SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  81
Ditadura Militar no Brasil
1964-1985
“Dormia a nossa pátria mãe tão
distraída. Sem perceber que era
subtraída em tenebrosas
transações.”
Chico Buarque de
Hollanda
 Influência e apoio dos EUA;
 “Milagre econômico”: crescimento sem distribuição
de renda e com aumento da dívida externa:
 oposição armada ao regime militar: guerrilha urbana
e rural; 
 Prisões, torturas e exílios (artistas, políticos, professores,
estudantes);
 protestos e passeatas contra a falta de democracia,
supressão de direitos constitucionais, censura,
perseguição política e repressão aos que eram
contra o regime militar.
 Implantou Reformas de Base;
 Fortalecimento dos Movimentos sociais: UNE e
Ligas Camponesas;
 Oposição das elites conservadoras, Igreja e classe
média.
Comício na Central do Brasil: Jango anuncia as Reformas de Base.
No dia 13/03/1964, no Comício da Central do Brasil,
Jango decretou a nacionalização das refinarias particulares
de petróleo e desapropriava terras à margem das ferrovias e
rodovias.
Em 19 de março, católicos conservadores realizaram a
Marcha da Família com Deus e Pela Liberdade,
repudiando a “tendência socialista” do governo.
Esquerda X Direita
 CGT (Central Geral dos
Trabalhadores), de inspiração
comunista.
 UNE (União Nacional dos
Estudantes).
 CPC’s (Centros Populares de
Cultura)
 Ligas Camponesas.
 IPES (Instituto Nacional de
Pesquisa e Estudos Sociais) e IBAD
(Instituto Brasileiro de Ação
Democrática) – centros de
combate ao comunismo, com o
apoio da CIA.
 MAC (Movimento Anticomunista)
e Frente da Juventude
Democrática.
A Visão Militar: Um contragolpe
“Nós não fizemos uma revolução, nós demos um contragolpe,
porque o golpe estava sendo dado por “eles”. “Eles” estavam
dando o golpe, o senhor Goulart, o senhor Brizola, o senhor
Arrais, o senhor Darci Ribeiro etc. Esses estavam tomando conta
do país e do governo. No governo, já estavam levando ao
populismo, comunismo e ao sindicalismo. Ia se transformar, sem
dúvida, este país numa república “comuno-sindicalista-populista”.
Carlos Aberto da Fontoura – General do Exército do RS em 1964.
Ato Institucional e Apoio dos EUA
 Ato Institucional era um conjunto de leis implantado sem
a necessidade de aprovação popular ou pelo Congresso
Nacional – Foi um mecanismo ditatorial de controle do
poder de Estado.
 Os militares optaram pelo alinhamento ao bloco
capitalista ocidental (EUA) – O governo norte americano
prontamente reconheceu o novo governo militar logo
após o golpe, dando apoio total.
Eleito pelo Congresso Nacional como presidente
da República em 15 de abril de 1964, assim:
declarou defender a democracia;
assume uma posição autoritária;
estabeleceu eleições indiretas para presidente;
 dissolveu os partidos políticos;
•Vários parlamentares federais e estaduais tiveram
seus mandatos caçados, cidadãos tiveram seus
direitos políticos e constitucionais cancelados e os
sindicatos receberam intervenção do governo
militar.
•Governou através dos Atos Institucionais (AI)
Assume a presidência o marechal Castelo Branco 
“Neste luto, a luta começou”
As táticas do comício relâmpago e das passeatas
entusiasmavam os estudantes:
em 28 de março de 1968, realizou-se duas manifestações no Rio: o protesto contra a má
qualidade e o preço elevado das refeições do “Restaurante Calabouço!”;
a polícia Militar chegou atirando e matou o estudante Edson Luís, um jovem de 16 anos;
o fato abalou a opinião pública;
o corpo foi velado na Assembleia Legislativa, e ao enterro compareceram 50 mil pessoas;
no cemitério, os estudantes proferiram um juramento: “Neste luto, a luta começou”.
 eleito indiretamente pelo Congresso Nacional;
 governo marcado por muitos protestos e manifestações sociais;
 a UNE (União Nacional dos Estudantes) organiza, no Rio de Janeiro, a
Passeata dos Cem Mil; 
 no dia 26 de junho de 1968, cerca de cem mil pessoas ocuparam as ruas do
centro do Rio de Janeiro e realizaram o mais importante protesto contra a
ditadura militar;
 a manifestação, pretendia cobrar uma postura do governo frente aos
problemas estudantis e, ao mesmo tempo, refletia o descontentamento
crescente com o governo;
 participaram também intelectuais, artistas, padres e grande número de
mães.
 Formada por jovens idealistas de
esquerda;
 assaltam bancos e sequestram
embaixadores para obterem fundos para o
movimento de oposição armada.
1968: o ano que não terminou.1968: o ano que não terminou.
 Greves em Contagem e Osasco;
 A sequência de manifestações reprimidas violentamente por todo
o país acabou por despertar a indignação das classes médias no
Rio de Janeiro;
 O governo decidiu então ampliar os mecanismos de repressão de
modo a “acabar com os subversivos”;
 Nos dias 02 e 03 de setembro de 1968, o jovem deputado Márcio
Moreira Alves, do MDB da Guanabara, usou a Tribuna do
Congresso para fazer um discurso inflamado contra a ditadura.
Discurso inflamado contra a ditadura do
deputado Márcio Moreira Alves, do MDB.
 13 de dezembro de 1968, este foi o mais
duro Ato Institucional do governo
militar, pois aposentou juízes, cassou
mandatos, acabou com as garantias do
habeas-corpus e aumentou a repressão
militar e policial.
Em Contagem (MG) e Osasco (SP),
greves de operários paralisam fábricas em
protesto ao regime militar
O que é isso, companheiro?
 Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN sequestram o embaixador dos
EUA Charles Elbrick.
MR 8 - uma organização brasileira de esquerda, de orientação marxista-
leninista, participou do combate armado ao regime militar, tinha como
objetivo a instalação de um Estado socialista de inspiração soviética no
Brasil. Seu nome lembra a data em que foi capturado, na Bolívia, o
guerrilheiro argentino Ernesto "Che" Guevara.
 Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos políticos (entre eles está o
Zé Dirceu), exigência conseguida com sucesso.
 O fato foi retratado em livro (1979, por Fernando Gabeira) e no cinema
(1997, direção de Bruno Barreto): O que é isso, companheiro? Concorreu ao
Oscar como melhor filme estrangeiro em 1998.
Na imagem a atual
presidenta Dilma Rousseff,
que integrou diversos
movimentos de guerrilha
urbana, entre eles o Val
Palmares. Nesta foto, Dilma
aparece fichada por uma
das ações subversivas que
cometera, como assalto a
banco para angariar fundos
para a organização de
ideais revolucionários.
Ufanismo
Carlos Marighella, líder da ALN,
foi assassinado pela ditadura
militar em 1969, aos 57 anos.
 Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período,
conhecido como “anos de chumbo”;
 Ao longo do governo de Médici, a ditadura militar atingiu seu pleno
auge, com controle das poucas atividades políticas toleradas, a
repressão e a censura às instituições civis foram reforçadas e
qualquer manifestação de opinião contrário ao sistema, foram
proibidas;
 As guerrilhas urbana e rural foram derrotadas durante este período,
permitindo que seu sucessor, Ernesto Geisel, iniciasse a abertura
política.
A censura e a repressão total.
• A repressão à luta armada cresce e uma severa
política de censura é colocada em execução. Jornais,
revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e
outras formas de expressão artística foram
censuradas.
• Muitos professores, estudantes, políticos, músicos,
artistas e escritores foram investigados, presos,
torturados ou exilados do país.
 Destacamento de Operações e Informações - Centro de
Operações de Defesa Interna;
 atuava como centro de investigação e repressão do
governo militar;
 ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente
no Araguaia;
 a Guerrilha do Araguaia foi fortemente reprimida pelas
forças militares.
 O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano,
enquanto a inflação beirava os 18%;
 com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país
avançou e estruturou uma base de infraestrutura;
 os investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Foram
construídas várias obras públicas, consideradas faraônicas, como a
Rodovia Transamazônica, Hidrelétrica Binacional de Itaipú e a
Ponte Rio-Niteroi.
Março / 2008
 Anúncio de abertura política de maneira lenta, gradual e segura;
 seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação
popular em altas taxas;
 para controle da “ordem social”, o governo melhora a eficiência dos
mecanismos de repressão com:
 OBAN (Operação Bandeirante)
 DOPS (Departamento de Ordem Pública e Social)
 DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações – Centro de
Operações de Defesa Interna).
O Pro-álcool
Programa Nacional do Álcool: foi um programa de substituição em larga escala dos
combustíveis veiculares derivados de petróleo por álcool, financiado pelo governo do Brasil a
partir de 1975 devido a crise do petróleo em 1973 e mais agravante ainda, depois da crise de
1979.
 A morte do jornalista Vladimir Herzog
(Diretor de Jornalismo da TV Cultura),
nos porões do DOI-CODI, em 1975,
provocou indignação e fez com que
Geisel apressasse mudanças na
imagem do governo.
 Aprovação da Lei da Anistia em 1979.
 Reforma partidária, com o fim do bipartidarismo (ARENA e MDB). Novos partidos
políticos puderam ser criados;
 Retorno das eleições diretas para governadores de estados em 1982. O resultado nas
urnas mostrou a queda de prestígio dos militares entre os eleitores;
 em abril de 1984 a Emenda Dante de Oliveira, que previa eleições diretas para
presidente, foi rejeitada no Congresso Nacional por falta de apenas 22 votos a favor;
 Entre 1983 e 1985 a média da inflação ficou em torno de 200% ao ano, o que levou à
inúmeras greves, principalmente na região do Grande ABC.
O presidente e o “nascimento” do PT
Lei da Anistia - 1979
GOVERNO JOÃO FIGUEIREDO
1979-1985
 Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no
país;
 Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade;
 A ARENA passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB;
 Outros partidos são criados, como: Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o
Partido Democrático Trabalhista ( PDT );
 No encerramento do governo de João Figueiredo seu sucessor foi
determinado por eleição ainda indireta pelo Colégio Eleitoral, que
elegeu o presidente Tancredo Neves (que não assumiu) e seu vice José
Sarney.
 A ditadura militar chegava ao fim em 1985.
Ditadura Militar no Brasil
Ditadura Militar no Brasil
Ditadura Militar no Brasil
Ditadura Militar no Brasil

Contenu connexe

Tendances

SLIDES – REVOLUÇÃO DE 1930.
SLIDES – REVOLUÇÃO DE 1930.SLIDES – REVOLUÇÃO DE 1930.
SLIDES – REVOLUÇÃO DE 1930.Tissiane Gomes
 
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilA ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilFatima Freitas
 
O governo Fernando Collor (1990-1992)
O governo Fernando Collor (1990-1992)O governo Fernando Collor (1990-1992)
O governo Fernando Collor (1990-1992)Edenilson Morais
 
Governo Juscelino (1955 1960)
Governo Juscelino (1955 1960)Governo Juscelino (1955 1960)
Governo Juscelino (1955 1960)Alê Maldonado
 
Aula 09 republica populista 1
Aula 09  republica populista 1Aula 09  republica populista 1
Aula 09 republica populista 1Fabiana Tonsis
 
Janio quadros e joão goulart
Janio quadros e joão goulartJanio quadros e joão goulart
Janio quadros e joão goulartharlissoncarvalho
 
O Governo Dutra (1946-1950)
O Governo Dutra (1946-1950)O Governo Dutra (1946-1950)
O Governo Dutra (1946-1950)Edenilson Morais
 
Período Democrático (1945-1964)
Período Democrático (1945-1964)Período Democrático (1945-1964)
Período Democrático (1945-1964)Janaína Tavares
 
9º ano história rafa - era vargas
9º ano   história   rafa  - era vargas9º ano   história   rafa  - era vargas
9º ano história rafa - era vargasRafael Noronha
 
Ditaduras na america latina
Ditaduras na america latinaDitaduras na america latina
Ditaduras na america latinaIsabel Aguiar
 
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
3º ano - Ditadura Militar e RedemocratizaçãoDaniel Alves Bronstrup
 
O governo Jânio Quadros (1961)
O governo Jânio Quadros (1961)O governo Jânio Quadros (1961)
O governo Jânio Quadros (1961)Edenilson Morais
 

Tendances (20)

3º ano - Brasil de 1945 a 1964.
3º ano - Brasil de 1945 a 1964.3º ano - Brasil de 1945 a 1964.
3º ano - Brasil de 1945 a 1964.
 
SLIDES – REVOLUÇÃO DE 1930.
SLIDES – REVOLUÇÃO DE 1930.SLIDES – REVOLUÇÃO DE 1930.
SLIDES – REVOLUÇÃO DE 1930.
 
O golpe de 1964
O golpe de 1964O golpe de 1964
O golpe de 1964
 
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilA ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasil
 
3º ano - Era Vargas 1930-1945
3º ano  - Era Vargas 1930-19453º ano  - Era Vargas 1930-1945
3º ano - Era Vargas 1930-1945
 
O governo Fernando Collor (1990-1992)
O governo Fernando Collor (1990-1992)O governo Fernando Collor (1990-1992)
O governo Fernando Collor (1990-1992)
 
Governo Juscelino (1955 1960)
Governo Juscelino (1955 1960)Governo Juscelino (1955 1960)
Governo Juscelino (1955 1960)
 
Aula 09 republica populista 1
Aula 09  republica populista 1Aula 09  republica populista 1
Aula 09 republica populista 1
 
Janio quadros e joão goulart
Janio quadros e joão goulartJanio quadros e joão goulart
Janio quadros e joão goulart
 
O Governo Dutra (1946-1950)
O Governo Dutra (1946-1950)O Governo Dutra (1946-1950)
O Governo Dutra (1946-1950)
 
Brasil ditadura militar 1964 a 1985 pdf
Brasil ditadura militar 1964 a 1985   pdfBrasil ditadura militar 1964 a 1985   pdf
Brasil ditadura militar 1964 a 1985 pdf
 
Período Democrático (1945-1964)
Período Democrático (1945-1964)Período Democrático (1945-1964)
Período Democrático (1945-1964)
 
Era vargas
Era vargasEra vargas
Era vargas
 
Ditadura militar
Ditadura militarDitadura militar
Ditadura militar
 
9º ano história rafa - era vargas
9º ano   história   rafa  - era vargas9º ano   história   rafa  - era vargas
9º ano história rafa - era vargas
 
Ditaduras na america latina
Ditaduras na america latinaDitaduras na america latina
Ditaduras na america latina
 
Governo Sarney
Governo SarneyGoverno Sarney
Governo Sarney
 
Ditadura Militar no Brasil
Ditadura Militar no BrasilDitadura Militar no Brasil
Ditadura Militar no Brasil
 
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
 
O governo Jânio Quadros (1961)
O governo Jânio Quadros (1961)O governo Jânio Quadros (1961)
O governo Jânio Quadros (1961)
 

Similaire à Ditadura Militar no Brasil

Ditadura militar no brasil
Ditadura militar no brasilDitadura militar no brasil
Ditadura militar no brasilguiurey
 
Trabalho de recuperação de historia
Trabalho de recuperação de historiaTrabalho de recuperação de historia
Trabalho de recuperação de historiaMateus Cabral
 
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilA ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilhistoriando
 
Ditadura militar no brasil
Ditadura militar no brasilDitadura militar no brasil
Ditadura militar no brasilJainny F.
 
A Ditadura Militar no Brasil
A Ditadura Militar no Brasil A Ditadura Militar no Brasil
A Ditadura Militar no Brasil Adna Myrella
 
3ano-ditaduraedemocracianobrasil-210929030546.pptx
3ano-ditaduraedemocracianobrasil-210929030546.pptx3ano-ditaduraedemocracianobrasil-210929030546.pptx
3ano-ditaduraedemocracianobrasil-210929030546.pptxRobsonAbreuProfessor
 
Brasil contemporâneo rep. parte ii
Brasil contemporâneo   rep. parte iiBrasil contemporâneo   rep. parte ii
Brasil contemporâneo rep. parte iiSilvia Basso
 
3ºano ditadura e democracia no brasil
3ºano ditadura e democracia no brasil3ºano ditadura e democracia no brasil
3ºano ditadura e democracia no brasilDaniel Alves Bronstrup
 
3º ano - Ditadura Militar e República Nova.
3º ano - Ditadura Militar e República Nova.3º ano - Ditadura Militar e República Nova.
3º ano - Ditadura Militar e República Nova.Daniel Alves Bronstrup
 
Regime Militar no Brasil - Prof. Altair Aguilar
Regime Militar no Brasil - Prof. Altair AguilarRegime Militar no Brasil - Prof. Altair Aguilar
Regime Militar no Brasil - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilA ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilFatima Freitas
 
3ano ditaduramilitareredemocratizao-121108141325-phpapp01
3ano ditaduramilitareredemocratizao-121108141325-phpapp013ano ditaduramilitareredemocratizao-121108141325-phpapp01
3ano ditaduramilitareredemocratizao-121108141325-phpapp01Daiane Ramalho
 

Similaire à Ditadura Militar no Brasil (20)

Ditadura militar
Ditadura militarDitadura militar
Ditadura militar
 
Ditadura militar no brasil
Ditadura militar no brasilDitadura militar no brasil
Ditadura militar no brasil
 
Trabalho de recuperação de historia
Trabalho de recuperação de historiaTrabalho de recuperação de historia
Trabalho de recuperação de historia
 
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilA ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasil
 
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilA ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasil
 
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilA ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasil
 
BRASIL 07- DITADURA MILITAR NO BRASIL
BRASIL 07- DITADURA MILITAR NO BRASILBRASIL 07- DITADURA MILITAR NO BRASIL
BRASIL 07- DITADURA MILITAR NO BRASIL
 
Ditadura militar
Ditadura militarDitadura militar
Ditadura militar
 
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilA ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasil
 
Ditadura militar no brasil
Ditadura militar no brasilDitadura militar no brasil
Ditadura militar no brasil
 
Ditadura militar
Ditadura militarDitadura militar
Ditadura militar
 
A Ditadura Militar no Brasil
A Ditadura Militar no Brasil A Ditadura Militar no Brasil
A Ditadura Militar no Brasil
 
3ano-ditaduraedemocracianobrasil-210929030546.pptx
3ano-ditaduraedemocracianobrasil-210929030546.pptx3ano-ditaduraedemocracianobrasil-210929030546.pptx
3ano-ditaduraedemocracianobrasil-210929030546.pptx
 
Brasil contemporâneo rep. parte ii
Brasil contemporâneo   rep. parte iiBrasil contemporâneo   rep. parte ii
Brasil contemporâneo rep. parte ii
 
3ºano ditadura e democracia no brasil
3ºano ditadura e democracia no brasil3ºano ditadura e democracia no brasil
3ºano ditadura e democracia no brasil
 
3º ano - Ditadura Militar e República Nova.
3º ano - Ditadura Militar e República Nova.3º ano - Ditadura Militar e República Nova.
3º ano - Ditadura Militar e República Nova.
 
Regime Militar no Brasil - Prof. Altair Aguilar
Regime Militar no Brasil - Prof. Altair AguilarRegime Militar no Brasil - Prof. Altair Aguilar
Regime Militar no Brasil - Prof. Altair Aguilar
 
Ditadura militar
Ditadura militarDitadura militar
Ditadura militar
 
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilA ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasil
 
3ano ditaduramilitareredemocratizao-121108141325-phpapp01
3ano ditaduramilitareredemocratizao-121108141325-phpapp013ano ditaduramilitareredemocratizao-121108141325-phpapp01
3ano ditaduramilitareredemocratizao-121108141325-phpapp01
 

Plus de João Gonçalves Macedo (8)

Primeira Guerra Mundial (com exercícios)
Primeira Guerra Mundial   (com exercícios)Primeira Guerra Mundial   (com exercícios)
Primeira Guerra Mundial (com exercícios)
 
Revolução Cubana
Revolução CubanaRevolução Cubana
Revolução Cubana
 
Países ricos, pobres e a globalização.
Países ricos, pobres e a globalização.Países ricos, pobres e a globalização.
Países ricos, pobres e a globalização.
 
Independência dos EUA
Independência dos EUAIndependência dos EUA
Independência dos EUA
 
Civilização árabe
Civilização árabeCivilização árabe
Civilização árabe
 
Era vargas
Era vargasEra vargas
Era vargas
 
Conflitos no oriente médio.
Conflitos no oriente médio.Conflitos no oriente médio.
Conflitos no oriente médio.
 
Revolução russa
Revolução russaRevolução russa
Revolução russa
 

Dernier

Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptPedro Luis Moraes
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAJulianeMelo17
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 

Dernier (20)

Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 

Ditadura Militar no Brasil

  • 1. Ditadura Militar no Brasil 1964-1985
  • 2. “Dormia a nossa pátria mãe tão distraída. Sem perceber que era subtraída em tenebrosas transações.” Chico Buarque de Hollanda
  • 3.  Influência e apoio dos EUA;  “Milagre econômico”: crescimento sem distribuição de renda e com aumento da dívida externa:  oposição armada ao regime militar: guerrilha urbana e rural;   Prisões, torturas e exílios (artistas, políticos, professores, estudantes);  protestos e passeatas contra a falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
  • 4.  Implantou Reformas de Base;  Fortalecimento dos Movimentos sociais: UNE e Ligas Camponesas;  Oposição das elites conservadoras, Igreja e classe média.
  • 5. Comício na Central do Brasil: Jango anuncia as Reformas de Base.
  • 6. No dia 13/03/1964, no Comício da Central do Brasil, Jango decretou a nacionalização das refinarias particulares de petróleo e desapropriava terras à margem das ferrovias e rodovias. Em 19 de março, católicos conservadores realizaram a Marcha da Família com Deus e Pela Liberdade, repudiando a “tendência socialista” do governo.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Esquerda X Direita  CGT (Central Geral dos Trabalhadores), de inspiração comunista.  UNE (União Nacional dos Estudantes).  CPC’s (Centros Populares de Cultura)  Ligas Camponesas.  IPES (Instituto Nacional de Pesquisa e Estudos Sociais) e IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática) – centros de combate ao comunismo, com o apoio da CIA.  MAC (Movimento Anticomunista) e Frente da Juventude Democrática.
  • 12. A Visão Militar: Um contragolpe “Nós não fizemos uma revolução, nós demos um contragolpe, porque o golpe estava sendo dado por “eles”. “Eles” estavam dando o golpe, o senhor Goulart, o senhor Brizola, o senhor Arrais, o senhor Darci Ribeiro etc. Esses estavam tomando conta do país e do governo. No governo, já estavam levando ao populismo, comunismo e ao sindicalismo. Ia se transformar, sem dúvida, este país numa república “comuno-sindicalista-populista”. Carlos Aberto da Fontoura – General do Exército do RS em 1964.
  • 13. Ato Institucional e Apoio dos EUA  Ato Institucional era um conjunto de leis implantado sem a necessidade de aprovação popular ou pelo Congresso Nacional – Foi um mecanismo ditatorial de controle do poder de Estado.  Os militares optaram pelo alinhamento ao bloco capitalista ocidental (EUA) – O governo norte americano prontamente reconheceu o novo governo militar logo após o golpe, dando apoio total.
  • 14.
  • 15.
  • 16. Eleito pelo Congresso Nacional como presidente da República em 15 de abril de 1964, assim: declarou defender a democracia; assume uma posição autoritária; estabeleceu eleições indiretas para presidente;  dissolveu os partidos políticos; •Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos caçados, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar. •Governou através dos Atos Institucionais (AI)
  • 17. Assume a presidência o marechal Castelo Branco 
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23. “Neste luto, a luta começou” As táticas do comício relâmpago e das passeatas entusiasmavam os estudantes: em 28 de março de 1968, realizou-se duas manifestações no Rio: o protesto contra a má qualidade e o preço elevado das refeições do “Restaurante Calabouço!”; a polícia Militar chegou atirando e matou o estudante Edson Luís, um jovem de 16 anos; o fato abalou a opinião pública; o corpo foi velado na Assembleia Legislativa, e ao enterro compareceram 50 mil pessoas; no cemitério, os estudantes proferiram um juramento: “Neste luto, a luta começou”.
  • 24.
  • 25.  eleito indiretamente pelo Congresso Nacional;  governo marcado por muitos protestos e manifestações sociais;  a UNE (União Nacional dos Estudantes) organiza, no Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil;   no dia 26 de junho de 1968, cerca de cem mil pessoas ocuparam as ruas do centro do Rio de Janeiro e realizaram o mais importante protesto contra a ditadura militar;  a manifestação, pretendia cobrar uma postura do governo frente aos problemas estudantis e, ao mesmo tempo, refletia o descontentamento crescente com o governo;  participaram também intelectuais, artistas, padres e grande número de mães.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.  Formada por jovens idealistas de esquerda;  assaltam bancos e sequestram embaixadores para obterem fundos para o movimento de oposição armada.
  • 32. 1968: o ano que não terminou.1968: o ano que não terminou.  Greves em Contagem e Osasco;  A sequência de manifestações reprimidas violentamente por todo o país acabou por despertar a indignação das classes médias no Rio de Janeiro;  O governo decidiu então ampliar os mecanismos de repressão de modo a “acabar com os subversivos”;  Nos dias 02 e 03 de setembro de 1968, o jovem deputado Márcio Moreira Alves, do MDB da Guanabara, usou a Tribuna do Congresso para fazer um discurso inflamado contra a ditadura.
  • 33. Discurso inflamado contra a ditadura do deputado Márcio Moreira Alves, do MDB.
  • 34.
  • 35.  13 de dezembro de 1968, este foi o mais duro Ato Institucional do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar e policial.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39. Em Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam fábricas em protesto ao regime militar
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43. O que é isso, companheiro?  Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN sequestram o embaixador dos EUA Charles Elbrick. MR 8 - uma organização brasileira de esquerda, de orientação marxista- leninista, participou do combate armado ao regime militar, tinha como objetivo a instalação de um Estado socialista de inspiração soviética no Brasil. Seu nome lembra a data em que foi capturado, na Bolívia, o guerrilheiro argentino Ernesto "Che" Guevara.  Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos políticos (entre eles está o Zé Dirceu), exigência conseguida com sucesso.  O fato foi retratado em livro (1979, por Fernando Gabeira) e no cinema (1997, direção de Bruno Barreto): O que é isso, companheiro? Concorreu ao Oscar como melhor filme estrangeiro em 1998.
  • 44.
  • 45. Na imagem a atual presidenta Dilma Rousseff, que integrou diversos movimentos de guerrilha urbana, entre eles o Val Palmares. Nesta foto, Dilma aparece fichada por uma das ações subversivas que cometera, como assalto a banco para angariar fundos para a organização de ideais revolucionários.
  • 47. Carlos Marighella, líder da ALN, foi assassinado pela ditadura militar em 1969, aos 57 anos.
  • 48.  Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como “anos de chumbo”;  Ao longo do governo de Médici, a ditadura militar atingiu seu pleno auge, com controle das poucas atividades políticas toleradas, a repressão e a censura às instituições civis foram reforçadas e qualquer manifestação de opinião contrário ao sistema, foram proibidas;  As guerrilhas urbana e rural foram derrotadas durante este período, permitindo que seu sucessor, Ernesto Geisel, iniciasse a abertura política.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52. A censura e a repressão total. • A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística foram censuradas. • Muitos professores, estudantes, políticos, músicos, artistas e escritores foram investigados, presos, torturados ou exilados do país.
  • 53.  Destacamento de Operações e Informações - Centro de Operações de Defesa Interna;  atuava como centro de investigação e repressão do governo militar;  ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia;  a Guerrilha do Araguaia foi fortemente reprimida pelas forças militares.
  • 54.  O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%;  com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infraestrutura;  os investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Foram construídas várias obras públicas, consideradas faraônicas, como a Rodovia Transamazônica, Hidrelétrica Binacional de Itaipú e a Ponte Rio-Niteroi.
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68.  Anúncio de abertura política de maneira lenta, gradual e segura;  seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas;  para controle da “ordem social”, o governo melhora a eficiência dos mecanismos de repressão com:  OBAN (Operação Bandeirante)  DOPS (Departamento de Ordem Pública e Social)  DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna).
  • 69.
  • 70. O Pro-álcool Programa Nacional do Álcool: foi um programa de substituição em larga escala dos combustíveis veiculares derivados de petróleo por álcool, financiado pelo governo do Brasil a partir de 1975 devido a crise do petróleo em 1973 e mais agravante ainda, depois da crise de 1979.
  • 71.  A morte do jornalista Vladimir Herzog (Diretor de Jornalismo da TV Cultura), nos porões do DOI-CODI, em 1975, provocou indignação e fez com que Geisel apressasse mudanças na imagem do governo.
  • 72.  Aprovação da Lei da Anistia em 1979.  Reforma partidária, com o fim do bipartidarismo (ARENA e MDB). Novos partidos políticos puderam ser criados;  Retorno das eleições diretas para governadores de estados em 1982. O resultado nas urnas mostrou a queda de prestígio dos militares entre os eleitores;  em abril de 1984 a Emenda Dante de Oliveira, que previa eleições diretas para presidente, foi rejeitada no Congresso Nacional por falta de apenas 22 votos a favor;  Entre 1983 e 1985 a média da inflação ficou em torno de 200% ao ano, o que levou à inúmeras greves, principalmente na região do Grande ABC.
  • 73.
  • 74. O presidente e o “nascimento” do PT
  • 75. Lei da Anistia - 1979
  • 76.
  • 77. GOVERNO JOÃO FIGUEIREDO 1979-1985  Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país;  Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade;  A ARENA passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB;  Outros partidos são criados, como: Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o Partido Democrático Trabalhista ( PDT );  No encerramento do governo de João Figueiredo seu sucessor foi determinado por eleição ainda indireta pelo Colégio Eleitoral, que elegeu o presidente Tancredo Neves (que não assumiu) e seu vice José Sarney.  A ditadura militar chegava ao fim em 1985.