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Repensar a formação de professores…
rumo a uma educação global na aula de
línguas
Mónica Lourenço | monicalourenco@ua.pt
Departamento de Educação e Psicologia (Univ. Aveiro)
“Leituras cruzadas para o futuro: movimentos, correntes e diversidades linguísticas e culturais.
Construindo pontes para o Entendimento Global” - I Jornadas Nacionais de Professores de
Línguas, Braga
07.09.16
OBJETIVOS
São objetivos desta comunicação…
i) discutir os conceitos de educação global e de competência global,
salientando a sua relevância em contextos de formação e de educação em
línguas;
ii) refletir sobre as linhas orientadoras de uma formação docente capaz de
educar “worldminded professionals”;
iii) apresentar propostas pedagógico-didáticas que visem promover a educação
global na aula de línguas.
ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO
1. Educação num mundo globalizado: desafios e oportunidades
2. Educação e competência global: conceitos, dimensões e
finalidades
3. Linhas orientadoras para a formação de professores
4. Educar para um mundo global: propostas pedagógico-didáticas
na aula de línguas
1. Educação num mundo globalizado
Desafios e oportunidades
Mobilidade
(pessoas e
bens)
Expansão e
diversificação
das atividades
financeiras
Desenvolvimento das
redes de
comunicação, relação
e conhecimento
Aumento das
desigualdades
socioeconómica
s
Maior
visibilidade da
diversidade
linguística e
cultural
«Os desafios de um mundo em mudança levam-nos a defender uma conceção
de educação como o pilar central de cidadãos informados, não visando “apenas”
formar bons alunos, mas conferir-lhes um sentido de cidadania, assente na
humanização das relações em sociedade e na preocupação relativamente ao
mundo e ao “Outro”» (Carvalho, 2015, p. 8).
Saúd
e
Economi
a
Segurança
Ambient
e
Integraçã
o
RecursosConvivênci
a
Educação global: uma possibilidade de responder aos desafios atuais e dotar
os alunos (e os professores) de competências que lhes permitam compreender
o seu lugar e o seu papel no mundo.
2. Educação e competência global
Conceitos, dimensões e finalidades
«Global Education is
education that opens
people’s eyes and
minds to the realities of
the world, and awakens
them to bring about a
world of greater justice,
equity and human
rights for all.»
Maastricht Global Education
Declaration (2002, p. 66)
Oqueéaeducaçãoglobal? “A educação global é uma perspectiva educativa que
decorre da constatação de que os povos contemporâneos
vivem e interagem num mundo cada vez mais globalizado.
Este facto faz com que seja crucial dar aos aprendentes
oportunidade e competências para reflectirem e partilharem
os seus próprios pontos de vista e papéis numa sociedade
global e interligada, bem como compreenderem e discutirem
as relações complexas entre questões sociais, ecológicas,
políticas e económicas que a todos dizem respeito,
permitindo-lhes descobrir novas formas de pensar e de agir”
(CoE, 2010, p. 10).“Enabling young people to participate in shaping a better
shared future for the world is at the heart of global
education. […]. Global Education promotes open-
mindedness leading to a new thinking about the world and a
predisposition to take action for change. Students learn to
take responsibility for their actions, respect and value
diversity and see themselves as global citizens who can
contribute to a more peaceful, just and sustainable world”
(Peterson & Warwick, 2015, p. 18).
1. Interdependência e globalização
2. Identidade e diversidade cultural
3. Justiça social e direitos humanos
4. Construção da paz e resolução de conflitos
5. Desenvolvimento sustentável
Fig.1. Dimensões da educação global (Hicks & Holden, 2007; Peterson & Warwick, 2015).
A educação global promove uma compreensão das relações complexas
que se estabelecem entre as pessoas a nível social, económico e
político, bem como do impacte que estas relações têm nas suas vidas.
1.Interdependênciaeglobalização
A educação global promove
uma compreensão de si e dos
Outros, bem como uma
abertura e aceitação da
diversidade e da alteridade.
2.IdentidadeeDiversidadeCultural
A educação global
promove uma
compreensão do
impacte da
desigualdade e da
discriminação, da
importância de
lutarmos pelos
nossos direitos e da
responsabilidade de
respeitarmos os
direitos dos outros.
3.Justiçasocialedireitoshumanos
A educação global promove
uma compreensão da
importância de construir e
manter relações positivas com
os outros, assentes na
confiança, bem como das
possibilidades de evitar
conflitos e de os resolver de
forma pacífica.
4.Construçãodapaz
eresoluçãodeconflitos
A educação global promove uma compreensão da forma como
podemos satisfazer as nossas necessidades sem diminuir a
qualidade do meio ambiente e sem reduzir a capacidade de as
gerações futuras satisfazerem as suas necessidades.
5.Desenvolvimentosustentável
Educação global
Educação para os
Direitos Humanos
Educação para a Paz
Educação
Intercultural
Educação para o
Desenvolvimento
(Sustentável)
Educação para a
Cidadania
Fig.2. Conceitos abarcados pelo termo “educação global”.
«Global competence is the
capacity and disposition to
understand and act on issues of
global significance.»
Mansilla & Jackson (2011, p. xiii)
Um indivíduo globalmente competente é
alguém que revela as seguintes
características:
 Investiga o mundo para além das suas
fronteiras imediatas, enquadrando problemas
significativos e conduzindo investigação sólida
e apropriada;
 Reconhece várias perspetivas, as suas e as
de outros, articulando e explicando essas
mesmas perspetivas, de forma consciente e
respeitosa;
 Comunica os seus pontos de vista, de forma
clara e eficaz, a públicos diversos,
estabelecendo pontes entre barreiras
linguísticas, culturais, geográficas e
ideológicas;
 Atua e participa de forma crítica na
Fig. 3. Componentes da competência global (traduzido e adaptado de Oxfam, 2015, p. 8).
Conhecimentos
• Interdependência e
globalização
• Identidade e diversidade
• Justiça social e direitos
humanos
• Desenvolvimento
sustentável
• Construção da paz e
resolução de conflitos
Capacidades
• Pensamento crítico
• Comunicação
• Argumentação
• Reflexão
• Colaboração
• Resolução de problemas
Atitudes e
valores
• Sentido de identidade e
autoestima
• Valorização e respeito
pela diversidade e pelos
direitos humanos
• Preocupações ambientais
e compromisso com um
desenvolvimento
sustentável
• Compromisso com a
justiça social e a
equidade
• Responsabilidade social
Conhecimentos
Interdependência e globalização • Conhecer o ambiente local e próximo
• Ter consciência de outros locais
Identidade e diversidade • Ter consciência de si e dos outros
• Ter consciência das semelhanças e
diferenças entre as pessoas
Justiça social e direitos humanos • Saber o que é justo e injusto
• Saber o que é correto e incorreto
Desenvolvimento sustentável • Conhecer os seres vivos e as suas
necessidades
• Saber como cuidar de animais,
plantas...
• Adquirir o sentido de futuro
Construção da paz e resolução de
conflitos
• Ter consciência de que as nossas
ações têm consequências
Quadro 1. Exemplo de conhecimentos, idade 0-5 (traduzido e adaptado de Oxfam, 2015, p. 16-17).
Capacidades
Pensamento crítico • Detetar estereótipos
• Avaliar diferentes pontos de vista
Comunicação e argumentação • Pesquisar e selecionar evidências
• Fundamentar um argumento
Colaboração e resolução de
problemas
• Aceitar e tomar parte nas decisões
do grupo
• Comprometer-se com a resolução
de problemas
Quadro 2. Exemplo de capacidades, idade 7-11 (traduzido e adaptado de Oxfam, 2015, p. 18-19).
Atitudes e valores
Sentido de identidade e autoestima • Possuir abertura de espírito
Valorização e respeito pela
diversidade
• Valorizar todas as pessoas como
sendo simultaneamente diferentes e
iguais
Preocupações ambientais e
compromisso com um
desenvolvimento sustentável
• Comprometer-se com o futuro do
planeta e com um estilo de vida
consentâneo com um
desenvolvimento sustentável
Compromisso com a justiça social e a
equidade
• Comprometer-se com a erradicação
da pobreza e com a equidade
Responsabilidade social • Estar disponível para trabalhar por
um futuro mais justo
Quadro 3. Exemplo de atitudes e valores, idade 14-16 (traduzido e adaptado de Oxfam, 2015, p. 20-21).
3. Linhas orientadoras...
Para a formação de professores
O/a professor/a…
 «Identifica ponderadamente e
respeita as diferenças culturais
e pessoais dos alunos e
demais membros da
comunidade educativa,
valorizando os diferentes
saberes e culturas e
combatendo processos de
exclusão e discriminação»;
 «Assume a dimensão cívica e
formativa das suas funções,
com as inerentes exigências
éticas e deontológicas que lhe
estão associadas»;
 «Desenvolve estratégias pedagógicas
diferenciadas, conducentes ao
sucesso e realização de cada aluno no
quadro sócio-cultural da diversidade
das sociedades e da heterogeneidade
dos sujeitos, mobilizando valores,
saberes, experiências e outras
componentes dos contextos e
percursos pessoais, culturais e sociais
dos alunos»;
 «Incentiva a construção participada de regras de convivência democrática e gere, com
segurança e flexibilidade, situações problemáticas e conflitos interpessoais de natureza
diversa»;
 «Perspectiva a escola e a comunidade como espaços de educação inclusiva e de
intervenção social, no quadro de uma formação integral dos alunos para a cidadania
democrática».
Manter-se
atualizado/a
nas suas
áreas de
conhecimento
Usar novas
tecnologias
Ser sensível a
questões
culturais e de
género
Promover a
igualdade e a
justiça social
Preparar
alunos para a
participação
ativa na
sociedade e
para a
aprendizagem
ao longo da
vida
Fig.4. Exigências atuais da profissão de professor (EC, 2012; Goodwin, 2012; Schleicher, 2012).
The education of teachers is neither a straightforward nor simple task, as the demands placed
upon teachers are growing and becoming more and more complex.
Linhas orientadoras para a formação de professores:
 Repensar os objetivos da formação de professores, de forma a incluir uma perspetiva
mais internacional, global e intercultural nos curricula (Kissock & Richardson, 2012;
Townsend, 2011);
(Objetivos: servir unicamente uma comunidade local -» pensar e agir glocalmente)
 Proporcionar experiências educativas que ampliem os horizontes dos futuros
professores, que os façam refletir sobre as suas perspetivas e que cultivem uma
predisposição positiva em relação ao Outro e em relação ao mundo;
 Auxiliar os futuros professores a construir a sua identidade como "worldminded
professionals" (Merryfield, Lo, & Kasai, 2008) que respondem adequadamente a
questões de diversidade, sustentabilidade e justiça social;
 Em suma, redesenhar curricula que promovam o desenvolvimento de conhecimentos,
capacidades e atitudes que permitam aos futuros professores viver e trabalhar
ativamente em sociedades globais em permanente mudança e educar crianças para
(com)viverem num mundo multicultural (“domino effect” – Mahon, 2012).
Atividades curriculares possíveis…
 Seminários lecionados por professores/ investigadores estrangeiros;
 Projetos de investigação em ambientes multiculturais;
 Colaboração online com instituições/ turmas estrangeiras;
 Integração das experiências/ perspetivas dos estudantes estrangeiros e em mobilidade
(incoming e outgoing);
 Pesquisa acerca de um mesmo conteúdo/ temática em contextos diversos;
 Comparação de resultados de investigação em estudos nacionais e internacionais;
 Simulações de interações interculturais (role-plays)…
 Trabalho de campo junto de organizações locais que trabalham em projetos
internacionais;
 Programas de mobilidade de curta duração (e.g., visitas a escolas em outros países);
 (…)
4. Educar para um mundo global
Propostas pedagógico-didáticas na aula de
línguas
«Global Education can contribute to
strengthening international solidarity,
empowering active global citizens, through
active and reflective educational practices
that celebrate diversity.»
O’Laughlin & Wegimot (2002, p. 14)
34
Fig. 5. A educação em línguas: finalidades e potencialidades.
(Guilherme, 2007; Mansilla & Jackson, 2011; Oxfam, 2015; Tochon, 2009)
As línguas são espaços de aprendizagem de si e do Outro e não
meros instrumentos de comunicação, desempenhando um papel
cada vez mais importante no mundo globalizado.
As línguas propiciam oportunidades de interação com o mundo
social (científico, tecnológico, humano), o que permite ao
indivíduo contactar com outras civilizações e culturas, (re)definir
a sua identidade, ultrapassando as barreiras da divisão e do
conflito.
O ensino de línguas pode contribuir para a educação de
cidadãos cosmopolitas responsáveis, apelando ao
desenvolvimento de conhecimentos (gerais, acerca do mundo, e
socioculturais, acerca das sociedades onde a língua-alvo é
falada), bem como de capacidades e atitudes que permitem ao
aluno interagir com os outros, demonstrando abertura e respeito
pelos seus valores e práticas.
Fig. 6. As línguas e a educação global (Oxfam, 2015, p. 8).
DE ONDE VEM O MEU PEQUENO ALMOÇO?
Público: Pré-escolar e 1ºCEB
Objetivos:
 Desenvolver conhecimento sobre as
pessoas e os processos envolvidos na
produção dos alimentos;
 Desenvolver conhecimento sobre o comércio
alimentar;
 Compreender a interdependência à escala
global;
 Compreender que o nosso comportamento
tem impacte no ambiente;
 Desenvolver um sentido de responsabilidade
pelo ambiente e pela preservação dos
recursos.
Atividades:
 Dialogar com as crianças sobre o que
comem ao pequeno-almoço;
 Cortar em revistas os alimentos mais
comuns e colá-los num tabuleiro individual;
 Marcar num mapa-mundo o local onde
crescem esses alimentos;
 Marcar com um fio a distância entre o nosso
país e esses locais;
 Dialogar sobre o impacte do transporte dos
alimentos no ambiente e sobre a
necessidade de preservar os recursos
naturais
 (Extensão: o que é que as crianças comem
O QUE É O COMÉRCIO
JUSTO?
Público: 1º e 2º CEB
Objetivos:
 Desenvolver conhecimento sobre as
pessoas e os processos envolvidos
na produção do cacau;
 Desenvolver conhecimento sobre o
comércio justo;
 Compreender a interdependência à
escala global;
 Compreender que o nosso
comportamento tem impacte na
preservação dos recursos e na vida
de outras pessoas;
 Promover empatia;
 Desenvolver um sentido de
(co)responsabilidade pela
sustentabilidade do planeta Terra.
Atividades:
 Diálogo com os alunos sobre a
origem do chocolate (o grão de
cacau, os locais onde se cultiva o
chocolate);
 Análise de um excerto do vídeo
“The dark side of chocolate”
(legendado) sobre as condições de
vida dos agricultores;
 Dramatização/jogo: se eu fosse um
agricultor de cacau na República
Dominicana?
 Reflexão através de um pequeno
texto sobre a forma como se
sentiram após a dramatização e
sobre o que aprenderam;
 Diálogo sobre formas de contribuir
para um comércio mais justo.
38
Questão de
investigação
Objetivos
Métodos e
instrumentos de
recolha de dados
Métodos de análise
de dados
Como podemos
desenvolver a
competência global
dos alunos
portugueses do
ensino secundário
na aula de língua
inglesa?
Compreender os
efeitos de um projeto
de intervenção, que
visa desenvolver a
competência global,
nos conhecimentos,
atitudes e capacidades
dos alunos.
Inquérito por questionário
(alunos)
Análise estatística
Observação com vídeo
gravação das sessões
Análise de conteúdo
Recolha documental
(trabalhos dos alunos)
Inquérito por entrevista
(professora cooperante)
Compreender as
potencialidades da aula
de língua inglesa no
âmbito de uma
educação global.
Inquérito por entrevista
(professora cooperante)
Análise de conteúdo
Recolha documental
(programa de Inglês)
Análise documental
Estudo de tipo investigação-ação, ancorado no paradigma socio-crítico
Fig. 7. Desenho metodológico do estudo.
Carvalho, E.A.
(2015). A
competência global
na aula de língua
inglesa: como
preparar os alunos
para viver e agir no
mundo atual? Aveiro:
Universidade de
Aveiro (dissertação
de mestrado).
http://ria.ua.pt/handle/1
0773/15708
39
 Sessão 1: Investigate the world
Público: 11.º ano
Objetivos:
 Compreender a existência de
problemas globais;
 Desenvolver conhecimentos sobre
os temas Child Labour e Fair Trade;
 Ser capaz de dar a opinião e refletir
criticamente sobre assuntos globais,
expressando-se corretamente em
língua inglesa.
Atividades:
 Análise e discussão de títulos de
notícias locais, nacionais e
globais;
 Leitura e interpretação do texto
The future of chocolate;
 Visionamento de um vídeo sobre
trabalho infantil e comércio justo;
 Comentário de uma afirmação
sobre o impacte dos assuntos
globais.
40
Objetivos:
 Reconhecer perspetivas sobre o
problema global Poverty;
 Desenvolver argumentos através da
escrita;
 Ser capaz de dar a opinião e refletir
criticamente sobre o tema
«pobreza», expressando-se
corretamente em língua inglesa.
Atividades:
 Comentário de cartoons sobre o
impacte dos assuntos globais;
 Análise e discussão do
significado da palavra «pobreza»;
 Visionamento do vídeo One
Campaign;
 Audição e interpretação da
canção One dos U2;
 Trabalho de escrita If I could
change the world…
 Sessão 2: Recognize perspectives
41
Objetivos:
 Compreender o impacte que a
educação tem nas crianças do sexo
feminino;
 Comunicar ideias através de um
discurso;
 Ser capaz de dar a opinião e refletir
criticamente sobre a educação,
expressando-se corretamente em
língua inglesa.
Atividades:
 Visionamento do capítulo «Suma from
Nepal» do documentário Girl Rising;
 Análise e discussão sobre o vídeo e
sobre o papel da/o direito à educação;
 Análise e discussão do discurso de
Malala Youzafzai;
 Preparação escrita de um discurso e
apresentação à turma
 Sessão 3: Communicate ideas
42
Objetivos:
 Compreender o impacte da ação
em grande grupo através de
pequenos passos para a
resolução de um assunto global;
 Comunicar ideias e agir através
da elaboração de um flyer e da
sua apresentação a outros
colegas da escola;
 Ser capaz de dar a opinião e
refletir criticamente sobre global
issues, expressando-se
corretamente em língua inglesa.
Atividades:
 Atividade de grande grupo com o
Global Bingo;
 Discussão sobre alguns assuntos
globais;
 Preparação escrita de um flyer e
apresentação à turma;
 Sessão 4: Take action
43
O projeto contribuiu para
lançar a semente nos
alunos do que significa
ser globalmente
competente.
São necessários
projetos mais alargados
e sistemáticos, que
permitam que os alunos
reflitam sobre os
assuntos e, de forma
gradual, desenvolvam
conhecimentos,
capacidades e atitudes
mais sólidos e
sustentados.
A aula de língua inglesa
pode ser um espaço
adequado para o
desenvolvimento de
projetos de educação
global, tendo em conta
não só os objetivos e
finalidades desta
disciplina, mas,
principalmente, os
domínios do programa.
Fig. 8. Conclusões gerais do estudo.
44
O desenvolvimento de uma competência
global deve basear-se e apoiar-se em
modelos e práticas educativas que
fomentem a melhoria do comportamento do
ser humano ao nível da justiça, respeito
pela diferença, cooperação,
sustentabilidade, solidariedade e de formas
de convivência e comunicação, que
valorizem a autonomia, o diálogo, o
envolvimento e a participação na vida da
comunidade.
 Alguns recursos para a educação global
Development Education Centre South Yorkshire: http://www.decsy.org.uk/
Global Education: http://www.globaleducation.edu.au/resources-gallery/resource-gallery-teaching-
activities.html
Global Learning Centre: http://www.glc.edu.au/
Global Teacher Education: http://www.globalteachereducation.org/
Global Worlds: http://www.globalwords.edu.au/
Kids go global: http://www.kidsgoglobal.net/the-issues/
One World Centre: http://www.oneworldcentre.org.au/resources-for-teachers/teaching-activities/
Oxfam: http://www.oxfam.org.uk/education/resources/global-citizenship-in-the-whole-school
United Nations Global Classrooms: http://www.unausa.org/global-classrooms-model-un
Links úteis
«We need great teachers to grow
great minds – to create a more
peaceful, more secure and a more
just world.»
Sunny Varkey
BIBLIOGRAFIA
Carvalho, E.A. (2015). A competência global na aula de língua inglesa: como preparar os alunos para viver e
agir no mundo atual? Aveiro: Universidade de Aveiro (dissertação de mestrado).
http://ria.ua.pt/handle/10773/15708
CoE. (2002). Declaração de Maastricht sobre Educação Global.
http://www.cidac.pt/files/6313/8513/1457/Guia-prtico-para-a-educaco-global.pdf
CoE. (2010). Guia prático para a educação global. Um manual para compreender e implementar a educação
global. Lisboa: Centro Norte-Sul do Conselho da Europa.
http://nscglobaleducation.org/images/Resource_center/GE_Guidelines_Portuguese.pdf
EC. (2012). Supporting teacher competence development for better learning outcomes. Brussels: European
Commission. http://ec.europa.eu/education/policy/school/doc/teachercomp_en.pdf
Goodwin, A. L. (2012). Globalization and the preparation of quality teachers: rethinking knowledge domains
for teaching. In R.L. Quezada(Ed.), Internationalization of Teacher Education: Creating Global Competent
Teachers and Teacher Educators for the Twenty-first Century (pp. 19-32). Abingdon: Routledge.
Guilherme, M. (2007). English as a global language and education for cosmopolitan citizenship. Language
and Intercultural Communication, 7 (1), 72-90.
BIBLIOGRAFIA
Hicks, D., & Holden, C. (Eds.). (2007). Teaching the Global Dimension: Key Principles and Effective Practice.
Abingdon: Routledge.
Kissock, C., & Richardson, P. (2012). Calling for action within the teaching profession: it is time to
internationalize teacher education. In R.L. Quezada(Ed.), Internationalization of Teacher Education:
Creating Global Competent Teachers and Teacher Educators for the Twenty-first Century (pp. 89-101).
Abingdon: Routledge.
Mahon, J. (2012). Fact or fiction? Analyzing institutional barriers and individual responsibility to advance the
internationalization of teacher education. In R.L. Quezada(Ed.), Internationalization of Teacher Education:
Creating Global Competent Teachers and Teacher Educators for the Twenty-first Century (pp. 7-18).
Abingdon: Routledge.
Mansilla, V. B., & Jackson, A. (2011). Education for Global Competence: Preparing our Youth to Engage the
World. New York: Asia Society. http://asiasociety.org/files/book-globalcompetence.pdf
Merryfield, M. M., Lo, J. T.-Y., & Kasai, M. (2008). Worldmindedness: Taking off the blinders. Journal of
Curriculum and Instruction, 2(1), 6-16.
BIBLIOGRAFIA
O’Laughlin, E., & Wegimot, L. (Eds.). (2002). Global Education in Europe to 2015. Strategy, Policies and
Perspectives. Outcomes and Papers of the Europe-wide Global Education Congress, Maastricht, The
Netherlands, 15th-17th November 2002. Lisbon: North-South Centre of the Council of Europe.
http://www.coe.int/t/dg4/nscentre/Resources/Publications/GE_Maastricht_Nov2002.pdf
Oxfam (2015). Education for Global Citizenship: A Guide for Schools. London: Oxfam GB.
Peterson, A., & Warwick, P. (2015). Global Learning and Education: Key Concepts and Effective Practice.
Abingdon: Routledge.
Sampedro, R. & Hillyard, S. (2004). Global Issues: Resource Book for Teachers. Oxford: Oxford University
Press.
Tavangar, H. S., & Mladic-Morales, B. (2014). The Global Education Toolkit for Elementary Learners.
Thousand Oaks: Sage.
Tochon, F. V. (2009). The key to global understanding: World languages education – Why schools need to
adapt. Review of Educational Research, 79(2), 650-681.
Townsend, T. (2011). Thinking and acting both locally and globally: new issues for teacher education. Journal
of Education for Teaching: International research and pedagogy, 37(2), 121-137.
Muito obrigada pela V.
atenção!
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Repensar a formação de professores…rumo a uma educação global na aula de línguas

  • 1. Repensar a formação de professores… rumo a uma educação global na aula de línguas Mónica Lourenço | monicalourenco@ua.pt Departamento de Educação e Psicologia (Univ. Aveiro) “Leituras cruzadas para o futuro: movimentos, correntes e diversidades linguísticas e culturais. Construindo pontes para o Entendimento Global” - I Jornadas Nacionais de Professores de Línguas, Braga 07.09.16
  • 2. OBJETIVOS São objetivos desta comunicação… i) discutir os conceitos de educação global e de competência global, salientando a sua relevância em contextos de formação e de educação em línguas; ii) refletir sobre as linhas orientadoras de uma formação docente capaz de educar “worldminded professionals”; iii) apresentar propostas pedagógico-didáticas que visem promover a educação global na aula de línguas.
  • 3. ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO 1. Educação num mundo globalizado: desafios e oportunidades 2. Educação e competência global: conceitos, dimensões e finalidades 3. Linhas orientadoras para a formação de professores 4. Educar para um mundo global: propostas pedagógico-didáticas na aula de línguas
  • 4. 1. Educação num mundo globalizado Desafios e oportunidades
  • 5. Mobilidade (pessoas e bens) Expansão e diversificação das atividades financeiras Desenvolvimento das redes de comunicação, relação e conhecimento Aumento das desigualdades socioeconómica s Maior visibilidade da diversidade linguística e cultural
  • 6. «Os desafios de um mundo em mudança levam-nos a defender uma conceção de educação como o pilar central de cidadãos informados, não visando “apenas” formar bons alunos, mas conferir-lhes um sentido de cidadania, assente na humanização das relações em sociedade e na preocupação relativamente ao mundo e ao “Outro”» (Carvalho, 2015, p. 8).
  • 8. Educação global: uma possibilidade de responder aos desafios atuais e dotar os alunos (e os professores) de competências que lhes permitam compreender o seu lugar e o seu papel no mundo.
  • 9. 2. Educação e competência global Conceitos, dimensões e finalidades
  • 10. «Global Education is education that opens people’s eyes and minds to the realities of the world, and awakens them to bring about a world of greater justice, equity and human rights for all.» Maastricht Global Education Declaration (2002, p. 66)
  • 11. Oqueéaeducaçãoglobal? “A educação global é uma perspectiva educativa que decorre da constatação de que os povos contemporâneos vivem e interagem num mundo cada vez mais globalizado. Este facto faz com que seja crucial dar aos aprendentes oportunidade e competências para reflectirem e partilharem os seus próprios pontos de vista e papéis numa sociedade global e interligada, bem como compreenderem e discutirem as relações complexas entre questões sociais, ecológicas, políticas e económicas que a todos dizem respeito, permitindo-lhes descobrir novas formas de pensar e de agir” (CoE, 2010, p. 10).“Enabling young people to participate in shaping a better shared future for the world is at the heart of global education. […]. Global Education promotes open- mindedness leading to a new thinking about the world and a predisposition to take action for change. Students learn to take responsibility for their actions, respect and value diversity and see themselves as global citizens who can contribute to a more peaceful, just and sustainable world” (Peterson & Warwick, 2015, p. 18).
  • 12. 1. Interdependência e globalização 2. Identidade e diversidade cultural 3. Justiça social e direitos humanos 4. Construção da paz e resolução de conflitos 5. Desenvolvimento sustentável Fig.1. Dimensões da educação global (Hicks & Holden, 2007; Peterson & Warwick, 2015).
  • 13. A educação global promove uma compreensão das relações complexas que se estabelecem entre as pessoas a nível social, económico e político, bem como do impacte que estas relações têm nas suas vidas. 1.Interdependênciaeglobalização
  • 14. A educação global promove uma compreensão de si e dos Outros, bem como uma abertura e aceitação da diversidade e da alteridade. 2.IdentidadeeDiversidadeCultural
  • 15. A educação global promove uma compreensão do impacte da desigualdade e da discriminação, da importância de lutarmos pelos nossos direitos e da responsabilidade de respeitarmos os direitos dos outros. 3.Justiçasocialedireitoshumanos
  • 16. A educação global promove uma compreensão da importância de construir e manter relações positivas com os outros, assentes na confiança, bem como das possibilidades de evitar conflitos e de os resolver de forma pacífica. 4.Construçãodapaz eresoluçãodeconflitos
  • 17. A educação global promove uma compreensão da forma como podemos satisfazer as nossas necessidades sem diminuir a qualidade do meio ambiente e sem reduzir a capacidade de as gerações futuras satisfazerem as suas necessidades. 5.Desenvolvimentosustentável
  • 18. Educação global Educação para os Direitos Humanos Educação para a Paz Educação Intercultural Educação para o Desenvolvimento (Sustentável) Educação para a Cidadania Fig.2. Conceitos abarcados pelo termo “educação global”.
  • 19. «Global competence is the capacity and disposition to understand and act on issues of global significance.» Mansilla & Jackson (2011, p. xiii)
  • 20. Um indivíduo globalmente competente é alguém que revela as seguintes características:  Investiga o mundo para além das suas fronteiras imediatas, enquadrando problemas significativos e conduzindo investigação sólida e apropriada;  Reconhece várias perspetivas, as suas e as de outros, articulando e explicando essas mesmas perspetivas, de forma consciente e respeitosa;  Comunica os seus pontos de vista, de forma clara e eficaz, a públicos diversos, estabelecendo pontes entre barreiras linguísticas, culturais, geográficas e ideológicas;  Atua e participa de forma crítica na
  • 21. Fig. 3. Componentes da competência global (traduzido e adaptado de Oxfam, 2015, p. 8). Conhecimentos • Interdependência e globalização • Identidade e diversidade • Justiça social e direitos humanos • Desenvolvimento sustentável • Construção da paz e resolução de conflitos Capacidades • Pensamento crítico • Comunicação • Argumentação • Reflexão • Colaboração • Resolução de problemas Atitudes e valores • Sentido de identidade e autoestima • Valorização e respeito pela diversidade e pelos direitos humanos • Preocupações ambientais e compromisso com um desenvolvimento sustentável • Compromisso com a justiça social e a equidade • Responsabilidade social
  • 22. Conhecimentos Interdependência e globalização • Conhecer o ambiente local e próximo • Ter consciência de outros locais Identidade e diversidade • Ter consciência de si e dos outros • Ter consciência das semelhanças e diferenças entre as pessoas Justiça social e direitos humanos • Saber o que é justo e injusto • Saber o que é correto e incorreto Desenvolvimento sustentável • Conhecer os seres vivos e as suas necessidades • Saber como cuidar de animais, plantas... • Adquirir o sentido de futuro Construção da paz e resolução de conflitos • Ter consciência de que as nossas ações têm consequências Quadro 1. Exemplo de conhecimentos, idade 0-5 (traduzido e adaptado de Oxfam, 2015, p. 16-17).
  • 23. Capacidades Pensamento crítico • Detetar estereótipos • Avaliar diferentes pontos de vista Comunicação e argumentação • Pesquisar e selecionar evidências • Fundamentar um argumento Colaboração e resolução de problemas • Aceitar e tomar parte nas decisões do grupo • Comprometer-se com a resolução de problemas Quadro 2. Exemplo de capacidades, idade 7-11 (traduzido e adaptado de Oxfam, 2015, p. 18-19).
  • 24. Atitudes e valores Sentido de identidade e autoestima • Possuir abertura de espírito Valorização e respeito pela diversidade • Valorizar todas as pessoas como sendo simultaneamente diferentes e iguais Preocupações ambientais e compromisso com um desenvolvimento sustentável • Comprometer-se com o futuro do planeta e com um estilo de vida consentâneo com um desenvolvimento sustentável Compromisso com a justiça social e a equidade • Comprometer-se com a erradicação da pobreza e com a equidade Responsabilidade social • Estar disponível para trabalhar por um futuro mais justo Quadro 3. Exemplo de atitudes e valores, idade 14-16 (traduzido e adaptado de Oxfam, 2015, p. 20-21).
  • 25. 3. Linhas orientadoras... Para a formação de professores
  • 26. O/a professor/a…  «Identifica ponderadamente e respeita as diferenças culturais e pessoais dos alunos e demais membros da comunidade educativa, valorizando os diferentes saberes e culturas e combatendo processos de exclusão e discriminação»;  «Assume a dimensão cívica e formativa das suas funções, com as inerentes exigências éticas e deontológicas que lhe estão associadas»;
  • 27.  «Desenvolve estratégias pedagógicas diferenciadas, conducentes ao sucesso e realização de cada aluno no quadro sócio-cultural da diversidade das sociedades e da heterogeneidade dos sujeitos, mobilizando valores, saberes, experiências e outras componentes dos contextos e percursos pessoais, culturais e sociais dos alunos»;
  • 28.  «Incentiva a construção participada de regras de convivência democrática e gere, com segurança e flexibilidade, situações problemáticas e conflitos interpessoais de natureza diversa»;  «Perspectiva a escola e a comunidade como espaços de educação inclusiva e de intervenção social, no quadro de uma formação integral dos alunos para a cidadania democrática».
  • 29. Manter-se atualizado/a nas suas áreas de conhecimento Usar novas tecnologias Ser sensível a questões culturais e de género Promover a igualdade e a justiça social Preparar alunos para a participação ativa na sociedade e para a aprendizagem ao longo da vida Fig.4. Exigências atuais da profissão de professor (EC, 2012; Goodwin, 2012; Schleicher, 2012). The education of teachers is neither a straightforward nor simple task, as the demands placed upon teachers are growing and becoming more and more complex.
  • 30. Linhas orientadoras para a formação de professores:  Repensar os objetivos da formação de professores, de forma a incluir uma perspetiva mais internacional, global e intercultural nos curricula (Kissock & Richardson, 2012; Townsend, 2011); (Objetivos: servir unicamente uma comunidade local -» pensar e agir glocalmente)  Proporcionar experiências educativas que ampliem os horizontes dos futuros professores, que os façam refletir sobre as suas perspetivas e que cultivem uma predisposição positiva em relação ao Outro e em relação ao mundo;  Auxiliar os futuros professores a construir a sua identidade como "worldminded professionals" (Merryfield, Lo, & Kasai, 2008) que respondem adequadamente a questões de diversidade, sustentabilidade e justiça social;  Em suma, redesenhar curricula que promovam o desenvolvimento de conhecimentos, capacidades e atitudes que permitam aos futuros professores viver e trabalhar ativamente em sociedades globais em permanente mudança e educar crianças para (com)viverem num mundo multicultural (“domino effect” – Mahon, 2012).
  • 31. Atividades curriculares possíveis…  Seminários lecionados por professores/ investigadores estrangeiros;  Projetos de investigação em ambientes multiculturais;  Colaboração online com instituições/ turmas estrangeiras;  Integração das experiências/ perspetivas dos estudantes estrangeiros e em mobilidade (incoming e outgoing);  Pesquisa acerca de um mesmo conteúdo/ temática em contextos diversos;  Comparação de resultados de investigação em estudos nacionais e internacionais;  Simulações de interações interculturais (role-plays)…  Trabalho de campo junto de organizações locais que trabalham em projetos internacionais;  Programas de mobilidade de curta duração (e.g., visitas a escolas em outros países);  (…)
  • 32. 4. Educar para um mundo global Propostas pedagógico-didáticas na aula de línguas
  • 33. «Global Education can contribute to strengthening international solidarity, empowering active global citizens, through active and reflective educational practices that celebrate diversity.» O’Laughlin & Wegimot (2002, p. 14)
  • 34. 34 Fig. 5. A educação em línguas: finalidades e potencialidades. (Guilherme, 2007; Mansilla & Jackson, 2011; Oxfam, 2015; Tochon, 2009) As línguas são espaços de aprendizagem de si e do Outro e não meros instrumentos de comunicação, desempenhando um papel cada vez mais importante no mundo globalizado. As línguas propiciam oportunidades de interação com o mundo social (científico, tecnológico, humano), o que permite ao indivíduo contactar com outras civilizações e culturas, (re)definir a sua identidade, ultrapassando as barreiras da divisão e do conflito. O ensino de línguas pode contribuir para a educação de cidadãos cosmopolitas responsáveis, apelando ao desenvolvimento de conhecimentos (gerais, acerca do mundo, e socioculturais, acerca das sociedades onde a língua-alvo é falada), bem como de capacidades e atitudes que permitem ao aluno interagir com os outros, demonstrando abertura e respeito pelos seus valores e práticas.
  • 35. Fig. 6. As línguas e a educação global (Oxfam, 2015, p. 8).
  • 36. DE ONDE VEM O MEU PEQUENO ALMOÇO? Público: Pré-escolar e 1ºCEB Objetivos:  Desenvolver conhecimento sobre as pessoas e os processos envolvidos na produção dos alimentos;  Desenvolver conhecimento sobre o comércio alimentar;  Compreender a interdependência à escala global;  Compreender que o nosso comportamento tem impacte no ambiente;  Desenvolver um sentido de responsabilidade pelo ambiente e pela preservação dos recursos. Atividades:  Dialogar com as crianças sobre o que comem ao pequeno-almoço;  Cortar em revistas os alimentos mais comuns e colá-los num tabuleiro individual;  Marcar num mapa-mundo o local onde crescem esses alimentos;  Marcar com um fio a distância entre o nosso país e esses locais;  Dialogar sobre o impacte do transporte dos alimentos no ambiente e sobre a necessidade de preservar os recursos naturais  (Extensão: o que é que as crianças comem
  • 37. O QUE É O COMÉRCIO JUSTO? Público: 1º e 2º CEB Objetivos:  Desenvolver conhecimento sobre as pessoas e os processos envolvidos na produção do cacau;  Desenvolver conhecimento sobre o comércio justo;  Compreender a interdependência à escala global;  Compreender que o nosso comportamento tem impacte na preservação dos recursos e na vida de outras pessoas;  Promover empatia;  Desenvolver um sentido de (co)responsabilidade pela sustentabilidade do planeta Terra. Atividades:  Diálogo com os alunos sobre a origem do chocolate (o grão de cacau, os locais onde se cultiva o chocolate);  Análise de um excerto do vídeo “The dark side of chocolate” (legendado) sobre as condições de vida dos agricultores;  Dramatização/jogo: se eu fosse um agricultor de cacau na República Dominicana?  Reflexão através de um pequeno texto sobre a forma como se sentiram após a dramatização e sobre o que aprenderam;  Diálogo sobre formas de contribuir para um comércio mais justo.
  • 38. 38 Questão de investigação Objetivos Métodos e instrumentos de recolha de dados Métodos de análise de dados Como podemos desenvolver a competência global dos alunos portugueses do ensino secundário na aula de língua inglesa? Compreender os efeitos de um projeto de intervenção, que visa desenvolver a competência global, nos conhecimentos, atitudes e capacidades dos alunos. Inquérito por questionário (alunos) Análise estatística Observação com vídeo gravação das sessões Análise de conteúdo Recolha documental (trabalhos dos alunos) Inquérito por entrevista (professora cooperante) Compreender as potencialidades da aula de língua inglesa no âmbito de uma educação global. Inquérito por entrevista (professora cooperante) Análise de conteúdo Recolha documental (programa de Inglês) Análise documental Estudo de tipo investigação-ação, ancorado no paradigma socio-crítico Fig. 7. Desenho metodológico do estudo. Carvalho, E.A. (2015). A competência global na aula de língua inglesa: como preparar os alunos para viver e agir no mundo atual? Aveiro: Universidade de Aveiro (dissertação de mestrado). http://ria.ua.pt/handle/1 0773/15708
  • 39. 39  Sessão 1: Investigate the world Público: 11.º ano Objetivos:  Compreender a existência de problemas globais;  Desenvolver conhecimentos sobre os temas Child Labour e Fair Trade;  Ser capaz de dar a opinião e refletir criticamente sobre assuntos globais, expressando-se corretamente em língua inglesa. Atividades:  Análise e discussão de títulos de notícias locais, nacionais e globais;  Leitura e interpretação do texto The future of chocolate;  Visionamento de um vídeo sobre trabalho infantil e comércio justo;  Comentário de uma afirmação sobre o impacte dos assuntos globais.
  • 40. 40 Objetivos:  Reconhecer perspetivas sobre o problema global Poverty;  Desenvolver argumentos através da escrita;  Ser capaz de dar a opinião e refletir criticamente sobre o tema «pobreza», expressando-se corretamente em língua inglesa. Atividades:  Comentário de cartoons sobre o impacte dos assuntos globais;  Análise e discussão do significado da palavra «pobreza»;  Visionamento do vídeo One Campaign;  Audição e interpretação da canção One dos U2;  Trabalho de escrita If I could change the world…  Sessão 2: Recognize perspectives
  • 41. 41 Objetivos:  Compreender o impacte que a educação tem nas crianças do sexo feminino;  Comunicar ideias através de um discurso;  Ser capaz de dar a opinião e refletir criticamente sobre a educação, expressando-se corretamente em língua inglesa. Atividades:  Visionamento do capítulo «Suma from Nepal» do documentário Girl Rising;  Análise e discussão sobre o vídeo e sobre o papel da/o direito à educação;  Análise e discussão do discurso de Malala Youzafzai;  Preparação escrita de um discurso e apresentação à turma  Sessão 3: Communicate ideas
  • 42. 42 Objetivos:  Compreender o impacte da ação em grande grupo através de pequenos passos para a resolução de um assunto global;  Comunicar ideias e agir através da elaboração de um flyer e da sua apresentação a outros colegas da escola;  Ser capaz de dar a opinião e refletir criticamente sobre global issues, expressando-se corretamente em língua inglesa. Atividades:  Atividade de grande grupo com o Global Bingo;  Discussão sobre alguns assuntos globais;  Preparação escrita de um flyer e apresentação à turma;  Sessão 4: Take action
  • 43. 43 O projeto contribuiu para lançar a semente nos alunos do que significa ser globalmente competente. São necessários projetos mais alargados e sistemáticos, que permitam que os alunos reflitam sobre os assuntos e, de forma gradual, desenvolvam conhecimentos, capacidades e atitudes mais sólidos e sustentados. A aula de língua inglesa pode ser um espaço adequado para o desenvolvimento de projetos de educação global, tendo em conta não só os objetivos e finalidades desta disciplina, mas, principalmente, os domínios do programa. Fig. 8. Conclusões gerais do estudo.
  • 44. 44 O desenvolvimento de uma competência global deve basear-se e apoiar-se em modelos e práticas educativas que fomentem a melhoria do comportamento do ser humano ao nível da justiça, respeito pela diferença, cooperação, sustentabilidade, solidariedade e de formas de convivência e comunicação, que valorizem a autonomia, o diálogo, o envolvimento e a participação na vida da comunidade.
  • 45.  Alguns recursos para a educação global
  • 46. Development Education Centre South Yorkshire: http://www.decsy.org.uk/ Global Education: http://www.globaleducation.edu.au/resources-gallery/resource-gallery-teaching- activities.html Global Learning Centre: http://www.glc.edu.au/ Global Teacher Education: http://www.globalteachereducation.org/ Global Worlds: http://www.globalwords.edu.au/ Kids go global: http://www.kidsgoglobal.net/the-issues/ One World Centre: http://www.oneworldcentre.org.au/resources-for-teachers/teaching-activities/ Oxfam: http://www.oxfam.org.uk/education/resources/global-citizenship-in-the-whole-school United Nations Global Classrooms: http://www.unausa.org/global-classrooms-model-un Links úteis
  • 47. «We need great teachers to grow great minds – to create a more peaceful, more secure and a more just world.» Sunny Varkey
  • 48. BIBLIOGRAFIA Carvalho, E.A. (2015). A competência global na aula de língua inglesa: como preparar os alunos para viver e agir no mundo atual? Aveiro: Universidade de Aveiro (dissertação de mestrado). http://ria.ua.pt/handle/10773/15708 CoE. (2002). Declaração de Maastricht sobre Educação Global. http://www.cidac.pt/files/6313/8513/1457/Guia-prtico-para-a-educaco-global.pdf CoE. (2010). Guia prático para a educação global. Um manual para compreender e implementar a educação global. Lisboa: Centro Norte-Sul do Conselho da Europa. http://nscglobaleducation.org/images/Resource_center/GE_Guidelines_Portuguese.pdf EC. (2012). Supporting teacher competence development for better learning outcomes. Brussels: European Commission. http://ec.europa.eu/education/policy/school/doc/teachercomp_en.pdf Goodwin, A. L. (2012). Globalization and the preparation of quality teachers: rethinking knowledge domains for teaching. In R.L. Quezada(Ed.), Internationalization of Teacher Education: Creating Global Competent Teachers and Teacher Educators for the Twenty-first Century (pp. 19-32). Abingdon: Routledge. Guilherme, M. (2007). English as a global language and education for cosmopolitan citizenship. Language and Intercultural Communication, 7 (1), 72-90.
  • 49. BIBLIOGRAFIA Hicks, D., & Holden, C. (Eds.). (2007). Teaching the Global Dimension: Key Principles and Effective Practice. Abingdon: Routledge. Kissock, C., & Richardson, P. (2012). Calling for action within the teaching profession: it is time to internationalize teacher education. In R.L. Quezada(Ed.), Internationalization of Teacher Education: Creating Global Competent Teachers and Teacher Educators for the Twenty-first Century (pp. 89-101). Abingdon: Routledge. Mahon, J. (2012). Fact or fiction? Analyzing institutional barriers and individual responsibility to advance the internationalization of teacher education. In R.L. Quezada(Ed.), Internationalization of Teacher Education: Creating Global Competent Teachers and Teacher Educators for the Twenty-first Century (pp. 7-18). Abingdon: Routledge. Mansilla, V. B., & Jackson, A. (2011). Education for Global Competence: Preparing our Youth to Engage the World. New York: Asia Society. http://asiasociety.org/files/book-globalcompetence.pdf Merryfield, M. M., Lo, J. T.-Y., & Kasai, M. (2008). Worldmindedness: Taking off the blinders. Journal of Curriculum and Instruction, 2(1), 6-16.
  • 50. BIBLIOGRAFIA O’Laughlin, E., & Wegimot, L. (Eds.). (2002). Global Education in Europe to 2015. Strategy, Policies and Perspectives. Outcomes and Papers of the Europe-wide Global Education Congress, Maastricht, The Netherlands, 15th-17th November 2002. Lisbon: North-South Centre of the Council of Europe. http://www.coe.int/t/dg4/nscentre/Resources/Publications/GE_Maastricht_Nov2002.pdf Oxfam (2015). Education for Global Citizenship: A Guide for Schools. London: Oxfam GB. Peterson, A., & Warwick, P. (2015). Global Learning and Education: Key Concepts and Effective Practice. Abingdon: Routledge. Sampedro, R. & Hillyard, S. (2004). Global Issues: Resource Book for Teachers. Oxford: Oxford University Press. Tavangar, H. S., & Mladic-Morales, B. (2014). The Global Education Toolkit for Elementary Learners. Thousand Oaks: Sage. Tochon, F. V. (2009). The key to global understanding: World languages education – Why schools need to adapt. Review of Educational Research, 79(2), 650-681. Townsend, T. (2011). Thinking and acting both locally and globally: new issues for teacher education. Journal of Education for Teaching: International research and pedagogy, 37(2), 121-137.
  • 51. Muito obrigada pela V. atenção! Questões/comentários? monicalourenco@ua.pt

Notes de l'éditeur

  1. É neste sentido que se defende a necessidade de promover uma educação global na formação de professores como uma possibilidade de responder aos desafios atuais e desenvolver competências que permitam aos futuros professores compreender o seu lugar e o seu papel no mundo, e educar alunos para (com)viver e agir num mundo multicultural.