3. Com o surgimento da propriedade privada,
iniciaram os conflitos entre os grupos, e
para lidar com as constantes crises, os
proprietários de terra passaram a formar
associações, as fatrias, que formaram as
tribos, que, por sua vez, se organizaram em
demos.
Os demos deram origem às cidades-
Estados, ou pólis, a principal transformação
do período Arcaico .
4. O Período Arcaico da Grécia é referente a um
momento de desenvolvimento cultural, político e
social. Situado entre os anos 700 e 500 a.C., esta fase
sucede a Idade das Trevas e oferece os primeiros
passos para a democracia grega. Durante esse periodo,
houve o processo de fundação de pólis.
5. Cada cidade-Estado grega era um centro
político, social e religioso independente,
com uma classe dominante, deuses e um
sistema de vida próprios. Tinham liberdade
e autonomia política e econômica.
Nas pólis não existia separação entre as
áreas rural e urbana, nem existiam relações
de dependência. Muitos habitantes das
pólis, principalmente da
nobreza, habitavam em casas de campo.
6. O centro político-administravivo das
pólis era a Acrópolis (geralmente a
região mais alta da cidade-estado). Na
Acrópolis se encontravam o templo
principal da pólis, os edifícios públicos, a
Ágora (espaço em que ocorriam debates
e decisões políticas) e a Gerúsia.
Ao redor da pólis havia uma espécie de
cinturão rural, onde eram produzidos
grande parte dos alimentos necessários
para a manutenção da pólis.
7.
8. A cada 4 anos, as olimpíadas reuniam as cidades-
estado gregas para competirem entre si em diversas
modalidades esportivas. As competições davam uma
trégua entre a rivalidade violenta entre as cidades-
estados, ou seja, mantinham-nas unidas, apesar da
hostilidade entre os concorrentes.
9. Apresentamos a seguir, a evolução de
duas pólis gregas, as cidades de Atenas e
Esparta. Veja como essas cidades foram
fundadas, como evoluíram e como
estavam estruturadas em termos político,
ecônomico, e social.
10. Conhecida como a
cidade exemplar da
Grécia Antiga, por sua
cultura e prosperidade
econômica, Atenas, se
desenvolveu na Ática,
região cercada de
montanhas. Por causa
da falta de terras
férteis, os atenienses
voltaram-se para a
pesca, a navegação e o
comércio marítimo.
11.
12. Com o passar do tempo, a socidade
ateniense tirnou-se cada vez mais
complexa, dividindo-se, basicamente, em
6 classes.
13. Cidadãos de Atenas e inicialmente os
únicos a possuir direitos políticos.
Representavam cerca de 10% da
população Ateniense.
Formavam a aristocracia dos grandes
proprietário de terra.
Dominavam as maiores e melhores
planícies.
14. Camponeses se diretos políticos.
Tinham pequenas propriedades
localizadas, geralmente, nas montanhas.
Em razão de dívidas, corriam o risco de
tornarem-se escravos.
15. Muitos migraram, e alguns continuaram
vivendo nas pólis.
Não tinham propriedades e nem direitos.
Dedicavam-se ao artesanato e viviam em
condições miseráveis.
16. Comerciantes e artesões, que buscavam
o enriquecimento.
Junto com os gergóis e os thetas
formavam o povo (demos) ateniense.
17. Estrangeiros que habitavam atenas e
seus descendentes.
Eram livres, porém não tinham quaisquer
direitos políticos ou a terras.
Obrigados a prestar serviços militares.
Dedicavam-se ao artesanato e comércio
para se sustentar.
Pagavam impostos para viver em Atenas.
18. Inicialmente, eram prisoneiros de guerras,
logo se transformaram na base da produção
agrária, e pela aquisição por compra e
escravidão por dívidas, compondo a grande
maioria da população.
Eram propriedade particulare de seus
senhores, e protegidos contra maus tratos
excessivos.
Atuavam em todos os ofícios e muitos se
tornaram livres, mas jamais cidadãos.
Vivivam em melhores condições que os
thetas, por terem a proteção de seu senhor.
19. Em Atenas, a monarquia foi poderosa até
meados do século VIII a.C.
De um lado, eupátridas buscavam conservar seu
poder e riquesas.
De outro lado, georgóis empobreciam e
tornavam-se escravos por não poderem pagar
suas dividas.
E por fim, comerciantes enriqueciam
rapidamente, e passavam a exigir suas
participações na política.
Essa situação levou o povo a exigir reformas
sociais, surgindo assim, legisladores atenienses.
20. Eclésia: Assembléia popular que aprovava as
medidas da Bulé.
Bulé: Ou Conselho dos 400 que elaboravam as
leis a serem votadas pela assembléia popular.
Arcontado: Exerciam a justiça e administração.
Estrategos: Cuidavam do exército.
Helieu: Tribunal de justiça popular.
21. Pisístrato: estabeleceu a tirania. Procurou
amenizar as diferenças sociais,
patrocinando várias obras públicas,
gerando emprego a thetas e georgóis
descontentes.
Hiparco e Hípias: filhos de Pisístrato, não
deram seguimento as reformas.
Clístenes: Foi neste contexto que ocorreu
uma grande revolta liderada por Clístenes,
que instituiu a democracia na cidade
22. A democracia ateniense era formada
com a participação de cidadãos
atenienses (homens e adultos,ou seja,
acima de 18 anos, filhos de pai e mãe
ateniense, oriundos de todas as camadas
sociais, até os mais pobres) que
correspondiam a uma minoria, pois
eram excluídos os estrangeiros, escravos
e mulheres, que representavam 90% da
população de Antenas.
23. Representou os valores de austeridade,
espírito cívico, submissão total do
indivíduo ao Estado. Sociedade
conservadora, patriarcal, aristocrática,
guerreira e eugênica (não se admite
defeitos físicos nos cidadãos).
24.
25. A sociedade Espartana tinha uma divisão
mais simples, sendo separada em três
camadas: Os Espartanos, Periecos e
Hilotas.
26. Descendentes dos conquistadores
dórios.
Únicos com direito a cidade, portando,
com direitos políticos.
Somavam entre 8 e 9 mil guerreiros e
formavam a classe dominante, que
monopolizava os poderes militar, político
e religioso.
27. Moradores dos arredores de Esparta.
Homens livres, mas sem quaisquer
direitos.
Trabalhavam como camponeses,
comerciantes ou artesões.
Tinham direitos a terras e bens móveis.
Obtiam lucro de seus serviços.
Serviam ao exército em caso de grande
necessidade.
28. Escravos pertencentes ao estado.
Do seu trabalho, provinha o sustento da
população.
Em caso de insubimissão eram mortos
sem direito a julgamentos.
O governo mantinham-lhes a obediência
pelo terror, como por exemplo, atravéz
da krypteia.
29. O código de leis
tribuído a Licurgo
organizou o sistema
político e a
administração de
Esparta.
30. Em Esparta, a monarquia não se
extinguiu.
Excercida por dois reis pertencentes a
familias diferentes, sem muitos poderes,
com funções militares e religiosas.
31. Conselho de ansiãos aristocratas
(gerontes).
Formado pelos dois reis, juntamente com
28 esparciatas com mais de 60 anos.
Tinham função administrativa, e
controlavam as atividades dos diarcas.
Funcionavam como órgãos legislativo e
judiciário, elaborando leis e projetos.
32. Assembléia popular, base do sistema
político.
Formada por todos os cidadãos maiores
de 30 anos.
Votavam as leis e decisões tomadas pela
Gerúsia.
Escolhiam os Gerontes (exceto os dois
reis) e os Éforos.
33. Autoridades máximas executivas.
5 aristocratas, eleitos anualmente pela
Ápela.
Comandavam reuniões e fiscalizavam a
vida dos cidadãos.
Selecionavam recém-nascidos,
administravam negócios públicos e
podiam vetar todos os projetos de lei.
34. A finaliade da educação espartana, era
formar guerreiros.
Aos 7 anos de idade, os meninos eram
afastados de suas mães, e levados a
escolas, onde aprediam a guerriar, a
lutar, ginásticas, estratégia e afins, e só
retornavam a suas casas aos 18 anos.
As mulheres espartanas eram treinadas
pra ser boas esposas e mães, e
aprendiam artesanatos, ler e escrever.
36. No período arcaico é onde observamos o processo final das
transformações sofridas pelas comunidades gentílicas gregas.
Deixando de adotar o uso coletivo da terra, começava a aparecer
dentro dos genos uma classe de proprietários de terra. Em sua
grande maioria, essa classe aristocrática esteve intimamente
ligada aos pater, o líder patriarcal presente em cada uma dessas
comunidades.
Com sua consolidação temos o surgimento de diferentes cidades-
estados compostas por práticas sociais, políticas e culturais
distintas entre si. De tal maneira, o que observamos dentro do
mundo grego será uma configuração política descentralizada. As
diferenças de organização no mundo grego serão notadas com
grande destaque quando estudamos, por exemplo, as diferenças
entre as cidades-estados de Esparta e Atenas.
Conclusão
37. Bruna Camilo.................................................... Número:
Damaris Martins................................................ Número:
Maria Eduarda................................................... Número:
Keli Cristina....................................................... Número:
Thamires Alves.....................................................Numero: