presidente Jucelino Kubitscheck nr. 3530, de Brasília, que trabalha no Rito
Brasileiro.
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
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De Irmão para Irmão
As publicidades veiculadas nas edições diárias do JB News são cortesia deste informativo,
como apoio aos irmãos em suas atividades profissionais.
Valorize-os, caro leitor, preferindo o que está sendo anunciado.
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O Ir Juarez de Oliveira Castro, MI da Loja Alferes
Tiradentes, escreve às segundas-feiras -
(48) 9983-1654 (Claro) - (48) 9801-9025 (TIM)
juacastr@gmail.com – http://www.alferes20.net
Purificação
A força do número três na Maçonaria é muito forte no seu grau inicial. A Instrução chama de
coincidência que apresentam a bateria, a marcha e a idade do Aprendiz. Tudo relacionado com o
número três.
Assim, para ficarmos totalmente sublimados das ações profanas são necessárias três purificações.
A primeira purificação é pela água com a lavagem das mãos, cujo mergulho das mãos no “Mar
do Bronze” significa o “símbolo da pureza da vida maçônica”. Surgindo daí a obrigação de
conservá-las sempre limpas e que, jamais, devem ser as nossas mãos instrumento de qualquer ação
desonesta. E o Maçom livre das impurezas e dos vícios caminhará sereno, sempre com o
pensamento no Senhor que é seu pastor e lhe conduzirá às águas tranquilas, como diz o salmo 23.
O mergulho das mãos na água também lembra a passagem do Evangelho na narração do batismo
do Cristo em que “Ele é colocado como o homem novo, o reinício, a nova criação: O Espírito
paira sobre Jesus ao ser ele mergulhado na água do Jordão”. E Deus Pai o chama “meu filho
amado” (Mateus 3, 16,17).
É o homem novo nascendo através dessa purificação: o Maçom.
A segunda purificação é pelo fogo em que passamos pelo “Fogo Sagrado” para que,
definitivamente de profano não nos reste nada. O gesto desta sublimação vai significar a
expressão do envolvimento das chamas nas mãos com o batismo da purificação. Como disse
muito bem Almir Sant’Anna Cruz que “... com a purificação pelo Fogo, chega, enfim, à iniciação
pura, à purificação superior, livrando-se das nódoas dos vícios do mundo inferior”.
Tanto a purificação da água quanto a do fogo lembra-nos o Livro da Lei: “quando passares pelas
águas, eu estarei contigo; quando transitares pelos rios, eles não te submergirão; quando
movimentares pelo fogo, não te queimarás nem a chama arderá em ti”. (Isaías 43,02).
A terceira e última purificação é pela resignação. Isto se explica porque “o batismo do sangue
não é um símbolo de purificação” e é dito por nós que somos capazes de dar o nosso próprio
sangue para nos sacrificar pela Pátria, pela Ordem e pela Humanidade. É a nossa aceitação pela
confiança e pela fé no sistema e na Instituição. É “o penhor solene de que jamais” faltaremos “ao
cumprimento de” nossos deveres maçônicos, “por medo ou terror do perseguidor ou do tirano”.
E com essa resignação nos deu a prova para ser recebido maçom.
Com as purificações vamos levar dentro de nós, “algo que é como uma chama que nunca se
apaga: aquele entusiasmo veemente e persistente que brota da própria raiz do ser e é à base de
toda a realização exterior”, diz Guilherme A. Tavares.
2 –Purificação- (Foco & Ação)
Juarez de Oliveira Castro
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Ano 10 - artigo 37 - número sequencial 582 –11 setembro 2016
Saudações, estimado Irmão!
LUX ou COGNITIO?
Cognição é o termo usado para designar o processo de aquisição do conhecimento.
Esta ação mental se dá na interação do homem com seu pensamento, com a linguagem do grupo,
pela percepção do ambiente e pelo uso da memória e do raciocínio.
O resultado é a capacitação do homem para interagir com o meio, ao mesmo tempo em que este
processo o dirige e influencia seu comportamento na sociedade.
O rito de iniciação maçônica é a “primeira aula” que o candidato aprovado recebe do grupo ao
qual aspirou pertencer.
O ponto máximo ocorre dentro de um velado simbolismo de palavras e ações, que merecem ser
estudadas refletidamente.
A consciência plena do ambiente e a garantia do êxito nas provações se dão no abrir dos olhos,
seja materialmente, pela retirada das vendas, seja psicologicamente, na compreensão do "dixitque
Deus fiat lux et facta est lux".
E disse Deus: Haja luz; e houve luz. Que a luz seja dada.
O simbolismo do Fiat Lux está no dissipar as trevas, que, por sua vez, representa a ignorância e
tudo aquilo que avilta o homem.
3 –Lux ou Cognitio?
Sérgio Quirino Guimarães
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Para esta conquista, deve o Maçom se municiar de conhecimento e virtude. É preciso estar de
olhos (materiais e simbólicos) abertos. O conhecimento só é revelado àqueles que se fizerem
merecedores.
Viagens são os trajetos que percorremos constantemente à procura de respostas. Por isto, é preciso
“bater” para mostrar o interesse, pois todos aspiram um lugar melhor, mas somente aqueles que
ativamente participam, terão seu direito assegurado.
O abrandamento dos caminhos não se dá pela mudança do terreno, mas pela capacitação do
caminhante. Entre os intervalos de reflexão e provas, aproxima-se da fonte emanado da Sabedoria,
mas, não, sem antes, compreender que Força e Beleza também são necessárias para a
integralização do homem. Esta é a pronta resposta da identificação de “quem vem lá”.
A LUZ DA MAÇONARIA É O CONHECIMENTO.
ELA FOI CRIADA E DEVE SER COMPARTILHADA.
LUX É COGNITIO.
LUZ É CONHECIMENTO.
QUE O CONHECIMENTO SEJA DADO AO NEÓFITO.
Conhecimento é ciência, pensamento, consciência, idéia e gnose, portanto a verdadeira fonte para
dissipar as trevas e esclarecer o Maçom.
Este artigo foi inspirado no livro “250 PERGUNTAS E RESPOSTAS COMENTADAS SOBRE
A MAÇONARIA” do Irmão Ricardo de Souza Uchôa, que na página 106, instrui: “Os Maçons
são enfaticamente chamados de “filhos da luz”, porque são, ou pelo menos são julgados
possuidores de conhecimento. Ao passo que os não iniciados, que não receberam este
conhecimento, são, por uma expressão equivalente, considerados como estando nas trevas”.
Neste décimo ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de
fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura,
enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudo das Lojas.
Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de
enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônica.
Fraternalmente
Quirino
Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG
Contato: 0 xx 31 8853-2969 / quirino@roosevelt.org.br
Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes
Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 9/31
Ir Valdemar Sansão
Loja Arnaldo Alexandre Pereira (GLESP)
Membro da Academia Brasileira Maçônica de Ciências, Artes e Letras
valdemar.sansao@gmail.com
MENSAGEM DO DIA - DISCUSSÕES POLÍTICAS NA MAÇONARIA
Valdemar Sansão
Dia 10 de setembro
DISCUSSÕES POLÍTICAS NA MAÇONARIA
Há tempo para todo propósito debaixo do céu! Há tempo de nascer! Há tempo de morrer!
Há tempo de plantar! Há tempo de arrancar o que se plantou! (Eclesiastes 3.1-2).
Discussões políticas – A Política é a arte e a doutrina do governo dos Estados. O homem é um
animal gregário, e sua existência transcorre em
meio à sociedade. No curso da história, o problema
do governo ideal dos homens, e da criação ou de
uma sociedade justa, livre, que preste ao homem a
possibilidade de desenvolver suas capacidades e
viver em paz e feliz, tem ocupado as mentes dos
maiores pensadores. Essas discussões são
proibidas na Maçonaria contemporânea.
As peças de arquitetura devem evitar esse perigo
com cuidado e, por esta razão, o Venerável Mestre
reserva-se o direito de proibi-las, se o assunto
anunciado, sobre o qual deve estar informado, lhe
parecer indesejável. Até fora da Loja, essas discussões são proibidas, e admite-se que perguntar a
um Irmão quais as suas opiniões políticas seja uma indiscrição.
Platão acreditava que o Estado deve ser governado pelos mais inteligentes e esclarecidos,
filósofos – governantes cujas decisões, que ninguém se atrevia a por em dúvida. Tomás de
4 – Discussões Políticas na Maçonaria
Valdemar Sansão
JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 10/31
Aquino mantinha que o supremo objetivo do Estado é o bem do grupo. E isto só pode ser
alcançado se a sociedade estiver fortemente unida e for capaz de se apresentar solidamente unida.
Visão da Maçonaria Moderna – Se voltarmos agora e olhar a nossa Instituição, começando
com a declaração de que a Maçonaria não é uma organização política, nem tem uma ideologia
política, devemos sem dúvida, reconhecer que os ideais Maçônicos implicam claramente numa
posição política. Quando afirmamos que nossa Instituição luta contra a tirania, defende a liberdade
de consciência, promove a Igualdade e a Fraternidade entre todos os homens, sem distinção de
raça, religião ou posição social, e dizer, de classe social, estamos descrevendo um delineamento
político, uma afirmação não menos polêmica, pelo fato de não vir acompanhada da retórica
partidista. A Liberdade sempre foi o princípio máximo da Instituição, pois ela nasceu com o
início das lutas pela emancipação física e espiritual dos homens, embora, em muitas ocasiões, na
Maçonaria tradicional, essa Liberdade seja postergada e velada por princípios dogmáticos.
Liberdade total e absoluta, direito que deve ser exercido racionalmente e com responsabilidade,
não admite a obediência passiva e rastejante, não permite o cerceamento da livre determinação
política dos povos, abomina todas as tiranias como afrontosas ao espírito humano e prega a
igualdade de direitos, sem privilégios de casta.
Depois de reflexões sobre a fase atual da nossa sociedade política como um todo, pedimos
vênia para tornar públicas nossas preocupações com questões que afetam o povo, especialmente
os menos favorecidos.
Poder e privilégios - Muitas constituições maçônicas, urdidas sob a égide da antiga Maçonaria,
proíbem, totalmente, ao maçom, discussões sobre assuntos políticos e religiosos. Ora, a Maçonaria
é uma escola de civismo e de liberdade e cada maçom tem, não apenas o direito, mas, também, o
dever de se interessar pelos grandes problemas das nações, pois das tendências políticas nacionais
e internacionais depende o bem estar e a estabilidade dos povos. Assim, as referidas proibições
representam uma acintosa afronta à liberdade de consciência dos maçons, pois, aquilo que as
constituições políticas de todos os países consideram como um direito inalienável do cidadão, as
constituições maçônicas procuram negar; essa incompreensível negação cabe bem nos parâmetros
dos regimes totalitários, que odeiam as ideias liberais maçônicas, pois a Maçonaria é a própria
Democracia e esta reconhece o direito, que tem o cidadão, de debater os magnos problemas
políticos, sociais e espirituais da humanidade. A própria palavra cidadão mostra o espírito liberal.
A proibição de discussões e trato da matéria política nas Lojas Maçônicas é defendida
veementemente, por aqueles que se consideram MM∴ AA ∴ LL∴ AA∴, porque essa prática
imperava nos primórdios da Maçonaria, quando as monarquias absolutas cerceavam o livre direito
de pensar, não permitindo debates, que pudessem abalar o tirânico poder real.
Anacronismo - Manter essas proibições na época das prerrogativas democráticas é um
anacronismo que desconhece os direitos constitucionais do homem. Se essas ideias obsoletas
imperassem, sempre, o que seria da Revolução Francesa, pregada através das ideias liberais e
politica dos maçons? O que seria do movimento de emancipação dos EUA, liderados pelos
maçons George Washington, Benjamin Franklin e Thomas Jefferson? O que seria dos
movimentos emancipadores dos demais países sul-americanos, liderados pelos maçons Bolívar,
San Martin, Mitre, O’Higgins e Francisco Miranda?
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Vilões do País – Vivemos no Brasil um cenário de exclusão social, onde, a miséria, o
preconceito e a corrupção são os principais vilões. A miséria leva à marginalidade milhões de
pessoas; o preconceito afasta o indivíduo das relações sociais, marginalizando-o; e finalmente, a
corrupção mostra a face mais sombria e tenebrosa dessa exclusão social, pois, como decorrência
direta da malversação do dinheiro público, faltam recursos para investimentos em educação,
saúde, habitação, segurança e transportes. Assim, as populações pobres, que demandam a grande
maioria dos serviços públicos, ficam prejudicadas, impedidas até mesmo de exercer o legítimo
direito constitucional de ir e vir.
Crimes de extrema gravidade praticados contra o Estado brasileiro e sua principal empresa, a
Petrobrás, resultaram em decisões judiciais em favor da prisão de empresários e político
extremamente rico e sem nenhum escrúpulo. 12 senadores, 49 deputados e 03 governadores, já
foram incriminados na delação premiada. Combater a corrupção em todas as suas formas, é um
dever maçônico e uma exigência da sociedade, acabando com essa epidemia social que subtrai do
povo a possibilidade de uma vida digna e o pleno exercício da cidadania, negando a todos o
direito à esperança de um futuro melhor.
Segundo o New York Times, o caso Petrobrás é o maior caso de corrupção em um país
democrático na história do mundo moderno. As somas ultrapassam o PIB da maioria dos países e
em termos de valores daria para construir dois mil aeroportos de escala internacional.
Nova fase - Sempre se dizia que rico no Brasil não vai para a cadeia, e sim para Miami; mas
agora, inaugurando uma fase bastante promissora de nossa história política e social, vê-se que
dinheiro e poder não têm servido para retirar das grades os detentores de grandes fortunas.
Afinal, todos são iguais perante a lei, mesmo presidentes ou ex-presidentes da República,
porque igualmente amam, sofrem, choram têm dor de barriga.
Esses políticos que pensavam serem donos do Brasil e enriqueceram com dinheiro sujo, ao
mesmo tempo em que o grau de pobreza da população brasileira a cada dia se mostrava maior.
De que precisamos – Passados 14 anos de mentiras, bravatas, dissimulações, incompetência,
projetos de poder, corrupção sistêmica, arrogância e improvisações, agora precisamos de união,
civismo, cidadania, respeito, obediência às leis e crescimento econômico. Numa palavra: Paz.
Precisamos neutralizar as atitudes que vão contra os interesses maiores dos brasileiros. Precisamos
exigir que nossas atuais autoridades cumpram seus deveres republicanos.
Concluindo – O período que se finda foi de intenso aprendizado. Os desafios, claro, são
enormes. Será um período no qual serão feito esforços redobrados para que a população receba os
frutos de mais eficiência, transparência e controle dos recursos com uma melhora expressiva nos
resultados realmente capazes de enfrentar os desafios que vêm pela frente.
Cabe às autoridades constituídas reprimir a baderna e impedir que a desordem volte a se tornar
rotina. É preciso saber distinguir o legítimo e democrático direito à manifestação no espaço
público da baderna que atenta contra o direito da população de viver seu cotidiano em paz.
P.S. Como estamos diante de um cenário bastante desafiador, é muito importante que seja
feita uma profunda reflexão sobre como avançar rumo a um futuro de Paz e Harmonia que
desejamos para a Humanidade. Vamos aprender com o passado; mas sem lá ficar preso.
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O Ir Luis Fernando Tavares
é médico, escritor e obreiro da
Loja Luz e Fraternidade
Rio Negrinho - GOB/SC
Aprendendo
a Rever Deus
Estamos acostumados a pensar em Deus como se fosse um ser semelhante, em imagem e
aptidões, a nós homens. Porém estaria Deus restrito a tais limitações? Pois que nós
humanos somos limitados em todos os aspectos, desde o físico até o moral. Porém, não
obstante considere esta comparação inadequada, sou obrigado a concordar, que a percepção
de o que e como seria O criador, tem evoluído ao longo das eras de consciência humana. Já,
em nosso jardim de infância evolutivo, comparamos Deus ao caos, depois às forças intensas
e descontroladas da natureza, mais tarde criamos uma plêiade de deuses, cada um portador
de determinadas características míticas, como a tentar compor um mosaico de todas as
aptidões que a mente humana poderia alcançar, acerca das aptidões e qualidades que
deveriam compor o criador. Mais tarde percebemos que poderíamos agregar todas as
potencialidades em apenas um único ser que então em si seria onipotente. Surgiram então
as religiões monoteístas, que trazem como ser supremo O Deus único, criador e mantenedor
de tudo o que existe.
Porém as religiões monoteístas ainda permanecem cheias de dogmas e restrições de como
seria o criador. Ainda permanecem presas a própria imagem do homem, talvez pela
facilidade de comparação e compreensão por parte da grande massa, que possuiria maiores
dificuldades de entender um ser mais etéreo. Em suas interpretações dão saltos preenchendo
lacunas com mitos que aproximam a figura humana da figura divina. Passes de mágica que
acalmam os mais distraídos.
Não obstante com o avanço inexorável da ciência, muitas das considerações e percepções
religiosas, de o que e como seria Deus, foram empurradas racionalmente e esticadas ao
limite do possível, sendo confrontadas por dados científicos, e em muitas vezes o elástico
da visão limitada de um criador antropomérfico, foi rompida e considerada, por muitos,
inadequada.
5 – Aprendendo a Rever Deus
Luís Felipe Tavares
JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 13/31
Aqueles que conseguiram sublimar a forma, de um Deus antropomórfico, e entende-la
como uma necessidade, para que a grande massa pudesse, em suas limitações de abstração,
compreender Deus, seguiram crentes em um ser maior, que proposital e originador de todo
o sentido existente. Conseguiram transcender e evoluir sua percepção de Deus, mantendo
seu credo.
Porém outros, não obstante racionais e amantes da ciência, não conseguiram transpor este
obstáculo, não conseguindo sublimar, e então passando a desacreditar na existência de um
criador, elegendo muitas vezes em seu lugar o próprio acaso como origem de tudo.
Hoje, no entanto com o evoluir da própria ciência, se percebe que tanto um criador
antropomórfico como o acaso criador não contemplariam as respostas para a existência de
toda a magnificência presente neste e em outros universos possíveis.
Tanto um Deus à imagem do homem, como um acaso criador, podem hoje serem
considerados como mitológicos.
Sim muitos reconhecem, dentro do próprio meio científico, a existência de um sentido
amplo, profundo e repleto de possibilidades. Apenas ainda não se compreende como
conciliar este sentido com a ideia de um criador.
Muitos falam que Deus seria um estado de energia, outros preferem não falar em Deus
apenas admitindo o sentido existente.
Pessoalmente penso em Deus como algo além de nossa capacidade de compreensão, mas
nunca como uma decorrência, ou mesmo como algo desprovido de consciência ou
propósito. Somente percebo que a consciência divina seria bem diferente da humana.
Sem dúvidas que energia representa possibilidade ativa de realização, e Deus representaria
esta energia em seu grau superlativo, porém penso que Deus ultrapassa a limitação do
conceito energia.
Naturalmente que não necessitamos especificar Deus para aceita-lo. Não obstante possamos
elucubrar, no anseio de melhor adequar nossa percepção, em busca de uma harmoniosa
compreensão do mundo que nos cerca.
Muitos ainda por não conseguirem compreender, mesmo sem poder contestar, como antes
acreditavam ser possível, preferem permanecer com seu descrédito mítico. Sim, pois que do
nada, nada surge. Até a matriz de possibilidades, que permite as múltiplas probabilidades,
facilitando um superficial e fugidio credo no acaso, é de alguma forma criada e mantida.
Exige um planejamento e propósito que sustente as leis e relações.
Se não há espaço não há realização e como todo espaço é planejado... Ainda mais um
espaço tão rico em possibilidades.
Me permito aqui elucubrar, na tentativa de esticar um pouco mais nossa percepção de um
ser criador, fugindo no entanto ao limitado. Porém de forma alguma pretendo possuir
verdades definitivas.
Parto de pequenas pistas, das menores existentes para então tentar decifrar mais segredos
daquele que é o Grande Arquiteto Do Universo.
Este texto é indicado para pessoas apreciadoras da metafísica.
O tecido da existência é composto por fibras, por fibras de possibilidades. Cada fibra
representa uma possibilidade vibrante.
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As fibras de possibilidades vibram em sentido, abrindo espaços propiciadores de
acontecimentos. Quanto maior o numero de fibras de possibilidades em sinergia, mais
denso em sentido, mais profundo em propriedades e mais amplo em dimensões será tal
espaço. O acorde gerado pelo ressoar sinérgico das fibras gera e formata a arquitetura dos
ambientes ou matrizes de acontecimentos. Não apenas os espaços, mas os fenômenos que
tomam lugar nestes espaços decorrem da sinergia dentre as fibras de possibilidade.
Fenômenos são espaços continentes de outros fenômenos, e por sua vez são contingências
de outros espaços.
Fenômenos têm bordas que os delimitam e permitem sua determinação, dentro de espaços
que os contêm. Porém da borda para dentro, os fenômenos se transforma em espaços de
outros fenômenos.
Tudo na existência decorre de vibrações, e quanto mais denso o feixe de possibilidades, que
em ativo ressoar sinérgico, maior também será a grandiosidade das manifestações que
tomarão lugar.
Espaços abertos acolhem fenômenos que em diversas grandezas e em diferentes teores de
sentido.
Espaços são abertos às manifestações de partícula elementares, como também às mais
profundas complexidades. Espaços albergam átomos e albergam consciências.
Uma consciência não teria ambiente acolhedor e propiciador dentro de um átomo. Porém
tanto átomos e consciência têm lugar no espaço mais profundo da existência. São estados
diversos de manifestação do sentido. O sentido se manifesta em energia vibrante. Energia é
como percebemos o sentido.
Desde muito o homem busca decifrar os segredos do universo. Desde muito a ciência, a
filosofia e a religião buscam compreender o que está na essência de tudo.
Cada uma delas busca uma abordagem diferente, utilizando ferramentas próprias no afã de
atingir seus objetivos.
A ciência busca, por experimentações práticas, decifrar os mistérios da natureza. Qual o
elemento que está na base de tudo? Chegando a este elemento, poderíamos chegar a uma
resposta definitiva e por fim contar a história de como nosso universo surgiu? De como foi
confeccionado? Uma história a partir de um ponto.
Nesta busca então, dissecando o universo, percebeu já há muito que o mundo aparente
macroscópico, oculta segredos microscópicos. Decifrou o segredo das moléculas e depois
dos átomos. Penetrou o universo atômico e após descortinou o das partículas subatômicas.
Porém quanto mais chegava próximo do infinitesimal, mas percebia uma ligação que
subjacente e aparentemente misteriosa entre tudo. Quanto mais próximo do ponto unitário,
mas este ponto apontava para um todo indivisível.
Com o conhecimento do universo quântico, se percebeu a realidade etérea dos campos de
energia, e de como cada elemento seria um campo em si, e de que todos os campos por fim
se interpenetrariam e se relacionariam de forma íntima.
Buscava-se um tijolo individual da arquitetura universal. Buscava-se por peças básicas que
pudessem se associar em complexidade e formar todos os elementos do universo que
conhecemos. Um universo que seria formatado a partir de algo finalmente identificável e
definido. Porém começaram a suspeitar que os elementos percebidos pela experimentação
talvez fossem apenas picos montanhosos que separados apenas acima das nuvens, e não
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elementos isolados em particular. Fenômenos aparentes. Abaixo das nuvens então estariam
ligações intimas e talvez não dissociadas em essência. Nuvens que representam os limites
da experimentação.
Percebe-se ainda que a arquitetura do que está na base se relaciona intimamente também
com o espaço dimensional que a tudo comporta. Assim como não há dissociação entre
espaço e tempo, também não há entre continente e contingência. Apenas um jogo de
percepções em uma sala de espelhos. Quem sabe um holograma.
Para explicar tal realidade, algumas teorias apontam para pequenas cordas vibrantes como
os elementos menores, e perceptíveis, da criação. Tais pequenas e ínfimas cordas, ao
vibrarem gerariam as manifestações ou fenômenos a que chamamos de partículas. Sinergia
vibrante entre tais cordas permitiriam os acordes dos elementos mais complexos.
Minúsculas fibras compondo o tecido de nosso universo.
Porém penso que tal tecido não possua fragmentações essenciais e que tais minúsculas
cordas pertençam a um tecido não dissociável.
Elucubrando, acredito que tais cordas são permitidas pelo vibrar de fibras de possibilidades
em essência. Sim, especulo que a possibilidade está na base de tudo. Não a probabilidade,
que seria apenas decorrência matemática das possibilidades, mas falo da força do possível
em si, que então tornado elemento de criação. Fibras de possibilidades, do tecido da
existência, vibrando em sinergia, abrindo espaços cada vez mais espetaculares.
Sim, além das minúsculas cordas, especuladas por alguns físicos, estariam ainda as fibras
de possibilidades. Fibras de sentido.
Fibras particulares que não descontinuadas do todo. Difícil perceber a separação e ao
mesmo tempo a união, não é verdade? Talvez tal seja um limite intransponível, mas como
imagem facilitadora de percepção e compreensão, desta dualidade, pense no origami:
Dobras infindas e definidoras de espaços determinados, sem, no entanto causar
descontinuidades da folha base. A folha de papel, como tecido, permanece íntegra, em
todos os momentos, permitindo-se dobrar e desdobrar sem perder suas potencialidades.
Imagine um tecido feito de possibilidades que em plena sinergia, não uma somatória de
possibilidades, mas uma sinergia sem limites entre elas. De fato um estado potencial difícil
de ser descrito. Tentamos novamente e de forma errônea compreender o todo pelas partes.
Percebemos as infindas possibilidades e tentamos, ao soma-las, entender e compor o todo,
mas tal é equivoco. O diamante é muito mais que suas facetas somadas.
De fato apenas as partes são justificadas pelo todo, mas em contra partida as partes nunca
poderiam justificar o todo. As partes de um ovo, que deixa o volume de um espaço
tridimensional, e que se quebra no chão bidimensional, nunca poderiam, neste plano
bidimensional, mesmo que somadas e coladas, voltar a constituir um ovo em sua
integralidade e dimensionalidade. A sinergia transpõe dimensões. A quebra de simetria
dissocia as dimensões.
O elementar representa uma quebra virtual de simetria, como a descrita acima, mas é
apenas uma decorrência, um reflexo, de um todo que essencialmente indivisível. Um todo
de possibilidades que se permite particularizar.
A possibilidade elementar, que particularizada, abriria então espaço às minúsculas cordas
que também consideradas elementares. Tais cordas ao vibrarem em sinergia abrem,
constroem e arquitetam, espaço ao sentido cristalizar-se, dobrar-se, em partículas; tais
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partículas em sinergia abrem espaço próprio e denso de significado aos átomos e assim em
diante. Estados de energia, estados do sentido.
A sinergia entre as fibras é segredo do universo para os patamares sucessivos de existência
e complexidade. Sentido essencial vibrante, que percebido como energia. Energia que se
faz continente e que se faz contingente.
Espaço e elemento são faces de uma mesma moeda. O espaço de possibilidade permitindo o
elemento possibilitado. Não um espaço vazio, mas uma matriz fértil e proposital.
O contingente é o próprio continente, que em estado particular de manifestação de seu
potencial.
Os espaços de possibilidade permitem a manifestação e existência de tudo que realizado no
universo. Os espaços ressoam e manifestam outros estados. Surgem mosaicos de latência e
potencia, surgem universos com suas leis próprias. Múltiplos universos com seus mosaicos
próprios, sem, no entanto nunca descontinuar o tecido essencial. Múltiplos e magníficos
origamis.
O tecido da existência não pode ser mensurado. Partes, ou dobraduras deste tecido formam
universos múltiplos. Neste tecido sem fim, com infindas dobraduras, muitos universos
tomam lugar. Porém nestes trechos, ou retalhos específicos, teremos diferentes níveis de
ativação das fibras de possibilidade constituintes. Algumas permanecerão latentes enquanto
outras ativas. O mosaico de latência e potencia se funde e se torna unidade não dissociada,
dotando aquele universo de leis e características próprias. Cada universo, dentro do todo,
terá suas características próprias, dependendo do nível de sentido que possua em sua
formação, ou seja, dependendo das particularidades de suas dobras ou quebras de simetria.
Tal característica influenciará seus aspectos continentes e contingentes, uma marca
registrada ou assinatura de cada universo.
O sentido que está na essência de tudo possui muitas faces, sendo ao mesmo tempo
percebido como possibilidade como também sinergia entre as possibilidades, gerando
espaços ainda mais amplos a cada nova fusão sinérgica. O sentido é possibilidade vibrante.
É energia que se torna contingente e que permite a continência.
De fato a sinergia entre as fibras particulares não forma nada, apenas devassa uma realidade
já existente e com dimensionalidade superior.
O sentido, ou seja, essência do existir propositado, é o que forja as possibilidades. Sendo a
própria possibilidade um elo em si. Elos entre elos gerando elos ainda mais densos a
permitir ainda maior manifestação de sentido, de propósito. Aquilo que pode vir a ser, o
que converge para a existência. O sopro que dá significado ao vibrar. O eixo ao redor do
qual a continuidade é acolhida e mantida.
Cada possibilidade um campo. Infindos campos, e em infindos níveis de sentido manifesto.
Existe um campo, porém que a tudo contem sem que este mesmo campo seja contido ou
limitado por qualquer outro campo. Um campo com tal sinergia entre as infindas
possibilidades, que mesmo o termo absoluto, em sua interpretação usual, seria pouco para
representa-lo. Tal campo manifesta infinita densidade de sentido e infinita profundidade, ou
seja, onde todas as dimensões de possibilidades estão em total sinergia; tal campo seria a
manifestação apreciável de Deus. Seria o todo indissociável de onde tudo tem origem.
Falo em manifestação apreciável de Deus, pois que não podemos definir Deus, apenas
perceber seus reflexos.
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O que possui bordas tem dificuldade de entender o que não possui bordas de delimitação.
Deus não possui bordas que o delimitem. Não possui pele que o confine e separe do todo ao
redor, pois ele é o todo.
Como dito no início, quando pensamos em Deus nos vem à mente, pela tradição religiosa,
um Deus antropomórfico; visão esta que de forma alguma poderia permitir uma percepção
mais ampla do que Seja de fato. Deus não possui forma particular que o delimite.
Deus, portanto transcenderia nossa compreensão limitada, mas seria transcendente a toda
sua criação? Estaria fora? Fora onde? Existiria algo fora de Deus?
O fora implica delimitação e tal não condiz com O ilimitado.
Deus é tido como “um”, ou seja, apenas um Deus, mais isto remete a individualidade, ou
seja, remete a bordas que contenham tal individualidade. Tal visão primitiva é naturalmente
equivocada e suscita inúmeros embates e discussões, abrindo brechas difíceis de serem
resolvidas. Deus não teria contenções e, portanto seria algo que transcende a ideia de
individualidade e a ideia corriqueira de unidade.
Se Deus não pode ser “um”, tão pouco poderia ser plural, pois que se fosse plural não
poderia haver um campo tal de sentido totipotencial que a tudo permitisse a existência. A
soma de elementos de uma dimensão não é capaz de acessar todas as dimensões existentes,
ou mesmo fundi-las. Não há como Deus ser plural, pois que Deus não decorre.
Tal densidade infinita de sentido, que a tudo justificaria só poderia ser procedente de um
estado de sinergia plena, sem fragmentações ou descontinuidades.
Deus seria, portanto uno, embora uno também ainda não seja o termo mais perfeito para se
designar tal ausência de fragmentação. Não há descontinuidade em Deus. Deus seria liso
sem descontinuidades ou imperfeições. Sem rugas ou separações.
Na essência então o sentido infinitamente symanente; tudo em tudo, sem que tudo implique
em algo restrito. Seria o espaço mais do que absoluto de manifestação da propriedade mais
profunda. Sem que haja para nós possibilidade de compreender tal magnitude.
Deus não decorre, ou seja, não imana, e Deus não está à parte, ou seja, não transcende (no
sentido de isolar-se). Deus é symanente. Permite sem deixar de ser. Mantém-se pleno em
suas possibilidades, mas permite dobrar-se em particularidades.
Algumas pessoas argumentam que as palavras tudo, pleno e absoluto implicam, mesmo
elas, em limites. Pensam em “tudo” como um balde cheio sem mais espaços a serem
preenchidos, da mesma forma quanto ao “pleno” e ao “absoluto”. Porém Deus é o “tudo”
sem limites que delimitem este “tudo”. É o todo não dissociável e sem restrições.
As leis de nosso universo como de qualquer universo são apenas decorrentes da
arquitetônica destes espaços de sentido permitidos por Deus. Espaços dentro de espaços, e
cada espaço construído pela ativação de uma ou de infindas fibras de possibilidade em
sinergia.
As leis existem desde sempre permitidas e mantidas pelo Criador. De fato criação implica
em começo, e a ideia de começo também é limitante. Não há começo, há constância
criativa.
Grande parte da crítica à existência de um criador decorre da incapacidade de tais críticos
em conseguir compatibilizar tais noções primitivas, que se têm em relação a Deus, por parte
das religiões mais comuns, com a realidade que se desdobra a cada dia. De fato se mostram
incompatíveis. Porém suas críticas incidem em grave erro, pois que estão no mesmo
patamar de impropriedades, em relação àqueles que criticam, pois que utilizam os mesmos
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sinais e símbolos primitivos de percepção do que seja Deus. Negam um Deus
antropomórfico sem evoluírem que a percepção de Deus possa ser muito distinta e mesmo
compatibilizadora.
Então não haveria uma forma de se compatibilizar a criação com O criador?
Para se compatibilizar a ideia de Deus a de uma natureza real, se faz necessário o
reformular de conceitos.
Deus seria o tecelão das fibras de possibilidades. Mas não seria decorrente da somatória de
possibilidades.
Deus abre as infindas dimensões de possibilidade criando os casulos sem fim de sentido.
Deus realmente não é um ser parecido com a imagem humana controlando de um ponto
externo toda a criação. Porém acredito que a criação existe em symanencia com Deus.
Todo sentido dele procede, e não existe sem ele. Não há como dissociar.
Deus seria como O Grande Possibilitador. O topo do Domo, sem, no entanto haja um topo
que possamos divisar.
Seja como for, necessitamos evoluir nossos conceitos.
Vivemos em uma época fantástica que prenuncia a harmonia entre fé e razão, entre ciência
e religião. Religião e ciência estão dilatando seus limites e se reinventando para adequar-se.
Onde a ciência admite não ser Deus de sua alçada, pelos limites que lhe são a base
fundamental, e onde a religião não mais contesta a ciência, por saber ser a ciência
ferramenta do entendimento daquilo que possa por nós ser compreendido.
Uma fé sensata. Ou um bom senso com suas quilhas bem profundas no mar da intuição.
Este o futuro que nos aguarda.
Uma fé sensata no Criador, que causa e razão de todo o sentido existente.
Em nenhum momento tivemos a pretensão de definir aquilo que acreditamos não poder ser
definido, mas como diz um amigo, quem sabe, possamos um dia tangenciar a verdade.
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Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk,
Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR
Ritos do GOB
Em 23/02/2016 o Respeitável Irmão Abel Naser, Secretário da Loja Terra Brasilis, 3.341, Rito
Brasileiro, GOB-PR, Oriente de Maringá, Estado do Paraná, solicita as seguintes informações:
tb3431@gob-pr.org.br
O Irmão teria algum trabalho ou literatura sobre: DIFERENÇAS RITUALÍSTICAS ENTRE OS
RITOS ADOTADOS PELO GOB - oficiais e sua posição no templo, cobridor do Grau de Aprendiz,
simbolismo no templo, etc.
Considerações:
Falar sobre os aspectos ritualísticos praticados no Grande Oriente do Brasil é uma
empreitada longa e exaustiva. Primeiro pela sua própria complexidade e segundo, pelas
deturpações e enxertos consignados ao longo dos tempos nos respectivos rituais que
acabariam por macular a autenticidade e tradição.
O GOB adota as duas vertentes principais da Maçonaria, a francesa e a inglesa. Assim
as diferenças culturais e doutrinárias são visíveis entre esses dois sistemas, até porque um é de
vertente deísta (latino) e o outro teísta (anglo-saxônico).
Da vertente francesa – Rito Escocês Antigo e Aceito, Rito Moderno e Adonhiramita,
além do Rito Escocês Retificado. Destes o Rito Escocês tem no seu próprio bojo cultural
também uma forte influência anglo-saxônica devida o seu simbolismo ser oriundo de práticas
hauridas das Lojas Azuis norte-americanas (veja seu primeiro ritual simbólico datado de 1804 na
França). Ainda no REAA, existe a particularidade dos seus altos graus de origem
eminentemente francesa.
De vertente inglesa temos os Trabalhos de Emulação, denominado e conhecido
equivocadamente como Rito de York. Há que se considerar que a vertente inglesa em termos de
Maçonaria é a mais antiga e tradicional.
Ainda dentro da vertente antiga, há o Rito Schroeder (alemão) que adota uma
simplicidade simbólica de doutrina humanista, todavia é sem dúvida alguma, uma das
concepções mais puras da Maçonaria.
Em termos de Rito originário do Brasil, temos ainda o Rito Brasileiro que foi criado
muito com base nas concepções ritualísticas do REAA, todavia é um rito autenticamente
brasileiro e de cunho nacionalista.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
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Enfim, cada Rito, ou Trabalho (os ingleses não adotam o título de Rito) possui a sua
própria particularidade e conceito doutrinário – filosófico, embora todos eles mencionem um
único objetivo, ou seja, o aperfeiçoamento humano.
Há que se considerar também que a Maçonaria Universal reconhecida atua apenas no
franco maçônico básico, isto é, Aprendiz, Companheiro e Mestre. Assim, os graus ditos
superiores adotados por alguns sistemas, não refletem a tradição, porém aspectos particulares
de cada Rito.
O Grande Oriente do Brasil é uma Obediência simbólica, portanto não atua e nem se
envolve com graus além do Terceiro, embora respeite todos os corpos filosóficos dos seus
ritos. Cabe lembrar que Mestre Instalado não é grau, senão uma distinção honorífica do
Simbolismo.
A despeito dessa concepção, nenhum Rito pode ser considerado melhor do que o
outro por possuir graus complementares ou de aperfeiçoamento além do Grau de Mestre.
Plenitude maçônica adquire-se com a ascensão ao Terceiro Grau.
Quanto às diferenças ritualísticas e simbólicas entre eles, oriento o Irmão à pesquisa
e aquisição de rituais pertinentes a cada costume, já que uma resposta dessas, mesmo
generalizada, não tenha dúvida que ocuparia uma quantidade significativa de laudas.
Para que o Irmão possa ter uma visão ampla do tema, oriento-o a adquirir um livro
intitulado Curso Básico de Liturgia e Ritualística – José Castellani, Editora Maçônica A Trolha.
Essa obra aborda inúmeros ritos em seus aspectos litúrgicos. É possível também pesquisa em
obras específicas para cada Rito, desde que observados autores confiáveis, assim como os
rituais que devem ser comprometidos com a tradição.
T.F.A. –
PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com –
Abr/2016
Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom
I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação
Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda
Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução a interpretação
simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das origens da
Maçonaria – Operativa, Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema
Latino e Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação.
Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da
Tábua de Delinear. Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis
(Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia). Extenso roteiro
bibliográfico.
https://www.trolha.com.br/loja/
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
01.09.1952 Fraternidade Blumenauense nr. 06 Blumenau
05.09.1996 Fraternidade Chapecó nr. 63 Chapecó
08.09.1982 Sentinela do Sul nr. 29 Tubarão
17.09.1986 Universo nr. 43 Florianópolis
17.09.1993 Universo II – nr. 57 Florianópolis
17.09.2000 Universo III nr. 77 Florianópolis
20.09.1991 Acácia da Arte Real nr. 50 Florianópolis
22.09.1982 Fraternidade Josefense nr. 30 São José
25.09.1978 Harmonia e Fraternidade nr. 22 Joinville
27.09.2000 Colunas da Fraternidade nr. 78 Blumenau
Data Nome da Loja Oriente
03/09/1993 Treue Freundschaft Florianópolis
09/09/1969 Liberdade E Justiça Canoinhas
09/09/1991 Cavaleiros Da Luz Blumenau
16/09/2003 Ordem E Fraternidade Florianópolis
18/09/2009 Colunas Do Oriente Tijucas
20/09/1948 Luiz Balster Caçador
20/09/2008 Acácia Da Serra Rio Negrinho
25/09/2002 Fraternidade Tresbarrense Três Barras
27/09/2010 João Marcolino Costa Sto. Amaro da Imperatriz
28/09/1993 Colunas da Fraternidade Balneário Camboriú
30/09/2010 Triângulo Equilíbrio e Consciência Mafra
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de setembro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
01.09.64 Harmonia e Trabalho - 2816 Florianópolis
03.09.05 Retidão e Cultura - 3751 Florianópolis
08.09.04 Cruzeiro do Sul - 3631 Florianópolis
09.09.10 Reg. Guabirubense - 4100 Brusque
10.09.96 Reg. Lagunense - 2984 Laguna
11.09.10 Cruz e Sousa de Estudos e Pesq. do Rito de York Florianópolis
12.09.23 Paz e Amor V - 0998 São Francisco do Sul
12.09.97 Otávio Rosa 3184 São Pedro de Alcântara
15.09.94 Herbert Jurk - 2818 Rio dos Cedros
18.09.10 Frat. Guabirubense - 4116 Brusque
19.09.08 Cavaleiros Templários - 3968 Fraiburgo
22.09.09 Acácia De Itapoá-4044 Itapoá
30.09.93 União Catarinense - 2764 Florianópolis
Tolerância
“Existem quatro testes de tolerância: (1) quando você é atacado
por palavras duras dos outros; (2) quando surgem obstáculos
trazidos pelas circunstâncias; (3) quando pessoas que você
confia se voltam contra você; (4) quando você se depara com
pessoas descontentes em relação a tudo. Diante dessas provas,
tenha a meta de mudar os descontentes em contentes. Com o
poder silencioso da tolerância, inspire outros a progredir. Com
doçura, bons votos e sentimentos genuínos em relação àqueles
que se opõe a você, seja tolerante. Assim como o amor da mãe
tem o poder de tolerar tudo pelo filho, aumente sua tolerância
aumentando seu amor.”
José Aparecido dos Santos
TIM: 044-9846-3552
E-mail: aparecido14@gmail.com
Visite nosso site: www.ourolux.com.br
"Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos".
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Nem Tudo Está Perdido
(Ir William Almeida de Carvalho – Brasília) - Assisti ontem, convidado por Dom Cassiano, GM
da GLMDF, uma das palestras mais inteligentes e mais informativas sobre a Maçonaria no
mundo e na América Latina dada por Dom Rudy Barbosa, secretário-executivo da
Confederação Maçônica Internacional – CMI sobre Maçonaria no século XXI no VII°
Encontro Maçônico do Centro-Oestre das GLMDF.
Dom Rudy Barbosa Levy mostrou dados sobre a população mundial e seu crescimento.
Comentou sobre o passado da Maçonaria e o momento atual. Apresentou dados sobre o
conhecimento e o conceito da Maçonaria no Brasil, onde 60% dos entrevistados
desconhecem o que é Maçonaria, 20% se disse neutro, 13% entende ser algo negativo e
apenas 7% positivo. Disse que as causas da rejeição social são: ignorância, setores radicais,
pouca participação social, escassa difusão das atividades e falta de posicionamento público.
Citou “não são as espécies mais fortes que sobrevivem, nem as mais rápidas, nem as mais
inteligentes; e sim aquelas que são mais suscetíveis a mudanças“, de Charles Darwin, para
mostrar que devemos nos atualizar para continuar com os objetivos da Maçonaria.
Ao final desta parte, foi liberada a palavra para que os presentes pudessem realizar
perguntas sobre o que foi exposto até este momento, que foram prontamente respondidas
pelo Irmão Rudy.
À partir desta palestra Dom Rudy recebeu mais de 8 convites para fazer palestras em
território nacional...
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O Irmão Rudy Barbosa Levy tem no seu curriculum os seguintes destaques:
Profissão: engenheiro civil
Nascimento: 1953
Estado Civil: casado, com 4 filhos.
Educação
 PhD (eng.) 1987, Universidade do Texas A&M, Estados Unidos
 DIC (eng.) 1984, Imperial College, Londres, Inglaterra
 MSc (eng.) 1984, Universidade de Londres, Inglaterra
 ME (eng.) 1976, Universidade do Texas A&M, Estados Unidos
 BSc (eng.) 1975, Universidade do Texas A&M, Estados Unidos
 Assc (eng.) 1973, Instituto Wentworth, Boston, Estados Unidos
Experiência profissional e acadêmica
 Vinte e três anos na área de consultoria, nível viabilidade, desenho final e supervisão
 Dez anos no ensino acadêmico dando aula em matérias de Engenharia Civil
 Vinte e quatro anos na avaliação de bens imóveis, instalações industriais, maquinaria
e equipamentos
 Três anos na área de construções
 Participou em mais e 70 projetos de engenharia, incluindo aeroportos, barragens de
terra e concreto, plantas termelétricas, estradas, instalações industriais, sistemas de
telecomunicações, linhas de interconexão, gasodutos, silos, edifícios e pontes
 Responsável por mais de 60.000 laudos de avaliação em âmbito nacional
 Participou em cursos emérito e perito avaliador registrado na Bolívia
 Sociedade técnicas na Inglaterra, Estados Unidos e Bolívia
 Recebeu o prêmio T. K. Hseih, outorgado pelo Instituto de Engenheiros Civis
(Inglaterra) e três bolsas de estudos para os Estados Unidos e Inglaterra
 Autor de várias publicações na área de Engenharia
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Experiência Institucional
Iniciação: 1988
Elevação: 1990
Exaltação: 1991
 1993 – Secretário
 1994 – Experto
 1995 – Orador
 1996 – 1º Vigilante
 1997 – Venerável Mestre
 1999 – Inspetor do Rito
 2002 – Grande Delegado Regional de Cochabamba
 2003 – Secretário para Bolívia do Quator Coronati Corr. Circle
 2006 – Coordenador Nacional da Grande Loja da Bolívia
 2008 – Grão-Mestre da Grande Loja da Bolívia
 2015 – Secretário Executivo da Confederação Maçônica Interamericana – CMI
Palestras
 2009 – Sob a integração Maçônica Latino-americana. Reunião da VI Zona, CMI,
Santa Cruz de la Sierra, Bolívia
 2010 – A Maçonaria do Século XXI. Grande Oriente do Paraná
 2010 – Transformação do ser e da sociedade. Grande Oriente de Santa Catarina
 2010 – A Maçonaria do futuro: Os círculos de pertencimento. Grande Loja Simbólica
do Paraguai
 2010 – Os círculos de pertencimento humano e seu impacto na Ordem Maçônica.
Reunião da VI Zona, CMI, Lisboa, Portugal
 2011 – Maçonaria, desenvolvimento humano e círculos de pertencimento.
Conferência Mundial de Grandes Lojas, Cartagena, Colômbia
 2012 – Uma nova Ordem Maçônica para uma velha Ordem Maçônica. Grande Loja
do Chile, Santiago, Chile
 2012 – Da Maçonaria Especulativa à Maçonaria Executiva. XLI Assembleia Geral
Ordinária da CMSB, Rio Branco, Acre, Brasil
 2013 – Uma realidade (Maçônica) incomoda. XLII Assembleia Geral Ordinária da
CMSB, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil
 2014 – Inovar, inovar, inovaar. Academia de Altos Estudos Maçônicos. Grande Loja
da Guatemala
 2014 – Princípio de Ordem e a integração Maçônica Iberoamericana. Confederação
de Grandes Lojas Regulares dos Estados Unidos Mexicanos, Ensenada, Baja
Califórnia, México
 2015 – A nova Ordem na Maçonaria. Grande Loja Maçônica do Estado do Pará,
Belém, Brasil
 2015 – Pensar Diferente. XLIV Assembleia Geral Ordinária da CMSB, São Paulo,
Brasil
 2015 – O cérebro Global. IV Congresso Internacional de Maçonaria, Santa Cruz de la
Sierra, Bolívia
JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 26/31
A palestra foi dividida em duas partes. Primeiramente o Irmão Rudy Barbosa Levy falou
sobre a CMI e apresentou o Plano de Trabalho da CMI para a Gestão 2015-2018 da
Confederação Maçônica Interamericana.
Os objetivos da CMI são:
1. Promover a união e a colaboração
2. Coordenar a ação Maçônica
3. Defender a liberdade, os direitos humanos, a justiça, a verdade, a paz, a solidariedade,
a ecologia.
4. Fortalecer a educação e a docência no campo da Maçônaria
5. Promover a criação de entidades paramaçônicas, culturais e humanitárias
A CMI é composta por seis Zonas:
 Zona 1 (México): 30.000 Maçons
 Zona 2 (Caribe e GLNF): 82.000 Maçons
 Zona 3 (Centro América): 2.200 Maçons
 Zona 4 (Colômbia, Equador e Venezuela): 9.500 Maçons
 Zona 5 (Brasil: CMSB e COMAB): 150.000 Maçons
 Zona 6 (Cone Sul, GLE e GLLP): 110.000
Hoje pertencem a Confederação Maçônica Interamericana aproximadamente 380.000
Maçons, de 76 Grandes Potências, em 24 países.
Dom Rudy residiu no Brasil (Acre) quando era menino.
***************************************************************
WILLIAM ALMEIDA DE CARVALHO
CEL: 55 61 99833719
"O Brasil é feito por nós. Só falta, agora, desatá-los."
"É junto dos bãos que a gente fica mió" Guimarães Rosa
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Orla Dentada
Para o dia 12 de setembro
Fisicamente, dentro do templo, existem duas orlas dentadas: trata-se de uma grega ou
complemento no formato semelhante aos “dentes” de uma serra; uma é colocada ao
redor do pavimento mosaico, que um tapete com o formato de um quadrilongo
colocado sob o Ara, no centro da câmara do meio, na parte ocidental do piso formado
de quadriláteros brancos e negros.
A segunda orla dentada contorna, isoladamente, todo pavimento da Loja, no Oriente e
no Ocidente. Essa orla pode ser em negro ou branco,d e conformidade com o
entendimento artístico do arquiteto da Loja.
A oral dentada representa a permanente união dos maçons. Os “dentes” simbolizam
os planetas que gravitam no Cosmos ao redor do astro rei, bem como os Irmãos que
com afeto estão ao redor de um Pai.
Cada “dente” tem o formato de um triangulo; essa orla dentada representa, também, o
caminho a ser trilhado pelo maçom para dentro de si mesmo.
Os “dentes” das orlas equivalem aos “elos” da Cadeia de União.
Essa orla apresenta o vértice de seus triângulos para fora e a base “fundida” no
mesmo plano, para dar estabilidade a cada maçom.
O formato dessa orla simboliza, outrossim, que o maçom deverá manter sólidas as
suas bases.
As orlas fazem parte do ornamento da Loja.
Cada maçom deve lembrar que ele é um dos mais expressivos ornamentos da Loja.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 274.
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A Loja Sete de
Setembro nº 22,
fundada em 07.09.1999,
reúne-se às 5ªs feiras, às
20 horas, no
Condomínio do Palácio
Maçônico da Grande
Loja do Estado do Rio
Grande do Norte (foto),
situado na Rua
Antomar de Brito
Freitas, nº 3668, Bairro
da Candelária, na
Cidade de Natal/RN,
CEP nº 59.064-590.
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1 – Teconologia do abraço:
tecnologiadoabraço.pps
2 – Venise la nuit:
venise la nuit D_.pps
3 – Morir em el everest:
morir_en_el_everest.pps
4 – Painéis e tapetes de lojas:
paineis e tapetes de lojas.pps
5 – Índia:
ÍNDIA.mp4
6 – Ópera de Paris:
Ópera de Paris.pps
7 – Filme do dia: (Ressureição) - Dublado
https://www.youtube.com/watch?v=0SqXogoYHmg
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O Irmão Adilson Zotovici,
É obreiro da Loja Chequer Nassif-169
de São Bernardo do Campo – GLESP
adilsonzotovici@gmail.com
MEU CANTO
É bem aqui neste canto
Que penso ser encantado
Quando na aurora levanto
Parece o tempo parado!
Tanto silêncio, me encanto,
Com o sol quente raiado
Do passaredo ouço canto
E eu canto extasiado
Desfaz-se todo quebranto
Penso até ter viajado !...
D’ alegria vem o pranto
Faço uma jura portanto
Meu canto estará pairado
Perenal neste recanto !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169

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Jb news informativo nr. 2172

  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Homenagem do JB News aos Irmãos leitores de Chapecó – SC Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – domingo, 12 de setembro de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrJuarez de Oliveira Castro – Purificação (Foco & Ação) Bloco 3-IrSérgio Quirino Guimarães – Lux ou Cognitio? Bloco 4-IrValdemar Sansão – Discussões Políticas na Maçonaria Bloco 5-IrLuís Felipe Tavares – Aprendendo a Rever Deus Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Abel Naser (Maringá – PR) Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 12 de setembro. Versos do Irmão e Adilson Zotovici
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 2/31 Autor: Irmão Rubens Barros de Azevedo (Natal RN) APRESENTAÇÃO DA 2ª EDIÇÃO DO LIVRO – “VIVER MELHOR: É POSSÍVEL?” Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 256º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente) Faltam 110 para terminar este ano bissexto Dia do Técnico Textil e da Seresta Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. LIVROS
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 3/31 12 de setembro 1297 — Celebrado o tratado de Alcanizes, entre os reis D. Dinis e Fernando IV de Castela, definindo os limites geográficos de Portugal e a fronteira luso- castelhana. 1383 — Constituído o corpo de quadrilheiros, primeira organização de tipo policial em Portugal, pelo rei D. Fernando. 1670 – Foi comprado o terreno para a construção da sinagoga portuguesa de Amesterdão. 1764 — Faleceu em Paris, Jean Philippe Rameau, maçom francês (25/9/1683). 1775 – Campanha do terror do rei Fernando IV de Nápoles, contra os liberi muratori ou maçons. 1821 — Faleceu em Lisboa, José Joaquim da Cunha Azeredo Coutinho, maçon brasileiro (8/9/1742). 1867 — Celebrado um tratado de amizade entre o G.O.L. e o G.O. do Cabo da Boa Esperança. 1871 — Morreu no Porto, Joaquim Guilherme Gomes Coelho, Júlio Diniz, de tuberculose (14/11/1839). — O G.O.L. emitiu a carta patente para a instalação da Loja Alianza, em Santander, do R. F., irradiada 28/11/1893. 1873 — Iniciada a produção industrial de máquinas de escrever pela norte-americana Remington, que obteve sucesso comercial. 1878 – A Pensilvânia é o segundo estado a ratificar a constituição americana. 1895 – Instalação do Sup. Cons. do Paraguai. 1924 — Nasceu em Bafatá, Guiné-Bissau, Amilcar Cabral, em 1932 foi para o Mindelo, Cabo Verde, onde completou o liceu. Em 1945 em Lisboa estudou no Inst. Sup. Agronomia onde terminou o curso e trabalhou na Estação Agronómica de Santarém. Regressado a Bissau, contratado para os serviços agrícolas e florestais, em 1955 foi demitido pelo governo, foi trabalhar para Angola, onde se ligou ao M.P.L.A. e o levou à fundação do P.A.I.G.C., iniciando em 23/1/1963 a luta armada, com o ataque ao aquartelamento de Tite, sul da Guiné. Alvo dum atentado fracassado, ordenado pelo Gov. da Guiné- Bissau, executado por Alpoim Calvão (21/11/1970) que chefiou a Operação Mar Verde destinada a capturar ou a eliminar os dirigentes do P.A.I.G.C. sedeados em Conacri (20/1/1973). 1929 — Visitaram Lisboa, dois filhos de Mussolini e um destacamento da Juventude Fascista Italiana balillas, foram recebidos pelo pres. da república. 1940 — Perto de Montiganc quatro adolescentes decobriram as pinturas rupestres nas grutas de Lascaux, em França, com 15 a 17 mil anos de existência, do paleolítico superior. EFEMÉRIDES DO DIA -Ir Daniel Madeira de Castro (Lisboa) (Fonte: Livro das Efemérides - Históricas, Políticas, Maçônicas e Sociais - 2016)
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 4/31 1943 – Mussolini foi resgatado na operação Eiche realizada pelos paraquedistas alemães comandados pelo austríaco Otto Skorzeny). 1945 — Instalado em Belo Horizonte o G.O. de Minas Gerais. 1949 — Proclamada a R.F.A. — República Federal da Alemanha. 1958 — Apresentado publicamente o primeiro chip de computador, pela Texas Instruments Co.. 1974 – Publicado o nº 0 do períodico Esquerda Socialista, órgão do M.E.S. – Movimento de Esquerda Socialista, de que se publicaram 38 números, dirigido por César de Oliveira, Rogério de Jesus e Augusto Mateus, e a 3/5/1975 publicaram o jornal Poder Popular sob direção de Fernando Ribeiro Mendes, paulo Bárcia, Eduardo Ferro Rodrigues, Eduardo Graça e Augusto Mateus, até ao nº 62 de 14/1/1975). 1972 – O gen. Costa Gomes foi chamado por Américo Tomás e Marcelo Caetano para exercer o cargo de chefe do estado-maior das forças armadas, em substituição do gen. Venâncio Deslandes. 1974 — Deposto o imp. da Etiópia Hailé Selassié, instaurando-se a República. 1975 – Queda do V governo provisório liderado pelo coronel Vasco Gonçalves, fortemente apoiado pela estrutura do PCP e da CGTP. 1978 – Decreto regional sancionando a bandeira da região da Madeira. 1999 — Entrou em Timor-Leste uma força internacional de intervenção, sob a jurisdição da O.N.U., para reposição da legalidade democrática. 1748 Nasce Prince Hall, pai da Maçonaria negra americana 1774 Primeiro registro dos três pontos apósm o nome de um Maçom, na França, 1775 Campanha do terror de Fernando IV, rei de Naópoles, contra os liberi muratori ou franc-maçons 1786 Fundada a Grande Loja de Pennsylvania dos Maçons Livres e Aceitos. 1813 Funda-se uma terceira Loja na Bahia, União, podendo assim ser instalada a 1ª. Obediência brasileira, que não vingou, também chamada de Grande Oriente Brasileiro, em Salvador 1822 Ata da 15ª. Sessão do Grande Oriente Brasileiro, presidida por Gonçalves Ledo. Admoestado frei Francisco de Sampaio, redator de O Regulador, por pregar idéias anti-liberais, contrárias ao espíreito maçônico, mas perdoado. Aprovado o envio de emissários às províncias para propagar a Independência e “dispor os ânimos dos povos a esta gloriosa obra”, custeados pelos irmãos. 1895 Instalação do Supremo Conselho do Paraguai. 1977 Fundação da Loja "Cavaleiros Templários" de Belo Horizonte - MG 1997 Fndação da Loja Universitária, em Florianópolis (GOB/SC) 2003 Fundação da Loja "Presidente Jucelino Kubitscheck nr. 3530, de Brasília, que trabalha no Rito Brasileiro. Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 5/31 De Irmão para Irmão As publicidades veiculadas nas edições diárias do JB News são cortesia deste informativo, como apoio aos irmãos em suas atividades profissionais. Valorize-os, caro leitor, preferindo o que está sendo anunciado.
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 6/31 O Ir Juarez de Oliveira Castro, MI da Loja Alferes Tiradentes, escreve às segundas-feiras - (48) 9983-1654 (Claro) - (48) 9801-9025 (TIM) juacastr@gmail.com – http://www.alferes20.net Purificação A força do número três na Maçonaria é muito forte no seu grau inicial. A Instrução chama de coincidência que apresentam a bateria, a marcha e a idade do Aprendiz. Tudo relacionado com o número três. Assim, para ficarmos totalmente sublimados das ações profanas são necessárias três purificações. A primeira purificação é pela água com a lavagem das mãos, cujo mergulho das mãos no “Mar do Bronze” significa o “símbolo da pureza da vida maçônica”. Surgindo daí a obrigação de conservá-las sempre limpas e que, jamais, devem ser as nossas mãos instrumento de qualquer ação desonesta. E o Maçom livre das impurezas e dos vícios caminhará sereno, sempre com o pensamento no Senhor que é seu pastor e lhe conduzirá às águas tranquilas, como diz o salmo 23. O mergulho das mãos na água também lembra a passagem do Evangelho na narração do batismo do Cristo em que “Ele é colocado como o homem novo, o reinício, a nova criação: O Espírito paira sobre Jesus ao ser ele mergulhado na água do Jordão”. E Deus Pai o chama “meu filho amado” (Mateus 3, 16,17). É o homem novo nascendo através dessa purificação: o Maçom. A segunda purificação é pelo fogo em que passamos pelo “Fogo Sagrado” para que, definitivamente de profano não nos reste nada. O gesto desta sublimação vai significar a expressão do envolvimento das chamas nas mãos com o batismo da purificação. Como disse muito bem Almir Sant’Anna Cruz que “... com a purificação pelo Fogo, chega, enfim, à iniciação pura, à purificação superior, livrando-se das nódoas dos vícios do mundo inferior”. Tanto a purificação da água quanto a do fogo lembra-nos o Livro da Lei: “quando passares pelas águas, eu estarei contigo; quando transitares pelos rios, eles não te submergirão; quando movimentares pelo fogo, não te queimarás nem a chama arderá em ti”. (Isaías 43,02). A terceira e última purificação é pela resignação. Isto se explica porque “o batismo do sangue não é um símbolo de purificação” e é dito por nós que somos capazes de dar o nosso próprio sangue para nos sacrificar pela Pátria, pela Ordem e pela Humanidade. É a nossa aceitação pela confiança e pela fé no sistema e na Instituição. É “o penhor solene de que jamais” faltaremos “ao cumprimento de” nossos deveres maçônicos, “por medo ou terror do perseguidor ou do tirano”. E com essa resignação nos deu a prova para ser recebido maçom. Com as purificações vamos levar dentro de nós, “algo que é como uma chama que nunca se apaga: aquele entusiasmo veemente e persistente que brota da própria raiz do ser e é à base de toda a realização exterior”, diz Guilherme A. Tavares. 2 –Purificação- (Foco & Ação) Juarez de Oliveira Castro
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 7/31 Ano 10 - artigo 37 - número sequencial 582 –11 setembro 2016 Saudações, estimado Irmão! LUX ou COGNITIO? Cognição é o termo usado para designar o processo de aquisição do conhecimento. Esta ação mental se dá na interação do homem com seu pensamento, com a linguagem do grupo, pela percepção do ambiente e pelo uso da memória e do raciocínio. O resultado é a capacitação do homem para interagir com o meio, ao mesmo tempo em que este processo o dirige e influencia seu comportamento na sociedade. O rito de iniciação maçônica é a “primeira aula” que o candidato aprovado recebe do grupo ao qual aspirou pertencer. O ponto máximo ocorre dentro de um velado simbolismo de palavras e ações, que merecem ser estudadas refletidamente. A consciência plena do ambiente e a garantia do êxito nas provações se dão no abrir dos olhos, seja materialmente, pela retirada das vendas, seja psicologicamente, na compreensão do "dixitque Deus fiat lux et facta est lux". E disse Deus: Haja luz; e houve luz. Que a luz seja dada. O simbolismo do Fiat Lux está no dissipar as trevas, que, por sua vez, representa a ignorância e tudo aquilo que avilta o homem. 3 –Lux ou Cognitio? Sérgio Quirino Guimarães
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 8/31 Para esta conquista, deve o Maçom se municiar de conhecimento e virtude. É preciso estar de olhos (materiais e simbólicos) abertos. O conhecimento só é revelado àqueles que se fizerem merecedores. Viagens são os trajetos que percorremos constantemente à procura de respostas. Por isto, é preciso “bater” para mostrar o interesse, pois todos aspiram um lugar melhor, mas somente aqueles que ativamente participam, terão seu direito assegurado. O abrandamento dos caminhos não se dá pela mudança do terreno, mas pela capacitação do caminhante. Entre os intervalos de reflexão e provas, aproxima-se da fonte emanado da Sabedoria, mas, não, sem antes, compreender que Força e Beleza também são necessárias para a integralização do homem. Esta é a pronta resposta da identificação de “quem vem lá”. A LUZ DA MAÇONARIA É O CONHECIMENTO. ELA FOI CRIADA E DEVE SER COMPARTILHADA. LUX É COGNITIO. LUZ É CONHECIMENTO. QUE O CONHECIMENTO SEJA DADO AO NEÓFITO. Conhecimento é ciência, pensamento, consciência, idéia e gnose, portanto a verdadeira fonte para dissipar as trevas e esclarecer o Maçom. Este artigo foi inspirado no livro “250 PERGUNTAS E RESPOSTAS COMENTADAS SOBRE A MAÇONARIA” do Irmão Ricardo de Souza Uchôa, que na página 106, instrui: “Os Maçons são enfaticamente chamados de “filhos da luz”, porque são, ou pelo menos são julgados possuidores de conhecimento. Ao passo que os não iniciados, que não receberam este conhecimento, são, por uma expressão equivalente, considerados como estando nas trevas”. Neste décimo ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudo das Lojas. Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônica. Fraternalmente Quirino Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG Contato: 0 xx 31 8853-2969 / quirino@roosevelt.org.br Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom. Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 9/31 Ir Valdemar Sansão Loja Arnaldo Alexandre Pereira (GLESP) Membro da Academia Brasileira Maçônica de Ciências, Artes e Letras valdemar.sansao@gmail.com MENSAGEM DO DIA - DISCUSSÕES POLÍTICAS NA MAÇONARIA Valdemar Sansão Dia 10 de setembro DISCUSSÕES POLÍTICAS NA MAÇONARIA Há tempo para todo propósito debaixo do céu! Há tempo de nascer! Há tempo de morrer! Há tempo de plantar! Há tempo de arrancar o que se plantou! (Eclesiastes 3.1-2). Discussões políticas – A Política é a arte e a doutrina do governo dos Estados. O homem é um animal gregário, e sua existência transcorre em meio à sociedade. No curso da história, o problema do governo ideal dos homens, e da criação ou de uma sociedade justa, livre, que preste ao homem a possibilidade de desenvolver suas capacidades e viver em paz e feliz, tem ocupado as mentes dos maiores pensadores. Essas discussões são proibidas na Maçonaria contemporânea. As peças de arquitetura devem evitar esse perigo com cuidado e, por esta razão, o Venerável Mestre reserva-se o direito de proibi-las, se o assunto anunciado, sobre o qual deve estar informado, lhe parecer indesejável. Até fora da Loja, essas discussões são proibidas, e admite-se que perguntar a um Irmão quais as suas opiniões políticas seja uma indiscrição. Platão acreditava que o Estado deve ser governado pelos mais inteligentes e esclarecidos, filósofos – governantes cujas decisões, que ninguém se atrevia a por em dúvida. Tomás de 4 – Discussões Políticas na Maçonaria Valdemar Sansão
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 10/31 Aquino mantinha que o supremo objetivo do Estado é o bem do grupo. E isto só pode ser alcançado se a sociedade estiver fortemente unida e for capaz de se apresentar solidamente unida. Visão da Maçonaria Moderna – Se voltarmos agora e olhar a nossa Instituição, começando com a declaração de que a Maçonaria não é uma organização política, nem tem uma ideologia política, devemos sem dúvida, reconhecer que os ideais Maçônicos implicam claramente numa posição política. Quando afirmamos que nossa Instituição luta contra a tirania, defende a liberdade de consciência, promove a Igualdade e a Fraternidade entre todos os homens, sem distinção de raça, religião ou posição social, e dizer, de classe social, estamos descrevendo um delineamento político, uma afirmação não menos polêmica, pelo fato de não vir acompanhada da retórica partidista. A Liberdade sempre foi o princípio máximo da Instituição, pois ela nasceu com o início das lutas pela emancipação física e espiritual dos homens, embora, em muitas ocasiões, na Maçonaria tradicional, essa Liberdade seja postergada e velada por princípios dogmáticos. Liberdade total e absoluta, direito que deve ser exercido racionalmente e com responsabilidade, não admite a obediência passiva e rastejante, não permite o cerceamento da livre determinação política dos povos, abomina todas as tiranias como afrontosas ao espírito humano e prega a igualdade de direitos, sem privilégios de casta. Depois de reflexões sobre a fase atual da nossa sociedade política como um todo, pedimos vênia para tornar públicas nossas preocupações com questões que afetam o povo, especialmente os menos favorecidos. Poder e privilégios - Muitas constituições maçônicas, urdidas sob a égide da antiga Maçonaria, proíbem, totalmente, ao maçom, discussões sobre assuntos políticos e religiosos. Ora, a Maçonaria é uma escola de civismo e de liberdade e cada maçom tem, não apenas o direito, mas, também, o dever de se interessar pelos grandes problemas das nações, pois das tendências políticas nacionais e internacionais depende o bem estar e a estabilidade dos povos. Assim, as referidas proibições representam uma acintosa afronta à liberdade de consciência dos maçons, pois, aquilo que as constituições políticas de todos os países consideram como um direito inalienável do cidadão, as constituições maçônicas procuram negar; essa incompreensível negação cabe bem nos parâmetros dos regimes totalitários, que odeiam as ideias liberais maçônicas, pois a Maçonaria é a própria Democracia e esta reconhece o direito, que tem o cidadão, de debater os magnos problemas políticos, sociais e espirituais da humanidade. A própria palavra cidadão mostra o espírito liberal. A proibição de discussões e trato da matéria política nas Lojas Maçônicas é defendida veementemente, por aqueles que se consideram MM∴ AA ∴ LL∴ AA∴, porque essa prática imperava nos primórdios da Maçonaria, quando as monarquias absolutas cerceavam o livre direito de pensar, não permitindo debates, que pudessem abalar o tirânico poder real. Anacronismo - Manter essas proibições na época das prerrogativas democráticas é um anacronismo que desconhece os direitos constitucionais do homem. Se essas ideias obsoletas imperassem, sempre, o que seria da Revolução Francesa, pregada através das ideias liberais e politica dos maçons? O que seria do movimento de emancipação dos EUA, liderados pelos maçons George Washington, Benjamin Franklin e Thomas Jefferson? O que seria dos movimentos emancipadores dos demais países sul-americanos, liderados pelos maçons Bolívar, San Martin, Mitre, O’Higgins e Francisco Miranda?
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 11/31 Vilões do País – Vivemos no Brasil um cenário de exclusão social, onde, a miséria, o preconceito e a corrupção são os principais vilões. A miséria leva à marginalidade milhões de pessoas; o preconceito afasta o indivíduo das relações sociais, marginalizando-o; e finalmente, a corrupção mostra a face mais sombria e tenebrosa dessa exclusão social, pois, como decorrência direta da malversação do dinheiro público, faltam recursos para investimentos em educação, saúde, habitação, segurança e transportes. Assim, as populações pobres, que demandam a grande maioria dos serviços públicos, ficam prejudicadas, impedidas até mesmo de exercer o legítimo direito constitucional de ir e vir. Crimes de extrema gravidade praticados contra o Estado brasileiro e sua principal empresa, a Petrobrás, resultaram em decisões judiciais em favor da prisão de empresários e político extremamente rico e sem nenhum escrúpulo. 12 senadores, 49 deputados e 03 governadores, já foram incriminados na delação premiada. Combater a corrupção em todas as suas formas, é um dever maçônico e uma exigência da sociedade, acabando com essa epidemia social que subtrai do povo a possibilidade de uma vida digna e o pleno exercício da cidadania, negando a todos o direito à esperança de um futuro melhor. Segundo o New York Times, o caso Petrobrás é o maior caso de corrupção em um país democrático na história do mundo moderno. As somas ultrapassam o PIB da maioria dos países e em termos de valores daria para construir dois mil aeroportos de escala internacional. Nova fase - Sempre se dizia que rico no Brasil não vai para a cadeia, e sim para Miami; mas agora, inaugurando uma fase bastante promissora de nossa história política e social, vê-se que dinheiro e poder não têm servido para retirar das grades os detentores de grandes fortunas. Afinal, todos são iguais perante a lei, mesmo presidentes ou ex-presidentes da República, porque igualmente amam, sofrem, choram têm dor de barriga. Esses políticos que pensavam serem donos do Brasil e enriqueceram com dinheiro sujo, ao mesmo tempo em que o grau de pobreza da população brasileira a cada dia se mostrava maior. De que precisamos – Passados 14 anos de mentiras, bravatas, dissimulações, incompetência, projetos de poder, corrupção sistêmica, arrogância e improvisações, agora precisamos de união, civismo, cidadania, respeito, obediência às leis e crescimento econômico. Numa palavra: Paz. Precisamos neutralizar as atitudes que vão contra os interesses maiores dos brasileiros. Precisamos exigir que nossas atuais autoridades cumpram seus deveres republicanos. Concluindo – O período que se finda foi de intenso aprendizado. Os desafios, claro, são enormes. Será um período no qual serão feito esforços redobrados para que a população receba os frutos de mais eficiência, transparência e controle dos recursos com uma melhora expressiva nos resultados realmente capazes de enfrentar os desafios que vêm pela frente. Cabe às autoridades constituídas reprimir a baderna e impedir que a desordem volte a se tornar rotina. É preciso saber distinguir o legítimo e democrático direito à manifestação no espaço público da baderna que atenta contra o direito da população de viver seu cotidiano em paz. P.S. Como estamos diante de um cenário bastante desafiador, é muito importante que seja feita uma profunda reflexão sobre como avançar rumo a um futuro de Paz e Harmonia que desejamos para a Humanidade. Vamos aprender com o passado; mas sem lá ficar preso.
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 12/31 O Ir Luis Fernando Tavares é médico, escritor e obreiro da Loja Luz e Fraternidade Rio Negrinho - GOB/SC Aprendendo a Rever Deus Estamos acostumados a pensar em Deus como se fosse um ser semelhante, em imagem e aptidões, a nós homens. Porém estaria Deus restrito a tais limitações? Pois que nós humanos somos limitados em todos os aspectos, desde o físico até o moral. Porém, não obstante considere esta comparação inadequada, sou obrigado a concordar, que a percepção de o que e como seria O criador, tem evoluído ao longo das eras de consciência humana. Já, em nosso jardim de infância evolutivo, comparamos Deus ao caos, depois às forças intensas e descontroladas da natureza, mais tarde criamos uma plêiade de deuses, cada um portador de determinadas características míticas, como a tentar compor um mosaico de todas as aptidões que a mente humana poderia alcançar, acerca das aptidões e qualidades que deveriam compor o criador. Mais tarde percebemos que poderíamos agregar todas as potencialidades em apenas um único ser que então em si seria onipotente. Surgiram então as religiões monoteístas, que trazem como ser supremo O Deus único, criador e mantenedor de tudo o que existe. Porém as religiões monoteístas ainda permanecem cheias de dogmas e restrições de como seria o criador. Ainda permanecem presas a própria imagem do homem, talvez pela facilidade de comparação e compreensão por parte da grande massa, que possuiria maiores dificuldades de entender um ser mais etéreo. Em suas interpretações dão saltos preenchendo lacunas com mitos que aproximam a figura humana da figura divina. Passes de mágica que acalmam os mais distraídos. Não obstante com o avanço inexorável da ciência, muitas das considerações e percepções religiosas, de o que e como seria Deus, foram empurradas racionalmente e esticadas ao limite do possível, sendo confrontadas por dados científicos, e em muitas vezes o elástico da visão limitada de um criador antropomérfico, foi rompida e considerada, por muitos, inadequada. 5 – Aprendendo a Rever Deus Luís Felipe Tavares
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 13/31 Aqueles que conseguiram sublimar a forma, de um Deus antropomórfico, e entende-la como uma necessidade, para que a grande massa pudesse, em suas limitações de abstração, compreender Deus, seguiram crentes em um ser maior, que proposital e originador de todo o sentido existente. Conseguiram transcender e evoluir sua percepção de Deus, mantendo seu credo. Porém outros, não obstante racionais e amantes da ciência, não conseguiram transpor este obstáculo, não conseguindo sublimar, e então passando a desacreditar na existência de um criador, elegendo muitas vezes em seu lugar o próprio acaso como origem de tudo. Hoje, no entanto com o evoluir da própria ciência, se percebe que tanto um criador antropomórfico como o acaso criador não contemplariam as respostas para a existência de toda a magnificência presente neste e em outros universos possíveis. Tanto um Deus à imagem do homem, como um acaso criador, podem hoje serem considerados como mitológicos. Sim muitos reconhecem, dentro do próprio meio científico, a existência de um sentido amplo, profundo e repleto de possibilidades. Apenas ainda não se compreende como conciliar este sentido com a ideia de um criador. Muitos falam que Deus seria um estado de energia, outros preferem não falar em Deus apenas admitindo o sentido existente. Pessoalmente penso em Deus como algo além de nossa capacidade de compreensão, mas nunca como uma decorrência, ou mesmo como algo desprovido de consciência ou propósito. Somente percebo que a consciência divina seria bem diferente da humana. Sem dúvidas que energia representa possibilidade ativa de realização, e Deus representaria esta energia em seu grau superlativo, porém penso que Deus ultrapassa a limitação do conceito energia. Naturalmente que não necessitamos especificar Deus para aceita-lo. Não obstante possamos elucubrar, no anseio de melhor adequar nossa percepção, em busca de uma harmoniosa compreensão do mundo que nos cerca. Muitos ainda por não conseguirem compreender, mesmo sem poder contestar, como antes acreditavam ser possível, preferem permanecer com seu descrédito mítico. Sim, pois que do nada, nada surge. Até a matriz de possibilidades, que permite as múltiplas probabilidades, facilitando um superficial e fugidio credo no acaso, é de alguma forma criada e mantida. Exige um planejamento e propósito que sustente as leis e relações. Se não há espaço não há realização e como todo espaço é planejado... Ainda mais um espaço tão rico em possibilidades. Me permito aqui elucubrar, na tentativa de esticar um pouco mais nossa percepção de um ser criador, fugindo no entanto ao limitado. Porém de forma alguma pretendo possuir verdades definitivas. Parto de pequenas pistas, das menores existentes para então tentar decifrar mais segredos daquele que é o Grande Arquiteto Do Universo. Este texto é indicado para pessoas apreciadoras da metafísica. O tecido da existência é composto por fibras, por fibras de possibilidades. Cada fibra representa uma possibilidade vibrante.
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 14/31 As fibras de possibilidades vibram em sentido, abrindo espaços propiciadores de acontecimentos. Quanto maior o numero de fibras de possibilidades em sinergia, mais denso em sentido, mais profundo em propriedades e mais amplo em dimensões será tal espaço. O acorde gerado pelo ressoar sinérgico das fibras gera e formata a arquitetura dos ambientes ou matrizes de acontecimentos. Não apenas os espaços, mas os fenômenos que tomam lugar nestes espaços decorrem da sinergia dentre as fibras de possibilidade. Fenômenos são espaços continentes de outros fenômenos, e por sua vez são contingências de outros espaços. Fenômenos têm bordas que os delimitam e permitem sua determinação, dentro de espaços que os contêm. Porém da borda para dentro, os fenômenos se transforma em espaços de outros fenômenos. Tudo na existência decorre de vibrações, e quanto mais denso o feixe de possibilidades, que em ativo ressoar sinérgico, maior também será a grandiosidade das manifestações que tomarão lugar. Espaços abertos acolhem fenômenos que em diversas grandezas e em diferentes teores de sentido. Espaços são abertos às manifestações de partícula elementares, como também às mais profundas complexidades. Espaços albergam átomos e albergam consciências. Uma consciência não teria ambiente acolhedor e propiciador dentro de um átomo. Porém tanto átomos e consciência têm lugar no espaço mais profundo da existência. São estados diversos de manifestação do sentido. O sentido se manifesta em energia vibrante. Energia é como percebemos o sentido. Desde muito o homem busca decifrar os segredos do universo. Desde muito a ciência, a filosofia e a religião buscam compreender o que está na essência de tudo. Cada uma delas busca uma abordagem diferente, utilizando ferramentas próprias no afã de atingir seus objetivos. A ciência busca, por experimentações práticas, decifrar os mistérios da natureza. Qual o elemento que está na base de tudo? Chegando a este elemento, poderíamos chegar a uma resposta definitiva e por fim contar a história de como nosso universo surgiu? De como foi confeccionado? Uma história a partir de um ponto. Nesta busca então, dissecando o universo, percebeu já há muito que o mundo aparente macroscópico, oculta segredos microscópicos. Decifrou o segredo das moléculas e depois dos átomos. Penetrou o universo atômico e após descortinou o das partículas subatômicas. Porém quanto mais chegava próximo do infinitesimal, mas percebia uma ligação que subjacente e aparentemente misteriosa entre tudo. Quanto mais próximo do ponto unitário, mas este ponto apontava para um todo indivisível. Com o conhecimento do universo quântico, se percebeu a realidade etérea dos campos de energia, e de como cada elemento seria um campo em si, e de que todos os campos por fim se interpenetrariam e se relacionariam de forma íntima. Buscava-se um tijolo individual da arquitetura universal. Buscava-se por peças básicas que pudessem se associar em complexidade e formar todos os elementos do universo que conhecemos. Um universo que seria formatado a partir de algo finalmente identificável e definido. Porém começaram a suspeitar que os elementos percebidos pela experimentação talvez fossem apenas picos montanhosos que separados apenas acima das nuvens, e não
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 15/31 elementos isolados em particular. Fenômenos aparentes. Abaixo das nuvens então estariam ligações intimas e talvez não dissociadas em essência. Nuvens que representam os limites da experimentação. Percebe-se ainda que a arquitetura do que está na base se relaciona intimamente também com o espaço dimensional que a tudo comporta. Assim como não há dissociação entre espaço e tempo, também não há entre continente e contingência. Apenas um jogo de percepções em uma sala de espelhos. Quem sabe um holograma. Para explicar tal realidade, algumas teorias apontam para pequenas cordas vibrantes como os elementos menores, e perceptíveis, da criação. Tais pequenas e ínfimas cordas, ao vibrarem gerariam as manifestações ou fenômenos a que chamamos de partículas. Sinergia vibrante entre tais cordas permitiriam os acordes dos elementos mais complexos. Minúsculas fibras compondo o tecido de nosso universo. Porém penso que tal tecido não possua fragmentações essenciais e que tais minúsculas cordas pertençam a um tecido não dissociável. Elucubrando, acredito que tais cordas são permitidas pelo vibrar de fibras de possibilidades em essência. Sim, especulo que a possibilidade está na base de tudo. Não a probabilidade, que seria apenas decorrência matemática das possibilidades, mas falo da força do possível em si, que então tornado elemento de criação. Fibras de possibilidades, do tecido da existência, vibrando em sinergia, abrindo espaços cada vez mais espetaculares. Sim, além das minúsculas cordas, especuladas por alguns físicos, estariam ainda as fibras de possibilidades. Fibras de sentido. Fibras particulares que não descontinuadas do todo. Difícil perceber a separação e ao mesmo tempo a união, não é verdade? Talvez tal seja um limite intransponível, mas como imagem facilitadora de percepção e compreensão, desta dualidade, pense no origami: Dobras infindas e definidoras de espaços determinados, sem, no entanto causar descontinuidades da folha base. A folha de papel, como tecido, permanece íntegra, em todos os momentos, permitindo-se dobrar e desdobrar sem perder suas potencialidades. Imagine um tecido feito de possibilidades que em plena sinergia, não uma somatória de possibilidades, mas uma sinergia sem limites entre elas. De fato um estado potencial difícil de ser descrito. Tentamos novamente e de forma errônea compreender o todo pelas partes. Percebemos as infindas possibilidades e tentamos, ao soma-las, entender e compor o todo, mas tal é equivoco. O diamante é muito mais que suas facetas somadas. De fato apenas as partes são justificadas pelo todo, mas em contra partida as partes nunca poderiam justificar o todo. As partes de um ovo, que deixa o volume de um espaço tridimensional, e que se quebra no chão bidimensional, nunca poderiam, neste plano bidimensional, mesmo que somadas e coladas, voltar a constituir um ovo em sua integralidade e dimensionalidade. A sinergia transpõe dimensões. A quebra de simetria dissocia as dimensões. O elementar representa uma quebra virtual de simetria, como a descrita acima, mas é apenas uma decorrência, um reflexo, de um todo que essencialmente indivisível. Um todo de possibilidades que se permite particularizar. A possibilidade elementar, que particularizada, abriria então espaço às minúsculas cordas que também consideradas elementares. Tais cordas ao vibrarem em sinergia abrem, constroem e arquitetam, espaço ao sentido cristalizar-se, dobrar-se, em partículas; tais
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 16/31 partículas em sinergia abrem espaço próprio e denso de significado aos átomos e assim em diante. Estados de energia, estados do sentido. A sinergia entre as fibras é segredo do universo para os patamares sucessivos de existência e complexidade. Sentido essencial vibrante, que percebido como energia. Energia que se faz continente e que se faz contingente. Espaço e elemento são faces de uma mesma moeda. O espaço de possibilidade permitindo o elemento possibilitado. Não um espaço vazio, mas uma matriz fértil e proposital. O contingente é o próprio continente, que em estado particular de manifestação de seu potencial. Os espaços de possibilidade permitem a manifestação e existência de tudo que realizado no universo. Os espaços ressoam e manifestam outros estados. Surgem mosaicos de latência e potencia, surgem universos com suas leis próprias. Múltiplos universos com seus mosaicos próprios, sem, no entanto nunca descontinuar o tecido essencial. Múltiplos e magníficos origamis. O tecido da existência não pode ser mensurado. Partes, ou dobraduras deste tecido formam universos múltiplos. Neste tecido sem fim, com infindas dobraduras, muitos universos tomam lugar. Porém nestes trechos, ou retalhos específicos, teremos diferentes níveis de ativação das fibras de possibilidade constituintes. Algumas permanecerão latentes enquanto outras ativas. O mosaico de latência e potencia se funde e se torna unidade não dissociada, dotando aquele universo de leis e características próprias. Cada universo, dentro do todo, terá suas características próprias, dependendo do nível de sentido que possua em sua formação, ou seja, dependendo das particularidades de suas dobras ou quebras de simetria. Tal característica influenciará seus aspectos continentes e contingentes, uma marca registrada ou assinatura de cada universo. O sentido que está na essência de tudo possui muitas faces, sendo ao mesmo tempo percebido como possibilidade como também sinergia entre as possibilidades, gerando espaços ainda mais amplos a cada nova fusão sinérgica. O sentido é possibilidade vibrante. É energia que se torna contingente e que permite a continência. De fato a sinergia entre as fibras particulares não forma nada, apenas devassa uma realidade já existente e com dimensionalidade superior. O sentido, ou seja, essência do existir propositado, é o que forja as possibilidades. Sendo a própria possibilidade um elo em si. Elos entre elos gerando elos ainda mais densos a permitir ainda maior manifestação de sentido, de propósito. Aquilo que pode vir a ser, o que converge para a existência. O sopro que dá significado ao vibrar. O eixo ao redor do qual a continuidade é acolhida e mantida. Cada possibilidade um campo. Infindos campos, e em infindos níveis de sentido manifesto. Existe um campo, porém que a tudo contem sem que este mesmo campo seja contido ou limitado por qualquer outro campo. Um campo com tal sinergia entre as infindas possibilidades, que mesmo o termo absoluto, em sua interpretação usual, seria pouco para representa-lo. Tal campo manifesta infinita densidade de sentido e infinita profundidade, ou seja, onde todas as dimensões de possibilidades estão em total sinergia; tal campo seria a manifestação apreciável de Deus. Seria o todo indissociável de onde tudo tem origem. Falo em manifestação apreciável de Deus, pois que não podemos definir Deus, apenas perceber seus reflexos.
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 17/31 O que possui bordas tem dificuldade de entender o que não possui bordas de delimitação. Deus não possui bordas que o delimitem. Não possui pele que o confine e separe do todo ao redor, pois ele é o todo. Como dito no início, quando pensamos em Deus nos vem à mente, pela tradição religiosa, um Deus antropomórfico; visão esta que de forma alguma poderia permitir uma percepção mais ampla do que Seja de fato. Deus não possui forma particular que o delimite. Deus, portanto transcenderia nossa compreensão limitada, mas seria transcendente a toda sua criação? Estaria fora? Fora onde? Existiria algo fora de Deus? O fora implica delimitação e tal não condiz com O ilimitado. Deus é tido como “um”, ou seja, apenas um Deus, mais isto remete a individualidade, ou seja, remete a bordas que contenham tal individualidade. Tal visão primitiva é naturalmente equivocada e suscita inúmeros embates e discussões, abrindo brechas difíceis de serem resolvidas. Deus não teria contenções e, portanto seria algo que transcende a ideia de individualidade e a ideia corriqueira de unidade. Se Deus não pode ser “um”, tão pouco poderia ser plural, pois que se fosse plural não poderia haver um campo tal de sentido totipotencial que a tudo permitisse a existência. A soma de elementos de uma dimensão não é capaz de acessar todas as dimensões existentes, ou mesmo fundi-las. Não há como Deus ser plural, pois que Deus não decorre. Tal densidade infinita de sentido, que a tudo justificaria só poderia ser procedente de um estado de sinergia plena, sem fragmentações ou descontinuidades. Deus seria, portanto uno, embora uno também ainda não seja o termo mais perfeito para se designar tal ausência de fragmentação. Não há descontinuidade em Deus. Deus seria liso sem descontinuidades ou imperfeições. Sem rugas ou separações. Na essência então o sentido infinitamente symanente; tudo em tudo, sem que tudo implique em algo restrito. Seria o espaço mais do que absoluto de manifestação da propriedade mais profunda. Sem que haja para nós possibilidade de compreender tal magnitude. Deus não decorre, ou seja, não imana, e Deus não está à parte, ou seja, não transcende (no sentido de isolar-se). Deus é symanente. Permite sem deixar de ser. Mantém-se pleno em suas possibilidades, mas permite dobrar-se em particularidades. Algumas pessoas argumentam que as palavras tudo, pleno e absoluto implicam, mesmo elas, em limites. Pensam em “tudo” como um balde cheio sem mais espaços a serem preenchidos, da mesma forma quanto ao “pleno” e ao “absoluto”. Porém Deus é o “tudo” sem limites que delimitem este “tudo”. É o todo não dissociável e sem restrições. As leis de nosso universo como de qualquer universo são apenas decorrentes da arquitetônica destes espaços de sentido permitidos por Deus. Espaços dentro de espaços, e cada espaço construído pela ativação de uma ou de infindas fibras de possibilidade em sinergia. As leis existem desde sempre permitidas e mantidas pelo Criador. De fato criação implica em começo, e a ideia de começo também é limitante. Não há começo, há constância criativa. Grande parte da crítica à existência de um criador decorre da incapacidade de tais críticos em conseguir compatibilizar tais noções primitivas, que se têm em relação a Deus, por parte das religiões mais comuns, com a realidade que se desdobra a cada dia. De fato se mostram incompatíveis. Porém suas críticas incidem em grave erro, pois que estão no mesmo patamar de impropriedades, em relação àqueles que criticam, pois que utilizam os mesmos
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 18/31 sinais e símbolos primitivos de percepção do que seja Deus. Negam um Deus antropomórfico sem evoluírem que a percepção de Deus possa ser muito distinta e mesmo compatibilizadora. Então não haveria uma forma de se compatibilizar a criação com O criador? Para se compatibilizar a ideia de Deus a de uma natureza real, se faz necessário o reformular de conceitos. Deus seria o tecelão das fibras de possibilidades. Mas não seria decorrente da somatória de possibilidades. Deus abre as infindas dimensões de possibilidade criando os casulos sem fim de sentido. Deus realmente não é um ser parecido com a imagem humana controlando de um ponto externo toda a criação. Porém acredito que a criação existe em symanencia com Deus. Todo sentido dele procede, e não existe sem ele. Não há como dissociar. Deus seria como O Grande Possibilitador. O topo do Domo, sem, no entanto haja um topo que possamos divisar. Seja como for, necessitamos evoluir nossos conceitos. Vivemos em uma época fantástica que prenuncia a harmonia entre fé e razão, entre ciência e religião. Religião e ciência estão dilatando seus limites e se reinventando para adequar-se. Onde a ciência admite não ser Deus de sua alçada, pelos limites que lhe são a base fundamental, e onde a religião não mais contesta a ciência, por saber ser a ciência ferramenta do entendimento daquilo que possa por nós ser compreendido. Uma fé sensata. Ou um bom senso com suas quilhas bem profundas no mar da intuição. Este o futuro que nos aguarda. Uma fé sensata no Criador, que causa e razão de todo o sentido existente. Em nenhum momento tivemos a pretensão de definir aquilo que acreditamos não poder ser definido, mas como diz um amigo, quem sabe, possamos um dia tangenciar a verdade.
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 19/31 Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk, Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR Ritos do GOB Em 23/02/2016 o Respeitável Irmão Abel Naser, Secretário da Loja Terra Brasilis, 3.341, Rito Brasileiro, GOB-PR, Oriente de Maringá, Estado do Paraná, solicita as seguintes informações: tb3431@gob-pr.org.br O Irmão teria algum trabalho ou literatura sobre: DIFERENÇAS RITUALÍSTICAS ENTRE OS RITOS ADOTADOS PELO GOB - oficiais e sua posição no templo, cobridor do Grau de Aprendiz, simbolismo no templo, etc. Considerações: Falar sobre os aspectos ritualísticos praticados no Grande Oriente do Brasil é uma empreitada longa e exaustiva. Primeiro pela sua própria complexidade e segundo, pelas deturpações e enxertos consignados ao longo dos tempos nos respectivos rituais que acabariam por macular a autenticidade e tradição. O GOB adota as duas vertentes principais da Maçonaria, a francesa e a inglesa. Assim as diferenças culturais e doutrinárias são visíveis entre esses dois sistemas, até porque um é de vertente deísta (latino) e o outro teísta (anglo-saxônico). Da vertente francesa – Rito Escocês Antigo e Aceito, Rito Moderno e Adonhiramita, além do Rito Escocês Retificado. Destes o Rito Escocês tem no seu próprio bojo cultural também uma forte influência anglo-saxônica devida o seu simbolismo ser oriundo de práticas hauridas das Lojas Azuis norte-americanas (veja seu primeiro ritual simbólico datado de 1804 na França). Ainda no REAA, existe a particularidade dos seus altos graus de origem eminentemente francesa. De vertente inglesa temos os Trabalhos de Emulação, denominado e conhecido equivocadamente como Rito de York. Há que se considerar que a vertente inglesa em termos de Maçonaria é a mais antiga e tradicional. Ainda dentro da vertente antiga, há o Rito Schroeder (alemão) que adota uma simplicidade simbólica de doutrina humanista, todavia é sem dúvida alguma, uma das concepções mais puras da Maçonaria. Em termos de Rito originário do Brasil, temos ainda o Rito Brasileiro que foi criado muito com base nas concepções ritualísticas do REAA, todavia é um rito autenticamente brasileiro e de cunho nacionalista. 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 20/31 Enfim, cada Rito, ou Trabalho (os ingleses não adotam o título de Rito) possui a sua própria particularidade e conceito doutrinário – filosófico, embora todos eles mencionem um único objetivo, ou seja, o aperfeiçoamento humano. Há que se considerar também que a Maçonaria Universal reconhecida atua apenas no franco maçônico básico, isto é, Aprendiz, Companheiro e Mestre. Assim, os graus ditos superiores adotados por alguns sistemas, não refletem a tradição, porém aspectos particulares de cada Rito. O Grande Oriente do Brasil é uma Obediência simbólica, portanto não atua e nem se envolve com graus além do Terceiro, embora respeite todos os corpos filosóficos dos seus ritos. Cabe lembrar que Mestre Instalado não é grau, senão uma distinção honorífica do Simbolismo. A despeito dessa concepção, nenhum Rito pode ser considerado melhor do que o outro por possuir graus complementares ou de aperfeiçoamento além do Grau de Mestre. Plenitude maçônica adquire-se com a ascensão ao Terceiro Grau. Quanto às diferenças ritualísticas e simbólicas entre eles, oriento o Irmão à pesquisa e aquisição de rituais pertinentes a cada costume, já que uma resposta dessas, mesmo generalizada, não tenha dúvida que ocuparia uma quantidade significativa de laudas. Para que o Irmão possa ter uma visão ampla do tema, oriento-o a adquirir um livro intitulado Curso Básico de Liturgia e Ritualística – José Castellani, Editora Maçônica A Trolha. Essa obra aborda inúmeros ritos em seus aspectos litúrgicos. É possível também pesquisa em obras específicas para cada Rito, desde que observados autores confiáveis, assim como os rituais que devem ser comprometidos com a tradição. T.F.A. – PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com – Abr/2016 Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das origens da Maçonaria – Operativa, Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema Latino e Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação. Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de Delinear. Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia). Extenso roteiro bibliográfico. https://www.trolha.com.br/loja/
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 21/31 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 01.09.1952 Fraternidade Blumenauense nr. 06 Blumenau 05.09.1996 Fraternidade Chapecó nr. 63 Chapecó 08.09.1982 Sentinela do Sul nr. 29 Tubarão 17.09.1986 Universo nr. 43 Florianópolis 17.09.1993 Universo II – nr. 57 Florianópolis 17.09.2000 Universo III nr. 77 Florianópolis 20.09.1991 Acácia da Arte Real nr. 50 Florianópolis 22.09.1982 Fraternidade Josefense nr. 30 São José 25.09.1978 Harmonia e Fraternidade nr. 22 Joinville 27.09.2000 Colunas da Fraternidade nr. 78 Blumenau Data Nome da Loja Oriente 03/09/1993 Treue Freundschaft Florianópolis 09/09/1969 Liberdade E Justiça Canoinhas 09/09/1991 Cavaleiros Da Luz Blumenau 16/09/2003 Ordem E Fraternidade Florianópolis 18/09/2009 Colunas Do Oriente Tijucas 20/09/1948 Luiz Balster Caçador 20/09/2008 Acácia Da Serra Rio Negrinho 25/09/2002 Fraternidade Tresbarrense Três Barras 27/09/2010 João Marcolino Costa Sto. Amaro da Imperatriz 28/09/1993 Colunas da Fraternidade Balneário Camboriú 30/09/2010 Triângulo Equilíbrio e Consciência Mafra 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de setembro
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 22/31 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 01.09.64 Harmonia e Trabalho - 2816 Florianópolis 03.09.05 Retidão e Cultura - 3751 Florianópolis 08.09.04 Cruzeiro do Sul - 3631 Florianópolis 09.09.10 Reg. Guabirubense - 4100 Brusque 10.09.96 Reg. Lagunense - 2984 Laguna 11.09.10 Cruz e Sousa de Estudos e Pesq. do Rito de York Florianópolis 12.09.23 Paz e Amor V - 0998 São Francisco do Sul 12.09.97 Otávio Rosa 3184 São Pedro de Alcântara 15.09.94 Herbert Jurk - 2818 Rio dos Cedros 18.09.10 Frat. Guabirubense - 4116 Brusque 19.09.08 Cavaleiros Templários - 3968 Fraiburgo 22.09.09 Acácia De Itapoá-4044 Itapoá 30.09.93 União Catarinense - 2764 Florianópolis Tolerância “Existem quatro testes de tolerância: (1) quando você é atacado por palavras duras dos outros; (2) quando surgem obstáculos trazidos pelas circunstâncias; (3) quando pessoas que você confia se voltam contra você; (4) quando você se depara com pessoas descontentes em relação a tudo. Diante dessas provas, tenha a meta de mudar os descontentes em contentes. Com o poder silencioso da tolerância, inspire outros a progredir. Com doçura, bons votos e sentimentos genuínos em relação àqueles que se opõe a você, seja tolerante. Assim como o amor da mãe tem o poder de tolerar tudo pelo filho, aumente sua tolerância aumentando seu amor.” José Aparecido dos Santos TIM: 044-9846-3552 E-mail: aparecido14@gmail.com Visite nosso site: www.ourolux.com.br "Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos".
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 23/31 Nem Tudo Está Perdido (Ir William Almeida de Carvalho – Brasília) - Assisti ontem, convidado por Dom Cassiano, GM da GLMDF, uma das palestras mais inteligentes e mais informativas sobre a Maçonaria no mundo e na América Latina dada por Dom Rudy Barbosa, secretário-executivo da Confederação Maçônica Internacional – CMI sobre Maçonaria no século XXI no VII° Encontro Maçônico do Centro-Oestre das GLMDF. Dom Rudy Barbosa Levy mostrou dados sobre a população mundial e seu crescimento. Comentou sobre o passado da Maçonaria e o momento atual. Apresentou dados sobre o conhecimento e o conceito da Maçonaria no Brasil, onde 60% dos entrevistados desconhecem o que é Maçonaria, 20% se disse neutro, 13% entende ser algo negativo e apenas 7% positivo. Disse que as causas da rejeição social são: ignorância, setores radicais, pouca participação social, escassa difusão das atividades e falta de posicionamento público. Citou “não são as espécies mais fortes que sobrevivem, nem as mais rápidas, nem as mais inteligentes; e sim aquelas que são mais suscetíveis a mudanças“, de Charles Darwin, para mostrar que devemos nos atualizar para continuar com os objetivos da Maçonaria. Ao final desta parte, foi liberada a palavra para que os presentes pudessem realizar perguntas sobre o que foi exposto até este momento, que foram prontamente respondidas pelo Irmão Rudy. À partir desta palestra Dom Rudy recebeu mais de 8 convites para fazer palestras em território nacional...
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 24/31 O Irmão Rudy Barbosa Levy tem no seu curriculum os seguintes destaques: Profissão: engenheiro civil Nascimento: 1953 Estado Civil: casado, com 4 filhos. Educação  PhD (eng.) 1987, Universidade do Texas A&M, Estados Unidos  DIC (eng.) 1984, Imperial College, Londres, Inglaterra  MSc (eng.) 1984, Universidade de Londres, Inglaterra  ME (eng.) 1976, Universidade do Texas A&M, Estados Unidos  BSc (eng.) 1975, Universidade do Texas A&M, Estados Unidos  Assc (eng.) 1973, Instituto Wentworth, Boston, Estados Unidos Experiência profissional e acadêmica  Vinte e três anos na área de consultoria, nível viabilidade, desenho final e supervisão  Dez anos no ensino acadêmico dando aula em matérias de Engenharia Civil  Vinte e quatro anos na avaliação de bens imóveis, instalações industriais, maquinaria e equipamentos  Três anos na área de construções  Participou em mais e 70 projetos de engenharia, incluindo aeroportos, barragens de terra e concreto, plantas termelétricas, estradas, instalações industriais, sistemas de telecomunicações, linhas de interconexão, gasodutos, silos, edifícios e pontes  Responsável por mais de 60.000 laudos de avaliação em âmbito nacional  Participou em cursos emérito e perito avaliador registrado na Bolívia  Sociedade técnicas na Inglaterra, Estados Unidos e Bolívia  Recebeu o prêmio T. K. Hseih, outorgado pelo Instituto de Engenheiros Civis (Inglaterra) e três bolsas de estudos para os Estados Unidos e Inglaterra  Autor de várias publicações na área de Engenharia
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 25/31 Experiência Institucional Iniciação: 1988 Elevação: 1990 Exaltação: 1991  1993 – Secretário  1994 – Experto  1995 – Orador  1996 – 1º Vigilante  1997 – Venerável Mestre  1999 – Inspetor do Rito  2002 – Grande Delegado Regional de Cochabamba  2003 – Secretário para Bolívia do Quator Coronati Corr. Circle  2006 – Coordenador Nacional da Grande Loja da Bolívia  2008 – Grão-Mestre da Grande Loja da Bolívia  2015 – Secretário Executivo da Confederação Maçônica Interamericana – CMI Palestras  2009 – Sob a integração Maçônica Latino-americana. Reunião da VI Zona, CMI, Santa Cruz de la Sierra, Bolívia  2010 – A Maçonaria do Século XXI. Grande Oriente do Paraná  2010 – Transformação do ser e da sociedade. Grande Oriente de Santa Catarina  2010 – A Maçonaria do futuro: Os círculos de pertencimento. Grande Loja Simbólica do Paraguai  2010 – Os círculos de pertencimento humano e seu impacto na Ordem Maçônica. Reunião da VI Zona, CMI, Lisboa, Portugal  2011 – Maçonaria, desenvolvimento humano e círculos de pertencimento. Conferência Mundial de Grandes Lojas, Cartagena, Colômbia  2012 – Uma nova Ordem Maçônica para uma velha Ordem Maçônica. Grande Loja do Chile, Santiago, Chile  2012 – Da Maçonaria Especulativa à Maçonaria Executiva. XLI Assembleia Geral Ordinária da CMSB, Rio Branco, Acre, Brasil  2013 – Uma realidade (Maçônica) incomoda. XLII Assembleia Geral Ordinária da CMSB, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil  2014 – Inovar, inovar, inovaar. Academia de Altos Estudos Maçônicos. Grande Loja da Guatemala  2014 – Princípio de Ordem e a integração Maçônica Iberoamericana. Confederação de Grandes Lojas Regulares dos Estados Unidos Mexicanos, Ensenada, Baja Califórnia, México  2015 – A nova Ordem na Maçonaria. Grande Loja Maçônica do Estado do Pará, Belém, Brasil  2015 – Pensar Diferente. XLIV Assembleia Geral Ordinária da CMSB, São Paulo, Brasil  2015 – O cérebro Global. IV Congresso Internacional de Maçonaria, Santa Cruz de la Sierra, Bolívia
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 26/31 A palestra foi dividida em duas partes. Primeiramente o Irmão Rudy Barbosa Levy falou sobre a CMI e apresentou o Plano de Trabalho da CMI para a Gestão 2015-2018 da Confederação Maçônica Interamericana. Os objetivos da CMI são: 1. Promover a união e a colaboração 2. Coordenar a ação Maçônica 3. Defender a liberdade, os direitos humanos, a justiça, a verdade, a paz, a solidariedade, a ecologia. 4. Fortalecer a educação e a docência no campo da Maçônaria 5. Promover a criação de entidades paramaçônicas, culturais e humanitárias A CMI é composta por seis Zonas:  Zona 1 (México): 30.000 Maçons  Zona 2 (Caribe e GLNF): 82.000 Maçons  Zona 3 (Centro América): 2.200 Maçons  Zona 4 (Colômbia, Equador e Venezuela): 9.500 Maçons  Zona 5 (Brasil: CMSB e COMAB): 150.000 Maçons  Zona 6 (Cone Sul, GLE e GLLP): 110.000 Hoje pertencem a Confederação Maçônica Interamericana aproximadamente 380.000 Maçons, de 76 Grandes Potências, em 24 países. Dom Rudy residiu no Brasil (Acre) quando era menino. *************************************************************** WILLIAM ALMEIDA DE CARVALHO CEL: 55 61 99833719 "O Brasil é feito por nós. Só falta, agora, desatá-los." "É junto dos bãos que a gente fica mió" Guimarães Rosa
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 27/31
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 28/31 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) Orla Dentada Para o dia 12 de setembro Fisicamente, dentro do templo, existem duas orlas dentadas: trata-se de uma grega ou complemento no formato semelhante aos “dentes” de uma serra; uma é colocada ao redor do pavimento mosaico, que um tapete com o formato de um quadrilongo colocado sob o Ara, no centro da câmara do meio, na parte ocidental do piso formado de quadriláteros brancos e negros. A segunda orla dentada contorna, isoladamente, todo pavimento da Loja, no Oriente e no Ocidente. Essa orla pode ser em negro ou branco,d e conformidade com o entendimento artístico do arquiteto da Loja. A oral dentada representa a permanente união dos maçons. Os “dentes” simbolizam os planetas que gravitam no Cosmos ao redor do astro rei, bem como os Irmãos que com afeto estão ao redor de um Pai. Cada “dente” tem o formato de um triangulo; essa orla dentada representa, também, o caminho a ser trilhado pelo maçom para dentro de si mesmo. Os “dentes” das orlas equivalem aos “elos” da Cadeia de União. Essa orla apresenta o vértice de seus triângulos para fora e a base “fundida” no mesmo plano, para dar estabilidade a cada maçom. O formato dessa orla simboliza, outrossim, que o maçom deverá manter sólidas as suas bases. As orlas fazem parte do ornamento da Loja. Cada maçom deve lembrar que ele é um dos mais expressivos ornamentos da Loja. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 274.
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 29/31 A Loja Sete de Setembro nº 22, fundada em 07.09.1999, reúne-se às 5ªs feiras, às 20 horas, no Condomínio do Palácio Maçônico da Grande Loja do Estado do Rio Grande do Norte (foto), situado na Rua Antomar de Brito Freitas, nº 3668, Bairro da Candelária, na Cidade de Natal/RN, CEP nº 59.064-590.
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 30/31 1 – Teconologia do abraço: tecnologiadoabraço.pps 2 – Venise la nuit: venise la nuit D_.pps 3 – Morir em el everest: morir_en_el_everest.pps 4 – Painéis e tapetes de lojas: paineis e tapetes de lojas.pps 5 – Índia: ÍNDIA.mp4 6 – Ópera de Paris: Ópera de Paris.pps 7 – Filme do dia: (Ressureição) - Dublado https://www.youtube.com/watch?v=0SqXogoYHmg
  • 31. JB News – Informativo nr. 2.172 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 12 de setembro de 2016 Pág. 31/31 O Irmão Adilson Zotovici, É obreiro da Loja Chequer Nassif-169 de São Bernardo do Campo – GLESP adilsonzotovici@gmail.com MEU CANTO É bem aqui neste canto Que penso ser encantado Quando na aurora levanto Parece o tempo parado! Tanto silêncio, me encanto, Com o sol quente raiado Do passaredo ouço canto E eu canto extasiado Desfaz-se todo quebranto Penso até ter viajado !... D’ alegria vem o pranto Faço uma jura portanto Meu canto estará pairado Perenal neste recanto ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169