1. JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Pato Branco – PR
(Publique aqui a imagem de sua cidade: jbnews@floripa.com.br)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.339 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrCharles Evaldo Boller – Treinando o Cérebro
Bloco 3-IrCleverson Julião – Consequências da Decisão do STF de que o Estado deve indenizar o preso...
Bloco 4-IrJúlio César - Por que sou Maçom?
Bloco 5-IrÉlio Figueiredo – Somos Maçons?
Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do IrOtávio Álvares de Almeida –(Cruz das Almas BA)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 24 de fevereiro e hoje com versos do Irmão e Poeta
Franklin
2. JB News – Informativo nr. 2.339– Florianópolis (SC), sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017 - Pág. 2/28
Hercule Spoladore – A Bíblia de– A Bíblia de Jefferson Hercule Spoladore – A Bíblia de Jefferson
24 de fevereiro
Constituição da República dos Estados
Unidos do Brasil - 1891
Constituição de 1891 - .(promulgação- 126 anos)
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
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Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 55º dia do Calendário Gregoriano.
Faltam 310 dias para terminar o ano de 2017
- Lua Quarto Minguante -
Dia Nacional da Estônia; Dia da Bandeira do México;
Dia das Fontes de Águas e Dia do WebDesigner.
É o 128º ano da Proclamçaõ da República;
195º da Independência do Brasil e
517º ano do Descobrimento do Brasil
Colabore conosco. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço
eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebe o JB News, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias por mala direta. Obrigado.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
3. JB News – Informativo nr. 2.339– Florianópolis (SC), sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017 - Pág. 3/28
303 — O imperador romano Galério publica o édito para o início da perseguição aos cristãos numa parte do
império.
1777 — Morre D. José, 25.º rei de Portugal, subindo ao trono a sua filha Maria.
1891 — Promulgada a primeira Constituição republicana do Brasil.
1917 — Primeira Guerra Mundial: O embaixador americano em Londres é informado sobre o telegrama
Zimmermann, em que a Alemanha promete ajuda económica e a restituição dos estados do Novo
México, Texas e Arizona ao México se esse país declarar guerra aos Estados Unidos.
1972 — Incêndio do edifício Andraus, em São Paulo, deixa 16 mortos.
1984 — Comício pelas Diretas, Já! realizado em Belo Horizonte reúne 250 mil pessoas
1989
O ayatollah Ruhollah Khomeini oferece três milhões de dólares de recompensa pela morte do autor do
livro Os Versículos Satânicos (Pt) Os Versos Satânicos(Pt-Br), Salman Rushdie
Um Boeing 747-291 da companhia United Airlines perde uma das portas do porão e uma extensa parte
da fuselagem, mas o capitão consegue regressar a Honolulu e pousar em segurança, com 337
sobreviventes.
1991 — Os Estados Unidos iniciam sua ofensiva terrestre contra o Iraque devido à invasão do Kuwait.
1997 — O cientista Ian Wilmut, do Instituto Roslin, na Escócia, anuncia a existência da ovelha Dolly, primeiro
mamífero clonado a partir de uma célula de um animal adulto.
2011 — Última missão e voo do ônibus/vaivém Discovery.
2016 — Voo Tara Air 193, decolado de Pokhara, Nepal, cai em Solighopte, distrito de Myagdi, quando
estava a caminho do Aeroporto de Jomsom matando as 23 pessoas a bordo.
1823 Decreto Imperial, desta data, eleva à categoria de cidade a vila de Nossa Senhora do Desterro,
bem como as demais capitais de Províncias do País.
1843 Decreto, desta data, promove a desanexação dos termos de São Miguel, de Desterro e de Lages,
da Laguna.
1849 Lançamento e bênção da pedra fundamental da capela de Nossa Senhora da Boa Viagem, na
localidade de Barreiros, no continente fronteiro à ilha de Santa Catarina.
1923 Circula em Joinville o primeiro número do Jornal “A Notícia” em circulação até nossos dias.
1784 Fundação da Grande Loja Nacional da Áustria, sob a proteção do Imperador José II. Seria fechada
em 1795 por ordem de Franz II.
1793 Amedrontado pela Revolução, o duque de Orleans, Grão-Mestre do Grande Oriente de
França, abandona a Ordem e adota o nome Cytoen Egalité. Ainda assim, veio a morrer na
guilhotina naquele mesmo ano.
1797 O Grande Oriente de França anuncia às suas Lojas a retomada ados trabalhos, interrompidos no
período tempestuoso da Revolução Francesa.
1853 Fundada a Grande Loja de Minnesota, dos Maçons Antigos Livres e Aceitos.
1891 Promulgação da primeira Constituição Republicana Brasileira, com a participação direta de
vários Maçons.
1951 Fundação da ARLS Vigilantes Nr. 287 de São Miguel Paulista - SP (GLESP)
1986 Fundação da Loja Maçônica Acácia Ibiaense nr. 2392, de Ibiá (GOEMG) -
1997 Fundada a Loja “Acácia Blumenauense” Nº 67 (GLSC) de Blumenau.
Fatos históricos de santa Catarina
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
4. JB News – Informativo nr. 2.339– Florianópolis (SC), sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017 - Pág. 4/28
Ir Charles Evaldo Boller
Curitiba – PR –
Charleseb@terra.com.br
Todas às sextas-feiras você tem um encontro especial
com algum artigo extraído de sua obra,
“Iluminação”
Treinando o Cérebro
Nunca fui muito de decorar textos ou fórmulas, estas últimas, na maioria das vezes,
deduzia a cada utilização.
Mas os especialistas afirmam que as pessoas que memorizam textos ou rotinas têm
mais saúde, tanto física como mental.
2 – Treinando o Cérebro
Charles Evaldo Boller
5. JB News – Informativo nr. 2.339– Florianópolis (SC), sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017 - Pág. 5/28
Que ao treinar o uso da memória também se obtém uma maior desenvoltura para
decisões rápidas em situações de emergência.
Estatísticas demonstram que aqueles realmente dispostos a estudar têm maior
chance de se tornarem líderes em suas comunidades.
Com a idade avançando e a capacidade de memória apresentando alguns desafios
dignos de nota encaminharam-me a um estudo do que poderia fazer para não titubear
durante uma oratória, momento em que a falta dos verbetes adequados para tornar o
discurso inelegível ao ouvinte é crucial.
Já possuía o hábito de, ao confeccionar um texto qualquer, introduzir nele um ou dois
verbetes não usuais na comunicação coloquial. Isto melhorava minha capacidade de
memorização, entretanto, no momento em que percebi que meus ouvintes não me
entendiam devido a estes artifícios, que me beneficiavam, mas prejudicavam a
comunicação, abandonei o procedimento. Ademais, ficava no ar um ranço de ostentação.
Foi um erro.
Ao fazer exercícios de cálculos mentais com a neta percebi que aquilo melhorava
minha capacidade de memorização e abandonei a calculadora eletrônica. Hoje forço o uso
do cálculo mental em diversas situações a que sou confrontado: somar os dígitos das
placas dos carros que estão a minha frente na estrada; voltei a praticar a antiga prova dos
nove; e outros procedimentos que envolvem cálculos mentais.
Passei a andar no escuro, ocasião em que adicionalmente fecho os olhos e uso da
memória para me deslocar pelo ambiente, não é questão de economizar energia elétrica,
mas um exercício de mobilização da memória.
Na ritualística maçônica os mais antigos, e alguns sábios de hoje, mantém o hábito de
decorar todos os detalhes da ritualística; conheço irmão venerável mestre que decorou
todas as partes do ritual de seu cargo. Quem antes considerava vaidoso por efetuar a
proeza de não usar o ritual em momento algum, hoje tem outra conotação; é um
procedimento para melhorar a capacidade de memorização saudável.
Em meu cargo de secretário no Rito Escocês Antigo e Aceito a fala no grau de
aprendiz maçom é: - Sim, venerável mestre. - E nada mais. Como exercício, passei a
decorar as falas dos outros cargos, adiantando-me mentalmente à voz do oficial. E isto tem
me propiciado uma sensível melhora em minha capacidade de memorização.
E assim vamos seguindo pela estrada da vida, uns acordados, outros dormindo o
sono dos anjos, quem segue melhor senda só o Grande Arquiteto do Universo o sabe.
6. JB News – Informativo nr. 2.339– Florianópolis (SC), sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017 - Pág. 6/28
Ir Cleverson Julião – CIM 236636
Gr. 33º e MI da Loja Luzes de Iguabinha nr. 3073
Araruama - RJ
CONSEQUÊNCIAS DA DECISÃO DO STF DE QUE O ESTADO DEVE
INDENIZAR O PRESO EM SITUAÇÃO DEGRADANTE.
VISÃO DO SISTEMA PRISIONAL.
Conforme decisão proferida na data de 16 de Fevereiro corrente, o Supremo Tribunal
Federal decidiu, ao julgar o Recurso Extraordinário (RE) 580252 – MS que O PRESO
SUBMETIDO A SITUAÇÃO DEGRADANTE E A SUPERLOTAÇÃO NA PRISÃO TEM DIREITO
A INDENIZAÇÃO DO ESTADO POR DANOS MORAIS.
O Plenário da Corte aprovou, também, a seguinte tese, para os fins de REPERCUSSÃO
GERAL mencionando, por decorrência, o dispositivo constitucional que prevê a reparação de
danos pelo Estado in verbis:
“Considerando que é dever do Estado, imposto pelo sistema normativo, manter em
seus presídios os padrões mínimos de humanidade previstos no ordenamento jurídico, é
de sua responsabilidade, nos termos do artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição, a obrigação
de ressarcir os danos, inclusive morais, comprovadamente causados aos detentos em
decorrência da falta ou insuficiência das condições legais de encarceramento”.
O Verbete acima, de REPERCUSSÃO GERAL, “é um instrumento processual inserido
na Constituição Federal de 1988, por meio da Emenda Constitucional 45, conhecida como
‘Reforma do Judiciário’. O objetivo desta ferramenta é possibilitar que o Supremo Tribunal
Federal selecione os Recursos Extraordinários que irá analisar, de acordo com critérios de
relevância jurídica, política, social ou econômica. O uso desse filtro recursal resulta numa
diminuição do número de processos encaminhados à Suprema Corte. Uma vez constatada a
existência de repercussão geral, o STF analisa o mérito da questão e a decisão proveniente
dessa análise será aplicada posteriormente pelas instâncias inferiores, em casos idênticos. A
preliminar de Repercussão Geral é analisada pelo Plenário do STF, através de um sistema
informatizado, com votação eletrônica, ou seja, sem necessidade de reunião física dos
membros do Tribunal. Para recusar a análise de um RE são necessários pelo menos 8 votos,
caso contrário, o tema deverá ser julgado pela Corte. Após o relator do recurso lançar no
3 – Consequências da Decisão do STF der que o Estado deve
indenizar o preso em ... – Cleverson Julião
7. JB News – Informativo nr. 2.339– Florianópolis (SC), sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017 - Pág. 7/28
sistema sua manifestação sobre a relevância do tema, os demais ministros têm 20 dias para
votar. As abstenções nessa votação são consideradas como favoráveis à ocorrência de
repercussão geral na matéria.”
No caso em comento, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul (DP-MS), se
manifestou em favor de um condenado a 20 (vinte) anos de reclusão que cumpria pena no
presídio de Corumbá (MS), recorrendo contra acórdão do Tribunal de Justiça daquele Estado.
Embora reconhecendo que a pena estivesse sendo cumprida “em condições degradantes por
força do desleixo dos órgãos e agentes públicos”, o Estado entendeu, no julgamento dos
Embargos Infringentes, não haver direito ao pagamento de indenização por danos morais.
O Plenário acompanhou o voto proferido do então Ministro Relator Teori Zavascki,
recentemente falecido, no sentido do provimento do recurso. O ministro restabeleceu , em seu
voto, o dever de o Estado pagar a indenização, fixada em julgamento de Recurso de Apelação,
no valor de R$2 mil reais. Lembrou S.Excia, que a jurisprudência do Supremo reconhece a
responsabilidade do Estado pela integridade física e psíquica daqueles que estão sob a sua
custódia. Ressaltou também que é notória a situação do sistema penitenciário sul-
matogrossense, com déficit de vagas e lesão a direitos fundamentais dos presos.
Foram diversas as posições adotadas entre os ministros no que concerne à reparação a
ser adotada, ficando majoritária a respectiva indenização em dinheiro e parcela única. Cinco
votos dos Ministros Teori Zavascki, Rosa Weber, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e a presidente do
STF, Ministra Carmen Lúcia – mantiveram a indenização estipulada em instâncias inferiores in
casu R$2 mil reais. Em contrapartida, os Ministros Edson Fachin e Marco Aurélio
acompanharam a linha adotada pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul ou seja,
indenização de um salário mínimo por mês de detenção em situação degradante.
Por ocasião de voto proferido em maio de 2015, o Ministro Luís Roberto Barroso
substituía a indenização em dinheiro pela remição da pena, com redução dos dias de prisão
proporcionalmente ao tempo em situação degradante. O Ministro Barroso propôs a fórmula de
um dia de redução da pena (remição) por 3 a 7 dias de prisão em situação degradante.
Acompanharam-no os Ministros Luiz Fux e, Celso de Mello. O primeiro, por sua vez,
mencionou a presença da previsão da remição em proposta para a nova Lei de Execução
Penal (LEP). Para o Ministro Luiz Fux se a população carcerária em geral propor ações de
indenização em face do Estado criará ônus excessivo sem resolver necessariamente a
situação dos detentos. “A fixação de valores não será a solução mais eficiente e menos
onerosa. Ela, será, a meu modo de ver, a mais onerosa e menos eficiente”, afirmou.
Seguindo a mesma linha, o Ministro Decano do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello
ressaltou a necessidade de se sanar a omissão do Estado na esfera prisional, na qual subtrai
ao apenado o direito a um tratamento penitenciário digno. Concordou com a proposta feita pelo
Ministro Luís Roberto Barroso, destacando o entendimento de que a entrega de uma
indenização em dinheiro confere resposta pouco efetiva aos danos morais sofridos pelos
detentos, e drena recursos escassos os quais poderiam ser aplicados no encarceramento.
Já a Ministra Rosa Weber, ao retomar na mesma data o julgamento com voto-vista,
mesmo apoiando a proposta de lavra do Ministro Luís Roberto Barroso, viu com ressalvas a
ampliação das hipóteses de remição da pena, e temeu pela criação de um salvo-conduto para
a manutenção das condições degradantes no sistema prisional brasileiro. Disse ainda que
“Estariam as políticas públicas a perder duas vezes: as relativas aos presídios, em condições
mais indesejadas, e as referentes à segurança pública, prejudicada pela soltura antecipada de
condenados”.
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O voto do Ministro Edson Fachin, adotou a indenização requerida pela Defensoria. Fez
ele ressalvas a se criar judicialmente uma nova hipótese de remição de pena não prevista em
lei. Adotou a linha da indenização pecuniária de um salário mínimo por mês de detenção em
condições degradantes. O Ministro Marcos Aurélio, citou as más condições do sistema prisional
brasileiro – e do caso concreto – e considerou “módica” a quantia de R$2 mil, acolhendo
igualmente o pleito da Defensoria.
Segundo o Conselho Nacional de Justiça existem atualmente cumprindo pena no país
mais de 700.000 (setecentos mil) presos em diferentes regimes fazendo com que o Brasil seja
a terceira maior população prisional do mundo, em termos absolutos. Dados de 2014 do
Ministério da Justiça mostram que o nº de pessoas presas no Brasil aumentou em mais de
400% ao longo de 20 (vinte) anos. De acordo com o Centro Internacional de Estudos
Penitenciários, ligado a Universidade de Essex – Reino Unido, a média mundial de
encarceramento é de 144 (cento e quarenta e quatro) presos para cada 100 mil habitantes. Em
nosso país, o nº de presos sobe para 300 (trezentos).
No mês de Junho de 2014, o Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF), do CNJ, fez um
importante levantamento, inédito, incluindo nesta estatística as pessoas em prisão domiciliar.
Os dados apresentados revelam que a população carcerária brasileira é de 711.463
(setecentos e onze mil, quatrocentos e sessenta e três) presos, colocando o Brasil como o
terceiro na posição mundial de maior população de presos. Por outro lado, informa que há um
déficit de 354 (trezentos e cinquenta e quatro) mil vagas no sistema carcerário.
Considerando-se a quantidade de mandados de prisão em aberto da ordem de 373.991
(trezentos e setenta e três mil, novecentos e noventa e um) presos, a população encarcerada
atingiria mais de 1(hum) milhão de pessoas.
Relatório divulgado pela Anistia Internacional, em fevereiro de 2015, coloca o país no
ápice dos mais violentos do mundo. São pelo menos 130 (cento e trinta) homicídios por dia. O
relatório diz que a sensação de impunidade é um incentivador já que 85% dos homicídios não
são resolvidos no Brasil. Cita, ainda, como principais fatores para a crise no Brasil a violência
policial, registros de tortura e a falência do sistema prisional. A reincidência das práticas
delituosas e, as condições desumanas nas unidades prisionais preocupam em demasia.
Segundo a própria Anistia Internacional (sete) em cada 10 (dez) presos voltam a praticar
crimes.
Segundo dados do Ministério da Saúde, no que tange a situação de risco, pessoas que
se encontram privadas de sua liberdade têm, em média, chance 28 (vinte e oito) vezes maior
que a população em geral de contrair tuberculose. Por sua vez, a taxa de prevalência de
HIV/Aids entre a população encarcerada era , em 2014, de 1,3% enquanto entre a população
em geral era de 0,4%. Nesse mesmo ano de 2014,a taxa de mortalidade criminal (óbitos
decorrentes de crimes) era de 95,23 por 100 (cem) mil habitantes enquanto entre a população
em geral, a taxa era de 29,1 mortes por 100 (cem) mil habitantes.
A Decisão tomada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal no caso do Recurso
Extraordinário (RE) 580252 de MS, beneficiando um condenado a 20 (vinte) anos de reclusão,
e que cumpre pena no presídio de Corumbá – MS – embora tenha restabelecido o dever de o
Estado pagar a indenização fixada em julgamento de recurso de apelação no valor de R$2 mil
reais, ao meu pensar não é a mais razoável, nem benéfica. Isto porque permite que a
população encarcerada no Brasil superior a 700.000 pessoas , em querendo, ingresse com
ações indenizatórias perante os Tribunais Estaduais postulando os danos morais pelo tempo
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que se encontram presos em situação degradante. É evidente que a responsabilidade é única
e exclusiva do Estado pela sua incompetência em gerir, administrar, as condições animalescas
em que vivem os presos custodiados sob a égide das facções criminosas que dominam todo o
sistema carcerário brasileiro como por exemplo o Primeiro Comando da Capital (PCC), o
Comando Vermelho (CV) essas as maiores do país e outras como Família do Norte (FDN) e
Guardiões do Estado (GDE). A situação caótica do sistema vem de muitos anos, tomando
corpo pela inércia governamental permitindo a total inviabilização de melhoras do custodiado.
Ao contrário sua “pretensa ressocialização” se torna inversa na medida em que a convivência
do preso apenado por crimes menores se contamina junto de outros condenados por penas
mais graves. Técnicas criminosas até então desconhecidas passam a ser incorporadas no
“curriculum vitae” dos novos presos num verdadeiro “curso de pós-doutorado” ingressando, por
questão de sobrevivência, e auxílio, em organização criminosa composta de “novos irmãos”.
Na situação em apreço o Estado absorverá uma carga financeira, pelas derrotas que
fatalmente ocorrerão nos Tribunais, impagável haja vista que do total dos estados da federação
brasileira 20 (vinte) acham-se “falidos”, “quebrados”, não conseguindo cumprir as suas
obrigações mínimas de pagar o funcionalismo público, fornecedores, terceirizados,
empréstimos contraídos com a própria União e outras de similar importância, enfrentando
diuturnamente greves e paralisações inclusive nos serviços chamados de essenciais. E ao que
parece, o Plenário do Excelso Pretório não enxergou a futura situação decorrente da decisão
sem olhar, primeiramente, para o quadro verdadeiramente falimentar em que se encontram
HOJE os Estados.
Igualmente os danos morais que vierem, no futuro, a serem auferidos pelos custodiados
não acarretarão mudanças em suas vidas já que as parcelas a que terão direito, pelos danos
morais decorrentes da situação degradante no cumprimento da pena, serão mínimas. Restará
ainda saber se os beneficiados receberão dos cofres públicos as indenizações
retromencionadas, e se ele o Estado investirá de forma intensa nos presídios mudando e,
melhorando as condições dos apenados quando do cumprimento das penas. Evidentemente
que por mais que o governo federal propague investimentos no setor de segurança
pública/sistema penitenciário, as recentes rebeliões em presídios como de Alcaçuz no RN, de
Pedrinhas no MA e outros nos Estados de Roraima, Pará, Ceará e Amapá, apenas para
exemplificar, demonstram que o sistema carcerário no Brasil é incontrolável, formando
verdadeiras escolas do crime organizado, planejadas com sistemas
administrativos/organizacionais parecidos com as grandes corporações e, tendo lideranças
bem preparadas, articuladas, que comandam dentro dos presídios um exército bem armado
cujos “soldados” recebem todo o apoio financeiro, médico, psicológico, das facções, extensivas
aos familiares.
Dentro dos presídios tornou-se rotina encontrar-se condições precárias e sub-humanas.
A falta de espaço, de higiene, doenças em série, profissionais mal treinados e corrupção que a
cada dia cresce são constantes no sistema prisional. Por outro lado, a violência campeia a céu
aberto, sendo um dos maiores desafios dos gestores do setor. Os relatórios oficiais provam de
maneira irrefutável as condições indignas de sobrevivência nesses ambientes.
Da decisão proferida pelo Colegiado do STF, a que considero mais plausível, razoável, e
benéfica aos presos foi a do Ministro Luís Roberto Barroso, em voto proferido em maio de
2015, pois substituía a indenização em dinheiro pela remição da pena, com redução dos dias
de prisão proporcionalmente ao tempo de situação degradante, lembrando que a fórmula por
ele proposta foi a de um dia de redução da pena (remição) por 3 a 7 dias de prisão em
situação degradante sendo acompanhado no entendimento pelos Ministros Luiz Fux e Celso de
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Mello. Com certeza há de asseverar-se que se a referida proposta fosse acolhida pelo Plenário
da Corte, tornando-se vencedora, haveria um benefício efetivo a todos os encarcerados
esvaziando-se mais rapidamente os presídios consideradas as regras a serem obedecidas,
pelos encarcerados, na forma prescrita pela Lei de Execução Penal.
Importante mencionar que iniciativa do Conselho Nacional de Justiça denominada
Projeto “Cidadania nos Presídios” propõe atualização e modernização do sistema. Prevê
reconhecimento e valorização de direitos, em sentido amplo. Nova dinâmica e metodologia
para o sistema de execução e fiscalização das penas será discutida, revendo-se, ainda, o
funcionamento das Varas de Execução Penal e a super ocupação dos presídios, com o reforço
da interlocução e interação de todos aqueles que intervêm no processo e, nas rotinas de
execução penal. A ideia central é tornar o sistema de justiça “mais humano, aproximando o juiz
e a sociedade do jurisdicionado”.
Para isso tornar-se exequível é necessário dotar o Departamento Penitenciário Nacional
(DEPEN), órgão brasileiro responsável pela fiscalização das penitenciárias de todo o país,
tanto federais quanto estaduais, de recursos financeiros, materiais e humanos, que possibilitem
a boa implementação de qualquer programa já que ele é o órgão executivo do Ministério da
Justiça responsável pela gestão da Política Penitenciária brasileira e a manutenção
administrativa-financeira do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária – CNPCP.
Com certeza boa parte da população brasileira estará pensando porque tamanha
atenção a quem, por razões diversas, envereda pela prática do ilícito penal? Ocorre que o
Poder Judiciário, como um todo, não pode deixar de apreciar as pretensões dos jurisdicionados
independentemente da decisão agradar ou não à população. E no caso concreto o Supremo
Tribunal Federal cumpriu o seu papel desconhecendo, em futuro, a sistemática a ser
implementada pelo Estado para atender a quantidade de demandas que advirão dos presos e
como irá cumpri-las pecuniariamente nos casos de derrota face, como assinalado, ao “estado
de calamidade pública” das administrações estaduais. E tudo isso é muito grave.
Situações desastrosas por que passam as áreas de saúde e, de educação, esquecidas
pelo poder público e base de desenvolvimento de qualquer Estado também chegarão a
qualquer momento ao Supremo Tribunal Federal, antecedendo a possível regulamentação da
greve no serviço público. As péssimas condições de trabalho, salários e progressão na carreira,
desses valorosos servidores em áreas essenciais, como as citadas, aliadas a desorganização e
a falta de infraestrutura mínima e investimento, não pode prosperar sob pena de chancelarmos,
no Brasil, uma inversão de valores com graves riscos à ordem social e, consequentemente à
paz dos cidadãos.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
- Supremo Tribunal Federal
- Ministério da Justiça
- Conselho Nacional de Justiça
- Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF) –
Conselho Nacional de Justiça
- Relatório Anistia Internacional – fev/2015
- Centro Internacional de Estudos Penitenciários – Universidade de Essez – Reino Unido
- Ministério da Saúde
- Projeto “Cidadania nos Presídios” – Conselho Nacional de Justiça
- Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN)
11. JB News – Informativo nr. 2.339– Florianópolis (SC), sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017 - Pág. 11/28
IrJosé César
MM da Loja Salvador Allende - GOL
Lisboa - Portugal
Por que sou maçom?
Ser maçom, é ser livre e de bons costumes, trabalhar na pedra bruta aperfeiçoando-a num
trabalho constante nunca acabado.
A nossa preocupação, advém dos elevados princípios da liberdade da igualdade e da
fraternidade, iluminados pela luz da força, da harmonia e da beleza.
Assim se construirá um homem livre.
Nunca haverá homens livres numa sociedade de usurpação dos direitos mais elementares
que a nossa trilogia aponta ( liberdade, igualdade, fraternidade).
Século XVIII é considerado o século do nascimento para lá do canal da mancha da filosofia
maçónica. Talvez a luta contra o papado fosse um dos seus maiores estímulos para o seu
aparecimento.
Portugal muito bebeu e usufruiu desta proximidade britânica que no seculo XIII D. Diniz
talvez o rei mais importante da 1ª dinastia, logo a seguir ao rei fundador criou a hoje
chamada velha aliança, a mais velha aliança entre Nações.
Dizia eu, que Portugal tem na sua história sinais fortíssimos de influência maçónica como
seja a reconstrução de Lisboa após terramoto de 1755 sendo importante para o Marquês de
Pombal a sua ligação maçónica que congregou vontades internacionais para fazer de
Lisboa o que ela mostra hoje na bem chamada baixa Pombalina.
A maçonaria está presente na Revolução de 1820/22 com a elaboração da primeira
constituição de 1822.
Volta a estar com os republicanos na luta contra a tirania e a implementação da República
em 1910 e a constituição de 1911.
Participa de forma activa no combate ao Estado Novo que o 25 de Abril com a revolução
popular devolveu a Liberdade ao Povo Português.
O 25 de Abril, madrugada que me acordou, então já universitário em Coimbra, parecia ser
como disse logo de seguida Sophia de Mello Breyner Andresen:
4 – Por que sou Maçom?
José César
12. JB News – Informativo nr. 2.339– Florianópolis (SC), sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017 - Pág. 12/28
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substancia do tempo.
A constituição de 1976 nascida da Assembleia constituinte tem na sua essência a
contribuição de grandes maçons.
A maçonaria promoveu e esteve sempre presente na defesa do Homem Livre Igual e
Fraterno.
A maçonaria foi e é para mim, desde há cerca de 14 anos uma oficina da alma e do espirito
acreditando que o secreto da mesma mais não será que a conspiração contra os males,
contra a tirania, contra a exploração do homem pelo homem, no fundo, partilhar nesta
construção de uma sociedade livre, justa e fraterna.
Mas o desencanto cada vez mais assola o meu espirito, a raiva cada vez mais me cega,
incapaz de conviver com aquilo que os meus sentidos me fazem, ver, ouvir e sentir.
Cito outro grande, desta vez um Homem, Lutter King:
Dizia ele “ o que me preocupa não são os maus, mas o silêncio dos bons.”
E aqui está a minha revolta: o nosso silêncio a nossa inacção atrevo-me a dizer a
cumplicidade de alguns, que transformaram o mundo e o transformam sugando a liberdade,
a igualdade e a fraternidade.
Vivemos um tempo onde o financeiro abocanhou, açaimou o poder político condicionando-o
e fazendo dele os seus algozes, refugiando-se no secretismo dos negócios onde o Homem
não é mais que um valor transaccionável.
A Europa enlouqueceu, mais parece uma União monetarista em vez de uma União tal como
eu acreditei que seria.
Assistimos á destruição de Portugal como Nação e como povo, prisioneiro de uma usura
cega e assassina, as recentes declarações ao mais alto nível do estado ao memorando de
grandes notáveis da vida politica, cultural e social do país é por demais evidente que algo
tem de ser feito. Revolução? Não, Carbonária? Não, mas temos de fazer, temos de mostrar
ao mundo em conjunto com todas as obediências que esta não é a solução nem pode ser.
A concentração de riqueza e o aumento de mais e cada vez mais pobres cria um povo que
perde dia, dia, mês a mês, ano após ano, a sua dignidade, acusado até de ser preguiçoso,
desleixado…..
Que se façam debates, fóruns, que se convidem altos graus, porque mais sabedores e
responsáveis para um debate que tem de ser á escala europeia na procura de soluções
para este abismo a que nos reservam os actuais dirigentes nacionais e europeus.
Porque se não discute Portugal?
13. JB News – Informativo nr. 2.339– Florianópolis (SC), sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017 - Pág. 13/28
Porque se não discute Europa?
Porque se não ajuda a construir o Homem Livre?
Porquê? Porquê?
Para mim, é assim como eu entendo a maçonaria, e permaneço ainda, porque ainda
acredito que estão nela as soluções para os novos caminhos necessários, posso dizer, á
nova libertação dos povos europeus e mundiais, cativos que estão da cegueira financeira,
que é a mais responsável pelas dívidas que ela própria diz termos para com ela.
Por este caminho, nada é pagável e tudo será destruído, seremos eternamente escravos de
um poder sem rosto sem pátria.
É hora de fazer maçonaria, sem clubismos nem partidarites, o que nos une é o homem, o
que nos divide é irrisório face ao que lá fora acontece.
Gostaria de sentir novamente a alegria que a Sofia M B sentiu ao descrever a madrugada
de Abril que volto a repetir.
ESTA É A MADRUGADA QUE EU ESPERAVA
O DIA INICIAL INTEIRO E LIMPO
ONDE EMERGIMOS DA NOITE E DO SILÊNCIO
E LIVRES HABITAMOS A SUBSTÂNCIA DO TEMPO.
É este País que eu quero, é uma Europa assim que eu desejo.
Que se trabalhe a pedra bruta que lá fora enche os centros de decisão de braço dado com
os centros financeiros em seu proveito e esquecendo as pessoas, os simples mortais, que
para eles mais parecem ser também, bens transaccionáveis. A nova forma de escravatura.
Trabalhar para uma divida que eles sabem ser impagável.
José César, M.’.M.’.
R.’.L.’. Salvador Allende
G.’.O.’.L.’.
14. JB News – Informativo nr. 2.339– Florianópolis (SC), sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017 - Pág. 14/28
Irmão Élio Figueiredo - Trabalho apresentado
na Loja Templários da Luz e Perfeição 3716 - GOSP/GOB
no dia 01.10.14. (O Ir Élio Figueiredo é membro
Correspondente da Loja Fraternidade Brazileira de Estudos
e Pesquisas Maçônicas, de Juiz de Fora.)
Somos Maçom?
A indagação que faço está intimamente ligada à atual condição e situação da
Maçonaria como um todo, pois, se temos uma entidade que se intitula de Sublime Instituição,
como sermos maçons e, não apenas, estarmos maçons?
A pergunta tem fundamento na crise que, atualmente, impera no mundo em geral, no
Brasil com ênfase e na Maçonaria, como consequência dessa disparidade de comportamentos que
existe.
A crise no mundo contemporâneo abrange a ética, a economia, o direito das pessoas,
dentre outras, pois, não se conhece ausência de corrupção em nenhum lugar no mundo; na
economia vemos a concentração de renda e capital cada vez mais nas mãos de poucos, em
detrimento do todo e da Paz; e o direito das pessoas ao bem estar, à saúde, à liberdade, quer de
pensamento, quer de ações, tudo se encaminhando para um confronto mundial de forças, com
resultados os mais escabrosos e desastrosos possíveis.
No Brasil, não há nem o que se comentar, pois, qualquer tema que se busque, temos o
negar de todas as boas qualidades do ser humano, atualmente, desvirtuadas em razão do TER em
lugar do SER, como é sabido e como a grande mídia nos passa, em total negação da boa
convivência.
Será que a humanidade precisa disso? Será que isso não é a negação de tudo o que os
grandes filósofos pregaram, no que foram acompanhados por todos os líderes religiosos do
passado, que sempre nos deram muitos exemplos de amor e fraternidade?
E na Maçonaria, o que ocorre nos dias atuais?
Nossa instituição atravessa, atualmente, uma fase extremamente difícil e, até mesmo,
perigosa, pois, a persistir os sintomas de sua deterioração, irá se extinguir e, em futuro não muito
distante, será apenas um verbete de dicionário, cuja significação será, aproximadamente, a
seguinte: “Antiga instituição que abrigava cidadãos proeminentes da sociedade, que visava
instaurar, no mundo, a trilogia Liberdade, Igualdade e Fraternidade, que desapareceu por
completo, por incúria de seus adeptos”.
O que se assiste neste momento, em especial aqui no Brasil, é que nossos irmãos
convidam os homens com os quais têm interesses econômicos ou políticos, em geral, não levando
em consideração tudo aquilo que consta como condição para o ingresso daquela pessoa, como, por
exemplo, ser livre e de bons costumes, ou seja, livre de quaisquer amarras a vícios e extremismos,
para que possa se modificar, construindo seu templo interior, a fim de servir de bom exemplo no
mundo profano; homem dotado de boa convivência social, com impoluta conduta no seio do
grupo social onde exerce seu mister e convive, pois, se tiver qualquer falha de conduta, não irá
buscar uma nova forma de vida, objeto maior de nossa Maçonaria.
Por falar em objetivo maior de nossa Sublime Instituição, gosto de lembrar a lição
deixada pelo Octacilio Schüller Sobrinho, no seu Desafio das Mudanças, de que “Maçonaria é
5 – Somos Maçons?
Élio Figueiredo
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uma ESCOLA DO CONHECIMENTO e nada mais. Não é, nunca foi e nunca será um partido
político. Não é, nunca foi e nunca será uma instituição econômico financeira.” (P. 17), ou seja,
que nós devemos estar cientes e conscientes, ao ingressarmos nas fileiras maçônicas, de que nossa
meta maior é o estudo, a reflexão e a conscientização, que leva ao Conhecimento e este, à
Sabedoria que, no meu entender pessoal, é a aplicação do Conhecimento em prol de todos, não
visando receber nada em troca, a não ser a discussão dos temas para a síntese, tão necessária.
Outro escritor maçom, Ubyrajara de Souza Filho, em recente obra: Ensinamentos
Maçônicos (Mitologia, Filsofia e Gnose Aplicada à Maçonaria), nos traz lições que traduzem, com
maestria, minha opinião a respeito de sermos ou não maçons.
Diz ele, referindo-se à Cultura Maçônica:
“Na verdade o conceito de Cultura Maçônica deve
congregar a interpretação de seus Símbolos, a prática de
tradições maçônicas e suas lendas míticas; não somente
aquelas que foram incorporadas dentro dos Rituais e são
exemplificadas em suas Cerimônias, mas também aquelas
que, embora não figurem nas Instruções das Lojas, foram
transmitidas oralmente como partes de sua história e
enunciam em seu cânone de Instrução verdades
fundamentais e pensamentos sobre a natureza humana,
através do frequente uso de arquétipos, sem se referir à
veracidade dos relatos.
...
Assim sendo, o futuro da maçonaria está diretamente
ligado ao desenvolvimento cultural do Maçom. ... o
Maçom deve estar consciente de que se cultura é
informação, isto é, um conjunto de conhecimentos
teóricos e práticos que se aprende e transmite aos
contemporâneos e aos vindouros, a Cultura Maçônica
deverá ser o resultado da forma como os Maçons
receberam e transmitem seus ensinamentos; se cultura é
criação, é importanate estar atento que ele não só recebr
a cultura dos seus antepassados como também cria
elementos que a renovam; e se cultura é um fator de
humanização, deve compreender que esta transformação
só ocorrerá porque ele é parte de um grupo em constante
aperfeiçoamento cultural. (P. 20/21).
Mais adiante, o mesmo autor afirma que “O desafio maior do Maçom deve ser
trabalhar incessante e incansavelmente no difícil ofício de ser Maçom em tempo integral, não
somente dentro da Maçonaria.” (P. 23).
Na página 25 faz algumas afirmações, a meu ver, imprescindíveis para nos
conscientizarmos do que é ser maçom:
“ Ser Maçom é fazer prevalecer a igualdade entre os
Irmãos, para que as Lojas possam se tornar um
catalisador de união e harmonia e promover a prática de
um legítimo sentimento de Fraternidade entre os Irmãos
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para que, aprendendo a respeitar o que é específico de
cada um e entendendo essa diferença como uma riqueza
matizada que confere sentido à vida, consiga criar e
difundir profundos e sólidos laços de amizade.
Por fim, Ser Maçom é questionar o mundo que o
rodeia. ...”
Finaliza:
“Para que aconteça “Maçonaria” é indispensável
que sejamos Maçons o tempo inteiro, não somente dentro
das Lojas ou em ambientes maçônicos. É necessária a
conscientização de que devemos estar sempre
comprometidos com os valores maçônicos nesse grande
desafio de sermos reconhecidos como Homens Livres e
de Bons Costumes.”
Como se pode perceber, ser Maçom não é, apenas, passar pela cerimônia da
Iniciação, galgando, posteriormente, os outros graus, muitas vezes, até o ápice dos graus
filosóficos, se não permitirmos que a Maçonaria faça, de nós, homens diferentes dos demais, para
que nos destaquemos na sociedade, servindo, com nosso exemplo, aos princípios maiores da
Moral e da Ética – a boa ética, pois, assim agindo, estaremos cumprindo nosso papel de
construtores de uma nova sociedade.
O que devemos praticar, em Loja, é discutirmos os temas que envolvem a Maçonaria,
a fim de conhecer sua história, suas realizações e, principalmente, o que ela ainda pode fazer pela
humanidade; discutir, ainda, temas candentes da sociedade, como o que ocorre na política deste
país ou nos conflitos do oriente médio, buscando saber o que pode ocorrer e quais as
consequências advindas da violência que por lá grassa e atinge as populações locais, onde há um
enorme desprezo pela vida e integridade humanas, dentre outros assuntos.
E qual a finalidade dessas discussões?
Buscar orientar nossos filhos e netos para que aprendam o verdadeiro sentido da vida,
nosso papel no mundo que nos cerca, a fim de que possamos deixá-lo mais seguro e habitável para
as gerações futuras.
Fazer, da nossa Loja um centro de estudos e difusão do conhecimento, a fim de nos
prepararmos na luta pela vida profana, atendendo aos princípios de Maçonaria, deixando de lado
nossas aspirações e sonhos pessoais, a fim de, efetiva e realmente, contribuirmos, decisivamente,
para um mundo melhor, mais bonito e mais pacífico para a sobrevivência do ser humano sobre o
orbe em que vive a raça humana.
Bibliografia:
Schüler Sobrinho, Octacílio, O Desafio das Mudanças, Ed. Maçônica “A Trolha”, julho de 2004.
Souza Fº., Ubyrajara, Ensinamentos Maçônicos (Mitologia, Filsofia e Gnose Aplicada à Maçonaria), Ed.
Maçônica “A Trolha”, setembro de 2014.
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Este Bloco é produzido
pelo Irmão Pedro Juk, às segundas,
quartas e sextas-feiras
Murmurando na Câmara do meio
Em 20/07/2016 o Respeitável Irmão Otávio Alvares de Almeida, Loja Deus e Fraternidade, 51,
REAA, Grande Loja do Estado da Bahia, Oriente de Cruz das Almas, Estado da Bahia, formula a
seguinte questão:
otavioaalmeida@gmail.com
Tem me deixado bastante intrigado o indicativo de falar baixinho (murmurando) nas
Sessões de Mestre Maçom do REAA em minha Loja. Já busquei em muitos livros, revistas,
artigos, Rituais de Ritos diferentes e, em nenhum deles, além do indicativo de colocar um laço
preto nos malhetes, vi nenhuma alusão ao “murmúrio”.
Como, no meu entendimento, para se manter ou desfazer um hábito de Loja, tem-se que
comprovar a existência ou não do indicativo. Por isso, busco o auxilio do querido Irmão para,
com toda sua experiência, ajudar-me nesse dilema.
Considerações:
É como eu tenho dito, a imaginação de alguns maçons parece não ter limite mesmo.
De fato meu Irmão, você não encontrará nada a esse respeito, simplesmente porque isso não
existe, salvo se ocorrerem ilações desse quilate em algum lugar por aí.
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
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Penso que alguns achistas inventaram essa barbaridade, certamente por acharem que
se a Câmara do Meio representa simbolicamente luto e consternação, então nada mais de
acordo do que esse tal de murmúrio ritualístico. Ora, isso não existe, pois a expiação é a
alegoria do ambiente e não a prática de murmúrios e cochichos.
Imagino que não é o caso, mas espero que o ritual em vigência da Sereníssima
Grande Loja da Bahia não esteja prevendo esse absurdo no REAA.
Quanto a lhe ajudar no dilema, sugiro que o Irmão recorra ao Orador da vossa Loja,
que é o Guarda da Lei, para que ele verifique se isso está previsto no ritual. Se não estiver,
como eu acredito que não esteja, então que ele providencie a imediata extirpação desse
costume equivocado – é simples, o que não existe não se inventa.
Concluindo, devo afirmar que emiti as minhas considerações sob o ponto de vista da
tradição do verdadeiro costume do REAA, filho espiritual da França.
T.F.A. PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com -
Set/2016
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/01/2003 Fraternidade Joinvillense Joinville
26/01/1983 Humânitas Joinville
31/01/1998 Loja Maçônica Especial União e
Fraternidade do Mercosul Ir
Hamilton Savi nr. 70
Florianópolis (trabalha no
recesso maçônico)
11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans
13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba
17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis
21/02/1983 Lédio Martins São José
21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió
22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau
Data Nome da Loja Oriente
11.01.1957 Pedro Cunha nr. 11 Araranguá
18.01.2006 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau
15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis
21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna
25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau
25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mêses de janeiro e fevereiro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
07.01.77 Prof. Mâncio da Costa - 1977 Florianópolis
14.01.06 Osmar Romão da Silva - 3765 Florianópolis
25.01.95 Gideões da Paz - 2831 Itapema
06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes
11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão
29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá
Vem aí o IX Chuletão Templário.
O evento filantrópico Maçônico
Loja “Templários da Nova Era”
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ARLS TEMPLÁRIOS DA NOVA ERA Nº 91
Fundada em 07/07/2005 – Instalada em 23/09/2005
Jurisdicionada à Grande Loja de Santa Catarina
ANO 10
Orde Florianópolis, aos 22 dias do mês de fevereiro do ano de 2017 da E∴V∴
Ofic. 0012/2017
Aos IIr∴ e Amigos da ARLSE União e Fraternidade do Mercosul Ir∴ Hamilton
Savi nº 70
Caríssimo Ir∴
A Augusta e respeitável Loja Simbólica especial União e fraternidade do
Mercosul Irmão Hamilton Savi, realizou neste dia 20-02-17 a sua 4ª sessão do ciclo
de palestras desta temporada de férias maçônicas. Venho aqui agradecer aos
eminentes irmãos Eduardo da Silva Mattos que apresentou um painel com o título
Florianópolis: Oportunidade para Investidores e Empreendedores no Segmento de
Tecnologia. A excelente, didática e bela apresentação nos deixaram cheios de
orgulho de nossa cidade que está entre as melhores do Brasil para se constituir uma
empresa pela sua infraestrutura tecnológica na área. O Irmão Doreni Isaias
Caramori Jr. destacou a lei municipal de incentivo às novas empresas com uma
bela resenha do que é empreender em Florianópolis.
Aproveito a oportunidade para agradecer aos EEmte∴ IIr∴ Sergio Luiz Tratz
– General de Brigada, Gean Marques Loureiro – Prefeito de Florianópolis e
Kennyo Ismail - Comandante da Comanderia Templária “Dom Bosco” – UD, filiada
à Grande Comanderia de Cavaleiros Templários do Brasil, jurisdicionada ao Grand
Acampment of Knights Templar of USA, que abrilhantaram os trabalhos com
relevantes temas sociais e maçônicos para a temporada.
Nossos agradecimentos também aos obreiros das mais de 50 lojas que se
fizeram representar de diversos estados brasileiros, numa demonstração da
universalidade da Maçonaria e o espírito de fraternidade que nos une, reforçamos os
laços da mais pura amizade.
Em especial nossos agradecimentos à Loja Centenária e Benemérita
Ordem e trabalho nº 3 – GOSC pela seção do templo o qual eu faço na pessoa do
Ir∴ João Rogério, que na sua simplicidade, cordialidade e dedicação, representa
com grandeza todos os obreiros daquela Oficina.
Nossos agradecimentos à ARLS Samuel Fonseca nº 79 pelo apoio e
presença em todas as sessões.
Por fim nossos agradecimentos especiais ao Ser∴ Grão Mestre João Paulo
Sventnickas e ao Pod∴ Grão Mestre Adj∴ Sergio Martinho Nerbass pela
confiança e ao Ir∴ Maurim Firmino Martins Sec∴ Exec∴ do Gosc pela atenção e
divulgação.
Com um Trp∴ e Frat∴ Abr∴ Ir∴ Emílio César Espíndola - Venerável Mestre
Veja as fotos: https://1drv.ms/f/s!AhZknDc7kt8H5wCl1gmTuBdcsgRU
22. JB News – Informativo nr. 2.339– Florianópolis (SC), sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017 - Pág. 22/28
INFORMATIVO CHICO DA BOTICA - Registro na ABIM nº. 18-B
Boletim nr. 107
Ano 13, Edição nº. 107
Data: 15 de fevereiro de 2017
Caro Irmão:
Estamos encaminhado o nosso Boletim nº 107, de fevereiro de 2017, na esperança de
estar contribuindo com a divulgação da cultura Maçônica.
Caso seja de vossa liberalidade, solicitamos divulgar o mesmo em vossas listas de
maçons, Lojas e Grupos.
Com nossos agradecimentos deixamos um TFA
Marco Antonio Perottoni
Loja Cônego Antonio das Mercês - MLAA
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - MLAA
GORGS - Porto Alegre - RS
Antes de imprimir pense em seu compromisso com o Meio Ambiente
Binfo Chico 107 - 15 fev 17.pdf
23. JB News – Informativo nr. 2.339– Florianópolis (SC), sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017 - Pág. 23/28
(do Ir. Chiquinho – Rio Branco-
AC) - Visita do Ir Fernando
Zamora, Grão-Mestre da Grande
Loja do Estado do Acre à Loja
Marinho Monte nr. 8 (Rio Branco-
AC)
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Lançamento do livro HM
História e Memória
(do Irmão Franklin dos Santos Moura
– Vila Velha – ES) - Quantos Irmãos
conhecem a história da Loja de
Perfeição da sua região? Quantos
Irmãos tiveram o privilégio de ter um
pai maçom e homenageado com uma
loja levando seu nome? Bem, meus
amados Irmãos, o valoroso historiador
in natura, nosso Irmão Carlos
Guilherme de Oliveira Egito, pode
responder afirmativamente essas duas perguntas.
Com 28 anos de jornada maçônica, ocupando nesse período diversos cargos, sendo 3 vezes
Venerável Mestre, sua paixão pela Secretaria se confunde com o seu desejo de desbravar a
história. O primeiro passo conhecido foi em 2013 quando escreveu o livro “Semente de Acácia”
registrando a história de 45 anos da ARBLS Professor Hermínio Blackman, onde fora iniciado.
Há pouco mais de 6 meses decidiu abrilhantar o acervo da Ordem registrando a história da
Augusta Loja de Perfeição Dr. Porphyrio Sécca e Silvio Egito Sobrinho, que inicialmente eram
duas lojas separadas e, como bem gravado está no livro, o destino tratou de unir em 2003..
É inevitável falar da emoção que preencheu o autor ao garimpar esse trabalho, pois a cada
tijolinho, uma alfinetada de saudade reluzia em sua mente a memória do pai, Silvio Egito
Sobrinho, um Irmão amplamente conhecido no território capixaba não só pela jornada maçônica,
mas pela sua vida profissional profana.
Durante o breve discurso de lançamento, não poupou gratidão aos colaboradores diretos e
indiretos, e também aos Irmãos visitantes, dentre eles o Grão Mestre Adjunto do GOB-ES, Ir.
Hélio Sodré, além de representantes da Academia de Letras Maçônica, ACADGOB-ES.
Quando perguntado sobre o momento mais marcante, o autor não hesitou em dizer que foi o exato
instante que descobriu ter ocorrido a fusão das duas lojas no exato dia do aniversário do seu pai.
Provocado sobre o próximo projeto, já anunciou estar envolvido com a elaboração da biografia do
patrono Professor Hermínio Blackman, visando seu lançamento em breve.
Nessa atmosfera, o dia 20/02/2017 entrou para a história da ARBLS Professor Hermínio
Blackman, ora pela inédita filiação de 03 Irmãos numa única sessão (Irmãos Paulo Fernandes,
Anderson Pelissari e Robson Lacerda) e na sequência pelo coquetel de lançamento do livro no
salão de eventos. E diante de tanta alegria, até o céu nos brindou com uma agradável chuva.
Para mais detalhes, envie sua mensagem para gegito7@gmail.com e fale com o autor.
25. JB News – Informativo nr. 2.339– Florianópolis (SC), sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017 - Pág. 25/28
26. JB News – Informativo nr. 2.339– Florianópolis (SC), sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017 - Pág. 26/28
Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
24 de fevereiro
Bom pastor
A maçonaria usa essas palavras para variadas funções, o bom pastor é o nome dado a
Jesus e se origina de uma das suas mais expressivas parábolas, quando o pastor de
ovelhas, após contá-las uma a uma, quando recolhidas no aprisco, nota que falta uma,
aflito, põe em segurança as noventas e nove é parte para localizar a centésima, que
obviamente se perderá, e o faz com pressa porque a noite aproxima-se e , no campo,
os lobos podem devora-la.
A preocupação do venerável mestre pelos irmãos faltosos que não se unem em loja
com os demais é comunicada ao grupo, que por sua vez se preocupa e ,
diligentemente, acompanha seu pastor na busca pelo irmão extraviado.
Sendo a loja uma família, nenhum irmão deve ser perder, a falta causa tristeza e
preocupação.
Nas lojas, cada membro deve auxiliar o venerável mestre a trazer para o aprisco
aquele que abandonou o rebanho, uma vez que no campo(mundo profano) muitos são
os perigos e risco de uma perda.
O amor fraternal não pode ser abalado, o todo deve comungar e unir- se, a cada
elemento faltoso, surge o abalo que atinge-o.
Hierarquicamente, o bom pastor maçônico seria o Grão-Mestre que, por meio de sua
palavra semestral, une a si toda a jurisdição.
Cada ovelha deve zelar pela outra, e só assim existirá um rebanho.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 74.
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Ir Franklin dos Santos Moura
Loja Prof. Hermínio Blackman 1761
Vila Velha – GOB-ES
Membro Fundador da ACADGOB-ES
Cadeira 22, Patrono Wagner Araújo
Está escrevendo às sextas-feiras.
fsmoura1761@yahoo.com.br
Eu, Construtor
Minhas mãos sem controle
Minha vontade sem fim
Vejo um mar de descobertas
Uma viagem que não acaba em mim.
Busco nas páginas amareladas, esquecidas
Um porto para o futuro
Porque a história deve ser conhecida
Enquanto força tiver, lutarei, eu juro.
Assim construo o meu jardim em mim
Fotografando o que os olhos não vêem
Registrando o que a memória não alcança
...essa melodia silenciosa, minha dança.
Sou eu,
Construtor,
Assim...
Poesia em homenagem ao Irmão Carlos Guilherme de Oliveira Egito, na ocasião do lançamento do livro
História e Memória em 20/02/2017, e por sua insaciável busca das verdades escondidas na história.
28. JB News – Informativo nr. 2.339– Florianópolis (SC), sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017 - Pág. 28/28