1. JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Viana (ES)
(Publique aqui a imagem de sua cidade: jbnews@floripa.com.br)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.326 – Florianópolis (SC) – sábado, 11 de fevereiro de 2017
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrBarbosa Nunes – A Majestade o Sabiá – Pássaro que Canta o Amor e a Primavera (art. Nr.314)
Bloco 3-IrMario López Rico – Explícame (5 de 9) – La paradoja (3 de 3)
Bloco 4-IrPaulo Roberto – Razões Históricas da Interversão das Colunas
Bloco 5-IrJosé Maurício Guimarães – Discussão Maçônica e Briga Política
Bloco 6-IrAdemar Valsechi – Coluna da Harmonia nr. 68
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 11 de fevereiro e hoje com versos do Irmão e Poeta
Adilson Zotovici (São Paulo – SP)
2. JB News – Informativo nr. 2.326– Florianópolis (SC), sábado, 11 de fevereiro de 2017 - Pág. 2/25
Hercule Spoladore – A Bíblia de– A Bíblia de Jefferson
Hercule Spoladore – A Bíblia de Jefferson
11 de fevereiro
660 a.C. — Fundação do Japão.
641 — Fim do reinado do imperador bizantino Heráclio.
1858 — Primeira aparição da Virgem Maria a Bernadette Soubirous em Lourdes, na França.
1873 — Renúncia de Amadeu I ao reinado da Espanha.
1907 — Inicia-se o processo de beatificação do Papa Pio IX.
1919 — Friedrich Ebert torna-se presidente da Alemanha (reichpräsident).
1920 — Imabari (província de Ehime, Japão) recebe o estatuto de cidade.
1921 — Criação da Diocese de Belo Horizonte pelo Papa Bento XV.
1929 — Independência do Vaticano, segundo o tratado de Latrão.
1932 — Criação da Universidade Federal de Santa Catarina.
1941 — Segunda Guerra Mundial: o Japão vence a Batalha de Singapura.
1945 — Termina a Conferência de Ialta.
1947 — Abashiri (Hokkaido, Japão) recebe o estatuto de cidade.
1961
Em Israel, tem início o processo de Adolf Eichmann.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 42º dia do Calendário Gregoriano.
Faltam 323 dias para terminar o ano de 2017
- Lua Cheia -
Dia do Mundial do Enfermo
É o 128º ano da Proclamçaõ da República;
195º da Independência do Brasil e
517º ano do Descobrimento do Brasil
Colabore conosco. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço
eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebe o JB News, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias por mala direta. Obrigado.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
3. JB News – Informativo nr. 2.326– Florianópolis (SC), sábado, 11 de fevereiro de 2017 - Pág. 3/25
Patrice Lumumba, primeiro-ministro da República Democrática do Congo, é assassinado.
1963 — Os Beatles gravam o seu primeiro disco, Please Please Me.
1965 — Ringo Starr casa-se com Maureen Cox.
1971 — Estados Unidos, Reino Unido, União Soviética e outros países, assinam o Tratado sobre a Proibição
da Colocação de Armas Nucleares e Outras Armas de Destruição em Massa no Leito do Mar e no Fundo do
Oceano e em seu subsolo, banindo as armas nucleares.
1979 — Revolução Iraniana: o aiatolá Khomeini toma o poder.
1982 — O Partido dos Trabalhadores é reconhecido oficialmente pelo Tribunal Superior de Justiça Eleitoral
brasileiro.
1987 — Entra em vigor a atual constituição das Filipinas.
1990 — Após 28 anos de prisão e pressão internacional por sua liberdade, Nelson Mandela é solto por
ordem do presidente Frederik de Klerk.
1922 — Inicia-se a Semana de Arte Moderna, evento que é o marco inicial do Modernismo no Brasil.
2004 — É tornada pública uma investigação de suspeita de lavagem de dinheiro envolvendo a esposa
de Yasser Arafat, Suha.
2005 — Google anuncia intenção de oferecer hospedagem para a Wikipedia.
2007 — Em Portugal, um referendo nacional não atinge quorum necessário, mas a uma ligeira maioria dos
votantes escolhe a despenalização do aborto (interrupção voluntária da gravidez) realizada a pedido da
mulher durante as primeiras dez semanas de gravidez.
2010 — Pela primeira vez na História do Brasil, um Governador de Estado é preso no exercício do
mandato: José Roberto Arruda, governador do Distrito Federal é preso pela Policia Federal, acusado de
corrupção.
2011 — O presidente egípcio, Hosni Mubarak, demite-se do cargo, após a forte agitação política no país.
2013 — O Papa Bento XVI, aos 85 anos, anuncia a renúncia do papado que oficialmente ocorreria em 28 de
fevereiro do mesmo ano, sob a alegação de idade avançada.
1728 Tem início, nesta data, a construção da estrada dos Conventos, por Francisco de Souza e Faria.
1738 Ordem Régia, desta data, incorpora o Continente de São Pedro do Rio Grande à capitania de
Santa Catarina.
1749 No governo da Capitania de Santa Catarina, Manuel Escudeiro faz cumprir provisão do Conselho
Ultramarino, determinando a construção da matriz de Nossa Senhora de Desterro, nos altos da
Praça XV de Novembro.
1841 As tropas “farroupilhas” abandonam o município de Lages.
1892 A comarca de Joinville é elevada à categoria de 2ª Entrância.
1893 Nasce na capital catarinense João Medeiros Júnior. Foi o pioneiro na radiodifusão no Estado,
fundando, em 1931, a Rádio Clube de Blumenau, com o prefixo PRC-4.
1915 Fundado, em Florianópolis, o Clube de Regatas Martinelli.
1932 Fundada, em Florianópolis, a Faculdade de Direito de Santa Catarina, iniciativa de José Arthur
Boiteux.
1830 Fundado o Supremo Conselho do Peru
1980 Fundação da Loja “Toneza Cascaes” Nr. 37 (GOSC) em Orleans.
Fatos históricos de santa Catarina
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
4. JB News – Informativo nr. 2.326– Florianópolis (SC), sábado, 11 de fevereiro de 2017 - Pág. 4/25
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“Templar Bier” e gostosos petiscos de cair a espada,
digo, de cair o queixo.
O “Templar Bier” nos Ingleses, à rua geral nr. 6040,
é o novo ponto de encontro dos Maçons de Florianópolis.
Contatos: Ir Darci Rocco (Loja Templários da Nova Era) nos telefones
(48) 3233-5069 – 9 9943 1571
5. JB News – Informativo nr. 2.326– Florianópolis (SC), sábado, 11 de fevereiro de 2017 - Pág. 5/25
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6. JB News – Informativo nr. 2.326– Florianópolis (SC), sábado, 11 de fevereiro de 2017 - Pág. 6/25
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7. JB News – Informativo nr. 2.326– Florianópolis (SC), sábado, 11 de fevereiro de 2017 - Pág. 7/25
INFORMATIVO BARBOSA NUNES
Artigo nr. 314
A MAJESTADE O SABIÁ –
PÁSSARO QUE CANTA O AMOR E A PRIMAVERA
A partir de 5 de outubro 1968, é comemorado no Brasil, o Dia da Ave. Data instituía
pelo decreto 63.234, de 12 de setembro de 1968, assinado pelo então Presidente Artur da
Costa e Silva. Em 2002, por decreto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o sabiá,
se tornou símbolo da nação. Pequeno animal, de menos de 25 centímetros de tamanho, de
vida longa, se comparada a outras aves. Pode durar entre 25 e 30 anos. No período de
reprodução os sabiás procuram uma fêmea para fixarem suas moradas e prepararem seus
ninhos, feitos basicamente de gravetos e folhas finas. Um casal tem média de dois filhotes
por ninhada, chegando a ter 6 por ano.
Na natureza, pode ser encontrado em todo território brasileiro, em matas, parques e
até quintais arborizados de grandes centros. É um pássaro fiel. Depois que encontra sua
companheira, prefere abandonar o bando e viver em seu ninho com as crias e voar com a
fêmea. Exerce popularidade na cultura e no folclore.
2 – A Majestade, o Sabiá - Pássaro que canta o Amor e a
Primavera - Barbosa Nunes - artigo nr. 314
8. JB News – Informativo nr. 2.326– Florianópolis (SC), sábado, 11 de fevereiro de 2017 - Pág. 8/25
Dalgas Frisch diz que o sabiá representa bem as aves neste doce ensinar a nós, seres
racionais, como melhor conservar e proteger o meio ambiente. São úteis no dia a dia,
controlam pragas no campo, disseminam sementes e plantas, têm cantos fascinantes,
embelezam a vida, verdadeiro companheiro.
Ainda explica que o sabiá tem qualidades ímpares. Não existem dois que cantem da
mesma maneira. É o som mais audível ao ouvido humano. Na primavera é o primeiro canto
que se ouve antes do clarear do dia. Os sons maravilhosos do sabiá desabrocham nos
corações veios poéticos, tão puros e belos como a luz e as cores das flores na terra.
Na literatura, poemas, músicas, crônicas é citado como pássaro que canta o amor e a
primavera, a terra natal, a infância, as coisas da vida. Foi imortalizado por Gonçalves Dias no
seu célebre poema “Canção do Exílio”.
“Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não
gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos
bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer
eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores, que tais não encontro eu cá; Em cismar sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita
Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores, Que não
encontro por cá; Sem que ainda aviste as palmeiras, onde canta o Sabiá”.
Autores famosos também deram ao sabiá-laranjeira, notoriedade artística, como
Carlos Drummond de Andrade, Jorge Amado, Luiz Gonzaga, Milton Nascimento, Patativa do
Assaré e Chico Burque de Holanda, que escreveu em 1968, em conjunto com Tom Jobim,
onde o sabiá também figura em destaque, embora apareça com o gênero feminino, que
segundo o autor, deriva dos usos dos caçadores e na primeira estrofe:
“Vou voltar. Sei que ainda vou voltar para o meu lugar. Foi lá e é ainda lá, que eu hei
de ouvir cantar uma sabiá. Cantar uma sabiá.”
Sabiá, uma das aves mais populares do Brasil, presença comum em seu folclore e
mesmo na cultura erudita, ave familiar por grande parte da população. É a mais inspiradora
dentre as aves, a mais aclamada e decantada pelo sentimento popular.
A bióloga Mônica Kosh afirma que “pela forte presença na literatura e no cancioneiro
popular brasileiro, o sabiá é uma ave que está sempre na cabeça das pessoas de norte a sul
do Brasil. É bandeira para a sensibilização, conscientizando cada uma do seu papel para
maior e melhor conservação do meio ambiente.
O sabiá no canto de Alcione, na música “Um Ser de Luz”, letra de Paulo César
Pinheiro, João Nogueira e Mauro Duarte, emociona a todos nós, transmitindo com
sentimento a importância do canto do sabiá que os autores tristemente registram sua falta:
“Sabiá, Que falta faz tua alegria, Sem você, meu canto agora é só melancolia. Canta, meu
sabiá, voa, meu sabiá. Adeus, meu sabiá, até um dia”.
Luiz Gonzaga, também cantou a ave, na música “Sabiá”: “A todo mundo eu dou psiu
(Psiu, Psiu, Psiu), Perguntando por meu bem (Psiu, Psiu, Psiu), Tendo um coração vazio,
Vivo assim a dar psiu, Sabiá, vem cá também (Psiu, Psiu, Psiu). Tu que anda pelo mundo
(Sabiá), Tu que tanto já voou (Sabiá), Tu que fala aos passarinhos (Sabiá), Alivia minha dor
(Sabiá)”.
Hervé Cordovil e Mário Vieira escreveram e famosos cantores interpretaram a música
“Sabiá lá na Gaiola”: “Sabiá lá na gaiola, fez um buraquinho, Voou, voou, voou, voou. E a
menina que gostava tanto do bichinho, chorou, chorou, chorou, chorou... Sabiá fugiu pro
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terreiro, foi cantar no abacateiro e a menina vive a chamar, vem cá sabiá, vem cá. Sabiá lá
na gaiola. A menina diz soluçando, sabiá, estou te esperando, sabiá responde de lá, Não
chores que eu vou voltar”.
“A Majestade, o Sabiá”, letra Roberta Miranda, e seu maior sucesso, teria sido
psicografada. Em entrevista, Roberta Miranda disse que acredita que o conteúdo da música
foi psicografado, pois ela foi feita apenas em cinco minutos. “Até que me prove ao contrário,
eu digo que essa música foi psicografada, porque eu fiz ela em apenas 5 minutos, essa
canção nasceu na casa da minha sobrinha", explicou a cantora.
Em homenagem ao sabiá, cantemos todos nós, amigos de encontros semanais, esta
música que se tornou um hino.
“Meus pensamentos tomam formas eu viajo vou pra onde Deus quiser. Um vídeo-tape
que dentro de mim retrata, todo o meu inconsciente de maneira natural. Ah! Tô indo agora
prum lugar todinho meu, quero uma rede preguiçosa pra deitar, em minha volta sinfonia de
pardais, cantando para a majestade, o sabiá. A majestade, o sabiá.
Tô indo agora tomar banho de cascata, quero adentrar nas matas onde Oxossi é o
deus. Aqui eu vejo plantas lindas e cheirosas, todas me dando passagem, perfumando o
corpo meu. Ah! Tô indo agora prum lugar todinho meu, quero uma rede preguiçosa pra
deitar, em minha volta sinfonia de pardais, cantando para a majestade, o sabiá. A majestade,
o sabiá.
Esta viagem dentro de mim foi tão linda, vou voltar à realidade pra este mundo de
Deus. É que o meu eu, este tão desconhecido, jamais serei traído pois este mundo sou eu.
Ah! Tô indo agora prum lugar todinho meu, quero uma rede preguiçosa pra deitar, em minha
volta sinfonia de pardais, cantando para a majestade, o sabiá. A majestade, o sabiá”.
Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado,
professor e maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br
10. JB News – Informativo nr. 2.326– Florianópolis (SC), sábado, 11 de fevereiro de 2017 - Pág. 10/25
O Irmão Mario López Rico
é de La Coruña – Espanha.
Escreve aos sábados.
Responsável pela publicação espanhola
Retales de Masononeria
mario.lopezrico@yahoo.es - retalesdemasoneria.blogspot.com.es
Explícame (5 de 9)
La paradoja (3 de 3)
Vamos con la tercera y última entrega de la serie de las
paradojas. Vamos a ver la clasificación en virtud a las
áreas de conocimiento a las que pertenecen. Todas las
paradojas se consideran relacionadas con la lógica, que
antiguamente se consideraba parte de la filosofía, pero
que ahora se ha formalizado y se ha incluido como una
parte importante de la matemática. A pesar de ello,
muchas paradojas han ayudado a entender y a avanzar
en algunas áreas concretas del conocimiento y por ello
una clasificación por dichas áreas es posible.
Paradojas en Matemática / Lógica: Dado que mis
conocimientos matemáticos no son tan grandes, os
dejaré solo el nombre de dos ejemplos para que podáis buscarlos por la red y, si queréis,
analizarlos.
Paradoja de Banach-Tarski
Paradoja de Frege
Paradojas sobre la probabilidad y la estadística
Paradoja del cumpleaños: ¿Cuál es la probabilidad de que dos personas en una reunión
cumplan años el mismo día? Esta paradoja la puse como ejemplo al definir la paradoja
en la primera parte de este trabajo, así que regresen allí si no la recuerdan.
Problema de Monty Hall: Esta paradoja toma nombre del presentador de un concurso
americano. Pero vamos a centrarnos en lo que matemáticamente se presenta.
o Al concursante se le ofrece la posibilidad de escoger una entre tres puertas. Tras
una de ellas se encuentra un coche, y tras las otras dos hay una cabra. El
concursante gana el premio que se oculta detrás de la puerta que escoja.
o Después de que el concursante escoja una puerta, el presentador abre una de las
otras dos puertas, mostrando una cabra. Siempre puede hacerlo ya que incluso si
el concursante ha escogido una cabra, queda otra entre las puertas que ha
descartado y el presentador conoce lo que hay detrás de cada puerta.
3 – Explícame (5 de 9) – La paradoja (3 de 3)
- Mario López Rico
11. JB News – Informativo nr. 2.326– Florianópolis (SC), sábado, 11 de fevereiro de 2017 - Pág. 11/25
o Entonces, ofrece al concursante la posibilidad de cambiar su elección inicial y
escoger la otra puerta que descartó originalmente, que continúa cerrada.
La pregunta oportuna es: ¿debe hacerlo o no?
Esta solución se basa en tres suposiciones básicas:
o que el presentador siempre abre una puerta,
o que la escoge entre las restantes después de que el concursante escoja la suya,
o que tras ella siempre hay una cabra.
La lógica nos dice que no debe cambiar, pero la estadística nos dice lo contrario. Vamos
verlo. Que el concursante escoja en su primera oportunidad la puerta que oculta el
coche es de 1 entre 3, por lo que la probabilidad de que el coche se encuentre en una
de las puertas que no ha escogido es de 2 entre 3. ¿Qué cambia cuando el presentador
muestra una cabra tras una de las otras dos puertas?
Una suposición errónea es que, una vez sólo queden dos puertas, ambas tienen la
misma probabilidad (un 50%) de contener el coche. Es errónea ya que el presentador
abre la puerta después de la elección del jugador. Esto es, la elección del jugador afecta
a la puerta que abre el presentador. No es un suceso aleatorio ni inconexo.
Si el jugador escoge en su primera opción la puerta que contiene el coche (con una
probabilidad de 1/3), entonces el presentador puede abrir cualquiera de las otras dos
puertas. Además, el jugador pierde el coche si cambia cuando se le ofrece la
oportunidad.
Pero, si el jugador escoge una cabra en su primera opción (con una probabilidad de
2/3), el presentador sólo tiene la opción de abrir una puerta, y esta es la única puerta
restante que contiene una cabra. En ese caso, la puerta restante tiene que contener el
coche, por lo que cambiando lo gana.
En resumen, si mantiene su elección original gana si escogió originalmente el coche
(con probabilidad de 1/3), mientras que si cambia, gana si escogió originalmente una de
las dos cabras (con probabilidad de 2/3). Por lo tanto, el concursante debe cambiar su
elección si quiere maximizar la probabilidad de ganar el coche.
Otras paradojas de este tipo
o Paradoja de Simpson: Al agregar datos, podemos encontrar relaciones engañosas.
o Paradoja de Arrow: No puedes tener todas las ventajas de un sistema de votación
ideal al mismo tiempo.
o Paradoja de los dos sobres: Uno de los sobres contiene el doble de dinero que el
otro. Sin importar cuál de los dos sobres esté en mi poder, las probabilidades
siempre indican que es favorable cambiarlo por el sobre restante.
Paradojas sobre lógica: A pesar de que todas las paradojas se consideran relacionadas con
la lógica, hay algunas que afectan directamente a su bases y postulados tradicionales.
12. JB News – Informativo nr. 2.326– Florianópolis (SC), sábado, 11 de fevereiro de 2017 - Pág. 12/25
Las paradojas más importantes relacionadas directamente con el área de la lógica son las
antinomias, que vimos en la entrega anterior. En este caso, y por no alargar mucho la entrada,
solo dejaré un ejemplo
Paradoja del cuervo (o cuervos de Hempel): Una manzana roja incrementa la
probabilidad de que todos los cuervos sean negros. Para una tontería, pero Hempel nos
razona así: Propone como teoría "Todos los cuervos son negros". Si ahora examinamos
a un millón de cuervos, y observamos que todos son negros, nuestra creencia en la
teoría "todos los cuervos son negros" crecerá ligeramente con cada observación. En este
caso, el principio de inducción parece razonable.
Ahora bien, la afirmación "todos los cuervos son negros" es equivalente en lógica a la
afirmación "todas las cosas no-negras son no-cuervos". Por lo tanto, observar una
manzana roja proporciona evidencia empírica para sostener esta segunda afirmación.
Una manzana roja es una cosa no-negra, y cuando la examinamos, vemos que es un no-
cuervo. Así que, por el principio de inducción, el observar una manzana roja debería
incrementar nuestra confianza en la creencia de que todos los cuervos son negros
A que ahora la afirmación inicial ya no le parece tan tonta. Sin embargo es una paradoja.
Piense usted, para eso la he puesto.
Paradojas sobre el infinito: El concepto matemático de infinito, al ser contrario a la intuición,
ha generado muchas paradojas desde que fue formulado. Es importante resaltar que estos
casos muestran una paradoja pero no en el sentido de una contradicción lógica, sino en el
sentido de que muestran un resultado contrario a la intuición, pero demostrablemente cierto.
Solo daré la definición de los ejemplos porque algunos de ellos como la del Hotel infinito o la de
Galileo ya fueron tratadas en la clasificación anterior. Propongo al lector recuperar la entrega
precedente para repasarlos
Paradoja de Galileo: A pesar de que no todos los números son números cuadrados, no
hay más números que números cuadrados.
Paradoja del hotel infinito: Un hotel de infinitas habitaciones puede aceptar más
huéspedes, incluso si está lleno.
Paradojas de Zenón. Mediante el concepto de división al infinito, Zenón trató de
demostrar que el movimiento no puede existir, confirmando así la filosofía de su
maestro, Parménides. Las más conocidas son la «dicotomía» y la paradoja de «Aquiles
y la tortuga».
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Paradojas geométricas: Existen multitud de paradojas de este tipo; pero, quizás, la más
conocida será la de la Banda de Möbius, que será la única que explicaré en extenso:
Banda de Möbius: La banda o cinta de Möbius
o Moebius es una superficie con una sola cara
y un solo borde. Fue descubierta en forma
independiente por los matemáticos alemanes
August Ferdinand Möbius y Johann Benedict
Listing en 1858. La forma más simple de
construirla es tomar una cinta larga de papel,
girar un extremo y pegarlo con el otro. La cinta
así cerrada posee muchas propiedades
curiosas, pero he aquí la más llamativa y clara:
Si se colorea la superficie de una cinta de Möbius, comenzando por la «aparentemente»
cara exterior, al final queda coloreada toda la cinta, por tanto, sólo tiene una cara y no
tiene sentido hablar de cara interior y cara exterior. Esto podemos comprobarlo situando
un lápiz en un punto cualquiera y desplazándolo en una dirección hasta alcnazar el
mismo punto, veremos que AMBAS superficies de la cinta han sido pintadas por el trazo
del lápiz.
Problema de los puentes de Königsberg: El problema de los puentes de Königsberg,
también llamado más específicamente problema de los siete puentes de Königsberg, es
un célebre problema matemático, resuelto por Leonhard Euler en 1736 y cuya
resolución dio origen a la teoría de grafos. Su nombre se debe a Königsberg, la ciudad
de Prusia Oriental y luego de Alemania que desde 1945 se convertiría en la ciudad rusa
de Kaliningrado. Esta ciudad es atravesada por el río Pregel, el cual se bifurca para
rodear con sus brazos a la isla Kneiphof, dividiendo el terreno en cuatro regiones
distintas, las que entonces estaban unidas mediante siete puentes llamados Puente del
herrero, Puente conector, Puente verde, Puente del mercado, Puente de madera,
Puente alto y Puente de la miel. El problema fue formulado en el siglo XVIII y consistía
en encontrar un recorrido para cruzar a pie toda la ciudad, pasando una y SOLO UNA
una vez por cada uno de los puentes, y regresando al mismo punto de inicio. Euler
demostró que era imposible. No me extenderé más pues una simple búsqueda en
google proporcionará toda la información necesaria sobre este problema y su
resolución.
Problema de los cuatro colores: Dado cualquier mapa geográfico con regiones
continuas, ¿Cuántos colores son necesarios para colorearlo de forma que no queden
regiones adyacentes con el mismo color? Pues solo cuatro mis queridos lectores, el que
no me cree que googlee y busque la demostración.
Ilusiones ópticas: No podemos dejar estas paradojas fuera, ¿Quién no las conoce?
Cantidad e figuras que pueden ser varias cosas a la vez, cosas imposibles… al
comienzo de este articulo ya pueden ver un ejemplo de paradoja óptica.
Paradojas en Física: Richard Feynman en sus Lectures on Physics, aclara que en la Física
realmente no existen las paradojas, sino que en las paradojas físicas hay siempre una mala
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interpretación de alguno o ambos razonamientos que componen la paradoja. Vamos a ver
algunas “paradojas” físicas:
Paradoja de Olbers: ¿Por qué, si hay infinitas estrellas, el cielo es negro? Olberts
calculó que la luminosidad del cielo correspondería a una temperatura del orden de los
5.500 °C, que, de hecho, no se observa. Actualmente se sabe que la luminosidad
calculada por Olberts no llega a ser tal por el importante corrimiento al rojo de las
fuentes de luz más alejadas, hecho que la teoría más aceptada atribuye al alejamiento
de las galaxias o expansión del universo. Además se oponen la edad finita del universo,
sus cambios notables durante su historia y que la cantidad de galaxias no es infinita. La
paradoja proviene de un tiempo en el que no se conocían las galaxias y tendía a
creerse que el universo era infinito y estático, por lo que también era plausible que
hubiera infinitas estrellas.
Paradoja de los gemelos: Cuando uno de los hermanos regresa de un viaje a
velocidades cercanas a las de la luz descubre que es mucho más joven que su
hermano. La paradoja es: ¿cómo pueden ser gemelos si su edad no es la misma? El
viaje a la velocidad cercana a la luz ¿puede provocar que dejen de ser gemelos?
Paradoja de Fermi: Si el Universo estuviera poblado por civilizaciones avanzadas
tecnológicamente, ¿dónde están?. Es decir, porque no las vemos, o no se han puesto
en contacto con nosotros
Paradoja de Schrödinger: La paradoja por excelencia de la mecánica cuántica, más
conocida como el Gato de Schrödinger. Erwin Schrödinger plantea un sistema que se
encuentra formado por una caja cerrada y opaca que contiene un gato en su interior,
una botella de gas venenoso y un dispositivo, el cual contiene una sola partícula
radiactiva con una probabilidad del 50% de desintegrarse en un tiempo dado, de
manera que si la partícula se desintegra, el veneno se libera y el gato muere.
Al terminar el tiempo establecido, hay una probabilidad del 50% de que el dispositivo se
haya activado y el gato esté muerto, y la misma probabilidad de que el dispositivo no se
haya activado y el gato esté vivo. Según los principios de la mecánica cuántica, la
descripción correcta del sistema en ese momento (su función de onda) será el resultado
de la superposición de los estados «vivo» y «muerto» (a su vez descritos por su función
de onda). Sin embargo, una vez que se abra la caja para comprobar el estado del gato,
éste estará vivo o muerto.
Es decir, en mecánica cuántica y mientras no se abra la caja para mirar, el gato está
vivo y muerto a la vez.
15. JB News – Informativo nr. 2.326– Florianópolis (SC), sábado, 11 de fevereiro de 2017 - Pág. 15/25
Y vamos a dejarlo, existen muchas otras paradojas dentro de la clasificación aquí detallada
como la paradoja de Abline, la de Young o la de Gabriel, así como paradojas no tratadas aquí y
que podrían ser incluidas en el tipo de economía o en el de abstractas. Es decir,
paradójicamente, es imposible catalogar en un grupo limitado y finito a todas las paradojas. ¿es
cierto esto que acabo de decir o no?
Bibliografía
Quine, W. V. Paradox (1962). Scientific American, abril de 1962, pp. 84–96.
Michael Clarke. El gran libro de las paradojas: De la A a la Z. Londres. Routledge, 2002.
Martin Gardner. ¡Ajá! Paradojas que hacen pensar. (2009)
Sobre el autor
Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente en su logia madre
Renacimiento 54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de
España, donde fue iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido como
maestro el 22 de Abril de 2010.
A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA
siendo también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real,
Compañero del Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal & Select
Master – Rito york)
Miembro Fundador Capitulo Semper Fidelis nº 36 de Masones del Arco Real el 18 – Oct – 2014
Miembro Fundador Consejo Mesa de Salomón nº 324 de Maestros Reales y Selectos (Masonería Criptica) el 20 –
Feb – 2016
Miembro Fundador de la Logia de Marca Magister Matthaeus nº 1694 el 10 – Sep – 2016
16. JB News – Informativo nr. 2.326– Florianópolis (SC), sábado, 11 de fevereiro de 2017 - Pág. 16/25
Ir. Paulo Roberto -
MI da Loja Pitágoras nr. 15
Grande Secretário Adjunto Guarda-Selos da GLSC e
Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras
Escreve aos sábados neste espaço.
prp.ephraim58@gmail.com.br
Paulo Roberto
Razões Históricas
da Interversão das Colunas
Procuraremos relatar, em poucas palavras, as razões que levaram a Grande Loja da Inglaterra
a proceder, durante o século XVIII, a várias modificações e inversões ritualísticas. Estas
modificações tiveram repercussão na Maçonaria francesa, que, na época, praticava o Rito da
mesma forma que a Grande Loja inglesa, de quem o tinha recebido, e da qual dependia, na ocasião
em que ostentava o título de “Ordem dos Franco-Maçons do Reino de França”.
No ano de 1730, um maçom deveras necessitado, de nome Samuel Prichard, destituído de
escrúpulos e observando a possibilidade de ganhar algum dinheiro, publicou uma obra intitulada
“Masonry Dissected”, na qual eram revelados os segredos dos graus e os sinais de
reconhecimento dos maçons. E, a fim de impedir que impostores profanos penetrassem nas Lojas,
as autoridades da Grande Loja da Inglaterra determinaram várias alterações nos sinais, toques e
palavras, tomando várias outras providências que tinham por fim a neutralização da Inconfidência
de Prichard.
Entretanto, em 1752, quando surgiu à dissidência dos “Antigos”, encabeçada por Laurence
Dermott, este fez várias acusações à Grande Loja da Inglaterra, para justificar o seu movimento, e
entre outras, a da “transposição dos modos de reconhecimento no primeiro e no segundo grau”.
Assim, a palavra sagrada do Aprendiz passara a ser a do Companheiro e vice-versa.
Os partidários de Dermott, tal como, já foi acima especificado, denominavam-se “Antigos”,
afirmando que trabalhavam “conforme as antigas Constituições outorgadas por sua Real Alteza,
o Príncipe Edwin, em York, no ano de 926”. E com muita audácia, embora sem veracidade,
Dermott afirmou que os “Antigos” eram chamados Maçons de York “porque a primeira Grande
Loja da Inglaterra tinha sido reunida em York, em 926, pelo príncipe Edwin...”. Por isto
chamaram os maçons da Grande Loja da Inglaterra, surgida em Londres em 1717, de
“Modernos”, porque obedeciam às novas Constituições estabelecidas em 1723.
Com este mito surgiram as denominações de “Antigos” e “Modernos” para as duas facções da
Maçonaria inglesa. Em 1762, os partidários de Dermott opuseram o Rito “Antigo”, ou de “York”,
4 – Razões Históricas da Interversão das Colunas
Paulo Roberto
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ao Rito “Moderno”, ou de “Londres”. Estas denominações passaram para a França, refletindo-se
nos Ritos “Moderno” e “Escocês Antigo e Aceito”.
O Rito praticado então na França era, por conseguinte, o mesmo Rito “Moderno” praticado pela
Grande Loja de Londres, por isto que sofreu na França as mesmas inversões impostas às Lojas
inglesas.
Ao se processarem os entendimentos para a Unificação da Maçonaria inglesa, os maçons de York
impuseram, como condição sine qua non para a fusão, o Ritual praticado pelos “Antigos”, que,
torna-se necessário lembrar, gozava da preferência da grande maioria dos maçons ingleses. Desta
forma, os rituais dos três primeiros graus foram revisados e adaptados às formalidades e
cerimônias dos “Antigos”.
A cerimônia de “Instalação dos Veneráveis” passou a ser aquela praticada pelos “Antigos”,
foram oficializados os cargos de “Diáconos”, desconhecidos, até então, pelos “Modernos”
ingleses e franceses, e suspensas todas as modificações introduzidas cerca de oitenta anos antes. E
enquanto a Grande Loja da Inglaterra, com a intenção de acabar com a separação dos maçons
ingleses, aceitava o Rito “Antigo de York”, o Grande Oriente de França continuava praticando em
suas sessões o Rito “Moderno” de Londres.
A Maçonaria norte-americana, mais religiosa e mais rígida, adotou com muita facilidade o Rito
de “York”, que acabou se espalhando pelo mundo inteiro, graças à influência política inglesa. Ao
mesmo tempo, também surgia na América do Norte o Rito de “Perfeição”, composto de vinte e
cinco graus, vindo da França e que, além dos três graus simbólicos apresentava uma escada de
vinte e dois outros, denominados escoceses.
O Grande Oriente da França tinha repudiado os graus escoceses, após a reforma de 1772,
praticando exclusivamente os graus simbólicos, como o fazia a Grande Loja da Inglaterra, antes
da Unificação. Por conseguinte, ao ser fundado na América do Norte o Rito “Escocês Antigo e
Aceito”, com a fusão dos vinte e cinco graus do Rito de “Perfeição” e mais oito que com muita
audácia foram atribuídos ao Rei Frederico II da Prússia, o Ritual adotado por este Rito foi o dos
“Antigos”.
Como se nota, não houve qualquer preocupação por parte dos fundadores do Rito “Escocês” de
diferençá-lo do Rito “Moderno” com “particularidades ritualísticas aparentes”. O novo Rito
aceitava algumas cerimônias e peculiaridades do Rito de “York”, do Rito “Antigo”, misturadas
com as peculiaridades e cerimônias escocesas provenientes da França, verdadeiro país de origem
do Rito “Escocês Antigo e Aceito” em seu breve histórico.
Logo, de acordo, com as pesquisas realizadas, são estas as razões consideradas históricas, que
fizeram com que acontecesse, à interversão das Colunas no Rito “Moderno” e que por muitas e
outras razões, o escritor Edouard E. Plantagenet, por certo ignorava.
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Irmão José Maurício Guimarães
GLMMG – Belo Horizonte - MG
Exerço o livre pensamento e a busca constante da Verdade,
pois não tenho compromisso com o erro.
DISCUSSÃO MAÇÔNICA e BRIGA POLÍTICA
José Maurício Guimarães
Maçonaria e política..., este assunto é mais velho do que Matusalém, está de barbas
brancas e nós estamos carecas de saber.
O mesmo acontece com "Maçonaria e religião". Mas não quero enlouquecer meus
pacientes leitores. Vou me deter na questão da política.
No ano 170 antes de Cristo, o romano Publius Terentius Afer dizia: "Nihil humani a
me alienum puto", quer dizer: "nada do que é humano me é estranho".
Um axioma da Maçonaria diz que nossa Ordem não impõe limites à livre investigação da
Verdade. Apesar disso, os temas Políticos são evitados nas Lojas por causa da confusão entre o
que é Política (com 'P' maiúsculo – ciência política, arte da organização, direção e administração
das nações ou dos Estados) e política (com 'p' minúsculo – os jogos de interesses pessoais e
mesquinha troca de favores).
5 – Discussão Maçônica e Briga Política
José Maurício Guimarães
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Por absurdo que pareça, em flagrante inversão de valores, prevalece à solta as
políticas miúdas – seja apoiando candidatos nas eleições, seja paparicando governantes que não
gozam de apoio popular..., ou promovendo intermináveis galerias de fotos ao lado de políticos
que, mais dia, menos dia, estarão nos corredores do noticiário policial e cumprindo penas; seja na
indiscriminada distribuição de homenagens a homens e mulheres da vida pública, maçons-
políticos e políticos-maçons – tudo política permitida; política sem discussão, sem contraditório,
sem análise crítica.
Vocês sabem que estou dizendo a verdade: basta se aproximarem as eleições
profanas (federais, estaduais e municipais) para que nossos Templos sejam transformados de
Sagrados em meros palanques de culto a gente interesseira.
Por outro lado, em se tratando de Política com 'P' maiúsculo, vocês sabem que sou
contra a ideia ultrapassada, absurda, monarquista e imperialista – vinda da Inglaterra dos Séculos
XVII e XVIII – de que temas de Relevância Social e Política não possam ser discutidas pelos
maçons em Loja. Se impedíssemos a reflexão e o trabalho intelectual em prol da justiça, da
solidariedade e da paz entre os homens, a filosofia maçônica sucumbiria e a indiferença deslocaria
o homem do centro das preocupações humanísticas, transformando nossas Lojas em meros clubes
de uma-vez-por-semana voltados para o diletantismo e a preguiçosa letargia. A propósito, verdade
seja dita: isso já vem acontecendo.
Pertence ao escopo (alvo, objetivo) da Maçonaria a constante defesa dos direitos e
garantias individuais de todos os povos. Ninguém pode negar isso, a não ser aqueles que
"entraram na maçonaria" com interesses inconfessáveis, ambições por cargos (especialmente por
primeiros-malhetes), ou para trampolinagem nas eleições municipais, depois estaduais e... quem
sabe?? de olhos fixos no planalto central.
Propositadamente escrevo maçonaria ('m' minúsculo) e Maçonaria ("M" maiúsculo).
Quem não souber a diferença entre uma e outra, está perdido!! – nós estamos perdidos!!!, e mal
pagos...
No fundo, são os "primos" de avental que insistem na proibição de quaisquer
discussões Políticas em nossas reuniões, pois qualquer conscientização, nas Lojas e nas Potências,
impediria as ações sub-reptícias dessa classe de mandriões que profanam nossa Ordem.
Na verdade, a maçonaria vem se imiscuindo na política profana, essa é a verdade. Se
vocês olharem em volta, perceberão que "a maçonaria" está fazendo política, muitas vezes de
forma precipitada e sem ouvir a voz do povo maçônico. Mas... nada do que é humano nos é
estranho, mesmo quando erramos por omissão e pelo silêncio. Por isso, precisamos DISCUTIR
SIM.
O problema está na palavra "discutir" que muitos entendem como altercar, polemizar
ou brigar. Nada disso; a palavra discutir, significa analisar detalhadamente, questionar a respeito
de alguma coisa. Discutir (no bom sentido) é essencial para a Maçonaria. Não somos um bando de
alienados e, se agirmos com distanciamento das causas sociais (e Políticas) seremos usados como
massa de manobra de interesses obscuros (aliás, como já vem acontecendo em alguns segmentos
da Ordem).
Discutir, no mau sentido, é altercar e brigar. Isso não leva a nada. Serve apenas de
pretexto para aqueles "primos" que pretendem rachar uma Loja e criarem outra (mais fraca ainda),
e com isso conseguirem o máximo que querem extrair da Maçonaria: um malhete, uma comenda
pendurada no pescoço, um pseudo-respeito dos demais e a esperança de "fazerem carreira na
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maçonaria", galgarem o topo da pirâmide e tornarem-se imortais por 3 ou 4 anos. O ideal
verdadeiro não é fazer carreira, mas fazer progresso na Maçonaria.
É injustificado o medo de que tais discussões provoquem cisões nas Lojas. O que
mais causa cisões nas Lojas é a vaidade, a ignorância e a luta fratricida por cargos. Se um grupo é
tão frágil a ponto de não poder falar de Política sem rachar a Loja, melhor é que tais obreiros se
limitem às festinhas de comemoração, aos desfiles infantis de ocasiões festivas e quermesses
natalinas. Não precisamos temer essas discussões, pois a qualidade, a boa educação e formação
intelectual dos membros das Lojas, assim como a competência de suas diretorias, é que farão a
diferença entre balbúrdia e estudo. Se ainda não alcançamos essas boas condições... é outra
questão, e vale a pena questionarmos o que estamos fazendo aqui. Somos uma Ordem Iniciática
ou um clube de amigos? Onde estão os "líderes" que apregoam serem formados entre colunas?, eis
a questão, meus caros watsons.
Se nunca tivesse havido Discussão Política (no bom sentido) nas reuniões maçônicas,
a Maçonaria não teria dado um passo sequer no processo civilizatório da humanidade, pois nossa
missão é "combater os preconceitos, os erros, a ignorância, a superstição e as diversas formas de
tirania".
Aqui estão alguns exemplos de "discussões" levadas a efeito nas Lojas e nas
Potências, no curso da história: a restauração da casa dos stuarts e nascimento do REAA; a
independência americana; a revolução francesa; a independência dos países latino-americanos e a
inconfidência mineira; a independência do Brasil; a abolição da escravatura; a declaração
universal dos direitos do homem e dos cidadãos; unificação da Itália; a resistência francesa; a
proclamação da republica; a revolução farroupilha, etc., etc., etc...
Alguns sábios dirão que isso é passado... pois bem; a questão é que só temos esse
passado: nosso presente é questionável e nosso futuro é incerto.
Não podemos permanecer submetidos apenas às iniciativas de consenso público,
aplaudindo tudo e abanando a cabeça como boizinhos de presépio e dizendo amém; reiterando que
o verde é diferente do azul, que pedra é diferente de madeira ou que a lei da gravidade é uma coisa
muito grave. Isso perpetua apenas a uniformidades de opinião ou crenças de uma minoria que quer
submeter e controlar a Maçonaria. Precisamos, com urgência, apresentar PROPOSTAS (ou
projetos, como queiram) para os impasses sociais, as crises políticas e econômicas nas quais o
Brasil está mergulhado.
Pergunto: temos propostas para uma reforma eleitoral no Brasil?; temos propostas
para a reforma fiscal ou tributária?; para a reformas judiciária, partidária, ou de segurança
pública?; temos propostas para uma reforma educacional, que é a mais urgente de todas?
Não, não temos.
Então, vamos discutir, pois nada do que é humano nos é estranho.
:
Convido você para conhecer o meu site
http://josemauricioguimaraes.com.br/index.html
Para garantir que todas as informações enviadas cheguem até você, escolha uma das três opções: 1)
adicione o remetente jmauriciog@josemauricioguimaraes.com.br ao seu catálogo de contatos; 2) ou
marque-o como confiável; 3) ou inscrever-se no meu site clicando aqui
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:::
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Coluna da Harmonia
O Irmão Ademar Valsechi escreve aos sábados.
É MI da Loja Templários da Nova Era – 33º. REAA – membro da
Academia Catarinense Maçônica de Letras, ex-Grande Mestre de Harmonia,
atual Grande Secretário de Cultura da GLSC e autor do Livro “A Arte da
Música Através do Tempo e na Maçonaria” além da Coletânea em MP3 de
Músicas para Ocasiões Maçônicas. - valsechibr@gmail.com
Coluna da Harmonia – Nr. 68
Música Barroca
ANTONIO LUCIO VIVALDI (1.678 – 1.741) 3ª parte
Quanto às funções sacerdotais, Vivaldi nunca deu muita importância, dando
desculpas por seu “mal de peito” (asma).
Na Pietá, Vivaldi dispunha de excelente orquestra e coro para testar suas
composições. Durante seus 63 anos de vida, Vivaldi compôs 494 Concertos e 50
Óperas.
Anna Giro (Girardi), cantora e atriz, era vista constantemente em sua
companhia. Comentavam que era sua amante, rumores que Vivaldi não dava
importância, pois sempre dizia ser somente uma grande amiga.
Vamos ouvir “Concerto para Flauta”, de Vivaldi.
Ademar Valsechi
28 - Concerto para Flauta (Vivaldi).mp3
6 – Coluna da Harmonia nr. 68
Ademar Valsechi
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/01/2003 Fraternidade Joinvillense Joinville
26/01/1983 Humânitas Joinville
31/01/1998 Loja Maçônica Especial União e
Fraternidade do Mercosul Ir
Hamilton Savi nr. 70
Florianópolis (trabalha no
recesso maçônico)
11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans
13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba
17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis
21/02/1983 Lédio Martins São José
21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió
22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau
Data Nome da Loja Oriente
11.01.1957 Pedro Cunha nr. 11 Araranguá
18.01.2006 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau
15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis
21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna
25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau
25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mêses de janeiro e fevereiro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
07.01.77 Prof. Mâncio da Costa - 1977 Florianópolis
14.01.06 Osmar Romão da Silva - 3765 Florianópolis
25.01.95 Gideões da Paz - 2831 Itapema
06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes
11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão
29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá
Vem aí o IX Chuletão Templário.
O evento filantrópico Maçônico
Loja “Templários da Nova Era”
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
11 de fevereiro
Aumento de Salário
Diz-se aumento de salário a passagem de um grau para outro, tanto no simbolismo
como nos corpos filosóficos.
Contudo, possui outras interpretações, como o aumento de premiação espiritual pela
assiduidade às sessões da Loja.
O perfeccionismo maçônico decorre desse aumento, que pode ser designado como
acréscimo e conhecimento.
O aumento de salário decorre da passagem de grau para grau, após um determinado
período de frequência e exames que, no passado, para os aprendizes, era de três anos e
para os companheiros de sete.
Atualmente, esse período ficou restrito a um ano, de modo que um maçom diligente
em dois anos alcança o mestrado.
O maçom não deve se preocupar com o recebimento de salário, mas sim como fazer
jus a esse recebimento.
Mais importante é conhecer o grau em uma amplitude maior que trocar de avental ou
de coluna.
A assiduidade é a parte principal para o acréscimo de salário; a diligência no preparo
das peças de arquitetura e o cultivo do amor fraternal são complementos de todo
indispensáveis.
O maçom deve ser ativo, pertinaz e diligente.
Assim, galgará as posições hierárquicas aspiradas.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 61.
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O Irmão Adilson Zotovici,
Loja Chequer Nassif-169
de São Bernardo do Campo – GLESP
escreve aos sábados e
em dias alternados da semana
adilsonzotovici@gmail.com
NOVOS LÍDERES
A obra em perene andamento
Renovam-se pois, os canteiros
Trazendo mais força e alento,
Aos bons princípios costumeiros
Que não há acasos sustento !
Mas, os bem talhados herdeiros
Que pelo trabalho portento
Escolhidos entre os obreiros
Empregarão o bom cimento
Juntos aos eternos parceiros
Na obra que vosso alimento
Com ferramentais sobranceiros
E só amor como provento
“Líderes de livres pedreiros”
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nasssif-169