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A África Negra na Antiguidade


     1.   O Egipto Antigo
     2.   Kush (Cuxe) e Méroe
     3.   A Civilização Egípcia
     4.   Os Negros do Vale do Nilo
A África Negra na Antiguidade
                 1. O Egipto Antigo (as origens)
No decorrer do 4º milénio AC, o Vale do Nilo foi cenário de um
desenvolvimento multiforme e prodigioso das populações que
elaboraram a primeira civilização histórica:
- O Egipto dos Faraós.

Os homens do neolítico, como bons agricultores, tinham uma
predilecção pelos pontos de água permanentes. A partir de
3.500 AC, por razões meteorológicas e outras, o clima de África
começa a alterar-se. O Sahara, até aí uma vasta zona semi-
húmida, vai começando a transformar-se num deserto.
A África Negra na Antiguidade
     1. O Egipto Antigo (as origens)
A África Negra na Antiguidade
     1. O Egipto Antigo (as origens)
A África Negra na Antiguidade
                  1. O Egipto Antigo (as origens)
O Nilo, que num Sahara verdejante, oferecia pouco interesse,
tomou uma enorme importância económica e social.
Com o aumento da aridez circundante e o abaixamento do seu
nível, aparecem terraços cobertos de aluviões extremamente
férteis.
Ao longo dos séculos esta zona recebe, em vagas sucessivas,
milhares de emigrantes em busca de zonas passíveis de cultivar.
A reputação desta área espalha-se e, em breve, a sua densidade
populacional leva à necessidade dessas mesma populações se
organizarem: os clãs delimitam, entre si, vários sectores do vale.
A África Negra na Antiguidade
                 1. O Egipto Antigo (as origens)
As colheitas superabundantes aumentam, ainda mais, a
densidade demográfica, mas permite o armazenamento de
excedentes que eram utilizados para “pagar” os serviços
daqueles que ocupavam determinadas tarefas (chefes,
sacerdotes, demarcadores de terras, etc.).
Estas tarefas especializadas, nomeadamente a demarcação de
terras, deram origem à agrimensura, ao aparecimento da escrita
e ao cálculo.
Estavam criadas as condições para que no Vale do Nilo
aparecessem as primeiras formas de organização social
diversificada, hierarquizada e complexa.
A África Negra na Antiguidade
               1. O Egipto Antigo (as origens)




Os berços agrícolas africanos       Mapa geo-agrícola da África
A África Negra na Antiguidade
                 1. O Egipto Antigo (as origens)
As populações do Vale do Nilo passaram por várias fases de
organização. Desde cidades-estado, a proto-estados e depois
dois grandes estados: o Reino do Norte e o Reino do Sul.
Para além das lutas entre eles houve sempre um fluxo contínuo
de trocas culturais e biológicas.
Com o aparecimento dos metais (cobre ± 5000 AC, ferro, prata e
chumbo ± a partir de 3500 AC), a organização social, política e
militar, vai-se aperfeiçoando. Aqueles que mais cedo aprendem a
lidar com os metais são aqueles que maior superioridade
apresentam face ao exército inimigo.
A África Negra na Antiguidade
                       1. O Egipto Antigo (as origens)
Por volta de 3200 AC o rei Narmer, do Sul, consegue unificar
todo o vale, até à primeira catarata.
Foi todo um povo amadurecido e original que sai das “trevas” da
pré-história, tendo à sua frente um rei-deus, detentor da dupla
coroa vermelha (do Sul) e branca (do Norte).
A história do Egipto ressente-se da sua situação geográfica (entre
a Ásia, o Mediterrâneo e a massa africana do Sul). Invasões
recíprocas marcam os seus reinados e a sua história. Destas
etapas distinguem-se em geral três grandes fases:

•   O Império Antigo – da 1ª à 12ª dinastia (-3500 a -2000)
•   O Império Médio – da 12ª à 18ª dinastia (-2000 a -1580)
•   O Império Novo – da 18ª à 24ª dinastia (-1580 a -1100)
A África Negra na Antiguidade
A África Negra na Antiguidade
           O Império Antigo – da 1ª à 12ª dinastia (-3500 a -2000)



As duas primeiras dinastias, pouco
conhecidas, estabelecidas em Mênfis,
consolidaram os fundamentos sociopolíticos
e artísticos já existentes.

Isto foi possível devido à unificação de todas
as forças económicas e espirituais do Vale.
Esta situação faz com que as 3ª e 4ª
dinastias floresçam e se distingam (a
construção das grandes pirâmides de Keops,
Kéfren e Mikerinos.
A África Negra na Antiguidade
           O Império Antigo – da 1ª à 12ª dinastia (-3500 a -2000)

A partir da 5ª dinastia surgem desordens (invasões vindas do
Norte), mas também sublevações populares. A população, em
geral, queria aceder ao privilégio do “julgamento de Osíris”,
reservado, até aí, aos faraós. Ao fim e ao cabo o povo reclamava
a “igualdade democrática no Além”.
De acordo com o chamado “Papiro de Leide” (Papiro de Ipuwer):
“As gentes do deserto substituem os Egípcios em todos os
lugares. Chegam estrangeiros. Os corações dos homens são
violentos. A peste corre pelo país; há sangue por toda a parte; a
morte não tem um momento de descanso…”. E acrescenta: “Os
nobres estão de luto, os plebeus exultam. Não se trabalha mais a
terra. Os segredos dos templos são divulgados; os textos
sagrados lançados à rua. (…) Um salvador virá do Sul”
A África Negra na Antiguidade
                     O Império Antigo – da 1ª à 12ª dinastia (-3500 a -2000)


Papiro de Leide ou Papiro de Ipuwer                                            Papiro




                                           Diferentes formas de
                                           cortar o Papiro
A África Negra na Antiguidade
 O Império Antigo – da 1ª à 12ª dinastia (-3500 a -2000)


                         Keops
A África Negra na Antiguidade
 O Império Antigo – da 1ª à 12ª dinastia (-3500 a -2000)


                            Kéfren
A África Negra na Antiguidade
 O Império Antigo – da 1ª à 12ª dinastia (-3500 a -2000)

                   Mikerinos
A África Negra na Antiguidade
    O Império Antigo – da 1ª à 12ª dinastia (-3500 a -2000)


Mastabas
A África Negra na Antiguidade
           O Império Médio – da 12ª à 18ª dinastia (-2000 a -1580)


O restaurador da glória do Egipto veio do Sul, sob o signo do
deus Ámon – Amenhemat I. Este derrota os Khetos (Hicsos) e
depois restaura a ordem, em particular a dos Templos, dos cultos
e do Livro dos Mortos.
A partir da 13ª dinastia recomeçam as invasões. A 17ª dinastia é
fundada pelos Hicsos, invasores asiáticos que se se dizem reis-
pastores, mas que não passam de nómadas sem grande
prestígio.
É nesta época que o José da Bíblia é chamado por um destes reis
para seu ministro, o que aumentou consideravelmente a colónia
judaica (no Egipto).
Esta dinastia não deixa qualquer vestígio aparente de civilização.
A África Negra na Antiguidade
           O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100)

Amenófis I, vindo do Sul, repele os Hicsos, fixa-se em Tebas e
instaura a paz e a prosperidade por dois séculos. Com Ramsés
produz-se um progressos surpreendente da civilização, como o
testemunham Karnak, Lúxor, o Vale dos Reis e o Santuário de
Deir el Bahari.

Nesta época e através de alianças diplomáticas e militares, os
Egípcios e os Núbios (por um lado) e os Cretenses, Hititas e
Assírios, por outro, juntam-se contra os chamados “povos do
mar” (Aqueus). Através de casamentos com princesas asiáticas e
com base no sistema matrilinear, os filhos dos faraós são sempre
estrangeiros, que trazem consigo mentalidades novas.
A África Negra na Antiguidade
          O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100)


É desta época Amenófis IV (casado com Nefertiti), que tenta
substituir o culto do Sol (Ámon) por Rá (Áton), mudou de nome
(Akhenaton) e de capital, refugiando-se em El Amarna. O seu
sucessor, o grande Tutankhamon restabelece os costumes
tradicionais.

A partir da 18ª dinastia e durante as invasões do Norte, e
durante as invasões que se sucedem da 19ª à 24ª dinastias, o
reino núbio de Kush intervirá cada vez mais na vida interna do
Egipto, até à imposição da dinastia Saíta, pelos Assírios.
A África Negra na Antiguidade
 O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100)

                     Karnak
A África Negra na Antiguidade
 O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100)

                       Lúxor
A África Negra na Antiguidade
 O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100)

                       Lúxor
A África Negra na Antiguidade
 O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100)

                Vale dos Reis
A África Negra na Antiguidade
 O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100)

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A África Negra na Antiguidade
 O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100)

                Deir el Bahari
A África Negra na Antiguidade
 O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100)


Amenófis IV                             Nefertiti
A África Negra na Antiguidade
 O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100)

        Amenófis IV e Nefertiti iluminados por Áton
A África Negra na Antiguidade
 O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100)

       Pintura mural no túmulo de Tutankhamon
A África Negra na Antiguidade
          O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100)

Tutankhamon e Ankhesenamun                Máscara funerária de Tutankhamon
A África Negra na Antiguidade
          2. Kush e Méroe
A África Negra na Antiguidade




    FIM

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História de África - parte 2

  • 1. A África Negra na Antiguidade 1. O Egipto Antigo 2. Kush (Cuxe) e Méroe 3. A Civilização Egípcia 4. Os Negros do Vale do Nilo
  • 2. A África Negra na Antiguidade 1. O Egipto Antigo (as origens) No decorrer do 4º milénio AC, o Vale do Nilo foi cenário de um desenvolvimento multiforme e prodigioso das populações que elaboraram a primeira civilização histórica: - O Egipto dos Faraós. Os homens do neolítico, como bons agricultores, tinham uma predilecção pelos pontos de água permanentes. A partir de 3.500 AC, por razões meteorológicas e outras, o clima de África começa a alterar-se. O Sahara, até aí uma vasta zona semi- húmida, vai começando a transformar-se num deserto.
  • 3. A África Negra na Antiguidade 1. O Egipto Antigo (as origens)
  • 4. A África Negra na Antiguidade 1. O Egipto Antigo (as origens)
  • 5. A África Negra na Antiguidade 1. O Egipto Antigo (as origens) O Nilo, que num Sahara verdejante, oferecia pouco interesse, tomou uma enorme importância económica e social. Com o aumento da aridez circundante e o abaixamento do seu nível, aparecem terraços cobertos de aluviões extremamente férteis. Ao longo dos séculos esta zona recebe, em vagas sucessivas, milhares de emigrantes em busca de zonas passíveis de cultivar. A reputação desta área espalha-se e, em breve, a sua densidade populacional leva à necessidade dessas mesma populações se organizarem: os clãs delimitam, entre si, vários sectores do vale.
  • 6. A África Negra na Antiguidade 1. O Egipto Antigo (as origens) As colheitas superabundantes aumentam, ainda mais, a densidade demográfica, mas permite o armazenamento de excedentes que eram utilizados para “pagar” os serviços daqueles que ocupavam determinadas tarefas (chefes, sacerdotes, demarcadores de terras, etc.). Estas tarefas especializadas, nomeadamente a demarcação de terras, deram origem à agrimensura, ao aparecimento da escrita e ao cálculo. Estavam criadas as condições para que no Vale do Nilo aparecessem as primeiras formas de organização social diversificada, hierarquizada e complexa.
  • 7. A África Negra na Antiguidade 1. O Egipto Antigo (as origens) Os berços agrícolas africanos Mapa geo-agrícola da África
  • 8. A África Negra na Antiguidade 1. O Egipto Antigo (as origens) As populações do Vale do Nilo passaram por várias fases de organização. Desde cidades-estado, a proto-estados e depois dois grandes estados: o Reino do Norte e o Reino do Sul. Para além das lutas entre eles houve sempre um fluxo contínuo de trocas culturais e biológicas. Com o aparecimento dos metais (cobre ± 5000 AC, ferro, prata e chumbo ± a partir de 3500 AC), a organização social, política e militar, vai-se aperfeiçoando. Aqueles que mais cedo aprendem a lidar com os metais são aqueles que maior superioridade apresentam face ao exército inimigo.
  • 9. A África Negra na Antiguidade 1. O Egipto Antigo (as origens) Por volta de 3200 AC o rei Narmer, do Sul, consegue unificar todo o vale, até à primeira catarata. Foi todo um povo amadurecido e original que sai das “trevas” da pré-história, tendo à sua frente um rei-deus, detentor da dupla coroa vermelha (do Sul) e branca (do Norte). A história do Egipto ressente-se da sua situação geográfica (entre a Ásia, o Mediterrâneo e a massa africana do Sul). Invasões recíprocas marcam os seus reinados e a sua história. Destas etapas distinguem-se em geral três grandes fases: • O Império Antigo – da 1ª à 12ª dinastia (-3500 a -2000) • O Império Médio – da 12ª à 18ª dinastia (-2000 a -1580) • O Império Novo – da 18ª à 24ª dinastia (-1580 a -1100)
  • 10. A África Negra na Antiguidade
  • 11. A África Negra na Antiguidade O Império Antigo – da 1ª à 12ª dinastia (-3500 a -2000) As duas primeiras dinastias, pouco conhecidas, estabelecidas em Mênfis, consolidaram os fundamentos sociopolíticos e artísticos já existentes. Isto foi possível devido à unificação de todas as forças económicas e espirituais do Vale. Esta situação faz com que as 3ª e 4ª dinastias floresçam e se distingam (a construção das grandes pirâmides de Keops, Kéfren e Mikerinos.
  • 12. A África Negra na Antiguidade O Império Antigo – da 1ª à 12ª dinastia (-3500 a -2000) A partir da 5ª dinastia surgem desordens (invasões vindas do Norte), mas também sublevações populares. A população, em geral, queria aceder ao privilégio do “julgamento de Osíris”, reservado, até aí, aos faraós. Ao fim e ao cabo o povo reclamava a “igualdade democrática no Além”. De acordo com o chamado “Papiro de Leide” (Papiro de Ipuwer): “As gentes do deserto substituem os Egípcios em todos os lugares. Chegam estrangeiros. Os corações dos homens são violentos. A peste corre pelo país; há sangue por toda a parte; a morte não tem um momento de descanso…”. E acrescenta: “Os nobres estão de luto, os plebeus exultam. Não se trabalha mais a terra. Os segredos dos templos são divulgados; os textos sagrados lançados à rua. (…) Um salvador virá do Sul”
  • 13. A África Negra na Antiguidade O Império Antigo – da 1ª à 12ª dinastia (-3500 a -2000) Papiro de Leide ou Papiro de Ipuwer Papiro Diferentes formas de cortar o Papiro
  • 14. A África Negra na Antiguidade O Império Antigo – da 1ª à 12ª dinastia (-3500 a -2000) Keops
  • 15. A África Negra na Antiguidade O Império Antigo – da 1ª à 12ª dinastia (-3500 a -2000) Kéfren
  • 16. A África Negra na Antiguidade O Império Antigo – da 1ª à 12ª dinastia (-3500 a -2000) Mikerinos
  • 17. A África Negra na Antiguidade O Império Antigo – da 1ª à 12ª dinastia (-3500 a -2000) Mastabas
  • 18. A África Negra na Antiguidade O Império Médio – da 12ª à 18ª dinastia (-2000 a -1580) O restaurador da glória do Egipto veio do Sul, sob o signo do deus Ámon – Amenhemat I. Este derrota os Khetos (Hicsos) e depois restaura a ordem, em particular a dos Templos, dos cultos e do Livro dos Mortos. A partir da 13ª dinastia recomeçam as invasões. A 17ª dinastia é fundada pelos Hicsos, invasores asiáticos que se se dizem reis- pastores, mas que não passam de nómadas sem grande prestígio. É nesta época que o José da Bíblia é chamado por um destes reis para seu ministro, o que aumentou consideravelmente a colónia judaica (no Egipto). Esta dinastia não deixa qualquer vestígio aparente de civilização.
  • 19. A África Negra na Antiguidade O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100) Amenófis I, vindo do Sul, repele os Hicsos, fixa-se em Tebas e instaura a paz e a prosperidade por dois séculos. Com Ramsés produz-se um progressos surpreendente da civilização, como o testemunham Karnak, Lúxor, o Vale dos Reis e o Santuário de Deir el Bahari. Nesta época e através de alianças diplomáticas e militares, os Egípcios e os Núbios (por um lado) e os Cretenses, Hititas e Assírios, por outro, juntam-se contra os chamados “povos do mar” (Aqueus). Através de casamentos com princesas asiáticas e com base no sistema matrilinear, os filhos dos faraós são sempre estrangeiros, que trazem consigo mentalidades novas.
  • 20. A África Negra na Antiguidade O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100) É desta época Amenófis IV (casado com Nefertiti), que tenta substituir o culto do Sol (Ámon) por Rá (Áton), mudou de nome (Akhenaton) e de capital, refugiando-se em El Amarna. O seu sucessor, o grande Tutankhamon restabelece os costumes tradicionais. A partir da 18ª dinastia e durante as invasões do Norte, e durante as invasões que se sucedem da 19ª à 24ª dinastias, o reino núbio de Kush intervirá cada vez mais na vida interna do Egipto, até à imposição da dinastia Saíta, pelos Assírios.
  • 21. A África Negra na Antiguidade O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100) Karnak
  • 22. A África Negra na Antiguidade O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100) Lúxor
  • 23. A África Negra na Antiguidade O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100) Lúxor
  • 24. A África Negra na Antiguidade O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100) Vale dos Reis
  • 25. A África Negra na Antiguidade O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100) Vale dos Reis
  • 26. A África Negra na Antiguidade O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100) Deir el Bahari
  • 27. A África Negra na Antiguidade O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100) Amenófis IV Nefertiti
  • 28. A África Negra na Antiguidade O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100) Amenófis IV e Nefertiti iluminados por Áton
  • 29. A África Negra na Antiguidade O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100) Pintura mural no túmulo de Tutankhamon
  • 30. A África Negra na Antiguidade O Império Novo – da 18ª à 20ª dinastia (-1580 a -1100) Tutankhamon e Ankhesenamun Máscara funerária de Tutankhamon
  • 31. A África Negra na Antiguidade 2. Kush e Méroe
  • 32. A África Negra na Antiguidade FIM