SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  10
Télécharger pour lire hors ligne
Seminário Preparatório da 3a. Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e
                              Inovação (3a. CNCTI)


     Os desafios da Produtividade: Novas Habilidades na Era da Informação e do
             Conhecimento e o papel central da Gestão do Conhecimento


                                                               Dr. José Cláudio C. Terra


Introdução


No contexto da inclusão social é de fundamental importância uma reflexão profunda sobre
as habilidades necessárias para os indivíduos conseguirem ter um desempenho funcional na
Sociedade da Informação e do Conhecimento. As demandas do mundo crescentemente
digital, informacional e baseado na inovação como elemento constante são muito distintas
das demandas do mundo analógico e industrial. Para ser efetivo profissionalmente ou
pessoalmente os indivíduos deverão adquirir e aprimorar constantemente habilidades
relacionadas à busca, análise, validação, publicação e disseminação de informação e
conhecimento. Ser produtivo na Era da Informação e do Conhecimento requer um foco não
no exercício da memória, mas no exercício das habilidades de processamento e colaboração
em torno da informação e do conhecimento.


Produtividade é uma questão fundamental para indivíduos, empresas e países. São mais
produtivos aqueles que conseguem obter uma melhor relação entre output e input. Em uma
economia baseada em recursos naturais e processos industriais esta relação é bem direta. Os
inputs são matéria-prima, energia, máquinas e mão-de-obra e o output são produtos gerados
pelos processos produtivos. Esta visão macro pode ser decomposta em várias medidas
parciais de produtividade, que quando compostas resultam na produtividade total. Mas
como fica este cálculo quando tanto inputs como outputs são essencialmente intangíveis?


De uma certa maneira, elas também podem ser compostas a partir de uma visão apenas
econômico-financeira, porém ao contrário da economia baseada em tangíveis, a
produtividade física deixa de fazer sentido. Não podemos mais falar apenas em tantas peças
por hora ou tal volume por dia. Não faz sentido, por sua vez, falarmos em tantas idéias por
hora ou tantas decisões por pessoa empregada. É fato, no entanto, que, cada vez mais, boa
parte dos investimentos e esforços em gestão tem a ver com melhorar a capacidade criativa,
tomada de decisão e emprego de melhores técnicas e métodos produtivos.


Se concordarmos que os resultados do trabalho intelectual são o grande diferenciador entre
indivíduos, empresas e países, podemos afirmar que um dos grandes desafios da atualidade
é a melhoria contínua da produtividade do trabalho intelectual. Estamos falando não de um
trabalho intelectual do tipo acadêmico, mas do trabalho realizado por qualquer pessoa
produtiva. Reconhece-se e mesmo exige-se, cada vez mais, mesmo em trabalhos antes tido
como braçais (ex: linhas de montagem) que as pessoas sejam capazes de tomar decisões
quanto ao andamento do trabalho, reorganizem a seqüência de produção e implementem
melhorias freqüentes. A competitividade se manifesta de forma crescente em função da
capacidade humana de agregar inteligência como input aos processos produtivos.


Se na perspectiva da Era Industrial, os esforços eram no sentido de melhorar os processos
produtivos que eram visíveis e tangíveis, na Era do Conhecimento somam-se a este desafio
aquele de influenciar os processos produtivos que se passam no interior do próprio cérebro
humano. Nesta segunda vertente, é evidente que os desafios são muito maiores, pois temos,
apesar de enormes avanços nos estudos neurológicos, apenas uma vaga noção do que
realmente acontece no cérebro de cada indivíduo. Como as pessoas aprendem, como
surgem as idéias, como é processo de tomada de decisão e quais fatores externos presentes,
passados e mesmo futuros influenciam estes fenômenos. Os fatores de produção (inputs), o
próprio processo produtivo e os resultados (outuputs) apresentam características e
propriedades bastante distintas, conforme mostrado na figura 1, abaixo.
Figura 1: Comparando Processos Tradicionais e Processos Intensivos em
Conhecimento

                                  INPUTS          PROCESSO            OUTPUTS
                                                  PRODUTIVO

                                 $$$$           Perfeitamente         Produtos e
                                 Equipamentos compreendido e       Serviços
   Processos tradicionais        Mão-de-obra  mapeado              claramente
                                                                   definidos


                                 $$$$               Processo          Resultados
                                 Informação      interno pouco     não estruturados
   Processos intensivos                          conhecido         e por vezes
                                 Experiências
    em Conhecimento                                                inesperado




Fonte: elaborado pelo autor


Pensar em produtividade no contexto de processos produtivos intensivos em informação e
conhecimento requer novas teorias, métodos e métricas. Sabemos que os processos
produtivos intensivos em informação, criatividade e conhecimento são cada vez mais
importantes e relevantes. Eles podem ser executados em contextos exclusivos da economia
do intangível ou plenamente imbricados nos processos produtivos tradicionais. De qualquer
maneira, são os principais processos econômicos que determinam o poder de diferenciação,
inovação e geração de valor na Economia do Conhecimento.


Inserir-se socialmente na sociedade informacional e do conhecimento significa ser capaz de
inserir-se, cada vez mais, nos processos produtivos intensivos em conhecimento. A
conseqüência é o que se espera dos indivíduos é uma crescente capacidade de processar
informação e aprender continuamente a partir de experiências proporcionadas pelas
organizações e conseguidas pela própria iniciativa pessoal. Espera-se, ademais, não apenas
a produção de produtos e serviços claramente definidos, como de produtos, serviços,
decisões e resultados inovadores e adequados ao ambiente em constante mutação.
Modelos Educacionais para a Era do Conhecimento


A discussão acima sobre produtividade afeta diretamente os modelos educacionais. Pode
parecer redundante falarmos de modelos educacionais para a Era do Conhecimento. Como
falar de educação sem falarmos de conhecimento? Logicamente, isto não faz sentido. No
entanto, estamos em um processo de mudança de tal ordem de grandeza que noções
tradicionais sobre o papel da educação e dos modelos de educação precisam ser fortemente
questionados. Não é mais possível colocar o professor e o instrutor como o centro do
processo de aprendizado. Este é um modelo falido e, mesmo, irrelevante. Os grandes
mestres serão crescentemente aqueles que despertem em seus alunos atitudes socráticas da
busca incessante, mas nunca plenamente atendida, da informação, do conhecimento e da
verdade.


Em termos práticos, significa que o modelo de educação precisa deixar as amarras do
conhecimento unidirecional professor-aluno para centrar-se em modelos cada vez mais
“multidirecionais”, ‘multi-informacionais” e “multisensoriais”. Além disso, em um mundo
cada vez mais em constante mudança, é a curiosidade aguçada e auto-motivação para
empreender, inovar e agir que distinguem aqueles que se destacam e criam futuros
prósperos para si mesmos, para suas organizações e para suas comunidades.


Os indivíduos plenamente inseridos na Era do Conhecimento trafegam em espaços e redes
de conhecimento que extrapolam suas organizações, sua localização e mesmo seu tempo.
Em boa medida, ser inteligente neste novo mundo é estar significativamente conectado em
várias redes de aprendizado, compartilhamento e criação, que se unem e se desfazem não
por normas, regras, decretos ou fronteiras organizacionais, mas pelo combustível do
interesse em aprender, trocar experiências, desenvolver projetos e mesmo desenvolver
algum tipo de sentimento de identidade a partir da base de conhecimento individual e
coletivo.


Neste contexto, o modelo educacional deveria evoluir no sentido de fortalecer as
descobertas e aprendizados individuais a partir do uso constante de projetos de
“descobertas” e “criação”. O papel do professor passa a ser o de preparar seus alunos para
aventura permanente do navegar pelo mundo informacional, cada vez mais onipresente e
abundante, e para a partir destes inputs e daqueles advindos do trabalho coletivo,
interpretar, discutir, se posicionar e criar o novo. É um mundo absolutamente novo e
incerto, que exigirá de nossos mestres, novas habilidades para trabalhar com o não
plenamente controlável e com contextos da criação do novo, onde a distinção entre certo e
errado não é absolutamente clara.


Neste cenário, dominar o uso das novas tecnologias de informação e comunicação baseadas
na Internet passa a ser uma condição sine qua non para nossos mestres e alunos. Dominar,
no entanto, não significa apenas conhecer tecnicamente o funcionamento destas
tecnologias. Em um mundo, onde estima-se, que atualmente:


   •   A informação on-line está crescendo a taxa de 20 milhões de páginas por dia;
   •   Todo dia 40 bilhões de mensagens eletrônicas são enviadas diariamente;
   •   A cada minuto cerca de 2.000 páginas são adicionadas ao conhecimento científico;
   •   A capacidade média de armazenamento digital está crescendo em 50% por ano.


...será necessário, sobretudo, desenvolver nos alunos, aprendizes e profissionais habilidades
relacionadas a:


Acesso efetivo à Informação:
   •   Definição de foco e uso de conceitos associativos
   •   Elaboração de questões pertinentes
   •   Técnicas de busca e estratégias de busca
   •   Uso de redes de colaboração virtual


Avaliação e Validação da Informação:
   •   Capacidade de julgamente, interpretação e questionamento
   •   Compreensão do uso de fontes e referências
   •   Técnicas de teste e validação da informação
•   Uso de redes de colaboração e validação por pares


Organização e proteção da Informação
   •   Receber, filtrar, classificar e armazenar informação;
   •   Manter atualizado lista de contatos e de “quem sabe o que”;
   •   Desenvolver métodos e rotinas para manter a informação valiosa protegida e
       facilmente recuperável.


Colaboração, Publicação e Disseminação da Informação
   •   Habilidades de escrita, comunicação oral e síntese;
   •   Publicar de forma apropriada para diferentes tipos de meios (impresso, digital,
       multimedia);
   •   Decidir sobre alvos da comunicação e interação;
   •   Trabalhar de forma síncrona e assíncrona.


Estes são desafios muito evidentes para a inserção no mundo profissional intensivo em
informação, conhecimento, criatividade e inovação. Não levar isto em consideração dos
modelos educacionais significa não entender as enormes mudanças nas demandas em
termos de habilidades necessárias para uma inserção produtiva na sociedade do
conhecimento. De fato, é bem possível que estejamos constantemente atrasados, pois
estamos atuando hoje na educação de estudantes que começam sua vida escolar e que
atuarão em um mundo que ao final de seus estudos estará ainda mais digitalizado,
informatizado e acelerado. O repensar com coragem para romper paradigmas de modelos
educacionais lineares, centrados na memória, em relações unidirecionais e com perspectiva
local de aprendizado é mais do que uma prioridade, é uma demanda urgente e inexorável.


O conhecimento é maravilhoso e perverso. É maravilhoso para aqueles (indivíduos,
organizações e países) que têm acesso ao mesmo. É perverso para aqueles excluídos. A
construção de conhecimento é um processo árduo, cumulativo e de difícil transferência. Os
países desenvolvidos, mesmo os generosos, podem repassar recursos físicos, financeiros e
mesmo expertise e abertura de mercados. A possibilidade de desenvolvimento sustentado,
no entanto, passa necessariamente por um processo auto-sustentável de investimento em
uma “sociedade que aprende”.


Produtividade, Competitividade e Gestão do Conhecimento


Segundo este contexto amplo dos desafios do aprendizado constante, da produtividade e da
competitividade, o significado da Gestão do Conhecimento fica muito mais evidente e
estratégico. Em grande medida, podemos dizer que o objetivo final da Gestão do
Conhecimento é aumentar a produtividade do trabalhador do conhecimento.


Gestão do Conhecimento é, portanto, algo muito distinto de gestão de dados e informações.
Estamos lidando com algo profundamente humano quando abraçamos conceitos associados
à Gestão do Conhecimento. No contexto da Gestão do Conhecimento, tentamos, de uma
certa maneira, influenciar a produtividade e o processo produtivo intelectual de grupos de
indivíduos, porém sem conhecer totalmente “o meio de produção utilizado”. Tentamos
influenciar os inputs a partir de uma série de ações que podem ou não ser percebidas pelos
indivíduos e que serão interpretadas de maneira claramente distinta por cada um. Os
instrumentos da Gestão do Conhecimento incluem, de maneira genérica, o fornecimento de
informações na medida do possível personalizadas, a ampliação da rede de contatos
relevantes e significativos e, principalmente, a criação de oportunidades e contextos
adequados para o aprendizado.


Em última instância, espera-se aumentar a produtividade do trabalhador do conhecimento.
Este aumento, no entanto, não é muitas vezes perceptível ou diretamente mensurável e
passível de ser atribuído aos esforços de Gestão do Conhecimento. Pode, ademais, aparecer
apenas no longo prazo ou mesmo não ter qualquer efeito em alguns indivíduos. A geração
de conhecimento se enquadra claramente nos fenômenos complexos da natureza. É por isso
mesmo uma questão fascinante e desafiadora. Neste sentido, sabemos a direção da mudança
que queremos como resultado dos esforços de Gestão do Conhecimento, mas jamais
poderemos controlar os inputs, processos e outputs como em processos produtivos
tradicionais. Em síntese, na busca do aumento da produtividade do trabalhador do
conhecimento, conseguimos influenciar alguns dos inputs, temos algumas noções
embrionárias sobre o processo em si e somos capazes de avaliar uma amostra bem parcial
dos outputs.


A despeito destes desafios, a Gestão do Conhecimento, como abordagem gerencial,
continuará a evoluir e garantir seu espaço na agenda corporativa à medida que pelo menos
uma parte de seus outputs sejam direta ou indiretamente associados às iniciativas de Gestão
do Conhecimento. Este deve ser um trabalho permanente realizado a partir de uma série de
métodos: estudos de caso, storytelling, entrevistas com usuários, etc. Não deve se buscar
um único indicador. Esta abordagem não funciona no contexto de fenômenos complexos,
como o conhecimento. É, pelo uso incessante da combinação de medidas quantitativas,
qualitativas e narrativas que os gestores devem justificar seus esforços de Gestão do
Conhecimento e o impacto destes na produtividade do trabalhador do conhecimento.


A Gestão do Conhecimento começou como abordagem e disciplina centradas nos desafios
organizacionais – tanto de empresas privadas, como públicas -, no entanto, observa-se
atualmente que seus horizontes e raio de ação já adquiriu novos patamares e protagonistas.
O Banco Mundial foi um dos primeiros nesta linha ao se auto-proclamar, “the knowledge
bank”. Outras esferas de atuação incluem certamente o mundo da educação –
principalmente universitária – e o desenvolvimento de políticas públicas de
desenvolvimento calcadas na disseminação de conhecimento, fortalecimento da
conectividade empresarial e compartilhamento de informações e da facilitação de links
entre empresas, universidades, institutos de pesquisa e governo.




Considerações Finais
A inclusão social passa cada vez mais pela inclusão no conhecimento. E a inclusão no
conhecimento, por sua vez, ocorre, cada vez mais, não por um processo passivo, mas por
um processo ativo, que envolve habilidades, motivação, curiosidade e conectividade. Neste
sentido, investir na inclusão social dos atuais e futuros trabalhadores do conhecimento
significa investir logicamente na conectividade física porque esta é um limitador real do
acesso à informação e ao conhecimento. Este investimento embora necessário, está longe
de ser suficiente. Pode na verdade, ser até mesmo, em alguns casos, contra-producente, pois
excesso de informação e uso de informação e conhecimento não referendados, validados e
legítimos é um problema tão grande quanto a falta de informação. Assim, é de extrema
importância focar o processo de inclusão no desenvolvimento constante das habilidades
relacionadas ao acesso, análises, validação, organização, proteção, colaboração, publicação
e disseminação de informação e conhecimento.


Este foco representa, de uma certa maneira, um modelo muito menos paternalista que os
modelos tradicionais de inclusão social pela distribuição de renda e mesmo de esforços
educacionais baseados em modelos tradicionais baseados na transmissão de conhecimentos
do mestre detentor do conhecimento para os alunos dependentes do conhecimento superior.
Os conceitos de Gestão do Conhecimento, oriundos originalmente do meio empresarial, se
tornam, portanto, particularmente relevantes também no contexto da formação da
cidadania, da inclusão social e da preparação para o mundo profissional.


Os ativos intangíveis são aqueles que garantem diferenciação e retornos exponenciais no
mundo empresarial. Organizações líderes sabem disso e têm focado seus processos de
gestão, de forma crescente, na gestão destes ativos. O conhecimento tácito dos
colaboradores é, sem dúvida alguma, a principal forma de riqueza organizacional e
conseqüentemente dos países. Conhecimento tácito, como sabemos, é ao mesmo tempo
individual e coletivo, desenvolve-se ao longo da vida e é influenciado pela cultura e
valores, acesso à informação e a experiências vividas. Influenciar o desenvolvimento do
conhecimento tácito a partir do desenvolvimento de habilidades de processamento de
informação, colaboração e inovação representa, portanto, uma grande oportunidade e
desafio para os países, organizações e indivíduos.




Sobre o autor
Dr. José Cláudio C. Terra é presidente da Terraforum (www.terraforum.com.br), uma
empresa dedicada a desenvolver Soluções Estratégicas de Gestão do Conhecimento. Dr.
Terra atua ainda como coordenador e professor de vários programas de pós/MBA e como
palestrante e consultor no Canadá, E.U.A., França, Portugal e Brasil. Tem atuado ainda
como consultor da UNIDO (United Nations Industrial Development Organization) e
exercido funções gerenciais e executivas em grandes empresas de e-business e mídia, como
Organic, Rogers, Globocabo e Editora Abril. Teve papel fundamental no lançamento
pioneiro de Internet banda larga no Brasil (Virtua) e também do portal Excite@Home no
Canadá. Trabalhou como consultor sênior em vários projetos de estratégia e reorganização
corporativa pela McKinsey & Company. No início de sua carreira trabalhou nas
multinacionais Gessy Lever e Du Pont e também na Primavera Systems, no setor de
software de gestão de projetos, nos Estados Unidos. É doutor em Engenharia de Produção
pela POLI/USP, Mestre em Administração pela FEA/USP, bacharel em Economia pela
FEA/USP e engenheiro de produção pela POLI/USP. Já publicou dezenas de artigos em
revistas, congressos e capítulos de livros no Brasil e no exterior. Estes, em geral, tratam dos
temas   estratégia   empresarial,   gestão    do   conhecimento,     inovação,    criatividade,
administração de P&D e política industrial e tecnológica. Lançou livro pioneiro no Brasil
sobre o tema Gestão do Conhecimento: “Gestão do Conhecimento: o grande desafio
empresarial” (em sua quinta edição), lançou, mundialmente, o livro: “Portais Corporativos:
a revolução na gestão do conhecimento” (livro recomendado pela Harvard Business
School). Em 2003 lançou dois livros “Gestão do Conhecimento em Pequenas e Médias
Empresas” e “Gestão do Conhecimento e E-learning na Prática” (além de capítulos em
livros publicados nos E.U.A. e Portugal). Nos últimos anos tem ajudado inúmeras empresas
e instituições em seus programas de Gestão do Conhecimento, Portais Corporativos e de
Inteligência Empresarial.

Contenu connexe

Tendances

Aula gestão do conhecimento e capital intele ctual
Aula gestão do conhecimento e capital intele ctual Aula gestão do conhecimento e capital intele ctual
Aula gestão do conhecimento e capital intele ctual
Helena Reis
 
Gestão do conhecimento - SBGC e Correios
Gestão do conhecimento - SBGC e CorreiosGestão do conhecimento - SBGC e Correios
Gestão do conhecimento - SBGC e Correios
Nei Grando
 
Utilização das tic no âmbito profissional2
Utilização das tic no âmbito profissional2Utilização das tic no âmbito profissional2
Utilização das tic no âmbito profissional2
José Guimarães
 
Ficha1 do dr2__de_tic - cópia
Ficha1 do dr2__de_tic - cópiaFicha1 do dr2__de_tic - cópia
Ficha1 do dr2__de_tic - cópia
heliocosta
 
Módulo1 - A Sociedade da Informação e Comunicação
Módulo1 - A Sociedade da Informação e ComunicaçãoMódulo1 - A Sociedade da Informação e Comunicação
Módulo1 - A Sociedade da Informação e Comunicação
Nuno Cardoso
 
Cartilha tecnologias na_escola (1)
Cartilha tecnologias na_escola (1)Cartilha tecnologias na_escola (1)
Cartilha tecnologias na_escola (1)
Mayam Andrade
 

Tendances (19)

Novas abordagens para a Gestão do Conhecimento
Novas abordagens para a Gestão do ConhecimentoNovas abordagens para a Gestão do Conhecimento
Novas abordagens para a Gestão do Conhecimento
 
Aula gestão do conhecimento e capital intele ctual
Aula gestão do conhecimento e capital intele ctual Aula gestão do conhecimento e capital intele ctual
Aula gestão do conhecimento e capital intele ctual
 
Impactos da Tecnologia da Informação nas organizações (modernas)
Impactos da Tecnologia da Informação nas organizações (modernas)Impactos da Tecnologia da Informação nas organizações (modernas)
Impactos da Tecnologia da Informação nas organizações (modernas)
 
Gerenciamento Do Conhecimento
Gerenciamento Do ConhecimentoGerenciamento Do Conhecimento
Gerenciamento Do Conhecimento
 
Gestão do conhecimento - SBGC e Correios
Gestão do conhecimento - SBGC e CorreiosGestão do conhecimento - SBGC e Correios
Gestão do conhecimento - SBGC e Correios
 
Utilização das tic no âmbito profissional2
Utilização das tic no âmbito profissional2Utilização das tic no âmbito profissional2
Utilização das tic no âmbito profissional2
 
GESTÃO DO CONHECIMENTO
GESTÃO DO CONHECIMENTO GESTÃO DO CONHECIMENTO
GESTÃO DO CONHECIMENTO
 
O Que é MetaSorocaba
O Que é MetaSorocabaO Que é MetaSorocaba
O Que é MetaSorocaba
 
2ª edicao redinfo, a sua revista eletrônica de computação
2ª edicao redinfo, a sua revista eletrônica de computação2ª edicao redinfo, a sua revista eletrônica de computação
2ª edicao redinfo, a sua revista eletrônica de computação
 
Ficha1 do dr2__de_tic - cópia
Ficha1 do dr2__de_tic - cópiaFicha1 do dr2__de_tic - cópia
Ficha1 do dr2__de_tic - cópia
 
Participar na e descobrir informação: o digital e o papel da biblioteca
Participar na e descobrir informação: o digital e o papel da bibliotecaParticipar na e descobrir informação: o digital e o papel da biblioteca
Participar na e descobrir informação: o digital e o papel da biblioteca
 
Módulo1 - A Sociedade da Informação e Comunicação
Módulo1 - A Sociedade da Informação e ComunicaçãoMódulo1 - A Sociedade da Informação e Comunicação
Módulo1 - A Sociedade da Informação e Comunicação
 
O impacto da tecnologia sobre as pessoas no trabalho
O impacto da tecnologia sobre as pessoas no trabalhoO impacto da tecnologia sobre as pessoas no trabalho
O impacto da tecnologia sobre as pessoas no trabalho
 
Aula 12 - Gestão do Conhecimento
Aula 12 - Gestão do ConhecimentoAula 12 - Gestão do Conhecimento
Aula 12 - Gestão do Conhecimento
 
Gestão do Conhecimento
Gestão do ConhecimentoGestão do Conhecimento
Gestão do Conhecimento
 
Gestão do conhecimento FIA - 2011
Gestão do conhecimento FIA - 2011Gestão do conhecimento FIA - 2011
Gestão do conhecimento FIA - 2011
 
Cartilha
CartilhaCartilha
Cartilha
 
Cartilha
CartilhaCartilha
Cartilha
 
Cartilha tecnologias na_escola (1)
Cartilha tecnologias na_escola (1)Cartilha tecnologias na_escola (1)
Cartilha tecnologias na_escola (1)
 

En vedette

En vedette (20)

Benchmarking buscando conhecimento e performance
Benchmarking buscando conhecimento e performanceBenchmarking buscando conhecimento e performance
Benchmarking buscando conhecimento e performance
 
Gestão do Conhecimento: reflexões sobre sua aplicação no setor público e seus...
Gestão do Conhecimento: reflexões sobre sua aplicação no setor público e seus...Gestão do Conhecimento: reflexões sobre sua aplicação no setor público e seus...
Gestão do Conhecimento: reflexões sobre sua aplicação no setor público e seus...
 
Institutos de Pesquisa no Brasil: A premente necessidade de implantar ações s...
Institutos de Pesquisa no Brasil: A premente necessidade de implantar ações s...Institutos de Pesquisa no Brasil: A premente necessidade de implantar ações s...
Institutos de Pesquisa no Brasil: A premente necessidade de implantar ações s...
 
Copa 2 0 oficial TerraForum
Copa 2 0 oficial TerraForumCopa 2 0 oficial TerraForum
Copa 2 0 oficial TerraForum
 
Marketing na era das redes
Marketing na era das redesMarketing na era das redes
Marketing na era das redes
 
Finanças 2.0
Finanças 2.0Finanças 2.0
Finanças 2.0
 
Rumo à "Sociedade do Conhecimento": As Trajetórias do Brasil e da Coréia do Sul
Rumo à "Sociedade do Conhecimento": As Trajetórias do Brasil e da Coréia do SulRumo à "Sociedade do Conhecimento": As Trajetórias do Brasil e da Coréia do Sul
Rumo à "Sociedade do Conhecimento": As Trajetórias do Brasil e da Coréia do Sul
 
Gestão do Conhecimento para o Brasil
Gestão do Conhecimento para o BrasilGestão do Conhecimento para o Brasil
Gestão do Conhecimento para o Brasil
 
Olimpíadas 2012 e Redes Sociais
Olimpíadas 2012 e Redes SociaisOlimpíadas 2012 e Redes Sociais
Olimpíadas 2012 e Redes Sociais
 
Demandas para o trabalhador do conhecimento 11o tec es
Demandas para o trabalhador do conhecimento   11o tec esDemandas para o trabalhador do conhecimento   11o tec es
Demandas para o trabalhador do conhecimento 11o tec es
 
Futebol 2.0
Futebol 2.0Futebol 2.0
Futebol 2.0
 
Cultura organizacional-e-gestao-do-conhecimento
Cultura organizacional-e-gestao-do-conhecimentoCultura organizacional-e-gestao-do-conhecimento
Cultura organizacional-e-gestao-do-conhecimento
 
Gestao do Conhecimento e Sistemas de Informação
Gestao do Conhecimento e Sistemas de InformaçãoGestao do Conhecimento e Sistemas de Informação
Gestao do Conhecimento e Sistemas de Informação
 
Balanced Scorecard descobre a Gestao do Conhecimento
Balanced Scorecard descobre a Gestao do ConhecimentoBalanced Scorecard descobre a Gestao do Conhecimento
Balanced Scorecard descobre a Gestao do Conhecimento
 
Turismo 2.0
Turismo 2.0Turismo 2.0
Turismo 2.0
 
Varejo 2.0 - TerraForum
Varejo 2.0  - TerraForumVarejo 2.0  - TerraForum
Varejo 2.0 - TerraForum
 
Knowledge management tendências mundiais 2009-2011
Knowledge management   tendências mundiais 2009-2011Knowledge management   tendências mundiais 2009-2011
Knowledge management tendências mundiais 2009-2011
 
Transformação organizacional inovação lançamento ufsc - divulgação
Transformação organizacional inovação   lançamento ufsc - divulgaçãoTransformação organizacional inovação   lançamento ufsc - divulgação
Transformação organizacional inovação lançamento ufsc - divulgação
 
Apresentacao Pinterest TerraForum
Apresentacao Pinterest TerraForumApresentacao Pinterest TerraForum
Apresentacao Pinterest TerraForum
 
Sociedade do conhecimento apresentação para petrobras - nov 21, 2011
Sociedade do conhecimento apresentação para petrobras - nov 21, 2011Sociedade do conhecimento apresentação para petrobras - nov 21, 2011
Sociedade do conhecimento apresentação para petrobras - nov 21, 2011
 

Similaire à Os desafios da Produtividade: Novas Habilidades na Era da Informação e do Conhecimento e o papel central da Gestão do Conhecimento

Tcc gestão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais - ...
Tcc   gestão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais - ...Tcc   gestão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais - ...
Tcc gestão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais - ...
Thiago Arbulu
 
Tecnologias Digitais nas organizações
Tecnologias Digitais nas organizaçõesTecnologias Digitais nas organizações
Tecnologias Digitais nas organizações
Daniela Ribeiro
 
KM Brasil 2011 Paradigma da Sociedade do Conhecimento e Sustentabilidade
KM Brasil 2011 Paradigma da Sociedade do Conhecimento e SustentabilidadeKM Brasil 2011 Paradigma da Sociedade do Conhecimento e Sustentabilidade
KM Brasil 2011 Paradigma da Sociedade do Conhecimento e Sustentabilidade
Claudia Aparecida de Azevedo
 
Gestão do conhecimento pela matriz de competências
Gestão do conhecimento pela matriz de competências Gestão do conhecimento pela matriz de competências
Gestão do conhecimento pela matriz de competências
Emilio Mesa Junior
 

Similaire à Os desafios da Produtividade: Novas Habilidades na Era da Informação e do Conhecimento e o papel central da Gestão do Conhecimento (20)

GestãO Do Conhecimento, ColaboraçãO E InovaçãO
GestãO Do Conhecimento, ColaboraçãO E InovaçãOGestãO Do Conhecimento, ColaboraçãO E InovaçãO
GestãO Do Conhecimento, ColaboraçãO E InovaçãO
 
Gestão do conhecimento - José Cláudio C.
Gestão do conhecimento - José Cláudio C. Gestão do conhecimento - José Cláudio C.
Gestão do conhecimento - José Cláudio C.
 
Tcc gestão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais - ...
Tcc   gestão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais - ...Tcc   gestão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais - ...
Tcc gestão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais - ...
 
Inteligência Coletiva
Inteligência ColetivaInteligência Coletiva
Inteligência Coletiva
 
Avaliação de Desempenho com foco em Competências
Avaliação de Desempenho com foco em CompetênciasAvaliação de Desempenho com foco em Competências
Avaliação de Desempenho com foco em Competências
 
Empregabilidade no mundo contemporâneo
Empregabilidade no mundo contemporâneoEmpregabilidade no mundo contemporâneo
Empregabilidade no mundo contemporâneo
 
Gestão da Inovação com Sustentabilidade e Conectividade
Gestão da Inovação com Sustentabilidade e ConectividadeGestão da Inovação com Sustentabilidade e Conectividade
Gestão da Inovação com Sustentabilidade e Conectividade
 
Gestão do Conhecimento – Setor Público
Gestão do Conhecimento – Setor PúblicoGestão do Conhecimento – Setor Público
Gestão do Conhecimento – Setor Público
 
Saúde Gov Sp
Saúde Gov SpSaúde Gov Sp
Saúde Gov Sp
 
Gestão da inovacao com sustentabilidade e conectividade
Gestão da inovacao com sustentabilidade e conectividadeGestão da inovacao com sustentabilidade e conectividade
Gestão da inovacao com sustentabilidade e conectividade
 
Atps gestao do conhecimento
Atps gestao do conhecimentoAtps gestao do conhecimento
Atps gestao do conhecimento
 
Gestão do Conhecimento - Uma Ferramenta de Competitividade
Gestão do Conhecimento - Uma Ferramenta de CompetitividadeGestão do Conhecimento - Uma Ferramenta de Competitividade
Gestão do Conhecimento - Uma Ferramenta de Competitividade
 
Times digitais de alta performance - Tera e Endeavor
Times digitais de alta performance - Tera e EndeavorTimes digitais de alta performance - Tera e Endeavor
Times digitais de alta performance - Tera e Endeavor
 
Tecnologias Digitais nas organizações
Tecnologias Digitais nas organizaçõesTecnologias Digitais nas organizações
Tecnologias Digitais nas organizações
 
KM Brasil 2011 Paradigma da Sociedade do Conhecimento e Sustentabilidade
KM Brasil 2011 Paradigma da Sociedade do Conhecimento e SustentabilidadeKM Brasil 2011 Paradigma da Sociedade do Conhecimento e Sustentabilidade
KM Brasil 2011 Paradigma da Sociedade do Conhecimento e Sustentabilidade
 
Geração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais
Geração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociaisGeração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais
Geração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais
 
Geração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais
Geração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociaisGeração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais
Geração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais
 
Gestao do conhecimento: Produtividade e Competitividade
Gestao do conhecimento: Produtividade e CompetitividadeGestao do conhecimento: Produtividade e Competitividade
Gestao do conhecimento: Produtividade e Competitividade
 
CCM_ICPD_1
CCM_ICPD_1CCM_ICPD_1
CCM_ICPD_1
 
Gestão do conhecimento pela matriz de competências
Gestão do conhecimento pela matriz de competências Gestão do conhecimento pela matriz de competências
Gestão do conhecimento pela matriz de competências
 

Plus de Jose Claudio Terra

Tendências pesquisa innovation management 2009 a 2011 - terra forum
Tendências pesquisa   innovation management 2009 a 2011 - terra forumTendências pesquisa   innovation management 2009 a 2011 - terra forum
Tendências pesquisa innovation management 2009 a 2011 - terra forum
Jose Claudio Terra
 
Apresentação TF mobile learning
Apresentação TF mobile learningApresentação TF mobile learning
Apresentação TF mobile learning
Jose Claudio Terra
 

Plus de Jose Claudio Terra (19)

Internet_of_things
Internet_of_thingsInternet_of_things
Internet_of_things
 
Espm 24.10.2012 - inovação e sustentabilidade
Espm   24.10.2012 - inovação e sustentabilidadeEspm   24.10.2012 - inovação e sustentabilidade
Espm 24.10.2012 - inovação e sustentabilidade
 
Terra forum wob2012 - inovação 2.0 & crowdfunding
Terra forum wob2012 - inovação 2.0 & crowdfundingTerra forum wob2012 - inovação 2.0 & crowdfunding
Terra forum wob2012 - inovação 2.0 & crowdfunding
 
Empreendedorismo, inovação e redes sociais evento abb - 13 setembro 2012
Empreendedorismo, inovação e redes sociais   evento abb - 13 setembro 2012Empreendedorismo, inovação e redes sociais   evento abb - 13 setembro 2012
Empreendedorismo, inovação e redes sociais evento abb - 13 setembro 2012
 
10 dimensões da gestão de inovação - síntese e perguntas para reflexão
10 dimensões da gestão de inovação - síntese e perguntas para reflexão10 dimensões da gestão de inovação - síntese e perguntas para reflexão
10 dimensões da gestão de inovação - síntese e perguntas para reflexão
 
Redes Sociais B2B TerraForum
Redes Sociais B2B TerraForumRedes Sociais B2B TerraForum
Redes Sociais B2B TerraForum
 
Sac 20 TerraForum
Sac 20   TerraForumSac 20   TerraForum
Sac 20 TerraForum
 
Brasil x china comparativo em gestão do conhecimento e inovação
Brasil x china   comparativo em gestão do conhecimento e inovaçãoBrasil x china   comparativo em gestão do conhecimento e inovação
Brasil x china comparativo em gestão do conhecimento e inovação
 
Insights 2010 2011 web
Insights 2010 2011 webInsights 2010 2011 web
Insights 2010 2011 web
 
Tendências pesquisa innovation management 2009 a 2011 - terra forum
Tendências pesquisa   innovation management 2009 a 2011 - terra forumTendências pesquisa   innovation management 2009 a 2011 - terra forum
Tendências pesquisa innovation management 2009 a 2011 - terra forum
 
Propriedade intelectual - introdução
Propriedade intelectual - introduçãoPropriedade intelectual - introdução
Propriedade intelectual - introdução
 
200112 design thinking ESPM - terra-forum
200112 design thinking  ESPM - terra-forum200112 design thinking  ESPM - terra-forum
200112 design thinking ESPM - terra-forum
 
Futuro Sustentável - Sustentabilidade evento FIEMG 2011
Futuro Sustentável - Sustentabilidade evento FIEMG 2011Futuro Sustentável - Sustentabilidade evento FIEMG 2011
Futuro Sustentável - Sustentabilidade evento FIEMG 2011
 
PRO VE international conference - Innovation and Knowledge Networks
PRO VE international conference - Innovation and Knowledge NetworksPRO VE international conference - Innovation and Knowledge Networks
PRO VE international conference - Innovation and Knowledge Networks
 
Apresentação TF mobile learning
Apresentação TF mobile learningApresentação TF mobile learning
Apresentação TF mobile learning
 
Copa do mundo 2.0
Copa do mundo 2.0Copa do mundo 2.0
Copa do mundo 2.0
 
Financas 2.0
Financas 2.0Financas 2.0
Financas 2.0
 
Agronegocios 2.0
Agronegocios 2.0Agronegocios 2.0
Agronegocios 2.0
 
Talento 2.0
Talento 2.0Talento 2.0
Talento 2.0
 

Os desafios da Produtividade: Novas Habilidades na Era da Informação e do Conhecimento e o papel central da Gestão do Conhecimento

  • 1. Seminário Preparatório da 3a. Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (3a. CNCTI) Os desafios da Produtividade: Novas Habilidades na Era da Informação e do Conhecimento e o papel central da Gestão do Conhecimento Dr. José Cláudio C. Terra Introdução No contexto da inclusão social é de fundamental importância uma reflexão profunda sobre as habilidades necessárias para os indivíduos conseguirem ter um desempenho funcional na Sociedade da Informação e do Conhecimento. As demandas do mundo crescentemente digital, informacional e baseado na inovação como elemento constante são muito distintas das demandas do mundo analógico e industrial. Para ser efetivo profissionalmente ou pessoalmente os indivíduos deverão adquirir e aprimorar constantemente habilidades relacionadas à busca, análise, validação, publicação e disseminação de informação e conhecimento. Ser produtivo na Era da Informação e do Conhecimento requer um foco não no exercício da memória, mas no exercício das habilidades de processamento e colaboração em torno da informação e do conhecimento. Produtividade é uma questão fundamental para indivíduos, empresas e países. São mais produtivos aqueles que conseguem obter uma melhor relação entre output e input. Em uma economia baseada em recursos naturais e processos industriais esta relação é bem direta. Os inputs são matéria-prima, energia, máquinas e mão-de-obra e o output são produtos gerados pelos processos produtivos. Esta visão macro pode ser decomposta em várias medidas parciais de produtividade, que quando compostas resultam na produtividade total. Mas como fica este cálculo quando tanto inputs como outputs são essencialmente intangíveis? De uma certa maneira, elas também podem ser compostas a partir de uma visão apenas econômico-financeira, porém ao contrário da economia baseada em tangíveis, a produtividade física deixa de fazer sentido. Não podemos mais falar apenas em tantas peças
  • 2. por hora ou tal volume por dia. Não faz sentido, por sua vez, falarmos em tantas idéias por hora ou tantas decisões por pessoa empregada. É fato, no entanto, que, cada vez mais, boa parte dos investimentos e esforços em gestão tem a ver com melhorar a capacidade criativa, tomada de decisão e emprego de melhores técnicas e métodos produtivos. Se concordarmos que os resultados do trabalho intelectual são o grande diferenciador entre indivíduos, empresas e países, podemos afirmar que um dos grandes desafios da atualidade é a melhoria contínua da produtividade do trabalho intelectual. Estamos falando não de um trabalho intelectual do tipo acadêmico, mas do trabalho realizado por qualquer pessoa produtiva. Reconhece-se e mesmo exige-se, cada vez mais, mesmo em trabalhos antes tido como braçais (ex: linhas de montagem) que as pessoas sejam capazes de tomar decisões quanto ao andamento do trabalho, reorganizem a seqüência de produção e implementem melhorias freqüentes. A competitividade se manifesta de forma crescente em função da capacidade humana de agregar inteligência como input aos processos produtivos. Se na perspectiva da Era Industrial, os esforços eram no sentido de melhorar os processos produtivos que eram visíveis e tangíveis, na Era do Conhecimento somam-se a este desafio aquele de influenciar os processos produtivos que se passam no interior do próprio cérebro humano. Nesta segunda vertente, é evidente que os desafios são muito maiores, pois temos, apesar de enormes avanços nos estudos neurológicos, apenas uma vaga noção do que realmente acontece no cérebro de cada indivíduo. Como as pessoas aprendem, como surgem as idéias, como é processo de tomada de decisão e quais fatores externos presentes, passados e mesmo futuros influenciam estes fenômenos. Os fatores de produção (inputs), o próprio processo produtivo e os resultados (outuputs) apresentam características e propriedades bastante distintas, conforme mostrado na figura 1, abaixo.
  • 3. Figura 1: Comparando Processos Tradicionais e Processos Intensivos em Conhecimento INPUTS PROCESSO OUTPUTS PRODUTIVO $$$$ Perfeitamente Produtos e Equipamentos compreendido e Serviços Processos tradicionais Mão-de-obra mapeado claramente definidos $$$$ Processo Resultados Informação interno pouco não estruturados Processos intensivos conhecido e por vezes Experiências em Conhecimento inesperado Fonte: elaborado pelo autor Pensar em produtividade no contexto de processos produtivos intensivos em informação e conhecimento requer novas teorias, métodos e métricas. Sabemos que os processos produtivos intensivos em informação, criatividade e conhecimento são cada vez mais importantes e relevantes. Eles podem ser executados em contextos exclusivos da economia do intangível ou plenamente imbricados nos processos produtivos tradicionais. De qualquer maneira, são os principais processos econômicos que determinam o poder de diferenciação, inovação e geração de valor na Economia do Conhecimento. Inserir-se socialmente na sociedade informacional e do conhecimento significa ser capaz de inserir-se, cada vez mais, nos processos produtivos intensivos em conhecimento. A conseqüência é o que se espera dos indivíduos é uma crescente capacidade de processar informação e aprender continuamente a partir de experiências proporcionadas pelas organizações e conseguidas pela própria iniciativa pessoal. Espera-se, ademais, não apenas a produção de produtos e serviços claramente definidos, como de produtos, serviços, decisões e resultados inovadores e adequados ao ambiente em constante mutação.
  • 4. Modelos Educacionais para a Era do Conhecimento A discussão acima sobre produtividade afeta diretamente os modelos educacionais. Pode parecer redundante falarmos de modelos educacionais para a Era do Conhecimento. Como falar de educação sem falarmos de conhecimento? Logicamente, isto não faz sentido. No entanto, estamos em um processo de mudança de tal ordem de grandeza que noções tradicionais sobre o papel da educação e dos modelos de educação precisam ser fortemente questionados. Não é mais possível colocar o professor e o instrutor como o centro do processo de aprendizado. Este é um modelo falido e, mesmo, irrelevante. Os grandes mestres serão crescentemente aqueles que despertem em seus alunos atitudes socráticas da busca incessante, mas nunca plenamente atendida, da informação, do conhecimento e da verdade. Em termos práticos, significa que o modelo de educação precisa deixar as amarras do conhecimento unidirecional professor-aluno para centrar-se em modelos cada vez mais “multidirecionais”, ‘multi-informacionais” e “multisensoriais”. Além disso, em um mundo cada vez mais em constante mudança, é a curiosidade aguçada e auto-motivação para empreender, inovar e agir que distinguem aqueles que se destacam e criam futuros prósperos para si mesmos, para suas organizações e para suas comunidades. Os indivíduos plenamente inseridos na Era do Conhecimento trafegam em espaços e redes de conhecimento que extrapolam suas organizações, sua localização e mesmo seu tempo. Em boa medida, ser inteligente neste novo mundo é estar significativamente conectado em várias redes de aprendizado, compartilhamento e criação, que se unem e se desfazem não por normas, regras, decretos ou fronteiras organizacionais, mas pelo combustível do interesse em aprender, trocar experiências, desenvolver projetos e mesmo desenvolver algum tipo de sentimento de identidade a partir da base de conhecimento individual e coletivo. Neste contexto, o modelo educacional deveria evoluir no sentido de fortalecer as descobertas e aprendizados individuais a partir do uso constante de projetos de
  • 5. “descobertas” e “criação”. O papel do professor passa a ser o de preparar seus alunos para aventura permanente do navegar pelo mundo informacional, cada vez mais onipresente e abundante, e para a partir destes inputs e daqueles advindos do trabalho coletivo, interpretar, discutir, se posicionar e criar o novo. É um mundo absolutamente novo e incerto, que exigirá de nossos mestres, novas habilidades para trabalhar com o não plenamente controlável e com contextos da criação do novo, onde a distinção entre certo e errado não é absolutamente clara. Neste cenário, dominar o uso das novas tecnologias de informação e comunicação baseadas na Internet passa a ser uma condição sine qua non para nossos mestres e alunos. Dominar, no entanto, não significa apenas conhecer tecnicamente o funcionamento destas tecnologias. Em um mundo, onde estima-se, que atualmente: • A informação on-line está crescendo a taxa de 20 milhões de páginas por dia; • Todo dia 40 bilhões de mensagens eletrônicas são enviadas diariamente; • A cada minuto cerca de 2.000 páginas são adicionadas ao conhecimento científico; • A capacidade média de armazenamento digital está crescendo em 50% por ano. ...será necessário, sobretudo, desenvolver nos alunos, aprendizes e profissionais habilidades relacionadas a: Acesso efetivo à Informação: • Definição de foco e uso de conceitos associativos • Elaboração de questões pertinentes • Técnicas de busca e estratégias de busca • Uso de redes de colaboração virtual Avaliação e Validação da Informação: • Capacidade de julgamente, interpretação e questionamento • Compreensão do uso de fontes e referências • Técnicas de teste e validação da informação
  • 6. Uso de redes de colaboração e validação por pares Organização e proteção da Informação • Receber, filtrar, classificar e armazenar informação; • Manter atualizado lista de contatos e de “quem sabe o que”; • Desenvolver métodos e rotinas para manter a informação valiosa protegida e facilmente recuperável. Colaboração, Publicação e Disseminação da Informação • Habilidades de escrita, comunicação oral e síntese; • Publicar de forma apropriada para diferentes tipos de meios (impresso, digital, multimedia); • Decidir sobre alvos da comunicação e interação; • Trabalhar de forma síncrona e assíncrona. Estes são desafios muito evidentes para a inserção no mundo profissional intensivo em informação, conhecimento, criatividade e inovação. Não levar isto em consideração dos modelos educacionais significa não entender as enormes mudanças nas demandas em termos de habilidades necessárias para uma inserção produtiva na sociedade do conhecimento. De fato, é bem possível que estejamos constantemente atrasados, pois estamos atuando hoje na educação de estudantes que começam sua vida escolar e que atuarão em um mundo que ao final de seus estudos estará ainda mais digitalizado, informatizado e acelerado. O repensar com coragem para romper paradigmas de modelos educacionais lineares, centrados na memória, em relações unidirecionais e com perspectiva local de aprendizado é mais do que uma prioridade, é uma demanda urgente e inexorável. O conhecimento é maravilhoso e perverso. É maravilhoso para aqueles (indivíduos, organizações e países) que têm acesso ao mesmo. É perverso para aqueles excluídos. A construção de conhecimento é um processo árduo, cumulativo e de difícil transferência. Os países desenvolvidos, mesmo os generosos, podem repassar recursos físicos, financeiros e mesmo expertise e abertura de mercados. A possibilidade de desenvolvimento sustentado,
  • 7. no entanto, passa necessariamente por um processo auto-sustentável de investimento em uma “sociedade que aprende”. Produtividade, Competitividade e Gestão do Conhecimento Segundo este contexto amplo dos desafios do aprendizado constante, da produtividade e da competitividade, o significado da Gestão do Conhecimento fica muito mais evidente e estratégico. Em grande medida, podemos dizer que o objetivo final da Gestão do Conhecimento é aumentar a produtividade do trabalhador do conhecimento. Gestão do Conhecimento é, portanto, algo muito distinto de gestão de dados e informações. Estamos lidando com algo profundamente humano quando abraçamos conceitos associados à Gestão do Conhecimento. No contexto da Gestão do Conhecimento, tentamos, de uma certa maneira, influenciar a produtividade e o processo produtivo intelectual de grupos de indivíduos, porém sem conhecer totalmente “o meio de produção utilizado”. Tentamos influenciar os inputs a partir de uma série de ações que podem ou não ser percebidas pelos indivíduos e que serão interpretadas de maneira claramente distinta por cada um. Os instrumentos da Gestão do Conhecimento incluem, de maneira genérica, o fornecimento de informações na medida do possível personalizadas, a ampliação da rede de contatos relevantes e significativos e, principalmente, a criação de oportunidades e contextos adequados para o aprendizado. Em última instância, espera-se aumentar a produtividade do trabalhador do conhecimento. Este aumento, no entanto, não é muitas vezes perceptível ou diretamente mensurável e passível de ser atribuído aos esforços de Gestão do Conhecimento. Pode, ademais, aparecer apenas no longo prazo ou mesmo não ter qualquer efeito em alguns indivíduos. A geração de conhecimento se enquadra claramente nos fenômenos complexos da natureza. É por isso mesmo uma questão fascinante e desafiadora. Neste sentido, sabemos a direção da mudança que queremos como resultado dos esforços de Gestão do Conhecimento, mas jamais poderemos controlar os inputs, processos e outputs como em processos produtivos tradicionais. Em síntese, na busca do aumento da produtividade do trabalhador do
  • 8. conhecimento, conseguimos influenciar alguns dos inputs, temos algumas noções embrionárias sobre o processo em si e somos capazes de avaliar uma amostra bem parcial dos outputs. A despeito destes desafios, a Gestão do Conhecimento, como abordagem gerencial, continuará a evoluir e garantir seu espaço na agenda corporativa à medida que pelo menos uma parte de seus outputs sejam direta ou indiretamente associados às iniciativas de Gestão do Conhecimento. Este deve ser um trabalho permanente realizado a partir de uma série de métodos: estudos de caso, storytelling, entrevistas com usuários, etc. Não deve se buscar um único indicador. Esta abordagem não funciona no contexto de fenômenos complexos, como o conhecimento. É, pelo uso incessante da combinação de medidas quantitativas, qualitativas e narrativas que os gestores devem justificar seus esforços de Gestão do Conhecimento e o impacto destes na produtividade do trabalhador do conhecimento. A Gestão do Conhecimento começou como abordagem e disciplina centradas nos desafios organizacionais – tanto de empresas privadas, como públicas -, no entanto, observa-se atualmente que seus horizontes e raio de ação já adquiriu novos patamares e protagonistas. O Banco Mundial foi um dos primeiros nesta linha ao se auto-proclamar, “the knowledge bank”. Outras esferas de atuação incluem certamente o mundo da educação – principalmente universitária – e o desenvolvimento de políticas públicas de desenvolvimento calcadas na disseminação de conhecimento, fortalecimento da conectividade empresarial e compartilhamento de informações e da facilitação de links entre empresas, universidades, institutos de pesquisa e governo. Considerações Finais A inclusão social passa cada vez mais pela inclusão no conhecimento. E a inclusão no conhecimento, por sua vez, ocorre, cada vez mais, não por um processo passivo, mas por um processo ativo, que envolve habilidades, motivação, curiosidade e conectividade. Neste sentido, investir na inclusão social dos atuais e futuros trabalhadores do conhecimento significa investir logicamente na conectividade física porque esta é um limitador real do
  • 9. acesso à informação e ao conhecimento. Este investimento embora necessário, está longe de ser suficiente. Pode na verdade, ser até mesmo, em alguns casos, contra-producente, pois excesso de informação e uso de informação e conhecimento não referendados, validados e legítimos é um problema tão grande quanto a falta de informação. Assim, é de extrema importância focar o processo de inclusão no desenvolvimento constante das habilidades relacionadas ao acesso, análises, validação, organização, proteção, colaboração, publicação e disseminação de informação e conhecimento. Este foco representa, de uma certa maneira, um modelo muito menos paternalista que os modelos tradicionais de inclusão social pela distribuição de renda e mesmo de esforços educacionais baseados em modelos tradicionais baseados na transmissão de conhecimentos do mestre detentor do conhecimento para os alunos dependentes do conhecimento superior. Os conceitos de Gestão do Conhecimento, oriundos originalmente do meio empresarial, se tornam, portanto, particularmente relevantes também no contexto da formação da cidadania, da inclusão social e da preparação para o mundo profissional. Os ativos intangíveis são aqueles que garantem diferenciação e retornos exponenciais no mundo empresarial. Organizações líderes sabem disso e têm focado seus processos de gestão, de forma crescente, na gestão destes ativos. O conhecimento tácito dos colaboradores é, sem dúvida alguma, a principal forma de riqueza organizacional e conseqüentemente dos países. Conhecimento tácito, como sabemos, é ao mesmo tempo individual e coletivo, desenvolve-se ao longo da vida e é influenciado pela cultura e valores, acesso à informação e a experiências vividas. Influenciar o desenvolvimento do conhecimento tácito a partir do desenvolvimento de habilidades de processamento de informação, colaboração e inovação representa, portanto, uma grande oportunidade e desafio para os países, organizações e indivíduos. Sobre o autor Dr. José Cláudio C. Terra é presidente da Terraforum (www.terraforum.com.br), uma empresa dedicada a desenvolver Soluções Estratégicas de Gestão do Conhecimento. Dr.
  • 10. Terra atua ainda como coordenador e professor de vários programas de pós/MBA e como palestrante e consultor no Canadá, E.U.A., França, Portugal e Brasil. Tem atuado ainda como consultor da UNIDO (United Nations Industrial Development Organization) e exercido funções gerenciais e executivas em grandes empresas de e-business e mídia, como Organic, Rogers, Globocabo e Editora Abril. Teve papel fundamental no lançamento pioneiro de Internet banda larga no Brasil (Virtua) e também do portal Excite@Home no Canadá. Trabalhou como consultor sênior em vários projetos de estratégia e reorganização corporativa pela McKinsey & Company. No início de sua carreira trabalhou nas multinacionais Gessy Lever e Du Pont e também na Primavera Systems, no setor de software de gestão de projetos, nos Estados Unidos. É doutor em Engenharia de Produção pela POLI/USP, Mestre em Administração pela FEA/USP, bacharel em Economia pela FEA/USP e engenheiro de produção pela POLI/USP. Já publicou dezenas de artigos em revistas, congressos e capítulos de livros no Brasil e no exterior. Estes, em geral, tratam dos temas estratégia empresarial, gestão do conhecimento, inovação, criatividade, administração de P&D e política industrial e tecnológica. Lançou livro pioneiro no Brasil sobre o tema Gestão do Conhecimento: “Gestão do Conhecimento: o grande desafio empresarial” (em sua quinta edição), lançou, mundialmente, o livro: “Portais Corporativos: a revolução na gestão do conhecimento” (livro recomendado pela Harvard Business School). Em 2003 lançou dois livros “Gestão do Conhecimento em Pequenas e Médias Empresas” e “Gestão do Conhecimento e E-learning na Prática” (além de capítulos em livros publicados nos E.U.A. e Portugal). Nos últimos anos tem ajudado inúmeras empresas e instituições em seus programas de Gestão do Conhecimento, Portais Corporativos e de Inteligência Empresarial.