2. São plantas terrestres que vivem,
preferencialmente, em ambientes de
clima frio ou temperado. Nesse grupo
incluem-se plantas como pinheiros,
as sequóias e os ciprestes.
3. As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas.
Possuem também ramos reprodutivos com folhas
modificadas chamadas estróbilos. Em muitas
gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os
estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como
cones - o que lhes confere a classificação no grupo
das coníferas.
4. Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos
femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem
frutos. Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam
encerradas em frutos.
5. REPRODUÇÃO DAS
GIMNOSPERMAS
Vamos usar o pinheiro-do-paraná (Araucária angustifólia) como modelo para
explicar a reprodução das gimnospermas. Nessa planta os sexos são separados: a
que possui estróbilos masculinos não possuem estróbilos femininos e vice-versa.
Em outras gimnospermas, os dois tipos de estróbilos podem ocorrer numa
mesma planta.
6. Os Estróbilos masculinos são chamados de
microsporângios, que por meiose produzem os
micrósporos (esporos haploides), passando por divisão
mitótica, originando o gametófito masculino (grão de
pólen). Da mesma forma ocorre com os estróbilos
femininos, porém, recebendo a seguinte denominação:
megasporângio, resultante nos megásporos, formando o
gametófito feminino (óvulo, contendo a oofera).
7. Os gametas se encontram por meio da polinização, principalmente
proporcionada pelo vento, transportando o grão de pólen até o
óvulo, emitindo um tubo polínico conduzindo o núcleo
espermático que irá fecundar a oosfera.
Depois da fecundação forma-se o zigoto, dividindo-se por mitose,
dando origem ao embrião que se desenvolverá em um novo
esporófito, inicialmente com estruturas primárias: com uma
radícula, um caulículo e gêmulas.