W. Eugene Smith foi um fotógrafo norte-americano conhecido por seu trabalho humanista e fotojornalismo na revista LIFE entre 1940-1950. Ele documentou a Batalha de Iwo Jima durante a Segunda Guerra Mundial e sofreu ferimentos graves. Smith continuou produzindo grandes projetos fotográficos ao longo de sua carreira focados em temas sociais.
1. W. Eugene Smith
Jéssica Kyvea Ritter
Iluminação 2015/2
Curso Superior de Tecnologia em Fotografia
Professor Fernando Pires
2. W. Eugene Smith (1918-1978) foi
um fotógrafo norte-americano que ficou
conhecido como um dos mais representativos
fotojornalistas da "fotografia humanista".
Smith promoveu, com suas
fotografias, a realidade em situações críticas,
resgatando o drama humano sem concessões
e desenvolvendo a série "A vida como ela é!"
Sua notoriedade conquistada com as
reportagens que fez para a revista
LIFE entre as décadas de 1940 e 1950 o
transformou numa referência o quando o
assunto era fotografia jornalística e editorial.
Durante a Segunda Guerra Mundial,
Smith registrou a mítica Batalha de Iwo
Jima, cobrindo a ofensiva norte-americana
no Japão. O que chama atenção em suas
imagens é a proximidade que ele teve em
registrar o horror. Porém, o fotógrafo pagou
um preço alto pela coragem de registrar esse
lado da guerra: sofreu um grave ferimento
que o fez passar por mais de trinta cirurgias.
3. Fotógrafo completo, Smith entrou na agência Magnum Photos em 1955 e continuou
produzindo grandes ensaios. Ficava imerso durante meses, até mesmo anos, em um mesmo tema.
Seguindo o lema humanista do fotógrafo, a Fundação Eugene Smith premia, desde 1979,
fotógrafos com bolsas para o desenvolvimento de ensaios com temas sociais.
Precoce, Smith tirou suas primeiras fotos aos 15 anos, para dois jornais locais. A primeira
experiência profissional veio em 1937, na Newsweek (ainda News-Week), mas foi logo demitido por
se recusar a utilizar câmeras de médio-formato. A partir daí, tornou-se integrante da agência Black
Star como freelancer.
“A fotografia é uma pequena voz, na melhor das hipóteses, mas às vezes,
apenas às vezes, uma fotografia ou um grupo delas pode atrair nossos
sentidos à consciência. Muito depende do espectador. Em alguns, as
fotografias podem convocar a emoção o suficiente para se tornarem um
catalisador para o pensamento.”
W. Eugene Smith.