SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  17
3
Universidade Pedagógica - Quelimane
Joao Raimundo Feniasse
Licenciatura em ensino de Matematica
Geometria Não Euclidiana, 2014.
Introdução
Neste trabalho que tem como título “Transformações Geométricas” vai se abordar das
transformações como movimento que acontecem com pontos, rectas e figuras no plano. A
composição do trabalho segue todas as transformações em seguinte ordem: simetria axial, simetria
central, translação, rotação, e da homotetia.
Para cada transformação apresenta-se o conceito, pequena descrição e exemplo; em algumas
situações vai se tratar as transformações e as características comuns que são as propriedades.
O objectivo é apresentar as transformações geométricas e fazer estudo da aplicação de uma
transformação.
4
Transformação geométrica
Definição. Seja 𝜋 um plano, definimos uma transformação geométrica no plano 𝜋 como sendo
uma função de 𝜋 em 𝜋 que associa cada ponto M do plano 𝜋 um ponto M′ de 𝜋 , denotado por
M′ = T (M); onde 𝑀′
é imagem de 𝑀 por meio de 𝑇.
Se F e uma figura no plano, a imagem de F por T e o conjunto de pontos imagens de F, denotado
por F′ = T (F).
Simetria Axial ou Ortogonal ou Reflexão
Definição. Seja d uma recta. Definimos simetria axial em relação a d como sendo a transformação
geométrica definida como segue:
i) Se M é um ponto do plano que não pertence a recta d, a imagem de M por esta
transformação é um ponto M′ tal que d seja a mediatriz do segmento MM′;
ii) Se M pertence a recta d, a imagem de M, M′ e o próprio ponto 𝑀.
O ponto M′ assim associado ao ponto M é chamado imagem de M pela reflexão do eixo d.
𝑀′
𝑑
𝑀
5
Procedimentos para construção da imagem por simetria axial
Seja d uma recta e M um ponto do plano. Para construirmos a imagem de um ponto M que não
pertence a d, por simetria axial, procedemos da seguinte maneira:
 Construímos uma recta r perpendicular a recta d passando por M;
 Com centro em P = d ∩ r e raio PM, traçamos uma circunferência (C). Temos os pontos
M e M′, pontos de intersecção de (C) ∩ r.
O ponto M′ assim construído é o ponto simétrico do ponto M em relação a d. Se M pertence a d,
o seu simétrico em relação a d e ele próprio, ou seja, a imagem de M, M′ = M.
Notação: em geral anotamos a simetria axial de eixo d por Sd e escrevemos:
𝑀′= Sd (M) ou 𝑀
𝑆𝑑
→ 𝑀′.
Exemplo:
Seja d uma recta e Δ ABC um triângulo. Construir a imagem do triângulo Δ ABC por meio de uma
simetria axial em relação a recta d.
Para obter a imagem do Δ ABC por uma simetria axial, basta construir as imagens dos seus vértices.
Construamos A′ = Sd (A), B′ = Sd (B) e C′ = Sd (C).
𝐵′
𝐴′
𝐶′ 𝑑
𝐶
𝐵
𝐴
Do exemplo anterior temos: ΔA′B′C′ = Sd ΔABC; podemos ver que d é a mediatriz dos segmentos
BB′, CC′ e AA′.
6
Propriedade 1. Sejam r e r′ duas rectas concorrentes em um ponto P e simétricas em relação a
uma recta d. Então P o ponto de intersecção de r e r′ esta sobre d.
Teorema:
Seja d uma recta, A e B dois pontos não situados sobre d e tais que as rectas (AB) e d, não são
paralelas. Sejam A′ e B′ os pontos tais que d seja a mediatriz dos segmentos AA′ e BB′ então as
rectas AB e 𝐴′𝐵′ se interceptam sobre d.
𝐴
𝐵
𝐼
𝐵′
𝑑
𝐴′
Para demonstrar que duas rectas AB e A′B′ não paralelas se cortam sobre uma recta d, é suficiente
demonstrar que elas se correspondem por uma reflexão de eixo d (pela propriedade 1).
Demonstração:
Seja d a mediatriz do segmento 𝐴𝐴′̅̅̅̅̅. Então A' é imagem de A pela simetria axial Sd de eixo d.
Analogamente, d é mediatriz do segmento 𝐵𝐵′̅̅̅̅̅. Então B' é imagem de B por Sd .
Assim, a imagem da recta 𝐴𝐵⃡ pela simetria axial Sd é, então, a recta 𝐴′𝐵′⃡ . Consideremos I o ponto
de intersecção das rectas 𝐴𝐵⃡ e d. I está sobre d. Então, Sd (I) = I.
Mas a recta 𝐴′𝐵′⃡ , imagem de 𝐴𝐵⃡ , passa pela imagem de I, isto é, por I. Portanto, as rectas AB e
A′B′ se interceptam em I, logo, sobre d.
Simetria Central
7
Definição. Seja O um ponto fixo. A imagem de um ponto M diferente de O pela simetria de centro
O denotado por 𝑀′ = So(M); ou M
𝑆 𝑜
→ 𝑀′ e o ponto 𝑀′, tal que O é o ponto médio do segmento
𝑀𝑀′̅̅̅̅̅̅ . Se M = O, a imagem de M é ele mesmo.
𝑀′
O
M
Exemplo:
Construir a imagem do polígono ABCDE por simetria de centro O.
𝐶
𝐷
𝐵
𝐸 𝑂 𝐴′
𝐴 𝐵′ 𝐸′
𝐷′
𝐶′
Translação
8
Definição. Translação é uma operação do plano que através do vector 𝑢 associamos a cada ponto
P do plano um ponto P′, tal que PP′ = | 𝑢 |.
𝑃′
|𝑢|
𝑃
Seja 𝐴 um ponto do plano, denotamos a sua translação através do vector 𝑢 da seguinte maneira:
A′ = 𝑡 𝑢 (A).
Quando o vector 𝑢 esta determinado por dois pontos, por exemplo, AB, a translação e denotada
por 𝑡(𝐴,𝐵) ou por 𝑡𝐴𝐵 e lê-se translação do vector 𝐴𝐵.
Propriedade. Se r e s são ortogonais as imagens 𝑡 𝑢 também são ortogonais.
Exemplo:
Construir a imagem de uma circunferência usando a translação de vector 𝑢.
 Tracemos uma recta s paralela ao vector 𝑢 passando por P;
 Abrir o compasso de tamanho |𝑢|, centrar em P e traçar uma circunferência C′′;
 Marcar P′ = C′′∩s, analogamente construímos a imagem do ponto O, centro de (C).
Temos:
𝑡 𝑢 (O) = O′, 𝑡 𝑢 (P) = P′, e 𝑡 𝑢 (C) = C′.
C′ é a circunferência de centro em O′ e raio 𝑂′𝑃′.
𝑃′
𝑃 (𝐶′)
(𝐶)
𝑢
Rotação
9
Seja O um ponto fixo. A imagem de um ponto P, distinto de O pela rotação de centro O e de ângulo
a no sentido anti-horário, é o ponto P′, tal que OP′ = OP e o ângulo P𝑂̂P′ = 𝛼 . Se P = O, sua
imagem é ele próprio.
Denotamos a transformação pela rotação por 𝑅 𝑜,𝛼( 𝑃) = 𝑃′.
𝑃′
𝑂 𝛼
𝑃
Exemplo:
Construir a imagem de um paralelogramo ABCD usando a rotação de centro O e de ângulo 𝛼 =
90°.
Resolução:
Seja 𝐴′
= 𝑅 𝑂,90° ( 𝐴), 𝐵′
= 𝑅 𝑂,90° ( 𝐵), 𝐶′
= 𝑅 𝑂,90° ( 𝐶) 𝑒 𝐷′
= 𝑅 𝑂,90° (𝐷).
Então: 𝐴′
𝐵′
𝐶′
𝐷′
= 𝑅 𝑂,90° ( 𝐴𝐵𝐶𝐷).
𝐴 𝐵
𝐵′
𝐶′
𝐷 𝐶
𝐴′
𝐷′
Propriedades das Transformações Geométricas “Isometrias”
10
Propriedades comuns às simetrias axiais, centrais, translações e rotações
 Propriedade 1. Conservação do alinhamento
A imagem de uma recta e uma recta. Logo, se três pontos A, B, C estão alinhados, suas imagens
respectivas A′, B′, C′ também são alinhadas.
 Propriedade 2. Conservação do paralelismo
Quando s e r são duas rectas paralelas, suas imagens s′ e r′ também são paralelas. Disto resulta que
a imagem de um paralelogramo, por exemplo, é um paralelogramo.
 Propriedade 3. Conservação de distâncias e áreas
A imagem de um segmento é um segmento de mesmo comprimento.
Se uma figura D tem uma área x, sua imagem D′ também tem área x.
 Propriedade 4. Conservação do ponto médio
Seja M o ponto médio do segmento PQ. Seja P’ Q′ a imagem de PQ. A imagem de M será M′, e
M′ será o ponto médio do segmento P'Q'.
 Propriedade 5. Conservação da medida dos ângulos, logo da ortogonalidade
Sendo ∠A′M′B′ a imagem do ângulo ∠AMB, então: A′M ′B′ = A𝑀̂B.
Como consequência, quando duas rectas r e s são perpendiculares, suas imagens também são.
Simetria axial de eixo d Rotação de centro O e de ângulo 45º
𝑃′
𝐶′ 𝐶
𝐵′ 𝐶′ 𝐴
𝐵 𝑀′ 𝑄′ 𝐵′
𝐵
𝑃 𝑀 𝑄 𝐴′ 45o
𝐶 𝐴 𝐴′
𝑑
11
 Propriedade 6. As translações e as simetrias centrais transformam uma recta em uma recta
paralela.
Utilização de Transformações para o Estudo de Figuras
Conhecendo bem as transformações associadas as figuras usuais, estaremos atentos na resolução
dos exercícios, pois elas podem nos dar pistas de como usar as transformações e que transformação
podemos usar.
A escolha da boa transformação na resolução dos exercícios passa pelo conhecimento de algumas
figuras chaves as quais podemos associar uma ou varias transformações. As principais figuras
chaves e respectivas transformações associadas são:
Paralelogramo Transformações
𝐷 𝐸 • Simetria de centro O;
• Translação dos vectores 𝐴𝐵 𝑒 𝐵𝐶.
𝐴 𝐵
Triângulo isósceles
𝐴
𝛼 • Simetria axial de eixo d;
• Rotação de centro A e de ângulo 𝛼,
𝐵 𝐶 (ela leva o ponto 𝐵 sobre 𝐶).
d
Triângulo rectângulo isósceles
C d • Simetria axial de eixo d;
• Rotação de um quarto de volta de centro A.
A B
12
Triângulo equilátero
A • Simetria axial de eixo 𝑑, 𝑑′
𝑒 𝑑′′;
𝑑 𝑑′′ • Rotação de ângulo de 60°, de centros A, B e C.
B C
𝑑′
Quadrado
𝑟
D C • Simetria axial de eixo d, r, s, 𝑑′;
𝑑′ • Simetria centralde centro O;
• Rotação de centros A, B, C e D de um quarto de
A 𝑑 B 𝑠 volta.
Exemplo:
Dado um terreno em forma de um polígono que representamos por ABCDE. Nas extremidades A,
C e D, foram plantadas palmeiras. Nos vértices B e E foram plantadas buganvílias. Sabendo que
Δ ABC e Δ ADE formam dois triângulos equiláteros, qual é a menor distância entre uma palmeira
e uma buganvília: BD ou CE?
Resolução
Como a configuração apresenta dois triângulos equiláteros, ΔABC e Δ ADE, que têm um vértice
comum (o vértice A), somos chamados a perceber que podemos usar uma rotação de centro A e de
ângulo 60° no sentido anti-horário.
13
𝐸
𝐴
𝐵
𝐶 𝐷
Seja r a rotação de centro A e ângulo 60° no sentido anti-horário.75
Como os triângulos Δ ABC e Δ ADE são equiláteros, a rotação r transforma B em C e D em E. Isto
é, r (B) = C e r (D) = E. Então, dos triângulos Δ ABD e Δ ACE temos:
AB ≡ AC, DA ≡ AE ⇒BD ≡ CE
Logo as distâncias entre palmeira e buganvília BD e CE são iguais.
Composição de duas transformações
Sejam t e f duas transformações isométricas. Seja F uma figura dada. Transformar uma figura F
por uma transformação t obtendo uma figura 𝐹1 . Transformar 𝐹1 por uma transformação f, obtendo
𝐹2. Assim, 𝐹1 é imagem de F por t e 𝐹2 é imagem de 𝐹1 por f.
𝐹
𝑡
→ 𝐹1
𝑓
→ 𝐹2 . Isto é 𝑓𝑜 𝑡( 𝐹) = 𝐹2 .
Exemplo:
Traçar um triangulo Δ ABC rectângulo em A. Construir sua imagem por uma simetria axial de eixo
AB, seguido da simetria axial de eixo AC.
Por qual transformação se pode passar directamente da figura inicial a figura final?
𝐶" 𝐵"
𝐹"
𝐹 𝐴 = 𝐴"
𝐵 𝐶
14
Resolução:
 𝐹1 é imagem de F, por simetria axial de eixo𝐴𝐵̅̅̅̅: Sd (F) = 𝐹1.
 𝐹2 é imagem de 𝐹1 por simetria axial de eixo 𝐴𝐶̅̅̅̅.
Pode se passar directamente da figura F para a 𝐹2 por uma simetria de centro em A, pois 𝑆( 𝐴)( 𝐵) =
𝐵", 𝑆( 𝐴)( 𝐶) = 𝐶" 𝑒 𝑆( 𝐴)( 𝐴) = 𝐴.
Homotetia
Definição. Seja O um ponto do plano e k um numero real e k ≠0. Homotetia de centro O e de razão
k e uma transformação geométrica que, a cada ponto A do plano, associa um ponto A′ sobre a recta
𝑂𝐴⃡ , tal que OA′ = kOA, e a esta transformação denotamos por ℎ 𝑜,𝑘 𝑜𝑢 𝐴
ℎ
→ 𝐴′.
 Se 𝑘 > 0, o vetor 𝑂𝐴 está no sentido positivo, a imagem é directa;
 Se 𝑘 < 0, o vector 𝑂𝐴 está no sentido negativo e a imagem é reversa.
Uma homotetia está determinada se conhecemos seu centro O e a razão k.
𝐾 = 2 𝐴′ 𝐴
𝐴 𝐾 =
1
2
𝐴′
𝑂
𝑂
Da configuração acima podemos tirar as seguintes notas:
 Se |𝑘| > 1, teremos aumento;
 Se |𝑘| < 1, teremos diminuição.
15
Propriedades da homotetia
1. Numa homotetia, um ponto, sua imagem e o centro da homotetia estão sobre a mesma
recta. De facto, a relação OP′ = k OP mostra em particular que os vectores 𝑂𝑃′e 𝑂𝑃 são
colineares. Consequentemente, o ponto P e sua imagem P′ pela homotetia de centro O estão
alinhados.
2. Seja h uma homotetia de razão k.Sejam M e N dois pontos quaisquer e M′ e N′ suas imagens
respectivas por h de razão k. Então: M′N′ = k MN.
Temos, por definição, que OM′ = k OM e ON′ = k ON. Fazendo a subtracção em ambos os
membros, temos:
ON′ −OM′ = k (ON −OM),
isto é, pela relação de Charles, M′N′ = k MN .
A relação M′N′ = k MN indica que as rectas M 'N ' e MN são paralelas. Isto nos leva a
perceber que a homotetia nos fornece a configuração do Teorema de Thales.
Exemplo:
Para 𝑘 = 1
2⁄ .
𝑁
𝑁′
𝑂 𝑀′
𝑀
De maneira geral, podemos dizer que, em uma homotetia, dois pontos, suas imagens e o
centro formam uma configuração de Thales excepto quando M, N e o centro são alinhados.
3. Em uma configuração de Thales, os dois triângulos são imagens um do outro por uma
homotetia em que o centro é o vértice comum aos triângulos. Por exemplo:
A homotetia de centro O que leva M em M′, leva também N sobre N′. Logo os triângulos
ΔOMN e ΔOM′N′ são uma imagem do outro pela homotetia de centro O.
16
4. Por uma homotetia a imagem de uma recta é uma recta paralela. A imagem de um
segmento 𝐴𝐵 e o segmento 𝐴′𝐵′, onde A′ é a imagem de A, B′ é imagem de B e o ponto
médio 𝐴𝐵 é o ponto médio de 𝐴′𝐵′ . Como consequência, a homotetia conserva o
paralelismo e a ortogonalidade.
5. Seja h uma homotetia de razão 𝑘 ∙ ℎ conserva os ângulos, multiplica as distâncias pelo
módulo de k e as áreas pelo módulo de k ao quadrado.
Exemplos:
a) Quando três pontos são alinhados suas imagens também são colineares.
A′, B′, C′ imagens respectivas de A, B, e C, colineares.
𝐴′
𝐴
𝑂 𝐵 𝐵′
𝐶
𝐶′
b) A relação fundamental A′B′ = k AB leva 𝐴′𝐵′̅̅̅̅̅̅ em | k | AB. Assim as distâncias ficam
multiplicadas por |𝑘| e, portanto, as áreas ficam multiplicadas por 𝑘2
.
𝐷′
𝐷 3cm
1,5cm 𝐶 𝐶′
𝐴 𝐴′
𝐵
𝐵
17
6. Existe uma proporcionalidade directa entre comprimento de segmento de rectas e os dos
seus transformados através da homotetia.
Hipótese: 𝐴′𝐵′̅̅̅̅̅̅ = ℎ 𝑂,𝑘( 𝐴𝐵̅̅̅̅) ∧ 𝐶′𝐷′̅̅̅̅̅̅ = ℎ 𝑂,𝑘( 𝐶𝐷̅̅̅̅)
Tese:
|𝑨′𝑩′|
|𝑨𝑩|
=
|𝑪′𝑫′|
|𝑪𝑫|
Demonstração:
Sendo: 𝐴′𝐵′̅̅̅̅̅̅ = ℎ 𝑂,𝑘( 𝐴𝐵̅̅̅̅)então, 𝐴′𝐵′̅̅̅̅̅̅ = 𝑘 ∙ 𝐴𝐵̅̅̅̅, logo,| 𝐴′
𝐵′| = |𝑘| ∙ |𝐴𝐵| ou seja,
𝑘 =
|𝐴′𝐵′|
|𝐴𝐵|
, da mesma maneira 𝑘 =
|𝐶′𝐷′|
|𝐶𝐷|
.
Daí teremos:
|𝐴′𝐵′|
|𝐴𝐵|
=
|𝐶′𝐷′|
|𝐶𝐷|
= 𝑘
18
Conclusão
Depois de um estudo sobre as transformações podemos chegar a conclusão de que elas são
ferramentas para estudar as figuras geométricas. Percebe-se também que para o estudo de
translações é preciso ter a noção de vector, conhecer suas relações visto que nesta transformação
segue-se um determinado sentido, uma direcção e a uma determinada distância.
Da relação, aspecto ou características de algumas transformações, daí que gozam de propriedades
comuns.
É pois, importante o estudo das transformações porque como se sabe que as figuras resultam das
transformações de outras semelhantes e ou mais simples.
19
Bibliografia
1. PINHO, José Luiz Rosas; Geometria I; 2ª ed; Brasil; Florianópolis; 2010.
2. JOÃO, Rafael & NHÊNZE, Ismael Cassamo; Matemática 9ª Classe; Diname; Maputo;
1999.

Contenu connexe

Tendances

Áreas e volumes de sólidos
Áreas e volumes de sólidosÁreas e volumes de sólidos
Áreas e volumes de sólidosJoana Ferreira
 
Lista de-exercicios-de-angulos-7-ano
Lista de-exercicios-de-angulos-7-anoLista de-exercicios-de-angulos-7-ano
Lista de-exercicios-de-angulos-7-anoSuelen Santos
 
Área e Componentes do Círculo
Área e Componentes do CírculoÁrea e Componentes do Círculo
Área e Componentes do Círculojupteraple
 
Exercícios teorema pitagoras
Exercícios teorema pitagorasExercícios teorema pitagoras
Exercícios teorema pitagorasMichele Boulanger
 
Lista de relações métricas no triangulo retângulo
Lista de  relações métricas no triangulo retânguloLista de  relações métricas no triangulo retângulo
Lista de relações métricas no triangulo retânguloRosana Santos Quirino
 
Introdução a função.ppt
Introdução a função.pptIntrodução a função.ppt
Introdução a função.pptERANDIDELIMACRUZ
 
atividades áreas
atividades áreas atividades áreas
atividades áreas Frank Junior
 
Regra 3 simples e composta
Regra 3 simples e compostaRegra 3 simples e composta
Regra 3 simples e compostaHoracimar Cotrim
 
Resolução da lista de exercícios i
Resolução da lista de exercícios iResolução da lista de exercícios i
Resolução da lista de exercícios iluisresponde
 
Cap 7-ângulos e triângulos
Cap 7-ângulos e triângulosCap 7-ângulos e triângulos
Cap 7-ângulos e triângulosFelipe Ferreira
 
Semelhança de triângulos
Semelhança de triângulosSemelhança de triângulos
Semelhança de triângulosELIZEU GODOY JR
 
Lista de Exercícios - Teorema de Tales
Lista de Exercícios - Teorema de TalesLista de Exercícios - Teorema de Tales
Lista de Exercícios - Teorema de TalesEverton Moraes
 
Equação do 2º grau
Equação do 2º grauEquação do 2º grau
Equação do 2º graudemervalm
 

Tendances (20)

Áreas e volumes de sólidos
Áreas e volumes de sólidosÁreas e volumes de sólidos
Áreas e volumes de sólidos
 
Lista de-exercicios-de-angulos-7-ano
Lista de-exercicios-de-angulos-7-anoLista de-exercicios-de-angulos-7-ano
Lista de-exercicios-de-angulos-7-ano
 
Área e Componentes do Círculo
Área e Componentes do CírculoÁrea e Componentes do Círculo
Área e Componentes do Círculo
 
Exercícios teorema pitagoras
Exercícios teorema pitagorasExercícios teorema pitagoras
Exercícios teorema pitagoras
 
Ângulos (8º ano)
Ângulos (8º ano)Ângulos (8º ano)
Ângulos (8º ano)
 
Lista de relações métricas no triangulo retângulo
Lista de  relações métricas no triangulo retânguloLista de  relações métricas no triangulo retângulo
Lista de relações métricas no triangulo retângulo
 
Introdução a função.ppt
Introdução a função.pptIntrodução a função.ppt
Introdução a função.ppt
 
RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO I
RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO IRELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO I
RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO I
 
Razao e-proporcao
Razao e-proporcaoRazao e-proporcao
Razao e-proporcao
 
Cones
ConesCones
Cones
 
Area e perimetro
Area e perimetroArea e perimetro
Area e perimetro
 
atividades áreas
atividades áreas atividades áreas
atividades áreas
 
Area e perímetro
Area e perímetroArea e perímetro
Area e perímetro
 
Regra 3 simples e composta
Regra 3 simples e compostaRegra 3 simples e composta
Regra 3 simples e composta
 
Resolução da lista de exercícios i
Resolução da lista de exercícios iResolução da lista de exercícios i
Resolução da lista de exercícios i
 
Cap 7-ângulos e triângulos
Cap 7-ângulos e triângulosCap 7-ângulos e triângulos
Cap 7-ângulos e triângulos
 
Polígonos
PolígonosPolígonos
Polígonos
 
Semelhança de triângulos
Semelhança de triângulosSemelhança de triângulos
Semelhança de triângulos
 
Lista de Exercícios - Teorema de Tales
Lista de Exercícios - Teorema de TalesLista de Exercícios - Teorema de Tales
Lista de Exercícios - Teorema de Tales
 
Equação do 2º grau
Equação do 2º grauEquação do 2º grau
Equação do 2º grau
 

Similaire à Transformacoes geometricas.

ISOMETRIAS: reflexão, translação, rotação e reflexão deslizante
ISOMETRIAS: reflexão, translação, rotação e reflexão deslizanteISOMETRIAS: reflexão, translação, rotação e reflexão deslizante
ISOMETRIAS: reflexão, translação, rotação e reflexão deslizanteSniaAlmeida37
 
Feixe de retas paralelas teorema de tales
Feixe de retas paralelas teorema de talesFeixe de retas paralelas teorema de tales
Feixe de retas paralelas teorema de talesKarla Danielle Ferreira
 
Áreas de Polígonos
Áreas de PolígonosÁreas de Polígonos
Áreas de Polígonosguesta83567
 
Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01
Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01
Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01Carlos Andrade
 
Apostila geometria analítica plana 2º ed.
Apostila geometria analítica plana   2º ed.Apostila geometria analítica plana   2º ed.
Apostila geometria analítica plana 2º ed.day ....
 
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 01
GEOMETRIA ANALÍTICA cap  01GEOMETRIA ANALÍTICA cap  01
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 01Andrei Bastos
 
Cap. 1. calculo vetorial e geometria analítica
Cap. 1. calculo vetorial e geometria analíticaCap. 1. calculo vetorial e geometria analítica
Cap. 1. calculo vetorial e geometria analíticaDuke Wdealmei
 
Isometrias augusta neves
Isometrias augusta nevesIsometrias augusta neves
Isometrias augusta nevesPedro279
 
Slide de matemática Geometria analítica
Slide de matemática Geometria analítica Slide de matemática Geometria analítica
Slide de matemática Geometria analítica DAIANEMARQUESDASILVA1
 
CFC COLIBRI Introdução à geometria euclidiana
CFC COLIBRI Introdução à geometria euclidianaCFC COLIBRI Introdução à geometria euclidiana
CFC COLIBRI Introdução à geometria euclidianaRenan Curty
 
Semelhança e Distancia
Semelhança e DistanciaSemelhança e Distancia
Semelhança e DistanciaKelly Lima
 
Geometria Analítica no Plano: Teoria e Exemplos de Aplicação.
Geometria Analítica no Plano: Teoria e Exemplos de Aplicação.Geometria Analítica no Plano: Teoria e Exemplos de Aplicação.
Geometria Analítica no Plano: Teoria e Exemplos de Aplicação.numerosnamente
 
Lista - Geometria
Lista - GeometriaLista - Geometria
Lista - Geometrialuiz10filho
 

Similaire à Transformacoes geometricas. (20)

ISOMETRIAS: reflexão, translação, rotação e reflexão deslizante
ISOMETRIAS: reflexão, translação, rotação e reflexão deslizanteISOMETRIAS: reflexão, translação, rotação e reflexão deslizante
ISOMETRIAS: reflexão, translação, rotação e reflexão deslizante
 
Geoanalitica atualização1
Geoanalitica atualização1Geoanalitica atualização1
Geoanalitica atualização1
 
Ef constucoes geometricas
Ef constucoes geometricasEf constucoes geometricas
Ef constucoes geometricas
 
Feixe de retas paralelas teorema de tales
Feixe de retas paralelas teorema de talesFeixe de retas paralelas teorema de tales
Feixe de retas paralelas teorema de tales
 
Áreas de Polígonos
Áreas de PolígonosÁreas de Polígonos
Áreas de Polígonos
 
Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01
Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01
Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01
 
Apostila geometria analítica plana 2º ed.
Apostila geometria analítica plana   2º ed.Apostila geometria analítica plana   2º ed.
Apostila geometria analítica plana 2º ed.
 
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 01
GEOMETRIA ANALÍTICA cap  01GEOMETRIA ANALÍTICA cap  01
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 01
 
Cap. 1. calculo vetorial e geometria analítica
Cap. 1. calculo vetorial e geometria analíticaCap. 1. calculo vetorial e geometria analítica
Cap. 1. calculo vetorial e geometria analítica
 
Isometrias augusta neves
Isometrias augusta nevesIsometrias augusta neves
Isometrias augusta neves
 
Slide de matemática Geometria analítica
Slide de matemática Geometria analítica Slide de matemática Geometria analítica
Slide de matemática Geometria analítica
 
Trigonometria na circunferência
Trigonometria na circunferênciaTrigonometria na circunferência
Trigonometria na circunferência
 
CFC COLIBRI Introdução à geometria euclidiana
CFC COLIBRI Introdução à geometria euclidianaCFC COLIBRI Introdução à geometria euclidiana
CFC COLIBRI Introdução à geometria euclidiana
 
Geometria analítica
Geometria analíticaGeometria analítica
Geometria analítica
 
Semelhança e Distancia
Semelhança e DistanciaSemelhança e Distancia
Semelhança e Distancia
 
Geometria Analítica no Plano: Teoria e Exemplos de Aplicação.
Geometria Analítica no Plano: Teoria e Exemplos de Aplicação.Geometria Analítica no Plano: Teoria e Exemplos de Aplicação.
Geometria Analítica no Plano: Teoria e Exemplos de Aplicação.
 
Diedros e triedros
Diedros e triedrosDiedros e triedros
Diedros e triedros
 
Diedros e triedros
Diedros e triedrosDiedros e triedros
Diedros e triedros
 
3º Ano FunçãO
3º Ano  FunçãO3º Ano  FunçãO
3º Ano FunçãO
 
Lista - Geometria
Lista - GeometriaLista - Geometria
Lista - Geometria
 

Dernier

Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...SileideDaSilvaNascim
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022LeandroSilva126216
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfLidianeLill2
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...azulassessoria9
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)Centro Jacques Delors
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedJaquelineBertagliaCe
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaCentro Jacques Delors
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxgia0123
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfAutonoma
 

Dernier (20)

Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 

Transformacoes geometricas.

  • 1. 3 Universidade Pedagógica - Quelimane Joao Raimundo Feniasse Licenciatura em ensino de Matematica Geometria Não Euclidiana, 2014. Introdução Neste trabalho que tem como título “Transformações Geométricas” vai se abordar das transformações como movimento que acontecem com pontos, rectas e figuras no plano. A composição do trabalho segue todas as transformações em seguinte ordem: simetria axial, simetria central, translação, rotação, e da homotetia. Para cada transformação apresenta-se o conceito, pequena descrição e exemplo; em algumas situações vai se tratar as transformações e as características comuns que são as propriedades. O objectivo é apresentar as transformações geométricas e fazer estudo da aplicação de uma transformação.
  • 2. 4 Transformação geométrica Definição. Seja 𝜋 um plano, definimos uma transformação geométrica no plano 𝜋 como sendo uma função de 𝜋 em 𝜋 que associa cada ponto M do plano 𝜋 um ponto M′ de 𝜋 , denotado por M′ = T (M); onde 𝑀′ é imagem de 𝑀 por meio de 𝑇. Se F e uma figura no plano, a imagem de F por T e o conjunto de pontos imagens de F, denotado por F′ = T (F). Simetria Axial ou Ortogonal ou Reflexão Definição. Seja d uma recta. Definimos simetria axial em relação a d como sendo a transformação geométrica definida como segue: i) Se M é um ponto do plano que não pertence a recta d, a imagem de M por esta transformação é um ponto M′ tal que d seja a mediatriz do segmento MM′; ii) Se M pertence a recta d, a imagem de M, M′ e o próprio ponto 𝑀. O ponto M′ assim associado ao ponto M é chamado imagem de M pela reflexão do eixo d. 𝑀′ 𝑑 𝑀
  • 3. 5 Procedimentos para construção da imagem por simetria axial Seja d uma recta e M um ponto do plano. Para construirmos a imagem de um ponto M que não pertence a d, por simetria axial, procedemos da seguinte maneira:  Construímos uma recta r perpendicular a recta d passando por M;  Com centro em P = d ∩ r e raio PM, traçamos uma circunferência (C). Temos os pontos M e M′, pontos de intersecção de (C) ∩ r. O ponto M′ assim construído é o ponto simétrico do ponto M em relação a d. Se M pertence a d, o seu simétrico em relação a d e ele próprio, ou seja, a imagem de M, M′ = M. Notação: em geral anotamos a simetria axial de eixo d por Sd e escrevemos: 𝑀′= Sd (M) ou 𝑀 𝑆𝑑 → 𝑀′. Exemplo: Seja d uma recta e Δ ABC um triângulo. Construir a imagem do triângulo Δ ABC por meio de uma simetria axial em relação a recta d. Para obter a imagem do Δ ABC por uma simetria axial, basta construir as imagens dos seus vértices. Construamos A′ = Sd (A), B′ = Sd (B) e C′ = Sd (C). 𝐵′ 𝐴′ 𝐶′ 𝑑 𝐶 𝐵 𝐴 Do exemplo anterior temos: ΔA′B′C′ = Sd ΔABC; podemos ver que d é a mediatriz dos segmentos BB′, CC′ e AA′.
  • 4. 6 Propriedade 1. Sejam r e r′ duas rectas concorrentes em um ponto P e simétricas em relação a uma recta d. Então P o ponto de intersecção de r e r′ esta sobre d. Teorema: Seja d uma recta, A e B dois pontos não situados sobre d e tais que as rectas (AB) e d, não são paralelas. Sejam A′ e B′ os pontos tais que d seja a mediatriz dos segmentos AA′ e BB′ então as rectas AB e 𝐴′𝐵′ se interceptam sobre d. 𝐴 𝐵 𝐼 𝐵′ 𝑑 𝐴′ Para demonstrar que duas rectas AB e A′B′ não paralelas se cortam sobre uma recta d, é suficiente demonstrar que elas se correspondem por uma reflexão de eixo d (pela propriedade 1). Demonstração: Seja d a mediatriz do segmento 𝐴𝐴′̅̅̅̅̅. Então A' é imagem de A pela simetria axial Sd de eixo d. Analogamente, d é mediatriz do segmento 𝐵𝐵′̅̅̅̅̅. Então B' é imagem de B por Sd . Assim, a imagem da recta 𝐴𝐵⃡ pela simetria axial Sd é, então, a recta 𝐴′𝐵′⃡ . Consideremos I o ponto de intersecção das rectas 𝐴𝐵⃡ e d. I está sobre d. Então, Sd (I) = I. Mas a recta 𝐴′𝐵′⃡ , imagem de 𝐴𝐵⃡ , passa pela imagem de I, isto é, por I. Portanto, as rectas AB e A′B′ se interceptam em I, logo, sobre d. Simetria Central
  • 5. 7 Definição. Seja O um ponto fixo. A imagem de um ponto M diferente de O pela simetria de centro O denotado por 𝑀′ = So(M); ou M 𝑆 𝑜 → 𝑀′ e o ponto 𝑀′, tal que O é o ponto médio do segmento 𝑀𝑀′̅̅̅̅̅̅ . Se M = O, a imagem de M é ele mesmo. 𝑀′ O M Exemplo: Construir a imagem do polígono ABCDE por simetria de centro O. 𝐶 𝐷 𝐵 𝐸 𝑂 𝐴′ 𝐴 𝐵′ 𝐸′ 𝐷′ 𝐶′ Translação
  • 6. 8 Definição. Translação é uma operação do plano que através do vector 𝑢 associamos a cada ponto P do plano um ponto P′, tal que PP′ = | 𝑢 |. 𝑃′ |𝑢| 𝑃 Seja 𝐴 um ponto do plano, denotamos a sua translação através do vector 𝑢 da seguinte maneira: A′ = 𝑡 𝑢 (A). Quando o vector 𝑢 esta determinado por dois pontos, por exemplo, AB, a translação e denotada por 𝑡(𝐴,𝐵) ou por 𝑡𝐴𝐵 e lê-se translação do vector 𝐴𝐵. Propriedade. Se r e s são ortogonais as imagens 𝑡 𝑢 também são ortogonais. Exemplo: Construir a imagem de uma circunferência usando a translação de vector 𝑢.  Tracemos uma recta s paralela ao vector 𝑢 passando por P;  Abrir o compasso de tamanho |𝑢|, centrar em P e traçar uma circunferência C′′;  Marcar P′ = C′′∩s, analogamente construímos a imagem do ponto O, centro de (C). Temos: 𝑡 𝑢 (O) = O′, 𝑡 𝑢 (P) = P′, e 𝑡 𝑢 (C) = C′. C′ é a circunferência de centro em O′ e raio 𝑂′𝑃′. 𝑃′ 𝑃 (𝐶′) (𝐶) 𝑢 Rotação
  • 7. 9 Seja O um ponto fixo. A imagem de um ponto P, distinto de O pela rotação de centro O e de ângulo a no sentido anti-horário, é o ponto P′, tal que OP′ = OP e o ângulo P𝑂̂P′ = 𝛼 . Se P = O, sua imagem é ele próprio. Denotamos a transformação pela rotação por 𝑅 𝑜,𝛼( 𝑃) = 𝑃′. 𝑃′ 𝑂 𝛼 𝑃 Exemplo: Construir a imagem de um paralelogramo ABCD usando a rotação de centro O e de ângulo 𝛼 = 90°. Resolução: Seja 𝐴′ = 𝑅 𝑂,90° ( 𝐴), 𝐵′ = 𝑅 𝑂,90° ( 𝐵), 𝐶′ = 𝑅 𝑂,90° ( 𝐶) 𝑒 𝐷′ = 𝑅 𝑂,90° (𝐷). Então: 𝐴′ 𝐵′ 𝐶′ 𝐷′ = 𝑅 𝑂,90° ( 𝐴𝐵𝐶𝐷). 𝐴 𝐵 𝐵′ 𝐶′ 𝐷 𝐶 𝐴′ 𝐷′ Propriedades das Transformações Geométricas “Isometrias”
  • 8. 10 Propriedades comuns às simetrias axiais, centrais, translações e rotações  Propriedade 1. Conservação do alinhamento A imagem de uma recta e uma recta. Logo, se três pontos A, B, C estão alinhados, suas imagens respectivas A′, B′, C′ também são alinhadas.  Propriedade 2. Conservação do paralelismo Quando s e r são duas rectas paralelas, suas imagens s′ e r′ também são paralelas. Disto resulta que a imagem de um paralelogramo, por exemplo, é um paralelogramo.  Propriedade 3. Conservação de distâncias e áreas A imagem de um segmento é um segmento de mesmo comprimento. Se uma figura D tem uma área x, sua imagem D′ também tem área x.  Propriedade 4. Conservação do ponto médio Seja M o ponto médio do segmento PQ. Seja P’ Q′ a imagem de PQ. A imagem de M será M′, e M′ será o ponto médio do segmento P'Q'.  Propriedade 5. Conservação da medida dos ângulos, logo da ortogonalidade Sendo ∠A′M′B′ a imagem do ângulo ∠AMB, então: A′M ′B′ = A𝑀̂B. Como consequência, quando duas rectas r e s são perpendiculares, suas imagens também são. Simetria axial de eixo d Rotação de centro O e de ângulo 45º 𝑃′ 𝐶′ 𝐶 𝐵′ 𝐶′ 𝐴 𝐵 𝑀′ 𝑄′ 𝐵′ 𝐵 𝑃 𝑀 𝑄 𝐴′ 45o 𝐶 𝐴 𝐴′ 𝑑
  • 9. 11  Propriedade 6. As translações e as simetrias centrais transformam uma recta em uma recta paralela. Utilização de Transformações para o Estudo de Figuras Conhecendo bem as transformações associadas as figuras usuais, estaremos atentos na resolução dos exercícios, pois elas podem nos dar pistas de como usar as transformações e que transformação podemos usar. A escolha da boa transformação na resolução dos exercícios passa pelo conhecimento de algumas figuras chaves as quais podemos associar uma ou varias transformações. As principais figuras chaves e respectivas transformações associadas são: Paralelogramo Transformações 𝐷 𝐸 • Simetria de centro O; • Translação dos vectores 𝐴𝐵 𝑒 𝐵𝐶. 𝐴 𝐵 Triângulo isósceles 𝐴 𝛼 • Simetria axial de eixo d; • Rotação de centro A e de ângulo 𝛼, 𝐵 𝐶 (ela leva o ponto 𝐵 sobre 𝐶). d Triângulo rectângulo isósceles C d • Simetria axial de eixo d; • Rotação de um quarto de volta de centro A. A B
  • 10. 12 Triângulo equilátero A • Simetria axial de eixo 𝑑, 𝑑′ 𝑒 𝑑′′; 𝑑 𝑑′′ • Rotação de ângulo de 60°, de centros A, B e C. B C 𝑑′ Quadrado 𝑟 D C • Simetria axial de eixo d, r, s, 𝑑′; 𝑑′ • Simetria centralde centro O; • Rotação de centros A, B, C e D de um quarto de A 𝑑 B 𝑠 volta. Exemplo: Dado um terreno em forma de um polígono que representamos por ABCDE. Nas extremidades A, C e D, foram plantadas palmeiras. Nos vértices B e E foram plantadas buganvílias. Sabendo que Δ ABC e Δ ADE formam dois triângulos equiláteros, qual é a menor distância entre uma palmeira e uma buganvília: BD ou CE? Resolução Como a configuração apresenta dois triângulos equiláteros, ΔABC e Δ ADE, que têm um vértice comum (o vértice A), somos chamados a perceber que podemos usar uma rotação de centro A e de ângulo 60° no sentido anti-horário.
  • 11. 13 𝐸 𝐴 𝐵 𝐶 𝐷 Seja r a rotação de centro A e ângulo 60° no sentido anti-horário.75 Como os triângulos Δ ABC e Δ ADE são equiláteros, a rotação r transforma B em C e D em E. Isto é, r (B) = C e r (D) = E. Então, dos triângulos Δ ABD e Δ ACE temos: AB ≡ AC, DA ≡ AE ⇒BD ≡ CE Logo as distâncias entre palmeira e buganvília BD e CE são iguais. Composição de duas transformações Sejam t e f duas transformações isométricas. Seja F uma figura dada. Transformar uma figura F por uma transformação t obtendo uma figura 𝐹1 . Transformar 𝐹1 por uma transformação f, obtendo 𝐹2. Assim, 𝐹1 é imagem de F por t e 𝐹2 é imagem de 𝐹1 por f. 𝐹 𝑡 → 𝐹1 𝑓 → 𝐹2 . Isto é 𝑓𝑜 𝑡( 𝐹) = 𝐹2 . Exemplo: Traçar um triangulo Δ ABC rectângulo em A. Construir sua imagem por uma simetria axial de eixo AB, seguido da simetria axial de eixo AC. Por qual transformação se pode passar directamente da figura inicial a figura final? 𝐶" 𝐵" 𝐹" 𝐹 𝐴 = 𝐴" 𝐵 𝐶
  • 12. 14 Resolução:  𝐹1 é imagem de F, por simetria axial de eixo𝐴𝐵̅̅̅̅: Sd (F) = 𝐹1.  𝐹2 é imagem de 𝐹1 por simetria axial de eixo 𝐴𝐶̅̅̅̅. Pode se passar directamente da figura F para a 𝐹2 por uma simetria de centro em A, pois 𝑆( 𝐴)( 𝐵) = 𝐵", 𝑆( 𝐴)( 𝐶) = 𝐶" 𝑒 𝑆( 𝐴)( 𝐴) = 𝐴. Homotetia Definição. Seja O um ponto do plano e k um numero real e k ≠0. Homotetia de centro O e de razão k e uma transformação geométrica que, a cada ponto A do plano, associa um ponto A′ sobre a recta 𝑂𝐴⃡ , tal que OA′ = kOA, e a esta transformação denotamos por ℎ 𝑜,𝑘 𝑜𝑢 𝐴 ℎ → 𝐴′.  Se 𝑘 > 0, o vetor 𝑂𝐴 está no sentido positivo, a imagem é directa;  Se 𝑘 < 0, o vector 𝑂𝐴 está no sentido negativo e a imagem é reversa. Uma homotetia está determinada se conhecemos seu centro O e a razão k. 𝐾 = 2 𝐴′ 𝐴 𝐴 𝐾 = 1 2 𝐴′ 𝑂 𝑂 Da configuração acima podemos tirar as seguintes notas:  Se |𝑘| > 1, teremos aumento;  Se |𝑘| < 1, teremos diminuição.
  • 13. 15 Propriedades da homotetia 1. Numa homotetia, um ponto, sua imagem e o centro da homotetia estão sobre a mesma recta. De facto, a relação OP′ = k OP mostra em particular que os vectores 𝑂𝑃′e 𝑂𝑃 são colineares. Consequentemente, o ponto P e sua imagem P′ pela homotetia de centro O estão alinhados. 2. Seja h uma homotetia de razão k.Sejam M e N dois pontos quaisquer e M′ e N′ suas imagens respectivas por h de razão k. Então: M′N′ = k MN. Temos, por definição, que OM′ = k OM e ON′ = k ON. Fazendo a subtracção em ambos os membros, temos: ON′ −OM′ = k (ON −OM), isto é, pela relação de Charles, M′N′ = k MN . A relação M′N′ = k MN indica que as rectas M 'N ' e MN são paralelas. Isto nos leva a perceber que a homotetia nos fornece a configuração do Teorema de Thales. Exemplo: Para 𝑘 = 1 2⁄ . 𝑁 𝑁′ 𝑂 𝑀′ 𝑀 De maneira geral, podemos dizer que, em uma homotetia, dois pontos, suas imagens e o centro formam uma configuração de Thales excepto quando M, N e o centro são alinhados. 3. Em uma configuração de Thales, os dois triângulos são imagens um do outro por uma homotetia em que o centro é o vértice comum aos triângulos. Por exemplo: A homotetia de centro O que leva M em M′, leva também N sobre N′. Logo os triângulos ΔOMN e ΔOM′N′ são uma imagem do outro pela homotetia de centro O.
  • 14. 16 4. Por uma homotetia a imagem de uma recta é uma recta paralela. A imagem de um segmento 𝐴𝐵 e o segmento 𝐴′𝐵′, onde A′ é a imagem de A, B′ é imagem de B e o ponto médio 𝐴𝐵 é o ponto médio de 𝐴′𝐵′ . Como consequência, a homotetia conserva o paralelismo e a ortogonalidade. 5. Seja h uma homotetia de razão 𝑘 ∙ ℎ conserva os ângulos, multiplica as distâncias pelo módulo de k e as áreas pelo módulo de k ao quadrado. Exemplos: a) Quando três pontos são alinhados suas imagens também são colineares. A′, B′, C′ imagens respectivas de A, B, e C, colineares. 𝐴′ 𝐴 𝑂 𝐵 𝐵′ 𝐶 𝐶′ b) A relação fundamental A′B′ = k AB leva 𝐴′𝐵′̅̅̅̅̅̅ em | k | AB. Assim as distâncias ficam multiplicadas por |𝑘| e, portanto, as áreas ficam multiplicadas por 𝑘2 . 𝐷′ 𝐷 3cm 1,5cm 𝐶 𝐶′ 𝐴 𝐴′ 𝐵 𝐵
  • 15. 17 6. Existe uma proporcionalidade directa entre comprimento de segmento de rectas e os dos seus transformados através da homotetia. Hipótese: 𝐴′𝐵′̅̅̅̅̅̅ = ℎ 𝑂,𝑘( 𝐴𝐵̅̅̅̅) ∧ 𝐶′𝐷′̅̅̅̅̅̅ = ℎ 𝑂,𝑘( 𝐶𝐷̅̅̅̅) Tese: |𝑨′𝑩′| |𝑨𝑩| = |𝑪′𝑫′| |𝑪𝑫| Demonstração: Sendo: 𝐴′𝐵′̅̅̅̅̅̅ = ℎ 𝑂,𝑘( 𝐴𝐵̅̅̅̅)então, 𝐴′𝐵′̅̅̅̅̅̅ = 𝑘 ∙ 𝐴𝐵̅̅̅̅, logo,| 𝐴′ 𝐵′| = |𝑘| ∙ |𝐴𝐵| ou seja, 𝑘 = |𝐴′𝐵′| |𝐴𝐵| , da mesma maneira 𝑘 = |𝐶′𝐷′| |𝐶𝐷| . Daí teremos: |𝐴′𝐵′| |𝐴𝐵| = |𝐶′𝐷′| |𝐶𝐷| = 𝑘
  • 16. 18 Conclusão Depois de um estudo sobre as transformações podemos chegar a conclusão de que elas são ferramentas para estudar as figuras geométricas. Percebe-se também que para o estudo de translações é preciso ter a noção de vector, conhecer suas relações visto que nesta transformação segue-se um determinado sentido, uma direcção e a uma determinada distância. Da relação, aspecto ou características de algumas transformações, daí que gozam de propriedades comuns. É pois, importante o estudo das transformações porque como se sabe que as figuras resultam das transformações de outras semelhantes e ou mais simples.
  • 17. 19 Bibliografia 1. PINHO, José Luiz Rosas; Geometria I; 2ª ed; Brasil; Florianópolis; 2010. 2. JOÃO, Rafael & NHÊNZE, Ismael Cassamo; Matemática 9ª Classe; Diname; Maputo; 1999.