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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Itabuna – BA (A capital do cacau)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.220 – Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrBarbosa Nunes – Comenda do Mérito Literário José Castellani (artigo nr. 299)
Bloco 3-IrMario López Rico – Controlar las emiciones
Bloco 4-IrPaulo Roberto – Estandartes
Bloco 5-IrEleutério Nicolau da Conceição – Reflexões sobre o Conhecimento
Bloco 6-IrAdemar Valsechi – Coluna da Harmonia nr. 53
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 29 de outubro e versos do IrAdilson Zotovici
JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 2/30
29 de outubro
1810: Fundação da Biblioteca.
 1655 - Batalha de Ambuíla, em que as forças do Reino de Portugal derrotaram as do Reino do
Kongo e decapitaram o rei António I.
 1810 - Fundação da Real Biblioteca, hoje Biblioteca Nacional do Brasil.
 1840 - Termina o Bloqueio francês do rio da Prata.
 1923 - Proclamação oficial da República da Turquia, sucessora do Império Otomano, oficialmente
extinto em 1 de novembro de 1922.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 303º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante)
Faltam 63 dias para terminar este ano bissexto
Dia Nacional do Livros e dia Mundial de de Combate à Psoríase
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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 1929 - Terça-feira negra: crash da Bolsa de Nova York marca o início da Grande Depressão.
 1945 - Estado Novo: o presidente Getúlio Vargas é deposto por militares de seu próprio ministério.
 1956 - Início da Guerra do Suez: Israel invade a Península do Sinai e força as tropas do Egito para
o outro lado do Canal de Suez.
 1969 - O Hino do Pará se torna hino oficial por meio da Emenda Constitucional nº 1.
 1978 - Todos os serviços de passageiros remanescentes da Canadian Pacific Railway são
transferidos para a VIA Rail.
 2004 - Osama bin Laden admite a sua ligação direta com os ataques de 11 de setembro de 2001.
 2013 - Inauguração do túnel ferroviário submarino sob o estreito de Bósforo ligando as
partes europeia e asiática de Istambul.
1878 Nasce em São Bento do Sul, Roberto Angewitz. Foi pioneiro no Brasil na obtenção da
gasolina destilada do xisto. Com a campanha “O Petróleo é nosso”, sua empresa foi
desativada. Morreu em Curitiba a 22 de outubro de 1947.
1785 A Loja Randolph, de Richmond, na Virgínia, USA, recebe Carta Constitutiva. Sua sede tem sido usada
para fins maçônicos, sem interrupções, desde a construção.
1999
O Soberano Grão-Mestre Geral Francisco Murilo Pinto, reconhecendo como ilegal a
expulsão de irmãos pela GLMERJ em 30 de janeiro de 1997, regulariza todos eles no
Grande Oriente do Brasil.
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
Fatos Históricos de santa catarina
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INFORMATIVO BARBOSA NUNES
Artigo nr. 299
COMENDA DO MÉRITO LITERÁRIO JOSÉ CASTELLANI
Escrevo este artigo em homenagem e agradecimentos aos integrantes da Loja
Maçônica José Castellani, do Distrito Federal e ao maçom que lhe dá o nome.
José Castellani, médico oftalmologista, escritor, jornalista, historiador e autor de
dezenas de livros maçônicos. Entre muitos jornais para os quais escreveu, foi colaborador de
“O Estado de São Paulo”. Nasceu em Araraquara aos 29 de maio de 1937, vindo a falecer no
dia 21 de novembro de 2004. Iniciou na maçonaria em 9 de novembro de 1965, na Loja
Comércio e Ciências, da capital paulista, atingindo o Grau 33 do Rito Escocês. Obteve os
mais destacados prêmios, comendas e centenas de homenagens. Deixou um legado cultural
maçônico que continua e continuará a ser a fonte de conhecimentos, pesquisas, instruções e
detalhes históricos do Brasil e da fundação do Grande Oriente do Brasil. É um fenômeno e
assim será eternamente, na ampla literatura da Arte Real.
Em 1973, teve seu primeiro livro maçônico publicado pela Editora A Gazeta Maçônica,
com o título de “Os maçons que fizeram a história do Brasil”. Entre muitas condecorações,
recebeu a “Ordre Militaire et Hospitallier de Saint Lazare de Jerusalém” e a “Ordo Sancti
Georgi”. Conforme registro do Grão-Mestre Honorário do Grande Oriente do Brasil, Hélio
Pereira Leite, foi “incansável trabalhador em prol da educação e cultura maçônicas. Ocupou
os mais altos postos da Ordem, em São Paulo e no Brasil, criando e reformulando o
pensamento e as atitudes de uma época e influenciando toda uma geração com sua forma
de agir e pensar”.
Entre as muitas obras, dezenas e dezenas, destacamos: “A Conjuração Mineira e a
Maçonaria que não houve”, “A Maçonaria e o Movimento Republicano Brasileiro”, “A
Maçonaria na década da Abolição e da República”, “História do Grande Oriente do Brasil”,
“Os maçons na Independência do Brasil e “Os maçons que fizeram a História do Brasil”.
Em 25 de outubro de 2007, nasceu no Grande Oriente do Distrito Federal a Loja
Maçônica José Castellani, neste mês de outubro, completando 9 anos. Por resolução de
2014, foi instituída a Comenda do Mérito Literário José Castellani, com a justificativa de
2 – Comenda do Mérito Literário José Castellani
- Barbosa Nunes - artigo nr. 299
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homenageá-lo como ser humano maçom, que marcou época com seus escritos anunciando
nova era no entendimento e prática maçônica, sempre voltada às tradições. A tônica de suas
obras foi na ciência e história. Formou gerações de maçons, contribuição que o tempo jamais
ofuscará. A Comenda agracia maçons que tenham apresentado trabalhos de colaboração
relevante para o engrandecimento da Maçonaria do Brasil.
Na data de 24 de outubro, comemorando o aniversário e relembrando os 12 anos da
ausência material de José Castellani, a Loja que tem o seu nome, programou e realizou no
Templo Nobre do Grande Oriente do Distrito Federal, uma organizada e emocionante
sessão, para entrega das comendas, já em terceira etapa.
Evento muito prestigiado por convidados, familiares dos homenageados, maçons e
autoridades maçônicas. Grão-Mestre Estadual do GODF e Adjunto, Lucas Galdeano e
Reginaldo Gusmão de Albuquerque, Conselheiros Federais, Adilson Paula da Silva, Iram
Velasco do Nascimento e Raymundo Regner de Oliveira Filho. Ministro do STJ Maçônico,
Eugênio Lisboa Vilar de Melo. Secretário Geral de Orientação Ritualística do GOB para o
Rito Escocês, Esmeraldino Henrique da Silva. As mulheres presentes foram representadas
por Edla Homobono. O atual Venerável é Kleber Costa, que em homenagem ao seu
antecessor, Mário Monteiro Chaves, passou-lhe a direção dos trabalhos.
Muito honrado estive presente e fui distinguido em ser agraciado com a Comenda do
Mérito Literário José Castellani, que ainda me chegou às mãos, solenemente, pela entrega
do Eminente Grão-Mestre Estadual Lucas Galdeano.
Mais ainda, pela alta importância de estar ao lado de homenageados, cada um com
uma história competente, positiva e muito significativa. São eles, Marcos Antônio Pereira
Noronha, José Robson Gouveia, Kennyo Ismail, Liberalino Reis de Oliveira, Valdemar
Pereira dos Santos e Edilson Barbosa Veloso. “In memoriam”, foi concedida à Rizzardo da
Camino. Escritor brasileiro. Nasceu em Garibaldi, Rio Grande do Sul e faleceu em dezembro
de 2007. Publicou extensa obra sobre temas maçônicos e jurídicos. Foi um dos fundadores
da Academia Maçônica de Letras. Em nome dos homenageados falou o escritor e
palestrante Kennyo Ismail.
Registrando o meu agradecimento especial a todos os obreiros da Augusta,
Respeitável Loja Simbólica José Castellani, 3883, pela deferência e pelo fraterno
comunicado e convite do irmão Mário Monteiro Chaves e do atual Venerável Kléber Costa,
dedico este artigo a José Castellani, concluindo-o com o texto do próprio Mário Monteiro
Chaves.
“Mais do que referenciá-lo, devemos a José Castellani um legado impagável: desejo
de continuar buscando as virtudes embutidas na história. Na publicação criteriosamente
compilada da Rede Mundial, não se esgota a vida e obra deste exemplar maçom, mas,
também propicia aos novos, José Castellani e sua visão clara de quem foi esse personagem
ímpar na história da Maçonaria Brasileira. Admirado. As homenagens quantitativamente não
traduzem a sua jornada, mas qualitativamente, sim. Nesta publicação as fontes foram
preservadas e referenciadas, em intenção de colocar o que se encontra à disposição do
mundo”.
“É impossível debater a maçonaria sem passar pelos textos, idéias intelectuais, porte
de homem de ação e maior historiador maçônico de todos os tempos”, que foi José
Castellani.
Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e
maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br
JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 7/30
O Irmão Mario López Rico
é de La Coruña – Espanha.
Escreve aos sábados.
Responsável pela publicação espanhola
Retales de Masononeria
mario.lopezrico@yahoo.es - retalesdemasoneria.blogspot.com.es
Controlar las emociones
Uno de los refranes más empleados cuando se nos presentan problemas
es “Consúltalo con la almohada”. Suele ser un buen refrán y, por
extensión, un buen consejo; sobre todo en lo concerniente al control de
nuestras emociones ante los problemas. Tomar decisiones en caliente
nunca suele dar resultados satisfactorios.
Si queremos elevarnos como personas, el control de las emociones, o lo
que es lo mismo, el control de nuestras pasiones desbocadas, ha de
estar en la punta de lanza de las prioridades que tenemos que tratar. Es
bien cierto que no todos somos igual de emocionales que otros y no se trata aquí de convertirse en un cara
de palo, o en gesticular menos que un jugador de póker. No, no se trata de eso, se trata de no tener una
emotividad exagerada que pueda incluso a dañar nuestra salud.
Existen personas demasiado emotivas que sufren ante cualquier problema familiar, problemas con o de
los amigos, con los males que afectan a la sociedad, con las guerras….y se conmueven tanto que se
transforman en lo que llamamos un mar de lágrimas. Todos nos alegramos por su gran sensibilidad, pero
deberíamos entristecernos porque para el cuerpo es desastroso y no en pocos casos da lugar a problemas
como ulceras o gastritis a quien lo padece.
Pero incluso si no aparecen males físicos aparecerán males psíquicos, si cabe más peligrosos aún, pues
cuando uno se encuentra perdido en la tempestad de las emociones su mente de encuentra confusa y sin
sintonía con la realidad. Pueden aparecer miedos y temores que nos hagan perder el control de nuestras
decisiones llevándonos a realizar actos sin sentido que jamás habría hecho de haberlo meditado con calma
El hombre que consigue controlar sus emociones – que no eliminarlas como veremos – es digno de
admirar. La sociedad actual nos somete a gran cantidad de tensiones y presiones diariamente. El mayor
riesgo de perder el control emocional no es que nos de acidez de estómago sino la posibilidad de la
aparición de enfermedades mentales como autodefensa antes los miedos y temores surgidos por dichas
tensiones. Quien no soporta las emociones puede recurrir a ahogar sus penas con alcohol, drogas ilegales
o medicinas ante la aparición de estados de agotamiento nervioso o mental. Todo a nuestro alrededor
puede parecer desmoronarse y así lo hará si no retomamos el control de nuestro albedrio en dichos
momentos. La depresión, esquizofrenia u otras enfermedades mentales aparecen y pueden hacernos
realizar actos inexplicables, alocados y hasta criminales o destructivos.
Por lo tanto, debemos mejorar nuestra capacidad de controlar los sentimientos ante cualquier situación.
La estabilidad de la mente y el cuerpo es vital para avanzar hacia la Luz. El impacto de cualquier emoción
descontrolada siempre es destructivo, afecta a la salid, al razonamiento, a la toma de decisiones, al poder
de respuesta ante los problemas, a la sabiduría de la respuesta dada….
3 – Controlar las emociones
- Mario López Rico
JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 8/30
Ahora bien, como ya dijimos, no se trata de anular las emociones sino de contralarlas. Las emociones son
fundamentales para lograr un avance y perfeccionamiento humano. Pero lo que debemos lograr es
mejorar la cualidad de dichas emociones. No debemos dejarnos impresionar por ellas del modo que lo
hace un profano ya que pretendemos ser iniciados. Que no mostremos las emociones no quiere decir que
no las tengamos, sino que las hemos dominado y no dejamos que tomen control de nuestra mente.
Nosotros dominamos la emoción, no es la emoción la que nos domina.
Contrariamente a lo que se pueda pensar, el místico, el iniciado, el maestro, en definitiva, el ser humano
de espiritualidad elevada es extremadamente sensible a los problemas de la sociedad pero sabe que para
poder ayudar y dar lo mejor de si debe controlar las emociones con el fin de que su sabiduría pueda fluir
en su mente y mostrarle las soluciones adecuadas. Sirva un ejemplo simple para ilustrarnos. Ante un
accidente de coche, donde nos encontremos con heridos grave , veremos dos tipos claros de gente.
Aquellos que parecen estar hechos de piedra y ayudan a la gente y aquellos impresionados por la crudeza
del accidente que casi molestan más que ayudan. Controlar la emoción, la impresión, no implica que no la
tengamos; pero nos ayuda a focalizar nuestras energías en lo que debemos en dicho momento. No en
vano, tras prestar la ayuda, muchos se derrumban, algo que muy bien saben los psicólogos que prestan
ayuda a los voluntarios en casos de catástrofes.
En resumidas cuentas, aprendamos a controlar las emociones y automáticamente habremos logrado que
nuestra mente trabaje como debe en cada momento. Como ya dije, no se trata de eliminarlas pero si de
tener claro que somos nosotros quienes hemos de dominarlas a ellas y no al revés.
Willian Clement Stone nos dice “Cuando dirigimos nuestros pensamientos correctamente podemos
controlar nuestra emociones”
El problema es los pensamientos negativos sobre algo pueden impedir que controlemos nuestras
emociones al no dejarnos pensar de modo correcto. Sirvan estos consejos o puntos como un comienzo
para controlar las emociones que pueden aparecer cada día.
 Admita que no todo puede ser controlado, usted no es un superhombre y mucho menos un
Dios.
 Sepa usar el silencio. No opine si no está seguro que su opinión es útil.
 Use lo que hay, sea constructivo, de nada vale decir: “si tuviera esto haría…..” porque no lo
tiene. Construya desde lo que hay y no desde lo que falta.
 Aprenda a reírse incluso en los problemas
 No tenga miedo a hacer saber a los demás lo que siente.
 Póngase en el lugar del otro
Sobre el autor
Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente en su logia madre
Renacimiento 54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de España,
donde fue iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido como maestro el 22 de
Abril de 2010.
A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA siendo
también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real, Compañero del
Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal & Select Master – Rito york)
Miembro Fundador Capitulo Semper Fidelis nº 36 de Masones del Arco Real el 18 – Oct – 2014
Miembro Fundador Consejo Mesa de Salomón nº 324 de Maestros Reales y Selectos (Masonería Criptica) el 20 –
Feb - 2016
JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 9/30
Ir. Paulo Roberto -
MI da Loja Pitágoras nr. 15
Grande Secretário Adjunto Guarda-Selos da GLSC e
Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras
Escreve aos sábados neste espaço.
prp.ephraim58@terra.com.br
Paulo Roberto
ESTANDARTES
Por definição “Estandarte é um tipo de bandeira utilizada pelas
comunidades religiosas, irmandades, e confrarias, consistindo num tecido
quadrado, retangular, eventualmente farpado, com duas ou mais pontas, no
qual está pintada a imagem ou emblema de sua comunidade ou confraria”.
Em tese é a representação visual da composição onde empreendemos os trabalhos em busca da
eterna lapidação da Pedra Bruta que todos possuímos. E, quando falamos em “Estandartes”, de
imediato voltamos nossos pensamentos àqueles que representam as Lojas Maçônicas existentes no
mundo em que hoje vivemos.
4 – Estandartes
Paulo Roberto
JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 10/30
Contudo convém lembrar que historicamente, mesmo com “Colunas Abatidas”, os Estandartes
dessas Lojas continuam pujantemente erguidos em locais reservados às suas existências –
significado real do que jamais poderá fenecer – no pensamento dos Irmãos que trabalharam em
prol de uma sociedade a ser sempre bem trabalhada!
Pelo enunciado acima lembrado, podemos dizer que o Estandarte em questão não deixa de ser
uma insígnia religiosa, civil ou até mesmo militar. E, as Lojas Maçônicas em sua totalidade,
possuem a sua simbologia, que ocupa, sempre, um local de destaque dentro dos Templos
Maçônicos. Nele, através de figuras, cores e símbolos, ficam representadas todas as aspirações dos
princípios maçônicos existentes em uma Loja, todo o seu ideal de trabalho, todo o seu respeito à
Ordem Maçônica. Sem dúvida, existe uma certa obediência aos princípios da heráldica e a
confecção do referido Estandarte obedecendo sem dúvida, a estética e ao bom gosto que sempre
devem imperar para que o mesmo, sem excessos represente o ideal maçônico da Loja e os seus
princípios. Tal como, todo Estandarte ele, por si só, é o digno representante da Oficina.
Um outro Estandarte que pode figurar em algumas Lojas, é o que homenageia o considerado
padroeiro da Ordem Maçônica São João da Escócia. Esse Santo não deixa de ser um personagem
um tanto questionado, mas nem por isso deixa de ser o patrono da Maçonaria. As mais
aprofundadas pesquisas sempre esbarram na mais completa e complexa obscuridade histórica
sobre a personalidade do considerado Santo homem! Por isso não se pode dizer como foi e quem
tenha sido São João da Escócia.
A tradição que mais se aproxima da veracidade se refere a São João o “Esmoler”, possivelmente o
mesmo São João da Escócia, que houvera sido Grão-Mestre dos “Cavaleiros de São João de
Jerusalém”, no século VIII e que sempre foi honrado e venerado pelos Cavaleiros Templários.
Esse São João “Esmoler” era um dos filhos do rei de Chipre e, nasceu na cidade de Amathonte no
ano de 550 de nossa era. Durante o movimento empreendido pelas Cruzadas ele sentiu-se imbuído
em socorrer feridos e enfermos que tomavam parte naquele embate e, por isso, abandonou o seu
país de origem, abdicou de suas prerrogativas e seguiu rumo a Jerusalém onde prestou serviços
durante algum tempo no piedoso mister a que se propôs. A par dos serviços de socorro dedicou-se
ainda a auxiliar àqueles que, como peregrinos, se colocavam à disposição para visitarem o Santo
Sepulcro. Essas suas atividades, o seu desprendimento e, ainda, o seu inusitado amor para com
seus semelhantes valeram-lhe a canonização como santo, recebendo o nome de São João
“Esmoler”.
Todos os Irmãos que tomaram parte nas Cruzadas, ao retornarem ao continente europeu se
dedicaram arduamente à reconstrução dos templos danificados pelos considerados infiéis,
escolhendo nessa ocasião, São João “Esmoler” como patrono da Ordem Maçônica.
O “Colégio dos Artífices de Roma” era uma associação constituída por várias agremiações
profissionais com denominações diversificadas, de acordo com as atividades de seus membros,
(por exemplo – “confederação”), pois nela se inscreviam as coletividades profissionais de várias
especialidades. Esse educandário, sensibilizado pela ascensão do cristianismo colocou-se ao lado
do mesmo, adotando como seu patrono São João Batista, mártir bíblico mandado decapitar por
ordens expressas do rei Herodes. Numa Pompílio (segundo rei de Roma), que controlava todas as
atividades do referido estabelecimento, viu declinar o seu prestígio e, em consequência disso
estalaram-se lutas internas que originaram várias agremiações que, escapando do jugo de Roma,
se espalharam pela Europa com a maior diversidade, sendo que muitas delas se aproximavam da
Instituição Maçônica de quem adotavam o nome para a obtenção de prestígio e devido respeito.
JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 11/30
Daí surgiu as “Confraternidades Maçônicas”, na Itália; os “Irmãos Maçons”, na França e os
“Francos-Maçons”, na Inglaterra. Esses últimos eram também conhecidos como “Fraternidade de
São João”. Em si os membros dessa Confraternidade eram todos arquitetos, pedreiros e
construtores, não admitindo em hipótese nenhuma em seus quadros, indivíduos com outras
tendências profissionais.
A necessidade evidente de construtores e pedreiros para a restauração dos templos e igrejas, fez
com que os clérigos se unissem aos membros da “Confraternidade de São João” e, já no século X,
o nome de “São João” como eram conhecidos os membros da referida Confraternidade, começou
a tornar-se sinonímia de Maçom, que como se sabe, o significado em francês é “Pedreiro”.
Igualmente, o desenvolvimento da Confraternidade de Maçons tomou vulto acentuado na
Inglaterra e principalmente na Escócia onde eles se tornaram uma poderosíssima sociedade. É daí
que se presume ter adotado a Maçonaria, definitivamente como seu patrono o São João, venerado
pela Confraternidade de Maçons Escoceses, ou seja, o São João da Escócia!
Esta hipótese não é totalmente afiançável, mas de qualquer maneira devemos por bem, nos
lembrar, de que o São João que foi o primitivo patrono do “Colégio dos Artífices de Roma” era o
São João Batista cujo nome foi reduzido posteriormente, simplesmente a São João e ao qual mais
tarde, foi acrescentado o topônimo “da Escócia”. São João Batista, portanto, sob a denominação
de São João da Escócia tornou-se, possivelmente, o verdadeiro patrono da Maçonaria. Pelo
menos, esse é o indicador de estudos mais acurados sobre o assunto. Entretanto, de maneira
alguma devemos afirmar, que todo o desenvolvimento do referido assunto possa ser verdadeiro,
mas também não se encontra no catálogo dos Santos, nenhum deles com o nome de São João da
Escócia.
São João Batista, por sua pureza, seu amor à verdade, juntamente com sua coragem, encarnou
todos os ideais do verdadeiro Maçom. Logo, deve ser ele, o patrono da Maçonaria.
“DUBITANDO AD VERITATEM PARVENIMUS”
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IrEleutério Nicolau da Conceição (em destaque seu auto retrato)
MI da Loja Alferes Tiradentes (GLSC)
Ex-Presidente da Academia Catarinense Maçônica de Letras
Florianópolis - SC
Reflexões sobre o Conhecimento
Há dois tipos de verdade: a verdade profunda, reconhecida pelo fato
que seu oposto é também outra verdade profunda, e a verdade trivial,
da qual seu oposto é um absurdo.
Niels Bohr
O objetivo deste artigo é desenvolver algumas breves considerações a
respeito dos diferentes tipos de conhecimento, e identificar onde o
conhecimento maçônico se integra nesse contexto. Assim, serão
considerados e comentados os seguintes tipos de conhecimento: empírico,
ou popular, filosófico, religioso, científico e maçônico.
1- Conhecimento Empírico ou popular
O conhecimento popular encontra sua origem e fundamento na experiência cotidiana, como
resultado de ações e observações não planejadas, de ocasião, corroboradas por ensaio e erro.
Também conhecido como “Senso comum”, tem como características (Lacatos e Marconi, 1991)
ser: superficial – conforma-se com a aparência e fundamenta-se em expressões do tipo: “todos
dizem”, “É conhecido” “Eu tive a impressão”. Por isso é também: Sensitivo, e subjetivo, pois
refere-se a impressões sentimentos e sensações pessoais do cotidiano. E assistemático, pois sua
organização não segue normas quer seja na forma de acessar certo conhecimento ou em conecta-lo
a outras informações. Finalmente, é também acrítico, por não presentar uma busca de validação
racional de sua possível verdade. Podemos citar os seguintes ditos como exemplos de
conhecimento popular:
 Dor no calo do pé significa que logo vai chover.
5 – Reflexões sobre o Conhecimento
Eleutério Nicolau da Conceição
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 Tomar banho após as refeições pode causar morte.
 Céu pedrento, é chuva ou vento.
 Céu vermelho ao entardecer é sinal de frio no outo dia
 Espelhos e tesouras atraem raios.
 Colocar a bolsa no chão provoca falta de dinheiro.
2- Conhecimento Filosófico
O conhecimento filosófico, por seu lado, consiste no raciocínio e reflexão humana que
busca compreender e dar sentido aos fenômenos gerais do Universo. É conhecimento
especulativo que produz conceitos e teorias. Inicia-se com um questionamento fundamental:
O conhecimento pleno é possível?
Entre as diferentes correntes filosóficas que assumiram suas posições perante essa questão,
comenta-se as seguintes:
Ceticismo
O filósofo grego Pirro de Elis (360 – 275 aC.) defendia a ideia de que o homem é incapaz
de alcançar pleno conhecimento, com certeza absoluta sobre uma verdade ou um
conhecimento específico. A corrente filosófica que enfatiza esse aspecto é chamada
ceticismo, tendo David Hume como um de seus defensores.
Dogmatismo
Outros, como Descartes e Leibinitz, propunham a existência no homem de uma capacidade
inata para o conhecimento, desenvolvendo o dogmatismo, que tem seu extremo no dito de
Platão “Conhecer é Lembrar”.
Empirismo
Para outros pensadores, a mente humana é uma “Tábula Rasa”, nenhum conhecimento
prévio existe, não há ideias inatas, tudo flui para a mente por meio dos sentidos, como
defendem Hobbes e Loke.
Criticismo
Immanuel Kant, por sua vez, entendia que conhecemos não o real em si, mas modelos do
intelecto, expressando o chamado criticismo.
A associação de determinado filósofo com uma certa corrente filosófica não é unívoca, pois Kant,
em sua obra “Crítica da Razão Pura”, na introdução, declara:
“Dúvida não há que todo nosso conhecimento principia pela experiência.”
E mais adiante:
“Desta forma, na ordem do tempo, nenhum conhecimento precede em nós a experiência e é
com esta que todo o conhecimento principia”
O que o coloca também entre os empiristas. Outras correntes filosóficas existem mas, para
nossos propósitos, ficamos com essas citadas.
3- Conhecimento religioso
JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 14/30
Aqueles que se dedicam ao estudo das religiões tem descrito os sistemas religiosos
primitivos surgindo da tentativa de se desenvolver explicações para os fenômenos naturais
observados, assim como para os sonhos e visões experimentados em sono normal ou estados
alterados de consciência. Essas explicações acabaram por constituir sistemas de crenças,
caracterizadas também por revelações divinas, recebidas durante sonhos ou visões. Como a
aceitação desse conhecimento depende tanto de formação moral quanto de crenças pessoais, não
pode ser confirmado ou negado.
A literatura místico/ esotérica costuma associar visões e a capacidade de conexão com
aspectos transcendentes da realidade à glândula Pineal . Essa pequena glândula endócrina está
localizada no meio do cérebro entre os dois hemisférios, e tem tamanho comparável a um grão de
laranja. Ela está presa por diversos pedúnculos que se inserem no tálamo ótico. Segundo o
conhecimento atual, está associada ao estresse e atividade imunológica, sendo também
responsável pelos vários ritmos circadianos do organismo, como o ciclo dia/noite do sono, ao sexo
e reprodução, por meio da melatonina, derivada do hormônio seratonina. Contudo, sua função não
está ainda completamente estabelecida.
Misticamente é considerada como o “terceiro olho”, responsável pela visão psíquica.
Curiosamente, a posição dessa glândula, com os elementos anatômicos a sua volta, guarda
impressionante semelhança com a representação gráfica egípcia do “Olho de Rá, ou Horus”.
Por meio dela seriam recebidas as impressões que depois de filtradas e codificadas segundo
os acervos culturais de cada experimentador, originariam as diferentes religiões.
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4- Conhecimento Científico
Este tipo de conhecimento possui princípios idênticos ao conhecimento filosófico, mas tem
também características especiais, com ênfase na verificação experimental, sendo expresso por
meio da linguagem matemática. É racional e objetivo e partindo dos fatos, acaba por transcende-
los. Sendo analítico, requer exatidão e clareza. É necessariamente verificável e comunicável e
depende de investigação metódica. Em seu desenvolvimento, descobre e aplica leis, sendo
explicativo e capaz de fazer previsões.
O método científico teve franco desenvolvimento no século XX, com influência em todos os
campos de conhecimento, podendo ser esquematicamente apresentado.
Inicia-se com investigação sistemática do tema que se propõe conhecer. Os dados coletados,
tanto em pesquisa bibliográfica, de campo ou em laboratório, são organizados logicamente,
desenvolvendo-se hipóteses propondo causas e explicações para os fenômenos observados. Em
seu desenvolvimento, produz-se uma teoria científica, que congrega fatos e hipóteses mutuamente
harmônicos. Da teoria desenvolvida extraem-se implicações, conclusões e fazem-se previsões.
Novos experimentos e observações são conduzidos objetivando corroborar as previsões
desenvolvidas com base na teoria, produzindo-se novo conjunto de dados. Se os resultados
corroborarem a teoria, esta é aprimorada e fortalecida. Os resultados são então publicados. Caso
contrário, desenvolvem-se novas hipóteses e volta-se à fase inicial de observação e
experimentação, repetindo-se o ciclo.
Pode-se representar a sequência de procedimentos que leva da pesquisa à aquisição de
sabedoria por uma pirâmide. Em sua base, encontra-se a pesquisa propriamente dita, com a coleta
de dados. O processamento e gerenciamento dos dados colhidos conduzem ao nível seguinte, que
é a informação. Novamente, processando-se adequadamente a informação, gera-se o
conhecimento, nível seguinte da pirâmide. Por sua vez, o conhecimento, adequadamente
processado e gerenciado pode conduzir à sabedoria, ápice da pirâmide.
Também é possível representar as crenças existentes e a verdade por círculos de diferentes
cores, a área de superposição dos dois círculos representa as crenças verdadeiras. Outra área,
dentro das crenças verdadeira, representa o conhecimento, constituindo as crenças verdadeiras
justificadas.
O papel da imaginação
Uma mente estimulada quase à exaustão na busca da solução para determinado problema
racional, parece continuar em atividade quando seu sujeito imerge no estado de sono. Dessa
atividade inconsciente surgem resultados na forma de imagens oníricas relacionadas com o acervo
cultural pessoal do sujeito ou com arquétipos tradicionais do inconsciente coletivo.
Kekulé e o Benzeno
Auguste Kekulé (1829 – 1896) pesquisava compostos orgânicos, tentando sem sucesso
encontrar a fórmula estrutural do composto Benzeno. Um dia, exausto com o insucesso,
adormeceu e viu em sonho a imagem de um antigo símbolo alquímico, o “Ouroboros”, a serpente
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que morde a própria cauda. Despertando do sonho, desenvolveu a ideia, alcançando a cadeia
fechado com ciclo hexagonal, que se demonstrou correta. Em suas próprias palavras:
“Estava sentado escrevendo meu manual, mas o trabalho não progredia; meus pensamentos
estavam dispersos. Virei minha cadeira para a lareira e adormeci. Novamente os átomos
saltavam à minha frente. (...) longas fileiras às vezes mais estreitamente entrelaçadas, todas
rodando e torcendo-se em movimentos de cobra. Mas vejam só! O que é aquilo? Uma das
cobras havia agarrado a própria cauda e a forma rodopiava de modo a debochar ante meus
olhos. Como se à luz de um relâmpago, despertei; e desta vez, também passei o resto da
noite tentando entender as consequências da hipótese.
Senhores, aprendamos a sonhar, e talvez então encontremos a verdade(...) mas também
vamos ter cuidado de não publicar nossos sonhos até que eles tenham sido examinados pela
Mente desperta.”
Mendeleiv e a Tabela Periódica
Dmitri Ivanovic Mendeleiev, ( Дми́ трий Ива́ нович Менделе́ев, em russo) nasceu em Tobolsk,
na Sibéria russa em 8 de Fevereiro de 1834 e faleceu em São Petersburgo, 2 de Fevereiro de 1907.
Físico-químico, ele foi o criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos,
organizando em categorias determinadas os elementos até então conhecidos e prevendo
características de elementos ainda por descobrir. Ele também foi inspirado por um sonho:
“Vi num sonho uma tabela em que todos os elementos se encaixavam como requerido.
Ao despertar, escrevi-a imediatamente em uma folha de papel”.
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A atual tabela periódica, com os elementos descobertos depois de Mendeleiev.
O átomo de Bohr
O físico dinamarquês Niels Henrik David Bohr nasceu em Copenhague, Dinamarca, em 07
/10/1885, e faleceu na mesma cidade em 18 /11/1962. Em 1913 Bohr desenvolvia estudos
tentando determinar a maneira como os elétrons estariam dispostos no interior do átomo. Conta-se
que seguindo a inspiração obtida em um sonho ele propôs a ideia de que o movimento dos
elétrons em volta do núcleo se dava em órbitas que só poderiam assumir determinados valores,
sendo assim quantizadas. Bohr adotou os pressupostos da nova física quântica que surgia e com
base neles desenvolveu suas equações. São famosas as reflexões filosóficas de Niels Bohr sobre a
ciência. Uma delas, sobre a física quântica, diz:
“Não existe mundo quântico. Existe apenas uma descrição física abstrata. É errado
pensar que o dever da física é descobrir como a natureza é. Física é o que podemos dizer
da natureza”.
Existem muitos outros relatos semelhantes aos registrados acima no campo da
ciência, e ainda não são perfeitamente compreendidas essas interações do pensamento criativo
racional com os outros aspectos da consciência.
Lembramos também, por oportuno, da representação do céu nas lojas maçônicas, onde a
estrela flamígera situa-se em distância intermediária entre o sol e a lua, em alusão ao fato de que a
inteligência deve igual tributo à razão (sol) e à imaginação (lua). Também a proposição de que um
passo lateral afastando o pensamento da linha reta da razão para colher subsídios na intuição e
imaginação, precisa ser acompanhado de outro passo, retornando à linha reta anterior da
racionalidade, onde são analisados os subsídios colhidos e alcançadas as conclusões.
5- A Influência do Paradigma Vigente
Em todos os campos do conhecimento, as estruturas conceituais e o conhecimento
nominalmente aceito como verdade tem peso considerável, e mesmo pensadores que ousaram
investir em novos territórios intelectuais, comportam-se as vezes como sacerdotes ciosos de suas
doutrinas e tendem a rejeitar proposições novas que venham ameaçar a estabilidade do
conhecimento estabelecido. Por outro lado, o novo não é necessariamente melhor, mais preciso e
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verdadeiro, sendo necessário se demonstrar a necessidade da alteração dos referenciais existentes.
A questão que se impõe, é, então: como interpretar o novo? A história nos apresenta exemplos das
dificuldades nessa área.
No início do século 20, a cientista polonesa radicada na França, Marie Curie, famosa por seus
estudos do composto Rádio, pelos quais recebeu duas vezes o prêmio Nobel, sofreu também essa
influência. Em uma publicação de Marie Curie com o cientista Frédéric Joliot, descrevendo o
ocorrido em câmaras de ionização, rejeitaram certos dados como incorretos, pois não se
encaixavam no comportamento esperado das partículas conhecidas. O cientista inglês James
Chadwick repetiu a experiência no laboratório Cavendish e descobriu que os dados rejeitados
podiam ser interpretados como uma nova partícula, e assim, tornou-se o descobridor do neutron,
uma partícula sem carga elétrica, neutra (Emílio Segré, 1987).
No Brasil, achados da arqueóloga brasileira Niéde Guidon indicam presença humana na
América desde há 45.000 e 20.000 anos. Contudo, esses dados esbarram no fato de que a teoria
predominantemente aceita, diz que homens vieram para América da Ásia atravessando o estreito
de Bering, congelado na época e descendo para o Canadá, espalharam-se pelas Américas. A
primeira entrada teria ocorrido há cerca de 15.000 anos. Neste contexto, lembramos a frase de
Edgar Morin:
“Uma teoria que se fecha para o real torna-se doutrina. A doutrina é uma teoria que
afirma que sua verdade está definitivamente provada e refuta todos os desmentidos do
real”. (Edgar Morin, Para Sair do Século 20, Nova Fronteira, 1986, p. 74.)
Exemplos de influentes Teorias Científicas
Durante o século XX, a expansão da tecnologia trouxe conceitos científicos ao
conhecimento do grande público, com novas e surpreendentes interpretações a respeito da
consistência do Universo. A dualidade onda-partícula, aludindo à natureza da luz (a luz apresenta
características de onda eletromagnética em alguns fenômenos, e de fótons- pontos de
concentrações de energia- em outros) e depois ampliada para o mundo subatômico com o
princípio da incerteza de Heisenberg (é impossível conhecer com precisão quantidade de
movimento e posição de uma partícula atômica, simultaneamente) tornou fluida a própria
realidade e desencadeou inúmeras interpretações que estenderam os conceitos além de suas
fronteiras naturais no mundo subatômico, aplicando-as indevidamente como fundamento para
conceitos filosóficos e religiosos.
É necessário um esclarecimento. É verdade que no mundo subatômico, a compreensão de
certos elementos como partícula ou onda, depende do instrumental utilizado em sua observação.
Isto é, o ato de observar cientificamente (por exemplo, iluminando as amostras e captando
imagens e outros dados) interfere com o sistema em observação, (os fótons componentes da luz,
são da mesma ordem de grandeza das partículas atômicas e com elas interagem)de modo que os
resultados colhidos representam o sistema, somado às alterações inseridas pelo ato de observar e
medir. É então verdade que a observação altera a realidade. Note-se porém que esta frase refere-se
à observação científica e ao mundo no interior do átomo, o que é muito diferente do que acabou se
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estabelecendo no meio popular, de que “A consciência do observador altera a realidade”, aplicada
ao mundo macroscópico, o que é absurdo. Alguns chegam a duvidar da realidade objetiva,
propondo que tudo ocorre na mente do observador. Ora, se isso fosse verdade, ninguém sentiria o
impacto de um degrau a mais não percebido ao descer uma escada, e ninguém seria morto por
uma bala perdida que sua consciência nunca chegou a perceber.
Assim, os fenômenos da física quântica são verdadeiros, mas ocorrem apenas no interior do
átomo e as extensões filosófico/religiosas tão comuns não encontram neles qualquer fundamento.
Outra teoria de muito apelo popular é a que descreve o surgimento do Cosmos em uma
grande explosão, o “Big Bang”. Observações realizadas pelo cientista Edwin Hubble antes da
metade do século passado propuseram a ideia de que o Universo se encontra em expansão. Isto é,
estrelas e galáxias estão em permanente movimento, afastando-se umas das outras, o próprio
espaço entre elas se expande. Partindo desta ideia, outros cientistas como George Gamow, George
Lemaitre e Arthur Eddington desenvolveram a teoria de que, retrocedendo no tempo, as galáxias
seriam em menor quantidade e estariam mais próximas, até que cerca de 13,5 bilhões de anos no
passado, tudo teria surgido da explosão de um ponto. O jorro inicial de energia teria, com o passar
do tempo, produzido as partículas atômicas que geraram os outros elementos, estrelas, galáxias,
planetas e a vida.
Mas, alguém poderia perguntar, o que explodiu? Não é possível falar nisso, diz a resposta,
porque nada havia antes, tudo o que existe surgiu a partir daquele ponto. E antes da explosão?
Insiste o curioso. E a resposta; Tampouco se pode falar sobre isso, porque o próprio tempo teve
início ali. Observe-se que as teorias cosmológicas acabam sendo tão e herméticas quanto
conceitos religiosos. Assim como não existem explicações sobre a natureza de Deus, sua
existência e interação com o cosmos, a proposição científica tampouco esclarece as dúvidas que
circundam a origem de tudo.
6- Consistência matemática X Realidade Física
Como são desenvolvidas essas formulações que pretendem descrever a origem do Universo?
De posse dos dados produzidos pelas observações astronômicas, formulam-se suposições sobre a
natureza da realidade observada, desenvolvendo-se simulações em computador que se supõe
serem modelos adequados da realidade. Os computadores trabalham por longos períodos
produzindo seus resultados, que são comparados com novas observações. Correções são
introduzidas e segue-se com o estudo. Não existem modelos computacionais que expliquem com
exatidão a realidade observada. Assim, parece que Kant tinha razão e que o conhecimento que
cresce vertiginosamente a cada dia, refere-se aos modelos computacionais, não à realidade que
eles pretendem simular. Mas os modelos computacionais são matemáticos, exatos! Alguém
poderia argumentar.
Vejamos então um exemplo bem simples. Todos aqueles que estudaram matemática, por certo
aprenderam a resolver equações de segundo grau. Na resolução de um simples problema de
dinâmica, no qual um móvel parte do repouso, com aceleração conhecida e pergunta-se em quanto
tempo ele percorrerá uma dada distância, chega-se a uma equação do segundo grau. O resultado
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nos dá dois resultados matematicamente possíveis, mas só um deles é utilizado. O outro, que
apresenta valor negativo para o tempo é descartado, pois tempo negativo não tem sentido, o móvel
não poderia atingir a distância proposta antes de ter saído. Outro exemplo: Tome-se uma régua
com um metro de comprimento e um furo a certa distância do seu centro. Insere-se a régua por
esse furo em um pino na parede. Afastando-se a régua da vertical por um pequeno ângulo e
soltando-a, ela oscilará por algum tempo como um pêndulo físico. Pergunta-se a que distância do
centro da régua deverá estar o furo para que ela oscile com um período (certo número de
oscilações por segundo) desejado. Na resolução deste problema, chega-se também a uma equação
do segundo grau, que como tal, produz dois resultados com idêntica consistência matemática.
Porém dependendo do período desejado, um dos resultados dará uma distância fora da régua, o
que é absurdo. Não é possível suspender uma régua por um ponto fora dela. Esses dois exemplos
são simples. As simulações computacionais utilizam equações diferenciais e matemática superior,
mas estas também seguem leis inflexíveis e produzem resultados de acordo com os dados com que
são providos. O argumento que se apresenta é que coerência matemática não implica em realidade
física.
7- E o Conhecimento Maçônico?
O conhecimento maçônico apresenta-se como caso especial nesse estudo. A Maçonaria nunca
desenvolveu uma epistemologia, isto é, não existe uma teoria do conhecimento, e os textos
maçônicos não discorrem sobre o conhecimento em si. A Maçonaria não define nem conceitua a
natureza do Ser, do Universo ou de Deus. O ensino maçônico não é apresentado por meio de
proposições filosóficas, se bem que se apresente conceitos sobre virtude, vício, e existem
considerações simbólicas como as comentadas anteriormente sobre a posição relativa de sol, lua e
estrela flamígera. O conhecimento maçônico é apresentado por meio de sucessivas iniciações e da
explicação dos símbolos e procedimentos iniciáticos. Definições sobre a instituição maçônica,
seus objetivos e atuação, são encontrados nos documentos tradicionais, constituições e estatutos
de diferentes potências ou obediências, e nos rituais dos diferentes ritos, principalmente daqueles
preservados com menor quantidade de alterações, onde ainda é possível identificar os objetivos de
seus codificadores iniciais.
Apresentaremos algumas dessas definições, comuns a diferentes ritos e obediências, ainda que
com palavras e formulações apresentando variações.
A Maçonaria) ... é uma associação universal de homens livres e de bons costumes que, por
métodos e meios racionais, auxiliados por símbolos, estudam e trabalham para a
construção da sociedade humana dentro dos princípios da Moral, da Razão, do Direito e
da Justiça (.........) tendo por objetivo máximo a Paz Universal e a Felicidade do Gênero
Humano.
“Como corolário, a Maçonaria não é religião nem seita. Não sendo, portanto, organização
religiosa, nem antirreligiosa, busca o denominador comum da Paz, da Fraternidade e da
Justiça entre os homens e os povos, quaisquer que sejam suas crenças”.
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... ”Deixa, por conseguinte, a cada um dos maçons a inteira liberdade de pontos de vista
particulares sobre matéria de Fé, abstendo-se no tocante a isso, de qualquer dogmatismo.
A Maçonaria proclama – como sempre proclamou - a crença na existência de um
Princípio Criador, Superior e Ideal, que denomina Grande Arquiteto do Universo, Causa
Primeira e Originária, bem como na imortalidade da Alma e sobrevivência do Espírito”.
“Tem por fim a investigação da Verdade, o culto da Moral e a prática da
solidariedade; incentivar o progresso intelectual e social da Humanidade; estender a todos
os homens os elos fraternais que unem os maçons na superfície do Globo, lutando,
incessantemente, contra todas as manifestações de ignorância, fanatismo e superstição, que
são os maiores males que afligem a Humanidade”.
“Em resumo: A Maçonaria é uma Instituição nascida para combater, com a persuasão e a
força moral do bom exemplo, tudo o que atente contra a Razão e o espírito de Fraternidade
Universal”.
Nos rituais de Aprendiz Maçom do R:. E:. A:. A:. das Grandes Lojas, existe uma
formulação lida em todas as sessões desse grau:
“É uma Instituição que tem por objetivo tornar feliz a humanidade, pelo amor, pelo
aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade, pelo respeito à autoridade
e a crença de cada um”.
Sabemos que, entre meados do século XVIII e o final do século XIX todos os principais
ritos já tinham sido definidos e seus rituais escritos. Na codificação dos diferentes graus foram
buscados símbolos e conceitos em culturas e organizações do passado, dando a estes especial
conotação e significado maçônico. Um exemplo disso são os símbolos alquímicos encontrados nas
câmaras de reflexões dos ritos que as utilizam. Seus significados maçônicos são claramente
apresentados no texto do ritual de iniciação, como referindo-se às limitações e agruras da vida
humana.
O conhecimento transmitido por meio das iniciações é revestido de simbolismo no drama
ritualístico montado para cada grau. A ambientação e referência das peças iniciáticas colheram
subsídios no Antigo e Novo Testamento, hermetismo, teosofia e ordens cavalheirescas. Os
elementos colhidos ambientam a peça, compõem o “Cenário” e definem o “figurino”, mas a
mensagem transmitida por esses elementos é maçônica e cabe aos maçons, no estudo de cada grau
identifica-la, sem se deter nas imagens e significados do “cenário” e “figurino”, pois essa é a parte
mais importante, eminentemente maçônica do grau. Sobre este tema, citamos o que registra o
preâmbulo de um dos mais elevados graus do R:. E:. A:. A:., rito que possui maior quantidade
desses elementos comentados:
“Enfim, nosso Rito conserva, e com justas razões, os traços do Movimento ao mesmo
tempo intelectual e místico que se propagou envolto em certo número de superstições, do
hermetismo, na cabala e nas seitas de origem oriental.
O pensamento essencial de nossa liturgia é utilizar todas essas Criações do passado, ou pelo
menos, uma parte de suas lendas, de seus símbolos, de suas cerimônias, para delas tirar os
elementos de um sistema destinado a pôr em evidência as qualidades e virtudes mais
necessárias ao homem: a prática da solidariedade, a justificação da tolerância, a apologia do
dever e do trabalho, o recurso Incessante às luzes da razão e da consciência, a fé na
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liberdade e no progresso, a convicção de que, antes de tudo, convém caminhar de acordo
com
o poder que guia o mundo para a harmonia e para a retidão.”
Assim, concluindo, podemos dizer que o ensino maçônico constitui uma filosofia
comportamental, apresentando princípios gerais para o bem-viver.
Bibliografia
CHOPRA, Deepack, MLODINOW, Leonard. Ciência x Espiritualidade. Rio de Janeiro, Sextante,
2012
CHALMERS, A.F. O que é ciência afinal? São Paulo, Editora Brasiliense,1993.
GLEISER, Marcelo. A Ilha do Conhecimento: os limites da ciência e a busca por sentido.
Rio de Janeiro, Record, 2014.
KANT, Immanuell. Crítica da Razão Pura. São Paulo, Editora Martin Claret, 2002.
RUYER, Raymond. A gnose de Princeton. São Paulo, Cultrix, 1977
SEGRÉ, Emílio. Dos Raios X aos Quarks. Brasília, Editora Universidade de Brasília
SOKAL, Alan, BRICMONT, Jean. Imposturas intelectuais. Rio de Janeiro, Record, 1999.
http://www.flf.edu.br/revista-flf.edu/volume06/V6_05.pdf
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/o-que-e-a-glandula-pineal-qual-a-sua-funcao/5708/773/
http://www.ogrupo.org.br/glandula_pineal_epifise.asp
http://www.claudemirpedroso.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=125:resu
mo-teoria-conhecimento&catid=36:artigo&Itemid=58
https://www.youtube.com/watch?v=9owTTp5Armc (Mendeleiev e a tabela periódica)
http://www.lojaapariciomariense.org.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=11
7:teoria-do-conhecimento&catid=31:artigosprrimassunto&Itemid=41
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2015/02/1588710-piaui-obrigou-a-ocupacao-humana-mais-
antiga-das-americas-diz-estudo.shtml
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Coluna da Harmonia
O Irmão Ademar Valsechi escreve aos sábados.
É MI da Loja Templários da Nova Era – 33º. REAA – membro da Academia
Catarinense Maçônica de Letras, ex-Grande Mestre de Harmonia, atual Grande
Secretário de Cultura da GLSC e autor do Livro “A Arte da Música Através do
Tempo e na Maçonaria” além da Coletânea em MP3 de Músicas para Ocasiões
Maçônicas. - valsechibr@gmail.com
Coluna da Harmonia – Nr. 53
Grandes Mestres da Música Universal
Diderik Buxtehude (1.637 – 1.707)
Dinamarquês que foi o maior precursor de Bach. Cantatas como “Assim amou
Deus” e a “Cidade de Deus”, são exemplos de profunda arte evangélica. Desde 1.673
regia os famosos concertos das noites de Luebeck.
Entre os que freqüentaram esses concertos estavam Bach e Handel. Já idoso em
1.705 ofereceu aos dois sua posição de Músico Regente de Luebeck, com a condição
de se casar com a filha mais velha, Anna Margareta. Nenhum deles aceitou a oferta.
Ilustrando a 53ª Coluna da Harmonia, ouviremos de Buxtehude “Fuga in G
Mayor”.
000 Anexo sem tÃtulo 00456.mp3
6 – Coluna da Harmonia nr. 53 (Grandes Mestres da Música
Universal) - Ademar Valsechi
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
03.10.1981 Ação e Fraternidade Gasparense nr. 26 Gaspar
17.10.1969 São João Batista nr. 14 Orleans
19.10.2000 Gênesis nr. 47 Florianópolis
20.10.1977 Duque de Caxias nr. 21 Florianópolis
22.10.1970 Sentinela do Oeste nr. 17 Chapecó
25.10.1978 Harmonia e Fraternidade nr. 22 Joinville
25.10.1996 Cavaleiros da Luz nr. 64 Florianópolis
28.10.1989 Jack Malt nr. 49 Rio Negrinho
28.10.2008 Delta do Universo nr. 98 Florianópolis
Data Nome da Loja Oriente
05/10/1991 Zezinho Cascaes Braço do Norte
12/10/1994 Fraternidade Serrana São Joaquim
13/10/2004 Portal da Serra Bom Retiro
15/10/1985 Lealdade, Ação e Vigilância Florianópolis
16/10/1951 Estrela do Planalto Curitibanos
18/10/1997 Acácia das Gaivotas Bal. Gaivota
20/10/2008 Construtores da Paz Chapecó
21/10/1972 General Bento Gonçalves Araranguá
22/10/1997 Sol do Oriente Camboriú
26/10/1975 Acácia das Neves São Joaquim
30/10/2002 Frank Shermann Land Florianópolis
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de setembro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
03.10.03 Delta de Ingleses - 3535 Florianópolis
06.10.81 Prof. Clementino Brito - 2115 Florianópolis
13.10.07 Luz de São Joaquim - 3884 São Joaquim
15.10.93 Cidade Azul - 2779 Tubarão
15.10.05 Estácio de Sá -3763 Florianópolis
17.10.08 Luz de Órion - 3951 Itapema
23.10.00 Luz e Harmonia - 3347 Brusque
26.10.96 Arquitetos do Vale - 2996 Blumenau
26.10.08 Amigos da Liberdade - 3967 Palhoça
27.10.97 Atalaia -3116 Itajaí
28.10.95 Luz do Atlântico Sul - 2894 Baln. Camboriú
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CONVITE
O Venerável Mestre Roberto Aquino da A.’.R.’.L.’.S.’. Sabedoria, Luz e União, Rito
Adonhiramita, têm a honrosa satisfação de convidar toda a família maçônica, para
mais uma elevação, no próximo dia 31/outubro/2016 as 19:30 horas em nosso templo;
Rua N acional, 229-Parque Ipê- Feira de Santana-BA.
Feira de Santana, 25 de outubro de 2016.
V.’.M.’. Roberto Aquino Sec.’. Edward Santos
Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Para o dia 28 de outubro:
QUALIDADES DE UM CANDIDATO
A condição exigida para que um candidato possa ser recebido maçom restringe-se a algumas
palavras: “ser livre e de bons costumes”.
Essa frase é consagrada nos rituais e cria certas confusões, uma vez que essas condições de
“liberdade” e “moral” devem ser inatas no candidato e não serem obtidas por meio da Iniciação.
Já foi dito que todo candidato representa um “risco” para o grupo maçônico e que o proponente
deve atuar com toda prudência e com senso.
O que se esquece é que, uma vez que o candidato supere as provas iniciáticas, ele deixa de ser
candidato para ser Neófito, Recipiendário e Irmão.
No entanto, as condições virtuosas iniciais devem ser duradouras e, assim, o maçom será sempre
livre e de bons costumes, que é o mínimo que se exige para uma cidadania social e maçônica.
A análise do candidato, para constatar se ele é livre, abrange uma série de pesquisas; não se trata
da liberdade de compromissos, alguém em quem se possa confiar e receber no seio de uma
família.
É o noivo que deve apresentar no noivado as garantias para a felicidade perene da noiva.
O maçom, durante o resto de sua vivência maçônica, deverá manter-se livre e de bons costumes.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 321.
JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 27/30
Templo Maçônico no centro de Dublin - Escócia
JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 28/30
1 –
Você gosta de celebridades?
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2 – Lugares extraordinários:
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3 – Casa do Maçom – Barretos:
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4 – Mares e lagos:
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5 – Viagem pelos Alpes:
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6 - Guilin e Uangshuo, patrimonio da humanidade:
https://player.vimeo.com/video/107995891
7 – Filme do Dia: “Corrida Redenção”- dublado
https://www.youtube.com/watch?v=IcWv1tlJgCU
JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 29/30
O Irmão Adilson Zotovici,
Obreiro da Loja Chequer Nassif-169
São Bernardo do Campo – SP GLESP
Escreve aos sábados.
adilsonzotovici@gmail.com
SETE DEGRAUS
Lança-te livre pedreiro
Aos quatro degraus à tua frente
Mestre, aprendiz ou companheiro,
Em jornada leal e prudente!
Com Força suficiente,
Determinação e acuidade
Desbastando independente,
Tua pedra bruta com vontade
Trabalho com seriedade
Com a aplicação do primeiro
Pela Ordem, pela sociedade,
Galgarás, breve, o terceiro
Conhecerás a Ciência obreiro !
À construção moral qual alude,
O ritual em teu canteiro
Que estudas e honras amiúde
No quarto degrau, da Virtude,
Que a prática benevolente
Se conduta ilibada a atitude
Pisarás, firme, no oriente !
JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 30/30
Chegarás assim, de repente,
Frente ao Trono da Sabedoria
Separado de ti, renitente,
Por mais três degraus de valia !
Da Pureza, qual a confraria,
Combatendo preconceitos
A desigualdade, a hipocrisia,
Entre tantos outros defeitos !
Assim, a Luz aos afeitos,
Ao nosso sagrado projeto
Guia dos iniciados, aceitos,
Divinal em todo trajeto
E o sonho mais secreto
Para ti e toda humanidade
Que obra do Grande Arquiteto
Há nesse degrau...a verdade !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169

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material sobre poesia de Hilda Hilst, poeta
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Jb news informativo nr. 2220

  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte O JB News saúda os Irmãos leitores de Itabuna – BA (A capital do cacau) Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.220 – Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrBarbosa Nunes – Comenda do Mérito Literário José Castellani (artigo nr. 299) Bloco 3-IrMario López Rico – Controlar las emiciones Bloco 4-IrPaulo Roberto – Estandartes Bloco 5-IrEleutério Nicolau da Conceição – Reflexões sobre o Conhecimento Bloco 6-IrAdemar Valsechi – Coluna da Harmonia nr. 53 Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 29 de outubro e versos do IrAdilson Zotovici
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 2/30 29 de outubro 1810: Fundação da Biblioteca.  1655 - Batalha de Ambuíla, em que as forças do Reino de Portugal derrotaram as do Reino do Kongo e decapitaram o rei António I.  1810 - Fundação da Real Biblioteca, hoje Biblioteca Nacional do Brasil.  1840 - Termina o Bloqueio francês do rio da Prata.  1923 - Proclamação oficial da República da Turquia, sucessora do Império Otomano, oficialmente extinto em 1 de novembro de 1922. Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 303º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante) Faltam 63 dias para terminar este ano bissexto Dia Nacional do Livros e dia Mundial de de Combate à Psoríase Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 3/30  1929 - Terça-feira negra: crash da Bolsa de Nova York marca o início da Grande Depressão.  1945 - Estado Novo: o presidente Getúlio Vargas é deposto por militares de seu próprio ministério.  1956 - Início da Guerra do Suez: Israel invade a Península do Sinai e força as tropas do Egito para o outro lado do Canal de Suez.  1969 - O Hino do Pará se torna hino oficial por meio da Emenda Constitucional nº 1.  1978 - Todos os serviços de passageiros remanescentes da Canadian Pacific Railway são transferidos para a VIA Rail.  2004 - Osama bin Laden admite a sua ligação direta com os ataques de 11 de setembro de 2001.  2013 - Inauguração do túnel ferroviário submarino sob o estreito de Bósforo ligando as partes europeia e asiática de Istambul. 1878 Nasce em São Bento do Sul, Roberto Angewitz. Foi pioneiro no Brasil na obtenção da gasolina destilada do xisto. Com a campanha “O Petróleo é nosso”, sua empresa foi desativada. Morreu em Curitiba a 22 de outubro de 1947. 1785 A Loja Randolph, de Richmond, na Virgínia, USA, recebe Carta Constitutiva. Sua sede tem sido usada para fins maçônicos, sem interrupções, desde a construção. 1999 O Soberano Grão-Mestre Geral Francisco Murilo Pinto, reconhecendo como ilegal a expulsão de irmãos pela GLMERJ em 30 de janeiro de 1997, regulariza todos eles no Grande Oriente do Brasil. Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal Fatos Históricos de santa catarina
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 4/30
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 5/30 INFORMATIVO BARBOSA NUNES Artigo nr. 299 COMENDA DO MÉRITO LITERÁRIO JOSÉ CASTELLANI Escrevo este artigo em homenagem e agradecimentos aos integrantes da Loja Maçônica José Castellani, do Distrito Federal e ao maçom que lhe dá o nome. José Castellani, médico oftalmologista, escritor, jornalista, historiador e autor de dezenas de livros maçônicos. Entre muitos jornais para os quais escreveu, foi colaborador de “O Estado de São Paulo”. Nasceu em Araraquara aos 29 de maio de 1937, vindo a falecer no dia 21 de novembro de 2004. Iniciou na maçonaria em 9 de novembro de 1965, na Loja Comércio e Ciências, da capital paulista, atingindo o Grau 33 do Rito Escocês. Obteve os mais destacados prêmios, comendas e centenas de homenagens. Deixou um legado cultural maçônico que continua e continuará a ser a fonte de conhecimentos, pesquisas, instruções e detalhes históricos do Brasil e da fundação do Grande Oriente do Brasil. É um fenômeno e assim será eternamente, na ampla literatura da Arte Real. Em 1973, teve seu primeiro livro maçônico publicado pela Editora A Gazeta Maçônica, com o título de “Os maçons que fizeram a história do Brasil”. Entre muitas condecorações, recebeu a “Ordre Militaire et Hospitallier de Saint Lazare de Jerusalém” e a “Ordo Sancti Georgi”. Conforme registro do Grão-Mestre Honorário do Grande Oriente do Brasil, Hélio Pereira Leite, foi “incansável trabalhador em prol da educação e cultura maçônicas. Ocupou os mais altos postos da Ordem, em São Paulo e no Brasil, criando e reformulando o pensamento e as atitudes de uma época e influenciando toda uma geração com sua forma de agir e pensar”. Entre as muitas obras, dezenas e dezenas, destacamos: “A Conjuração Mineira e a Maçonaria que não houve”, “A Maçonaria e o Movimento Republicano Brasileiro”, “A Maçonaria na década da Abolição e da República”, “História do Grande Oriente do Brasil”, “Os maçons na Independência do Brasil e “Os maçons que fizeram a História do Brasil”. Em 25 de outubro de 2007, nasceu no Grande Oriente do Distrito Federal a Loja Maçônica José Castellani, neste mês de outubro, completando 9 anos. Por resolução de 2014, foi instituída a Comenda do Mérito Literário José Castellani, com a justificativa de 2 – Comenda do Mérito Literário José Castellani - Barbosa Nunes - artigo nr. 299
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 6/30 homenageá-lo como ser humano maçom, que marcou época com seus escritos anunciando nova era no entendimento e prática maçônica, sempre voltada às tradições. A tônica de suas obras foi na ciência e história. Formou gerações de maçons, contribuição que o tempo jamais ofuscará. A Comenda agracia maçons que tenham apresentado trabalhos de colaboração relevante para o engrandecimento da Maçonaria do Brasil. Na data de 24 de outubro, comemorando o aniversário e relembrando os 12 anos da ausência material de José Castellani, a Loja que tem o seu nome, programou e realizou no Templo Nobre do Grande Oriente do Distrito Federal, uma organizada e emocionante sessão, para entrega das comendas, já em terceira etapa. Evento muito prestigiado por convidados, familiares dos homenageados, maçons e autoridades maçônicas. Grão-Mestre Estadual do GODF e Adjunto, Lucas Galdeano e Reginaldo Gusmão de Albuquerque, Conselheiros Federais, Adilson Paula da Silva, Iram Velasco do Nascimento e Raymundo Regner de Oliveira Filho. Ministro do STJ Maçônico, Eugênio Lisboa Vilar de Melo. Secretário Geral de Orientação Ritualística do GOB para o Rito Escocês, Esmeraldino Henrique da Silva. As mulheres presentes foram representadas por Edla Homobono. O atual Venerável é Kleber Costa, que em homenagem ao seu antecessor, Mário Monteiro Chaves, passou-lhe a direção dos trabalhos. Muito honrado estive presente e fui distinguido em ser agraciado com a Comenda do Mérito Literário José Castellani, que ainda me chegou às mãos, solenemente, pela entrega do Eminente Grão-Mestre Estadual Lucas Galdeano. Mais ainda, pela alta importância de estar ao lado de homenageados, cada um com uma história competente, positiva e muito significativa. São eles, Marcos Antônio Pereira Noronha, José Robson Gouveia, Kennyo Ismail, Liberalino Reis de Oliveira, Valdemar Pereira dos Santos e Edilson Barbosa Veloso. “In memoriam”, foi concedida à Rizzardo da Camino. Escritor brasileiro. Nasceu em Garibaldi, Rio Grande do Sul e faleceu em dezembro de 2007. Publicou extensa obra sobre temas maçônicos e jurídicos. Foi um dos fundadores da Academia Maçônica de Letras. Em nome dos homenageados falou o escritor e palestrante Kennyo Ismail. Registrando o meu agradecimento especial a todos os obreiros da Augusta, Respeitável Loja Simbólica José Castellani, 3883, pela deferência e pelo fraterno comunicado e convite do irmão Mário Monteiro Chaves e do atual Venerável Kléber Costa, dedico este artigo a José Castellani, concluindo-o com o texto do próprio Mário Monteiro Chaves. “Mais do que referenciá-lo, devemos a José Castellani um legado impagável: desejo de continuar buscando as virtudes embutidas na história. Na publicação criteriosamente compilada da Rede Mundial, não se esgota a vida e obra deste exemplar maçom, mas, também propicia aos novos, José Castellani e sua visão clara de quem foi esse personagem ímpar na história da Maçonaria Brasileira. Admirado. As homenagens quantitativamente não traduzem a sua jornada, mas qualitativamente, sim. Nesta publicação as fontes foram preservadas e referenciadas, em intenção de colocar o que se encontra à disposição do mundo”. “É impossível debater a maçonaria sem passar pelos textos, idéias intelectuais, porte de homem de ação e maior historiador maçônico de todos os tempos”, que foi José Castellani. Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 7/30 O Irmão Mario López Rico é de La Coruña – Espanha. Escreve aos sábados. Responsável pela publicação espanhola Retales de Masononeria mario.lopezrico@yahoo.es - retalesdemasoneria.blogspot.com.es Controlar las emociones Uno de los refranes más empleados cuando se nos presentan problemas es “Consúltalo con la almohada”. Suele ser un buen refrán y, por extensión, un buen consejo; sobre todo en lo concerniente al control de nuestras emociones ante los problemas. Tomar decisiones en caliente nunca suele dar resultados satisfactorios. Si queremos elevarnos como personas, el control de las emociones, o lo que es lo mismo, el control de nuestras pasiones desbocadas, ha de estar en la punta de lanza de las prioridades que tenemos que tratar. Es bien cierto que no todos somos igual de emocionales que otros y no se trata aquí de convertirse en un cara de palo, o en gesticular menos que un jugador de póker. No, no se trata de eso, se trata de no tener una emotividad exagerada que pueda incluso a dañar nuestra salud. Existen personas demasiado emotivas que sufren ante cualquier problema familiar, problemas con o de los amigos, con los males que afectan a la sociedad, con las guerras….y se conmueven tanto que se transforman en lo que llamamos un mar de lágrimas. Todos nos alegramos por su gran sensibilidad, pero deberíamos entristecernos porque para el cuerpo es desastroso y no en pocos casos da lugar a problemas como ulceras o gastritis a quien lo padece. Pero incluso si no aparecen males físicos aparecerán males psíquicos, si cabe más peligrosos aún, pues cuando uno se encuentra perdido en la tempestad de las emociones su mente de encuentra confusa y sin sintonía con la realidad. Pueden aparecer miedos y temores que nos hagan perder el control de nuestras decisiones llevándonos a realizar actos sin sentido que jamás habría hecho de haberlo meditado con calma El hombre que consigue controlar sus emociones – que no eliminarlas como veremos – es digno de admirar. La sociedad actual nos somete a gran cantidad de tensiones y presiones diariamente. El mayor riesgo de perder el control emocional no es que nos de acidez de estómago sino la posibilidad de la aparición de enfermedades mentales como autodefensa antes los miedos y temores surgidos por dichas tensiones. Quien no soporta las emociones puede recurrir a ahogar sus penas con alcohol, drogas ilegales o medicinas ante la aparición de estados de agotamiento nervioso o mental. Todo a nuestro alrededor puede parecer desmoronarse y así lo hará si no retomamos el control de nuestro albedrio en dichos momentos. La depresión, esquizofrenia u otras enfermedades mentales aparecen y pueden hacernos realizar actos inexplicables, alocados y hasta criminales o destructivos. Por lo tanto, debemos mejorar nuestra capacidad de controlar los sentimientos ante cualquier situación. La estabilidad de la mente y el cuerpo es vital para avanzar hacia la Luz. El impacto de cualquier emoción descontrolada siempre es destructivo, afecta a la salid, al razonamiento, a la toma de decisiones, al poder de respuesta ante los problemas, a la sabiduría de la respuesta dada…. 3 – Controlar las emociones - Mario López Rico
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 8/30 Ahora bien, como ya dijimos, no se trata de anular las emociones sino de contralarlas. Las emociones son fundamentales para lograr un avance y perfeccionamiento humano. Pero lo que debemos lograr es mejorar la cualidad de dichas emociones. No debemos dejarnos impresionar por ellas del modo que lo hace un profano ya que pretendemos ser iniciados. Que no mostremos las emociones no quiere decir que no las tengamos, sino que las hemos dominado y no dejamos que tomen control de nuestra mente. Nosotros dominamos la emoción, no es la emoción la que nos domina. Contrariamente a lo que se pueda pensar, el místico, el iniciado, el maestro, en definitiva, el ser humano de espiritualidad elevada es extremadamente sensible a los problemas de la sociedad pero sabe que para poder ayudar y dar lo mejor de si debe controlar las emociones con el fin de que su sabiduría pueda fluir en su mente y mostrarle las soluciones adecuadas. Sirva un ejemplo simple para ilustrarnos. Ante un accidente de coche, donde nos encontremos con heridos grave , veremos dos tipos claros de gente. Aquellos que parecen estar hechos de piedra y ayudan a la gente y aquellos impresionados por la crudeza del accidente que casi molestan más que ayudan. Controlar la emoción, la impresión, no implica que no la tengamos; pero nos ayuda a focalizar nuestras energías en lo que debemos en dicho momento. No en vano, tras prestar la ayuda, muchos se derrumban, algo que muy bien saben los psicólogos que prestan ayuda a los voluntarios en casos de catástrofes. En resumidas cuentas, aprendamos a controlar las emociones y automáticamente habremos logrado que nuestra mente trabaje como debe en cada momento. Como ya dije, no se trata de eliminarlas pero si de tener claro que somos nosotros quienes hemos de dominarlas a ellas y no al revés. Willian Clement Stone nos dice “Cuando dirigimos nuestros pensamientos correctamente podemos controlar nuestra emociones” El problema es los pensamientos negativos sobre algo pueden impedir que controlemos nuestras emociones al no dejarnos pensar de modo correcto. Sirvan estos consejos o puntos como un comienzo para controlar las emociones que pueden aparecer cada día.  Admita que no todo puede ser controlado, usted no es un superhombre y mucho menos un Dios.  Sepa usar el silencio. No opine si no está seguro que su opinión es útil.  Use lo que hay, sea constructivo, de nada vale decir: “si tuviera esto haría…..” porque no lo tiene. Construya desde lo que hay y no desde lo que falta.  Aprenda a reírse incluso en los problemas  No tenga miedo a hacer saber a los demás lo que siente.  Póngase en el lugar del otro Sobre el autor Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente en su logia madre Renacimiento 54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de España, donde fue iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido como maestro el 22 de Abril de 2010. A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA siendo también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real, Compañero del Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal & Select Master – Rito york) Miembro Fundador Capitulo Semper Fidelis nº 36 de Masones del Arco Real el 18 – Oct – 2014 Miembro Fundador Consejo Mesa de Salomón nº 324 de Maestros Reales y Selectos (Masonería Criptica) el 20 – Feb - 2016
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 9/30 Ir. Paulo Roberto - MI da Loja Pitágoras nr. 15 Grande Secretário Adjunto Guarda-Selos da GLSC e Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras Escreve aos sábados neste espaço. prp.ephraim58@terra.com.br Paulo Roberto ESTANDARTES Por definição “Estandarte é um tipo de bandeira utilizada pelas comunidades religiosas, irmandades, e confrarias, consistindo num tecido quadrado, retangular, eventualmente farpado, com duas ou mais pontas, no qual está pintada a imagem ou emblema de sua comunidade ou confraria”. Em tese é a representação visual da composição onde empreendemos os trabalhos em busca da eterna lapidação da Pedra Bruta que todos possuímos. E, quando falamos em “Estandartes”, de imediato voltamos nossos pensamentos àqueles que representam as Lojas Maçônicas existentes no mundo em que hoje vivemos. 4 – Estandartes Paulo Roberto
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 10/30 Contudo convém lembrar que historicamente, mesmo com “Colunas Abatidas”, os Estandartes dessas Lojas continuam pujantemente erguidos em locais reservados às suas existências – significado real do que jamais poderá fenecer – no pensamento dos Irmãos que trabalharam em prol de uma sociedade a ser sempre bem trabalhada! Pelo enunciado acima lembrado, podemos dizer que o Estandarte em questão não deixa de ser uma insígnia religiosa, civil ou até mesmo militar. E, as Lojas Maçônicas em sua totalidade, possuem a sua simbologia, que ocupa, sempre, um local de destaque dentro dos Templos Maçônicos. Nele, através de figuras, cores e símbolos, ficam representadas todas as aspirações dos princípios maçônicos existentes em uma Loja, todo o seu ideal de trabalho, todo o seu respeito à Ordem Maçônica. Sem dúvida, existe uma certa obediência aos princípios da heráldica e a confecção do referido Estandarte obedecendo sem dúvida, a estética e ao bom gosto que sempre devem imperar para que o mesmo, sem excessos represente o ideal maçônico da Loja e os seus princípios. Tal como, todo Estandarte ele, por si só, é o digno representante da Oficina. Um outro Estandarte que pode figurar em algumas Lojas, é o que homenageia o considerado padroeiro da Ordem Maçônica São João da Escócia. Esse Santo não deixa de ser um personagem um tanto questionado, mas nem por isso deixa de ser o patrono da Maçonaria. As mais aprofundadas pesquisas sempre esbarram na mais completa e complexa obscuridade histórica sobre a personalidade do considerado Santo homem! Por isso não se pode dizer como foi e quem tenha sido São João da Escócia. A tradição que mais se aproxima da veracidade se refere a São João o “Esmoler”, possivelmente o mesmo São João da Escócia, que houvera sido Grão-Mestre dos “Cavaleiros de São João de Jerusalém”, no século VIII e que sempre foi honrado e venerado pelos Cavaleiros Templários. Esse São João “Esmoler” era um dos filhos do rei de Chipre e, nasceu na cidade de Amathonte no ano de 550 de nossa era. Durante o movimento empreendido pelas Cruzadas ele sentiu-se imbuído em socorrer feridos e enfermos que tomavam parte naquele embate e, por isso, abandonou o seu país de origem, abdicou de suas prerrogativas e seguiu rumo a Jerusalém onde prestou serviços durante algum tempo no piedoso mister a que se propôs. A par dos serviços de socorro dedicou-se ainda a auxiliar àqueles que, como peregrinos, se colocavam à disposição para visitarem o Santo Sepulcro. Essas suas atividades, o seu desprendimento e, ainda, o seu inusitado amor para com seus semelhantes valeram-lhe a canonização como santo, recebendo o nome de São João “Esmoler”. Todos os Irmãos que tomaram parte nas Cruzadas, ao retornarem ao continente europeu se dedicaram arduamente à reconstrução dos templos danificados pelos considerados infiéis, escolhendo nessa ocasião, São João “Esmoler” como patrono da Ordem Maçônica. O “Colégio dos Artífices de Roma” era uma associação constituída por várias agremiações profissionais com denominações diversificadas, de acordo com as atividades de seus membros, (por exemplo – “confederação”), pois nela se inscreviam as coletividades profissionais de várias especialidades. Esse educandário, sensibilizado pela ascensão do cristianismo colocou-se ao lado do mesmo, adotando como seu patrono São João Batista, mártir bíblico mandado decapitar por ordens expressas do rei Herodes. Numa Pompílio (segundo rei de Roma), que controlava todas as atividades do referido estabelecimento, viu declinar o seu prestígio e, em consequência disso estalaram-se lutas internas que originaram várias agremiações que, escapando do jugo de Roma, se espalharam pela Europa com a maior diversidade, sendo que muitas delas se aproximavam da Instituição Maçônica de quem adotavam o nome para a obtenção de prestígio e devido respeito.
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 11/30 Daí surgiu as “Confraternidades Maçônicas”, na Itália; os “Irmãos Maçons”, na França e os “Francos-Maçons”, na Inglaterra. Esses últimos eram também conhecidos como “Fraternidade de São João”. Em si os membros dessa Confraternidade eram todos arquitetos, pedreiros e construtores, não admitindo em hipótese nenhuma em seus quadros, indivíduos com outras tendências profissionais. A necessidade evidente de construtores e pedreiros para a restauração dos templos e igrejas, fez com que os clérigos se unissem aos membros da “Confraternidade de São João” e, já no século X, o nome de “São João” como eram conhecidos os membros da referida Confraternidade, começou a tornar-se sinonímia de Maçom, que como se sabe, o significado em francês é “Pedreiro”. Igualmente, o desenvolvimento da Confraternidade de Maçons tomou vulto acentuado na Inglaterra e principalmente na Escócia onde eles se tornaram uma poderosíssima sociedade. É daí que se presume ter adotado a Maçonaria, definitivamente como seu patrono o São João, venerado pela Confraternidade de Maçons Escoceses, ou seja, o São João da Escócia! Esta hipótese não é totalmente afiançável, mas de qualquer maneira devemos por bem, nos lembrar, de que o São João que foi o primitivo patrono do “Colégio dos Artífices de Roma” era o São João Batista cujo nome foi reduzido posteriormente, simplesmente a São João e ao qual mais tarde, foi acrescentado o topônimo “da Escócia”. São João Batista, portanto, sob a denominação de São João da Escócia tornou-se, possivelmente, o verdadeiro patrono da Maçonaria. Pelo menos, esse é o indicador de estudos mais acurados sobre o assunto. Entretanto, de maneira alguma devemos afirmar, que todo o desenvolvimento do referido assunto possa ser verdadeiro, mas também não se encontra no catálogo dos Santos, nenhum deles com o nome de São João da Escócia. São João Batista, por sua pureza, seu amor à verdade, juntamente com sua coragem, encarnou todos os ideais do verdadeiro Maçom. Logo, deve ser ele, o patrono da Maçonaria. “DUBITANDO AD VERITATEM PARVENIMUS”
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 12/30 IrEleutério Nicolau da Conceição (em destaque seu auto retrato) MI da Loja Alferes Tiradentes (GLSC) Ex-Presidente da Academia Catarinense Maçônica de Letras Florianópolis - SC Reflexões sobre o Conhecimento Há dois tipos de verdade: a verdade profunda, reconhecida pelo fato que seu oposto é também outra verdade profunda, e a verdade trivial, da qual seu oposto é um absurdo. Niels Bohr O objetivo deste artigo é desenvolver algumas breves considerações a respeito dos diferentes tipos de conhecimento, e identificar onde o conhecimento maçônico se integra nesse contexto. Assim, serão considerados e comentados os seguintes tipos de conhecimento: empírico, ou popular, filosófico, religioso, científico e maçônico. 1- Conhecimento Empírico ou popular O conhecimento popular encontra sua origem e fundamento na experiência cotidiana, como resultado de ações e observações não planejadas, de ocasião, corroboradas por ensaio e erro. Também conhecido como “Senso comum”, tem como características (Lacatos e Marconi, 1991) ser: superficial – conforma-se com a aparência e fundamenta-se em expressões do tipo: “todos dizem”, “É conhecido” “Eu tive a impressão”. Por isso é também: Sensitivo, e subjetivo, pois refere-se a impressões sentimentos e sensações pessoais do cotidiano. E assistemático, pois sua organização não segue normas quer seja na forma de acessar certo conhecimento ou em conecta-lo a outras informações. Finalmente, é também acrítico, por não presentar uma busca de validação racional de sua possível verdade. Podemos citar os seguintes ditos como exemplos de conhecimento popular:  Dor no calo do pé significa que logo vai chover. 5 – Reflexões sobre o Conhecimento Eleutério Nicolau da Conceição
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 13/30  Tomar banho após as refeições pode causar morte.  Céu pedrento, é chuva ou vento.  Céu vermelho ao entardecer é sinal de frio no outo dia  Espelhos e tesouras atraem raios.  Colocar a bolsa no chão provoca falta de dinheiro. 2- Conhecimento Filosófico O conhecimento filosófico, por seu lado, consiste no raciocínio e reflexão humana que busca compreender e dar sentido aos fenômenos gerais do Universo. É conhecimento especulativo que produz conceitos e teorias. Inicia-se com um questionamento fundamental: O conhecimento pleno é possível? Entre as diferentes correntes filosóficas que assumiram suas posições perante essa questão, comenta-se as seguintes: Ceticismo O filósofo grego Pirro de Elis (360 – 275 aC.) defendia a ideia de que o homem é incapaz de alcançar pleno conhecimento, com certeza absoluta sobre uma verdade ou um conhecimento específico. A corrente filosófica que enfatiza esse aspecto é chamada ceticismo, tendo David Hume como um de seus defensores. Dogmatismo Outros, como Descartes e Leibinitz, propunham a existência no homem de uma capacidade inata para o conhecimento, desenvolvendo o dogmatismo, que tem seu extremo no dito de Platão “Conhecer é Lembrar”. Empirismo Para outros pensadores, a mente humana é uma “Tábula Rasa”, nenhum conhecimento prévio existe, não há ideias inatas, tudo flui para a mente por meio dos sentidos, como defendem Hobbes e Loke. Criticismo Immanuel Kant, por sua vez, entendia que conhecemos não o real em si, mas modelos do intelecto, expressando o chamado criticismo. A associação de determinado filósofo com uma certa corrente filosófica não é unívoca, pois Kant, em sua obra “Crítica da Razão Pura”, na introdução, declara: “Dúvida não há que todo nosso conhecimento principia pela experiência.” E mais adiante: “Desta forma, na ordem do tempo, nenhum conhecimento precede em nós a experiência e é com esta que todo o conhecimento principia” O que o coloca também entre os empiristas. Outras correntes filosóficas existem mas, para nossos propósitos, ficamos com essas citadas. 3- Conhecimento religioso
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 14/30 Aqueles que se dedicam ao estudo das religiões tem descrito os sistemas religiosos primitivos surgindo da tentativa de se desenvolver explicações para os fenômenos naturais observados, assim como para os sonhos e visões experimentados em sono normal ou estados alterados de consciência. Essas explicações acabaram por constituir sistemas de crenças, caracterizadas também por revelações divinas, recebidas durante sonhos ou visões. Como a aceitação desse conhecimento depende tanto de formação moral quanto de crenças pessoais, não pode ser confirmado ou negado. A literatura místico/ esotérica costuma associar visões e a capacidade de conexão com aspectos transcendentes da realidade à glândula Pineal . Essa pequena glândula endócrina está localizada no meio do cérebro entre os dois hemisférios, e tem tamanho comparável a um grão de laranja. Ela está presa por diversos pedúnculos que se inserem no tálamo ótico. Segundo o conhecimento atual, está associada ao estresse e atividade imunológica, sendo também responsável pelos vários ritmos circadianos do organismo, como o ciclo dia/noite do sono, ao sexo e reprodução, por meio da melatonina, derivada do hormônio seratonina. Contudo, sua função não está ainda completamente estabelecida. Misticamente é considerada como o “terceiro olho”, responsável pela visão psíquica. Curiosamente, a posição dessa glândula, com os elementos anatômicos a sua volta, guarda impressionante semelhança com a representação gráfica egípcia do “Olho de Rá, ou Horus”. Por meio dela seriam recebidas as impressões que depois de filtradas e codificadas segundo os acervos culturais de cada experimentador, originariam as diferentes religiões.
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 15/30 4- Conhecimento Científico Este tipo de conhecimento possui princípios idênticos ao conhecimento filosófico, mas tem também características especiais, com ênfase na verificação experimental, sendo expresso por meio da linguagem matemática. É racional e objetivo e partindo dos fatos, acaba por transcende- los. Sendo analítico, requer exatidão e clareza. É necessariamente verificável e comunicável e depende de investigação metódica. Em seu desenvolvimento, descobre e aplica leis, sendo explicativo e capaz de fazer previsões. O método científico teve franco desenvolvimento no século XX, com influência em todos os campos de conhecimento, podendo ser esquematicamente apresentado. Inicia-se com investigação sistemática do tema que se propõe conhecer. Os dados coletados, tanto em pesquisa bibliográfica, de campo ou em laboratório, são organizados logicamente, desenvolvendo-se hipóteses propondo causas e explicações para os fenômenos observados. Em seu desenvolvimento, produz-se uma teoria científica, que congrega fatos e hipóteses mutuamente harmônicos. Da teoria desenvolvida extraem-se implicações, conclusões e fazem-se previsões. Novos experimentos e observações são conduzidos objetivando corroborar as previsões desenvolvidas com base na teoria, produzindo-se novo conjunto de dados. Se os resultados corroborarem a teoria, esta é aprimorada e fortalecida. Os resultados são então publicados. Caso contrário, desenvolvem-se novas hipóteses e volta-se à fase inicial de observação e experimentação, repetindo-se o ciclo. Pode-se representar a sequência de procedimentos que leva da pesquisa à aquisição de sabedoria por uma pirâmide. Em sua base, encontra-se a pesquisa propriamente dita, com a coleta de dados. O processamento e gerenciamento dos dados colhidos conduzem ao nível seguinte, que é a informação. Novamente, processando-se adequadamente a informação, gera-se o conhecimento, nível seguinte da pirâmide. Por sua vez, o conhecimento, adequadamente processado e gerenciado pode conduzir à sabedoria, ápice da pirâmide. Também é possível representar as crenças existentes e a verdade por círculos de diferentes cores, a área de superposição dos dois círculos representa as crenças verdadeiras. Outra área, dentro das crenças verdadeira, representa o conhecimento, constituindo as crenças verdadeiras justificadas. O papel da imaginação Uma mente estimulada quase à exaustão na busca da solução para determinado problema racional, parece continuar em atividade quando seu sujeito imerge no estado de sono. Dessa atividade inconsciente surgem resultados na forma de imagens oníricas relacionadas com o acervo cultural pessoal do sujeito ou com arquétipos tradicionais do inconsciente coletivo. Kekulé e o Benzeno Auguste Kekulé (1829 – 1896) pesquisava compostos orgânicos, tentando sem sucesso encontrar a fórmula estrutural do composto Benzeno. Um dia, exausto com o insucesso, adormeceu e viu em sonho a imagem de um antigo símbolo alquímico, o “Ouroboros”, a serpente
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 16/30 que morde a própria cauda. Despertando do sonho, desenvolveu a ideia, alcançando a cadeia fechado com ciclo hexagonal, que se demonstrou correta. Em suas próprias palavras: “Estava sentado escrevendo meu manual, mas o trabalho não progredia; meus pensamentos estavam dispersos. Virei minha cadeira para a lareira e adormeci. Novamente os átomos saltavam à minha frente. (...) longas fileiras às vezes mais estreitamente entrelaçadas, todas rodando e torcendo-se em movimentos de cobra. Mas vejam só! O que é aquilo? Uma das cobras havia agarrado a própria cauda e a forma rodopiava de modo a debochar ante meus olhos. Como se à luz de um relâmpago, despertei; e desta vez, também passei o resto da noite tentando entender as consequências da hipótese. Senhores, aprendamos a sonhar, e talvez então encontremos a verdade(...) mas também vamos ter cuidado de não publicar nossos sonhos até que eles tenham sido examinados pela Mente desperta.” Mendeleiv e a Tabela Periódica Dmitri Ivanovic Mendeleiev, ( Дми́ трий Ива́ нович Менделе́ев, em russo) nasceu em Tobolsk, na Sibéria russa em 8 de Fevereiro de 1834 e faleceu em São Petersburgo, 2 de Fevereiro de 1907. Físico-químico, ele foi o criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos, organizando em categorias determinadas os elementos até então conhecidos e prevendo características de elementos ainda por descobrir. Ele também foi inspirado por um sonho: “Vi num sonho uma tabela em que todos os elementos se encaixavam como requerido. Ao despertar, escrevi-a imediatamente em uma folha de papel”.
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 17/30 A atual tabela periódica, com os elementos descobertos depois de Mendeleiev. O átomo de Bohr O físico dinamarquês Niels Henrik David Bohr nasceu em Copenhague, Dinamarca, em 07 /10/1885, e faleceu na mesma cidade em 18 /11/1962. Em 1913 Bohr desenvolvia estudos tentando determinar a maneira como os elétrons estariam dispostos no interior do átomo. Conta-se que seguindo a inspiração obtida em um sonho ele propôs a ideia de que o movimento dos elétrons em volta do núcleo se dava em órbitas que só poderiam assumir determinados valores, sendo assim quantizadas. Bohr adotou os pressupostos da nova física quântica que surgia e com base neles desenvolveu suas equações. São famosas as reflexões filosóficas de Niels Bohr sobre a ciência. Uma delas, sobre a física quântica, diz: “Não existe mundo quântico. Existe apenas uma descrição física abstrata. É errado pensar que o dever da física é descobrir como a natureza é. Física é o que podemos dizer da natureza”. Existem muitos outros relatos semelhantes aos registrados acima no campo da ciência, e ainda não são perfeitamente compreendidas essas interações do pensamento criativo racional com os outros aspectos da consciência. Lembramos também, por oportuno, da representação do céu nas lojas maçônicas, onde a estrela flamígera situa-se em distância intermediária entre o sol e a lua, em alusão ao fato de que a inteligência deve igual tributo à razão (sol) e à imaginação (lua). Também a proposição de que um passo lateral afastando o pensamento da linha reta da razão para colher subsídios na intuição e imaginação, precisa ser acompanhado de outro passo, retornando à linha reta anterior da racionalidade, onde são analisados os subsídios colhidos e alcançadas as conclusões. 5- A Influência do Paradigma Vigente Em todos os campos do conhecimento, as estruturas conceituais e o conhecimento nominalmente aceito como verdade tem peso considerável, e mesmo pensadores que ousaram investir em novos territórios intelectuais, comportam-se as vezes como sacerdotes ciosos de suas doutrinas e tendem a rejeitar proposições novas que venham ameaçar a estabilidade do conhecimento estabelecido. Por outro lado, o novo não é necessariamente melhor, mais preciso e
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 18/30 verdadeiro, sendo necessário se demonstrar a necessidade da alteração dos referenciais existentes. A questão que se impõe, é, então: como interpretar o novo? A história nos apresenta exemplos das dificuldades nessa área. No início do século 20, a cientista polonesa radicada na França, Marie Curie, famosa por seus estudos do composto Rádio, pelos quais recebeu duas vezes o prêmio Nobel, sofreu também essa influência. Em uma publicação de Marie Curie com o cientista Frédéric Joliot, descrevendo o ocorrido em câmaras de ionização, rejeitaram certos dados como incorretos, pois não se encaixavam no comportamento esperado das partículas conhecidas. O cientista inglês James Chadwick repetiu a experiência no laboratório Cavendish e descobriu que os dados rejeitados podiam ser interpretados como uma nova partícula, e assim, tornou-se o descobridor do neutron, uma partícula sem carga elétrica, neutra (Emílio Segré, 1987). No Brasil, achados da arqueóloga brasileira Niéde Guidon indicam presença humana na América desde há 45.000 e 20.000 anos. Contudo, esses dados esbarram no fato de que a teoria predominantemente aceita, diz que homens vieram para América da Ásia atravessando o estreito de Bering, congelado na época e descendo para o Canadá, espalharam-se pelas Américas. A primeira entrada teria ocorrido há cerca de 15.000 anos. Neste contexto, lembramos a frase de Edgar Morin: “Uma teoria que se fecha para o real torna-se doutrina. A doutrina é uma teoria que afirma que sua verdade está definitivamente provada e refuta todos os desmentidos do real”. (Edgar Morin, Para Sair do Século 20, Nova Fronteira, 1986, p. 74.) Exemplos de influentes Teorias Científicas Durante o século XX, a expansão da tecnologia trouxe conceitos científicos ao conhecimento do grande público, com novas e surpreendentes interpretações a respeito da consistência do Universo. A dualidade onda-partícula, aludindo à natureza da luz (a luz apresenta características de onda eletromagnética em alguns fenômenos, e de fótons- pontos de concentrações de energia- em outros) e depois ampliada para o mundo subatômico com o princípio da incerteza de Heisenberg (é impossível conhecer com precisão quantidade de movimento e posição de uma partícula atômica, simultaneamente) tornou fluida a própria realidade e desencadeou inúmeras interpretações que estenderam os conceitos além de suas fronteiras naturais no mundo subatômico, aplicando-as indevidamente como fundamento para conceitos filosóficos e religiosos. É necessário um esclarecimento. É verdade que no mundo subatômico, a compreensão de certos elementos como partícula ou onda, depende do instrumental utilizado em sua observação. Isto é, o ato de observar cientificamente (por exemplo, iluminando as amostras e captando imagens e outros dados) interfere com o sistema em observação, (os fótons componentes da luz, são da mesma ordem de grandeza das partículas atômicas e com elas interagem)de modo que os resultados colhidos representam o sistema, somado às alterações inseridas pelo ato de observar e medir. É então verdade que a observação altera a realidade. Note-se porém que esta frase refere-se à observação científica e ao mundo no interior do átomo, o que é muito diferente do que acabou se
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 19/30 estabelecendo no meio popular, de que “A consciência do observador altera a realidade”, aplicada ao mundo macroscópico, o que é absurdo. Alguns chegam a duvidar da realidade objetiva, propondo que tudo ocorre na mente do observador. Ora, se isso fosse verdade, ninguém sentiria o impacto de um degrau a mais não percebido ao descer uma escada, e ninguém seria morto por uma bala perdida que sua consciência nunca chegou a perceber. Assim, os fenômenos da física quântica são verdadeiros, mas ocorrem apenas no interior do átomo e as extensões filosófico/religiosas tão comuns não encontram neles qualquer fundamento. Outra teoria de muito apelo popular é a que descreve o surgimento do Cosmos em uma grande explosão, o “Big Bang”. Observações realizadas pelo cientista Edwin Hubble antes da metade do século passado propuseram a ideia de que o Universo se encontra em expansão. Isto é, estrelas e galáxias estão em permanente movimento, afastando-se umas das outras, o próprio espaço entre elas se expande. Partindo desta ideia, outros cientistas como George Gamow, George Lemaitre e Arthur Eddington desenvolveram a teoria de que, retrocedendo no tempo, as galáxias seriam em menor quantidade e estariam mais próximas, até que cerca de 13,5 bilhões de anos no passado, tudo teria surgido da explosão de um ponto. O jorro inicial de energia teria, com o passar do tempo, produzido as partículas atômicas que geraram os outros elementos, estrelas, galáxias, planetas e a vida. Mas, alguém poderia perguntar, o que explodiu? Não é possível falar nisso, diz a resposta, porque nada havia antes, tudo o que existe surgiu a partir daquele ponto. E antes da explosão? Insiste o curioso. E a resposta; Tampouco se pode falar sobre isso, porque o próprio tempo teve início ali. Observe-se que as teorias cosmológicas acabam sendo tão e herméticas quanto conceitos religiosos. Assim como não existem explicações sobre a natureza de Deus, sua existência e interação com o cosmos, a proposição científica tampouco esclarece as dúvidas que circundam a origem de tudo. 6- Consistência matemática X Realidade Física Como são desenvolvidas essas formulações que pretendem descrever a origem do Universo? De posse dos dados produzidos pelas observações astronômicas, formulam-se suposições sobre a natureza da realidade observada, desenvolvendo-se simulações em computador que se supõe serem modelos adequados da realidade. Os computadores trabalham por longos períodos produzindo seus resultados, que são comparados com novas observações. Correções são introduzidas e segue-se com o estudo. Não existem modelos computacionais que expliquem com exatidão a realidade observada. Assim, parece que Kant tinha razão e que o conhecimento que cresce vertiginosamente a cada dia, refere-se aos modelos computacionais, não à realidade que eles pretendem simular. Mas os modelos computacionais são matemáticos, exatos! Alguém poderia argumentar. Vejamos então um exemplo bem simples. Todos aqueles que estudaram matemática, por certo aprenderam a resolver equações de segundo grau. Na resolução de um simples problema de dinâmica, no qual um móvel parte do repouso, com aceleração conhecida e pergunta-se em quanto tempo ele percorrerá uma dada distância, chega-se a uma equação do segundo grau. O resultado
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 20/30 nos dá dois resultados matematicamente possíveis, mas só um deles é utilizado. O outro, que apresenta valor negativo para o tempo é descartado, pois tempo negativo não tem sentido, o móvel não poderia atingir a distância proposta antes de ter saído. Outro exemplo: Tome-se uma régua com um metro de comprimento e um furo a certa distância do seu centro. Insere-se a régua por esse furo em um pino na parede. Afastando-se a régua da vertical por um pequeno ângulo e soltando-a, ela oscilará por algum tempo como um pêndulo físico. Pergunta-se a que distância do centro da régua deverá estar o furo para que ela oscile com um período (certo número de oscilações por segundo) desejado. Na resolução deste problema, chega-se também a uma equação do segundo grau, que como tal, produz dois resultados com idêntica consistência matemática. Porém dependendo do período desejado, um dos resultados dará uma distância fora da régua, o que é absurdo. Não é possível suspender uma régua por um ponto fora dela. Esses dois exemplos são simples. As simulações computacionais utilizam equações diferenciais e matemática superior, mas estas também seguem leis inflexíveis e produzem resultados de acordo com os dados com que são providos. O argumento que se apresenta é que coerência matemática não implica em realidade física. 7- E o Conhecimento Maçônico? O conhecimento maçônico apresenta-se como caso especial nesse estudo. A Maçonaria nunca desenvolveu uma epistemologia, isto é, não existe uma teoria do conhecimento, e os textos maçônicos não discorrem sobre o conhecimento em si. A Maçonaria não define nem conceitua a natureza do Ser, do Universo ou de Deus. O ensino maçônico não é apresentado por meio de proposições filosóficas, se bem que se apresente conceitos sobre virtude, vício, e existem considerações simbólicas como as comentadas anteriormente sobre a posição relativa de sol, lua e estrela flamígera. O conhecimento maçônico é apresentado por meio de sucessivas iniciações e da explicação dos símbolos e procedimentos iniciáticos. Definições sobre a instituição maçônica, seus objetivos e atuação, são encontrados nos documentos tradicionais, constituições e estatutos de diferentes potências ou obediências, e nos rituais dos diferentes ritos, principalmente daqueles preservados com menor quantidade de alterações, onde ainda é possível identificar os objetivos de seus codificadores iniciais. Apresentaremos algumas dessas definições, comuns a diferentes ritos e obediências, ainda que com palavras e formulações apresentando variações. A Maçonaria) ... é uma associação universal de homens livres e de bons costumes que, por métodos e meios racionais, auxiliados por símbolos, estudam e trabalham para a construção da sociedade humana dentro dos princípios da Moral, da Razão, do Direito e da Justiça (.........) tendo por objetivo máximo a Paz Universal e a Felicidade do Gênero Humano. “Como corolário, a Maçonaria não é religião nem seita. Não sendo, portanto, organização religiosa, nem antirreligiosa, busca o denominador comum da Paz, da Fraternidade e da Justiça entre os homens e os povos, quaisquer que sejam suas crenças”.
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 21/30 ... ”Deixa, por conseguinte, a cada um dos maçons a inteira liberdade de pontos de vista particulares sobre matéria de Fé, abstendo-se no tocante a isso, de qualquer dogmatismo. A Maçonaria proclama – como sempre proclamou - a crença na existência de um Princípio Criador, Superior e Ideal, que denomina Grande Arquiteto do Universo, Causa Primeira e Originária, bem como na imortalidade da Alma e sobrevivência do Espírito”. “Tem por fim a investigação da Verdade, o culto da Moral e a prática da solidariedade; incentivar o progresso intelectual e social da Humanidade; estender a todos os homens os elos fraternais que unem os maçons na superfície do Globo, lutando, incessantemente, contra todas as manifestações de ignorância, fanatismo e superstição, que são os maiores males que afligem a Humanidade”. “Em resumo: A Maçonaria é uma Instituição nascida para combater, com a persuasão e a força moral do bom exemplo, tudo o que atente contra a Razão e o espírito de Fraternidade Universal”. Nos rituais de Aprendiz Maçom do R:. E:. A:. A:. das Grandes Lojas, existe uma formulação lida em todas as sessões desse grau: “É uma Instituição que tem por objetivo tornar feliz a humanidade, pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade, pelo respeito à autoridade e a crença de cada um”. Sabemos que, entre meados do século XVIII e o final do século XIX todos os principais ritos já tinham sido definidos e seus rituais escritos. Na codificação dos diferentes graus foram buscados símbolos e conceitos em culturas e organizações do passado, dando a estes especial conotação e significado maçônico. Um exemplo disso são os símbolos alquímicos encontrados nas câmaras de reflexões dos ritos que as utilizam. Seus significados maçônicos são claramente apresentados no texto do ritual de iniciação, como referindo-se às limitações e agruras da vida humana. O conhecimento transmitido por meio das iniciações é revestido de simbolismo no drama ritualístico montado para cada grau. A ambientação e referência das peças iniciáticas colheram subsídios no Antigo e Novo Testamento, hermetismo, teosofia e ordens cavalheirescas. Os elementos colhidos ambientam a peça, compõem o “Cenário” e definem o “figurino”, mas a mensagem transmitida por esses elementos é maçônica e cabe aos maçons, no estudo de cada grau identifica-la, sem se deter nas imagens e significados do “cenário” e “figurino”, pois essa é a parte mais importante, eminentemente maçônica do grau. Sobre este tema, citamos o que registra o preâmbulo de um dos mais elevados graus do R:. E:. A:. A:., rito que possui maior quantidade desses elementos comentados: “Enfim, nosso Rito conserva, e com justas razões, os traços do Movimento ao mesmo tempo intelectual e místico que se propagou envolto em certo número de superstições, do hermetismo, na cabala e nas seitas de origem oriental. O pensamento essencial de nossa liturgia é utilizar todas essas Criações do passado, ou pelo menos, uma parte de suas lendas, de seus símbolos, de suas cerimônias, para delas tirar os elementos de um sistema destinado a pôr em evidência as qualidades e virtudes mais necessárias ao homem: a prática da solidariedade, a justificação da tolerância, a apologia do dever e do trabalho, o recurso Incessante às luzes da razão e da consciência, a fé na
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 22/30 liberdade e no progresso, a convicção de que, antes de tudo, convém caminhar de acordo com o poder que guia o mundo para a harmonia e para a retidão.” Assim, concluindo, podemos dizer que o ensino maçônico constitui uma filosofia comportamental, apresentando princípios gerais para o bem-viver. Bibliografia CHOPRA, Deepack, MLODINOW, Leonard. Ciência x Espiritualidade. Rio de Janeiro, Sextante, 2012 CHALMERS, A.F. O que é ciência afinal? São Paulo, Editora Brasiliense,1993. GLEISER, Marcelo. A Ilha do Conhecimento: os limites da ciência e a busca por sentido. Rio de Janeiro, Record, 2014. KANT, Immanuell. Crítica da Razão Pura. São Paulo, Editora Martin Claret, 2002. RUYER, Raymond. A gnose de Princeton. São Paulo, Cultrix, 1977 SEGRÉ, Emílio. Dos Raios X aos Quarks. Brasília, Editora Universidade de Brasília SOKAL, Alan, BRICMONT, Jean. Imposturas intelectuais. Rio de Janeiro, Record, 1999. http://www.flf.edu.br/revista-flf.edu/volume06/V6_05.pdf http://www.oncoguia.org.br/conteudo/o-que-e-a-glandula-pineal-qual-a-sua-funcao/5708/773/ http://www.ogrupo.org.br/glandula_pineal_epifise.asp http://www.claudemirpedroso.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=125:resu mo-teoria-conhecimento&catid=36:artigo&Itemid=58 https://www.youtube.com/watch?v=9owTTp5Armc (Mendeleiev e a tabela periódica) http://www.lojaapariciomariense.org.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=11 7:teoria-do-conhecimento&catid=31:artigosprrimassunto&Itemid=41 http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2015/02/1588710-piaui-obrigou-a-ocupacao-humana-mais- antiga-das-americas-diz-estudo.shtml
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 23/30 Coluna da Harmonia O Irmão Ademar Valsechi escreve aos sábados. É MI da Loja Templários da Nova Era – 33º. REAA – membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras, ex-Grande Mestre de Harmonia, atual Grande Secretário de Cultura da GLSC e autor do Livro “A Arte da Música Através do Tempo e na Maçonaria” além da Coletânea em MP3 de Músicas para Ocasiões Maçônicas. - valsechibr@gmail.com Coluna da Harmonia – Nr. 53 Grandes Mestres da Música Universal Diderik Buxtehude (1.637 – 1.707) Dinamarquês que foi o maior precursor de Bach. Cantatas como “Assim amou Deus” e a “Cidade de Deus”, são exemplos de profunda arte evangélica. Desde 1.673 regia os famosos concertos das noites de Luebeck. Entre os que freqüentaram esses concertos estavam Bach e Handel. Já idoso em 1.705 ofereceu aos dois sua posição de Músico Regente de Luebeck, com a condição de se casar com a filha mais velha, Anna Margareta. Nenhum deles aceitou a oferta. Ilustrando a 53ª Coluna da Harmonia, ouviremos de Buxtehude “Fuga in G Mayor”. 000 Anexo sem tÃtulo 00456.mp3 6 – Coluna da Harmonia nr. 53 (Grandes Mestres da Música Universal) - Ademar Valsechi
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 24/30 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 03.10.1981 Ação e Fraternidade Gasparense nr. 26 Gaspar 17.10.1969 São João Batista nr. 14 Orleans 19.10.2000 Gênesis nr. 47 Florianópolis 20.10.1977 Duque de Caxias nr. 21 Florianópolis 22.10.1970 Sentinela do Oeste nr. 17 Chapecó 25.10.1978 Harmonia e Fraternidade nr. 22 Joinville 25.10.1996 Cavaleiros da Luz nr. 64 Florianópolis 28.10.1989 Jack Malt nr. 49 Rio Negrinho 28.10.2008 Delta do Universo nr. 98 Florianópolis Data Nome da Loja Oriente 05/10/1991 Zezinho Cascaes Braço do Norte 12/10/1994 Fraternidade Serrana São Joaquim 13/10/2004 Portal da Serra Bom Retiro 15/10/1985 Lealdade, Ação e Vigilância Florianópolis 16/10/1951 Estrela do Planalto Curitibanos 18/10/1997 Acácia das Gaivotas Bal. Gaivota 20/10/2008 Construtores da Paz Chapecó 21/10/1972 General Bento Gonçalves Araranguá 22/10/1997 Sol do Oriente Camboriú 26/10/1975 Acácia das Neves São Joaquim 30/10/2002 Frank Shermann Land Florianópolis 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de setembro
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 25/30 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 03.10.03 Delta de Ingleses - 3535 Florianópolis 06.10.81 Prof. Clementino Brito - 2115 Florianópolis 13.10.07 Luz de São Joaquim - 3884 São Joaquim 15.10.93 Cidade Azul - 2779 Tubarão 15.10.05 Estácio de Sá -3763 Florianópolis 17.10.08 Luz de Órion - 3951 Itapema 23.10.00 Luz e Harmonia - 3347 Brusque 26.10.96 Arquitetos do Vale - 2996 Blumenau 26.10.08 Amigos da Liberdade - 3967 Palhoça 27.10.97 Atalaia -3116 Itajaí 28.10.95 Luz do Atlântico Sul - 2894 Baln. Camboriú
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 26/30 CONVITE O Venerável Mestre Roberto Aquino da A.’.R.’.L.’.S.’. Sabedoria, Luz e União, Rito Adonhiramita, têm a honrosa satisfação de convidar toda a família maçônica, para mais uma elevação, no próximo dia 31/outubro/2016 as 19:30 horas em nosso templo; Rua N acional, 229-Parque Ipê- Feira de Santana-BA. Feira de Santana, 25 de outubro de 2016. V.’.M.’. Roberto Aquino Sec.’. Edward Santos Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) Para o dia 28 de outubro: QUALIDADES DE UM CANDIDATO A condição exigida para que um candidato possa ser recebido maçom restringe-se a algumas palavras: “ser livre e de bons costumes”. Essa frase é consagrada nos rituais e cria certas confusões, uma vez que essas condições de “liberdade” e “moral” devem ser inatas no candidato e não serem obtidas por meio da Iniciação. Já foi dito que todo candidato representa um “risco” para o grupo maçônico e que o proponente deve atuar com toda prudência e com senso. O que se esquece é que, uma vez que o candidato supere as provas iniciáticas, ele deixa de ser candidato para ser Neófito, Recipiendário e Irmão. No entanto, as condições virtuosas iniciais devem ser duradouras e, assim, o maçom será sempre livre e de bons costumes, que é o mínimo que se exige para uma cidadania social e maçônica. A análise do candidato, para constatar se ele é livre, abrange uma série de pesquisas; não se trata da liberdade de compromissos, alguém em quem se possa confiar e receber no seio de uma família. É o noivo que deve apresentar no noivado as garantias para a felicidade perene da noiva. O maçom, durante o resto de sua vivência maçônica, deverá manter-se livre e de bons costumes. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 321.
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 27/30 Templo Maçônico no centro de Dublin - Escócia
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 28/30 1 – Você gosta de celebridades? Veja como eles eram anos atrás 2 – Lugares extraordinários: 5_lugares_extraordinarios.pps 3 – Casa do Maçom – Barretos: casa do maçom Barretos.mp4 4 – Mares e lagos: MARES E LAGOS.pps 5 – Viagem pelos Alpes: 176 - VIAGEM PELOS ALPES - PRIMEIRA PARTE.pps 6 - Guilin e Uangshuo, patrimonio da humanidade: https://player.vimeo.com/video/107995891 7 – Filme do Dia: “Corrida Redenção”- dublado https://www.youtube.com/watch?v=IcWv1tlJgCU
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 29/30 O Irmão Adilson Zotovici, Obreiro da Loja Chequer Nassif-169 São Bernardo do Campo – SP GLESP Escreve aos sábados. adilsonzotovici@gmail.com SETE DEGRAUS Lança-te livre pedreiro Aos quatro degraus à tua frente Mestre, aprendiz ou companheiro, Em jornada leal e prudente! Com Força suficiente, Determinação e acuidade Desbastando independente, Tua pedra bruta com vontade Trabalho com seriedade Com a aplicação do primeiro Pela Ordem, pela sociedade, Galgarás, breve, o terceiro Conhecerás a Ciência obreiro ! À construção moral qual alude, O ritual em teu canteiro Que estudas e honras amiúde No quarto degrau, da Virtude, Que a prática benevolente Se conduta ilibada a atitude Pisarás, firme, no oriente !
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.220– Florianópolis (SC) – sábado, 29 de outubro de 2016 Pág. 30/30 Chegarás assim, de repente, Frente ao Trono da Sabedoria Separado de ti, renitente, Por mais três degraus de valia ! Da Pureza, qual a confraria, Combatendo preconceitos A desigualdade, a hipocrisia, Entre tantos outros defeitos ! Assim, a Luz aos afeitos, Ao nosso sagrado projeto Guia dos iniciados, aceitos, Divinal em todo trajeto E o sonho mais secreto Para ti e toda humanidade Que obra do Grande Arquiteto Há nesse degrau...a verdade ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169