Prova da PPL Enem reapliaçõ de 2023 com todas as questões
Jb news informativo nr. 2266
1. JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.266 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrManoel Miguel – Como a compreensão do DNA pode ajudar os Maçons a mudarem o Brasil
Bloco 3-IrOsvaldo Pereira Rocha – Dia do Marinheiro
Bloco 4-IrAndré Walzburger – A Sabedoria
Bloco 5-IrDiógenes de Sínope – O Sagrado e a ciência
Bloco 6-IrJosé Anselmo Cícero de Sá – A importância dos fundamentos ontológicos dos diálogos ...
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 13 de dezembro e versos do Irmão e Poeta
Raimundo Augusto Corado
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13 de dezembro
1981- Campeão mundial de clubes, 1992 – Campeão Mundial de Clubes
ao vencer o Liverpool por 3x0 ao vencer o Barcelona por 2 x 1
872 — É eleito o Papa João VIII.
1545 — Início do Concílio de Trento.
1294 — Papa Celestino V abdica do papado.
1865 — Guerra do Paraguai: o Paraguai declara guerra ao Brasil.
1918 — É fundada a cidade de Ourinhos no interior de São Paulo .
1962 — Tanzânia: o Tanganhica se torna independente da Inglaterra.
1963 — Espírito Santo: fundada a Associação Atlética São Mateus.
1968 — O governo brasileiro decreta o Ato Institucional nº 5 (AI-5), instrumento de abuso e perseguição aos
civis.
1974 — Malta torna-se uma república.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
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informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 348 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia às 21h05)
Faltam 18 dias para terminar este ano bissexto
Dia da Pessoa com Deficiência Visual, dia do Marinheiro, dia do Pedreiro,
dia do Lapidador e dia Nacional do Forró.
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
3. JB News – Informativo nr. 2.266– Florianópolis (SC) – terça-feira, 13 de dezembro de 2016 Pág. 3/31
1981 — O Clube de Regatas do Flamengo conquista o mundial de clubes, ao vencer o Liverpool Football
Club da Inglaterra por 3x0.
1988
Lei 7687/1988 efetiva a Polícia Militar do Distrito Federal do Brasil.
Mauritânia ratifica a Convenção Internacional sobre a Eliminação da Discriminação Racial.
Promulgada no estado mexicano de Chiapas a Ley Orgánica del Poder Judicial.
1992 — O clube brasileiro São Paulo Futebol Clube conquista o mundial de clubes, ao vencer o Fútbol Club
Barcelona da Espanha de virada, por 2x1.
2001 — Lançamento da cédula do Brasil: 2 reais.
2003 — Depois de vários meses sem paradeiro conhecido, o ex-presidente iraquiano Saddam Hussein é
localizado escondido das tropas aliadas num abrigo subterrâneo.
2007
O jornalista e escritor Cícero Sandroni assume a presidência da Academia Brasileira de Letras.
Os líderes Europeus assinam em Lisboa, o Tratado de Lisboa.
O Senado Federal do Brasil rejeita a prorrogação da CPMF até 2011.
2013 — Beyoncé Knowles libera seu novo álbum de surpresa no iTunes, quebrando recordes, dominando a
mídia e marcando a indústria musical.
1815 Porta no Desterro a segunda expedição científica russa, sob o comando do capitão Kotzebue, trazendo
consigo o naturalista e poeta alemão Adalberto Chamisso, autor de importante descrição sobre a ilha de
Santa Catarina.
1956 Instalado o município de Itá.
1963 Lei Nr. 945 criou o município de Xavantina, desmembrado de Seara.
1797 Nasce Heinrich Heine () poeta alemão iniciado em Paris, na Loja “Les Trinisophes”.
1867 Nasce Francisco Antônio Vieira Caldas Júnior, jornalista gaúcho, fundador do Correio do Povo e membro
da Loja “Orientação”, de Porto Alegre.
1912 Nasce Luiz Gonzaga Nascimento, famoso compositor folclórico brasileiro, em Exu, Pernambuco. Em 1971,
foi iniciado na Loja “Parapuan”, no Rio de Janeiro.
1952 Fundada a Loja “Campos Lobo” Nr. 1.310 (GOB/SC em Florianópolis
1982 Fundada a Loja “Padre Roma II” Nr. 34 (GLSC) em Florianópolis
Venerável Mestre!
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
Fatos históricos de santa catarina
De Irmão para Irmão
As publicidades veiculadas nas edições do JB News são cortesia deste informativo,
como apoio aos irmãos em suas atividades profissionais.
Valorize-os, preferindo o que está sendo anunciado.
4. JB News – Informativo nr. 2.266– Florianópolis (SC) – terça-feira, 13 de dezembro de 2016 Pág. 4/31
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5. JB News – Informativo nr. 2.266– Florianópolis (SC) – terça-feira, 13 de dezembro de 2016 Pág. 5/31
Irmão Manoel Miguel é
MM da Loja Colunas de São Paulo, 4145
CIM 293-759 - GOB/GOSP – São Paulo
Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida
Autor do livro: Viver Mais Com Saúde e Felicidade
O Ir Manoel Miguel escreve às terças-feiras neste espaço.
COMO A COMPREENSÃO DO DNA PODE AJUDAR
OS MAÇONS A MUDAREM O BRASIL
“Deoxyribonucleic Acid” - (Ácido Desoxirribonucleico) ou, simplesmente, DNA. Gosto desse
nome complicado, que, para simplificar, utilizamos apenas 3 letras muito fortes. É uma molécula
orgânica enorme em sua estrutura, mas ao mesmo tempo minúscula, pois está no núcleo de toda
célula, que contém carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e fósforo, uma combinação de 5
elementos. Os genes humanos somam 27.000, um outro número bastante interessante para os
Maçons, já que 2 + 7 = 9. Sabemos que nove é o número que representa o homem. Até a Livro da
Lei afirma isso, em Apocalipse 13: 18 – “Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento,
calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e
sessenta e seis.” Bom, 666 é uma combinação que novamente chegamos ao 9, já que, 6 + 6 + 6 =
18 e 1+ 8 = 9. Novamente estamos diante do número humano. Para os orientais, a raposa (besta)
também é representada pelo número 9, portanto, o número da besta é também um número de
homens. O Apocalipse previa que os homens seriam em um determinado momento controlados
por um único homem, ou uma besta, que por sua vez, perderia suas forças e seu poder seria
passado para outra besta, e assim por diante. Sempre haveria um homem, ou uma besta,
manipulando as massas. Cada um entenda isso como queira.
Nos seres humanos, cada gene é um segmento de uma molécula DNA. Nossos genes trazem em
sua raiz todas as informações necessárias para nossa vida: traços genéticos herdados de nossos
pais e de nossa raiz familiar; programação da vida como um todo; pontos positivos para nosso
desenvolvimento, nascimento, crescimento, reprodução, etc.; mente, capacidade de nos
emocionar, aprender, armazenar dados, sentir, tocar, cheirar, ver, ouvir, falar, interagir, conectar
com a natureza e com as pessoas que estão perto de nós; espírito, energia sutil que faz a interação
entre a matéria e a mente, mantendo o equilíbrio vital. O DNA traz também os registros daquilo
que pode ser nocivo à vida, até para que ela não seja eterna em sua estrutura física, que são os
gatilhos de propensão à determinadas doenças, que um dia, quebrando o equilíbrio da homeostase,
nos vencerão e farão o corpo físico parar de funcionar. Qualquer coisa que possa causar uma
disfunção, uma falta de sintonia ou ressonância vibracional no DNA celular, poderá despertar um
ou mais gatilhos ativadores de doenças, e algo destrutivo começa a brotar dentro de nós, podendo
nos levar à morte, muitas vezes de forma imperceptível. A vida tem um ciclo biológico natural
pré-programado pela Natureza Divina, podendo esse ciclo ser ampliado ou reduzido, de acordo
com o tratamento que damos ao DNA de cada uma de nossas células. Boa alimentação, água de
2 – Como a compreensão do DNA pode ajudar os Maçons a
mudarem o Brasil
Manoel Miguel
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qualidade, alimentos naturais, não industrializados, bom sono, abstenção às drogas (cigarro,
cocaína, açúcar, aspartame, GMS, álcool, refrigerantes, fármacos, produtos químicos, etc.),
ambiente limpo e preservado; atividade física adequada, são atitudes e escolhas que podem manter
o ciclo biológico inteiro ou até ampliá-lo. Há registros históricos que relatam momentos onde a
longevidade foi muito grande, outros muito pequenos, e, atualmente, ela tem uma média de 75 ano
no Brasil, mas com qualidade de vida reduzida, em função das escolhas e graças a de utilização de
medicamentos de controle de uma série de doenças metabólicas, em função da forma como
cuidamos da vida, atualmente. Praticamente, a metade da longevidade atual média de 75 anos é
assegurada sob utilização contínua de medicamentos para manter os níveis de pressão arterial,
glicemia, colesterol, etc. Isso tem ajudado bastante para atingirmos essa marca, mas há o
desconforto dos efeitos colaterais e nocivos das drogas prescritas aos usuários, que muitas vezes
reduzem a libido, ereção, disposição, motivação, satisfação, etc., resultando em estresse e
depressão, que são, num segundo estágio de administração de drogas, tratados com outras drogas
mais incisivas. Enquanto não decidirmos mudar a qualidade de vida, ninguém pode deixar de
tomar um medicamento receitado por um profissional de saúde, mesmo com suas consequências,
eles ajudam a preservar e salvar vidas. Poderíamos optar por corrigirmos na raiz os problemas,
com mudanças de hábitos e abolição de estilos de vida que comprometem a saúde. Mas, fizemos o
contrário: optamos por manter o modelo atual e buscarmos drogas que controlem os efeitos
nocivos de nossas escolhas. É uma opção. Paga-se o preço. Mede-se os resultados. Se está bom
assim, prossegue-se da forma como está e não há o que reclamar. Entretanto, é bom ter ciência de
que as bestas estão por aí, controlando a humanidade e tirando proveito disso tudo, talvez,
buscando melhorar suas receitas de bolo, de forma que possam causar algum efeito de satisfação e
dependência na população, para que não fiquem tão estressadas e insatisfeitas, não reclamem
tanto, e prossigam acreditando que tudo um dia será melhor. Por vezes, a sociedade olha para uma
ou outra dessas bestas e a escolhe como seu mediador superior, capaz de lutar em benefício
coletivo, fazendo o bem e tomando o controle da felicidade. Mas, como são bestas, e estão
acostumadas a levar vantagem em tudo, não vai muito longe e estas dão uma abocanhada, levando
os sonhos e as esperanças do povo, que sofre as consequências de seu comodismo, excesso de
confiança, sentindo-se traída, a ponto de querer matar ou humilhar aqueles que escolheram a
bestona. E aí, escolhem outra, que novamente parecem deuses, divindades. Apostam todas as
fichas, até sofrerem o próximo golpe. Por isso, vivem voando, mas voos de galinha, em trechos
pequenos de felicidade e longos trechos de escravidão, amargura, humilhação e descrédito.
Para que um corpo tenha saúde, o foco não pode ser no que é visível aos olhos, simplesmente, mas
sim, nas partes mais ocultas que formam o ser: genes, DNA’s, células, tecidos e órgãos, 5
componentes muito importantes. Quando o Grande Arquiteto do Universo nos criou, nos fez para
vivermos na Natureza, em ressonância harmônica com ela. O homem evoluiu muito, de acordo
com os registros históricos, mas sua composição e estrutura genética nunca se alterou, se
mantendo intocável. Claro que, atualmente, aprendemos a interferir no DNA, mas os estudos são
muito recentes, e ainda é cedo para sabermos o preço que pagaremos lá na frente por isso. Que
terá algum preço, não tenhamos dúvidas, pois, as leis naturais, de ação e reação, causa e efeito,
também se mantêm intocáveis, funcionando como um relógio. Se a estrutura genética foi criada
para habitar o planeta em harmonia com tudo que nele existe, os alimentos também fazem parte
desse processo. Para isso, o Criador nos deixou alimentos vivos, com as mesmas estruturas
ternárias do DNA: matéria, mente e energia sutil. Essa combinação foi calibrada nas mesmas
vibrações, frequências e pulsações do corpo físico. É o que encontramos nas frutas, nas folhas, nas
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sementes, nas raízes, bagas, etc. Deixou também água limpa da melhor qualidade, rios cristalinos,
fontes puras, chuva ideal para a produção natural de tudo que precisamos como alimento. Mas o
crescimento desordenado nos fez desconectarmos de tudo isso. Em dado momento houve uma
desintegração, uma desarmonia, e passamos a viver fora do compasso. Como foi essa a escolha e
parece que não há um despertar para mudanças, não creio que evol
Um gene doente, um DNA doente, pode associar outros que até então eram saudáveis, somando-
se um, outro e outro, crescendo a nível tecidual, formando um tumor, um câncer. A essa altura, já
não é possível fazer outra coisa a não ser tratar de cima para baixo, de forma invasiva, com
quimioterapia, radioterapia e cirurgia. Já não se pode mais falar em prevenção. Até o nosso
conceito de prevenção no mundo moderno é equivocado. Para a grande maioria, prevenção é ir ao
médico regularmente, fazer exames de diagnóstico e imagem, etc. Na verdade, isso é um cuidado
com a saúde e até um dever, mas não exatamente, prevenção. Para os orientais, prevenir é fazer
escolhas saudáveis para evitar que haja alguma disfunção que ative gatilhos de doenças nos
DNA’s. Ir ao médico, fazer exames de diagnóstico e imagem é verificar se existe algum tecido
lesado por doenças e qual é o tamanho da lesão. Isso é buscar cercar os males antes que cresçam
muito, mas não exatamente, prevenção. Prevenção é criar mecanismos de defesa para que o
bandido nunca invada nossa casa, e não exatamente expulsá-lo de dentro da nossa casa depois que
ele entrou. O esforço de atacar doenças depois que se alojaram é válido e deve ser feito, mas pode
não resultar em algo satisfatório que preserve a vida, uma vez que, tumores malignos formam
metástases, ou seja, espalham suas células através da corrente sanguínea para outras partes do
corpo, outros tecidos. O tratamento é um paliativo, enquanto que, a prevenção é a solução ideal.
Entretanto, a prevenção requer maturidade, conscientização, educação, comprometimento e
responsabilidade para com a vida. Há pessoas que fumam ou tomam refrigerantes por desconhecer
o prejuízo que estão causando à própria vida por tal escolha. Outras, fazem conscientes, apenas
são irresponsáveis e descomprometidas com sua própria saúde, com sua própria vida. Ambas
merecem respeito.
Mas o que isso tem a ver com o Brasil, essa Pátria amada onde nascemos e vivemos? Tem tudo a
ver! O Brasil é um corpo como o nosso corpo físico. Os poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário são os órgãos responsáveis pela manutenção vital e harmoniosa desse corpo, como o
cérebro, o coração, pulmão, fígado e demais órgãos vitais. As pessoas que ocupam os Três
Poderes, são temporárias, com mandatos provisórios dentro deles, eleitas pelo povo para
exercerem com competência, responsabilidade, ética, moral e responsabilidade com o corpo todo.
A reeleição dessas pessoas sempre é desaconselhável para a maturidade e evolução da nação,
dando oportunidade para outras pessoas, sem apego a cargos e ao poder. Cada um de nós enquanto
cidadão, atua como se fosse uma célula interdependente, com as mesmas responsabilidades,
competências, caráter, moral, ética, comprometimento e respeito com cada cidadão e com o
sistema que forma o corpo e os Três Poderes que escolhemos como modelo, onde de tempos em
tempos escolhemos gestores para lá nos representar. A célula nunca trabalha produzindo energia
somente para si próprio, pelo contrário, ela produz muita energia para todas as células,
principalmente para o cérebro. A Constituição Federal, os códigos subordinados a ela, tais como
Código Civil, Código Penal, Código Comercial, Código Processual, Legislações Trabalhistas, etc.,
etc., são regimentos, anticorpos que guiam a Nação pelo caminho ideal. Os homens que trabalham
nos Três Poderes deveriam atuar como observadores e distribuidores das vacinas e do alimento
natural da nação (fazer valer a lei e distribuir recursos dos impostos arrecadados), o sono natural
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da Nação (a certeza de que estamos em boas mãos) e a água natural, nutrindo e restabelecendo a
saúde da nação, monitorada 24 horas por cada um de nós. Estão lá para doarem à nação as boas
vibrações, os bons nutrientes e a qualidade de vida que o corpo carece. Estão lá como guardiões
da lei, da ordem, da harmonia, da segurança, da paz, segurança e progresso da nação.
Infelizmente, no caso do Brasil, não há ou não se pode esperar isso deles, mesmo da grande
maioria de nossos irmãos Maçons. Estão contaminados. Em contrapartida, cada cidadão deve
atuar como uma célula, fazendo como as mitocôndrias (usinas de transformação de nutrientes em
energia dentro das células), que trabalham incessantemente, retribuindo com impostos, com muito
trabalho e afinco, respeitando nossos compatriotas, nossos direitos e deveres, que são como a
energia necessária, o ATP (moeda de troca), que será convertido em forças para o corpo, o País, se
locomover de maneira próspera. O resultado deveria ser revertido ao País, com infraestrutura,
saúde, segurança, previdência e educação, necessários à vida e à paz social.
Como está o Brasil hoje? O que cada um de nós (eu) está fazendo e de que forma está fazendo
para a melhora do Brasil? O que realmente queremos? Onde pretendemos chegar? O que estamos
fazendo que pode contribuir com nossa evolução e preservação do ciclo biológico do País? O que
os Maçons estão fazendo e como estão fazendo para contribuir com a melhora do País, enquanto
edifício social?
Essas perguntas precisam ser feitas por cada um de nós, refletidas, conscientizadas e respondidas.
Atualmente o Brasil está como uma colcha de retalhos, onde cada retalha pensa apenas em si
próprio ou em seu partido político, sua bandeira, sua divisa. É preciso que ocorra um acidente
muito trágico, como o que aconteceu com a equipe da Chapecoense, para que acordemos e
possamos descobrir o amor, o respeito com o outro e até que o outro existe. Através do acidente
com os jogadores da Chapecoense, jornalistas e comissão técnica, para que descobríssemos que,
na Colômbia, tinha um povo que nos aguardava para jogarmos o mata-mata, vencer ou vencer,
mas que, dentro deles, havia algo de bom que seria compartilhado com todos, a solidariedade e a
lealdade.
Aqui, jogamos pesado na campanha política, cada um defendendo seu partido. Vamos para o
segundo turno, cada um defendendo seu partido, seu candidato, sua ideologia. Finalmente, um é
escolhido. Pronto. Tudo terminou. Agora seria só nos juntarmos novamente em busca do bem
comum, a paz, a segurança, a estabilidade e o desenvolvimento do País enquanto nação. Mas, não
é isso que está ocorrendo. Continuamos atuando como células individuais, olhando para nossos
problemas de forma individualizada ou partidarizada, bombardeando nossos semelhantes
compatriotas, culpando-os pelos erros daquele que está no poder, representando todos nós. Essa
briga individual é propícia para a formação de tumores e metástases, que acabarão contaminando
o corpo todo e destruindo a possibilidade de vida com qualidade no País. É isso que está
acontecendo no Brasil. Pior. A eleição acabou, mas continuamos divididos: um grupo continua
apoiando o candidato que ganhou, enxergando-o ainda como candidato, como partido, e não como
um representante da Nação, exigindo que este atue com competência, dignidade e caráter. O outro,
continua apoiando o candidato que perdeu, vendo-o como candidato, como alguém que tem que
lutar para derrubar o outro que não é mais candidato, mas sim, um representante da Nação,
embora esteja governando mal, se corrompendo e incompetente.
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Para piorar um pouco mais, os Maçons também seguem o povo cego e manipulado, passando a
seguir uma luta individual ou partidária, a ponto de dizer que, se o seu irmão defende uma
ideologia oposta à sua, não é irmão. Os Maçons estão tão cegos como qualquer profano no embate
político e nos interesses individuais ou partidários. É por isso que está cheio de ratos em nosso
meio.
O resultado disso é que a Força Cega fica extremamente feliz, rindo de tudo e de todos, inclusive
dos Maçons, que se apoiaram na divisão partidária e política, colocaram seus indicados no
comando, mas o Brasil continua de mal a pior. Claro. Se as células não trabalharem em conjunto,
produzindo ATP (energia) para o corpo todo trabalhar em harmonia, é hora da Força Cega (os
tumores malignos) se aproveitar e fazer o país bater colunas, solidificando o caos e a desgraça.
Se fizéssemos o contrário, passadas as eleições, prosseguíssemos (enquanto Maçons), atuando
como os instrumentos de defesa do corpo, tal como fazem os anticorpos, aumentando a resistência
do organismo e bombardeando nãos as pessoas, mas sim os problemas, procurando encontrar
soluções conjuntas para os problemas, nos vendo como irmãos em busca do ideal, o Brasil seria
uma nação forte, próspera, solidária, segura, sem crime organizado, com infraestrutura forte,
saúde e educação invejáveis, sem ter que legitimar a previdência social apenas aos decretados
mortos pelo atestado de óbito médico.
O Brasil está no rumo errado. Os Maçons, também estão. Não iremos a lugar nenhum
funcionando como uma colcha de retalhos. As decisões legítimas na democracia, tem de vir pela
vontade do povo. Se tiver que ser uma intervenção, ela terá que surgir por pessoas acima de
qualquer suspeita, retas, corretas, competentes, comprometidas com a nação, éticas e não
envolvidas com a corrupção. Como não temos esse modelo, me parece que precisamos rever
nossos paradigmas, e talvez sofrermos uma intervenção cirúrgica, com quimioterapia, rádio e
tudo.
Os presídios e os condomínios fechados são tumores. São pedaços de uma colcha de retalhos. A
diferença entre um e outro é que os presídios são tumores malignos, crescem, invadem órgãos
vitais e formam metástases que se espalham no corpo inteiro, levando à morte. A Força Cega se
utiliza deles, tornando-os como escolas de formação do crime organizado, que no Brasil, cresce e
se estrutura, enquanto os governos se fragilizam pela desarmonia. Já os condomínios, até crescem,
incomodam e precisam de intervenção cirúrgica, mas é possível conviver com eles por algum
tempo, com a vantagem de que não formam metástases, embora podem evoluir para tumores, mais
cedo ou mais tarde. É comum encontrarmos células das facções criminosas dentro dos
condomínios, até porque elas invadem até governos, polícias, judiciário, igrejas e até o Vaticano.
Já as escolas, essas são como o fígado, que armazena nutrientes para a sobrevivência do corpo
mesmo em momentos difíceis, quando o corpo está repousando, sem ingerir alimentos. Fígado
saudável é como uma escola: saúde assegurada e futuro promissor. Mas em um país
multifacetado, dividido por quase 40 partidos políticos, cada um procurando mirar o argueiro que
está no olho do outro, mas achando normal e permitido ter uma trave no seus, a educação e a
saúde andam respirando por ventilador, com infecção evoluindo para sepse, prestes ao desfecho
final: a morte. É isso que o Brasil receberá em breve, caso não modifiquemos a rota de colisão.
Tem que ter combustível no tanque, quer dizer, no fígado, na educação. Ou morreremos todos.
Não nos enganemos. O problema que vivemos está no DNA celular, em cada um de nós, no seio
da família, nas Lojas, na comunidade, nos condomínios, nos bairros, nas cidades, nos estados e na
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Nação. Não há partido puritano ou alguém em quem possamos nos apoiar. Aliás, precisamos
deixar esse problema cultural de nos acomodar, achar que o problema não é nosso, e nos
acovardar como pintainho que em momentos de tempestade ou quando o gavião se aproxima
correr para debaixo das asas da mãe. Precisamos deixar de terceirizar nossa confiança e nossas
fragilidades a um Presidente da República, um Governador, um Prefeito, um Vereador, um
Deputado ou um Senador. Eles também pensam como nós, e estão com seus DNA’s doentes
também. Os gatilhos das doenças foram ativados neles. A solução é nos somarmos a eles como
um corpo que reage às doenças, mas tomando os remédios amargos da lei, sem poupar uma
pessoa, um partido ou qualquer que seja. A forma como estamos fazendo as mudanças não surtirá
efeito positivo. É preciso parar, nos unir, deixar de partidarizar ou individualizar (façamos política
apenas nas eleições, na hora de escolher um candidato), chamando a responsabilidade pelos
problemas para cada um de nós e de todos nós, abraçando a causa juntos e procurando resultados
juntos. Os políticos enganaram a nação e criaram a crise que estamos vivendo, se aproveitando do
despreparo do povo, do vício que temos em nossa genética de nos apoiarmos em muletas, e
formaram um ambiente tão terrível que talvez, talvez, não chegarão a se beneficiar do projeto
equivocado que engenharam.
Em 2018, precisamos estar unidos e preparados para, passadas as eleições, debruçarmos na
identificação dos problemas e buscando soluções em todas as áreas, juntos com o governo que a
nação escolheu, sem cair nas armadilhas de rompimentos no meio do percurso, sem que tenhamos
a possibilidade de votarmos e escolhermos um novo governo, se esse for o caso. Enquanto isso,
procuremos atuar como células interdependentes, produzindo energia para o corpo inteiro, sem
atuação em forma de colcha de retalhos, sem deixar cânceres aparecerem. E se algum tumor
mesmo assim, aparecer, que esse seja tratado com os remédios incisivos da lei, não pela
partidarização política. Ela só agrada aos aproveitadores e manipuladores do povo. Infelizmente,
muitos deles também são Maçons. Pode ser que algum leitor, moldado pelo sistema atual, não
goste dessa prancha. Isso não me importa. Afinal, ninguém é obrigado a gostar e a concordar com
o que se escreve. Mas estou de consciência tranquila de que estou escrevendo algo que faz sentido
na democracia.
Tem uma ferramenta que sozinha colocaria o Brasil nos trilhos. Mas ela é pouco divulgada. E
quando se divulga, é trabalhada de forma artificial, para inglês ver, um tipo de sabotagem
individual ou coletiva para fazer parte do nosso currículo educacional, mas sem o devido
tratamento que merece: a Solidariedade. O dia que aprendermos o que realente é a Solidariedade e
a praticarmos, acabou-se a corrupção, a roubalheira, o crime organizado, o jeitinho brasileiro, o
comodismo, os oportunistas e aproveitadores, e o Brasil será estruturado em todas as áreas. É
preciso deixar de nos enganar e escolhermos o que queremos enquanto Maçons e enquanto
cidadãos. É preciso que tenhamos bem definidos o que queremos: se queremos ficar tomando
remédios para controlar doenças metabólicas e ir sobrevivendo; se queremos fazer prevenção de
verdade; ou se preferimos ir para o centro cirúrgico, para a quimioterapia e a radioterapia. Nesse
último caso, chamemos as Forças Armadas.
Autor: Manoel Miguel.
ARLS Colunas de São Paulo 4145 –
GOSP/GOB. Or∴ de São Paulo.
11. JB News – Informativo nr. 2.266– Florianópolis (SC) – terça-feira, 13 de dezembro de 2016 Pág. 11/31
Osvaldo Pereira Rocha*
Grão-Mestre “Ad Vitam” do GOAM.
Colaborador do JB News - Registro DRT/MA 53.
São Luiz - MA
E-mail rocha.osvaldo@uol.com.br
site www.osvaldopereirarocha.com.br
DIA DO MARINHEIRO
Porta-Aviões São Paulo
“O Mar é um curso de força e uma escola de previdência.
Todos os seus espetáculos são lições” (Rui Barbosa).
O Dia do Marinheiro é legalmente comemorado em 13 de dezembro e surgiu em justa
homenagem a Joaquim Marques Lisboa, de origem simples, mas destacado militar, o Marquês de
Tamandaré, o mais ilustre Marinheiro da Pátria Brasileira, vulto histórico conhecido como
Almirante Tamandaré, que nasceu em 13 de dezembro de 1.807.
3 – Dia do Marinheiro
Osvaldo Pereira Rocha
12. JB News – Informativo nr. 2.266– Florianópolis (SC) – terça-feira, 13 de dezembro de 2016 Pág. 12/31
A data homenageia a digna profissão de marinheiro, o responsável pela manutenção, serviço e
segurança dos nossos navios, submarinos e demais órgãos flutuantes da Marinha do Brasil - MB,
assim como seus órgãos em terra.
“O trabalho. é uma forma sublime de realização. É a fé que mantém o homem acordado. Deve,
pois, ser o caminho da concretização do sonho de todos nós”.
A MB é a mais antiga das Forças Armadas do Brasil, o nosso Poder Naval, seguindo-se o Exército
e a Aeronáutica. Os marinheiros da nossa Marinha são responsáveis diretos pela defesa da nossa
Nação no mar, rios e outras vias navegáveis interiores.
Existem também os marinheiros mercantes, que executam trabalhos diferentes, por exemplo,
viajam pelo mundo, de país em país, levando e trazendo produtos ou mercadorias. Seus navios
transportam cerca de 90% das mercadorias importadas e ou exportadas por nossa Pátria.
Almirante Tamandaré é o Patrono da Marinha do Brasil, devido a sua bravura nos combates da
Guerra do Paraguai, com destaque para a Batalha Naval do Riachuelo, celebrada anualmente em
11 de junho, visto ela ocorreu em 11 de junho de 1865, e por todo o seu patriótico serviço
prestado à nossa querida MB, exemplos de ontem, hoje e amanhã.
A MB é representada em nosso Estado pela Capitania dos Portos do Maranhão – CPMA, de 1ª
Classe, sob o Comando de um Capitão-de-Mar-e-Guerra. E este articulista, como Inspetor do
Trabalho / Fiscal do Trabalho, cargo este depois transformado em Auditor-Fiscal do Trabalho,
exerceu suas funções, inclusive de Chefe do Serviço de Inspeção, Segurança e Medicina do
Trabalho e de Chefe de Gabinete do Delegado, na Delegacia do Trabalho Marítimo no Maranhão
– DTM/MA, nas décadas de 1970 a 1990, cujo Delegado era o próprio Capitão dos Portos.
E pelos exercícios dessas funções, com dedicação e lealdade, recebeu diplomas e medalhas
meritórias de Amigo da Marinha, Mérito Tamandaré (MB) e de Tripulante Honorário da CPMA,
além de elogios das autoridades competentes.
“Qual cisne branco que em noite de lua, vai deslizando num lago azul, o meu navio também flutua
nos verdes mares, de norte a sul. Feliz Dia do Marinheiro!”
“Quanta alegria nos traz a volta à nossa Pátria, do coração. Dada por finda nossa derrota. Temos
cumprido nossa missão! Feliz Dia do Marinheiro!”.
Rogo ao Grande Arquiteto do Universo para que continue nos abençoando!
*Colaborador, registro DRT/MA nº 53.
Amigo da Marinha, Mérito Tamandaré e Tripulante Honorário da CPMA.
Site www.osvaldopereirarocha.com.br
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Irmão André Walzburger
Loja Acácia Riosulense nr. 95
Rioi do Sul – (GLSC)
Braço do Trombudo (SC), 10/07/2016
A SABEDORIA
Sabedoria é o substantivo feminino que caracteriza uma pessoa sábia, que pode
significar um conhecimento extenso e profundo de várias coisas ou de um conhecimento
especifico de determinado assunto.
Sabedoria do grego “sofia” é o que detém o “sábio” (em grego “sofós”). Desta palavra
derivam várias outras, por exemplo, “amor à sabedoria” (Filos/Sofia).
Há também o termo “Phronesis”, usado por Aristóteles na obra Ética a Nicômaco, para
descrever a “Sabedoria prática”, ou habilidade para agir de maneira certa. Sabedoria humana
é a capacidade que ajuda o homem a identificar seus erros e os da sociedade e corrigi-los.
As maiores e mais importantes fontes e formas de sabedoria são encontradas desde da
antiguidade até nos dias atuais através da filosofia e nas religiões, estas principalmente as
monoteístas.
Na filosofia está relacionado aos mais profundos e inteligentes Pensadores,
englobando temas do cotidiano da vida até temas transcendentais ou metafísicos.
A filosofia de caráter religioso encontramos em várias religiões orientais como
Budismo e Confucionismo e nas religiões monoteístas, como o Judaísmo, Cristianismo e o
Islamismo.
Ainda existe outras formas de adquirir sabedoria, que não seja através de estudos
escritos, um homem que não tenha frequentado uma escola clássica, mesmo assim pode ser
sábio, através dos ensinamentos orais dos ancestrais ou de sua própria observação.
Na Bíblia também é mencionado a sabedoria do Rei Salomão, filho do Rei Davi. Sendo o
Rei mais prospero de Israel e considerado o homem mais sábio do antigo testamento e um
dos mais sábios do toda a Bíblia. Deus deu a Salomão sabedoria, discernimento extraordinário
e uma abrangência de conhecimento tão imensurável quanto a areia do mar. A sabedoria de
Salomão era maior do que a de todos os homens do oriente e do que toda a sabedoria do Egito
(1 Reis 4:29-30)
Na Maçonaria aprendemos que temos o papel de construtor social, somos recebidos
com Pedra Bruta, para que nós moralmente façamos os desbastes das arestas e asperezas
que restam da iniciação, para que nos transformemos em elementos uteis na construção
social a que a Maçonaria compete a edificar.
4 – A Sabedoria
– André Walzburger
14. JB News – Informativo nr. 2.266– Florianópolis (SC) – terça-feira, 13 de dezembro de 2016 Pág. 14/31
Nos é ensinado que o trabalho do Maçom é “Conhecer-se e aperfeiçoar-se, a fim de
que, livre dos preconceitos e vícios do mundo, possa aspirar o estudo da tradição e da
história Maçônica, cujos ensinamentos tem iluminado o mundo”. Primeiro, conhecer-se,
depois aplicar conhecimento com sabedoria.
A Sabedoria, a Força e a Beleza são as três colunas mestres da Maçonaria, no sentido
esotérico. É a trilogia sempre em evidencia, pois são os principais atributos da humanidade.
A sabedoria é designada a uma das três colunas que sustentam o templo Maçônico, a
coluna Dórica do 1º Vigilante representa a força, coluna Coríntia do 2º Vigilante representa a
Beleza e a coluna Jônica representa o Venerável Mestre, pois simboliza a sabedoria, que faz
lembrar Salomão, o rei sábio.
“Sabedoria exige sacrifícios que só podem ser realizados pela força”.
“As três qualidades indispensáveis ao Maçom são o Amor ou Sabedoria, a Vontade e a
Inteligência, e são absolutamente inseparáveis uma das outras, pois devem agir, em perfeito
equilíbrio, no candidato à Iniciação, para que ele possa ter a iniciação real, vivida e não
emblemática”.
A maçonaria está baseada em normas e expressões nas mais puras fontes do saber
filosófico e religioso. Através de nossas instruções, devemos meditar, analisar atentamente e
absorver o máximo possível pelo nosso intelecto e espiritualidade, estes ensinamentos
sábios não devemos utilizar apenas para proveito próprio, mas sim também com nossos
semelhantes.
“A Sabedoria é a mãe de todas as virtudes, pois é dela que se origina a prática consciente
dos bons hábitos que, incorporados em nossa maneira de pensar, conduzem o homem à
Verdade”.
Referência Bibliográfica:
GIRARDI, João Ivo. DO MEIO DIA A MEIA NOITE, Blumenau, 2005.
MAÇONARIA.NET, site internet.
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Irmão Diógenes de Sínope
MM da Loja Salvador Allende
Grande Oriente Lusitano
Lisboa – Portugal
O SAGRADO E A CIÊNCIA
Para quem não faz questão de se preocupar mas que gosta de enriquecer o pensamento
por meio do debate sincero e sem primados de dominação que prazer seria de se poder assistir
ao diálogo entre Carolus Linnaeus e Charles Darwin, Demócrito e Niels Bohr, Descartes e
António Damásio, St. Agostinho e K. Marx e mesmo Jesus o Cristo e F. Nietzsche, aliás como o
fizeram na actualidade, na BBC, o Zoólogo Evolucionista Richard Dawkins e o ex-Bispo de
Oxford Richard Harries em que abordam sem preconceitos a Criação (lê-se Sagrado) e a
Evolução (lê-se Ciência).
Serve esta pequena introdução para me debruçar sobre um das mais velhas, e
paradoxalmente, mais recentes controvérsias que resumo como o Sagrado e a Ciência.
Separadas à nascença muitas mentes brilhantes tentaram re-ligá-las (a palavra Religião
vem do Latim relligare que significa tornar a juntar) e desde o pensamento de Diderot (que
dizia que o homem só será completamente livre no dia em que o último Rei for enforcado com
as entranhas do último Padre) até aos infernais actos como sequência do Paulinismo político
(como o célebre matem-nos todos, não-crentes, sábios, mulheres e petizes que Deus
reconhecerá os seus e a não menos célebre Inquisição) muita água passou debaixo das pontes.
Clássica e tradicionalmente, o Sagrado, está intimamente ligado a todas as Religiões
conhecidas, quer as aceites como maioritárias (Judaico-Cristã, Islamismo, Hinduísmo, Budismo
ou Taoismo) quer as que, embora de menor expressão e sem as características Major de uma
religião, também fizeram da ligação ao Sagrado uma das suas componentes marcantes
(Mitologia dos Ameríndios, Africanos, América do Sul, de muitas ilhas espalhadas pelos Oceanos
e Confucionismo). É natural que assim fosse pois nas primevas Eras, onde o conhecimento
escasseava eram as artes da divinação (adivinhar na sua etimologia) que estipulavam as
regras no reino do desconhecido nascendo assim um forte sentimento de dependência com o
poderoso, invisível e inalcançável Criador que a tudo deu vida, forma, volume e demais
características, residindo, portanto, o Sagrado no cosmos e no divino revelando um
Egocentrismo notável, no sentido em que, para se justificarem a si mesmos, projectavam a sua
fraqueza num Ser (ou Seres) marcadamente maior, omnipresente, omnipotente e
omniconsciente.
A Ciência, primitivamente a extraordinária Scala Natura de Aristóteles como pináculo
dos pequenos/grandes pensamentos dos Pré-Socráticos, começou tímida e subjugadamente na
tríade clássica de observar, comparar e classificar e ao longo dos Séculos foi magnânima e
pujantemente relançada, após o período da trevas da Idade Média, em revoluções periódicas
mas estáveis e demonstráveis que vão desde a reducionista, fixista e mecanicista (Copérnico,
Galileu, Buffon, Lamarck) à evolucionista (Darwin e Wallace) que a partiram em mil ramos
sempre na tentativa de explicar o Todo esmiuçando e esventrando as Partes num caminho que
a estruturou para sempre ao acrescentarem à tríade a reprodutibilidade e a modelização
matemática da experiência.
5 – O Sagrado e a Ciência
Diógenes de Sínope
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Não vos vou maçar descrevendo o que de admirável se passou em cada uma destas
etapas (dou-vos o prazer da leitura em mil e um livros escritos sobre este assunto) em que
Sagrado e Ciência de costas voltadas e agredindo-se mutuamente contribuíram, não para um
avanço que pareceu notório mas para um atraso inconcebível em que a inteligência
malparada grassou e dominou.
Explico melhor, nas origens, quer as Teogonias quer as Cosmogonias procederam de um
estádio indefinido e quase caótico e dai a facilidade com que se aproximaram da Metafísica,
ora, e à medida que se foram acumulando os novos conhecimentos os modelos, quer do
Sagrado quer Científicos, começaram por hipóteses que deveriam ser refutadas ou validadas e
modificando-se de acordo com a sua demonstração. Aqui, agudizou-se o mau uso da
inteligência pois em vez de integrarem a impossibilidade que o Sagrado tem em ser
demonstrável por factos (mas stricto sensu experimentáveis) nas verosímeis experiências
(insensíveis por natureza) decidiram cada um correr para o seu lado custando isso, à
Humanidade, não só um ror de disparates como também, e sobretudo, uma consciência
antropomórfica, falocrática e de exclusão que virou homem contra homem, homem contra a
mulher, homem contra animais, vegetais e minerais causando uma destruição incontável a que
todos, impunemente, assistimos não sem, por um lado uma raiva a crescer-nos nos dentes, e por
outro com a esperança de cada vez que morre um vício ressuscita uma virtude (sim,
MM.’.QQ.’.IIr.’. a ressuscitação simbólica de Hiram é diária e em exercício constante).
Como, perguntarão? E eu respondo nunca como o temos feito até agora, ou seja, sem
aporias que no dizer de Aristóteles são igualdades de conclusões contraditórias.
E se, com a entrada em cena dos novos Cientistas (Morfologistas, Evolucionistas,
Fisiologistas, Etologistas e Cognitivistas) no Estudo do Ser, eles que não pratiquem o jogo que o
Sagrado e a Ciência têm vindo a exibir, isto é, não aceitar que a contingência e não-finalidade
da Evolução é um avanço, que a reprodutibilidade da experiência seja uma obrigação
temporária, que o microcosmos dos insectos é mil vezes mais maravilhoso que a arrogância
antropomórfica, que a definição de Modernidade não seja que mais vale o estudo de uma
molécula de água em Marte do que evitar a desflorestação da Amazónia, que a insuspeita
criatividade de uma vida sem suporte seja o primado vital, que se aceite que à escala
nanoscópica corpuscular não se distingue um livro de um homem sem que isso seja um erro
mas uma baliza para atingir a diferença da unidade, que não se faça como Platão que
através das Ideias o homem consegue e deve desembaraçar-se da Natureza, que a Filosofia se
centre mais nas perguntas que nas respostas não substituindo axiomas velhos por novos (a
caverna de Platão agora chama-se Constante Cosmológica e as sombras ecrãs catódicos e de
plasma), enfim, uma série de inverdades tornadas autênticas (o Sagrado) e de verdades
tornadas inautênticas (a Ciência).
Infelizmente Freud tinha razão quando afirmou que a Ciência infligiu profundas feridas
ao amor-próprio do Homem ao demonstrar que a Terra não era o centro do Universo, na
demonstração pela Biologia que o homem não é o topo da criação mas sim mais um elo (o
mais elaborado) na Scala Natura e, sobretudo, com a descoberta do inconsciente.
A essência da condição humana é não conseguir viver ou existir sem um sentido de vida
mas esta Ontologia decorre num Cosmos sem sentido ou senso, logo, o maior dos desafios lhe é
dado pela consciência de si e dos outros. Começando por ser bípede forçado (e não natural
como os passeiriformes) o desenho da adaptabilidade não foi um utópico desígnio nem um
acto experimental matematicamente modelizado, ambos cravados na frigidez das verdades
gravadas em mármore (como referiu o Paleoantropólogo Pascal Picq), como também não foi
o uso da técnica ou a emancipação Iluminista do pensamento em relação à Religião nem o
contra-senso da imposição dos costumes que programaram geneticamente o homem para,
simplesmente aprender (tão bem exemplificado no Mito de Prometeu), muito antes pelo
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contrário, estas estupendas capacidades são consequência, insuficientemente aproveitadas, da
pressão probabilística da liberdade celular com que hoje se define a Humanidade.
Então, a pergunta, será que precisarmos do Sagrado e da Ciência, perde a sua força?
Claro que não! Necessitamos muito de ambos fazendo como aqui, na nossa Loja, singela, mas
carregada de significado simbólico, em que a construção de si é um percurso íntimo virado
para os outros e para o Universo.
Impõem-se mais uma pergunta: Contribui a Ciência para dessacralizar o Sagrado e este
para desciencializar a Ciência? Claro que também não! O que se conseguiu foi que se
iluminasse a obscuridade e se hoje o Sagrado não é exclusivo das Religiões foi indubitavelmente
devido ao contributo da Ciência bem como se hoje a Ciência não é maioritariamente
materialista deve-o ao sagrado no sentido estritamente laico e aqui chega-se ao cerne da
questão: a Espiritualidade que tanto dá força e substância ao Sagrado e à Ciência, já não o faz
de um modo ortodoxo, fixo ou reducionista e vejamos porquê muito resumidamente para não
corrermos o risco de ficar aqui a vida inteira a debitar para nós próprios.
Assim: a tão proclamada desconstrução dos valores tradicionais foi enriquecida com
formas de natureza cultural e espiritual, mais fortes e mais estáveis, preparando o indivíduo
para resistir a um consumo devorador do Sagrado localizado no divino e mesmo no Cosmos, ao
invés passou-se a contar com aquilo que podemos chamar a prata da casa, isto é, o Ser
Humano que sabe que é mortal e que só pode contar com as exigências da sua lucidez e nunca
sem perder o que o liga aos Outros e ao Cosmos, ou seja, o sentido de vida.
Há um velhíssimo ditado Árabe que diz: um homem que não encontrou na sua vida um
motivo para a perder é um pobre homem, ou outra maneira de dizer que o Sagrado deve ser
entendido como um motivo da saída de si suspendendo o Egocentrismo para que, e na sua
lógica etimológica e não religiosa, o Sagrado seja aquilo pelo qual nos podemos sacrificar
usando o sentimento, a afectividade e o amor que estão dentro de nós e não no exterior.
Ao apagar-se o pequeno Eu acende-se a verdadeira relação entre o Uno e o Todo seja
no Cristianismo, nos Vedas Indianos, nos Upanixadas Persas ou na materialista Ciência, isto é,
para mim traduzo, exactamente, como a consciência de mim entrelaçada aos outros e ao
Universos sem que use as palavras Deus, Vixnu ou Tao mas outras mais acessíveis como Bom,
Justo e Tolerante que simbolicamente encontro nos utensílios que tradicionalmente fazem parte
da Franco-Maçonaria ou naquilo que o Espírito se destaca de corpo e mente.
E cada um de nós tem o dever e a exigência de procurar, ser responsável e de realizar
esse outro Sagrado que não se resigna com a decadência moral nem com a magnitude da
Ciência para destruir o que de mais valioso a natureza exibe: a vida!
Esta Transcendência, agora, não exterior (o Sagrado) não pode nem deve ser conotada
senão ao maior sinal da sua existência que é a Liberdade, e aqueloutra evidência (a Ciência)
não pode ser aliada senão da primeira para combater a tirania da finalidade esgotada pelos
mimos trocados entre eles que dividiram em vez de unirem a Humanidade.
Por fim peço-vos para, comigo, dizerem não ao significado da peça Teatral The King
Lear em que são os loucos que conduzem os cegos e nunca esquecendo que aquele que não
ama permanece na morte.
Ir.’. Diógenes de Sínope M:.M:.
R.’. Salvador Allende
G.’.O.’.L.’.
Bibliographia
-Jules Boucher – “La Symbolique Maçonnique”, Éditions Devry
-Pascal Picq – « Nouvelle Histoire de L’Homme »
-P. Sonigo et J.J. Kupiec – « Ni Dieu ni Gene »
-J. Delacour – « Le Cerveau et L’Esprit »
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Irmão José Anselmo Cícero de Sá (33º. REAA- 48 anos de Maçonaria)
M I da Loja Estrela da Distinção Maçônica, 953 (GOB/GOERJ)
Academia de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro
Cadeira nr. 29 - Patrono: Quintino Bocaiuva –
A IMPORTÂNCIA DOS FUNDAMENTOS
ONTOLÓGICOS DOS DIÁLOGOS DE PLATÃO
Diferentemente do seu mestre Sócrates, que era um filho do povo, Platão (427-
347 a.C.), cujo nome próprio era Aristócles, nasceu aristocrata. Era um vigoroso atleta
(tanto que Platão, Platus, significa “o de omoplatas largas”), tão grande filósofo quanto
excelente poeta, como o fora antes atleta olímpico, o mais bem dotado discípulo de
Sócrates, representante característico do gênio grego, da mesma maneira que viveu seu
mestre, também encaminhou a filosofia para a realização do bem através do
conhecimento.
Platão abrange, além da realidade ética, toda a natureza com sua problemática
cosmológica e metafísica, muito mais do que Sócrates, que se limitava apenas à área
antropológica-moral. Em face da eterna antítese “harmonia versus desordem”, do
nascimento e morte de todas as coisas, da antinomia da matéria contrastando com o
espírito, da paixão que se opõe à razão, Platão, o grande filósofo, deduziu que somos
prisioneiros do corpo, razão pela qual o espírito humano é superior à matéria, sendo, em
consequência, “um peregrino neste mundo”.
Podemos transpor a realidade corpórea dos sentidos e chegar a contemplação do
inteligível, somente por um amor nostálgico, o chamado “Eros Platônico”. Assim,
passamos da aparência dos sentidos à realidade das ideias. Entre a matéria e as ideias
estão Deus e as almas, sendo que o divino, em Platão, é especialmente representado
pela ideia suprema do bem. O mundo ideal Platônico, portanto, teria necessidade de
uma base ontológica, somente captada pelo conhecimento verdadeiro, que está acima
do conhecimento sensível, justificando os valores, o dever-ser. A natureza sensível, que
integra nosso mundo imperfeito, o da aparência, aspira à realidade pelo conceito, pelo
objeto adequado ao conhecimento conceptual. O que era simples objeto da experiência
passa a ser objeto-conceito, com características individualizadas, universais, eternas,
porque são imutáveis. Transferida da categoria lógica à ontológica, a ideia, que é
múltipla da experiência sensível, unifica-se numa só ideia agora transformada na
realidade suprema do bem.
6 – A Importância dos fundamentos ontológicos dos diálogos de
Platão - José Anselmo Cícero de Sá
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Como corolário depende dessa ideia (a do bem tornado realidade suprema) não
apenas todas as outras ideias, mas também os próprios valores: religiosos, éticos,
lógicos, estéticos, científicos, etc., subordinados à percepção sensível. Isto posto o que
não é ideia, é pela ideia, pois (o que não é ideia é enquanto participa da própria ideia).
Logo, o “Ser é a Ideia”, chave para a compreensão dos fundamentos ontológicos
platônicos. Conciliando as posições antagônicas de Parmênides (no eleatismo há um
mundo que tem os caracteres da imutabilidade e da eternidade: o Ser Parmênides) e do
Heráclito (no heraclitismo há um mundo sensível-cognoscitivo em permanente
transformação: o Ser heraclítico),
Platão chega a uma concepção própria do mundo, “síntese de matérias e ideias”
resultantes de princípios opostos que se conciliam harmonizando-se. Assim para Platão a
ideia é o ”ser”, a matéria o “não ser”. A ordem e a desordem, o bem e o mal que
aparece no mundo, são o dualismo que é feita a natureza, isto é, o Cosmos. O mal, o
mutável o irracional dependem da matéria, que é negativa O bem, a verdade, a beleza
fluem na ideia-ser, que é positiva. Submetendo a alma ao corpo (entendendo-se como
alma, o espírito encarnado), o homem se degrada, pois a ideia-ser que não admite a
concupiscência (sempre dirigida para os gozos materiais) exige quatro virtudes cardeais:
a Sabedoria, a Moderação, a Fortaleza e a Justiça. Daí porque, segundo a antropologia
filosófico-platônica, o homem se realiza em três distintas áreas assim enunciadas:
1ª Área – ESCALÃO INFERIOR – O corpo físico representado pelos instintos de
nutrição e reprodução, pela necessidade de repouso e sonho;
2ª Área – ESCALÃO MÉDIO – Nele atuam o valor, o orgulho e a esperança como
forças ativas da alma;
3ª Área – ESCALÃO SUPERIOR – Como explica na “República” sua principal
obra, é a razão receptora do divino através do saber.
Estas três áreas com seus respectivos escalões constituem o que se chama
comumente de fundamento da doutrina do Direito e do Estado em Platão. Assim a
natureza platônica não sendo estática e sim dinâmica (compreensão heraclítica), dirigi-se
sem cessar para o seu aperfeiçoamento. E o homem, dentro da natureza, vem, pelo
aperfeiçoamento, conhecer a idéia, essência do bem e de Deus. Logo, a natureza
platônica não se estende pela observação dos fatos e sim pela análise da essência do
ser, logo, é uma ontologia metafísica.
Platão, pensador filosófico de gênio simultaneamente fantasista e lógico em seus
escritos através de 35 Diálogos e 13 Cartas é um extraordinário escritor que,
sintetizando as concepções de seus precedentes, nem por isso deixou de ser original e
autêntico. Quase todos os seus escritos têm a forma de diálogo, nos quais Sócrates
assume sempre o papel principal. Dentre estes Diálogos podemos citar:
APOLOGIA – Que descreve Sócrates expondo o sentido da obra de sua vida diante
dos juízes, seus acusadores;
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CRITON – Que apresenta Sócrates rejeitando as súplicas do discípulo homônimo
do diálogo, ansioso por vê-lo fugir à morte. Ao repelir dos rogos de Críton, Sócrates
ensina ser um dever para com a pátria e suas leis a aceitação de uma sentença, ainda
que injusta;
LAQUES – Que estuda a essência da fortaleza;
EUTÍFRON – Que tendo por objeto a essência da piedade, que não é apenas uma
virtude isolada, mas um sentimento que acompanha a ação justa, recordação do divino
como exemplo do bem;
GÓRGIAS – Que submete a Retórica a severa crítica, bem como a moral e a
política dominante naquele tempo. Cálicles, filósofo sofista e personagem do Diálogo, “é
uma figura genial, de saber moderno, que defende sem dissimular o direito do mais
forte”. Contudo, contrapõe Platão, que “é preferível sofrer a injustiça, do que praticá-la;
PROTÁGORAS - Que mostra os defeitos negativos da sofistica, ridicularizando os
seus mais ilustres representantes. Ensina a arte de bem dizer, a Retórica, sem saber o
que ensina, não havendo em suas lições nenhuma verdade.
Estes Diálogos são escritos do primeiro período, da juventude de Platão, que
examinam a problemática moral-social ligada a Sócrates. Esta fase, portanto, está
estritamente ligada a Sócrates e aos sofistas. A fase posterior desenvolve
progressivamente e sistematiza a doutrina platônica. Existem diversos Diálogos desta
fase, dentre os quais destacamos os seguintes::
MÉNON – Considerado o programa da recém-fundada Academia, que ensina ser o
conhecimento uma recordação. Um escravo jovem, por meio de perguntas adequadas,
consegue demonstrar teoremas, ainda que inculto, não tendo, antes, estudado
geometria. Platão tenta provar, assim, que o escravo, em vida anterior, havia
possibilitado à sua alma aqueles conhecimentos, limitando-se agora a trazê-los à
consciência, (evidenciando com isto, o que denominamos em nossos dias de ”processo
reencarnatório”;
BANQUETE OU SYMPOSION – Que trata do amor sob uma forma espiritualizada,
sendo finalidade única de o amante despertar na alma do ser amado a nostalgia de um
ideal perdido. Outro não é o sentido do conhecido e divulgado “amor platônico”. Inicia
também, este diálogo, a doutrina das idéias;
REPÚBLICA OU POLITÉIA – Esta obra consta de 10 livros que apresenta o
Estado dominando de modo absoluto, sustentando a tese da abolição da propriedade
privada e da supressão da família com a ausência do casamento monogâmico que
conhecemos. Diferentemente da concepção comunista, seu Estado ideal é orientado por
preocupações éticas e políticas, não por considerações econômicas, como observa G. Del
Vecchio.
Enunciaremos a seguir os Diálogos de Reelaboração Crítica, talvez inspirados por
Aristóteles, também chamados dialéticos.
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TEETETO – Que procura provar indiretamente a verdade da teoria das idéias,
submetendo o conhecimento à severa crítica equiparando o saber com a opinião justa;
SOFISTA – Ou o mau filósofo, distinto do verdadeiro. É diálogo importante para a
fundamentação da Lógica;
POLÍTICO – Trata das formas de Estado e das necessidades das leis, fixando o
conceito do governante, isto é, do político e administrador, do homem de Estado. A
estes alguns autores acrescentam PARMÊNIDES e CRÁTILO, este incluído nos
diálogos de segunda classe, e aquele uma síntese da doutrina eleática da unidade.
Por derradeiro, citaremos os Diálogos de Profunda Sistematização da Doutrina
Platônica e com tendência ao Pitagorismo. Assim teremos:
FÉDON – Que é exposição socrática de provas da persistência da alma depois da
morte. É a recomendação de uma moral ascética, visando a defender o corpo da
sensualidade, preparando a alma para viver depois da morte;
FEDRO – Que nos encaminha para o conhecimento através da virtude. Venha a
ser, pois, diálogo importante para a compreensão da Teoria Platônica das Idéias. Agora
já distanciado da maneira racionalista e fria de Sócrates, chega à divina loucura, ansioso
por encontrar a verdade e a beleza. Diálogo reelaborado, antes era a alma representada
por um ser alado, posteriormente substituído por um auriga ou condutor a dominar um
carro com dois cavalos, um simbolizando a vontade e o outro os apetites sexuais.
O auriga é a razão. A moderação e a justiça ou idéias-verdades somente são
contempladas pela razão quando permanece no homem a lembrança daquele mundo
ideal, divino, do qual tomou parte sua alma liberta do corpo anterior. Logo, os homens
fracos, de almas débeis, pouco ou nada percebem da cavalgada dos deuses;
FILEBO – Que continua o estudo em torno da problemática do supremo bem: O
conhecimento virtuoso;
CRÍTICAS – A 3ª parte da trilogia que tem suas duas partes anteriores em
REPÚBLICA e TIMEU restaura o vulto do tio-avô de Platão, tirano e orador muito
conhecido em seu tempo.
AS LEIS – Uma obra póstuma, que apresenta o Estado por excelência. Platão já
mostra um maior respeito pela personalidade individual, ainda que excluídos os escravos,
não mais sendo sacrificadas as propriedades imobiliárias e a família, como expôs em sua
obra “A REPÚBLICA”. O último diálogo escrito por Platão, ainda que rigorosa
autoridade estatal, já não é sobrepujante nem absoluta, porquanto o Estado ideal que
concebeu na mocidade veio a tornar-se irrealizável com a reflexão da ancianidade
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/12/2004 Lysis Brandão da Rocha Florianópolis
01/12/2009 Poço Grande do Rio Tubarão Tubarão
11/12/1993 Phoenix Jaraguá do Sul
13/12/1983 Nova Aurora Criciúma
18/12/1991 Obreiros da Paz Fraiburgo
20/12/2003 Luz Templária Curitibanos
22/12/1992 Ademar Nunes Florianópolis
21/12/1999 Silvio Ávila Içara
Data Nome da Loja Oriente
02/12 Fraternidade e Justiça Blumenau
02/12 Lauro Muller São José
06/12 Fraternidade Criciumense Criciúma
07/12 Voluntas Florianópolis
09/12 Igualdade Criciumense Criciumense
11/12 Xaver Arp Joinville
13/12 Padre Roma II São José
14/12 Montes de Sião Chapecó
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de Dezembro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
01.12.04 Luz de São Miguel - 3639 São Miguel do Oeste
02.12.06 Colunas de Antônio Carlos - 3824 Florianópolis
04.12.08 Seara de Luz - 3961 Chapecó
05.12.85 25 de Agosto - 2383 Chapecó
08.12.10 Estrela do Oriente - 4099 Tubarão
11.12.96 Justiça e Paz - 3009 Joinville
11.12.97 União Adonhiramita -3129 São Pedro de Alcântara
11.12.01 Paz do Hermon - 3416 Joinville
12.12.96 Fênix do Sul - 3041 Florianópolis
13.12.52 Campos Lobo - 1310 Florianópolis
13.13.11 Luz do Oriente - 4173 Morro da Fumaça
16.12.96 A Luz Vem do Oriente - 3014 Castelo Branco
16.12.03 Philantropia e Liberdade - 3557 Brusque
17.12.96 Luz do Ocidente - 3015 Chapecó
17.12.96 Perseverança - 3005 Florianópolis
20.12.77 Xv de Novembro - 1998 Caçador
28.12.96 Livre Pensar - 3153 Piçarras
28.12.96 Luz de Navegantes - 3033 (30/06/2010) Navegantes
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Um belo Pôr-doSol da Av. Beira Mar Norte
em Florianópolis
com visual produzido pelo Ir. Itaeli
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A Equipa do Museu da Assembleia da República
Assembleia da República
Av. D. Carlos I, Nº 130, 4º. 1200-651 Lisboa - PORTUGAL
e-mail: Museu.Correio@ar.parlamento.pt
Tel: (+351) 213914126
27. JB News – Informativo nr. 2.266– Florianópolis (SC) – terça-feira, 13 de dezembro de 2016 Pág. 27/31
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Dia 13 de dezembro:
O Trono do Venerável Mestre
Do trono do Venerável Mestre é visualizado o Templo todo da duração de
uma Sessão da Loja, pois o dirigente da Loja encontra-se centralizado.
Nossa atenção deve ser permanente, uma vez que o Venerável Mestre atua
como se fosse um maestro de orquestra, tendo o malhete, em vez da batuta.
A ritualidade obedece ao seu comando e o ritual encontra desenvolvimento
por meio desse comando, feito com a maior perfeição possível, dentro da
capacidade maçônica de cada presente.
Estar aos pés de um trono induz à veneração que, por sua vez, é uma fonte de
inspiração; o Venerável Mestre é o modelo a ser seguido, uma vez que foi
guindado ao posto pela vontade da maioria.
Nos momentos de indecisão, na jornada da vida, devemos visualizar em
nossa mente o trono da Loja e obedecer em espíritos os preceitos que nos
foram ensinados, aplicando-os aos casos que surgem. Assim, viveremos pelo
menos com tranquilidade.
A comunhão entre os irmãos da Loja faz com que jamais nos sintamos sós; é
um dos aspectos do amor fraterno.
Aspirar maior proximidade, ocupando o Oriente, será uma medida judiciosa
e proveitosa.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 366.
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Stonehenge:
Nascer do Sol no Solstício de Inverno.... e no Solscíticio de Verão
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(pesquisa e arquivo JB News, vídeos da internet e colaboração de irmãos)
1 ---
Este violinista impressionante é
um gênio musical americano!
2 –
Pare para admirar a beleza
destes campos de flores!
3 –
Teste: Como Sigmund Freud te
descreveria em uma frase?
4 –Cirque du Soleil:
http://www.flixxy.com/cirque-du-soleil-oscars-2012-performance.htm
5 –Minas Gerais:
https://www.youtube.com/watch?v=j6jvqIG_T3I
6 - Açores:
Azores.pps
7 - Filme do dia: “A Lenda de Grendel ” - dublado
Adaptado de um poema anglo-saxão chamado Beowulf, o filme é um conto medieval que trata de uma batalha do
valente soldado contra uma força mitológica e também traz momentos de beleza poética únicos, já que se trata de
um verdadeiro épico universal. Apesar de não ser tão conhecido entre os brasileiros, o filme tem tudo para agradar
quem gosta de bons filmes de ação, reunido aventura e uma faceta mais fantástica. O soldado parte em uma
caçada em busca dessa criatura, e aos mesmos tempos precisa lidar com jogos internos e também caso de amor. A
típica história do herói mítico bem filmada e bem contada.
https://www.youtube.com/watch?v=l85uYezwu1Q&t=772s
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A FALSA IMAGEM
-o espelho que reflete a vaidade-
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 18 de janeiro de 2016.
Como pessoa física ou jurídica;
Ou autoridade representante;
Mesmo sujeito a duras críticas;
Detém poderes que o garante.
Poder e orgulho não falta;
E buscam-se marcar gestão;
Inauguram-se só com placa;
Em inacabada construção;
Depois, não. Tenho pressa;
Pôr a placa é o que interessa;
Para encerrar as atividades.
Há que deixar o nome gravado;
E com isso fazer o ego inflado;
Como exercício das vaidades.