SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  7
Télécharger pour lire hors ligne
CAMPOS DA SERRA CATARINENSE: DETECÇÃO DE MUDANÇA PELO
MÉTODO DE DIFERENÇA SIMPLES
Jorgeane Schaefer-Santos1
Christel Lingnau2
Franklin Galvão3
1
Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal – Universidade
Federal do Paraná (UFPR)
Av. Lothário Meissner, 900, Jardim Botânico, Campus III, Curitiba, PR
eng_jorgeane@yahoo.com.br
2 e 3
Doutores, Professores do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal –
Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Av. Lothário Meissner, 900, Jardim Botânico, Campus III, Curitiba, PR
{lingnau, fgalvao}@ufpr.br
Abstract. This article is about the efficiency of change detection techniques using the method of simple
difference applying over NDVI (Normalized Difference Vegetation Index). The study site is the ‘Serra
Catarinense’, in Southern Brazil. The cities under the study are ‘São Joaquim’ and ‘Urubici’. That is a region
with a increased tourism activity, due natural beauty and cool climate. Where the altitudes are over 1.800m in
some places and there are more than 25 days of frost per year. In that region in the past (decades 1940, 50 and
60), there was a big Araucaria angustifolia timber cut. So, there was the dramatic reduction of forests in the
region. Four images from Landsat 5 TM were used, in four different years: 1986, 1997, 2005 and 2009. Each
change detection image was created as a product from a final date minus an initial date. As a result we have three
change detection images. The analysis shows small changes in the landscape as a whole, but looking in some
zoom places, the simple difference techniques proved to be efficient to detect changes between forest and
grassland. But the techniques were inefficient for showing the dynamic between successional stages into forest
places. The rigorous co-georeferencing between the images is an essential procedure when applying the change
detection techniques.
Palavras-chave: remote sensing, NDVI, change detection, sensoriamento remoto, dinâmica de
ecossistemas campestres.
1. Introdução
A Serra Catarinense é uma região de grande beleza cênica onde destacam-se a paisagem
montanhosa da Serra Geral, sendo o Morro da Igreja o atrativo mais visitado, e os campos
entremeados de pinheiros (Araucaria angustifolia). Além disso, os municípios de São
Joaquim e Urubici apresentam no inverno temperaturas muito baixas, sendo especial atrativo
turístico a ocorrência de neve. Encontra-se aí a única região do Brasil em que o fenômeno da
neve pode ocorrer a cada ano.
Durante as décadas de 1940, 1950 e 1960 a exploração de madeira alcançou em Santa
Catarina índices incríveis. Somente nos municípios de São Joaquim e Urubici instalaram-se
200 serrarias, que diuturnamente exploravam principalmente a madeira de Araucaria
angustifolia. Como resultado desta ação exploratório, houve uma grande fragmentação e
descaracterização da unidade fitogeográfica em que esta espécie é destaque, a Floresta
Ombrófila Mista. Com isso, os ecossistemas campestres que hoje são muito presentes na
paisagem de parte do Sul do Brasil (RODERJAN et al., 2002) podem ter aumentado em
decorrência da redução da cobertura florestal. Assim sendo, através deste trabalho, serão
utilizadas fimagens de satélite Landsat 5 TM para avaliar o quão eficiente são as técnicas de
detecção de mudanças através do método de diferença simples, aplicadas ao índice de
vegetação normalizado - NDVI (Normalized Difference Vegetation Index). O estudo
Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.6579
6579
considera a hipótese de que a análise da dinâmica entre a cobertura florestal e os campos
poderá ser eficiente através do método de diferença, pois nas áreas de abandono da atividade
pecuária tem ocorrido a regeneração da cobertura florestal e, conseqüentemente, o aumento da
biomassa detectável pelos sensores remotos.
2. Metodologia de Trabalho
2.1 Área de Estudo
A área de estudo abrange toda a extensão dos municípios de São Joaquim e Urubici,
Santa Catarina, Brasil. Ambos se localizam na região da Serra Catarinense. As altitudes
variam de 900 m a 1.816 m acima do nível do mar. As maiores altitudes do Estado diminuem
em sentido oeste e em sentido leste, sendo, neste último, abruptamente, formando vales e
canhões de rios da Serra Geral (Figura 1). A temperatura média anual é de 13,2ºC, sendo
média do mês mais frio (Junho) de 9,4°C e média do mês mais quente (Fevereiro) de 17,2 ºC.
A precipitação total anual é de 1.691mm.
Figura 1: Localização da área de estudo.
A paisagem local caracteriza-se domínio de ecossistemas campestres formando mosaicos
com a Floresta Ombrófila Mista (IBGE, 2004), magnificada pela exploração madeireira. A
base econômica da região decorre de quatro fontes principais. Nas menores altitudes, de 900
m a 1.000 m, em Urubici, a principal atividade é olericultura. Acima desta altitude, a pecuária
de corte é, há muito tempo, a principal fonte de renda. Contam os historiadores que o gado
bovino foi introduzido no Sul do Brasil quando da chegada dos jesuítas. Nas últimas décadas
as fruticulturas da maçã e de outras espécies de clima temperado receberam grande destaque,
servindo de suporte econômico a parte da população. Mais recentemente tem havido aumento
importante do turismo como fonte de renda local, devido aos atrativos naturais da região.
2.2 Base cartográfica e imagens de satélite
A base cartográfica utilizada foram cartas planimétricas na escala 1:50.000 e o modelo digital de elevação
(MDE) produzido através de projeto conjunto entre agência espacial americana (NASA) e a agência de
Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.6580
6580
inteligência geo-espacial (NGA). Este material é disponibilizado pela Epagri em sua Mapoteca Digital
(http://ciram.epagri.rct-sc.br).
Imagens do satélite Landsat5 TM de quatro datas, entre 1986 e 2009, foram adquiridas através do catálogo
de imagens do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (www.inpe.br). As especificações técnicas das imagens
são apresentadas na Tabela 1.
Tabela 1. Especificações técnicas das imagens utilizadas no estudo.
Especificações técnicas
Imagens
t1 t2 t3 t4
Data de Passagem 10.06.1986 23.05.1997 01.08.2005 12.08.2009
Azimuth Sol (°) 41,0327 60,2596 40,9821 42,6766
Elevação do Sol (°) 26,7639 29,7404 33,0921 35,8796
2.3 Processamento de Imagens e Detecção de Mudanças
As imagens adquiridas foram co-georrefenciadas, utilizando um polinômio de segunda
ordem e o método de reamostragem vizinho mais próximo. O erro máximo observado foi de
0,32 pixel. O co-georreferenciamento é necessário a fim de serem evitados possíveis
detecções de falsas mudanças (BRUZZONE & COSSU, 2002 e 2003 e BRUZZONE et al.,
2007).
Neste estudo obteve-se o índice de vegetação normalizado (Normalized Difference
Vegetation Index – NDVI), que traduz o ”verdor“ de uma imagem de satélite (BACA, 2005).
O NDVI evidencia a absorção da luz solar pela clorofila, ao fazer a diferença entre as bandas
do infravermelho próximo e do vermelho. O NDVI é especialmente eficiente para a análise de
mudanças de cobertura do solo, especialmente confrontando áreas de “solo exposto” versus
áreas com “cobertura florestal”.
A detecção de mudanças (change detection) é uma técnica de análise de imagens, aos
pares, da mesma área geográfica e de datas diferentes, de modo a identificar possíveis
alterações ocorridas (BOVOLO & BRUZZONE, 2005 e RADKE et al. 2005). A
disponibilidade fácil na atualidade de imagens de sensoriamento remoto permite o
mapeamento de mudanças temporais de pequena, média ou larga escala de tempo e/ou espaço.
Os algoritmos para a detecção de mudanças em imagens de satélite são muitos e foram
evoluindo com o passar do tempo. Eles são dos mais simples aos mais complexos,
dependendo da necessidade e dos objetivos de cada estudo (CARVALHO JR. & SILVA,
2007). No presente caso, utilizou-se o método de diferença simples, que consiste no cálculo
da diferença porcentual entre os NDVIs em quatro momentos (t1, t2, t3 e t4), como segue:
)()()( 12 xtxtxD −=
Onde:
D(x) = imagem classificada por diferença simples;
t2(x) = índice de vegetação no tempo final da análise;
t1(x) = índice de vegetação no tempo inicial da análise.
2.4 Levantamento de campo
Durante o período de Abril a Novembro de 2011, foram amostrados 270 pontos em
campo nos quais foram levantadas as seguintes informações: coordenadas geográficas,
cobertura florestal, profundidade do solo, presença ou ausência de hidromorfia no solo,
natureza orgânica ou mineral do solo. Estes dados foram espacializados e inseridos num
Sistema de Informação Geográfica (SIG). Através do SIG obtiveram-se as informações
referentes à declividade e altitude de cada ponto amostrado. Através destes pontos e de suas
adjacências checou-se a eficiência da detecção de mudanças apresentada nos mapas de
mudanças obtidos.
Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.6581
6581
3. Resultados e Discussão
Os resultados serão apresentados com a seqüência de imagens e de fotos que ilustram três
exemplos de tipologia de vegetação (campo abandonado, floresta arbórea e floresta com
araucária com dossel aberto) para a região da Serra Catarinense (Figura 2), quando aplicadas
as técnicas de detecção de mudanças.
Figura 2. Tipologias de vegetação analisadas.
Os resultados indicam a mesma tendência de modificação na paisagem em todos os anos
de análise (Figura 3). Há, portanto, um ritmo de modificação lento, uma vez que as mudanças
são suaves, tanto para as perdas, quanto para os ganhos de biomassa (as mudanças ocorrem
próximas ao eixo 0).
Áreas com campo abandonado (Figura 2a) indicam o início do processo de sucessão que
resultará em uma floresta similar a que o margeia. As técnicas de de detecção de mudanças
indicam aumento de cobertura florestal/vegetal, ou seja, tem havido avanço da Floresta
Ombrófila Mista sobre as áreas de campo, manifestado pelo aumento da biomassa entre o ano
de 1986 a 2009 (Figura 4).
Nas áreas onde houve pouca mudança ao longo dos períodos de análise, foi observado um
pequeno incremento em biomassa (Figura 05). As características da vegetação neste local
(Figura 2b) indicam dinâmica da sucessão da floresta não tem sido captada pela imagem, não
representando ganho de biomassa suficiente para representar ganho expressivo. .
E finalmente o exemplo de uma área com Araucária angustifólia e dossel aberto há
desenvolvimento de vegetação de sub-bosque (Figura2c). Neste caso, devido à abertura do
dossel promovido pela ocorrência de exemplares não contíguos de Araucaria angustifolia, o
surgimento de sub-bosque tem sido captado pelos mapas de mudança (Figura 6).
a b c
Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.6582
6582
Figura 2. Intensidade de mudanças na paisagem.
Figura 04. Dinâmica de área identificada como regeneração natural. Altitude de 1.008 m e
declividade de 2,13º.
CD 1986 a 1997 CD 1997 a 2005
CD 2005 a 2009
0 70 140 210 28035
Metros
Metros
1997 a 29951986 a 1997
Perda
biomassa
Ganho
biomassa
2005 a 2009
Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.6583
6583
Figura 05. Dinâmica de área identificada como floresta. Altitude de 1.509 m e declividade de
13,79º.
Figura 06. Dinâmica do sub-bosque detectada em área com dossel aberto de Araucaria
angustifolia. Altitude de 1.249 m e declividade de 7,59º.
4. Conclusões
Os dados de campo sugerem que o método de diferença simples mostrou-se eficiente para
a detecção de mudanças ocorridas na dinâmica entre fitofisionomias campestres e início de
florestais.
A detecção do incremento de sub-bosque foi boa, quando este se encontra sob dossel
aberto, devido ao aumento da biomassa confrontado com o solo exposto. No entanto, a
diferença entre estágios sucessionais florestais não é detectado pelo método. Acredita-se que
isso se deve ao fato de que o NDVI normaliza as informações e, com isso, perde a
sensibilidade necessária para a detecção de mudanças tão sutis da biomassa.
É necessário que as datas de obtenção das imagens sejam em estação semelhante do ano
para evitar falsas mudanças causadas por sombra ou alterações fenológicas da vegetação.
Ressalva-se ainda a necessidade de co-georreferenciamento muito rigoroso entre as
imagens utilizadas na aplicação do método.
0 70 140 210 28035
Metros
Metros
2005 a 20091997 a 29951986 a 1997 Perda
biomassa
Ganho
biomassa
CD 2005 a 2009CD 1997 a 2995CD 1986 a 1997
0 70 140 210 28035
Metros
Metros
Perda
biomassa
Ganho
biomassa
2005 a 20091997 a 29951986 a 1997
Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.6584
6584
5. Agradecimentos
Gostaríamos de agradecer ao CNPq que disponibiliza a bolsa de estudos para o
desenvolvimento deste trabalho o qual faz parte de um projeto de doutorado.
Ao INPE pela disponibilização das imagens de satélite.
E à Epagri pelo Modelo Numérico do Terreno usado neste trabalho.
6. Referências Bibliográficas
BACA, J. F. M. Dinâmica do NDVI para América do Sul: 1981-2001. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE
SENSORIAMENTO REMOTO, 12. (SBSR), 2005, Goiânia. Anais... São José dos Campos: INPE, 2005. p.
3487-3494. CD-ROM, On-line. ISBN 85-17-00018-8. Disponível em:
<http://urlib.net/ltid.inpe.br/sbsr/2004/11.20.22.52>. Acesso em: 06 ago. 2009.
BOVOLO, F. & BRUZZONE, L. A detail-preserving scale-driven approach to change detection in
multitemporal SAR images .In: IEEE Transaction on Geoscience and Remote Sensing, vol. 43, n° 12. December
2005. doi: 10.1109/TGRS.2005.857987
BRUZZONE, L. & COSSU, R. An Unsupervised Change Detection Technique Robust to Registration Noise. In:
IEEExplore Transaction on Geoscience and Remote Sensing, 2002. 0-7803-7536-X.
BRUZZONE, L & COSSU, R. An Adaptive Approach to Reducing Registration Noise Effects in Unsupervised
Change Detection. In: IEEExplore Transaction On Geosciences and Remote Sensing, vol Vol. 41, n° 11,
Novembro 2003. doi: 10.1109/TGRS.2003.817268.
BRUZZONE, L.; BOVOLO, F. & MARCHESI, S. A Multiscale Change Detection Technique Robust to
Registration Noise. In: A. Ghosh, R.K. De, and S.K. Pal (Eds.): PReMI 2007, LNCS 4815, Springer-Verlag
Berlin Heidelberg, pp. 77–86, 2007.
CARVALHO JR, O. A. & SILVA, N. C. da. Detecção de Mudança Espectral uma nova metodologia para
análise de séries temporais. In: Anais XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Florianópolis, Brasil,
21-26 abril 2007, INPE, p. 5635-5641.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Mapa de Vegetação do Brasil. 3ª.
edição, 2004. Rio de Janeiro: Diretoria de Geociências, IBGE, mapa, 1:5.000.000
RADKE, R. J.; AL-KOFAHI, O. & ROYSAM, B. Image Change Detection Algorithms: A Systematic Survey.
In: IEEE Transaction on Geoscience and Remote Sensing, vol. 14, n° 03. March 2005. doi:
10.1109/TIP.2004.838698.
RODERJAN, C. V.; GALVÃO, F.; KUNIYOSHI, Y. S.; HATSCHBACH, G. G. As unidades fitogeográficas do
estado do Paraná. Ciência&Ambiente, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria-RS, n. 24, P. 75-92,
jan/jun 2002.
Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.6585
6585

Contenu connexe

Tendances

Estudo de anomalias de chuva na UGRHI-4-Pardo
Estudo de anomalias de chuva na UGRHI-4-PardoEstudo de anomalias de chuva na UGRHI-4-Pardo
Estudo de anomalias de chuva na UGRHI-4-Pardo
deborahfss
 
Pesquisa Monitoramento Corredor
Pesquisa Monitoramento CorredorPesquisa Monitoramento Corredor
Pesquisa Monitoramento Corredor
EsperancaConduru
 
SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS PARA EXPLORAÇÃO DO POTENCIAL ECOLÓGICO E SOCIOAMBIENT...
SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS PARA EXPLORAÇÃO DO POTENCIAL ECOLÓGICO E SOCIOAMBIENT...SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS PARA EXPLORAÇÃO DO POTENCIAL ECOLÓGICO E SOCIOAMBIENT...
SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS PARA EXPLORAÇÃO DO POTENCIAL ECOLÓGICO E SOCIOAMBIENT...
Sabrina Thamago
 
MAPEAMENTO DIGITAL NA ILHA GRANDE EM APOIO A INVENTÁRIOS RÁPIDOS RAPELD
MAPEAMENTO DIGITAL NA ILHA GRANDE EM APOIO A INVENTÁRIOS RÁPIDOS RAPELDMAPEAMENTO DIGITAL NA ILHA GRANDE EM APOIO A INVENTÁRIOS RÁPIDOS RAPELD
MAPEAMENTO DIGITAL NA ILHA GRANDE EM APOIO A INVENTÁRIOS RÁPIDOS RAPELD
GlobalGeo Geotecnologias
 
Estudo das-areas-de-manguezais-do-nordeste-do-brasil-2005
Estudo das-areas-de-manguezais-do-nordeste-do-brasil-2005Estudo das-areas-de-manguezais-do-nordeste-do-brasil-2005
Estudo das-areas-de-manguezais-do-nordeste-do-brasil-2005
aldeci dos santos
 
Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...
Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...
Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...
Maria José Brollo
 
Historial sobre a aplicação da detecçao remota em cabo verde
Historial sobre a aplicação da detecçao remota em cabo verdeHistorial sobre a aplicação da detecçao remota em cabo verde
Historial sobre a aplicação da detecçao remota em cabo verde
uccp
 

Tendances (20)

Monitoramento ambiental
Monitoramento ambientalMonitoramento ambiental
Monitoramento ambiental
 
Estudo de anomalias de chuva na UGRHI-4-Pardo
Estudo de anomalias de chuva na UGRHI-4-PardoEstudo de anomalias de chuva na UGRHI-4-Pardo
Estudo de anomalias de chuva na UGRHI-4-Pardo
 
Pesquisa Monitoramento Corredor
Pesquisa Monitoramento CorredorPesquisa Monitoramento Corredor
Pesquisa Monitoramento Corredor
 
A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...
A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...
A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...
 
Art 6 Thomaz
Art 6 ThomazArt 6 Thomaz
Art 6 Thomaz
 
SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS PARA EXPLORAÇÃO DO POTENCIAL ECOLÓGICO E SOCIOAMBIENT...
SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS PARA EXPLORAÇÃO DO POTENCIAL ECOLÓGICO E SOCIOAMBIENT...SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS PARA EXPLORAÇÃO DO POTENCIAL ECOLÓGICO E SOCIOAMBIENT...
SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS PARA EXPLORAÇÃO DO POTENCIAL ECOLÓGICO E SOCIOAMBIENT...
 
Biodiversidade de Baetidae (Insecta: Ephemeroptera) no Parque Estadual do Rio...
Biodiversidade de Baetidae (Insecta: Ephemeroptera) no Parque Estadual do Rio...Biodiversidade de Baetidae (Insecta: Ephemeroptera) no Parque Estadual do Rio...
Biodiversidade de Baetidae (Insecta: Ephemeroptera) no Parque Estadual do Rio...
 
Laudo da propriedade da Profa. Tereza Cristina Barbosa no Campeche - arquivo ...
Laudo da propriedade da Profa. Tereza Cristina Barbosa no Campeche - arquivo ...Laudo da propriedade da Profa. Tereza Cristina Barbosa no Campeche - arquivo ...
Laudo da propriedade da Profa. Tereza Cristina Barbosa no Campeche - arquivo ...
 
Pressao antropica na caatinga
Pressao antropica na caatingaPressao antropica na caatinga
Pressao antropica na caatinga
 
MAPEAMENTO DIGITAL NA ILHA GRANDE EM APOIO A INVENTÁRIOS RÁPIDOS RAPELD
MAPEAMENTO DIGITAL NA ILHA GRANDE EM APOIO A INVENTÁRIOS RÁPIDOS RAPELDMAPEAMENTO DIGITAL NA ILHA GRANDE EM APOIO A INVENTÁRIOS RÁPIDOS RAPELD
MAPEAMENTO DIGITAL NA ILHA GRANDE EM APOIO A INVENTÁRIOS RÁPIDOS RAPELD
 
Estudo das-areas-de-manguezais-do-nordeste-do-brasil-2005
Estudo das-areas-de-manguezais-do-nordeste-do-brasil-2005Estudo das-areas-de-manguezais-do-nordeste-do-brasil-2005
Estudo das-areas-de-manguezais-do-nordeste-do-brasil-2005
 
Dissertação Ribeiro, 2012.pdf
Dissertação Ribeiro, 2012.pdfDissertação Ribeiro, 2012.pdf
Dissertação Ribeiro, 2012.pdf
 
Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...
Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...
Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...
 
Geografia e Historia Natural no Vale do Jurua -Acre
Geografia e Historia Natural no Vale do Jurua -AcreGeografia e Historia Natural no Vale do Jurua -Acre
Geografia e Historia Natural no Vale do Jurua -Acre
 
255 762-1-pb
255 762-1-pb255 762-1-pb
255 762-1-pb
 
Artigo revista daiane
Artigo revista daianeArtigo revista daiane
Artigo revista daiane
 
Historial sobre a aplicação da detecçao remota em cabo verde
Historial sobre a aplicação da detecçao remota em cabo verdeHistorial sobre a aplicação da detecçao remota em cabo verde
Historial sobre a aplicação da detecçao remota em cabo verde
 
CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE CILIAR
CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE CILIARCARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE CILIAR
CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE CILIAR
 
Zoneamento Agroecológico uma Abordagem das Leguminosas
Zoneamento Agroecológico uma Abordagem das LeguminosasZoneamento Agroecológico uma Abordagem das Leguminosas
Zoneamento Agroecológico uma Abordagem das Leguminosas
 
Similaridade floristica floresta estacional
Similaridade floristica floresta estacionalSimilaridade floristica floresta estacional
Similaridade floristica floresta estacional
 

En vedette

Samsung - Câmera Digital - PL120 - 14.2 Megapixels - Duplo LCD - LCD Frontal ...
Samsung - Câmera Digital - PL120 - 14.2 Megapixels - Duplo LCD - LCD Frontal ...Samsung - Câmera Digital - PL120 - 14.2 Megapixels - Duplo LCD - LCD Frontal ...
Samsung - Câmera Digital - PL120 - 14.2 Megapixels - Duplo LCD - LCD Frontal ...
moriainformatica
 
Unidad i financiera
Unidad i financieraUnidad i financiera
Unidad i financiera
Prof. Prof.
 
Presentacion loaiza
Presentacion loaizaPresentacion loaiza
Presentacion loaiza
Luzma Loaiza
 
Detecção Material Ilícito
Detecção Material Ilícito  Detecção Material Ilícito
Detecção Material Ilícito
pgnaacdtn
 
54311457 mbf-ias-english-summaries-standards
54311457 mbf-ias-english-summaries-standards54311457 mbf-ias-english-summaries-standards
54311457 mbf-ias-english-summaries-standards
Omnia Hassan
 

En vedette (20)

Samsung - Câmera Digital - PL120 - 14.2 Megapixels - Duplo LCD - LCD Frontal ...
Samsung - Câmera Digital - PL120 - 14.2 Megapixels - Duplo LCD - LCD Frontal ...Samsung - Câmera Digital - PL120 - 14.2 Megapixels - Duplo LCD - LCD Frontal ...
Samsung - Câmera Digital - PL120 - 14.2 Megapixels - Duplo LCD - LCD Frontal ...
 
Sesion informativa actualizacion sgcc14 control de calidad
Sesion informativa actualizacion sgcc14 control de calidadSesion informativa actualizacion sgcc14 control de calidad
Sesion informativa actualizacion sgcc14 control de calidad
 
Unidad i financiera
Unidad i financieraUnidad i financiera
Unidad i financiera
 
josue
josuejosue
josue
 
Thesis
ThesisThesis
Thesis
 
Trucksafe Intel
Trucksafe IntelTrucksafe Intel
Trucksafe Intel
 
Presentacion loaiza
Presentacion loaizaPresentacion loaiza
Presentacion loaiza
 
Enhancing livelihoods of poor livestock keepers through increasing use of fod...
Enhancing livelihoods of poor livestock keepers through increasing use of fod...Enhancing livelihoods of poor livestock keepers through increasing use of fod...
Enhancing livelihoods of poor livestock keepers through increasing use of fod...
 
Ruidos
RuidosRuidos
Ruidos
 
Automatizando Nmap com NSE
Automatizando Nmap com NSEAutomatizando Nmap com NSE
Automatizando Nmap com NSE
 
Island Aid Aceh, Nias and Mentawai aid work
Island Aid Aceh, Nias and Mentawai aid workIsland Aid Aceh, Nias and Mentawai aid work
Island Aid Aceh, Nias and Mentawai aid work
 
We told you so ver 2.0
We told you so ver 2.0We told you so ver 2.0
We told you so ver 2.0
 
Detecção Material Ilícito
Detecção Material Ilícito  Detecção Material Ilícito
Detecção Material Ilícito
 
Rebuilding together
Rebuilding togetherRebuilding together
Rebuilding together
 
Tracking.js: um framework open source de visão computacional
Tracking.js: um framework open source de visão computacional Tracking.js: um framework open source de visão computacional
Tracking.js: um framework open source de visão computacional
 
Cómo gestionar y presupuestar los tiempos de trabajo
Cómo gestionar y presupuestar los tiempos de trabajoCómo gestionar y presupuestar los tiempos de trabajo
Cómo gestionar y presupuestar los tiempos de trabajo
 
Apresentaçaõ de redes atual
Apresentaçaõ de redes atualApresentaçaõ de redes atual
Apresentaçaõ de redes atual
 
54311457 mbf-ias-english-summaries-standards
54311457 mbf-ias-english-summaries-standards54311457 mbf-ias-english-summaries-standards
54311457 mbf-ias-english-summaries-standards
 
Nueva aplicacion gesia adaptada a las nias
Nueva aplicacion gesia adaptada a las niasNueva aplicacion gesia adaptada a las nias
Nueva aplicacion gesia adaptada a las nias
 
5 d4n medan nias island tour package
5 d4n medan   nias island tour package5 d4n medan   nias island tour package
5 d4n medan nias island tour package
 

Similaire à Campos da serra catarinense

2011_Caracterização do regime pluviometrico no arco das nascentes do rio para...
2011_Caracterização do regime pluviometrico no arco das nascentes do rio para...2011_Caracterização do regime pluviometrico no arco das nascentes do rio para...
2011_Caracterização do regime pluviometrico no arco das nascentes do rio para...
ANTONIOCARDOSOFERREI
 
Desmatamento setembro2011
Desmatamento setembro2011Desmatamento setembro2011
Desmatamento setembro2011
idesp
 
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS DO SATÉLITE LANDSAT 5 COMO F...
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS DO SATÉLITE LANDSAT 5 COMO F...PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS DO SATÉLITE LANDSAT 5 COMO F...
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS DO SATÉLITE LANDSAT 5 COMO F...
Danilo Melo
 
Boletim desmatamento0113xingu
Boletim desmatamento0113xinguBoletim desmatamento0113xingu
Boletim desmatamento0113xingu
idesp
 
Boletim desmatamento0413xingu
Boletim desmatamento0413xinguBoletim desmatamento0413xingu
Boletim desmatamento0413xingu
idesp
 
Desmatamento dezembro2011
Desmatamento dezembro2011Desmatamento dezembro2011
Desmatamento dezembro2011
idesp
 
Desmatamento agosto2011
Desmatamento agosto2011Desmatamento agosto2011
Desmatamento agosto2011
idesp
 
Desmatamento novembro2011
Desmatamento novembro2011Desmatamento novembro2011
Desmatamento novembro2011
idesp
 
Frentes Agrícolas de Irrigação e Zoneamento Ecológico-Econômico
Frentes Agrícolas de Irrigação e Zoneamento Ecológico-EconômicoFrentes Agrícolas de Irrigação e Zoneamento Ecológico-Econômico
Frentes Agrícolas de Irrigação e Zoneamento Ecológico-Econômico
Vitor Vieira Vasconcelos
 

Similaire à Campos da serra catarinense (20)

MODELAGEM DA OSCILAÇÃO DO NÍVEL FREÁTICO PARA MENSURAR O VOLUME EXPLORÁVEL DA...
MODELAGEM DA OSCILAÇÃO DO NÍVEL FREÁTICO PARA MENSURAR O VOLUME EXPLORÁVEL DA...MODELAGEM DA OSCILAÇÃO DO NÍVEL FREÁTICO PARA MENSURAR O VOLUME EXPLORÁVEL DA...
MODELAGEM DA OSCILAÇÃO DO NÍVEL FREÁTICO PARA MENSURAR O VOLUME EXPLORÁVEL DA...
 
Inventário Florestal
Inventário FlorestalInventário Florestal
Inventário Florestal
 
Monitoramento Ambiental (Desmatamento) - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
Monitoramento Ambiental (Desmatamento) - Renata Pontes Araújo (201103535-8)Monitoramento Ambiental (Desmatamento) - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
Monitoramento Ambiental (Desmatamento) - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
 
Antropossolos em Picinguaba (Ubatuba, SP)
Antropossolos em Picinguaba (Ubatuba, SP)Antropossolos em Picinguaba (Ubatuba, SP)
Antropossolos em Picinguaba (Ubatuba, SP)
 
2011_Caracterização do regime pluviometrico no arco das nascentes do rio para...
2011_Caracterização do regime pluviometrico no arco das nascentes do rio para...2011_Caracterização do regime pluviometrico no arco das nascentes do rio para...
2011_Caracterização do regime pluviometrico no arco das nascentes do rio para...
 
Desmatamento setembro2011
Desmatamento setembro2011Desmatamento setembro2011
Desmatamento setembro2011
 
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS DO SATÉLITE LANDSAT 5 COMO F...
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS DO SATÉLITE LANDSAT 5 COMO F...PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS DO SATÉLITE LANDSAT 5 COMO F...
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS DO SATÉLITE LANDSAT 5 COMO F...
 
Boletim desmatamento0113xingu
Boletim desmatamento0113xinguBoletim desmatamento0113xingu
Boletim desmatamento0113xingu
 
Indicadores ambientais
Indicadores ambientaisIndicadores ambientais
Indicadores ambientais
 
Biótopos do Parque Nacional do Superagui - UFPR
Biótopos do Parque Nacional do Superagui - UFPRBiótopos do Parque Nacional do Superagui - UFPR
Biótopos do Parque Nacional do Superagui - UFPR
 
Laudo de localização - mapa do IBGE - Floresta estacional x Mata atlântica
Laudo de localização - mapa do IBGE -   Floresta estacional x Mata atlânticaLaudo de localização - mapa do IBGE -   Floresta estacional x Mata atlântica
Laudo de localização - mapa do IBGE - Floresta estacional x Mata atlântica
 
Diagnóstico Ambiental Rápido - Metodologia de Trabalho de Campo
Diagnóstico Ambiental Rápido - Metodologia de Trabalho de CampoDiagnóstico Ambiental Rápido - Metodologia de Trabalho de Campo
Diagnóstico Ambiental Rápido - Metodologia de Trabalho de Campo
 
Boletim desmatamento0413xingu
Boletim desmatamento0413xinguBoletim desmatamento0413xingu
Boletim desmatamento0413xingu
 
Desmatamento dezembro2011
Desmatamento dezembro2011Desmatamento dezembro2011
Desmatamento dezembro2011
 
Desmatamento agosto2011
Desmatamento agosto2011Desmatamento agosto2011
Desmatamento agosto2011
 
Desmatamento novembro2011
Desmatamento novembro2011Desmatamento novembro2011
Desmatamento novembro2011
 
LEAL&RODRIGUES_13CBGE
LEAL&RODRIGUES_13CBGELEAL&RODRIGUES_13CBGE
LEAL&RODRIGUES_13CBGE
 
Sbe noticias 257
Sbe noticias 257Sbe noticias 257
Sbe noticias 257
 
A 119
A 119A 119
A 119
 
Frentes Agrícolas de Irrigação e Zoneamento Ecológico-Econômico
Frentes Agrícolas de Irrigação e Zoneamento Ecológico-EconômicoFrentes Agrícolas de Irrigação e Zoneamento Ecológico-Econômico
Frentes Agrícolas de Irrigação e Zoneamento Ecológico-Econômico
 

Dernier

ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 

Dernier (20)

ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 

Campos da serra catarinense

  • 1. CAMPOS DA SERRA CATARINENSE: DETECÇÃO DE MUDANÇA PELO MÉTODO DE DIFERENÇA SIMPLES Jorgeane Schaefer-Santos1 Christel Lingnau2 Franklin Galvão3 1 Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal – Universidade Federal do Paraná (UFPR) Av. Lothário Meissner, 900, Jardim Botânico, Campus III, Curitiba, PR eng_jorgeane@yahoo.com.br 2 e 3 Doutores, Professores do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal – Universidade Federal do Paraná (UFPR) Av. Lothário Meissner, 900, Jardim Botânico, Campus III, Curitiba, PR {lingnau, fgalvao}@ufpr.br Abstract. This article is about the efficiency of change detection techniques using the method of simple difference applying over NDVI (Normalized Difference Vegetation Index). The study site is the ‘Serra Catarinense’, in Southern Brazil. The cities under the study are ‘São Joaquim’ and ‘Urubici’. That is a region with a increased tourism activity, due natural beauty and cool climate. Where the altitudes are over 1.800m in some places and there are more than 25 days of frost per year. In that region in the past (decades 1940, 50 and 60), there was a big Araucaria angustifolia timber cut. So, there was the dramatic reduction of forests in the region. Four images from Landsat 5 TM were used, in four different years: 1986, 1997, 2005 and 2009. Each change detection image was created as a product from a final date minus an initial date. As a result we have three change detection images. The analysis shows small changes in the landscape as a whole, but looking in some zoom places, the simple difference techniques proved to be efficient to detect changes between forest and grassland. But the techniques were inefficient for showing the dynamic between successional stages into forest places. The rigorous co-georeferencing between the images is an essential procedure when applying the change detection techniques. Palavras-chave: remote sensing, NDVI, change detection, sensoriamento remoto, dinâmica de ecossistemas campestres. 1. Introdução A Serra Catarinense é uma região de grande beleza cênica onde destacam-se a paisagem montanhosa da Serra Geral, sendo o Morro da Igreja o atrativo mais visitado, e os campos entremeados de pinheiros (Araucaria angustifolia). Além disso, os municípios de São Joaquim e Urubici apresentam no inverno temperaturas muito baixas, sendo especial atrativo turístico a ocorrência de neve. Encontra-se aí a única região do Brasil em que o fenômeno da neve pode ocorrer a cada ano. Durante as décadas de 1940, 1950 e 1960 a exploração de madeira alcançou em Santa Catarina índices incríveis. Somente nos municípios de São Joaquim e Urubici instalaram-se 200 serrarias, que diuturnamente exploravam principalmente a madeira de Araucaria angustifolia. Como resultado desta ação exploratório, houve uma grande fragmentação e descaracterização da unidade fitogeográfica em que esta espécie é destaque, a Floresta Ombrófila Mista. Com isso, os ecossistemas campestres que hoje são muito presentes na paisagem de parte do Sul do Brasil (RODERJAN et al., 2002) podem ter aumentado em decorrência da redução da cobertura florestal. Assim sendo, através deste trabalho, serão utilizadas fimagens de satélite Landsat 5 TM para avaliar o quão eficiente são as técnicas de detecção de mudanças através do método de diferença simples, aplicadas ao índice de vegetação normalizado - NDVI (Normalized Difference Vegetation Index). O estudo Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.6579 6579
  • 2. considera a hipótese de que a análise da dinâmica entre a cobertura florestal e os campos poderá ser eficiente através do método de diferença, pois nas áreas de abandono da atividade pecuária tem ocorrido a regeneração da cobertura florestal e, conseqüentemente, o aumento da biomassa detectável pelos sensores remotos. 2. Metodologia de Trabalho 2.1 Área de Estudo A área de estudo abrange toda a extensão dos municípios de São Joaquim e Urubici, Santa Catarina, Brasil. Ambos se localizam na região da Serra Catarinense. As altitudes variam de 900 m a 1.816 m acima do nível do mar. As maiores altitudes do Estado diminuem em sentido oeste e em sentido leste, sendo, neste último, abruptamente, formando vales e canhões de rios da Serra Geral (Figura 1). A temperatura média anual é de 13,2ºC, sendo média do mês mais frio (Junho) de 9,4°C e média do mês mais quente (Fevereiro) de 17,2 ºC. A precipitação total anual é de 1.691mm. Figura 1: Localização da área de estudo. A paisagem local caracteriza-se domínio de ecossistemas campestres formando mosaicos com a Floresta Ombrófila Mista (IBGE, 2004), magnificada pela exploração madeireira. A base econômica da região decorre de quatro fontes principais. Nas menores altitudes, de 900 m a 1.000 m, em Urubici, a principal atividade é olericultura. Acima desta altitude, a pecuária de corte é, há muito tempo, a principal fonte de renda. Contam os historiadores que o gado bovino foi introduzido no Sul do Brasil quando da chegada dos jesuítas. Nas últimas décadas as fruticulturas da maçã e de outras espécies de clima temperado receberam grande destaque, servindo de suporte econômico a parte da população. Mais recentemente tem havido aumento importante do turismo como fonte de renda local, devido aos atrativos naturais da região. 2.2 Base cartográfica e imagens de satélite A base cartográfica utilizada foram cartas planimétricas na escala 1:50.000 e o modelo digital de elevação (MDE) produzido através de projeto conjunto entre agência espacial americana (NASA) e a agência de Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.6580 6580
  • 3. inteligência geo-espacial (NGA). Este material é disponibilizado pela Epagri em sua Mapoteca Digital (http://ciram.epagri.rct-sc.br). Imagens do satélite Landsat5 TM de quatro datas, entre 1986 e 2009, foram adquiridas através do catálogo de imagens do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (www.inpe.br). As especificações técnicas das imagens são apresentadas na Tabela 1. Tabela 1. Especificações técnicas das imagens utilizadas no estudo. Especificações técnicas Imagens t1 t2 t3 t4 Data de Passagem 10.06.1986 23.05.1997 01.08.2005 12.08.2009 Azimuth Sol (°) 41,0327 60,2596 40,9821 42,6766 Elevação do Sol (°) 26,7639 29,7404 33,0921 35,8796 2.3 Processamento de Imagens e Detecção de Mudanças As imagens adquiridas foram co-georrefenciadas, utilizando um polinômio de segunda ordem e o método de reamostragem vizinho mais próximo. O erro máximo observado foi de 0,32 pixel. O co-georreferenciamento é necessário a fim de serem evitados possíveis detecções de falsas mudanças (BRUZZONE & COSSU, 2002 e 2003 e BRUZZONE et al., 2007). Neste estudo obteve-se o índice de vegetação normalizado (Normalized Difference Vegetation Index – NDVI), que traduz o ”verdor“ de uma imagem de satélite (BACA, 2005). O NDVI evidencia a absorção da luz solar pela clorofila, ao fazer a diferença entre as bandas do infravermelho próximo e do vermelho. O NDVI é especialmente eficiente para a análise de mudanças de cobertura do solo, especialmente confrontando áreas de “solo exposto” versus áreas com “cobertura florestal”. A detecção de mudanças (change detection) é uma técnica de análise de imagens, aos pares, da mesma área geográfica e de datas diferentes, de modo a identificar possíveis alterações ocorridas (BOVOLO & BRUZZONE, 2005 e RADKE et al. 2005). A disponibilidade fácil na atualidade de imagens de sensoriamento remoto permite o mapeamento de mudanças temporais de pequena, média ou larga escala de tempo e/ou espaço. Os algoritmos para a detecção de mudanças em imagens de satélite são muitos e foram evoluindo com o passar do tempo. Eles são dos mais simples aos mais complexos, dependendo da necessidade e dos objetivos de cada estudo (CARVALHO JR. & SILVA, 2007). No presente caso, utilizou-se o método de diferença simples, que consiste no cálculo da diferença porcentual entre os NDVIs em quatro momentos (t1, t2, t3 e t4), como segue: )()()( 12 xtxtxD −= Onde: D(x) = imagem classificada por diferença simples; t2(x) = índice de vegetação no tempo final da análise; t1(x) = índice de vegetação no tempo inicial da análise. 2.4 Levantamento de campo Durante o período de Abril a Novembro de 2011, foram amostrados 270 pontos em campo nos quais foram levantadas as seguintes informações: coordenadas geográficas, cobertura florestal, profundidade do solo, presença ou ausência de hidromorfia no solo, natureza orgânica ou mineral do solo. Estes dados foram espacializados e inseridos num Sistema de Informação Geográfica (SIG). Através do SIG obtiveram-se as informações referentes à declividade e altitude de cada ponto amostrado. Através destes pontos e de suas adjacências checou-se a eficiência da detecção de mudanças apresentada nos mapas de mudanças obtidos. Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.6581 6581
  • 4. 3. Resultados e Discussão Os resultados serão apresentados com a seqüência de imagens e de fotos que ilustram três exemplos de tipologia de vegetação (campo abandonado, floresta arbórea e floresta com araucária com dossel aberto) para a região da Serra Catarinense (Figura 2), quando aplicadas as técnicas de detecção de mudanças. Figura 2. Tipologias de vegetação analisadas. Os resultados indicam a mesma tendência de modificação na paisagem em todos os anos de análise (Figura 3). Há, portanto, um ritmo de modificação lento, uma vez que as mudanças são suaves, tanto para as perdas, quanto para os ganhos de biomassa (as mudanças ocorrem próximas ao eixo 0). Áreas com campo abandonado (Figura 2a) indicam o início do processo de sucessão que resultará em uma floresta similar a que o margeia. As técnicas de de detecção de mudanças indicam aumento de cobertura florestal/vegetal, ou seja, tem havido avanço da Floresta Ombrófila Mista sobre as áreas de campo, manifestado pelo aumento da biomassa entre o ano de 1986 a 2009 (Figura 4). Nas áreas onde houve pouca mudança ao longo dos períodos de análise, foi observado um pequeno incremento em biomassa (Figura 05). As características da vegetação neste local (Figura 2b) indicam dinâmica da sucessão da floresta não tem sido captada pela imagem, não representando ganho de biomassa suficiente para representar ganho expressivo. . E finalmente o exemplo de uma área com Araucária angustifólia e dossel aberto há desenvolvimento de vegetação de sub-bosque (Figura2c). Neste caso, devido à abertura do dossel promovido pela ocorrência de exemplares não contíguos de Araucaria angustifolia, o surgimento de sub-bosque tem sido captado pelos mapas de mudança (Figura 6). a b c Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.6582 6582
  • 5. Figura 2. Intensidade de mudanças na paisagem. Figura 04. Dinâmica de área identificada como regeneração natural. Altitude de 1.008 m e declividade de 2,13º. CD 1986 a 1997 CD 1997 a 2005 CD 2005 a 2009 0 70 140 210 28035 Metros Metros 1997 a 29951986 a 1997 Perda biomassa Ganho biomassa 2005 a 2009 Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.6583 6583
  • 6. Figura 05. Dinâmica de área identificada como floresta. Altitude de 1.509 m e declividade de 13,79º. Figura 06. Dinâmica do sub-bosque detectada em área com dossel aberto de Araucaria angustifolia. Altitude de 1.249 m e declividade de 7,59º. 4. Conclusões Os dados de campo sugerem que o método de diferença simples mostrou-se eficiente para a detecção de mudanças ocorridas na dinâmica entre fitofisionomias campestres e início de florestais. A detecção do incremento de sub-bosque foi boa, quando este se encontra sob dossel aberto, devido ao aumento da biomassa confrontado com o solo exposto. No entanto, a diferença entre estágios sucessionais florestais não é detectado pelo método. Acredita-se que isso se deve ao fato de que o NDVI normaliza as informações e, com isso, perde a sensibilidade necessária para a detecção de mudanças tão sutis da biomassa. É necessário que as datas de obtenção das imagens sejam em estação semelhante do ano para evitar falsas mudanças causadas por sombra ou alterações fenológicas da vegetação. Ressalva-se ainda a necessidade de co-georreferenciamento muito rigoroso entre as imagens utilizadas na aplicação do método. 0 70 140 210 28035 Metros Metros 2005 a 20091997 a 29951986 a 1997 Perda biomassa Ganho biomassa CD 2005 a 2009CD 1997 a 2995CD 1986 a 1997 0 70 140 210 28035 Metros Metros Perda biomassa Ganho biomassa 2005 a 20091997 a 29951986 a 1997 Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.6584 6584
  • 7. 5. Agradecimentos Gostaríamos de agradecer ao CNPq que disponibiliza a bolsa de estudos para o desenvolvimento deste trabalho o qual faz parte de um projeto de doutorado. Ao INPE pela disponibilização das imagens de satélite. E à Epagri pelo Modelo Numérico do Terreno usado neste trabalho. 6. Referências Bibliográficas BACA, J. F. M. Dinâmica do NDVI para América do Sul: 1981-2001. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 12. (SBSR), 2005, Goiânia. Anais... São José dos Campos: INPE, 2005. p. 3487-3494. CD-ROM, On-line. ISBN 85-17-00018-8. Disponível em: <http://urlib.net/ltid.inpe.br/sbsr/2004/11.20.22.52>. Acesso em: 06 ago. 2009. BOVOLO, F. & BRUZZONE, L. A detail-preserving scale-driven approach to change detection in multitemporal SAR images .In: IEEE Transaction on Geoscience and Remote Sensing, vol. 43, n° 12. December 2005. doi: 10.1109/TGRS.2005.857987 BRUZZONE, L. & COSSU, R. An Unsupervised Change Detection Technique Robust to Registration Noise. In: IEEExplore Transaction on Geoscience and Remote Sensing, 2002. 0-7803-7536-X. BRUZZONE, L & COSSU, R. An Adaptive Approach to Reducing Registration Noise Effects in Unsupervised Change Detection. In: IEEExplore Transaction On Geosciences and Remote Sensing, vol Vol. 41, n° 11, Novembro 2003. doi: 10.1109/TGRS.2003.817268. BRUZZONE, L.; BOVOLO, F. & MARCHESI, S. A Multiscale Change Detection Technique Robust to Registration Noise. In: A. Ghosh, R.K. De, and S.K. Pal (Eds.): PReMI 2007, LNCS 4815, Springer-Verlag Berlin Heidelberg, pp. 77–86, 2007. CARVALHO JR, O. A. & SILVA, N. C. da. Detecção de Mudança Espectral uma nova metodologia para análise de séries temporais. In: Anais XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Florianópolis, Brasil, 21-26 abril 2007, INPE, p. 5635-5641. IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Mapa de Vegetação do Brasil. 3ª. edição, 2004. Rio de Janeiro: Diretoria de Geociências, IBGE, mapa, 1:5.000.000 RADKE, R. J.; AL-KOFAHI, O. & ROYSAM, B. Image Change Detection Algorithms: A Systematic Survey. In: IEEE Transaction on Geoscience and Remote Sensing, vol. 14, n° 03. March 2005. doi: 10.1109/TIP.2004.838698. RODERJAN, C. V.; GALVÃO, F.; KUNIYOSHI, Y. S.; HATSCHBACH, G. G. As unidades fitogeográficas do estado do Paraná. Ciência&Ambiente, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria-RS, n. 24, P. 75-92, jan/jun 2002. Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.6585 6585