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FICHAMENTO DE LIVRO
Segundo Bechara, se o falante da língua tem liberdade de escolha vocabular, o
mesmo não se pode dizer com relação a estruturação oracional; “As estruturas
oracionais obedecem a certos modelos formais que, como já dissemos, podem não ser
coincidentes de uma língua para outra (....)”(p.16).
Processos de estruturação das construções sintáticas:
a. Regência,
b. concordância,
c. colocação.
Assim na oração Os bons alunos dão alegria aos pais temos os bons
alunos exercendo a função de sujeito (de acordo com a), o que lhe
garante, como posição normal, o lugar inicial no contexto ( de acordo
com c) e, por ser constituído por um núcleo masculino e no plural
(alunos), determina que nesse número e gênero estejam seus
adjuntos (os e bons) e no plural o verbo da oração (dão), conforme
preceituaoitem b.(p.17).
A língua falada conta com mais recursos do que a língua escrita para que a
oração se construa com sentido. Além dos recursos lingüísticos, a língua falada conta
com elementos extralingüísticos elocucionais (sons articulados) e não-elocucionais
(mímicas).
TIPOS DE ORAÇÃO:
a. Declarativa com entonação assertiva,
b. Interrogativa com entonação interrogativa,
BECHARA, Evanildo. Lições de Português pela a análise sintática. 10 ed. Rio de
Janeiro: Grifo, 1976. 287 p.
c. Imperativa com entonação exclamativa (ordem, súplica)
d. Exclamativa com entonação exclamativa (estado emotivo).
II Termos essenciais da oração
Sujeito é o termo da oração que indica o tópico da comunicação
representado por pessoa ou coisa de que afirmamos ou negamos
uma ação ou uma qualidade. Predicado é o comentário da
comunicação, é tudo o que se diz na oração, ordinariamente o que se
dizdo sujeito(p.20).
Vírgula e a inversão dos termos da oração:
Se entre dois termos (sujeito e verbo) aparecem outros elementos
deslocados de sua posição normal, a vírgula deverá indicar a inversão
(...). A variação da ordem dos termos da oração, por intercalações,
traz uma quebra da unidade de entonação que poderá ser assinalada
por vírgula(p.23).
III Tipos de predicado: verbal, nominal, e verbo-nominal. O
predicativo do sujeito.
Predicado Verbal: “Quando o predicado exprime o que o sujeito faz ou sofre, cabe ao
verbo ser o elemento principal da declaração, isto é, o núcleo do predicado. Daí
dizermos que o predicado é verbal (...) o que declaramos mais intimamente
relacionado com o sujeito” (p.24).
Predicado nominal: “ Se o predicado exprime o que o sujeito é, está ou passa a ser,
cabe a um nome (substantivo, adjetivo ou pronome), que vem depois do verbo,
denotar a declaração principal do predicado”(p.24). Nos predicados nominais o verbo
é secundário, tem apenas a função de ligar, por isso recebe o nome de verbo de
ligação ou relacional.
“O núcleo do predicado nominal, isto é, o termo que exprime o que o sujeito é,
estar ou passa a ser, se chama predicativo do sujeito”:
João é educado.
Sujeito: João.
Predicado: é educado.
Predicativo: educado.
Predicado verbo-nominal: José estudou doente. “Trata-se (...) de um predicado
condensado, que tem um pouco de verbal (porque encerra uma ação) e um pouco de
nominal (porque exprime um estado ou condição)(...)”(p.25).
Verbo de ligação
“(...) entra na constituição do predicado nominal”(p.25).
IV - Sujeito indeterminado. Oração sem sujeito: verbos impessoais. A
concordância do verbo nas orações sem sujeito.
Sujeito indeterminado. “A língua portuguesa indetermina o sujeito de duas maneiras”:
a. empregando o verbo na 3ª pessoa do singular ou plural,
b. empregando o pronome se junto ao verbo (aqui o se é índice de
indeterminação do sujeito).
Oração sem sujeito. “(...) há casos em que as orações não têm sujeito. Não se trata,
entretanto, de nem de sujeito oculto nem de indeterminado; a verdade é que nas
referidas orações não se pensa em atribuir a declaração expressa a quem quer que
seja”(p.29). Os verbos dessas orações, verbos destituídos de sujeito, se chamam
verbos impessoais.
Verbos impessoais. Os principais são:
a. Verbos que denotam fenômenos atmosféricos,
b. Verbo haver com sentido de existir.
c. Haver, fazer e ser nas indicações de tempo.

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  • 1. FICHAMENTO DE LIVRO Segundo Bechara, se o falante da língua tem liberdade de escolha vocabular, o mesmo não se pode dizer com relação a estruturação oracional; “As estruturas oracionais obedecem a certos modelos formais que, como já dissemos, podem não ser coincidentes de uma língua para outra (....)”(p.16). Processos de estruturação das construções sintáticas: a. Regência, b. concordância, c. colocação. Assim na oração Os bons alunos dão alegria aos pais temos os bons alunos exercendo a função de sujeito (de acordo com a), o que lhe garante, como posição normal, o lugar inicial no contexto ( de acordo com c) e, por ser constituído por um núcleo masculino e no plural (alunos), determina que nesse número e gênero estejam seus adjuntos (os e bons) e no plural o verbo da oração (dão), conforme preceituaoitem b.(p.17). A língua falada conta com mais recursos do que a língua escrita para que a oração se construa com sentido. Além dos recursos lingüísticos, a língua falada conta com elementos extralingüísticos elocucionais (sons articulados) e não-elocucionais (mímicas). TIPOS DE ORAÇÃO: a. Declarativa com entonação assertiva, b. Interrogativa com entonação interrogativa, BECHARA, Evanildo. Lições de Português pela a análise sintática. 10 ed. Rio de Janeiro: Grifo, 1976. 287 p.
  • 2. c. Imperativa com entonação exclamativa (ordem, súplica) d. Exclamativa com entonação exclamativa (estado emotivo). II Termos essenciais da oração Sujeito é o termo da oração que indica o tópico da comunicação representado por pessoa ou coisa de que afirmamos ou negamos uma ação ou uma qualidade. Predicado é o comentário da comunicação, é tudo o que se diz na oração, ordinariamente o que se dizdo sujeito(p.20). Vírgula e a inversão dos termos da oração: Se entre dois termos (sujeito e verbo) aparecem outros elementos deslocados de sua posição normal, a vírgula deverá indicar a inversão (...). A variação da ordem dos termos da oração, por intercalações, traz uma quebra da unidade de entonação que poderá ser assinalada por vírgula(p.23). III Tipos de predicado: verbal, nominal, e verbo-nominal. O predicativo do sujeito. Predicado Verbal: “Quando o predicado exprime o que o sujeito faz ou sofre, cabe ao verbo ser o elemento principal da declaração, isto é, o núcleo do predicado. Daí dizermos que o predicado é verbal (...) o que declaramos mais intimamente relacionado com o sujeito” (p.24). Predicado nominal: “ Se o predicado exprime o que o sujeito é, está ou passa a ser, cabe a um nome (substantivo, adjetivo ou pronome), que vem depois do verbo, denotar a declaração principal do predicado”(p.24). Nos predicados nominais o verbo é secundário, tem apenas a função de ligar, por isso recebe o nome de verbo de ligação ou relacional. “O núcleo do predicado nominal, isto é, o termo que exprime o que o sujeito é, estar ou passa a ser, se chama predicativo do sujeito”: João é educado. Sujeito: João. Predicado: é educado. Predicativo: educado.
  • 3. Predicado verbo-nominal: José estudou doente. “Trata-se (...) de um predicado condensado, que tem um pouco de verbal (porque encerra uma ação) e um pouco de nominal (porque exprime um estado ou condição)(...)”(p.25). Verbo de ligação “(...) entra na constituição do predicado nominal”(p.25). IV - Sujeito indeterminado. Oração sem sujeito: verbos impessoais. A concordância do verbo nas orações sem sujeito. Sujeito indeterminado. “A língua portuguesa indetermina o sujeito de duas maneiras”: a. empregando o verbo na 3ª pessoa do singular ou plural, b. empregando o pronome se junto ao verbo (aqui o se é índice de indeterminação do sujeito). Oração sem sujeito. “(...) há casos em que as orações não têm sujeito. Não se trata, entretanto, de nem de sujeito oculto nem de indeterminado; a verdade é que nas referidas orações não se pensa em atribuir a declaração expressa a quem quer que seja”(p.29). Os verbos dessas orações, verbos destituídos de sujeito, se chamam verbos impessoais. Verbos impessoais. Os principais são: a. Verbos que denotam fenômenos atmosféricos, b. Verbo haver com sentido de existir. c. Haver, fazer e ser nas indicações de tempo.