SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  23
COBRE
                 CARACTERISTICAS E LIGAS
Jonas Alves
Larissa Paiva
Thiago Jonas
OBJETIVOS
O COBRE E SUAS LIGAS
MINÉRIO DE COBRE: CALCOPIRITA
LAVRA E BENEFICIAMENTO
METAL COBRE E SUAS LIGAS
OBJETIVOS

• O objetivo deste presente trabalho é dar um breve resumo sobre o
  cobre, um importante metal muito empregado atualmente na
  indústria e nos mais diversos campos.

• Com a dependência do mundo de cobre a sua produção têm
  aumentado ao longo dos anos e por isto hoje é o terceiro metal
  mais utilizado no mundo atualmente. Entre as suas principais
  características estão a elevada condutividade elétrica, sendo um
  importante aliado na fabricação de materiais elétricos industriais.
O COBRE E SUAS LIGAS

A palavra cobre é derivada de “cuprum”, que significa metal
da ilha de Chipre, onde foi descoberto em estado natural
durante a Antiguidade. Atualmente, é obtido a partir de
minérios, sendo os mais divulgados os minérios sulfurados.

Dois destes minérios destacaram-se em primeiro plano:
O cobre é um elemento metálico com número atômico 29 e peso
atômico de 63,57. O seu símbolo químico é Cu, e suas valências são +1 e +2.
Não é magnético e pode ser utilizado puro ou em ligas com outros metais que
lhe conferem excelentes propriedades químicas e físicas.

      CARACTERÍSTICAS
•Densidade: 8,96 g / cm3 ( 20°C )
•Ponto de fusão: 1083ºC
•Ponto de ebulição: 2595°C
•Coeficiente de dilatação térmica linear: 16,5 x 10 -
•6 cm/cm/°C ( 20°C)
•Resistividade elétrica: 1,673 x 10 -6 ohm.cm
•(20°C)
•Pressão de vapor: 101 mm Hg à 20°C
•Condutividade elétrica: 101 % IACS à 20 °C
•Calor latente de fusão: 50,6 cal/g
•Calor específico: 0,0912 cal/g/°C (20°C)
•Forma cristalina: Cúbica de faces centradas
MINÉRIO DE COBRE: CALCOPIRITA

• CALCOPIRITA ou PIRITA DE COBRE
  O nome vem da composição de calco + pirita, duas palavras de origem
  grega, respectivamente khalkos que significa cobre e purites, que significa
  fogo. Esta pedra é conhecida com este nome desde 1725, embora tenha
  sido conhecida desde tempos antigos.
FÓRMULA QUÍMICA: CuFeS2 - Sulfeto de Cobre e Ferro.
GRUPO: Sulfetos.
FAMÍLIA: espécie distinta.
PROPRIEDADES FÍSICAS

A Calcopirita apresenta-se geralmente em forma massiva ou micro-
granular. Os cristais são bastante raros e quase sempre de pequenas
dimensões e de formas irregulares (pseudotetraédricos). Existem
formações com geminações lamelares. Alguns espécimes podem ser
confundidos com a pirita verdadeira. Outras vezes, pela cor, pode ser
confundida com o ouro.
LAVRA E BENEFICIAMENTO

As minas de cobre são classificadas de acordo com o sistema de
exploração.
Da mina sai o minério contendo de 1% a 2% de cobre. Depois de
extraído, britado e moído, o minério passa por células de flotação que
separam a sua parte rica em cobre do material inerte e converte-se
num concentrado, cujo teor médio de cobre é de 30%. Este
concentrado é fundido em um forno onde ocorre a oxidação do ferro
e do enxofre, chegando-se a um produto intermediário chamado
matte, com 60% de cobre.
O matte líquido passa por um conversor e, através de um processo de oxidação (
insufla oxigênio para a purificação do metal ), é transformado em cobre blister,
com 98,5% de cobre, que contém ainda impurezas como resíduos de enxofre,
ferro e metais preciosos. O cobre blister, ainda no estado líquido, passa por
processo de refino e, ao seu final, é moldado, chegando ao ânodo com 99,5% de
cobre.
Cobre em estado líquido




                          Produção de cobre
Etapas da produção de cobre
METALURGIA DO COBRE – PREPARAÇÃO

• É pelo calor que são geralmente tratados o minério de cobre, mas a par da
  termometalurgia, existe um processo de extração eletrolítico.
• os minérios são submetidos a uma preparação mecânica que tem por
  objetivo enriquecer aqueles, eliminando a ganga. Entre estas
  operações, citam-se a moagem, a lavagem e a flotacão.


  METALURGIA EXTRATIVA DO COBRE

  Os tratamentos térmicos sucessivos para obter cobre são os seguintes:
  a) Calcinação do minério (15 a 25%)
  b) Fusão para obter uma massa contendo cerca de 25 a 45 % de cobre
  c) Refinação ao conversor, a saída do qual aparece o cobre bruto
  d) Refinação do cobre bruto
METAL COBRE E SUAS LIGAS

• O Cobre e suas ligas são o terceiro metal mais utilizado no
  mundo, perdendo apenas para os aços e para o alumínio e suas ligas. Suas
  principais características são as elevadas condutividades elétrica e
  térmica, boa resistência à corrosão e facilidade de fabricação, aliadas a
  elevadas resistências mecânica e à fadiga. São geralmente não
  magnéticos. Sua densidade é de 8,94 g/cm³, um pouco acima da do aço, e
  sua temperatura de fusão é de 1083 ºC.
As peças fabricadas com cobre são unidas mediante soldagem e/ou brasagem. Para
peças decorativas, ligas padrões possuem cores específicas e estão prontamente
disponíveis. Ligas de cobre podem ser polidas e lustradas para quase todas as texturas
desejadas. Podem ser chapeados, recobertos com substâncias orgânicas ou colorações
químicas para atendimento em diversas aplicações.
O cobre é normalmente usado em sua forma pura, mas também pode ser
combinado com outros metais para produzir uma enorme variedade de
ligas. Cada elemento adicionado ao cobre permite obter ligas com
diferentes   características   tais   como:   maior   dureza,   resistência   à
corrosão, resistência mecânica, usinabilidade ou até para obter uma cor
especial para combinar com certas aplicações. Veja o gráfico abaixo que
relaciona as ligas do Cobre:
Gráfico relacionando as ligas de cobre
Existem vários tipos de liga de cobre. As ligas de cobre apresentam excelentes
ductilidade a quente e a frio, ainda que um pouco inferiores às do metal puro.
As grandes ligas de cobre são divididas nos grandes grupos:

Cobre comercialmente puro: A característica técnica mais importante para o
cobre puro é a sua condutividade elétrica;

Latões (ligas Cu-Zn): Podem conter até 45% de zinco. Os elementos
Al, Sn, Si, Fe, Mn, Ni, As, P e Pb são usuais neste tipo de liga. O alumínio
aumenta a consistência e a resistência à corrosão. Adições de estanho e silício
garantem melhores propriedades de deformação.

Bronzes (ligas de Cu-Sn): Esta liga é formada por cobre e estanho, cujo
conteúdo de estanho pode chegar a 20%. Os bronzes de estanho têm maior
resistência mecânica que o latão.

Ligas de Cobre-níquel: Esta liga é conhecida como cuproníquel e o conteúdo de
níquel pode variar de 10% a 30%. É utilizada em cultivos
marinhos, moeda, bijuterias, armações de lentes etc.
Ligas de Cobre-níquel-zinco: As ligas que normalmente contém entre 45% a
70% de cobre, de 10% a 18% de níquel e o restante constituído por zinco
recebem o nome de alpacas. São utilizados em chaves, equipamentos de
telecomunicações, decoração, relojoaria e componentes de aparelhos óticos e
fotográficos, entre outras aplicações.

Ligas de Cobre-alumínio: Esta liga normalmente contém mais de 10% de
alumínio. É utilizada em peças para embarcações, trocadores de
calor, evaporadores, soluções ácidas ou salinas etc.




       Liga de cobre- níquel

                                               Ligas de Cobre-níquel-zinco
Composição das ligas de cobre
REFERÊNCIAS

http://ge902cobre.wordpress.com/tratamento-e-
beneficiamento/

http://www.cetem.gov.br/publicacao/CTs/CT2002-180-00.pdf

http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e02920.html

http://www.eletrica.ufpr.br/piazza/materiais/CesarCanata.pdf

http://www.eletrica.ufpr.br/piazza/materiais/CesarCanata.pd
OBRIGADO!

Contenu connexe

Tendances (20)

2º lista de exercícios de soldagem
2º lista de exercícios de soldagem 2º lista de exercícios de soldagem
2º lista de exercícios de soldagem
 
5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono
 
Cien mat aula3
Cien mat aula3Cien mat aula3
Cien mat aula3
 
Alumínio e suas ligas
Alumínio e suas ligasAlumínio e suas ligas
Alumínio e suas ligas
 
Interação entre imperfeições cristalinas
Interação entre imperfeições cristalinasInteração entre imperfeições cristalinas
Interação entre imperfeições cristalinas
 
Solda aula 1 - term e simb
Solda   aula 1 - term e simbSolda   aula 1 - term e simb
Solda aula 1 - term e simb
 
AÇOS E SUAS LIGAS - APRESENTAÇÃO.ppt
AÇOS E SUAS LIGAS - APRESENTAÇÃO.pptAÇOS E SUAS LIGAS - APRESENTAÇÃO.ppt
AÇOS E SUAS LIGAS - APRESENTAÇÃO.ppt
 
Aco liga apresentacao
Aco liga apresentacaoAco liga apresentacao
Aco liga apresentacao
 
Corrosão: Conceito e Introdução
Corrosão: Conceito e IntroduçãoCorrosão: Conceito e Introdução
Corrosão: Conceito e Introdução
 
Imperfeições nos sólidos
Imperfeições nos sólidosImperfeições nos sólidos
Imperfeições nos sólidos
 
Estruturas cristalinas
Estruturas cristalinasEstruturas cristalinas
Estruturas cristalinas
 
Ciência e-engenharia-dos-materiais
Ciência e-engenharia-dos-materiaisCiência e-engenharia-dos-materiais
Ciência e-engenharia-dos-materiais
 
09 1fundamentos alumínio
09 1fundamentos alumínio09 1fundamentos alumínio
09 1fundamentos alumínio
 
Níquel
NíquelNíquel
Níquel
 
Metais propriedades mecânicas
Metais   propriedades mecânicasMetais   propriedades mecânicas
Metais propriedades mecânicas
 
Grupo Discordâncias e deformação plástica
Grupo Discordâncias e deformação plásticaGrupo Discordâncias e deformação plástica
Grupo Discordâncias e deformação plástica
 
Discordância
Discordância Discordância
Discordância
 
Aula 10 ensaio de dureza
Aula 10   ensaio de durezaAula 10   ensaio de dureza
Aula 10 ensaio de dureza
 
Materiais
 Materiais Materiais
Materiais
 
Aula 6 - trat térmico
Aula 6 - trat térmicoAula 6 - trat térmico
Aula 6 - trat térmico
 

Similaire à Cobre e suas ligas

Trabalho tecnologia dos materiais
Trabalho tecnologia dos materiaisTrabalho tecnologia dos materiais
Trabalho tecnologia dos materiaisGeovani Silva
 
slides de quimica Itinerário formativo.pptx
slides de quimica Itinerário formativo.pptxslides de quimica Itinerário formativo.pptx
slides de quimica Itinerário formativo.pptxIgor Nascimento
 
Aula 04 Ferro e suas ligas..pdf
Aula 04 Ferro e suas ligas..pdfAula 04 Ferro e suas ligas..pdf
Aula 04 Ferro e suas ligas..pdfNewtonMambondo
 
Aula Materiais nao ferrosos.pptx
Aula Materiais nao ferrosos.pptxAula Materiais nao ferrosos.pptx
Aula Materiais nao ferrosos.pptxMiguel Jose
 
Detalhamento - Metais Lya
Detalhamento - Metais LyaDetalhamento - Metais Lya
Detalhamento - Metais Lyadanilosaccomori
 
Apresentação1 metrologia julho 2013( setembro 2013 )
Apresentação1 metrologia julho 2013( setembro 2013 )Apresentação1 metrologia julho 2013( setembro 2013 )
Apresentação1 metrologia julho 2013( setembro 2013 )djnunomix
 
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicos
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicosExerc n3-1ºs-1-elementos químicos
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicosRenata Martins
 
Geologia Niquel
Geologia NiquelGeologia Niquel
Geologia Niquelthiagombt
 
Cobre: Mecânica Tarde 2008. por: Amadeus
Cobre: Mecânica Tarde 2008. por: AmadeusCobre: Mecânica Tarde 2008. por: Amadeus
Cobre: Mecânica Tarde 2008. por: AmadeusAmadeus Ottoni
 
Metais nao ferrosos
Metais nao ferrososMetais nao ferrosos
Metais nao ferrososLuiz Felipe
 
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais - Propriedades - Ligas metálicas - Metais
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais Giullyanno Felisberto
 
Ciências dos Materiais - Aula 12 - Materiais Cerâmicos e suas aplicações
Ciências dos Materiais - Aula 12 - Materiais Cerâmicos e suas aplicaçõesCiências dos Materiais - Aula 12 - Materiais Cerâmicos e suas aplicações
Ciências dos Materiais - Aula 12 - Materiais Cerâmicos e suas aplicaçõesFelipe Machado
 
Chumbo pp2003 fim
Chumbo pp2003 fimChumbo pp2003 fim
Chumbo pp2003 fimAlex_rml
 

Similaire à Cobre e suas ligas (20)

Trabalho do angelo
Trabalho do angeloTrabalho do angelo
Trabalho do angelo
 
Cobre
CobreCobre
Cobre
 
Trabalho tecnologia dos materiais
Trabalho tecnologia dos materiaisTrabalho tecnologia dos materiais
Trabalho tecnologia dos materiais
 
Os Metais
Os MetaisOs Metais
Os Metais
 
slides de quimica Itinerário formativo.pptx
slides de quimica Itinerário formativo.pptxslides de quimica Itinerário formativo.pptx
slides de quimica Itinerário formativo.pptx
 
Aula 04 Ferro e suas ligas..pdf
Aula 04 Ferro e suas ligas..pdfAula 04 Ferro e suas ligas..pdf
Aula 04 Ferro e suas ligas..pdf
 
Aula Materiais nao ferrosos.pptx
Aula Materiais nao ferrosos.pptxAula Materiais nao ferrosos.pptx
Aula Materiais nao ferrosos.pptx
 
Cobre e Ferro
Cobre e FerroCobre e Ferro
Cobre e Ferro
 
Capitulo 1
Capitulo 1Capitulo 1
Capitulo 1
 
Detalhamento - Metais Lya
Detalhamento - Metais LyaDetalhamento - Metais Lya
Detalhamento - Metais Lya
 
Apresentação1 metrologia julho 2013( setembro 2013 )
Apresentação1 metrologia julho 2013( setembro 2013 )Apresentação1 metrologia julho 2013( setembro 2013 )
Apresentação1 metrologia julho 2013( setembro 2013 )
 
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicos
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicosExerc n3-1ºs-1-elementos químicos
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicos
 
Geologia Niquel
Geologia NiquelGeologia Niquel
Geologia Niquel
 
Cobre: Mecânica Tarde 2008. por: Amadeus
Cobre: Mecânica Tarde 2008. por: AmadeusCobre: Mecânica Tarde 2008. por: Amadeus
Cobre: Mecânica Tarde 2008. por: Amadeus
 
Metais nao ferrosos
Metais nao ferrososMetais nao ferrosos
Metais nao ferrosos
 
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais - Propriedades - Ligas metálicas - Metais
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais
 
Ciências dos Materiais - Aula 12 - Materiais Cerâmicos e suas aplicações
Ciências dos Materiais - Aula 12 - Materiais Cerâmicos e suas aplicaçõesCiências dos Materiais - Aula 12 - Materiais Cerâmicos e suas aplicações
Ciências dos Materiais - Aula 12 - Materiais Cerâmicos e suas aplicações
 
Chumbo pp2003 fim
Chumbo pp2003 fimChumbo pp2003 fim
Chumbo pp2003 fim
 
Seminario pp1-metais nao ferrosos
Seminario pp1-metais nao ferrososSeminario pp1-metais nao ferrosos
Seminario pp1-metais nao ferrosos
 
Siderurgia
SiderurgiaSiderurgia
Siderurgia
 

Dernier

Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeAcessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeLEONIDES PEREIRA DE SOUZA
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfAutonoma
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfFbioFerreira207918
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedJaquelineBertagliaCe
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)Centro Jacques Delors
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Centro Jacques Delors
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa paraAndreaPassosMascaren
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasrfmbrandao
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 

Dernier (20)

Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeAcessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 

Cobre e suas ligas

  • 1. COBRE CARACTERISTICAS E LIGAS Jonas Alves Larissa Paiva Thiago Jonas
  • 2. OBJETIVOS O COBRE E SUAS LIGAS MINÉRIO DE COBRE: CALCOPIRITA LAVRA E BENEFICIAMENTO METAL COBRE E SUAS LIGAS
  • 3. OBJETIVOS • O objetivo deste presente trabalho é dar um breve resumo sobre o cobre, um importante metal muito empregado atualmente na indústria e nos mais diversos campos. • Com a dependência do mundo de cobre a sua produção têm aumentado ao longo dos anos e por isto hoje é o terceiro metal mais utilizado no mundo atualmente. Entre as suas principais características estão a elevada condutividade elétrica, sendo um importante aliado na fabricação de materiais elétricos industriais.
  • 4. O COBRE E SUAS LIGAS A palavra cobre é derivada de “cuprum”, que significa metal da ilha de Chipre, onde foi descoberto em estado natural durante a Antiguidade. Atualmente, é obtido a partir de minérios, sendo os mais divulgados os minérios sulfurados. Dois destes minérios destacaram-se em primeiro plano:
  • 5. O cobre é um elemento metálico com número atômico 29 e peso atômico de 63,57. O seu símbolo químico é Cu, e suas valências são +1 e +2. Não é magnético e pode ser utilizado puro ou em ligas com outros metais que lhe conferem excelentes propriedades químicas e físicas. CARACTERÍSTICAS •Densidade: 8,96 g / cm3 ( 20°C ) •Ponto de fusão: 1083ºC •Ponto de ebulição: 2595°C •Coeficiente de dilatação térmica linear: 16,5 x 10 - •6 cm/cm/°C ( 20°C) •Resistividade elétrica: 1,673 x 10 -6 ohm.cm •(20°C) •Pressão de vapor: 101 mm Hg à 20°C •Condutividade elétrica: 101 % IACS à 20 °C •Calor latente de fusão: 50,6 cal/g •Calor específico: 0,0912 cal/g/°C (20°C) •Forma cristalina: Cúbica de faces centradas
  • 6. MINÉRIO DE COBRE: CALCOPIRITA • CALCOPIRITA ou PIRITA DE COBRE O nome vem da composição de calco + pirita, duas palavras de origem grega, respectivamente khalkos que significa cobre e purites, que significa fogo. Esta pedra é conhecida com este nome desde 1725, embora tenha sido conhecida desde tempos antigos. FÓRMULA QUÍMICA: CuFeS2 - Sulfeto de Cobre e Ferro. GRUPO: Sulfetos. FAMÍLIA: espécie distinta.
  • 7. PROPRIEDADES FÍSICAS A Calcopirita apresenta-se geralmente em forma massiva ou micro- granular. Os cristais são bastante raros e quase sempre de pequenas dimensões e de formas irregulares (pseudotetraédricos). Existem formações com geminações lamelares. Alguns espécimes podem ser confundidos com a pirita verdadeira. Outras vezes, pela cor, pode ser confundida com o ouro.
  • 8. LAVRA E BENEFICIAMENTO As minas de cobre são classificadas de acordo com o sistema de exploração. Da mina sai o minério contendo de 1% a 2% de cobre. Depois de extraído, britado e moído, o minério passa por células de flotação que separam a sua parte rica em cobre do material inerte e converte-se num concentrado, cujo teor médio de cobre é de 30%. Este concentrado é fundido em um forno onde ocorre a oxidação do ferro e do enxofre, chegando-se a um produto intermediário chamado matte, com 60% de cobre.
  • 9. O matte líquido passa por um conversor e, através de um processo de oxidação ( insufla oxigênio para a purificação do metal ), é transformado em cobre blister, com 98,5% de cobre, que contém ainda impurezas como resíduos de enxofre, ferro e metais preciosos. O cobre blister, ainda no estado líquido, passa por processo de refino e, ao seu final, é moldado, chegando ao ânodo com 99,5% de cobre.
  • 10. Cobre em estado líquido Produção de cobre
  • 12.
  • 13. METALURGIA DO COBRE – PREPARAÇÃO • É pelo calor que são geralmente tratados o minério de cobre, mas a par da termometalurgia, existe um processo de extração eletrolítico. • os minérios são submetidos a uma preparação mecânica que tem por objetivo enriquecer aqueles, eliminando a ganga. Entre estas operações, citam-se a moagem, a lavagem e a flotacão. METALURGIA EXTRATIVA DO COBRE Os tratamentos térmicos sucessivos para obter cobre são os seguintes: a) Calcinação do minério (15 a 25%) b) Fusão para obter uma massa contendo cerca de 25 a 45 % de cobre c) Refinação ao conversor, a saída do qual aparece o cobre bruto d) Refinação do cobre bruto
  • 14. METAL COBRE E SUAS LIGAS • O Cobre e suas ligas são o terceiro metal mais utilizado no mundo, perdendo apenas para os aços e para o alumínio e suas ligas. Suas principais características são as elevadas condutividades elétrica e térmica, boa resistência à corrosão e facilidade de fabricação, aliadas a elevadas resistências mecânica e à fadiga. São geralmente não magnéticos. Sua densidade é de 8,94 g/cm³, um pouco acima da do aço, e sua temperatura de fusão é de 1083 ºC.
  • 15. As peças fabricadas com cobre são unidas mediante soldagem e/ou brasagem. Para peças decorativas, ligas padrões possuem cores específicas e estão prontamente disponíveis. Ligas de cobre podem ser polidas e lustradas para quase todas as texturas desejadas. Podem ser chapeados, recobertos com substâncias orgânicas ou colorações químicas para atendimento em diversas aplicações.
  • 16. O cobre é normalmente usado em sua forma pura, mas também pode ser combinado com outros metais para produzir uma enorme variedade de ligas. Cada elemento adicionado ao cobre permite obter ligas com diferentes características tais como: maior dureza, resistência à corrosão, resistência mecânica, usinabilidade ou até para obter uma cor especial para combinar com certas aplicações. Veja o gráfico abaixo que relaciona as ligas do Cobre:
  • 17. Gráfico relacionando as ligas de cobre
  • 18. Existem vários tipos de liga de cobre. As ligas de cobre apresentam excelentes ductilidade a quente e a frio, ainda que um pouco inferiores às do metal puro. As grandes ligas de cobre são divididas nos grandes grupos: Cobre comercialmente puro: A característica técnica mais importante para o cobre puro é a sua condutividade elétrica; Latões (ligas Cu-Zn): Podem conter até 45% de zinco. Os elementos Al, Sn, Si, Fe, Mn, Ni, As, P e Pb são usuais neste tipo de liga. O alumínio aumenta a consistência e a resistência à corrosão. Adições de estanho e silício garantem melhores propriedades de deformação. Bronzes (ligas de Cu-Sn): Esta liga é formada por cobre e estanho, cujo conteúdo de estanho pode chegar a 20%. Os bronzes de estanho têm maior resistência mecânica que o latão. Ligas de Cobre-níquel: Esta liga é conhecida como cuproníquel e o conteúdo de níquel pode variar de 10% a 30%. É utilizada em cultivos marinhos, moeda, bijuterias, armações de lentes etc.
  • 19. Ligas de Cobre-níquel-zinco: As ligas que normalmente contém entre 45% a 70% de cobre, de 10% a 18% de níquel e o restante constituído por zinco recebem o nome de alpacas. São utilizados em chaves, equipamentos de telecomunicações, decoração, relojoaria e componentes de aparelhos óticos e fotográficos, entre outras aplicações. Ligas de Cobre-alumínio: Esta liga normalmente contém mais de 10% de alumínio. É utilizada em peças para embarcações, trocadores de calor, evaporadores, soluções ácidas ou salinas etc. Liga de cobre- níquel Ligas de Cobre-níquel-zinco
  • 20.