O documento discute diferentes tipos de estenose aórtica, incluindo valvar, subvalvar, supravalvar e membrana. A estenose aórtica valvar bicúspide representa 95% dos casos e pode levar a calcificação após a segunda década. A ausculta de estenose aórtica mostra um sopros sistólico ejetivo e um clique na ponta. O diagnóstico diferencial e tratamento cirúrgico dependem do grau e tipo de estenose.
2. Estenose Aórtica
• 3 - 5% das Cardiopatias Congênitas
• Valva Bicúspide 95% das estenoses
aórtica(prevalência 0,9 -2 %)
• Calcificação após segunda década de vida
3. Distribuição de 38 casos de estenose aórtica congênita na
infância, segundo o tipo de estenose e faixa etária
Faixa
etariaTipo
Valvar Subvalvar Supravalvar Hipertrófi
ca
Total
0 – 5 8 (21,1%) 3(7,9%) 1(2,6%) 0(0%) 12(31,6%)
5 – 10 5(15,2%) 5(13,2%) 0 1(2,6%) 11(28%)
> 10 anos 11(28,9%) 2(5,3%) 0 2(5,3%) 15(39,5%)
Total 24(63,2%) 10(26,3%) 01(2,6%) 3(7,9%) 38(100%)
4. Estenose Aórtica Valvar critica
• Recém – nascidos com elevado gradiente
de pressão transvalvar
• Tratamento: Dilatação com balão ou
cirurgia
5. Estenose Aórtica na Criança
AUSCULTA
• SS ejetivo 4+/6 : FA; FAA; fúrcula e carótidas,
frêmito palpável na fúrcula e foco aórtico e click na
ponta.
• Em recém nascidos :é comum a ausência de sopros
• Ocorre shunt interatrial da direita para esquerda
devido ao aumento de pressão intra atrial esquerdo
e a presença de PCA favorece mais o desvio DE
6. Diagnóstico diferencial
• Entre os tipos de estenose aórtica
• Associação com outros defeitos
• Estenose subaórtica e´comum estar
associada a outros defeitos
7. Estenose Aórtica - Quadro Clínico
• Podem ser assintomáticos ou ter poucos
sintomas. Fadiga , sincope ou precordialgia.
Os casos mais graves estão relacionados
com morte súbita
• Redução da amplitude dos pulsos
• Estreitamento da diferencial de pressão
sistólica e diastólica
• Os casos mais graves em recém nascidos:
IC esquerda.
8. Estenose aórtica no neonato
Indicações de cirurgia
RN SINTOMÁTICO (IC)
QUALQUER IDADE: G>70
mm/Hg
11. Estenose Aórtica
• Eletrocardiografia: Hipertrofia de ventrículo
esquerdo;( Ondas S profundas em V1 e V2 e R
amplas em V5 e V6) QRS desviado para a esquerda)
• Teste ergométrico: pode ocorrer depressão do
segmento “ST” e inversão da onda “T”
• Radiologia: Aumento de VE, e dilatação da raiz
aórtica
• Estimativa do gradiente de pressão transvalvar pela
equação 4V²
12. ECG e Radiologia
• Em casos de estenose aórtica, achados
normais na eletrocardiografia e radiologia
não indicam necessariamente estenose
aórtica leve
• Por outro lado ECG com hipertrofia
ventricular esquerda e alterações do
segmento “ST” e onda “T” indicam
gravidade.
19. Avaliação da gravidade pelo cateterismo
cardíaco
• Avaliação do gradiente de pressão
transvalvar atualmente feito pela
ecocardiografia
• Angiocardiografia: Avaliação do tracto de
saída de ventrículo esquerdo assim como
da raiz aórtica
20. Cateterismo diagnóstico e
terapêutico
• Substituído na maioria dos casos pela
avaliação ecodopllerecocardiográfica
• Dilatação da valva aórtica e implante de
protese (Melody)
21. Cirurgia da Estenose Aórtica Valvar
• Valvotomia aórtica
• Troca por válvula artificial (BIOLÓGICA ou
METÁLICA)
(Cirurgia de Ross ) Enxerto homologo,na posição
pulmonar(AUTOTRANSPLANTE DA VALVA
PULMONAR P/ POSIÇÃO AÓRTICA)
• Cirurgia de Ross - Konno
22. Indicações de cirurgia
• Somente para os o pacientes sintomáticos
• Gradiente de Pressão > 70 mmhg
• Valvotomia é paliativa: A valva continua
suscetível de calcificação e não afasta o
risco de endocardite ; É comum ocorrer
insuficiência aórtica
25. Estenose subaórtica hipertrófica
• Ausculta : SS melhor audível no ápice
• Ausência do estalido de ejeção
• Insuficiência mitral pode estar associada
• Radiologia: Aumento de VE
• ECG: SVE
• Angiocardiografia: VE com paredes
espessas e é comum a presença de
insuficiência mitral
26. Indicação cirúrgica
• As técnicas propostas estão em
desenvolvimento
• Ressecção da massa septal hipertrofiada.
(diferentes vias de acesso)
27. Estenose subaórtica
• O quadro clínico e os achados
radiológicos e eletrocardiográficos são
semelhantes aos da estenose aórtica
valvar.
• Radiografia do coração apresenta-se
normal ou com leve aumento do
ventrículo esquerdo. Pode ocorrer uma
dilatação pós-estenótica da raiz da aorta.
28. Estenose Aórtica
Supravalvar
• Ocorre na Síndrome de Williams
• Estenose pulmonar periférica (30% dos
casos)
• QI baixo
• Fácies Característica
• Obstrução coronariana (30%)
30. Estenose aórtica supravalvar
• Os achados ECG e radiológicos são
similares aos da estenose aórtica valvar
• Diagnóstico pode ser confirmado pela
aortografia e arteriografia pulmonar
31. Indicações para cirurgia
• Estenose subaórtica e supra aórtica são
sempre de indicação cirúrgica,
especialmente para os pacientes
sintomáticos
32. Atresia aórtica
• A valva aórtica é completamente atresica
ou gravemente estenótica
• Aorta ascendente é muito hipoplásica,
retrogadamente recebe sangue para
suprir as artérias coronárias
• VE muito pequeno ou ausente, com
diminuta valva mitral . Presença de CIA
que desvia o sangue do átrio esquerdo
para o direito
34. Achados Clínicos
• Sobrecarga atrial e ventricular direita
• Cardiomegalia com sinais de congestão
pulmonar
• Evolução para IC intratável clinicamente
(proposta : cirurgia de Norwood)