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O Renascimento
• O Renascimento em Portugal refere-se à
influência e evolução do Renascimento em meados
do século XV a finais do século XVI. Se expandiu
aos poucos pela Europa.
• Continham reflexos nas artes, nas ciências e em
outros ramos da actividade humana;
• A atenção é de novo voltada para as grandes obras
da antiguidade clássica greco-romana.
Renascimento em Portugal
• A Chegada a Portugal foi tardia;
• Nasceu da mistura do estilo gótico com as novas
inovações do século XV;
• Aparece como forma ornamental associada à
arquitectura da última fase do gótico;
• No reinado de D. João I verificava-se o contacto de
artistas portugueses com as inovações técnicas e
estéticas então emergentes em Itália
• Artistas italianos (ou de formação italiana) eram
convidados a trabalhar em Portugal como Francisco
Holanda (1517-1584);
Literatura
•Em 1516 Garcia de Resende publicou o Cancioneiro Geral com
obras de mais de 200 autores dos tempos de D. Afonso V. e D.
João II). O Cancioneiro Geral é considerado o marco do fim
do português arcaico e início do português moderno (do século
XVI até ao presente)
•O século inicia-se com a introdução de novos gêneros literários.
•Sá de Miranda, regressado de Itália em 1526, introduziu as
formas da escola italiana: o soneto, a canção, a sextina, as
composições em tercetos e em oitavas e os decassílabos.
•De 1502 até 1536, Gil Vicente escreveu e encenou quarenta e
uma peças de dramaturgia em português e em castelhano – com
que seria considerado o "pai do teatro português".
• Luís de Camões fundiu os elementos clássicos com elementos
nacionais numa verdadeira épica culta nacional, em especial
em Os Lusíadas, publicado em 1572.
• Romances de
cavalaria:
Na prosa, o romance
de cavalaria foi um
fenômeno
literário da Península
Ibérica durante o
século
XVI, com uma
enorme
popularidade a
contagiar
Europa.
• Literatura de
viagens:
Em especial a literatura de
viagem floresceu: João
de Barros, Castanheda,
entre outros, descreveram
novas terras e foram
traduzidos e divulgados
pela nova imprensa. Após
participar na exploração
portuguesa do Brasil, em
1500, Amerigo Vespucci,
agente dos Medici,
cunhou o termo Novo
Mundo.
Arquitectura
Na arquitectura, o Renascimento atingiu a sua melhor
expressão nas obras de João de Castilho (c. 1480-1552)
e de Diogo de Torralva (c. 1500-1566)
• Representante máximo
da arte manuelina em
Portugal;
• Janela de grandes
dimensões;
• Decoração com motivos
náuticos, motivos
vegetalistas e emblemas;
• Assenta sobre uma figura
barbada, esculpida
rudemente na pedra;
• Entre várias teorias,
algumas indicam ser esta
figura é um auto-retrato
do arquitecto Diogo de
Arruda. Janela do Capitulo do Convento de
Cristo,
em Tomar, Diogo de Arruda.
O Renascimento e o Manuelino
O Estilo manuelino, por vezes
também chamado de gótico
português tardio ou flamejante,
é um estilo arquitectónico que
se desenvolveu no reinado de
D. Manuel I
A transição dá-se a partir do último
quartel do século XV, revelando
novos estilos decorativos á
estrutura gótica.
A arte manuelina afirma-se,
principalmente, na decoração
da arquitectura, decoração esta
exuberante, e pelo ecletismo
das temáticas desenvolvidas.
Janela manuelina da Sala do
Capitulo, Claustro principal do
Convento de Cristo, Tomar.
Pormenores da Janela do Capítulo,
Convento de Cristo, Tomar.
As esferas armilares e a Cruz de
Cristo.
Figura com barba onde assenta a
janela, envolvido em cordas.
O Brasão de Portugal.
• Edifício de arquitectura
militar/torre;
• O arquitecto da obra foi
Francisco de Arruda, que
iniciou a construção em
1514 e a finalizou em 1520
ao que tudo indica sob a
orientação de Boitaca;
• Construída em homenagem
ao santo patrono de Lisboa,
S. Vicente;
• Decoração de estilo
Manuelino, que simboliza o
poder do rei: cordas que
envolvem o edifício,
rematando-o com elegantes
nós, esferas armilares,
cruzes da Ordem Militar de
Cristo e elementos
naturalistas.
Torre de Belém, Lisboa, Francisco de
Arruda, c. 1515
Parte da sua beleza
reside na decoração
exterior, adornada
com cordas e nós
esculpidas em
pedra, galerias
abertas, torres de
vigia no estilo
mourisco e ameias
em forma de
escudos decoradas
com esferas
armilares, a cruz da
Ordem de Cristo e
elementos
naturalistas, como
um rinoceronte,
alusivos às
navegações.
• Obra fundamental da arquitectura Manuelina
• Encomendado pelo rei D. Manuel I;
• A obra iniciou-se em 1502 com vários arquitectos e
construtores, entre eles Diogo Boitaca (c.1460-1528) -
plano inicial e parte da execução -, João de Castilho
(c.1475-1552) - abóbadas das naves e do transepto,
pilares, porta sul, sacristia e fachada -, Diogo de
Torralva (c. 1500-1566), Jerónimo de Ruão (1530-
1601);
• No reinado de D. João III foi acrescentado o coro alto.
Mosteiro de Santa Maria de Belém (Jerónimos), Diogo Boitaca, Lisboa, c. 1517
Escultura
A escultura renascentista foi mais praticada por
mestres estrangeiros, ou por mestres portugueses
educados no estrangeiro. Os mestres, atraídos
pelo cosmopolitismo que lhes oferecia Lisboa,
deslocavam-se para cá e eram requisitados quer
por reis, bispos e outros mecenas.
Nesta estilo artístico destaca-se Nicolau de
Chanterenne (act. 1516-1551), entre outros.
Nicolau de Chanterenne
foi um escultor e
arquitecto de origem
francesa que
desenvolveu grande
parte da sua obra em
Portugal de 1517-1551.
Trabalhou em Coimbra, no
Mosteiro de Santa Cruz
perto do centro produtor
de uma das pedras
calcárias mais utilizadas
na época em escultura:
a célebre pedra de Ançã
.
Ecce Homo, Nicolau de Chanterenne,
Claustro do Silêncio do Mosteiro da
Santa Cruz de Coimbra, c. 1525
Pintura
A pintura foi a arte que
reflectiu, em primeiro
lugar, o novo
movimento, já que nos
quadros manuelinos,
quase sempre as
figuras são do gótico-
tardio, de origem
flamenga, enquanto os
espaços em que elas
se situam são
renascentistas.Grão Vasco c. 1511-1515. Assunção da
Virgem (pormenor). Óleo sobre madeira de
carvalho, 132x104 cm. Museu Nacional da Arte
Antiga, em Lisboa
Vasco Fernandes (1475-1542),
mais conhecido por Grão
Vasco, provavelmente nasceu
em Viseu. Trabalhou na oficina
de Jorge Afonso, em Lisboa,
em 1514. É considerado o
principal nome da pintura
portuguesa quinhentista.
Algumas das suas Obras: “ A
Adoração dos Magos”, “Santa
Luzia” (Museu Nacional de
Soares Reis, no Porto), “A
Ceia” (Museu Grão Vasco, em
Viseu), “A Assunção da
Virgem” (Museu Nacional da
Arte Antiga, em Lisboa) “S.
Pedro” Museu de Grão Vasco
Viseu, Portugal
Assunção da Virgem
c. 1511-1515, óleo sobre madeira
132 x 104 cm
Museu Nacional da Arte Antiga, em
Lisboa
Gregório Lopes, nascido
em 1490 e falecido
provavelmente em 1550,
considerado um dos
pintores portugueses mais
significativos do século XVI.
Algumas das suas Obras:
“Casamento de Nossa
Senhora”, “Visitação”,
“Presépio”, “Fuga para o
Egipto”, “Martírio de S.
Sebastião”, “A Virgem, o
Menino e Anjos num Jardim”
(Museu Nacional de Arte Antiga
Lisboa, Portugal), “Degolação
de S. João Baptista” (Igreja de
S. João Baptista, Tomar,
Portugal). Adoração dos Magos - Museu Nacional de
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Bibliografia
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Renascimento ou Classisismo

  • 1.
  • 2. O Renascimento • O Renascimento em Portugal refere-se à influência e evolução do Renascimento em meados do século XV a finais do século XVI. Se expandiu aos poucos pela Europa. • Continham reflexos nas artes, nas ciências e em outros ramos da actividade humana; • A atenção é de novo voltada para as grandes obras da antiguidade clássica greco-romana.
  • 3. Renascimento em Portugal • A Chegada a Portugal foi tardia; • Nasceu da mistura do estilo gótico com as novas inovações do século XV; • Aparece como forma ornamental associada à arquitectura da última fase do gótico; • No reinado de D. João I verificava-se o contacto de artistas portugueses com as inovações técnicas e estéticas então emergentes em Itália • Artistas italianos (ou de formação italiana) eram convidados a trabalhar em Portugal como Francisco Holanda (1517-1584);
  • 4.
  • 5. Literatura •Em 1516 Garcia de Resende publicou o Cancioneiro Geral com obras de mais de 200 autores dos tempos de D. Afonso V. e D. João II). O Cancioneiro Geral é considerado o marco do fim do português arcaico e início do português moderno (do século XVI até ao presente) •O século inicia-se com a introdução de novos gêneros literários. •Sá de Miranda, regressado de Itália em 1526, introduziu as formas da escola italiana: o soneto, a canção, a sextina, as composições em tercetos e em oitavas e os decassílabos. •De 1502 até 1536, Gil Vicente escreveu e encenou quarenta e uma peças de dramaturgia em português e em castelhano – com que seria considerado o "pai do teatro português". • Luís de Camões fundiu os elementos clássicos com elementos nacionais numa verdadeira épica culta nacional, em especial em Os Lusíadas, publicado em 1572.
  • 6. • Romances de cavalaria: Na prosa, o romance de cavalaria foi um fenômeno literário da Península Ibérica durante o século XVI, com uma enorme popularidade a contagiar Europa.
  • 7. • Literatura de viagens: Em especial a literatura de viagem floresceu: João de Barros, Castanheda, entre outros, descreveram novas terras e foram traduzidos e divulgados pela nova imprensa. Após participar na exploração portuguesa do Brasil, em 1500, Amerigo Vespucci, agente dos Medici, cunhou o termo Novo Mundo.
  • 8. Arquitectura Na arquitectura, o Renascimento atingiu a sua melhor expressão nas obras de João de Castilho (c. 1480-1552) e de Diogo de Torralva (c. 1500-1566)
  • 9. • Representante máximo da arte manuelina em Portugal; • Janela de grandes dimensões; • Decoração com motivos náuticos, motivos vegetalistas e emblemas; • Assenta sobre uma figura barbada, esculpida rudemente na pedra; • Entre várias teorias, algumas indicam ser esta figura é um auto-retrato do arquitecto Diogo de Arruda. Janela do Capitulo do Convento de Cristo, em Tomar, Diogo de Arruda.
  • 10. O Renascimento e o Manuelino O Estilo manuelino, por vezes também chamado de gótico português tardio ou flamejante, é um estilo arquitectónico que se desenvolveu no reinado de D. Manuel I A transição dá-se a partir do último quartel do século XV, revelando novos estilos decorativos á estrutura gótica. A arte manuelina afirma-se, principalmente, na decoração da arquitectura, decoração esta exuberante, e pelo ecletismo das temáticas desenvolvidas. Janela manuelina da Sala do Capitulo, Claustro principal do Convento de Cristo, Tomar.
  • 11. Pormenores da Janela do Capítulo, Convento de Cristo, Tomar. As esferas armilares e a Cruz de Cristo. Figura com barba onde assenta a janela, envolvido em cordas. O Brasão de Portugal.
  • 12. • Edifício de arquitectura militar/torre; • O arquitecto da obra foi Francisco de Arruda, que iniciou a construção em 1514 e a finalizou em 1520 ao que tudo indica sob a orientação de Boitaca; • Construída em homenagem ao santo patrono de Lisboa, S. Vicente; • Decoração de estilo Manuelino, que simboliza o poder do rei: cordas que envolvem o edifício, rematando-o com elegantes nós, esferas armilares, cruzes da Ordem Militar de Cristo e elementos naturalistas. Torre de Belém, Lisboa, Francisco de Arruda, c. 1515
  • 13. Parte da sua beleza reside na decoração exterior, adornada com cordas e nós esculpidas em pedra, galerias abertas, torres de vigia no estilo mourisco e ameias em forma de escudos decoradas com esferas armilares, a cruz da Ordem de Cristo e elementos naturalistas, como um rinoceronte, alusivos às navegações.
  • 14. • Obra fundamental da arquitectura Manuelina • Encomendado pelo rei D. Manuel I; • A obra iniciou-se em 1502 com vários arquitectos e construtores, entre eles Diogo Boitaca (c.1460-1528) - plano inicial e parte da execução -, João de Castilho (c.1475-1552) - abóbadas das naves e do transepto, pilares, porta sul, sacristia e fachada -, Diogo de Torralva (c. 1500-1566), Jerónimo de Ruão (1530- 1601); • No reinado de D. João III foi acrescentado o coro alto. Mosteiro de Santa Maria de Belém (Jerónimos), Diogo Boitaca, Lisboa, c. 1517
  • 15. Escultura A escultura renascentista foi mais praticada por mestres estrangeiros, ou por mestres portugueses educados no estrangeiro. Os mestres, atraídos pelo cosmopolitismo que lhes oferecia Lisboa, deslocavam-se para cá e eram requisitados quer por reis, bispos e outros mecenas. Nesta estilo artístico destaca-se Nicolau de Chanterenne (act. 1516-1551), entre outros.
  • 16. Nicolau de Chanterenne foi um escultor e arquitecto de origem francesa que desenvolveu grande parte da sua obra em Portugal de 1517-1551. Trabalhou em Coimbra, no Mosteiro de Santa Cruz perto do centro produtor de uma das pedras calcárias mais utilizadas na época em escultura: a célebre pedra de Ançã . Ecce Homo, Nicolau de Chanterenne, Claustro do Silêncio do Mosteiro da Santa Cruz de Coimbra, c. 1525
  • 17. Pintura A pintura foi a arte que reflectiu, em primeiro lugar, o novo movimento, já que nos quadros manuelinos, quase sempre as figuras são do gótico- tardio, de origem flamenga, enquanto os espaços em que elas se situam são renascentistas.Grão Vasco c. 1511-1515. Assunção da Virgem (pormenor). Óleo sobre madeira de carvalho, 132x104 cm. Museu Nacional da Arte Antiga, em Lisboa
  • 18. Vasco Fernandes (1475-1542), mais conhecido por Grão Vasco, provavelmente nasceu em Viseu. Trabalhou na oficina de Jorge Afonso, em Lisboa, em 1514. É considerado o principal nome da pintura portuguesa quinhentista. Algumas das suas Obras: “ A Adoração dos Magos”, “Santa Luzia” (Museu Nacional de Soares Reis, no Porto), “A Ceia” (Museu Grão Vasco, em Viseu), “A Assunção da Virgem” (Museu Nacional da Arte Antiga, em Lisboa) “S. Pedro” Museu de Grão Vasco Viseu, Portugal Assunção da Virgem c. 1511-1515, óleo sobre madeira 132 x 104 cm Museu Nacional da Arte Antiga, em Lisboa
  • 19. Gregório Lopes, nascido em 1490 e falecido provavelmente em 1550, considerado um dos pintores portugueses mais significativos do século XVI. Algumas das suas Obras: “Casamento de Nossa Senhora”, “Visitação”, “Presépio”, “Fuga para o Egipto”, “Martírio de S. Sebastião”, “A Virgem, o Menino e Anjos num Jardim” (Museu Nacional de Arte Antiga Lisboa, Portugal), “Degolação de S. João Baptista” (Igreja de S. João Baptista, Tomar, Portugal). Adoração dos Magos - Museu Nacional de Arte Antiga (Lisboa)
  • 20. Bibliografia • Wikipédia, a enciclopédia livre. • Infopédia • Suapesquisa.com № 19 № 09 № 17