1. A urbanização da sociedade: Reflexões para um debate sobre as novas
formas espaciais
Maria Encarnação Beltrão Sposito
2. A natureza das dinâmicas que engendram a urbanização na
atualidade, as novas formas espaciais que se constituem e o
conteúdo social e cultural desse processo. Ampliação dos papeis urbanos e
de extensão dos tecidos urbanos redimensiona o par cidade- urbanização.
Contexto
da Revolução Industrial
A evolução da cidade estava apenas começando e as cidades de
então estavam sendo reconstruídas.
3. Referindo-se á visita de Le Corbusier a nova York em 1935 relata:
A idéia de uma cidade descentralizada era o contrario de todas as teorias urbanas
de Le Corbuiser, e ele não as aceitava. No livro When the Cathedrals were White, o relato
de sua viagem americana, ele vocifera contra o conceito de vida no subúrbio, certo de que
a cidade no futuro seria uma cidade vertical, não exatamente Manhattan, talvez,mas uma
versão dela.
.
(...) Em 1935, quando Le Corbuiser viu as casas de subúrbio americanas, não podia
imaginar que eram elas e não as torres de Manhattan, as precursoras do futuro urbano
pós- industrial. (grifo nosso)
Urbanização que se reconstrói.
4. A urbanização da sociedade não compreende, portanto, apenas a dinâmica demográfica de
concentração dos homens, ou a dinâmica econômica de concentração de riqueza,nem as formas
concretas que se expressam ou determinam essas dinâmicas, mas seu conteúdo social e cultural
O desenvolvimento do meio tecnico-cientifico coloca cada vez mais a cidade além da cidade,
redefinindo a dialética cidade-urbana. Essa definição encerra uma outra: a da relação cidade-
urbaneidade.
O par cidade- urbanização
Cidade- conjunto de funções sociais diversas
A relação entre cidade e urbanização é de fácil apreensão, pois que acidade esta todo tempo a
expressar e sustentar o processo de urbanização, e sob essa perspectiva sintetiza a dinâmica espaço
temporal desse processo.
O que é desafio para os pesquisadores é aprender a natureza dessa relação, no mundo
contemporâneo, quando já não temos a cidade como unidade espacial, como territorialidade continua,
como morfologia integrada, e, portanto, quando as relações entra a cidade e o seu conteúdo não se
expressam, de forma clara, através de formas espaciais que possam ser facilmente distinguidas
daquelas que definem a morfologia rural.
5. Os espaços urbanos se redefinem. Ao invés de aglomerações urbanas que designam
continuidade e adensamento populacional, de infra-estrutura e equipamentos, produzem-
se largas tramas urbanas que se definem por uma estruturação polinucleada, interna e
externamente articulados por amplos sistemas de transporte e comunicação.
Desconcentração territorial e não negação da aglomeração, mas condição e expressão
de uma nova lógica de localização.
Metrópole desconcentrada.
Industrialismo.
A industrialização como dinâmica através da qual podemos compreender as mudanças
mais significativas do mundo industrial.
Relação entre urbanização e cidade.
6. A cidade passa a ser compreendida alem de sua morfologia, porque se analisam
os elementos e processos que definem a sua espacialidade.
7. A cidade passa a ser compreendida alem de sua morfologia, porque se analisam
os elementos e processos que definem a sua espacialidade.