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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Manacapuru - AM – margem direita do Rio Solimões
(Imagem Google)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.307 – Florianópolis (SC) – segunda-feira , 23 de janeiro de 2017
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrRui Bandeira – O Maçom e o Conflito
Bloco 3-IrSérgio Quirino = Estrela Pouco Conhecida
Bloco 4-IrJorge Muniz Barreto – O Monge e o Escorpião: Uma Lição de Tolerância
Bloco 5-IrCezar A. Mingardi – Regularidade e Reconhecimento
Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Thiers A. Pentalva Ribeiro (Montes Claros-MG)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 23 de janeiro e versos do Irmão e Poeta
Adilson Zotovici (São Paulo – SP)
JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 2/22
22 de janeiro
 1368 — Zhū Yuánzhāng ascende ao trono da China como o Imperador Hongwu, dando início à Dinastia Ming, que
governaria a China por quase três séculos.
 1556 — Um sismo atinge as províncias chinesas de Shaanxi, Shanxi e Henan, causando a morte de 830 mil
pessoas. Este foi o sismo que mais causou vítimas fatais em toda a história.
 1579 — Guerra dos Oitenta Anos: Guilherme une os estados protestantes dos Países
Baixos, Zeeland, Utrecht, Guéldria e a província de Groningen na União de Utrecht. Mais tarde, esta união
desencadeará a separação destes territórios da Espanha.
 1637 — Chegada de João Maurício de Nassau ao Recife.
 1769 — Decreto que cria, em Pombal, uma fábrica de chapéus finos de propriedade régia.
 1808 — Desembarque de Dom João VI e a Família Real Portuguesa na Bahia.
 1827 — Fundação do Condado de Shelby.
 1857 — Incorporação da cidade de Vancouver.
 1901 — Fundação do Instituto Butantã (São Paulo, Brasil).
 1918 — Beatificação de Nuno Álvares Pereira pelo Papa Bento XV.
 1960 — O batiscafo Trieste atinge a profundidade recorde de 10 916 m, no Challenger Deep da Fossa das
Marianas.
 1986 — Editada resolução que exige Estudo de Impacto Ambiental nos projetos de atividades utilizadoras de
recursos ambientais consideradas de significativo potencial de degradação ou poluição.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 23º dia do Calendário Gregoriano.
Faltam 342 dias para terminar o ano de 2017
- Lua Quarto Minguante –
É o 128º ano da Proclamçaõ da República;
195º da Independência do Brasil e
517º ano do Descobrimento do Brasil
Colabore conosco. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço
eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebe o JB News, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias por mala direta. Obrigado.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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 1997
 Entra em vigor a cobrança da CPMF nas movimentações bancárias no Brasil.
 O ator Guilherme de Pádua é condenado a dezenove anos de prisão pelo assassinato da atriz Daniela Perez.
 2003 — Último sinal recebido pela sonda Pioneer 10 antes de mergulhar no espaço exterior.
 2011 — Eleições presidenciais em Portugal, tendo sido reeleito Aníbal Cavaco Silva para um segundo mandato.
Culturais e de Média/Mídia
 1958 — O jurista Afonso Arinos de Melo Franco é eleito membro da Academia Brasileira de Letras.
1751 Inaugurada a igreja na localidade de São Miguel, sob a proteção de São Miguel Arcanjo.
1890 Morre, na capital catarinense, o abolicionista Manoel Joaquim Silveira Bittencourt.
1961 Inaugurado o município de Três Barras, criado pela Lei nº 632, de 23 de dezembro de 1960.
1992 Era nomeado Chefe da Casa Civil do Governo Fernando Collor de Mello, o catarinense Jorge
Konder Bornhausen.
1570 A Rainha Elizabeth I dá o título de Royal Excange à sede do comércio erigida por Sir Thomas
Gresham. Segundo William Preston, nesta ocasião, Sir Thomas apresentou-se publicamente
como Grão-Mestre
1712 Nasce Frederico, rei da Prússia, mais tarde cognominado, o Grande.
1712 Nasce John Hancock () o primeiro signatário da Declaração da Independência dos Estados
Unidos.
1798 Ephraim Kirby, patriota americano, eleito o primeiro Grande Sumo Sacerdote Geral do Grande
Capítulo Geral de Maçons do Real Arco.
1871 Fundação da Grande Comanderia de Cavaleiros Templários – Rito York – de Maryland
1918 Fundada a Grande Loja Nacional de Colômbia, Barranquilla.
Fatos históricos de santa Catarina
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
Em Florianópolis visite o hotel da Família Maçônica. Marina’s Palace Hotel
Praia de Canasvieiras - Reservas : (48) 3266-0010 – 32660271
Irmão tem desconto especial. Aproveite a temporada.
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Contatos: Ir Darci Rocco (Loja Templários da Nova Era) nos telefones
(48) 3233-5069 – 9 9943 1571
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Ir Rui Bandeira é
Obreiro da R. L. Mestre Affonso Domingues, n.º 5
da Grande Loja Legal de Portugal/GLRP.
Escreve às quintas-feiras neste espaço.
Excepcionalmente nesta edição,
atendemos ao envio do texto pelos
Irmãos Laurindo Gutierrez (Londrina) e
Claudio Rodrigues (Belo Horizonte)
Este e outros artigos de sua autoria
podem ser lidos no blog
http://a-partir-pedra.blogspot.com.br
O maçom e o conflito
2 – O Maçom e o Conflito
Rui Bandeira
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O conflito faz parte das nossas vidas. Quer queiramos, quer não. Existem interesses
divergentes, quantas vezes inconciliáveis. Quando tal sucede, várias formas de lidar com o
assunto existem: a força, a imposição de poder, a desistência, a conciliação, a cooperação, a
hierarquização, etc..
Os maçons também vivem e estão sujeitos a conflitos. Tanto como qualquer outra pessoa
vivendo em sociedade.
Mas os maçons aprendem a lidar melhor com o conflito. Desde logo, porque aprendem,
interiorizam e procuram praticar a Tolerância. Esta postura não elimina, obviamente, os
conflitos, nem leva quem a pratica a deles fugir, ou a ceder para os evitar. Pelo contrário,
ensina e possibilita a melhor gerir o conflito. E melhor gerir um conflito não é procurar ganhar a
todo o custo. Melhor gerir um conflito consiste em detetar e obter a melhor solução possível
para o mesmo. Por vezes, "vencer" o conflito pode parecer a melhor solução no curto prazo,
mas revelar-se desastrosa depois.
O maçom aprende a gerir o conflito, desde logo treinando-se a fazer algo que, sendo básico, é
muitas vezes esquecido: ouvir! Ouvir o outro, as suas razões, pretensões. Ouvir o outro não é
apenas deixá-lo falar. É prestar efetivamente atenção ao que diz e como o diz. Para procurar
determinar porque o diz e para que o diz. E assim lobrigar exatamente em que medida existe
realmente conflito de interesses entre si e o outro - ou se existe apenas uma aparência de
conflito de interesses, por deficiente entendimento, de uma ou das duas partes, de propósitos,
intenções, objetivos.
Ouvir o outro é o primeiro exercício prático da Tolerância, da verdadeira Tolerância. Porque
esta não é o ato de, condescentemente, admitir que o outro tenha uma posição diferente da
nossa e permitirmos-lhe, "generosamente", que a tenha. A verdadeira Tolerância não é um
ponto de chegada - é uma base de partida. A verdadeira Tolerância resulta do pressuposto
filosófico de que ninguém está imune ao erro. Nem nós - por maioria de razão. Portanto, tolerar
a opinião do outro, a exposição do seu interesse, porventura confituais com a nossa opinião e o
nosso interesse, não é um ato de generosidade, de condescente superioridade. É a
consequência da nossa consciência da Igualdade fundamental entre nós e o outro. Que implica
o inevitável corolário de que, sendo diferentes as opiniões, se alguém está errado, tanto pode
ser o outro como podemos ser nós. A Tolerância não é um ponto de chegada - é uma base de
partida. Não é demais repeti-lo.
Porque a consciência disto possibilita a primeira ferramenta para a gestão do conflito: a
disponibilidade para cooperar com o outro, para determinar (1) se existe verdadeiramente
divergência entre ambos; (2) existindo, qual é ela, precisamente; (3) em que medida é essa
divergência, superável, total ou parcialmente; (4) ocorrendo superação parcial da divergência,
JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 7/22
se o conflito se mantém e, mantendo-se, se conserva a mesma gravidade; (5) finalmente, em
que medida é possível harmonizar os interesses conflituantes: cada um abdicando de parte do
seu interesse inicial? Garantindo ambos os interesses, seja em tempos diferentes, seja em
planos diversos?
Treinando-se na prática da Tolerância, o maçom aprende a lidar melhor com o conflito, porque
é capaz de, em primeiro lugar, determinar se existe mesmo conflito, em segundo lugar
predispõe-se para cooperar na superação do conflito e finalmente adquire a consciência de que
existem várias, e por vezes insuspeitas, formas de superar, controlar, diminuir, resolver,
conflitos - quantas vezes logrando-se garantir o essencial dos interesses inicialmente em
confronto.
E tudo, afinal, começa por saber ouvir e por saber tolerar (o que implica entender) a posição do
outro.
Por isso o primeiro exercício que é exigido ao maçom é a prática do silêncio. Para que aprenda
a ouvir, para que se aperceba do que realmente é dito, para que reflita sobre a melhor forma de
resolver os problemas que ouça expostos.
Através do silêncio, aprende o maçom a sair de si e a atender ao Outro. Através da Tolerância
da posição do Outro, aprende o maçom a descobrir a forma de harmonizá-la com a sua.
Através da busca da Harmonia, aprende o maçom a gerir os conflitos. Através da gestão dos
conflitos, torna-se o maçom melhor, mais eficiente, mais bem sucedido.
Rui Bandeira
Loja Mestre Affonso Domingues
Cascaiz – Portugal.
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Ano 11 - artigo 04- número sequencial 601 - 22 Janeiro 2017
Saudações, estimado Irmão!
ESTRELA POUCO CONHECIDA
Na Idade Média, era prescrito que os “Homens Livres”, para uma boa qualificação no exercício
de suas profissões e como pertencentes aos burgos em que habitavam, deveriam estudar as
Artes Liberais. Assim, além de livres, eles se tornavam de bons costumes.
Sete são as Artes Liberais: Lógica, Gramática, Retórica, Aritmética, Música, Geometria e
Astronomia, esta, jamais confundida com Astrologia.
Astrologia é uma arte que pretende prever o futuro pela observação dos astros. Já, a
astronomia é uma ciência que trata dos astros e demais corpos celestes por meio da
observação sistemática.
Nos labores maçônicos, o que podemos depurar disso são as didáticas correlações simbólicas.
A ciência nos ensina que uma estrela é um corpo celeste produtor e emissor de energia e fonte
de luz. Na Maçonaria, é “vencer” as trevas. Ex: o Sol é o principal astro do Sistema Solar.
Podemos simbolizá-lo, portanto, no nosso VM.
Simbolicamente, as estrelas nos transmitem a mensagem de luz, conhecimento e verdade e
todos seus desdobramentos, como proteção, esperança e um ponto de referência/apoio.
Assim, em nossos labores, nos referimos às estrelas da Abobada Celeste, a Estrela de Cinco
Pontas, a Estrela de Davi, a Estrela Flamejante, cada qual com seu adequado simbolismo ao
grau do conhecimento e ao momento da ritualística.
3 – Estrela Pouco Conhecida
Sérgio Quirino
JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 9/22
Mas há uma “ferramenta” que, de certa forma, se encontra em desuso em nossos labores e,
dificilmente, a encontramos nas Lojas: Chama-se “Estrela”, nada mais do que um candeeiro
com uma vela, usado, juntamente com as espadas, na entrada de autoridades ao Templo.
O simbolismo é muito bonito. Assim como as espadas apontadas para o alto formam uma
Abobada de Aço para proteção material, as Estrelas irradiam a Luz e simbolizam a proteção
espiritual e a sabedoria aspergindo a sua essência e a esperança dos bons trabalhos.
Apesar do pouco uso, ainda encontramos, em alguns países, ritualística que preservam o
símbolo da Estrela na entrada de um palestrante ou autoridade vindos em missão
ao Templo.
Estando já, todos dentro do Templo, o VM solicita ao MC que dê entrada ao ilustre Irmão. O
MC não usará seu bastão, mas, adentrará, seguido pelo visitante, com uma Estrela na mão
direita.
NO SIMBOLISMO MAÇÔNICO, A VELA ACESSA NÃO É PARA ILUMINAR O VISITANTE,
MAS PARA SIMBOLIZAR UMA FONTE DE “LUZ” QUE ADENTRA AO TEMPLO PARA
COLABORAR COM OS TRABALHOS E ESCLARECER OS IRMÃOS COM AS LUZES DE
SUA SABEDORIA NOS ASSUNTOS DE NOSSA SUBLIME INSTITUIÇÃO.
Este artigo foi inspirado no livro “A SIMBÓLICA MAÇÔNICA” de autoria do Irmão Jules Boucher
que na página. Na página 131, instrui; “Na Maçonaria, as Velas recebem o nome de Estrelas.
Deveríamos então dizer: “Tornar visíveis as Estrelas”, em lugar da prosaica expressão;
“Acender as Velas”.
Neste décimo primeiro ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a
intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem
Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudo das Lojas.
Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de
enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônico.
Fraternalmente
Sérgio Quirino – Grande Segundo Vigilante – GLMMG
Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG
Contato: 0 xx 31 98853-2969 / quirino@roosevelt.org.br
Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes
Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
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Jorge Muniz Barreto, MI
ARLS Lealdade 3058, Rito Moderno, GOB-SC
ARLS Delta Brasileiro3691, Rito Brasileiro, GOB-SC
Quatour Coronati Lodge nº076 da UGLE (Membro Correspondente)
muniz.barreto@gmail.com
O Monge e o Escorpião:
Uma Lição de Tolerância
Um monge, havendo atingido a idade da razão e seguindo os preceitos da
linhagem shivaita do que hoje chamamos de hinduísmo, levava seu discípulos ao
Templo da Natureza para tentar transmitir seus ensinamentos. Foi assim, que um dia
levou alguns discípulos às margens de um rio, perto de uma cachoeira.
Enquanto observavam o movimento das águas indo se precipitar na queda d’água,
trocavam idéias conversando sobre as diferenças dos seres e o direito de todos a vida.
Viam objetos tais como pedaço de pau, flutuando até despencarem na cachoeira. De
repente todos viram flutuando numa folha, um escorpião, e a folha ia diretamente para a
cachoeira. Provavelmente com a queda o bicho morreria.
Começaram todos a olhar, foi quando o monge, sem exitar, entrou na água e
colocando a mão sobre a folha,, levantou o escorpião e veio com ele andando para a
margem. Ainda não tinha saído, quando o escorpião assustado deu-lhe uma ferroada no
dedo. Com a dor e susto, o monge sacudiu a mão. Bastou isto para o animal que ia ser
salvo caísse novamente no rio, desta vez diretamente na água e continuasse seguindo
para a cachoeira.
Esquecendo a dor da picada, ele parou respirando fundo. A seguir, pegou um
pauzinho comprido, entrou novamente mais fundo na água, colocou o pauzinho sob o
escorpião e o retirou do rio. Com todo cuidado para não deixá-lo cair, trouxe-o para a
margem e o colocou na margem seca são e salvo. Ele se apressou a se esconder no
mato. Só então sentou-se e começou a cuidar da ferroada.
Um dos discípulos, que havia observado a cena, disse: “Não entendi porque
salvou o escorpião.”
Ele respondeu: “Na primeira ou na segunda vez?”
“Nas duas… o escorpião é mal, não agradeceu que você quis salva-lo e mordeu.
Pelo menos da segunda vez deveria ter deixado ele a sua sorte. “
Foi então que ele olhou os discípulos e disse:
"”Devemos que aceitar as diferenças. Isto é TOLERÂNCIA. O mal não existe. Para
o escorpião a sua natureza é morder. A minha é salvar a vida. Deixemos cada um seguir
a sua Natureza sendo tolerante com os diferentes.
4 – O Monge e o Escorpião: Uma Lição de Tolerância
Jorge Muniz Barreto
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Cezar A. Mingardi
Deputado Federal - Loja Tempo de Estudos 3830 - Rito de York
São Paulo - SP
GOSP - GOB
REGULARIDADE E RECONHECIMENTO
A origem da Maçonaria é imemorial. O único consenso entre os autores maçônicos neste
particular é a ausência de uma data precisa para tanto. Todavia o que podemos afirmar sem a
menor sombra de dúvida é que o primeiro sistema obediencial ocorreu na Inglaterra, mais
especificamente em Londres no ano de 1717, no dia 21 de junho. Não foi por mera
coincidência que as quatro Lojas que fundaram a Grande Loja da Inglaterra – que passou para
a história como a Premier Grand Lodge – escolheram a festa solsticial de São João como data
de fundação desta nova associação, numa modalidade nunca dantes experimentada, com a
regência de um Mestre comum, pois até então as Lojas eram livres e soberanas. Cada Loja
Maçônica tinha a autonomia para suas cerimônias de ingresso, com sinais e rituais
proprietários. A reunião naquela data foi combinada em fevereiro do mesmo ano, e o objetivo
preliminar era de realizar uma única festa no solstício de verão. O primeiro Grão-Mestre
aclamado nesta associação foi Anthony Sayer.
Alguns podem desdenhar a denominação de “Grande Loja” para a associação de apenas
quatro Lojas, especificamente “O Ganso e a Grelha”, “A Coroa”, “O Copo e as Uvas” e “A
Macieira”. No entanto a realização de uma sessão comum, com a presidência de um dos
Mestres (Presidentes) das Lojas foi uma novidade na época. O título dado ao Presidente
naquela ocasião – “Grão Mestre” teve este motivo, era o “Mestre” entre os “Mestres da Loja”. A
propósito, o nome dado às Lojas era das localidades onde se reuniam, normalmente em
tavernas ou cervejarias. Naquela época existiam bem mais que estas quatro Lojas, que não se
engajaram neste projeto inicialmente.
A partir do momento em que se permitiu a inter visitação entre os Irmãos daquelas Lojas,
foi necessário uniformizar as práticas litúrgicas das suas reuniões. Outras Lojas aderiram ao
sistema da Premier Grand Lodge, enquanto outras o desdenharam. Depois de algum tempo,
por conta de se não conseguir ingresso nesta Premier Grand Lodge, maçons irlandeses e
escoceses (na sua maioria) fundaram outra Grande Loja, rival à primeira. Auto denominaram-
se de “Antigos”, e chamaram a anterior de “Modernos” por conta de – segundo os “Antigos” –
inserirem novações inconcebíveis à boa e antiga prática maçônica. Evidentemente uma
associação que tem a tradição como uma das suas pilastras, ser chamado de “Moderno” é uma
enorme desvantagem. Outras três Grandes Lojas nasceram e morreram durante algumas
décadas, até que em 1813 por conta de uma lei inglesa contra as Sociedades Secretas, as
Grandes Lojas dos “Antigos” e dos “Modernos” fundiu-se, formando a Grande Loja UNIDA da
Inglaterra (GLUI) e em inglês, United Grand Lodge of England (UGLE).
5 – Regularidade e Reconhecimento
Cezar A. Mingardi
JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 12/22
Somente em 1723 que foi compilada a primeira Constituição, pelo pastor James
Anderson, tarefa esta que se iniciou em 1720. James Anderson teve a tarefa de colocar em
ordem e sistematizar as antigas obrigações, oriundas das confrarias dos Maçons Operativos.
Trata-se do primeiro documento onde se registram as regras para convívio entre os Maçons
modernos, especulativos.
Sem dúvida alguma estas associações de Lojas foram os embriões das Potências
Maçônicas. Para ingressar naquelas Lojas, era necessário preencher uma série de requisitos –
e isto é repetido em qualquer Loja, em qualquer Potência Maçônica. A prática do sistema
obediencial inventado em Londres difundiu-se no continente europeu, e outras Grandes Lojas –
também chamados de Grandes Orientes (como o de França) se estabeleceram. Como os
maçons ingleses poderiam se inter visitar, surgiu então uma ideia: por que não maçons de um
e de outro país não poderiam se inter visitar? A resposta dada pelos maçons ingleses foi
simples. Claro que PODEM! – desde que atendam alguns princípios contidos no que
atualmente se conhece como os oito pontos de reconhecimento.
Antes da União a presença de maçons de uma Grande Loja era interditada na outra.
Reconhecia-se como “bom e verdadeiro maçom” apenas aqueles da SUA Grande Loja.
Resolvidas as pendências, os Maçons oriundos dos “Antigos” e dos Modernos” reuniram-se
finalmente em harmonia, sob a égide de uma única Grande Loja. Antes da união os Maçons de
uma da Potências não reconheciam e tampouco visitavam os Maçons da outra.
Os oito pontos de reconhecimento são condições NECESSÁRIAS – mas não suficientes.
Não basta atender estes pontos para se ter assegurado o direito de inter visitação. É apenas as
condições basilares para esta celebração, e sem a qual não existe a menor possibilidade de se
celebrar o tratado.
Os OITO PONTOS DE RECONHECIMENTO
“Para ser reconhecida como regular pela Grande Loja Unida da Inglaterra, uma Grande Loja
deve observar os seguintes padrões:
1 - Deve ter sido legalmente estabelecida por uma Grande Loja ou por três ou mais lojas
privadas, cada qual garantida por uma Grande Loja Regular.
2 - Deve ser verdadeiramente independente e auto-governada, com autoridade inconteste
sobre a Maçonaria Operativa ou Básica (id est , os graus simbólicos de Aprendiz, Companheiro
e Mestre Maçom) dentro de sua jurisdição e não estar sujeita de nenhuma maneira a divisão de
poder com outro corpo maçônico.
3 - Os maçons sob sua jurisdição devem ser homens, e ela e suas Lojas não devem ter
nenhum contato maçônico com lojas que admitam mulheres como membros.
4 - Os maçons sob sua jurisdição devem acreditar em um ser supremo.
5 - Todos os maçons sob sua jurisdição devem tomar suas obrigações sobre ou à plena vista
do Volume da Lei Sagrada (id est, a Bíblia) ou o livro considerado sagrado pelo postulante.
6 - As Três Grandes Luzes da Franco Maçonaria (id est, o Livro da Lei Sagrada, o Esquadro e
o Compasso) devem estar visíveis quando a Grande Loja ou suas Lojas Subordinadas
estiverem abertas.
7 - A discussão de religião e política dentro das lojas deve ser proibida.
8 - Deve aderir aos princípios estabelecidos e as regras (os antigos Landmarks) e os costumes
da Ordem e insistir na sua observação dentro das Lojas.
E tem mais:
Existem alguns corpos maçônicos auto-estilizados que não preenchem esses padrões. Por
exemplo, eles podem não exigir a crença em um Ser Supremo ou podem mesmo encorajar
JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 13/22
seus membros a participar como maçons em política. Esses corpos não são reconhecidos pela
Grande Loja da Inglaterra como maçonicamente regulares e o contato maçônico com tais
corpos é proibido. Isto, colocado claramente, significa que membros de Lojas sob a jurisdição
da Grande Loja da Inglaterra não podem assistir às sessões desses corpos e eles não podem
assistir aos nossos, nem, neste particular, associarem-se de modo semi-oficial (por exemplo,
ajustar algum tipo de grupo como uma “Liga Pan Maçônica para o Fortalecimento do Bem-
Estar à Volta do Mundo). Obviamente, nas conversas ordinárias os Maçons são livres para falar
com quem quer se seja.
De tempos em tempos Grandes Lojas que não tenham sido reconhecidas se acham capazes
de atender os requisitos acima e os contatos com tais Grandes Lojas é então permitido. Da
mesma maneira, outras Grandes Lojas falham em perfazer todos ou alguns dos requisitos
acima e seu reconhecimento retirado.
A Regularidade é um fato. As relações entre constituições regulares (id est, Grandes Lojas e
suas Lojas) seguem reconhecimento, que é um ato bilateral decidido pelas Grandes Lojas
afetas. Sem regularidade, não há reconhecimento. Sem reconhecimento não pode haver
nenhuma relação entre Grandes Lojas ou Maçons em suas Lojas. Reconhecimento, uma vez
fornecido pela Grande Loja “A” a uma Grande Loja regular “B” pode ser retirado. Isto,
entretanto, não afeta a regularidade da Grande Loja B, porém, significa que os Maçons sob a
Grande Loja A não podem em circunstâncias maçônicas, reunir-se com maçons da Grande
Loja B.
Uma lista atualizada das Grandes Lojas pode ser encontrada no Livro Anual (List of Lodges)
Maçônico. Algumas também têm nas suas home pages.”
O RECONHECIMENTO ENTRE POTÊNCIAS MAÇÔNICAS NO BRASIL
Desde nossa fundação em 1822 existem regras para ingresso e inter visitação. Isto não é
uma invenção brasileira, existe desde sempre. Associações maçônicas distintas existiram no
Brasil desde sempre – como o Grande Oriente dos Beneditinos. Cizânias e fusões fazem parte
da nossa história – como da história maçônica de qualquer local do mundo. Todavia existem
regras certas e fáceis para o convívio entre Potências Maçônicas, e estas regras estão contidas
na nossa Constituição. Maçons gobianos podem visitar Lojas de qualquer potência maçônica?
Evidente que não. Servimos a um sistema obediencial, somos associados de Lojas Maçônicas
que trabalham num determinado Rito sob os auspícios do Grande Oriente do Brasil, e é do
GOB que emanam as Leis Maçônicas que espontaneamente juramos cumprir e alguns de nós
fazer cumprir.
Por exemplo, a Grande Loja Arquitetos de Aquário (GLADA) não tem, nunca terá e nunca
teve a pretensão de ser reconhecida pelo GOB, pelo fato de ser uma associação mista. Outras
Potências Maçônicas exclusivamente masculinas celebram tratados de reconhecimento mútuo
com Potências Maçônicas que não têm tratado com o GOB, e nem por isso sentem-se
“inferiorizados” por isso. Existem dezenas de Potências Maçônicas que se reconhecem entre si
e não são reconhecidas pelo GOB. Existe algum mal nisso ou trata-se apenas das regras
próprias das associações?
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Este Bloco é produzido
pelo Irmão Pedro Juk, às segundas,
quartas e sextas-feiras
Quite Placet
Em 13/06/2016 o Respeitável Irmão Thiers Antonio Penalva Ribeiro, Loja Antonio Lafetá Rebelo,
REEA, COMAB, Oriente de Montes Claros, Estado de Minas Gerais, apresenta a seguinte questão:
t.penalva@uol.com.br
Mais uma vez solicito um esclarecimento do prezado Irmão: Um membro da Loja que
pediu o "Quitte Placet", estando de posse do mesmo, pode frequentar normalmente as
reuniões? Ou poderá frequentar apenas a outras Lojas?
Considerações:
Embora alguns Irmãos até contestem o que eu penso a respeito, eu sou da seguinte
opinião: se o Obreiro pediu e recebeu o seu Quitte Placet é porque algum motivo houve ao
ponto dele precisar se afastar dos trabalhos da Loja. Assim, se ele quiser voltar, estando o seu
Quitte dentro da validade (geralmente seis meses), ele pede primeiro a sua filiação. No caso de
estar vencido, pede então a sua regularização.
Penso isso por uma simples questão de bom senso, já que os demais Irmãos da Loja
cumprem a frequência e as obrigações pecuniárias. Então, por que um Irmão com o Quitte
Placet pode frequentar (quando quiser) e não participar das obrigações pecuniárias da Loja?
Aproveitando o calão da moda: “isso é golpe!”.
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 15/22
Essa minha colocação se refere a Obreiro com Quitte na sua própria Loja ou mesmo
em outras Oficinas.
T.F.A. PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com -
Ago/2016
Exegese Simbólica
para o Aprendiz Maçom
I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação
Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda Edição. www.atrolha.com.br
- Objetivo – Introdução a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das
origens da Maçonaria – Operativa, Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema Latino e Inglês
– Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação.
Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de Delinear.
Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia).
Extenso roteiro bibliográfico.
https://www.trolha.com.br/loja/
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/01/2003 Fraternidade Joinvillense Joinville
26/01/1983 Humânitas Joinville
31/01/1998 Loja Maçônica Especial União e
Fraternidade do Mercosul Ir
Hamilton Savi nr. 70
Florianópolis (só trabalha no
recesso maçônico)
11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans
13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba
17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis
21/02/1983 Lédio Martins São José
21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió
22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau
Data Nome da Loja Oriente
11.01.1957 Pedro Cunha nr. 11 Araranguá
18.01.2006 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau
15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis
21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna
25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau
25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mêses de janeiro e fevereiro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
07.01.77 Prof. Mâncio da Costa - 1977 Florianópolis
14.01.06 Osmar Romão da Silva - 3765 Florianópolis
25.01.95 Gideões da Paz - 2831 Itapema
06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes
11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão
29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá
GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA - GOSC/COMAB
Loja Especial “União e Fraternidade do Mercosul” nº 70
RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO - FUNDADA EM 31/01/1998
Convite Palestra
Nesta segunda-feira,
Dia 23/01/2017: 20h00
Palestra do eminente Ir.: Gean Marques Loureiro, Prefeito eleito da Capital de Santa
Catarina, Mestre instalado da ARLS Samuel Fonseca nº 79 - GOSC
A Administração Pública em Época de Crise
Informamos que as sessões da Loja Mercosul Hamilton Savi nº 70 serão
realizadas no Templo da Loja Ordem e Trabalho nº 3, Or. de Florianópolis, Situado
próximo à UFSC –. AV. DESEMBARGADOR VITOR LIMA. 550, Serrinha Florianópolis
SC, com inicio às 20:00hs
Grande Abraço
Ir.: EMÍLIO CÉSAR ESPÍNDOLA V.: M.:
(048)32445761 - (048)999824363
emilioespindola@yahoo.com.br
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Associação de Médicos Maçons
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Dia 23 de janeiro:
Anúncios
Durante as sessões maçônicas, sejam econômicas ou exclusivamente litúrgicas ou
iniciáticas, nenhum assunto poderá seguir-se a outro, sem um prévio anúncio.
Esse anúncio, o Venerável Mestre o faz diretamente ao Primeiro Vigilante, que por
sua vez o transmite ao Segundo Vigilante, tomando a Loja conhecimento do faro; no
Oriente, os Irmãos já prostrados, tomam conhecimento diretamente do Venerável
Mestre.
Essa providência implica o "corte" imediato do assunto fundo que não poderá ser
renovado. O anúncio significa uma "pausa", para que os presentes possam ser
receptivos e atentos.
Esotericamente, é a magia da palavra oral; do som peculiar que produz as vibrações
necessárias para que o "novo assunto" ocupe dentro da mente o seu lugar e elabore o
espaço adequado.
O Venerável Mestre, ao mesmo Tempo que anuncia, bate com o seu malhete no seu
trono; também os Vigilantes procedem de idêntica forma com os seus respectivos
malhetes.
O som de percussão anula as vibrações anteriores.
Todo maçom deve estar atento a esses anúncios para, assim, formar um todo
imprescindível ao seguimento dos trabalhos.
Cada maçom deve receber esses anúncios como se tivessem sido feitos diretamente a
ele.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 41.
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O Irmão Adilson Zotovici,
Loja Chequer Nassif-169
de São Bernardo do Campo – GLESP
escreve aos sábados e
esporadicamente em dias alternados
adilsonzotovici@gmail.com
COBRADOR
Há muito ouve-se o rumor
Comum em qualquer canteiro
Sobre a lida do provedor
Pra arrecadar o dinheiro
É função de grande valor
De um bom livre pedreiro
Qual com desvelo, com amor,
Entrega-se o obreiro
Que de janeiro a janeiro
Sofre até algum dissabor
Para cumprir seu roteiro
Clama, pede...o tempo inteiro
Pois, confundem-no “cobrador”
Sofrido irmão “tesoureiro” !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
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Jb news informativo nr. 2307

  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte O JB News saúda os Irmãos leitores de Manacapuru - AM – margem direita do Rio Solimões (Imagem Google) Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.307 – Florianópolis (SC) – segunda-feira , 23 de janeiro de 2017 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrRui Bandeira – O Maçom e o Conflito Bloco 3-IrSérgio Quirino = Estrela Pouco Conhecida Bloco 4-IrJorge Muniz Barreto – O Monge e o Escorpião: Uma Lição de Tolerância Bloco 5-IrCezar A. Mingardi – Regularidade e Reconhecimento Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Thiers A. Pentalva Ribeiro (Montes Claros-MG) Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 23 de janeiro e versos do Irmão e Poeta Adilson Zotovici (São Paulo – SP)
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 2/22 22 de janeiro  1368 — Zhū Yuánzhāng ascende ao trono da China como o Imperador Hongwu, dando início à Dinastia Ming, que governaria a China por quase três séculos.  1556 — Um sismo atinge as províncias chinesas de Shaanxi, Shanxi e Henan, causando a morte de 830 mil pessoas. Este foi o sismo que mais causou vítimas fatais em toda a história.  1579 — Guerra dos Oitenta Anos: Guilherme une os estados protestantes dos Países Baixos, Zeeland, Utrecht, Guéldria e a província de Groningen na União de Utrecht. Mais tarde, esta união desencadeará a separação destes territórios da Espanha.  1637 — Chegada de João Maurício de Nassau ao Recife.  1769 — Decreto que cria, em Pombal, uma fábrica de chapéus finos de propriedade régia.  1808 — Desembarque de Dom João VI e a Família Real Portuguesa na Bahia.  1827 — Fundação do Condado de Shelby.  1857 — Incorporação da cidade de Vancouver.  1901 — Fundação do Instituto Butantã (São Paulo, Brasil).  1918 — Beatificação de Nuno Álvares Pereira pelo Papa Bento XV.  1960 — O batiscafo Trieste atinge a profundidade recorde de 10 916 m, no Challenger Deep da Fossa das Marianas.  1986 — Editada resolução que exige Estudo de Impacto Ambiental nos projetos de atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas de significativo potencial de degradação ou poluição. Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 23º dia do Calendário Gregoriano. Faltam 342 dias para terminar o ano de 2017 - Lua Quarto Minguante – É o 128º ano da Proclamçaõ da República; 195º da Independência do Brasil e 517º ano do Descobrimento do Brasil Colabore conosco. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebe o JB News, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias por mala direta. Obrigado. EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 3/22  1997  Entra em vigor a cobrança da CPMF nas movimentações bancárias no Brasil.  O ator Guilherme de Pádua é condenado a dezenove anos de prisão pelo assassinato da atriz Daniela Perez.  2003 — Último sinal recebido pela sonda Pioneer 10 antes de mergulhar no espaço exterior.  2011 — Eleições presidenciais em Portugal, tendo sido reeleito Aníbal Cavaco Silva para um segundo mandato. Culturais e de Média/Mídia  1958 — O jurista Afonso Arinos de Melo Franco é eleito membro da Academia Brasileira de Letras. 1751 Inaugurada a igreja na localidade de São Miguel, sob a proteção de São Miguel Arcanjo. 1890 Morre, na capital catarinense, o abolicionista Manoel Joaquim Silveira Bittencourt. 1961 Inaugurado o município de Três Barras, criado pela Lei nº 632, de 23 de dezembro de 1960. 1992 Era nomeado Chefe da Casa Civil do Governo Fernando Collor de Mello, o catarinense Jorge Konder Bornhausen. 1570 A Rainha Elizabeth I dá o título de Royal Excange à sede do comércio erigida por Sir Thomas Gresham. Segundo William Preston, nesta ocasião, Sir Thomas apresentou-se publicamente como Grão-Mestre 1712 Nasce Frederico, rei da Prússia, mais tarde cognominado, o Grande. 1712 Nasce John Hancock () o primeiro signatário da Declaração da Independência dos Estados Unidos. 1798 Ephraim Kirby, patriota americano, eleito o primeiro Grande Sumo Sacerdote Geral do Grande Capítulo Geral de Maçons do Real Arco. 1871 Fundação da Grande Comanderia de Cavaleiros Templários – Rito York – de Maryland 1918 Fundada a Grande Loja Nacional de Colômbia, Barranquilla. Fatos históricos de santa Catarina Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal Em Florianópolis visite o hotel da Família Maçônica. Marina’s Palace Hotel Praia de Canasvieiras - Reservas : (48) 3266-0010 – 32660271 Irmão tem desconto especial. Aproveite a temporada.
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 4/22 Contatos: Ir Darci Rocco (Loja Templários da Nova Era) nos telefones (48) 3233-5069 – 9 9943 1571
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 5/22 Ir Rui Bandeira é Obreiro da R. L. Mestre Affonso Domingues, n.º 5 da Grande Loja Legal de Portugal/GLRP. Escreve às quintas-feiras neste espaço. Excepcionalmente nesta edição, atendemos ao envio do texto pelos Irmãos Laurindo Gutierrez (Londrina) e Claudio Rodrigues (Belo Horizonte) Este e outros artigos de sua autoria podem ser lidos no blog http://a-partir-pedra.blogspot.com.br O maçom e o conflito 2 – O Maçom e o Conflito Rui Bandeira
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 6/22 O conflito faz parte das nossas vidas. Quer queiramos, quer não. Existem interesses divergentes, quantas vezes inconciliáveis. Quando tal sucede, várias formas de lidar com o assunto existem: a força, a imposição de poder, a desistência, a conciliação, a cooperação, a hierarquização, etc.. Os maçons também vivem e estão sujeitos a conflitos. Tanto como qualquer outra pessoa vivendo em sociedade. Mas os maçons aprendem a lidar melhor com o conflito. Desde logo, porque aprendem, interiorizam e procuram praticar a Tolerância. Esta postura não elimina, obviamente, os conflitos, nem leva quem a pratica a deles fugir, ou a ceder para os evitar. Pelo contrário, ensina e possibilita a melhor gerir o conflito. E melhor gerir um conflito não é procurar ganhar a todo o custo. Melhor gerir um conflito consiste em detetar e obter a melhor solução possível para o mesmo. Por vezes, "vencer" o conflito pode parecer a melhor solução no curto prazo, mas revelar-se desastrosa depois. O maçom aprende a gerir o conflito, desde logo treinando-se a fazer algo que, sendo básico, é muitas vezes esquecido: ouvir! Ouvir o outro, as suas razões, pretensões. Ouvir o outro não é apenas deixá-lo falar. É prestar efetivamente atenção ao que diz e como o diz. Para procurar determinar porque o diz e para que o diz. E assim lobrigar exatamente em que medida existe realmente conflito de interesses entre si e o outro - ou se existe apenas uma aparência de conflito de interesses, por deficiente entendimento, de uma ou das duas partes, de propósitos, intenções, objetivos. Ouvir o outro é o primeiro exercício prático da Tolerância, da verdadeira Tolerância. Porque esta não é o ato de, condescentemente, admitir que o outro tenha uma posição diferente da nossa e permitirmos-lhe, "generosamente", que a tenha. A verdadeira Tolerância não é um ponto de chegada - é uma base de partida. A verdadeira Tolerância resulta do pressuposto filosófico de que ninguém está imune ao erro. Nem nós - por maioria de razão. Portanto, tolerar a opinião do outro, a exposição do seu interesse, porventura confituais com a nossa opinião e o nosso interesse, não é um ato de generosidade, de condescente superioridade. É a consequência da nossa consciência da Igualdade fundamental entre nós e o outro. Que implica o inevitável corolário de que, sendo diferentes as opiniões, se alguém está errado, tanto pode ser o outro como podemos ser nós. A Tolerância não é um ponto de chegada - é uma base de partida. Não é demais repeti-lo. Porque a consciência disto possibilita a primeira ferramenta para a gestão do conflito: a disponibilidade para cooperar com o outro, para determinar (1) se existe verdadeiramente divergência entre ambos; (2) existindo, qual é ela, precisamente; (3) em que medida é essa divergência, superável, total ou parcialmente; (4) ocorrendo superação parcial da divergência,
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 7/22 se o conflito se mantém e, mantendo-se, se conserva a mesma gravidade; (5) finalmente, em que medida é possível harmonizar os interesses conflituantes: cada um abdicando de parte do seu interesse inicial? Garantindo ambos os interesses, seja em tempos diferentes, seja em planos diversos? Treinando-se na prática da Tolerância, o maçom aprende a lidar melhor com o conflito, porque é capaz de, em primeiro lugar, determinar se existe mesmo conflito, em segundo lugar predispõe-se para cooperar na superação do conflito e finalmente adquire a consciência de que existem várias, e por vezes insuspeitas, formas de superar, controlar, diminuir, resolver, conflitos - quantas vezes logrando-se garantir o essencial dos interesses inicialmente em confronto. E tudo, afinal, começa por saber ouvir e por saber tolerar (o que implica entender) a posição do outro. Por isso o primeiro exercício que é exigido ao maçom é a prática do silêncio. Para que aprenda a ouvir, para que se aperceba do que realmente é dito, para que reflita sobre a melhor forma de resolver os problemas que ouça expostos. Através do silêncio, aprende o maçom a sair de si e a atender ao Outro. Através da Tolerância da posição do Outro, aprende o maçom a descobrir a forma de harmonizá-la com a sua. Através da busca da Harmonia, aprende o maçom a gerir os conflitos. Através da gestão dos conflitos, torna-se o maçom melhor, mais eficiente, mais bem sucedido. Rui Bandeira Loja Mestre Affonso Domingues Cascaiz – Portugal.
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 8/22 Ano 11 - artigo 04- número sequencial 601 - 22 Janeiro 2017 Saudações, estimado Irmão! ESTRELA POUCO CONHECIDA Na Idade Média, era prescrito que os “Homens Livres”, para uma boa qualificação no exercício de suas profissões e como pertencentes aos burgos em que habitavam, deveriam estudar as Artes Liberais. Assim, além de livres, eles se tornavam de bons costumes. Sete são as Artes Liberais: Lógica, Gramática, Retórica, Aritmética, Música, Geometria e Astronomia, esta, jamais confundida com Astrologia. Astrologia é uma arte que pretende prever o futuro pela observação dos astros. Já, a astronomia é uma ciência que trata dos astros e demais corpos celestes por meio da observação sistemática. Nos labores maçônicos, o que podemos depurar disso são as didáticas correlações simbólicas. A ciência nos ensina que uma estrela é um corpo celeste produtor e emissor de energia e fonte de luz. Na Maçonaria, é “vencer” as trevas. Ex: o Sol é o principal astro do Sistema Solar. Podemos simbolizá-lo, portanto, no nosso VM. Simbolicamente, as estrelas nos transmitem a mensagem de luz, conhecimento e verdade e todos seus desdobramentos, como proteção, esperança e um ponto de referência/apoio. Assim, em nossos labores, nos referimos às estrelas da Abobada Celeste, a Estrela de Cinco Pontas, a Estrela de Davi, a Estrela Flamejante, cada qual com seu adequado simbolismo ao grau do conhecimento e ao momento da ritualística. 3 – Estrela Pouco Conhecida Sérgio Quirino
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 9/22 Mas há uma “ferramenta” que, de certa forma, se encontra em desuso em nossos labores e, dificilmente, a encontramos nas Lojas: Chama-se “Estrela”, nada mais do que um candeeiro com uma vela, usado, juntamente com as espadas, na entrada de autoridades ao Templo. O simbolismo é muito bonito. Assim como as espadas apontadas para o alto formam uma Abobada de Aço para proteção material, as Estrelas irradiam a Luz e simbolizam a proteção espiritual e a sabedoria aspergindo a sua essência e a esperança dos bons trabalhos. Apesar do pouco uso, ainda encontramos, em alguns países, ritualística que preservam o símbolo da Estrela na entrada de um palestrante ou autoridade vindos em missão ao Templo. Estando já, todos dentro do Templo, o VM solicita ao MC que dê entrada ao ilustre Irmão. O MC não usará seu bastão, mas, adentrará, seguido pelo visitante, com uma Estrela na mão direita. NO SIMBOLISMO MAÇÔNICO, A VELA ACESSA NÃO É PARA ILUMINAR O VISITANTE, MAS PARA SIMBOLIZAR UMA FONTE DE “LUZ” QUE ADENTRA AO TEMPLO PARA COLABORAR COM OS TRABALHOS E ESCLARECER OS IRMÃOS COM AS LUZES DE SUA SABEDORIA NOS ASSUNTOS DE NOSSA SUBLIME INSTITUIÇÃO. Este artigo foi inspirado no livro “A SIMBÓLICA MAÇÔNICA” de autoria do Irmão Jules Boucher que na página. Na página 131, instrui; “Na Maçonaria, as Velas recebem o nome de Estrelas. Deveríamos então dizer: “Tornar visíveis as Estrelas”, em lugar da prosaica expressão; “Acender as Velas”. Neste décimo primeiro ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudo das Lojas. Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônico. Fraternalmente Sérgio Quirino – Grande Segundo Vigilante – GLMMG Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG Contato: 0 xx 31 98853-2969 / quirino@roosevelt.org.br Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom. Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 10/22 Jorge Muniz Barreto, MI ARLS Lealdade 3058, Rito Moderno, GOB-SC ARLS Delta Brasileiro3691, Rito Brasileiro, GOB-SC Quatour Coronati Lodge nº076 da UGLE (Membro Correspondente) muniz.barreto@gmail.com O Monge e o Escorpião: Uma Lição de Tolerância Um monge, havendo atingido a idade da razão e seguindo os preceitos da linhagem shivaita do que hoje chamamos de hinduísmo, levava seu discípulos ao Templo da Natureza para tentar transmitir seus ensinamentos. Foi assim, que um dia levou alguns discípulos às margens de um rio, perto de uma cachoeira. Enquanto observavam o movimento das águas indo se precipitar na queda d’água, trocavam idéias conversando sobre as diferenças dos seres e o direito de todos a vida. Viam objetos tais como pedaço de pau, flutuando até despencarem na cachoeira. De repente todos viram flutuando numa folha, um escorpião, e a folha ia diretamente para a cachoeira. Provavelmente com a queda o bicho morreria. Começaram todos a olhar, foi quando o monge, sem exitar, entrou na água e colocando a mão sobre a folha,, levantou o escorpião e veio com ele andando para a margem. Ainda não tinha saído, quando o escorpião assustado deu-lhe uma ferroada no dedo. Com a dor e susto, o monge sacudiu a mão. Bastou isto para o animal que ia ser salvo caísse novamente no rio, desta vez diretamente na água e continuasse seguindo para a cachoeira. Esquecendo a dor da picada, ele parou respirando fundo. A seguir, pegou um pauzinho comprido, entrou novamente mais fundo na água, colocou o pauzinho sob o escorpião e o retirou do rio. Com todo cuidado para não deixá-lo cair, trouxe-o para a margem e o colocou na margem seca são e salvo. Ele se apressou a se esconder no mato. Só então sentou-se e começou a cuidar da ferroada. Um dos discípulos, que havia observado a cena, disse: “Não entendi porque salvou o escorpião.” Ele respondeu: “Na primeira ou na segunda vez?” “Nas duas… o escorpião é mal, não agradeceu que você quis salva-lo e mordeu. Pelo menos da segunda vez deveria ter deixado ele a sua sorte. “ Foi então que ele olhou os discípulos e disse: "”Devemos que aceitar as diferenças. Isto é TOLERÂNCIA. O mal não existe. Para o escorpião a sua natureza é morder. A minha é salvar a vida. Deixemos cada um seguir a sua Natureza sendo tolerante com os diferentes. 4 – O Monge e o Escorpião: Uma Lição de Tolerância Jorge Muniz Barreto
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 11/22 Cezar A. Mingardi Deputado Federal - Loja Tempo de Estudos 3830 - Rito de York São Paulo - SP GOSP - GOB REGULARIDADE E RECONHECIMENTO A origem da Maçonaria é imemorial. O único consenso entre os autores maçônicos neste particular é a ausência de uma data precisa para tanto. Todavia o que podemos afirmar sem a menor sombra de dúvida é que o primeiro sistema obediencial ocorreu na Inglaterra, mais especificamente em Londres no ano de 1717, no dia 21 de junho. Não foi por mera coincidência que as quatro Lojas que fundaram a Grande Loja da Inglaterra – que passou para a história como a Premier Grand Lodge – escolheram a festa solsticial de São João como data de fundação desta nova associação, numa modalidade nunca dantes experimentada, com a regência de um Mestre comum, pois até então as Lojas eram livres e soberanas. Cada Loja Maçônica tinha a autonomia para suas cerimônias de ingresso, com sinais e rituais proprietários. A reunião naquela data foi combinada em fevereiro do mesmo ano, e o objetivo preliminar era de realizar uma única festa no solstício de verão. O primeiro Grão-Mestre aclamado nesta associação foi Anthony Sayer. Alguns podem desdenhar a denominação de “Grande Loja” para a associação de apenas quatro Lojas, especificamente “O Ganso e a Grelha”, “A Coroa”, “O Copo e as Uvas” e “A Macieira”. No entanto a realização de uma sessão comum, com a presidência de um dos Mestres (Presidentes) das Lojas foi uma novidade na época. O título dado ao Presidente naquela ocasião – “Grão Mestre” teve este motivo, era o “Mestre” entre os “Mestres da Loja”. A propósito, o nome dado às Lojas era das localidades onde se reuniam, normalmente em tavernas ou cervejarias. Naquela época existiam bem mais que estas quatro Lojas, que não se engajaram neste projeto inicialmente. A partir do momento em que se permitiu a inter visitação entre os Irmãos daquelas Lojas, foi necessário uniformizar as práticas litúrgicas das suas reuniões. Outras Lojas aderiram ao sistema da Premier Grand Lodge, enquanto outras o desdenharam. Depois de algum tempo, por conta de se não conseguir ingresso nesta Premier Grand Lodge, maçons irlandeses e escoceses (na sua maioria) fundaram outra Grande Loja, rival à primeira. Auto denominaram- se de “Antigos”, e chamaram a anterior de “Modernos” por conta de – segundo os “Antigos” – inserirem novações inconcebíveis à boa e antiga prática maçônica. Evidentemente uma associação que tem a tradição como uma das suas pilastras, ser chamado de “Moderno” é uma enorme desvantagem. Outras três Grandes Lojas nasceram e morreram durante algumas décadas, até que em 1813 por conta de uma lei inglesa contra as Sociedades Secretas, as Grandes Lojas dos “Antigos” e dos “Modernos” fundiu-se, formando a Grande Loja UNIDA da Inglaterra (GLUI) e em inglês, United Grand Lodge of England (UGLE). 5 – Regularidade e Reconhecimento Cezar A. Mingardi
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 12/22 Somente em 1723 que foi compilada a primeira Constituição, pelo pastor James Anderson, tarefa esta que se iniciou em 1720. James Anderson teve a tarefa de colocar em ordem e sistematizar as antigas obrigações, oriundas das confrarias dos Maçons Operativos. Trata-se do primeiro documento onde se registram as regras para convívio entre os Maçons modernos, especulativos. Sem dúvida alguma estas associações de Lojas foram os embriões das Potências Maçônicas. Para ingressar naquelas Lojas, era necessário preencher uma série de requisitos – e isto é repetido em qualquer Loja, em qualquer Potência Maçônica. A prática do sistema obediencial inventado em Londres difundiu-se no continente europeu, e outras Grandes Lojas – também chamados de Grandes Orientes (como o de França) se estabeleceram. Como os maçons ingleses poderiam se inter visitar, surgiu então uma ideia: por que não maçons de um e de outro país não poderiam se inter visitar? A resposta dada pelos maçons ingleses foi simples. Claro que PODEM! – desde que atendam alguns princípios contidos no que atualmente se conhece como os oito pontos de reconhecimento. Antes da União a presença de maçons de uma Grande Loja era interditada na outra. Reconhecia-se como “bom e verdadeiro maçom” apenas aqueles da SUA Grande Loja. Resolvidas as pendências, os Maçons oriundos dos “Antigos” e dos Modernos” reuniram-se finalmente em harmonia, sob a égide de uma única Grande Loja. Antes da união os Maçons de uma da Potências não reconheciam e tampouco visitavam os Maçons da outra. Os oito pontos de reconhecimento são condições NECESSÁRIAS – mas não suficientes. Não basta atender estes pontos para se ter assegurado o direito de inter visitação. É apenas as condições basilares para esta celebração, e sem a qual não existe a menor possibilidade de se celebrar o tratado. Os OITO PONTOS DE RECONHECIMENTO “Para ser reconhecida como regular pela Grande Loja Unida da Inglaterra, uma Grande Loja deve observar os seguintes padrões: 1 - Deve ter sido legalmente estabelecida por uma Grande Loja ou por três ou mais lojas privadas, cada qual garantida por uma Grande Loja Regular. 2 - Deve ser verdadeiramente independente e auto-governada, com autoridade inconteste sobre a Maçonaria Operativa ou Básica (id est , os graus simbólicos de Aprendiz, Companheiro e Mestre Maçom) dentro de sua jurisdição e não estar sujeita de nenhuma maneira a divisão de poder com outro corpo maçônico. 3 - Os maçons sob sua jurisdição devem ser homens, e ela e suas Lojas não devem ter nenhum contato maçônico com lojas que admitam mulheres como membros. 4 - Os maçons sob sua jurisdição devem acreditar em um ser supremo. 5 - Todos os maçons sob sua jurisdição devem tomar suas obrigações sobre ou à plena vista do Volume da Lei Sagrada (id est, a Bíblia) ou o livro considerado sagrado pelo postulante. 6 - As Três Grandes Luzes da Franco Maçonaria (id est, o Livro da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso) devem estar visíveis quando a Grande Loja ou suas Lojas Subordinadas estiverem abertas. 7 - A discussão de religião e política dentro das lojas deve ser proibida. 8 - Deve aderir aos princípios estabelecidos e as regras (os antigos Landmarks) e os costumes da Ordem e insistir na sua observação dentro das Lojas. E tem mais: Existem alguns corpos maçônicos auto-estilizados que não preenchem esses padrões. Por exemplo, eles podem não exigir a crença em um Ser Supremo ou podem mesmo encorajar
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 13/22 seus membros a participar como maçons em política. Esses corpos não são reconhecidos pela Grande Loja da Inglaterra como maçonicamente regulares e o contato maçônico com tais corpos é proibido. Isto, colocado claramente, significa que membros de Lojas sob a jurisdição da Grande Loja da Inglaterra não podem assistir às sessões desses corpos e eles não podem assistir aos nossos, nem, neste particular, associarem-se de modo semi-oficial (por exemplo, ajustar algum tipo de grupo como uma “Liga Pan Maçônica para o Fortalecimento do Bem- Estar à Volta do Mundo). Obviamente, nas conversas ordinárias os Maçons são livres para falar com quem quer se seja. De tempos em tempos Grandes Lojas que não tenham sido reconhecidas se acham capazes de atender os requisitos acima e os contatos com tais Grandes Lojas é então permitido. Da mesma maneira, outras Grandes Lojas falham em perfazer todos ou alguns dos requisitos acima e seu reconhecimento retirado. A Regularidade é um fato. As relações entre constituições regulares (id est, Grandes Lojas e suas Lojas) seguem reconhecimento, que é um ato bilateral decidido pelas Grandes Lojas afetas. Sem regularidade, não há reconhecimento. Sem reconhecimento não pode haver nenhuma relação entre Grandes Lojas ou Maçons em suas Lojas. Reconhecimento, uma vez fornecido pela Grande Loja “A” a uma Grande Loja regular “B” pode ser retirado. Isto, entretanto, não afeta a regularidade da Grande Loja B, porém, significa que os Maçons sob a Grande Loja A não podem em circunstâncias maçônicas, reunir-se com maçons da Grande Loja B. Uma lista atualizada das Grandes Lojas pode ser encontrada no Livro Anual (List of Lodges) Maçônico. Algumas também têm nas suas home pages.” O RECONHECIMENTO ENTRE POTÊNCIAS MAÇÔNICAS NO BRASIL Desde nossa fundação em 1822 existem regras para ingresso e inter visitação. Isto não é uma invenção brasileira, existe desde sempre. Associações maçônicas distintas existiram no Brasil desde sempre – como o Grande Oriente dos Beneditinos. Cizânias e fusões fazem parte da nossa história – como da história maçônica de qualquer local do mundo. Todavia existem regras certas e fáceis para o convívio entre Potências Maçônicas, e estas regras estão contidas na nossa Constituição. Maçons gobianos podem visitar Lojas de qualquer potência maçônica? Evidente que não. Servimos a um sistema obediencial, somos associados de Lojas Maçônicas que trabalham num determinado Rito sob os auspícios do Grande Oriente do Brasil, e é do GOB que emanam as Leis Maçônicas que espontaneamente juramos cumprir e alguns de nós fazer cumprir. Por exemplo, a Grande Loja Arquitetos de Aquário (GLADA) não tem, nunca terá e nunca teve a pretensão de ser reconhecida pelo GOB, pelo fato de ser uma associação mista. Outras Potências Maçônicas exclusivamente masculinas celebram tratados de reconhecimento mútuo com Potências Maçônicas que não têm tratado com o GOB, e nem por isso sentem-se “inferiorizados” por isso. Existem dezenas de Potências Maçônicas que se reconhecem entre si e não são reconhecidas pelo GOB. Existe algum mal nisso ou trata-se apenas das regras próprias das associações?
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 14/22 Este Bloco é produzido pelo Irmão Pedro Juk, às segundas, quartas e sextas-feiras Quite Placet Em 13/06/2016 o Respeitável Irmão Thiers Antonio Penalva Ribeiro, Loja Antonio Lafetá Rebelo, REEA, COMAB, Oriente de Montes Claros, Estado de Minas Gerais, apresenta a seguinte questão: t.penalva@uol.com.br Mais uma vez solicito um esclarecimento do prezado Irmão: Um membro da Loja que pediu o "Quitte Placet", estando de posse do mesmo, pode frequentar normalmente as reuniões? Ou poderá frequentar apenas a outras Lojas? Considerações: Embora alguns Irmãos até contestem o que eu penso a respeito, eu sou da seguinte opinião: se o Obreiro pediu e recebeu o seu Quitte Placet é porque algum motivo houve ao ponto dele precisar se afastar dos trabalhos da Loja. Assim, se ele quiser voltar, estando o seu Quitte dentro da validade (geralmente seis meses), ele pede primeiro a sua filiação. No caso de estar vencido, pede então a sua regularização. Penso isso por uma simples questão de bom senso, já que os demais Irmãos da Loja cumprem a frequência e as obrigações pecuniárias. Então, por que um Irmão com o Quitte Placet pode frequentar (quando quiser) e não participar das obrigações pecuniárias da Loja? Aproveitando o calão da moda: “isso é golpe!”. Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência. 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 15/22 Essa minha colocação se refere a Obreiro com Quitte na sua própria Loja ou mesmo em outras Oficinas. T.F.A. PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com - Ago/2016 Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das origens da Maçonaria – Operativa, Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema Latino e Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação. Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de Delinear. Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia). Extenso roteiro bibliográfico. https://www.trolha.com.br/loja/
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 16/22 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome Oriente 01/01/2003 Fraternidade Joinvillense Joinville 26/01/1983 Humânitas Joinville 31/01/1998 Loja Maçônica Especial União e Fraternidade do Mercosul Ir Hamilton Savi nr. 70 Florianópolis (só trabalha no recesso maçônico) 11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans 13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba 17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis 21/02/1983 Lédio Martins São José 21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió 22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau Data Nome da Loja Oriente 11.01.1957 Pedro Cunha nr. 11 Araranguá 18.01.2006 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau 15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis 21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna 25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau 25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mêses de janeiro e fevereiro
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 17/22 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome Oriente 07.01.77 Prof. Mâncio da Costa - 1977 Florianópolis 14.01.06 Osmar Romão da Silva - 3765 Florianópolis 25.01.95 Gideões da Paz - 2831 Itapema 06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes 11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão 29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA - GOSC/COMAB Loja Especial “União e Fraternidade do Mercosul” nº 70 RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO - FUNDADA EM 31/01/1998 Convite Palestra Nesta segunda-feira, Dia 23/01/2017: 20h00 Palestra do eminente Ir.: Gean Marques Loureiro, Prefeito eleito da Capital de Santa Catarina, Mestre instalado da ARLS Samuel Fonseca nº 79 - GOSC A Administração Pública em Época de Crise Informamos que as sessões da Loja Mercosul Hamilton Savi nº 70 serão realizadas no Templo da Loja Ordem e Trabalho nº 3, Or. de Florianópolis, Situado próximo à UFSC –. AV. DESEMBARGADOR VITOR LIMA. 550, Serrinha Florianópolis SC, com inicio às 20:00hs Grande Abraço Ir.: EMÍLIO CÉSAR ESPÍNDOLA V.: M.: (048)32445761 - (048)999824363 emilioespindola@yahoo.com.br
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 18/22 Associação de Médicos Maçons
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 19/22 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) Dia 23 de janeiro: Anúncios Durante as sessões maçônicas, sejam econômicas ou exclusivamente litúrgicas ou iniciáticas, nenhum assunto poderá seguir-se a outro, sem um prévio anúncio. Esse anúncio, o Venerável Mestre o faz diretamente ao Primeiro Vigilante, que por sua vez o transmite ao Segundo Vigilante, tomando a Loja conhecimento do faro; no Oriente, os Irmãos já prostrados, tomam conhecimento diretamente do Venerável Mestre. Essa providência implica o "corte" imediato do assunto fundo que não poderá ser renovado. O anúncio significa uma "pausa", para que os presentes possam ser receptivos e atentos. Esotericamente, é a magia da palavra oral; do som peculiar que produz as vibrações necessárias para que o "novo assunto" ocupe dentro da mente o seu lugar e elabore o espaço adequado. O Venerável Mestre, ao mesmo Tempo que anuncia, bate com o seu malhete no seu trono; também os Vigilantes procedem de idêntica forma com os seus respectivos malhetes. O som de percussão anula as vibrações anteriores. Todo maçom deve estar atento a esses anúncios para, assim, formar um todo imprescindível ao seguimento dos trabalhos. Cada maçom deve receber esses anúncios como se tivessem sido feitos diretamente a ele. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 41.
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 20/22
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 21/22 O Irmão Adilson Zotovici, Loja Chequer Nassif-169 de São Bernardo do Campo – GLESP escreve aos sábados e esporadicamente em dias alternados adilsonzotovici@gmail.com COBRADOR Há muito ouve-se o rumor Comum em qualquer canteiro Sobre a lida do provedor Pra arrecadar o dinheiro É função de grande valor De um bom livre pedreiro Qual com desvelo, com amor, Entrega-se o obreiro Que de janeiro a janeiro Sofre até algum dissabor Para cumprir seu roteiro Clama, pede...o tempo inteiro Pois, confundem-no “cobrador” Sofrido irmão “tesoureiro” ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.307 – Florianópolis (SC), segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - Pág. 22/22