O Dia dos Namorados tem origem no século III, quando o bispo Valentim continuou celebrando casamentos contrariando a proibição do imperador romano. Valentim foi preso e decapitado em 14 de fevereiro, data que se tornou o Dia dos Namorados. No Brasil a data é comemorada em 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio, patrono dos casamentos. O namoro é importante para conhecer melhor a outra pessoa e decidir sobre um compromisso sério.
1. A origem do Dia dos Namorados nos remonta
ao século III
São Valentim foi exaltado por teimar em abençoar o enlace
Redação: Roberta Azambuja
Diferente de vários países que
comemoram o Dia dos Namorados
em 14 de fevereiro, no Brasil a data
é celebrada em 12 de junho. Mas,
independente do dia, é um
momento em que os casais reservam
para valorizar o sentimento que os
une e comemorar o encontro
amoroso com o ser que julgam ser
seu complemento.
Embora atualmente a data tenha
adquirido uma conotação
consumista, sua origem remonta à
exaltação do sentimento de amor que envolvia um homem e uma mulher. Os fatos que deram
ensejo à data aconteceram no século III, na Roma Antiga, quando o imperador Claudius II,
buscando formar um poderoso exército durante as guerras, proibiu que fossem realizados
casamentos. O monarca acreditava que os solteiros eram melhores combatentes e tinham
mais motivação para a batalha.
Porém, o bispo Valentim passou por cima da proibição do imperador e continuou celebrando
casamentos. Sua atitude foi descoberta e ele foi preso e condenado à morte. Durante sua
prisão, as pessoas lhes enviavam flores e bilhetes em apoio à sua coragem e afirmando que
ainda acreditavam no amor. São Valentim foi decapitado em 14 de fevereiro de 270 d. C.
Outra versão conta que, na Inglaterra e na França, o dia 14 de fevereiro é reservado a
homenagear os namorados porque é a data a partir da qual os pássaros começam o
acasalamento. Por isso, os enamorados aproveitavam a oportunidade para oferecer
mensagens de amor e lembranças à pessoa amada.
Os apaixonados brasileiros comemoram a data em 12 de junho por ser a véspera do Dia de
Santo Antônio, popularmente conhecido como o santo casamenteiro. “A data é relacionada
com Santo Antônio de Pádua que diz que o namoro é a graça de Deus”, lembra Padre
Waldomiro Bronakowski, da Paróquia Nossa Senhora da Salete.
Na avaliação do Pároco, o namoro faz parte da natureza humana, pois Deus criou o homem
para viver com a mulher em harmonia e não para viver só. Ele ressalta que para construir um
relacionamento a dois é preciso ser generoso e abnegado: “O namoro é necessário e
indispensável. Ele é o tempo de conhecimentos mútuos em que os apaixonados se voltam para
aquela pessoa que lhes chamou a atenção e devem se esforçar para conhecer o outro, seu
temperamento e valores. É uma fase de experiência em que os envolvidos analisam se aquela
é a pessoa certa para viver com eles durante a vida inteira”, salienta. Padre Waldomiro ainda
define: “Amar é sentir que aquela pessoa faz diferença na minha vida, que para mim ela é
única e especial”.
Amar é saber que aquela pessoa única e especial