SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  10
Invasões Holandesas no Brasil
 O Brasil foi invadido pelos holandeses por duas 
vezes. No ano de 1624 ocorreu a posse de 
Salvador, que durou um ano, e em 1630 eles 
tomam Pernambuco, controlando quase todo o 
Nordeste por 24 anos, tendo como principal 
objetivo a comercialização do açúcar.
 De todas as regiões nordestinas, a mais 
abastada do mundo no cultivo de açúcar era 
Pernambuco, e como o objetivo dos holandeses 
era o controle deste produto na Europa, 
Pernambuco foi um alvo importante durante as 
invasões holandesas.
 Os holandeses pretendiam alcançar a região dos 
engenhos, porém, eles foram obstruídos pelas 
Milícias dos Descalços – guerrilheiros que tinham 
o intuito de fazer oposição às invasões.
 No ano de 1637 chegou a Pernambuco, 
designado pela Companhia das Índias 
– empresa instituída pela Holanda para avalizar a 
comercialização do açúcar brasileiro -, o conde 
Maurício de Nassau, militar de nacionalidade 
alemã que para ali fora designado no intuito de 
consolidar o domínio holandês.
 Sua primeira ação prática consistiu em ampliar a
área já subjugada instituindo um fidedigno Brasil
holandês. Entre suas iniciativas está o
alargamento do limite sul da Nova Holanda –
nome que recebeu a região conquistada pelos
holandeses – até as margens do Rio São
Francisco, e a criação do forte Maurício, próximo
à vila de Penedo.
 Maurício de Nassau foi o responsável por um
grande progresso no Nordeste durante
suaadministração: criaram-se muitos hospitais,
asilos e várias ruas foram ladrilhadas.
 m 1640, ocorreu um abalo em Portugal que
libertou este do domínio Espanhol; no ano de
1641, Portugal, estando em desavença com a
Espanha, opta por um armistício de dez anos
com a Holanda, que em pouco tempo passa a
valer também no Brasil.
 Não havendo mais tentativas de se tomar
outras terras, Nassau passou a dedicar-se
inteiramente à administração do território
brasileiro holandês.
 Maurício de Nassau procurou obter a aceitação
dos senhores de engenho e da população à
ocupação holandesa, não se preocupou em
gastar o dinheiro da Companhia das Índias para
realizar melhorias nas cidades, em folguedos
para o povo e principalmente em comodatos aos
proprietários rurais que tiveram suas lavouras
danificadas em virtude das lutas, estimulou as
artes e as ciências e instituiu uma vida cultural
totalmente nova e desconhecida até o momento
pelo Brasil colonial.
 Economicamente, tentou diferenciar a
agricultura nordestina da pecuária do Rio
Grande do Norte, no campo político expandiu a
participação das camadas gerenciadoras,
incluindo os judeus, portugueses e
comerciantes, sendo que holandeses tornaram-
se a metade dos representantes e a outra se
constituía de luso-brasileiros.
 Em 1640, chamou-se o primeiro Parlamento da
América do Sul para a instituição de uma
legislação para o Brasil holandês.
 Em 1644, se finda o governo de Maurício de
Nassau, sendo sua deposição aceita pela
Companhia das Índias, com quem já vinha em
conflito há algum tempo em virtude de seus
gastos considerados excessivos.
 Após a partida de Maurício de Nassau,
intensificaram-se os conflitos entre os senhores
de engenho e os comerciantes holandeses, pois
devido a várias intempéries os senhores de
engenhos não estavam conseguindo pagar os
empréstimos efetuados para as plantações.
 A Companhia das Índias resolveu assumir as
dívidas dos plantadores com os
comerciantes, porém não o fez de graça,
interveio nos engenhos confiscando a
produção.
 Em 1645, após muitos confrontos, finalmente
os colonos portugueses - apoiados por
Portugal e Inglaterra - conseguiram expulsar
os holandeses do território brasileiro.
 Durante o tempo em que ficaram no Brasil, os
holandeses deixaram como legado várias
melhorias para o país, como a implantação de
uma sociedade urbana em Recife, por
exemplo; a luta contra os invasores
contribuiu também para a concepção do
sentimento nativista no povo.

Contenu connexe

Tendances

História nassau
História nassauHistória nassau
História nassauJonas
 
Invasões Holandesas
   Invasões Holandesas   Invasões Holandesas
Invasões Holandesasdiego8101995
 
Capítulo 24 invasões holandesas
Capítulo 24    invasões holandesasCapítulo 24    invasões holandesas
Capítulo 24 invasões holandesasAuxiliadora
 
Holandeses no brasil
Holandeses no brasilHolandeses no brasil
Holandeses no brasilIzaac Erder
 
Brasil holandês
Brasil holandêsBrasil holandês
Brasil holandêsJonas
 
Aula brasil-colonial-ac3a7ucar-holandeses
Aula brasil-colonial-ac3a7ucar-holandesesAula brasil-colonial-ac3a7ucar-holandeses
Aula brasil-colonial-ac3a7ucar-holandesesLucir Antonio de Souza
 
Lavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeiras
Lavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeirasLavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeiras
Lavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeirasElton Zanoni
 
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...cristianoperinpissolato
 
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandescristianoperinpissolato
 
Invasões estrangeiras no Brasil
Invasões estrangeiras no BrasilInvasões estrangeiras no Brasil
Invasões estrangeiras no BrasilThiago Leal
 
A União Ibérica e o Brasil holandês
A União Ibérica e o Brasil holandêsA União Ibérica e o Brasil holandês
A União Ibérica e o Brasil holandêsRamiro Bicca
 
Brasil colônia união ibérica até bandeiras
Brasil colônia  união ibérica até bandeirasBrasil colônia  união ibérica até bandeiras
Brasil colônia união ibérica até bandeirasKerol Brombal
 

Tendances (20)

História nassau
História nassauHistória nassau
História nassau
 
Invasao holandesa
Invasao holandesaInvasao holandesa
Invasao holandesa
 
Brasil Holandês
Brasil HolandêsBrasil Holandês
Brasil Holandês
 
Invasões Holandesas
   Invasões Holandesas   Invasões Holandesas
Invasões Holandesas
 
Capítulo 24 invasões holandesas
Capítulo 24    invasões holandesasCapítulo 24    invasões holandesas
Capítulo 24 invasões holandesas
 
Brasil holandês
Brasil holandêsBrasil holandês
Brasil holandês
 
Holandeses no brasil
Holandeses no brasilHolandeses no brasil
Holandeses no brasil
 
Brasil holandês
Brasil holandêsBrasil holandês
Brasil holandês
 
Invasões holandesas
Invasões holandesasInvasões holandesas
Invasões holandesas
 
10 OcupaçãO Holandesa
10 OcupaçãO Holandesa10 OcupaçãO Holandesa
10 OcupaçãO Holandesa
 
Invasões holandesas
Invasões holandesasInvasões holandesas
Invasões holandesas
 
Aula brasil-colonial-ac3a7ucar-holandeses
Aula brasil-colonial-ac3a7ucar-holandesesAula brasil-colonial-ac3a7ucar-holandeses
Aula brasil-colonial-ac3a7ucar-holandeses
 
Invasão Holandesa
Invasão HolandesaInvasão Holandesa
Invasão Holandesa
 
O brasil holandês
O brasil holandêsO brasil holandês
O brasil holandês
 
Lavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeiras
Lavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeirasLavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeiras
Lavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeiras
 
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
 
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
 
Invasões estrangeiras no Brasil
Invasões estrangeiras no BrasilInvasões estrangeiras no Brasil
Invasões estrangeiras no Brasil
 
A União Ibérica e o Brasil holandês
A União Ibérica e o Brasil holandêsA União Ibérica e o Brasil holandês
A União Ibérica e o Brasil holandês
 
Brasil colônia união ibérica até bandeiras
Brasil colônia  união ibérica até bandeirasBrasil colônia  união ibérica até bandeiras
Brasil colônia união ibérica até bandeiras
 

Similaire à Invasões holandesas no brasil/ Dicas para o Enem

Plano ins. pernambucana tmp
Plano ins. pernambucana tmpPlano ins. pernambucana tmp
Plano ins. pernambucana tmpPéricles Penuel
 
Ataques e invasões francesas e holandesas brasil colonial
Ataques e invasões francesas e holandesas   brasil colonialAtaques e invasões francesas e holandesas   brasil colonial
Ataques e invasões francesas e holandesas brasil colonialProfessora Natália de Oliveira
 
_O Brasil Holandes.pptx
_O Brasil Holandes.pptx_O Brasil Holandes.pptx
_O Brasil Holandes.pptxHelderCastro22
 
A conquista holandesa
A conquista holandesaA conquista holandesa
A conquista holandesaJonas
 
Aspectos políticos da colônia portuguesa
Aspectos políticos da colônia portuguesaAspectos políticos da colônia portuguesa
Aspectos políticos da colônia portuguesaBriefCase
 
Colonia brasil
Colonia brasilColonia brasil
Colonia brasilfelipewatz
 
Invasões Francesa e Holandesa no Brasil Colônia
Invasões Francesa e Holandesa no Brasil ColôniaInvasões Francesa e Holandesa no Brasil Colônia
Invasões Francesa e Holandesa no Brasil ColôniaMarcos Mamute
 
Aula 12 crise no sistema colonial
Aula 12   crise no sistema colonialAula 12   crise no sistema colonial
Aula 12 crise no sistema colonialJonatas Carlos
 
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 012° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01Daniel Alves Bronstrup
 
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.euricomarkes
 
Colonizações inglesa, francesa e holandesa
Colonizações inglesa, francesa e holandesaColonizações inglesa, francesa e holandesa
Colonizações inglesa, francesa e holandesaLú Carvalho
 
Colonizaçao inglesa,francesa e holandesa
Colonizaçao inglesa,francesa e holandesaColonizaçao inglesa,francesa e holandesa
Colonizaçao inglesa,francesa e holandesaIsabel Aguiar
 
Ingleses, franceses e holandeses no novo mundo
Ingleses, franceses e holandeses no novo mundoIngleses, franceses e holandeses no novo mundo
Ingleses, franceses e holandeses no novo mundoEdenilson Morais
 
ATIVIDADE 7º ANO 11-11.pdf
ATIVIDADE 7º ANO 11-11.pdfATIVIDADE 7º ANO 11-11.pdf
ATIVIDADE 7º ANO 11-11.pdfLívia De Paula
 

Similaire à Invasões holandesas no brasil/ Dicas para o Enem (20)

Plano ins. pernambucana tmp
Plano ins. pernambucana tmpPlano ins. pernambucana tmp
Plano ins. pernambucana tmp
 
Ataques e invasões francesas e holandesas brasil colonial
Ataques e invasões francesas e holandesas   brasil colonialAtaques e invasões francesas e holandesas   brasil colonial
Ataques e invasões francesas e holandesas brasil colonial
 
_O Brasil Holandes.pptx
_O Brasil Holandes.pptx_O Brasil Holandes.pptx
_O Brasil Holandes.pptx
 
Revisão brasil açucar
Revisão brasil açucarRevisão brasil açucar
Revisão brasil açucar
 
A conquista holandesa
A conquista holandesaA conquista holandesa
A conquista holandesa
 
Revisão brasil açucar
Revisão brasil açucarRevisão brasil açucar
Revisão brasil açucar
 
Aspectos políticos da colônia portuguesa
Aspectos políticos da colônia portuguesaAspectos políticos da colônia portuguesa
Aspectos políticos da colônia portuguesa
 
Brasil colônia seculo XVII
Brasil colônia seculo XVIIBrasil colônia seculo XVII
Brasil colônia seculo XVII
 
Colonia brasil
Colonia brasilColonia brasil
Colonia brasil
 
Invasões Francesa e Holandesa no Brasil Colônia
Invasões Francesa e Holandesa no Brasil ColôniaInvasões Francesa e Holandesa no Brasil Colônia
Invasões Francesa e Holandesa no Brasil Colônia
 
Aula 12 crise no sistema colonial
Aula 12   crise no sistema colonialAula 12   crise no sistema colonial
Aula 12 crise no sistema colonial
 
2º ano - Brasil Colônia - parte 1
2º ano - Brasil Colônia - parte 12º ano - Brasil Colônia - parte 1
2º ano - Brasil Colônia - parte 1
 
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 012° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
 
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
 
Colonizações inglesa, francesa e holandesa
Colonizações inglesa, francesa e holandesaColonizações inglesa, francesa e holandesa
Colonizações inglesa, francesa e holandesa
 
Brasil colonia 2
Brasil colonia 2 Brasil colonia 2
Brasil colonia 2
 
Brasil colnia 2
Brasil colnia 2 Brasil colnia 2
Brasil colnia 2
 
Colonizaçao inglesa,francesa e holandesa
Colonizaçao inglesa,francesa e holandesaColonizaçao inglesa,francesa e holandesa
Colonizaçao inglesa,francesa e holandesa
 
Ingleses, franceses e holandeses no novo mundo
Ingleses, franceses e holandeses no novo mundoIngleses, franceses e holandeses no novo mundo
Ingleses, franceses e holandeses no novo mundo
 
ATIVIDADE 7º ANO 11-11.pdf
ATIVIDADE 7º ANO 11-11.pdfATIVIDADE 7º ANO 11-11.pdf
ATIVIDADE 7º ANO 11-11.pdf
 

Plus de Joemille Leal

Dia Internacional da Mulher 
Dia Internacional da Mulher Dia Internacional da Mulher 
Dia Internacional da Mulher Joemille Leal
 
Walter Benedix Schönflies Benjamin
Walter Benedix Schönflies BenjaminWalter Benedix Schönflies Benjamin
Walter Benedix Schönflies BenjaminJoemille Leal
 
Currículo, Utopia e Pós-Modernidade
Currículo, Utopia e Pós-Modernidade Currículo, Utopia e Pós-Modernidade
Currículo, Utopia e Pós-Modernidade Joemille Leal
 
O Perfil do novo profissional frente as novas Tecnologias
O Perfil do novo profissional frente as novas TecnologiasO Perfil do novo profissional frente as novas Tecnologias
O Perfil do novo profissional frente as novas TecnologiasJoemille Leal
 
O Período Sensório Motor, Jean Piaget
O Período Sensório Motor, Jean Piaget O Período Sensório Motor, Jean Piaget
O Período Sensório Motor, Jean Piaget Joemille Leal
 
HISTÓRIA DAS CRIANÇAS NO BRASIL
HISTÓRIA DAS CRIANÇAS NO BRASIL  HISTÓRIA DAS CRIANÇAS NO BRASIL
HISTÓRIA DAS CRIANÇAS NO BRASIL Joemille Leal
 
Reforma do Ensino Médio - Considerações Finais
Reforma do Ensino Médio - Considerações FinaisReforma do Ensino Médio - Considerações Finais
Reforma do Ensino Médio - Considerações FinaisJoemille Leal
 
Trabalho de Roanld - MOFO
Trabalho de Roanld - MOFOTrabalho de Roanld - MOFO
Trabalho de Roanld - MOFOJoemille Leal
 

Plus de Joemille Leal (20)

Dia Internacional da Mulher 
Dia Internacional da Mulher Dia Internacional da Mulher 
Dia Internacional da Mulher 
 
Walter Benedix Schönflies Benjamin
Walter Benedix Schönflies BenjaminWalter Benedix Schönflies Benjamin
Walter Benedix Schönflies Benjamin
 
Matrizes Africanas
Matrizes AfricanasMatrizes Africanas
Matrizes Africanas
 
Handebol
HandebolHandebol
Handebol
 
Gripe
GripeGripe
Gripe
 
ENEM 2015
ENEM 2015ENEM 2015
ENEM 2015
 
ENEM 2016
ENEM 2016ENEM 2016
ENEM 2016
 
BRASIL X EUA
BRASIL X EUABRASIL X EUA
BRASIL X EUA
 
Homo Neandertal
Homo Neandertal Homo Neandertal
Homo Neandertal
 
MT ST
MT STMT ST
MT ST
 
Revolta da Chibata
Revolta da ChibataRevolta da Chibata
Revolta da Chibata
 
Skinner
SkinnerSkinner
Skinner
 
Currículo, Utopia e Pós-Modernidade
Currículo, Utopia e Pós-Modernidade Currículo, Utopia e Pós-Modernidade
Currículo, Utopia e Pós-Modernidade
 
O Perfil do novo profissional frente as novas Tecnologias
O Perfil do novo profissional frente as novas TecnologiasO Perfil do novo profissional frente as novas Tecnologias
O Perfil do novo profissional frente as novas Tecnologias
 
O Período Sensório Motor, Jean Piaget
O Período Sensório Motor, Jean Piaget O Período Sensório Motor, Jean Piaget
O Período Sensório Motor, Jean Piaget
 
HISTÓRIA DAS CRIANÇAS NO BRASIL
HISTÓRIA DAS CRIANÇAS NO BRASIL  HISTÓRIA DAS CRIANÇAS NO BRASIL
HISTÓRIA DAS CRIANÇAS NO BRASIL
 
BULLYING
BULLYING  BULLYING
BULLYING
 
Reforma do Ensino Médio - Considerações Finais
Reforma do Ensino Médio - Considerações FinaisReforma do Ensino Médio - Considerações Finais
Reforma do Ensino Médio - Considerações Finais
 
Autoestima
Autoestima Autoestima
Autoestima
 
Trabalho de Roanld - MOFO
Trabalho de Roanld - MOFOTrabalho de Roanld - MOFO
Trabalho de Roanld - MOFO
 

Dernier

P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaCentro Jacques Delors
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVlenapinto
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...azulassessoria9
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasrfmbrandao
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfAutonoma
 

Dernier (20)

P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 

Invasões holandesas no brasil/ Dicas para o Enem

  • 2.  O Brasil foi invadido pelos holandeses por duas  vezes. No ano de 1624 ocorreu a posse de  Salvador, que durou um ano, e em 1630 eles  tomam Pernambuco, controlando quase todo o  Nordeste por 24 anos, tendo como principal  objetivo a comercialização do açúcar.  De todas as regiões nordestinas, a mais  abastada do mundo no cultivo de açúcar era  Pernambuco, e como o objetivo dos holandeses  era o controle deste produto na Europa,  Pernambuco foi um alvo importante durante as  invasões holandesas.
  • 4.  Sua primeira ação prática consistiu em ampliar a área já subjugada instituindo um fidedigno Brasil holandês. Entre suas iniciativas está o alargamento do limite sul da Nova Holanda – nome que recebeu a região conquistada pelos holandeses – até as margens do Rio São Francisco, e a criação do forte Maurício, próximo à vila de Penedo.  Maurício de Nassau foi o responsável por um grande progresso no Nordeste durante suaadministração: criaram-se muitos hospitais, asilos e várias ruas foram ladrilhadas.
  • 5.  m 1640, ocorreu um abalo em Portugal que libertou este do domínio Espanhol; no ano de 1641, Portugal, estando em desavença com a Espanha, opta por um armistício de dez anos com a Holanda, que em pouco tempo passa a valer também no Brasil.  Não havendo mais tentativas de se tomar outras terras, Nassau passou a dedicar-se inteiramente à administração do território brasileiro holandês.
  • 6.  Maurício de Nassau procurou obter a aceitação dos senhores de engenho e da população à ocupação holandesa, não se preocupou em gastar o dinheiro da Companhia das Índias para realizar melhorias nas cidades, em folguedos para o povo e principalmente em comodatos aos proprietários rurais que tiveram suas lavouras danificadas em virtude das lutas, estimulou as artes e as ciências e instituiu uma vida cultural totalmente nova e desconhecida até o momento pelo Brasil colonial.
  • 7.  Economicamente, tentou diferenciar a agricultura nordestina da pecuária do Rio Grande do Norte, no campo político expandiu a participação das camadas gerenciadoras, incluindo os judeus, portugueses e comerciantes, sendo que holandeses tornaram- se a metade dos representantes e a outra se constituía de luso-brasileiros.  Em 1640, chamou-se o primeiro Parlamento da América do Sul para a instituição de uma legislação para o Brasil holandês.
  • 8.  Em 1644, se finda o governo de Maurício de Nassau, sendo sua deposição aceita pela Companhia das Índias, com quem já vinha em conflito há algum tempo em virtude de seus gastos considerados excessivos.  Após a partida de Maurício de Nassau, intensificaram-se os conflitos entre os senhores de engenho e os comerciantes holandeses, pois devido a várias intempéries os senhores de engenhos não estavam conseguindo pagar os empréstimos efetuados para as plantações.
  • 9.  A Companhia das Índias resolveu assumir as dívidas dos plantadores com os comerciantes, porém não o fez de graça, interveio nos engenhos confiscando a produção.  Em 1645, após muitos confrontos, finalmente os colonos portugueses - apoiados por Portugal e Inglaterra - conseguiram expulsar os holandeses do território brasileiro.
  • 10.  Durante o tempo em que ficaram no Brasil, os holandeses deixaram como legado várias melhorias para o país, como a implantação de uma sociedade urbana em Recife, por exemplo; a luta contra os invasores contribuiu também para a concepção do sentimento nativista no povo.