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Geologia Médica do Arsênio - As José Carlos Gomes Martins Júnior GEO 033 - Geologia Ambiental UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA Departamento de Geociências Mestrado em Geografia, Meio Ambiente e Desenvolvimento
Informações Gerais - Arsênio ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O arsênio  é  um metalóide sólido de cor cinza metálico, quebradiço,  cristalino  e pertence ao  grupo  15 (5A) da tabela periódica. O elemento era conhecido na antigüidade pelos chineses, gregos e egípcios, sendo seus compostos, como o As 2 O 3  muito usados como veneno desde àquelas épocas. O cientista  Albertus Magnus  em 1250 foi quem primeiro isolou o arsênio, através do aquecimento de sabão com  trissulfeto de arsênio (As 2 S 3 ) . Encontrado na natureza na forma de cristais, associado à minérios de prata, de cobalto e de níquel.   O termo  metalóide  foi introduzido em 1802 por  ERMAN & SIMON , para indicar elementos que tinham propriedades físicas de um metal, mas propriedades químicas de um não-metal. Em 1811,  J. J. BERZELIUS  empregou o termo como sinônimo de não-metais, causando a confusão. Portanto,  metalóides são  elementos que tem propriedades químicas de não-metais e propriedades físicas de metais. O termo semi-metais também é aplicado a esses elementos.  Metalóide não é  sinônimo de não-metal, ou de  ametal . Fonte: www2.merck.com.br/quimica/tpie/as_fr.htm Pertence ao grupo do Fósforo, na Tabela Periódica, tendo por isso também uma configuração eletrônica  s 2 p 3  em sua camada de valência. A perda dos 3 elétrons  p  origina o íon +3, enquanto que compartilhamento dos 3 elétrons compõe o  As trivalente ou AsIII . Quando da perda dos 5 elétrons da camada de valência forma os  íons pentavalentes ou AsV . O primeiro, inorgânico, é mais nocivo ao homem, embora o segundo possa ser reduzido para o primeiro no corpo humano (metilação), em virtude da sua capacidade de ser retido no organismo por mais tempo, pois fica ligado ao grupos sulfidrila. Pode-se concluir, daí, que no caso do Arsênio, a  toxicidade aumenta em função do estado de valência, como  As (0) < As (III) < As (V).
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Arsênio em depósitos minerais Grão de pirita parcialmente substituído por arsenopirita, esta contendo vênulas preenchidas por sulfetos e ouro, no minério com galena e esfarelita da jazida de Panelas (PR). Fonte: FIGUEIREDO, 2000. (Fotomicrografias). Cristais idiomórficos de arsenopirita (asp), com pirrotita (po) em matrix quartzo-carbonática no minério da jazida de ouro de Morro Velho (MG). Fonte: FIGUEIREDO, 2000. (Fotomicrografias).
Arsênio em depósitos minerais Ouro no contato de grãos e como inclusões em pirita associada à arsenopirita (asp) no minério da jazida de ouro de Cuiabá (MT). Fonte: FIGUEIREDO, 2000. (Fotomicrografias). Pirita e pirrotita totalmente envolvidas por um cristal de arsenopirita no minério da jazida de ouro de São Bento (MG). Fonte: FIGUEIREDO, 2000. (Fotomicrografias).
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Arsênio na Serra do Navio www.amazonpress.com.br/manchete/dedoc/manch05082000.htm
Arsênio na Serra do Navio www.reporterbrasil.com.br/nolayers/tristeheranca.htm
O Caso de Bangladesh ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
www.hsph.harvard.edu/arsenic/arsenic/index-large.html
www.hsph.harvard.edu/arsenic/arsenic/index-large.html
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Índices de Arsênico e Geoquímica de Águas Subterrâneas dos Aqüíferos de  San Antonio – EL Triunfo, Carrizal e do Los Planes no extremo Sul da Baixa Califórnia, México A. Carrillo-Chávez, J. L. Drever & M. Martínez www.planetincognita.com/Images/Page%20links/baja_california.jpg
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Sub-áreas de estudo
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Referências ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]

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  • 1. Geologia Médica do Arsênio - As José Carlos Gomes Martins Júnior GEO 033 - Geologia Ambiental UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA Departamento de Geociências Mestrado em Geografia, Meio Ambiente e Desenvolvimento
  • 2.
  • 3. O arsênio é um metalóide sólido de cor cinza metálico, quebradiço, cristalino e pertence ao grupo 15 (5A) da tabela periódica. O elemento era conhecido na antigüidade pelos chineses, gregos e egípcios, sendo seus compostos, como o As 2 O 3 muito usados como veneno desde àquelas épocas. O cientista Albertus Magnus em 1250 foi quem primeiro isolou o arsênio, através do aquecimento de sabão com trissulfeto de arsênio (As 2 S 3 ) . Encontrado na natureza na forma de cristais, associado à minérios de prata, de cobalto e de níquel. O termo metalóide foi introduzido em 1802 por ERMAN & SIMON , para indicar elementos que tinham propriedades físicas de um metal, mas propriedades químicas de um não-metal. Em 1811, J. J. BERZELIUS empregou o termo como sinônimo de não-metais, causando a confusão. Portanto, metalóides são elementos que tem propriedades químicas de não-metais e propriedades físicas de metais. O termo semi-metais também é aplicado a esses elementos. Metalóide não é sinônimo de não-metal, ou de ametal . Fonte: www2.merck.com.br/quimica/tpie/as_fr.htm Pertence ao grupo do Fósforo, na Tabela Periódica, tendo por isso também uma configuração eletrônica s 2 p 3 em sua camada de valência. A perda dos 3 elétrons p origina o íon +3, enquanto que compartilhamento dos 3 elétrons compõe o As trivalente ou AsIII . Quando da perda dos 5 elétrons da camada de valência forma os íons pentavalentes ou AsV . O primeiro, inorgânico, é mais nocivo ao homem, embora o segundo possa ser reduzido para o primeiro no corpo humano (metilação), em virtude da sua capacidade de ser retido no organismo por mais tempo, pois fica ligado ao grupos sulfidrila. Pode-se concluir, daí, que no caso do Arsênio, a toxicidade aumenta em função do estado de valência, como As (0) < As (III) < As (V).
  • 4.
  • 5.
  • 6.  
  • 7. Arsênio em depósitos minerais Grão de pirita parcialmente substituído por arsenopirita, esta contendo vênulas preenchidas por sulfetos e ouro, no minério com galena e esfarelita da jazida de Panelas (PR). Fonte: FIGUEIREDO, 2000. (Fotomicrografias). Cristais idiomórficos de arsenopirita (asp), com pirrotita (po) em matrix quartzo-carbonática no minério da jazida de ouro de Morro Velho (MG). Fonte: FIGUEIREDO, 2000. (Fotomicrografias).
  • 8. Arsênio em depósitos minerais Ouro no contato de grãos e como inclusões em pirita associada à arsenopirita (asp) no minério da jazida de ouro de Cuiabá (MT). Fonte: FIGUEIREDO, 2000. (Fotomicrografias). Pirita e pirrotita totalmente envolvidas por um cristal de arsenopirita no minério da jazida de ouro de São Bento (MG). Fonte: FIGUEIREDO, 2000. (Fotomicrografias).
  • 9.
  • 10. Arsênio na Serra do Navio www.amazonpress.com.br/manchete/dedoc/manch05082000.htm
  • 11. Arsênio na Serra do Navio www.reporterbrasil.com.br/nolayers/tristeheranca.htm
  • 12.
  • 13.  
  • 19. Índices de Arsênico e Geoquímica de Águas Subterrâneas dos Aqüíferos de San Antonio – EL Triunfo, Carrizal e do Los Planes no extremo Sul da Baixa Califórnia, México A. Carrillo-Chávez, J. L. Drever & M. Martínez www.planetincognita.com/Images/Page%20links/baja_california.jpg
  • 20.
  • 22.
  • 23.  
  • 24.
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