2. “Dormia a nossa pátria mãe tão
distraída. Sem perceber que era
subtraída em tenebrosas
transações.”
Chico Buarque de
Hollanda
3. Influência e apoio dos EUA;
“Milagre econômico”: crescimento sem distribuição
de renda e com aumento da dívida externa:
oposição armada ao regime militar: guerrilha urbana
e rural;
Prisões, torturas e exílios (artistas, políticos, professores,
estudantes);
protestos e passeatas contra a falta de democracia,
supressão de direitos constitucionais, censura,
perseguição política e repressão aos que eram
contra o regime militar.
4. Implantou Reformas de Base;
Fortalecimento dos Movimentos sociais: UNE e
Ligas Camponesas;
Oposição das elites conservadoras, Igreja e classe
média.
6. No dia 13/03/1964, no Comício da Central do Brasil,
Jango decretou a nacionalização das refinarias particulares
de petróleo e desapropriava terras à margem das ferrovias e
rodovias.
Em 19 de março, católicos conservadores realizaram a
Marcha da Família com Deus e Pela Liberdade,
repudiando a “tendência socialista” do governo.
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11. Esquerda X Direita
CGT (Central Geral dos
Trabalhadores), de inspiração
comunista.
UNE (União Nacional dos
Estudantes).
CPC’s (Centros Populares de
Cultura)
Ligas Camponesas.
IPES (Instituto Nacional de
Pesquisa e Estudos Sociais) e IBAD
(Instituto Brasileiro de Ação
Democrática) – centros de
combate ao comunismo, com o
apoio da CIA.
MAC (Movimento Anticomunista)
e Frente da Juventude
Democrática.
12. A Visão Militar: Um contragolpe
“Nós não fizemos uma revolução, nós demos um contragolpe,
porque o golpe estava sendo dado por “eles”. “Eles” estavam
dando o golpe, o senhor Goulart, o senhor Brizola, o senhor
Arrais, o senhor Darci Ribeiro etc. Esses estavam tomando conta
do país e do governo. No governo, já estavam levando ao
populismo, comunismo e ao sindicalismo. Ia se transformar, sem
dúvida, este país numa república “comuno-sindicalista-populista”.
Carlos Aberto da Fontoura – General do Exército do RS em 1964.
13. Ato Institucional e Apoio dos EUA
Ato Institucional era um conjunto de leis implantado sem
a necessidade de aprovação popular ou pelo Congresso
Nacional – Foi um mecanismo ditatorial de controle do
poder de Estado.
Os militares optaram pelo alinhamento ao bloco
capitalista ocidental (EUA) – O governo norte americano
prontamente reconheceu o novo governo militar logo
após o golpe, dando apoio total.
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16. Eleito pelo Congresso Nacional como presidente
da República em 15 de abril de 1964, assim:
declarou defender a democracia;
assume uma posição autoritária;
estabeleceu eleições indiretas para presidente;
dissolveu os partidos políticos;
•Vários parlamentares federais e estaduais tiveram
seus mandatos caçados, cidadãos tiveram seus
direitos políticos e constitucionais cancelados e os
sindicatos receberam intervenção do governo
militar.
•Governou através dos Atos Institucionais (AI)
23. “Neste luto, a luta começou”
As táticas do comício relâmpago e das passeatas
entusiasmavam os estudantes:
em 28 de março de 1968, realizou-se duas manifestações no Rio: o protesto contra a má
qualidade e o preço elevado das refeições do “Restaurante Calabouço!”;
a polícia Militar chegou atirando e matou o estudante Edson Luís, um jovem de 16 anos;
o fato abalou a opinião pública;
o corpo foi velado na Assembleia Legislativa, e ao enterro compareceram 50 mil pessoas;
no cemitério, os estudantes proferiram um juramento: “Neste luto, a luta começou”.
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25. eleito indiretamente pelo Congresso Nacional;
governo marcado por muitos protestos e manifestações sociais;
a UNE (União Nacional dos Estudantes) organiza, no Rio de Janeiro, a
Passeata dos Cem Mil;
no dia 26 de junho de 1968, cerca de cem mil pessoas ocuparam as ruas do
centro do Rio de Janeiro e realizaram o mais importante protesto contra a
ditadura militar;
a manifestação, pretendia cobrar uma postura do governo frente aos
problemas estudantis e, ao mesmo tempo, refletia o descontentamento
crescente com o governo;
participaram também intelectuais, artistas, padres e grande número de
mães.
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31. Formada por jovens idealistas de
esquerda;
assaltam bancos e sequestram
embaixadores para obterem fundos para o
movimento de oposição armada.
32. 1968: o ano que não terminou.1968: o ano que não terminou.
Greves em Contagem e Osasco;
A sequência de manifestações reprimidas violentamente por todo
o país acabou por despertar a indignação das classes médias no
Rio de Janeiro;
O governo decidiu então ampliar os mecanismos de repressão de
modo a “acabar com os subversivos”;
Nos dias 02 e 03 de setembro de 1968, o jovem deputado Márcio
Moreira Alves, do MDB da Guanabara, usou a Tribuna do
Congresso para fazer um discurso inflamado contra a ditadura.
35. 13 de dezembro de 1968, este foi o mais
duro Ato Institucional do governo
militar, pois aposentou juízes, cassou
mandatos, acabou com as garantias do
habeas-corpus e aumentou a repressão
militar e policial.
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39. Em Contagem (MG) e Osasco (SP),
greves de operários paralisam fábricas em
protesto ao regime militar
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43. O que é isso, companheiro?
Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN sequestram o embaixador dos
EUA Charles Elbrick.
MR 8 - uma organização brasileira de esquerda, de orientação marxista-
leninista, participou do combate armado ao regime militar, tinha como
objetivo a instalação de um Estado socialista de inspiração soviética no
Brasil. Seu nome lembra a data em que foi capturado, na Bolívia, o
guerrilheiro argentino Ernesto "Che" Guevara.
Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos políticos (entre eles está o
Zé Dirceu), exigência conseguida com sucesso.
O fato foi retratado em livro (1979, por Fernando Gabeira) e no cinema
(1997, direção de Bruno Barreto): O que é isso, companheiro? Concorreu ao
Oscar como melhor filme estrangeiro em 1998.
44.
45. Na imagem a atual
presidenta Dilma Rousseff,
que integrou diversos
movimentos de guerrilha
urbana, entre eles o Val
Palmares. Nesta foto, Dilma
aparece fichada por uma
das ações subversivas que
cometera, como assalto a
banco para angariar fundos
para a organização de
ideais revolucionários.
48. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período,
conhecido como “anos de chumbo”;
Ao longo do governo de Médici, a ditadura militar atingiu seu pleno
auge, com controle das poucas atividades políticas toleradas, a
repressão e a censura às instituições civis foram reforçadas e
qualquer manifestação de opinião contrário ao sistema, foram
proibidas;
As guerrilhas urbana e rural foram derrotadas durante este período,
permitindo que seu sucessor, Ernesto Geisel, iniciasse a abertura
política.
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52. A censura e a repressão total.
• A repressão à luta armada cresce e uma severa
política de censura é colocada em execução. Jornais,
revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e
outras formas de expressão artística foram
censuradas.
• Muitos professores, estudantes, políticos, músicos,
artistas e escritores foram investigados, presos,
torturados ou exilados do país.
53. Destacamento de Operações e Informações - Centro de
Operações de Defesa Interna;
atuava como centro de investigação e repressão do
governo militar;
ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente
no Araguaia;
a Guerrilha do Araguaia foi fortemente reprimida pelas
forças militares.
54. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano,
enquanto a inflação beirava os 18%;
com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país
avançou e estruturou uma base de infraestrutura;
os investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Foram
construídas várias obras públicas, consideradas faraônicas, como a
Rodovia Transamazônica, Hidrelétrica Binacional de Itaipú e a
Ponte Rio-Niteroi.
68. Anúncio de abertura política de maneira lenta, gradual e segura;
seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação
popular em altas taxas;
para controle da “ordem social”, o governo melhora a eficiência dos
mecanismos de repressão com:
OBAN (Operação Bandeirante)
DOPS (Departamento de Ordem Pública e Social)
DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações – Centro de
Operações de Defesa Interna).
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70. O Pro-álcool
Programa Nacional do Álcool: foi um programa de substituição em larga escala dos
combustíveis veiculares derivados de petróleo por álcool, financiado pelo governo do Brasil a
partir de 1975 devido a crise do petróleo em 1973 e mais agravante ainda, depois da crise de
1979.
71. A morte do jornalista Vladimir Herzog
(Diretor de Jornalismo da TV Cultura),
nos porões do DOI-CODI, em 1975,
provocou indignação e fez com que
Geisel apressasse mudanças na
imagem do governo.
72. Aprovação da Lei da Anistia em 1979.
Reforma partidária, com o fim do bipartidarismo (ARENA e MDB). Novos partidos
políticos puderam ser criados;
Retorno das eleições diretas para governadores de estados em 1982. O resultado nas
urnas mostrou a queda de prestígio dos militares entre os eleitores;
em abril de 1984 a Emenda Dante de Oliveira, que previa eleições diretas para
presidente, foi rejeitada no Congresso Nacional por falta de apenas 22 votos a favor;
Entre 1983 e 1985 a média da inflação ficou em torno de 200% ao ano, o que levou à
inúmeras greves, principalmente na região do Grande ABC.
77. GOVERNO JOÃO FIGUEIREDO
1979-1985
Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no
país;
Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade;
A ARENA passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB;
Outros partidos são criados, como: Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o
Partido Democrático Trabalhista ( PDT );
No encerramento do governo de João Figueiredo seu sucessor foi
determinado por eleição ainda indireta pelo Colégio Eleitoral, que
elegeu o presidente Tancredo Neves (que não assumiu) e seu vice José
Sarney.
A ditadura militar chegava ao fim em 1985.