1. 30/06/2014
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DOENÇAS MICROBIANAS
DE TRANSMISSÃO
INTERPESSOAL
Camila Eduarda Machado Andrade
Cristiano Luís Buitrago
Jéssica Aparecida Ribeiro Docente: Juliano Cury
Lauan Carlos Silva Pereira
Sarah Gonçalves Rodrigues
INTRODUÇÃO
• Na natureza existe mais de um milhão de
espécies microbianas, mas somente poucas
centenas delas provocam doenças.
• A maioria dos micro-organismos crescem e
metabolizam independentemente de
interações com outros organismos.
• Enquanto outros micro-organismos
estabelecem associações com plantas e
animais.
TRANSMISSÃO DE DOENÇAS
PELO AR
• Patógenos transmitidos pelo ar
• Doenças estreptocóccicas
• Corynebacterium e difteria
• Bordetella e coqueluche
• Mycobacterium, tuberculose e hanseníase
• Neisseria meningitidis, menigite e
meningococcemia
• Vírus e infecções respiratórias
• Resfriados
• Gripe
TRANSMISSÃO DE DOENÇAS
POR CONTATO DIRETO
• Staphylococcus
• Helicobacter pylore e úlceras gásticas
• Vírus da hepatite
DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMITIDAS
• Gonorreia e sífilis
• Clamidiose, herpes, tricomoníase e
papilomavírus
• Síndrome da imunodeficiência adquirida:
AIDS e HIV
INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS
• Os seres humanos respiram em média 500
milhões de litros de ar durante sua vida.
• A maior parte do ar é rica em partículas de
poeira contendo micro-organismos.
• A maioria dos patógenos são micro-
organismos.
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CAUSAS DE INFECÇÕES
RESPIRATÓRIAS
• As infecções respiratórias podem ser
causadas por vírus, fungos ou bactérias
gerando doenças como faringite, rinite,
sinusite, rinossinusite, pneumonia e
bronquiolite.
TRANSMISSORES
• Staphlococcus aureus
• Nelsseria meningitidis
• Streptococcus pyogenes
• Corynebacterium diphtheriae
• Haemophilus influenzae
• Influenzavírus
• Coccidioides immitis
• Bordetella pertussis
• Streptococcus pneumoniae
• Coxiella burnetii
• Chamydia psittaci
CONTROLE
• Diagnóstico e tratamento médico rápidos e
precisos.
• Imunização
• Terapia com antibióticos
• Higiene pessoal
DOENÇAS
ESTREPTOCÓCCICAS
• Estreptococos são cocos gram positivos,
anaeróbios, aerotolerantes,
homofermentativos e não esporulantes.
• Originam cadeias alongadas.
• Linhagens crescem em cadeias curtas.
CAUSAS DE DOENÇAS
ESTREPTOCÓCCICAS
• Bactérias Streptococcus pyogenes e
Streptococcus pneumoniae são patógenos
respiratórias humanos, transmitidos pela via
respiratória.
TRANSMISSORES
• Streptococcus pyogenes
• Streptococcus pneumoniae
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CONTROLE
• Vacina eficaz para infecções de dois terços
das 90 linhagens de S. peneumoniae,
incluindo todas as linhagens patogênicas
comuns.
• Penicilina e seus derivados para o tratamento.
• Eritromicina e outros fármacos
antibacterianos são utilizas em indivíduos
alérgicos a penicilina.
Corynebacterium e DIFTERIA
• Doença respiratória grave que geralmente
infecta crianças.
• É uma bactéria gram-positiva, imóvel,
aeróbica, que origina células bacilares
irregulares ou claviformes.
CAUSAS DA Corynebacterium
e DIFTERIA
• Infecção na garganta e nas amígdalas.
• Problemas respiratórios.
• Dificuldade na alimentação.
• Lesão dos tecidos da orofaringe
TRANSMISSORES
• Transmissão pelos portadores sadios ou de
indivíduos infectados para indivíduos
suscetíveis por meio de gotículas
transmitidas pelo ar (Corynebacterium
diphthriae).
CONTROLE
• Uso de vacina altamente eficaz.
• Vacinas alternativas para adolescentes e
adultos.
• Antibióticos (Penicilina, Eritromicina e
Gentamicina)
Bordetella e Coqueluche
• Grave doença respiratória.
• Infecção por Bordetella pertussis.
• Pequeno cocobacilo, Gram-negativo,
aeróbio, membro das betaproteobactérias.
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EPIDEMIOLOGIA E PATOLOGIA
• Doença respiratória aguda, altamente
infecciosa.
• Faixa etária de incidência de jovens menores
de 19 anos.
• Tosse violenta e recorrente.
DIAGNÓSTICO
• O diagnóstico é realizado pela coloração de
esfregaços da nasofaringe com anticorpos
fluorescentes ou pelo cultivo de organismos.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
• Vacinação consistindo de proteínas
derivadas de: B. pertussis
• Antibióticos (Ampicilina, Tetraciclina e
Eritromicina).
Mycobacterium,
TUBERCULOSE E
HANSENÍASE
• Descoberta por Robert Koch, em 1882,
isolou o agente etiológico da Tuberculose.
• Causada por bacilos Gram-positivos.
• Propriedades de ácidos resistentes, ao
constituinte ceroso, ácido micólico presente
na parede celular.
EPIDEMIOLOGIA
• Facilmente transmitida pela via respiratória,
mesmo a conversação normal pode
disseminar o organismo de humano para
humano.
• Doença infecciosa de maior importância da
época.
PATOLOGIA
• É determinada pela virulência da linhagem e
resistência do hospedeiro.
• Infecção primária resulta da inalação de
gotículas contendo células de M.
tuberculosis.
• Bactérias inaladas alojam no pulmões e
crescem.
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PREVENÇÃO E TRATAMENTO
• Pacientes devem portar máscaras com filtros
de alta eficiência.
• Pacientes internados em quartos com
pressão negativa.
• Terapia antimicrobiana.
• Antibiótico eficaz (Estreptomicina).
Mycobacterium leprae e
HANSENÍSE (LEPRA)
• Descoberto por G. A. Hansen, em 1873.
• Única espécie mycobacterium que nunca foi
cultivada em meios artificiais.
• O tatu é o único animal experimental utilizado
com sucesso no cultivo de M. leprae.
EPIDEMIOLOGIA
• Lesões rugosas e nodulares em todo corpo,
especialmente na face e nas extremidades.
• Resposta a hipersensibilidade tardia.
• Lesões coram-se em vermelho escuro pela
fucsina carbólica.
• Invasibilidade do organismo.
PATOLOGIA
• Transmissão por contato direto, como a via
respiratória, sendo os períodos de incubação
variáveis, de semanas a anos.
• Células de M. leprae crescem no interior de
macrófagos.
• Provocam infecção intracelular no interior da
pele.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
• É tratado empregando-se um protocolo de
terapia de múltiplos fármacos (TMD) que
inclui uma combinação de dapizona,
rifampina, clofazimina.
• Período de tratamento de 1 ano.
Neisseria meningitidis,
MENINGITE E
MENINGOCOCCEMIA
• É uma inflamação das meninges, as
membranas que revestem o sistema nervoso
central, especialmente a medula espinhal e o
cérebro.
• Causada por infecções virais, bacterianas,
fúngicas ou por protistas.
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CAUSAS DA MENINGITE
• Ocorre na forma de epidemias, geralmente
em populações confinadas, como instalações
militares e campi universitários.
• Ocorrem em crianças em idade escolar mais
velhas e adultos jovens.
PATOLOGIA
• Infecção meningocóccica aguda.
• Bactéria transmitida ao hospedeiro.
• Transmissão por via aérea.
• Aderência as células da nasofaringe.
• Atinge a corrente sanguínea.
DIAGNÓSTICO
• Sangue ou líquido cerebrospinal são
inoculados em meio Thayer-Martin
modificado.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
• Diagnósticos com sintomas clínicos.
• A penicilina G é o fármaco de escolha para o
tratamento.
• O cloranfenicol é aceito como agente
alternativo para indivíduos sensiveís a
penicilina.
VÍRUS E INFECÇÕES
RESPIRATÓRIAS
• Vírus são menos controláveis por quimioterapia do que as bactérias.
• Doenças infecciosas mais prevalentes em humanos são causadas
por vírus.
• A maioria das doenças virais são infecções agudas e auto limitantes.
• Algumas doenças virais graves, como varíola e a raiva, foram
efetivamente controladas por meio da imunização.
• Doenças virais transmitidas por via aéreas: Sarampo, caxumba,
rubéola e a catapora.
SARAMPO
• Altamente contagioso
• Manifesta-se em
crianças suscetíveis
como doença aguda
• O vírus do sarampo é
um paramixovírus, um
vírus do RNA
transmitido pelo ar
• Passa de indivíduos
doentes para outros
não-imunizados
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SINTOMAS
• Secreção nasal
• Vermelhidão nos olhos
• Tosse
• Febre
• Rapidamente aparece
pequenas erupções na
pele
• O período dos sintomas
são de 7 a 10 dias
• Não existe tratamento
específico para o
sarampo, apenas para
os sintomas
PREVENÇÃO
• Vacinar é o meio mais
eficaz de prevenção
• A vacina tretraviral é
indicada para
prevenção e está
disponível nos postos
de saúde para
crianças a partir dos
12 meses de idade
• Outra opção é a
vacina tríplice viral
CAXUMBA
• Altamente infecciosa
• É transmitida pelo ar por meio de gotículas
• É caracterizada por uma inflamação das glândulas salivares,
levando ao inchaço da região mandibular e do pescoço
• O vírus dissemina-se pela corrente sanguínea, podendo infectar
outros órgãos
• As complicações graves podem incluir a encefalite e muito
raramente a esterilidade
SINTOMAS
• Dor facial
• Febre
• Dor de cabeça e de
garganta
• Em homens podem
ter dor no testículos
TRATAMENTO
• Não há tratamento
específico
• Bolsas de calor ou
de gelo aplicadas a
áreas do pescoço
• Maior ingestão de
líquidos
• Gargarejos com água
morna e sal
RUBÉOLA
• Conhecida como Sarampo Alemão
• Causada por um vírus disseminado pelo ar ou por
contato próximo
• Crianças e adultos que nunca foram vacinados
podem ser infectados
• Em alguns adultos a vacina pode perder a eficácia
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SINTOMAS
• É semelhante a do sarampo,
sendo geralmente mais brando
• As crianças não apresentam
muito sintomas
• Os adultos podem apresentar
febre, dor de cabeça, mal-estar
• Podem aparecer hematomas, mas
é raro
• Dor muscular ou nas articulações
• Durantes os 3 primeiros meses de
gestação o vírus pode infectar o
feto por meio de sua transmissão
transplacentária, causando graves
anomalias fetais
TRATAMENTO
• Não há tratamento
para a rubéola
• Os pacientes podem
tomar remédio para
diminuir a febre
CATAPORA E HERPES
ZOSTER
• A catapora é uma doença
comum da infância causada
pelo vírus varicela-zoster (VZV)
• É altamente contagioso
• É transmitida através de tosse
ou espirros
• Quando você tem catapora, o
vírus VZV permanece inativo
(se torna dormente) em alguns
nervos do corpo, a herpes
zoster ocorre quando o vírus se
torna ativo novamente nesses
nervos muitos anos depois
• A herpes zoster pode se
desenvolver em qualquer faixa
etária
SINTOMAS
• Sintomas Catapora:
• Mal-estar, febre, dor de
Cabeça, dor de barriga e
perda de apetite
• Manchas vermelhas na
pele, seguidas por
pequenas bolhas
• Sintomas Herpes Zoster:
• Dor unilateral,
formigamento ou
queimação
• Manchas vermelhas na
pele, seguidas por
pequenas bolhas
Tratamento na Catapora
• Na maioria das vezes manter a
criança confortável enquanto o
corpo combate a doença
sozinho já é suficiente
Tratamento na Herpes Zoster:
• Medicamentos que combate o
vírus, os remédios ajudam a
aliviar a dor e as
complicações, e reduzem o
tempo de duração da doença
TRATAMENTO
RESFRIADOS
• São doenças
infecciosas mais
comuns
• Cada individuo
apresenta em média
mais de três
resfriados por ano, ao
longo de sua vida
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SINTOMAS
• Riniti
• Congestão nasal
• Secreções nasais
• Garganta irritada
• Espirros
TRATAMENTOS
• Os medicamentos de
vendas livres para
tosse e resfriado
podem ajudar a aliviar
os sintomas em
adultos e crianças
mais velhas
• Tratamentos
alternativos: Canja de
galinha, vitamina C,
zinco
GRIPE
• É causada por um vírus do RNA
• Existe 3 tipos diferentes de vírus da gripe: Influenza
A, Influenza B e Influenza C
• A vacina da gripe é a melhor maneira de evitar a
gripe e suas complicações
• Principal complicação é a Pneumonia
SINTOMAS
• Febre altas,
geralmente acima de
38°
• Dor muscular
• Dor de garganta
• Dor de cabeça
• Tosse seca
TRATAMENTO
• Ainda não existe
medicamentos que
tenham demonstrado
bons resultados no
combate ao vírus da
gripe
• O tratamento é
direcionado ao alívio dos
sintomas da gripe
• Os principais
medicamentos utilizados
são os analgésicos e
antitérmicos, que aliviam
a dor e a febre
TRANSMISSÃO DE DOENÇAS
POR CONTATO DIRETO
• Staphylococcus
O gênero Staphylococcus compreende patógenos do homem e outros
animais. Os estafilococos geralmente infectam a pele e ferimentos. A
maioria das infecções estafilococicas é decorrente da transferência de
estafilococos presentes na microbiota normal de um individuo
infectado, porém assintomático, a um individuo suscetível.
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• Os estafilococos são coc
gram-positivos, não
esporulantes. Eles se dividem
em diferentes planos,formando
massas irregulares. Duas
espécies apresentam
importância para o homem:
Staphylococcus
epidermidis,uma espécie não
pigmentada,geralmente
encontrada na pele ou nas
membranas mucosas e
Staphylococcus aureus uma
espécie que exibe
pigmentação amarelada.
Ambas espécies são
potencialmente
patogênicas,porem S. aureus
é mais frequentemente
associado as doenças
humanas.
EPIDEMIOLOGIA E
PATOGÊNESE
Os estafilococos
provocam uma variedade
de doenças, incluindo
acne,forunculos,pústulas,im
petigo,pneumonia,osteomiel
ite,cardites,meningite e
artrite. Muitas dessas
doenças resultam na
produção de pus. Indivíduos
saudáveis frequentemente
são portadores, sendo os
estafilococos residentes do
trato respiratório superior ou
da pele raramente
responsáveis por doenças.
TRATAMENTO E PREVENÇÃO
• Uso de antibióticos e
penicilinas.
• Higiene pessoal
• Evitar contato
Helicobacter pylori E
ULCERAS GÁSTRICAS
H. pylori, primeiramente
identificado a partir de biopsias
intestinais humanas, é um
patógeno associado a gastrites,
ulceras, e câncer gástricos. Esse
organismo coloniza a mucosa
estomacal não secretora e ácidos
e o trato intestinal superior,
incluindo o duodeno. Estudos
genéticos revelaram que esse
organismo esta intimamente
associada aos seres humanos,
pelo menos desde a primeira
migração a partir da África.
EPIDEMIOLOGIA
O contato interpessoal e a
ingestão de alimentos ou agua
contaminados são os prováveis
métodos de transmissão. Apesar
de não serem conhecidos
quaisquer reservatórios de H.
plori, com exceção dos seres
humanos, o organismo foi
ocasionalmente recuperado de
gatos domésticos, indicando que
ele possa ser transmitido a partir
de ou para animais que
mantenham contato próximo com
o homem. Esses fatores
sugerem uma via de transmissão
inter-hospedeiros
DIAGNOSTICO E
TRATAMENTO
• O diagnóstico de H. pylori é
realizado, geralmente, por testes
invasivos, como a análise histológica
de biópsias obtidas durante exame
endoscópico, a qual também permite a
avaliação da mucosa gástrica
• Os testes não invasivos incluem o
teste sorológico, teste respiratório da
ureia e o teste de excreção urinária da
amônia.
• Uma vez detectada a H. pylori na
mucosa do estômago de pacientes
com doença gástrica, o tratamento
indicado consiste em regime triplo ou
quádruplo, incluindo os antibióticos .
Ainda não há um regime padrão para
tratamento da infeção por H. pylori,
sendo frequente a ocorrência de
indivíduos que não respondem aos
medicamentos, mantendo a infeção.
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VÍRUS DA HEPATITE
A hepatite é uma inflamação do
fígado, normalmente causada por
um agente infeccioso. A hepatite
pode resultar em uma doença
aguda, seguida da destruição de
célula conhecida como cirrose. É
decorrente de uma infecção que
pode provocar doenças crônicas
ou agudas, enquanto algumas
formas podem levar ao câncer
hepático. Os vírus da hepatite
são um grupo diverso em que
nenhum esta relacionado
geneticamente, porem todos
infectam células hepáticas.
Doença Vírus e
Genoma
Vacina Doença clínica Via de
transmissao
Hepatite
A
Hepatovirus Sim Aguda Entérica
Hepatite
B
Orthohepadnavir
us
Sim Aguda,crônica,oncogêni
ca
Parental, sexual
Hepatite
C
Hepacivirus Não Crônica, oncogênica Parental
Hepatite
D
Deltavirus Não Fulminante, somente
quando associada ao
HBV
Parental
Hepatite
E
Família
Calciviridae
Não Doença fulminante em
mulheres gestantes
Entérica
Hepatite
G
Família
Flaviviridae
Não Assintomática Parental
EPIDEMIOLOGIA
• O Vírus da Hepatite A (HAV) é
transmitido de individuo para
individuo pela ingestão de
alimentos ou agua
contaminados por fezes.
• Frequentemente provoca
infecções brandas, muitas
vezes denominadas hepatite
infecciosa.
• Os veículos alimentares de
maior significância moluscos,
ostras e mariscos oriundos de
aguas poluídas. O numero
global de casos de infecção
por HAV tem diminuído, devido
a disponibilidade de uma
vacina eficaz.
• HBV provoca uma doença
aguda e frequentemente
grave, a qual pode levar a
falência hepática e morte.
• A infecção crônica por HBV
pode provocar cirrose por via
parental (fora do intestino),
como em transfusões de
sangue ou pelo uso
compartilhado de agulhas
contaminadas por sangue
infectado.
• Pode ser transmitido por meio
de trocas de fluidos corporais,
como nas relações sexuais. O
numero de novas infecções
vem diminuindo, novamente
devido a existência de uma
vacina eficaz.
• O vírus da hepatite D
(HDV) é um vírus defectivo,
desprovido dos genes que
codificam seu envoltório
proteico.
• O HDV é também
transmitido por via
parenteral, contudo, por
tratar-se de um vírus
defectivo, não é capaz de
replicar-se e de expressar
um vírus completo.
• As infecções por HDV estão
sempre associadas as
infecções por HBV.
• O vírus da hepatite C (HCV) também é transmitido por via
parenteral.
• O HCV provoca inicialmente uma doença branda ou mesmo
assintomática, porem cerca de 85% dos indivíduos
desenvolvem hepatite crônica e em ate 20% dos casos, leva a
quadros de doenças hepática cronica e cirrose. A infecção
crônica é responsável pelo desenvolvimento do
hepatocarcinoma (câncer hepático).
• Um grande números de mortes relacionadas Ao HCV ocorrem
anualmente, decorrentes de infecções crônicas por HCV, as
quais evoluíram para câncer hepático.
• HCV é a principal causa de transplantes de fígado.
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• O vírus da hepatite E (HVE) uma doença infecciosa aguda,
causada pelo vírus da hepatite E, que produz inflamação e
necrose do fígado.
• A transmissão do vírus é fecal-oral, e ocorre através da
ingestão de água e alimentos contaminados. A transmissão
direta de uma pessoa para outra é rara.
• Uma pessoa infectada com o vírus pode ou não desenvolver a
doença
• HEV é endêmico no México, assim como em regiões tropicais
e subtropicais da África e Ásia.
• O vírus da hepatite G
(HGV) é frequentemente
encontrado no sangue de
pacientes acometidos por
outras formas de hepatite
aguda.
• HGV causa uma doença
branda ou totalmente
assintomática
PATOLOGIA E DIAGNÓSTICO
• A hepatite é uma doença hepática
aguda.
• Os sintomas incluem febre, icterícia
(produção e liberação do excesso de
bilirrubina pelo fígado, em decorrência
das destruição das célula hepáticas,
resultando na coloração amarelada da
pele e esclerótica), hepatomegalia
(aumento do fígado) e cirrose
(destruição da arquitetura normal do
fígado, incluindo fibrose)
• Os vírus da hepatite provocam
doenças clinicas agudas similares,
não sendo possível sua rápida
diferenciação apenas com base nos
achados clínicos.
• Alguns dos métodos mais
amplamente utilizados na
determinação da identidade da
hepatite são os testes de
imunoabsroção associados a enzimas
(ELISA).
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
• A infecção por HAV ou HBV
pode ser evitada por meio de
vacinas eficazes. A vacinação
contra o HBV é recomendada,
sendo, em muitos casos,
exigida para crianças em
idade escolar. Não existem
vacinas eficazes contra os
demais vírus da hepatite.
• O tratamento da hepatite tem,
em grade partem caráter
acessório, sendo necessários
o repouso e um período de
tempo para a cura dos danos
hepáticos. Em certos casos,
alguns fármacos antivirais são
eficazes no tratamento.
DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS (DST)
• São doenças infecciosas que se transmitem
essencialmente (porém não de forma exclusiva)
pelo contato sexual.
• O uso de preservativo (camisinha) tem sido considerado
como a medida mais eficiente para prevenir a
contaminação e impedir sua disseminação.
GONORRÉIA
• A gonorréia é causada pela
bactéria Neisseria gonorrhoeae. Qualquer
indivíduo que pratique qualquer tipo de
sexo pode contrair a gonorréia.
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TRANSMISSÃO
• Tiver vários parceiros sexuais
• Tiver um parceiro com histórico de qualquer
infecção sexualmente transmissível
• Não usar camisinha durante o ato sexual
A gonorréia pode ser facilmente identificada
por meio da observação de uma amostra de
tecido ou corrimento no microscópio. Essa
técnica é chamada de coloração de Gram.
Apesar de ser rápido, esse método não é o
mais preciso.
TRATAMENTO
O tratamento da gonorréia é basicamente feito pelo
uso de antibióticos, uma vez que se trata de uma
doença bacteriana.
As complicações da gonorréia não tratada em
mulheres, contudo, podem levar a uma condição
conhecida como doença pélvica inflamatória (DPI).
Em homens, o organismo provoca uma infecção
dolorosa no canal da uretra. As complicações
decorrentes da gonorréia não tratada, tanto em
homens como em mulheres, incluem danos ás
válvulas cardíacas e aos tecidos articulares devido á
deposições de complexos imunes.
SÍFILIS
• A bactéria, Treponema pallidum, que a
causa se espalha pela pele rachada ou
por membranas mucosas.
Possui diversos estágios:
• Sífilis primária: De 2 a 3 semanas após ser infectado, formam-
se feridas indolores (cancros) no local da infecção, não é
possível observar as feridas ou qualquer sintoma,
principalmente se as feridas estiverem situadas no reto ou no
cólo do útero. As feridas desaparecem em cerca de 4 a 6
semanas depois, mesmo sem tratamento. A bactéria torna-se
inativa no organismo nesse estágio.
• Sífilis secundária: acontece cerca de 2 a 8 semanas após as
primeiras feridas se formarem. Esses sintomas geralmente
somem sem tratamento e, mais uma vez, a bactéria fica
inativa no organismo.
• Sífilis terciária: a infecção se espalha para o cérebro, o
sistema nervoso, o coração, a pele e os ossos. A bactéria
dormente pode ser detectada tanto por meio da observação
do dano causado em uma parte do corpo, quanto por meio de
exame de sangue para sífilis.
TRANSMISSÃO
• Passada de uma pessoa para outra por
meio de relações sexuais desprotegidas.
• Através de transfusão de sangue
contaminado.
• Durante a gestação e o parto.
TRATAMENTO
• Antibióticos consistem em um tratamento
eficaz para combater a sífilis. A opção de
antibiótico recai sobre a penicilina. A
dosagem e a aplicação (em um músculo
ou em uma veia) dependem do estágio da
sífilis. Também pode-se utilizar doxiciclina
como um tratamento alternativo em
indivíduos que são alérgicos à penicilina.
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CLAMIDIOSE
É a mais comum do mundo, causada pela
bactéria Chlamydia trachomatis.
TRANSMISSÃO
Geralmente, é transmitida sexualmente.
Indivíduos sexualmente ativos e indivíduos
com múltiplos parceiros apresentam alto
risco de contrair a clamídia.
• Nos homens, a clamídia pode produzir
sintomas similares à gonorréia.
• Somente cerca de 30% das mulheres com
clamídia apresentam sintomas.
• As infecções por clamídia em mulheres
podem causar inflamação do colo uterino.
Em homens, as infecções por clamídia
podem provocar inflamação da uretra,
denominada uretrite.
SINTOMAS
TRATAMENTO
• Clamídia pode ser facilmente tratada e
curada com antibióticos.
* Ter múltiplas infecções de clamídia pode colocar a mulher sob alto
risco de complicações reprodutivas.
HERPES
A herpes é uma infecção viral que afeta
principalmente a área bucal ou genital.
• Vírus da herpes simples tipo 1
(HSV1):normalmente associado a infecções dos
lábios, da boca e da face. Esse é o vírus mais
comum de herpes simples e muitas pessoas o
desenvolvem na infância.
• Vírus da herpes simples 2
(HSV-2): normalmente transmitido sexualmente.
Os sintomas incluem úlceras ou feridas
genitais. Até 30% dos adultos possuem
anticorpos contra o Herpes do tipo HSV-2.
TRANSMISSÃO
• A herpes pode infectar um feto e causar
anormalidades. A mãe infectada pode
transmitir o vírus ao recém-nascido em
partos vaginais, principalmente se ela tiver
uma infecção ativa no momento do parto.
• É possível que o vírus seja transmitido
mesmo quando não há sintomas ou
feridas visíveis.
* O vírus da herpes nunca é eliminado do organismo, mas permanece
adormecido e pode ser ativado, causando sintomas.
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TRATAMENTO
• Alguns casos de herpes não são graves e
não precisam de tratamento.
• Pacientes com recorrências graves ou
frequentes de herpes oral ou genital
podem optar por continuar com os
medicamentos antivirais para reduzir a
frequência e a gravidade dessas
recorrências.
TRICOMONÍASE
• Tricomoníase é uma infecção causada
pelo parasita Trichomonas vaginalis.
• O maior número de casos é observado em
mulheres de 16 a 35 anos de idade.
• A doença pode afetar tanto homens como
mulheres, mas os sintomas diferem entre
os dois grupos.
TRANSMISSÃO
• O Trichomonas vaginalis é disseminado
através do contato sexual com um
parceiro infectado. Isso inclui a relação
pênis-vagina ou contato vulva-vulva. O
parasita não sobrevive na boca ou no reto.
TRATAMENTO
• O antibiótico metronidazol é comumente
usado para curar a infecção. Uma droga
mais nova, chamada Tinidazol pode ser
usada.
PAPILOMAVÍRUS
Mais conhecido como HPV, nome
genérico de um grupo de vírus que engloba
mais de cem tipos diferentes, pode provocar
a formação de verrugas na pele, e nas
regiões oral, anal, genital e da uretra. As
lesões genitais podem ser de alto risco,
porque são precursoras de tumores
malignos, especialmente do câncer do colo
do útero e do pênis, e de baixo risco (não
relacionadas ao aparecimento de câncer).
TRANSMISSÃO
• A transmissão se dá predominantemente
por via sexual, mas existe a possibilidade
de transmissão vertical (mãe/feto), de
auto-inoculação e de inoculação através
de objetos que alojam o HPV.
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TRATAMENTO
• O vírus do HPV pode ser eliminado
espontaneamente, sem que a pessoa
sequer saiba que estava infectada. Uma
vez feito o diagnóstico, porém, o
tratamento pode ser clínico (com
medicamentos) ou cirúrgico: cauterização
química, eletrocauterização, crioterapia,
laser ou cirurgia convencional em casos
de câncer instalado.
AIDS
• A infecção da Aids se dá pelo HIV, vírus
que ataca as células do sistema
imunológico, destruindo os glóbulos
brancos (linfócitos T CD4+). A falta desses
linfócitos diminui a capacidade do
organismo de se defender de doenças
oportunistas, causadas por micro-
organismos que normalmente não são
capazes de desencadear males em
pessoas com sistema imune normal.
TRANSMISSÃO
• O HIV pode ser transmitido pelo sangue, esperma e
secreção vaginal, pelo leite materno, ou transfusão de
sangue contaminado. O portador do HIV, mesmo sem
apresentar os sintomas da Aids, pode transmitir o vírus,
por isso, a importância do uso de preservativo em todas
as relações sexuais.
TRATAMENTO
• A Aids não tem cura, mas os portadores
do HIV dispõem do tratamento anti-
retroviral. Os objetivos do tratamento são
prolongar a sobrevida e melhorar a
qualidade de vida do paciente com Aids,
pela redução da carga viral e
reconstituição do sistema imunológico.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
• Microbiologia de Brock