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ANOS 50, 60, 70 e 80 
CULTURA
Bossa Nova 
A Bossa Nova é um movimento da música popular brasileira surgido no 
final da década de 1950 na capital fluminense. De início, o termo era 
apenas relativo a um novo modo de cantar e tocar samba naquela 
época. Anos depois, Bossa Nova tornar-se-ia um dos gêneros musicais 
brasileiros mais conhecidos em todo o mundo, especialmente associado 
a João Gilberto, Vinicius de Moraes, Antonio Carlos Jobim e Luiz Bonfá.
Movimento que ficou associado ao crescimento urbano brasileiro - impulsionado pela fase 
desenvolvimentista da presidência de Juscelino Kubitschek (1955-1960) -, a Bossa Nova iniciou-se 
para muitos críticos quando foi lançado, em agosto de 1958, um compacto simples do 
violonista baiano João Gilberto (considerado o papa do movimento), contendo as canções Chega 
de Saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes).
A Tropicália, Tropicalismo ou Movimento tropicalista 
Foi um movimento cultural brasileiro que surgiu sob a influência das correntes artísticas de 
vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira (como o pop-rock e o concretismo). 
Houve a mistura de manifestações tradicionais da cultura brasileira a inovações estéticas 
radicais. 
Tinha objetivos comportamentais, que encontraram eco em boa parte da sociedade, sob o 
regime militar, no final da década de 1960. 
O movimento manifestou-se principalmente na música (cujos maiores representantes foram 
Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Torquato Neto, Os Mutantes e Tom Zé . 
Houve o diálogo com outras manifestações artísticas como as artes plásticas, o Cinema Novo 
Glauber Rocha e o teatro brasileiro.
Embora marcante, o Tropicalismo era visto por seus adversários como um movimento vago e 
sem comprometimento político, comum à época em que diversos artistas lançaram canções 
abertamente críticas à ditadura. De fato, os artistas tropicalistas fazem questão de ressaltar que 
não estavam interessados em promover através de suas músicas referências temáticas 
tradicionais à problemática político-ideológica, como feito até então pela canção de protesto: 
acreditavam que a experiência estética vale por si mesma e ela própria já é um instrumento 
social revolucionário.
Jovem Guarda 
Foi um movimento surgido na segunda metade da década de 60, que mesclava música, 
comportamento e moda. Surgiu com um programa televisivo brasileiro exibido pela Rede 
Record, a partir de 1965. Ao contrário de muitos movimentos que surgiram na mesma época, a 
Jovem Guarda não possuía cunho político. 
Os integrantes do movimento foram influenciados pelo Rock and Roll da década de 50 e 60 e 
pela precursora do rock no país, Celly Campello. Com isso, faziam uma variação nacional do 
rock, batizada no país de "Iê-Iê-Iê"(expressão surgida em 1964, quando os Beatles lançaram o 
filme "A Hard Day's Night", batizado no Brasil de "Os Reis do Iê-Iê-Iê“), com letras românticas e 
descontraídas, voltada para o público jovem. A maioria de seus participantes teve como 
inspiração o rock da década de 50/60, comandado por cantores como Elvis Presley e bandas 
como os Beatles.
Entre os artistas do movimento destacaram-se: 
Celly Campelo, Roberto Carlos, Erasmo 
Carlos,Wanderléa, Vanusa, Eduardo Araújo, Silvinha, 
Martinha... e as bandas, Os Incríveis, Renato e Seus 
Blue Caps, Golden Boys e The Fevers. 
Entre os principais sucessos estão "Quero Que Vá 
Tudo Pro Inferno"; "Festa de Arromba"; "Pare o 
Casamento"; "Garota do Roberto"; "Biquíni de 
Bolinha Amarelinha"; "Meu Bem"; "Eu Daria a Minha 
Vida"; "O Bom"; "Roda Gigante"; "Rua Augusta"; 
"Namoradinha de um Amigo Meu"; "Ternura"; "O 
Caderninho"; "Tijolinho"; "Feche os Olhos"; "A Festa 
do Bolinha"; "O Bom Rapaz" e "Menina Linda". 
A partir dos anos de 1990, regravações da Jovem 
Guarda feitas por outros grupos fizeram sucesso 
entre os adolescentes.
Festivais na TV Excelsior 
I Festival de Música Popular Brasileira 
Local: Guarujá, São Paulo 
Data: Abril 1965 
Classificação: 
1º Lugar: Arrastão (Edu Lobo e Vinicius de Moraes) - Intérprete: Elis Regina 
2º Lugar: Valsa do Amor Que Não Vem (Baden Powell e Vinicius de Moraes) - Intérprete: Elizete 
Cardoso
Festivais na TV Record 
II Festival de Música Popular Brasileira 
Local: Teatro Record 
Data: Setembro e Outubro 1966 
Prêmio Viola de Ouro 
Classificação: 
1º Lugar: A Banda (Chico Buarque) - Intérpretes: Chico Buarque e Nara Leão 
Disparada (Geraldo Vandré e Teo de Barros) - Intérpretes: Jair Rodrigues, Trio Maraiá e 
Trio Novo 
2º Lugar: De Amor ou Paz (Luís Carlos Paraná e Adauto Santos) - Intérprete: Elza Soares
III Festival de Música Popular Brasileira 
"O FESTIVAL DA VIRADA" 
Local: Teatro Paramount 
Data: Outubro 1967 
Prêmio Sabiá de Ouro 
Classificação: 
1º Lugar: Ponteio (Edu Lobo e Capinam) - Intérpretes: Edu Lobo, Marília Medalha e Quarteto 
Novo 
2º Lugar: Domingo no Parque (Gilberto Gil) - Intérpretes: Gilberto Gil e Os Mutantes 
3º Lugar: Roda Viva (Chico Buarque) - Intérpretes: Chico Buarque e MPB-4 
4º Lugar: Alegria, Alegria (Caetano Veloso) - Intérpretes: Caetano Veloso e Beat Boys 
5° Lugar: Maria, Carnaval e Cinzas (Luiz Carlos Paraná) - Intérpretes: Roberto Carlos 
6° Lugar: Gabriela (Francisco Maranhão) - Intérpretes: MPB-4 
Melhor Intérprete: Elis Regina - O Cantador (Dori Caymmi e Nelson Motta) 
Momento Marcante do III Festival de MPB 
Beto Bom de Bola (Sérgio Ricardo) - Intérprete: Sérgio Ricardo
A Contestação no Teatro 
A partir do final dos anos 50, a orientação do TBC, de dar prioridade a textos estrangeiros e 
importar encenadores europeus, é acusada de ser culturalmente colonizada por uma nova 
geração de atores e diretores que prefere textos nacionais e montagens simples. 
Cresce a preocupação social, e diversos grupos encaram o teatro como ferramenta política 
capaz de contribuir para mudanças na realidade brasileira. 
O Teatro de Arena, que com seu palco circular aumenta a intimidade entre a platéia e os 
atores, encena novos dramaturgos - Augusto Boal ''Marido magro, mulher chata'', 
Gianfrancesco Guarnieri ''Eles não usam black-tie'', Oduvaldo Vianna Filho ''Chapetuba Futebol 
Clube'' - e faz musicais como ''Arena conta Zumbi'', que projeta Paulo José e Dina Sfat.
Trabalho semelhante é o de José Celso Martinez Correa no Grupo Oficina, também de São 
Paulo: além de montar ''Os pequenos burgueses'', de Gorki, ''Galileu, Galilei'', de Brecht, e 
''Andorra'', de Max Frisch, redescobre ''O rei da vela'', escrito em 1934 por Oswald de Andrade, 
mas proibido pelo Estado Novo; e cria ''Roda viva'', do músico Chico Buarque de Holanda. 
Chico havia feito a trilha sonora para ''Vida e morte Severina'', auto nordestino de Natal, de João 
Cabral de Melo Neto, montado pelo Teatro da Universidade Católica de São Paulo (Tuca) e 
premiado no Festival Internacional de Teatro de Nancy, na França.
Os passos do Arena, de conotações nitidamente políticas, são seguidos pelo Grupo Opinião, do 
Rio de Janeiro. Seu maior sucesso é ''Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come'', de 
Oduvaldo Vianna Filho. 
No final da década de 60, novo impulso à dramaturgia realista é dado por Plínio Marcos em 
''Dois perdidos numa noite suja'' e ''Navalha na carne''. Outros autores importantes são Bráulio 
Pedroso ''O fardão'' e Lauro César Muniz ''O santo milagroso''.
PASQUIM 
O Pasquim foi um semanário alternativo brasileiro, de característica paradoxal, editado 
entre 26 de junho de 1969 e 11 de novembro de 1991, reconhecido pelo diálogo entre o 
cenário da contracultura da década de 1960 e por seu papel de oposição ao regime 
militar. O Pasquim foi se tornando mais politizado à medida que aumentava a repressão 
da ditadura, principalmente após a promulgação do repressivo ato AI-5. 
"se Deus havia criado o sexo, Freud criou a sacanagem". 
A publicação contava com a colaboração de nomes como Ziraldo, Millôr 
Fernandes, Henfil, Paulo Francis,
Movimento Armorial 
Esta corrente é marcada principalmente pela tendência de Suassuna em sintetizar 
elementos e figuras da cultura do povo nordestino e obras clássicas 
da literatura universal. Esta mistura de gostos e expressões é o móvel que inspira o 
tempo todo o autor e seus companheiros do Movimento Armorial, que foi criado para 
fazer face ao massivo domínio dos imperativos culturais estadunidenses no Brasil. 
Os integrantes do Movimento têm como objetivo empenhar todas as modalidades 
artísticas nesta direção – música, dança, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, 
arquitetura, entre outras expressões. Assim, figuras de todos os campos se uniram 
neste esforço nos anos 70: Antonio Nóbrega, Antonio José Madureira, Capiba, Jarbas 
Maciel e Guerra Peixe, dentre outros nomes conhecidos.
Cinema brasileiro 
Com mais de um século de existência e sem uma indústria consolidada, a produção de cinema 
no Brasil sempre foi marcada por altos e baixos. Conheça as fases e alguns dos grandes 
sucessos que fizeram a história das telas nacionais 
Primórdios – Início do século 20 
Marco: A primeira sessão de cinema brasileiro no dia 1º de maio de 1897, em Petrópolis, no Rio 
de Janeiro 
Na tela: Quatro curtas dirigidos pelos irmãos Affonso e Paschoal Segreto 
Fora dela: Durante os anos 20, nascem núcleos regionais de produção em diversas cidades 
brasileiras, como Recife, Taubaté, Belo Horizonte, Pelotas, Campinas, Porto Alegre e Cataguases, 
de onde saiu o diretor Humberto Mauro, um dos expoentes dessa fase 
Limite - Melhor filme segundo a crítica 
Diretor: Mário Peixoto 
Ano: 1931
A Era dos Estúdios – Anos 30 a 50 
Marco: A criação dos centros cinematográficos Cinédia (1930), Atlântida (1941) e Vera Cruz 
(1949) 
Na tela: As comédias musicais, que eternizaram Carmem Miranda, Grande Otelo e Oscarito, e as 
chanchadas. Já a Vera Cruz fazia filmes mais intelectualizados, como O Cangaceiro 
Fora dela: O Brasil desejava criar uma Hollywood tupiniquim, mas os altos custos levam a Vera 
Cruz à falência e à redução do ritmo da produção
Cinema Novo – Anos 60 
Marco: O mote “uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”, eternizado por Glauber Rocha e 
que se tornou lema do Cinema Novo 
Na tela: Filmes baratos, com preocupações sociais, enraizados na cultura – e muitas vezes na 
miséria – brasileira 
Fora dela: O governo militar, por meio do Instituto Nacional de Cinema, patrocinava apenas 
cineastas dispostos a falar bem do país. É como alternativa a essa produção que surge o Cinema 
Novo 
Vidas Secas 
Diretor: Nelson Pereira dos Santos 
Ano: 1963 
Deus e o Diabo na Terra do Sol 
Diretor: Gauber Rocha 
Ano: 1964
Embrafilme – Anos 70 e 80 
Marco: A criação da Empresa Brasileira de Filmes (Embrafilme), em 1969 
Na tela: Longas que serviam de propaganda do governo e comédias apolíticas. Com a ditadura 
mais branda, o órgão patrocina uma produção bem diversificada 
Fora dela: As salas são obrigadas a exibir filmes nacionais por 112 dias no ano, o que impulsiona 
as bilheterias. Cheia de dívidas, a Embrafilme é extinta no primeiro dia do governo Collor, em 
1990, e a produção quase desaparece 
Dona Flor e Seus Dois Maridos - Maior bilheteria 
Diretor: Bruno Barreto 
Ano: 1976 
Pra Frente Brasil 
Diretor: Roberto Farias 
Ano: 1983
Retomada – Anos 90 
Marco: Carla Camurati se dedica a todas as etapas de produção de Carlota Joaquina – da busca 
de patrocínio à regência da orquestra que fez a trilha 
Na tela: Produções bem-sucedidas mostram que sim, nós temos cinema: Terra Estrangeira, O 
Quatrilho e O que É Isso, Companheiro? são exemplos 
Fora dela: Para incentivar as produções, o governo Fernando Henrique cria, em 1995, a Lei 
Rouanet e a Lei do Audiovisual, para que empresas possam deduzir do Imposto de Renda o 
dinheiro investido em cinema 
Carlota Joaquina - A princesa do Brasil 
Diretora: Carla Camurati 
Ano: 1994
Brasil no Mundo – Virada do século 
Marco: Reconhecimento internacional com sucessivas indicações aos festivais internacionais, 
como Berlim e o Oscar 
Na tela: Filmes bem produzidos, bem finalizados e respeitados mundialmente como Central do 
Brasil e Cidade de Deus 
Fora dela: Os críticos criam o selo “cosmética da fome” para rotular os dois filmes, já que ambos 
exportam um retrato tecnicamente bem acabado da miséria em nosso país 
Central do Brasil - Vencedor do Festival de Berlim 
Diretor: Walter Salles 
Ano: 1998 
Cidade de Deus - 4 indicações ao Oscar 
Diretor: Fernando Meirelles 
Ano: 2002
Sala cheia – Século 21 
Marco: Filmes brasileiros voltam a encher as salas de cinema 
Na tela: Os filmes de maior bilheteria têm sido produzidos pelo braço cinematográfico da Rede 
Globo. No primeiro semestre de 2003, Deus é Brasileiro, de Cacá Diegues, Carandiru, de Hector 
Babenco, e O Homem que Copiava, arrastaram em torno de 6,8 milhões de espectadores às 
salas. Olga é a maior bilheteria deste ano 
Fora dela: A produção de cinema é totalmente dependente das leis de incentivo que permitem 
renúncia fiscal por parte dos patrocinadores 
O Homem Que Copiava 
Diretor: Jorge Furtado 
Ano: 2002 
Olga 
Diretor: Jayme Monjardim 
Ano: 2004
Construção (1971) 
Chico Buarque 
Amou daquela vez como se fosse a última 
Beijou sua mulher como se fosse a última 
E cada filho seu como se fosse o único 
E atravessou a rua com seu passo tímido 
Subiu a construção como se fosse máquina 
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas 
Tijolo com tijolo num desenho mágico 
Seus olhos embotados de cimento e lágrima 
Sentou pra descansar como se fosse sábado 
Comeu feijão com arroz como se fosse um 
príncipe 
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago 
Dançou e gargalhou como se ouvisse música 
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado 
E flutuou no ar como se fosse um pássaro 
E se acabou no chão feito um pacote flácido 
Agonizou no meio do passeio público 
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego 
Amou daquela vez como se fosse o último 
Beijou sua mulher como se fosse a única 
E cada filho seu como se fosse o pródigo 
E atravessou a rua com seu passo bêbado 
Subiu a construção como se fosse sólido 
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas 
Tijolo com tijolo num desenho lógico 
Seus olhos embotados de cimento e tráfego 
Sentou pra descansar como se fosse um 
príncipe 
Comeu feijão com arroz como se fosse o 
máximo 
Bebeu e soluçou como se fosse máquina 
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo 
E tropeçou no céu como se ouvisse música 
E flutuou no ar como se fosse sábado 
E se acabou no chão feito um pacote tímido 
Agonizou no meio do passeio náufrago 
Morreu na contramão atrapalhando o público 
Amou daquela vez como se fosse máquina 
Beijou sua mulher como se fosse lógico 
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas 
Sentou pra descansar como se fosse um 
pássaro 
E flutuou no ar como se fosse um príncipe 
E se acabou no chão feito um pacote bêbado 
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado 
Por esse pão pra comer, por esse chão prá 
dormir 
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir 
Por me deixar respirar, por me deixar existir, 
Deus lhe pague 
Pela cachaça de graça que a gente tem que 
engolir 
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que 
tossir 
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que 
cair, 
Deus lhe pague 
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir 
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir 
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir, 
Deus lhe pague
Vai Passar (1984) 
Chico Buarque 
Vai passar 
Nessa avenida um samba 
popular 
Cada paralelepípedo 
Da velha cidade 
Essa noite vai 
Se arrepiar 
Ao lembrar 
Que aqui passaram sambas 
imortais 
Que aqui sangraram pelos 
nossos pés 
Que aqui sambaram nossos 
ancestrais 
Num tempo 
Página infeliz da nossa história 
Passagem desbotada na 
memória 
Das nossas novas gerações 
Dormia 
A nossa pátria mãe tão distraída 
Sem perceber que era subtraída 
Em tenebrosas transações 
Seus filhos 
Erravam cegos pelo continente 
Levavam pedras feito penitentes 
Erguendo estranhas catedrais 
E um dia, afinal 
Tinham direito a uma alegria 
fugaz 
Uma ofegante epidemia 
Que se chamava carnaval 
O carnaval, o carnaval 
(Vai passar) 
Palmas pra ala dos barões 
famintos 
O bloco dos napoleões retintos 
E os pigmeus do bulevar 
Meu Deus, vem olhar 
Vem ver de perto uma cidade a 
cantar 
A evolução da liberdade 
Até o dia clarear 
Ai, que vida boa, olerê 
Ai, que vida boa, olará 
O estandarte do sanatório geral 
vai passar 
Ai, que vida boa, olerê 
Ai, que vida boa, olará 
O estandarte do sanatório geral 
Vai passar
É (1982) 
Gonzaguinha 
É! 
A gente quer valer o nosso amor 
A gente quer valer nosso suor 
A gente quer valer o nosso humor 
A gente quer do bom e do melhor... 
A gente quer carinho e atenção 
A gente quer calor no coração 
A gente quer suar, mas de prazer 
A gente quer é ter muita saúde 
A gente quer viver a liberdade 
A gente quer viver felicidade... 
É! 
A gente não tem cara de panaca 
A gente não tem jeito de babaca 
A gente não está 
Com a bunda exposta na janela 
Prá passar a mão nela... 
É! 
A gente quer viver pleno direito 
A gente quer viver todo respeito 
A gente quer viver uma nação 
A gente quer é ser um cidadão 
A gente quer viver uma nação... 
É! É! É! É! É! É! É!... 
É! 
A gente quer valer o nosso amor 
A gente quer valer nosso suor 
A gente quer valer o nosso humor 
A gente quer do bom e do melhor... 
A gente quer carinho e atenção 
A gente quer calor no coração 
A gente quer suar, mas de prazer 
A gente quer é ter muita saúde 
A gente quer viver a liberdade 
A gente quer viver felicidade... 
É! 
A gente não tem cara de panaca 
A gente não tem jeito de babaca 
A gente não está 
Com a bunda exposta na janela 
Prá passar a mão nela... 
É! 
A gente quer viver pleno direito 
A gente quer viver todo respeito 
A gente quer viver uma nação 
A gente quer é ser um cidadão 
A gente quer viver uma nação 
A gente quer é ser um cidadão 
A gente quer viver uma nação 
A gente quer é ser um cidadão 
A gente quer viver uma nação...
Rock Brazuca anos 80 
1973
1987
1985
1985
1985
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Cocotas... kkkkkkkkkk
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CULTURA BRASILEIRA DE 50 A 80

  • 1. ANOS 50, 60, 70 e 80 CULTURA
  • 2. Bossa Nova A Bossa Nova é um movimento da música popular brasileira surgido no final da década de 1950 na capital fluminense. De início, o termo era apenas relativo a um novo modo de cantar e tocar samba naquela época. Anos depois, Bossa Nova tornar-se-ia um dos gêneros musicais brasileiros mais conhecidos em todo o mundo, especialmente associado a João Gilberto, Vinicius de Moraes, Antonio Carlos Jobim e Luiz Bonfá.
  • 3. Movimento que ficou associado ao crescimento urbano brasileiro - impulsionado pela fase desenvolvimentista da presidência de Juscelino Kubitschek (1955-1960) -, a Bossa Nova iniciou-se para muitos críticos quando foi lançado, em agosto de 1958, um compacto simples do violonista baiano João Gilberto (considerado o papa do movimento), contendo as canções Chega de Saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes).
  • 4. A Tropicália, Tropicalismo ou Movimento tropicalista Foi um movimento cultural brasileiro que surgiu sob a influência das correntes artísticas de vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira (como o pop-rock e o concretismo). Houve a mistura de manifestações tradicionais da cultura brasileira a inovações estéticas radicais. Tinha objetivos comportamentais, que encontraram eco em boa parte da sociedade, sob o regime militar, no final da década de 1960. O movimento manifestou-se principalmente na música (cujos maiores representantes foram Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Torquato Neto, Os Mutantes e Tom Zé . Houve o diálogo com outras manifestações artísticas como as artes plásticas, o Cinema Novo Glauber Rocha e o teatro brasileiro.
  • 5. Embora marcante, o Tropicalismo era visto por seus adversários como um movimento vago e sem comprometimento político, comum à época em que diversos artistas lançaram canções abertamente críticas à ditadura. De fato, os artistas tropicalistas fazem questão de ressaltar que não estavam interessados em promover através de suas músicas referências temáticas tradicionais à problemática político-ideológica, como feito até então pela canção de protesto: acreditavam que a experiência estética vale por si mesma e ela própria já é um instrumento social revolucionário.
  • 6. Jovem Guarda Foi um movimento surgido na segunda metade da década de 60, que mesclava música, comportamento e moda. Surgiu com um programa televisivo brasileiro exibido pela Rede Record, a partir de 1965. Ao contrário de muitos movimentos que surgiram na mesma época, a Jovem Guarda não possuía cunho político. Os integrantes do movimento foram influenciados pelo Rock and Roll da década de 50 e 60 e pela precursora do rock no país, Celly Campello. Com isso, faziam uma variação nacional do rock, batizada no país de "Iê-Iê-Iê"(expressão surgida em 1964, quando os Beatles lançaram o filme "A Hard Day's Night", batizado no Brasil de "Os Reis do Iê-Iê-Iê“), com letras românticas e descontraídas, voltada para o público jovem. A maioria de seus participantes teve como inspiração o rock da década de 50/60, comandado por cantores como Elvis Presley e bandas como os Beatles.
  • 7. Entre os artistas do movimento destacaram-se: Celly Campelo, Roberto Carlos, Erasmo Carlos,Wanderléa, Vanusa, Eduardo Araújo, Silvinha, Martinha... e as bandas, Os Incríveis, Renato e Seus Blue Caps, Golden Boys e The Fevers. Entre os principais sucessos estão "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno"; "Festa de Arromba"; "Pare o Casamento"; "Garota do Roberto"; "Biquíni de Bolinha Amarelinha"; "Meu Bem"; "Eu Daria a Minha Vida"; "O Bom"; "Roda Gigante"; "Rua Augusta"; "Namoradinha de um Amigo Meu"; "Ternura"; "O Caderninho"; "Tijolinho"; "Feche os Olhos"; "A Festa do Bolinha"; "O Bom Rapaz" e "Menina Linda". A partir dos anos de 1990, regravações da Jovem Guarda feitas por outros grupos fizeram sucesso entre os adolescentes.
  • 8. Festivais na TV Excelsior I Festival de Música Popular Brasileira Local: Guarujá, São Paulo Data: Abril 1965 Classificação: 1º Lugar: Arrastão (Edu Lobo e Vinicius de Moraes) - Intérprete: Elis Regina 2º Lugar: Valsa do Amor Que Não Vem (Baden Powell e Vinicius de Moraes) - Intérprete: Elizete Cardoso
  • 9. Festivais na TV Record II Festival de Música Popular Brasileira Local: Teatro Record Data: Setembro e Outubro 1966 Prêmio Viola de Ouro Classificação: 1º Lugar: A Banda (Chico Buarque) - Intérpretes: Chico Buarque e Nara Leão Disparada (Geraldo Vandré e Teo de Barros) - Intérpretes: Jair Rodrigues, Trio Maraiá e Trio Novo 2º Lugar: De Amor ou Paz (Luís Carlos Paraná e Adauto Santos) - Intérprete: Elza Soares
  • 10. III Festival de Música Popular Brasileira "O FESTIVAL DA VIRADA" Local: Teatro Paramount Data: Outubro 1967 Prêmio Sabiá de Ouro Classificação: 1º Lugar: Ponteio (Edu Lobo e Capinam) - Intérpretes: Edu Lobo, Marília Medalha e Quarteto Novo 2º Lugar: Domingo no Parque (Gilberto Gil) - Intérpretes: Gilberto Gil e Os Mutantes 3º Lugar: Roda Viva (Chico Buarque) - Intérpretes: Chico Buarque e MPB-4 4º Lugar: Alegria, Alegria (Caetano Veloso) - Intérpretes: Caetano Veloso e Beat Boys 5° Lugar: Maria, Carnaval e Cinzas (Luiz Carlos Paraná) - Intérpretes: Roberto Carlos 6° Lugar: Gabriela (Francisco Maranhão) - Intérpretes: MPB-4 Melhor Intérprete: Elis Regina - O Cantador (Dori Caymmi e Nelson Motta) Momento Marcante do III Festival de MPB Beto Bom de Bola (Sérgio Ricardo) - Intérprete: Sérgio Ricardo
  • 11. A Contestação no Teatro A partir do final dos anos 50, a orientação do TBC, de dar prioridade a textos estrangeiros e importar encenadores europeus, é acusada de ser culturalmente colonizada por uma nova geração de atores e diretores que prefere textos nacionais e montagens simples. Cresce a preocupação social, e diversos grupos encaram o teatro como ferramenta política capaz de contribuir para mudanças na realidade brasileira. O Teatro de Arena, que com seu palco circular aumenta a intimidade entre a platéia e os atores, encena novos dramaturgos - Augusto Boal ''Marido magro, mulher chata'', Gianfrancesco Guarnieri ''Eles não usam black-tie'', Oduvaldo Vianna Filho ''Chapetuba Futebol Clube'' - e faz musicais como ''Arena conta Zumbi'', que projeta Paulo José e Dina Sfat.
  • 12. Trabalho semelhante é o de José Celso Martinez Correa no Grupo Oficina, também de São Paulo: além de montar ''Os pequenos burgueses'', de Gorki, ''Galileu, Galilei'', de Brecht, e ''Andorra'', de Max Frisch, redescobre ''O rei da vela'', escrito em 1934 por Oswald de Andrade, mas proibido pelo Estado Novo; e cria ''Roda viva'', do músico Chico Buarque de Holanda. Chico havia feito a trilha sonora para ''Vida e morte Severina'', auto nordestino de Natal, de João Cabral de Melo Neto, montado pelo Teatro da Universidade Católica de São Paulo (Tuca) e premiado no Festival Internacional de Teatro de Nancy, na França.
  • 13. Os passos do Arena, de conotações nitidamente políticas, são seguidos pelo Grupo Opinião, do Rio de Janeiro. Seu maior sucesso é ''Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come'', de Oduvaldo Vianna Filho. No final da década de 60, novo impulso à dramaturgia realista é dado por Plínio Marcos em ''Dois perdidos numa noite suja'' e ''Navalha na carne''. Outros autores importantes são Bráulio Pedroso ''O fardão'' e Lauro César Muniz ''O santo milagroso''.
  • 14. PASQUIM O Pasquim foi um semanário alternativo brasileiro, de característica paradoxal, editado entre 26 de junho de 1969 e 11 de novembro de 1991, reconhecido pelo diálogo entre o cenário da contracultura da década de 1960 e por seu papel de oposição ao regime militar. O Pasquim foi se tornando mais politizado à medida que aumentava a repressão da ditadura, principalmente após a promulgação do repressivo ato AI-5. "se Deus havia criado o sexo, Freud criou a sacanagem". A publicação contava com a colaboração de nomes como Ziraldo, Millôr Fernandes, Henfil, Paulo Francis,
  • 15. Movimento Armorial Esta corrente é marcada principalmente pela tendência de Suassuna em sintetizar elementos e figuras da cultura do povo nordestino e obras clássicas da literatura universal. Esta mistura de gostos e expressões é o móvel que inspira o tempo todo o autor e seus companheiros do Movimento Armorial, que foi criado para fazer face ao massivo domínio dos imperativos culturais estadunidenses no Brasil. Os integrantes do Movimento têm como objetivo empenhar todas as modalidades artísticas nesta direção – música, dança, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras expressões. Assim, figuras de todos os campos se uniram neste esforço nos anos 70: Antonio Nóbrega, Antonio José Madureira, Capiba, Jarbas Maciel e Guerra Peixe, dentre outros nomes conhecidos.
  • 16. Cinema brasileiro Com mais de um século de existência e sem uma indústria consolidada, a produção de cinema no Brasil sempre foi marcada por altos e baixos. Conheça as fases e alguns dos grandes sucessos que fizeram a história das telas nacionais Primórdios – Início do século 20 Marco: A primeira sessão de cinema brasileiro no dia 1º de maio de 1897, em Petrópolis, no Rio de Janeiro Na tela: Quatro curtas dirigidos pelos irmãos Affonso e Paschoal Segreto Fora dela: Durante os anos 20, nascem núcleos regionais de produção em diversas cidades brasileiras, como Recife, Taubaté, Belo Horizonte, Pelotas, Campinas, Porto Alegre e Cataguases, de onde saiu o diretor Humberto Mauro, um dos expoentes dessa fase Limite - Melhor filme segundo a crítica Diretor: Mário Peixoto Ano: 1931
  • 17. A Era dos Estúdios – Anos 30 a 50 Marco: A criação dos centros cinematográficos Cinédia (1930), Atlântida (1941) e Vera Cruz (1949) Na tela: As comédias musicais, que eternizaram Carmem Miranda, Grande Otelo e Oscarito, e as chanchadas. Já a Vera Cruz fazia filmes mais intelectualizados, como O Cangaceiro Fora dela: O Brasil desejava criar uma Hollywood tupiniquim, mas os altos custos levam a Vera Cruz à falência e à redução do ritmo da produção
  • 18. Cinema Novo – Anos 60 Marco: O mote “uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”, eternizado por Glauber Rocha e que se tornou lema do Cinema Novo Na tela: Filmes baratos, com preocupações sociais, enraizados na cultura – e muitas vezes na miséria – brasileira Fora dela: O governo militar, por meio do Instituto Nacional de Cinema, patrocinava apenas cineastas dispostos a falar bem do país. É como alternativa a essa produção que surge o Cinema Novo Vidas Secas Diretor: Nelson Pereira dos Santos Ano: 1963 Deus e o Diabo na Terra do Sol Diretor: Gauber Rocha Ano: 1964
  • 19. Embrafilme – Anos 70 e 80 Marco: A criação da Empresa Brasileira de Filmes (Embrafilme), em 1969 Na tela: Longas que serviam de propaganda do governo e comédias apolíticas. Com a ditadura mais branda, o órgão patrocina uma produção bem diversificada Fora dela: As salas são obrigadas a exibir filmes nacionais por 112 dias no ano, o que impulsiona as bilheterias. Cheia de dívidas, a Embrafilme é extinta no primeiro dia do governo Collor, em 1990, e a produção quase desaparece Dona Flor e Seus Dois Maridos - Maior bilheteria Diretor: Bruno Barreto Ano: 1976 Pra Frente Brasil Diretor: Roberto Farias Ano: 1983
  • 20. Retomada – Anos 90 Marco: Carla Camurati se dedica a todas as etapas de produção de Carlota Joaquina – da busca de patrocínio à regência da orquestra que fez a trilha Na tela: Produções bem-sucedidas mostram que sim, nós temos cinema: Terra Estrangeira, O Quatrilho e O que É Isso, Companheiro? são exemplos Fora dela: Para incentivar as produções, o governo Fernando Henrique cria, em 1995, a Lei Rouanet e a Lei do Audiovisual, para que empresas possam deduzir do Imposto de Renda o dinheiro investido em cinema Carlota Joaquina - A princesa do Brasil Diretora: Carla Camurati Ano: 1994
  • 21. Brasil no Mundo – Virada do século Marco: Reconhecimento internacional com sucessivas indicações aos festivais internacionais, como Berlim e o Oscar Na tela: Filmes bem produzidos, bem finalizados e respeitados mundialmente como Central do Brasil e Cidade de Deus Fora dela: Os críticos criam o selo “cosmética da fome” para rotular os dois filmes, já que ambos exportam um retrato tecnicamente bem acabado da miséria em nosso país Central do Brasil - Vencedor do Festival de Berlim Diretor: Walter Salles Ano: 1998 Cidade de Deus - 4 indicações ao Oscar Diretor: Fernando Meirelles Ano: 2002
  • 22. Sala cheia – Século 21 Marco: Filmes brasileiros voltam a encher as salas de cinema Na tela: Os filmes de maior bilheteria têm sido produzidos pelo braço cinematográfico da Rede Globo. No primeiro semestre de 2003, Deus é Brasileiro, de Cacá Diegues, Carandiru, de Hector Babenco, e O Homem que Copiava, arrastaram em torno de 6,8 milhões de espectadores às salas. Olga é a maior bilheteria deste ano Fora dela: A produção de cinema é totalmente dependente das leis de incentivo que permitem renúncia fiscal por parte dos patrocinadores O Homem Que Copiava Diretor: Jorge Furtado Ano: 2002 Olga Diretor: Jayme Monjardim Ano: 2004
  • 23. Construção (1971) Chico Buarque Amou daquela vez como se fosse a última Beijou sua mulher como se fosse a última E cada filho seu como se fosse o único E atravessou a rua com seu passo tímido Subiu a construção como se fosse máquina Ergueu no patamar quatro paredes sólidas Tijolo com tijolo num desenho mágico Seus olhos embotados de cimento e lágrima Sentou pra descansar como se fosse sábado Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago Dançou e gargalhou como se ouvisse música E tropeçou no céu como se fosse um bêbado E flutuou no ar como se fosse um pássaro E se acabou no chão feito um pacote flácido Agonizou no meio do passeio público Morreu na contramão atrapalhando o tráfego Amou daquela vez como se fosse o último Beijou sua mulher como se fosse a única E cada filho seu como se fosse o pródigo E atravessou a rua com seu passo bêbado Subiu a construção como se fosse sólido Ergueu no patamar quatro paredes mágicas Tijolo com tijolo num desenho lógico Seus olhos embotados de cimento e tráfego Sentou pra descansar como se fosse um príncipe Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo Bebeu e soluçou como se fosse máquina Dançou e gargalhou como se fosse o próximo E tropeçou no céu como se ouvisse música E flutuou no ar como se fosse sábado E se acabou no chão feito um pacote tímido Agonizou no meio do passeio náufrago Morreu na contramão atrapalhando o público Amou daquela vez como se fosse máquina Beijou sua mulher como se fosse lógico Ergueu no patamar quatro paredes flácidas Sentou pra descansar como se fosse um pássaro E flutuou no ar como se fosse um príncipe E se acabou no chão feito um pacote bêbado Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir Por me deixar respirar, por me deixar existir, Deus lhe pague Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair, Deus lhe pague Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir, Deus lhe pague
  • 24. Vai Passar (1984) Chico Buarque Vai passar Nessa avenida um samba popular Cada paralelepípedo Da velha cidade Essa noite vai Se arrepiar Ao lembrar Que aqui passaram sambas imortais Que aqui sangraram pelos nossos pés Que aqui sambaram nossos ancestrais Num tempo Página infeliz da nossa história Passagem desbotada na memória Das nossas novas gerações Dormia A nossa pátria mãe tão distraída Sem perceber que era subtraída Em tenebrosas transações Seus filhos Erravam cegos pelo continente Levavam pedras feito penitentes Erguendo estranhas catedrais E um dia, afinal Tinham direito a uma alegria fugaz Uma ofegante epidemia Que se chamava carnaval O carnaval, o carnaval (Vai passar) Palmas pra ala dos barões famintos O bloco dos napoleões retintos E os pigmeus do bulevar Meu Deus, vem olhar Vem ver de perto uma cidade a cantar A evolução da liberdade Até o dia clarear Ai, que vida boa, olerê Ai, que vida boa, olará O estandarte do sanatório geral vai passar Ai, que vida boa, olerê Ai, que vida boa, olará O estandarte do sanatório geral Vai passar
  • 25. É (1982) Gonzaguinha É! A gente quer valer o nosso amor A gente quer valer nosso suor A gente quer valer o nosso humor A gente quer do bom e do melhor... A gente quer carinho e atenção A gente quer calor no coração A gente quer suar, mas de prazer A gente quer é ter muita saúde A gente quer viver a liberdade A gente quer viver felicidade... É! A gente não tem cara de panaca A gente não tem jeito de babaca A gente não está Com a bunda exposta na janela Prá passar a mão nela... É! A gente quer viver pleno direito A gente quer viver todo respeito A gente quer viver uma nação A gente quer é ser um cidadão A gente quer viver uma nação... É! É! É! É! É! É! É!... É! A gente quer valer o nosso amor A gente quer valer nosso suor A gente quer valer o nosso humor A gente quer do bom e do melhor... A gente quer carinho e atenção A gente quer calor no coração A gente quer suar, mas de prazer A gente quer é ter muita saúde A gente quer viver a liberdade A gente quer viver felicidade... É! A gente não tem cara de panaca A gente não tem jeito de babaca A gente não está Com a bunda exposta na janela Prá passar a mão nela... É! A gente quer viver pleno direito A gente quer viver todo respeito A gente quer viver uma nação A gente quer é ser um cidadão A gente quer viver uma nação A gente quer é ser um cidadão A gente quer viver uma nação A gente quer é ser um cidadão A gente quer viver uma nação...
  • 26. Rock Brazuca anos 80 1973
  • 27. 1987
  • 28. 1985
  • 29. 1985
  • 30. 1985
  • 31. Agora, o “sonzinho” dos Mauricinhos e das Cocotas... kkkkkkkkkk