O documento discute ações para promover o consumo sustentável e a redução do lixo, incluindo a adoção dos 3Rs (reduzir, reutilizar, reciclar), a separação correta do lixo na fonte e a educação do consumidor.
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
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1. FERNANDO DE ALMEIDA DULTRA
ENGENHEIRO SANITARISTA E CIVIL
PESQUISADOR DO MESTRADO
EM TECNOLOGIAS LIMPAS – UFBA
PROFESSOR DA FTC
DIRETOR DA COSMOS ENGENHARIA
ETERNO APRENDIZ
E-MAIL: fad@cosmosengenharia.com.br
Tel.: 99656969
33340969/ 33340399
2.
3.
4. CONSUMO SUSTENTÁVEL
Sonho americano e chineses?
Sonho de propriedade de uma casa
grande, carros suntuosos, produtos de alta
tecnologia, constantemente sujeitos à obsolescência
e troca, escravidão da moda, do status, da imagem
vendida pela mídia, grande consumo de
alimentos, água e energia. Esbanjamento e
desperdício.
5. CONSUMO SUSTENTÁVEL
O desafio que se coloca é o abandono da
sociedade do descarte e do consumo excessivos, a
recusa do sonho americano como sinônimo de bemestar, de felicidade. Já pensou o que seria do planeta
se os chineses e os indianos adotassem o padrão de
consumo norte-americano ? A Terra certamente não
resistiria.
6. CONSUMO SUSTENTÁVEL
Ao se tratar do consumo sustentável, cabe a
ressalva de que se propugna uma alteração do
padrão de consumo insustentável dos mais ricos e a
adequação dos padrões de consumo dos mais pobres
a patamares mínimos de dignidade social. Ou
seja, busca-se a implantação dos conceitos de
eqüidade e justiça social.
7. CONSUMO SUSTENTÁVEL
“Quando nós examinamos os problemas ambientais
em termos de padrão de produção e consumo, nós
vemos que os grandes problemas de degradação
ecológica do planeta não são os acidentes, mas o
dia-a-dia do funcionamento dos padrões
insustentáveis de produção e consumo, que
lentamente estão minando a capacidade de
reprodução de renovação da vida no planeta”.
José Augusto de Pádua, professor da UFRJ
e pesquisador do Projeto Brasil Sustentável e Democrático.
8. CONSUMO SUSTENTÁVEL
A economia solidária é uma pratica de colaboração e
solidariedade, inspiradas por valores culturais que colocam o
ser humano como sujeito e finalidade da atividade econômica,
ao invés da acumulação da riqueza e de capital.
Baseia-se numa globalização mais humana e valoriza o
trabalho, o saber e criatividade, buscando satisfazer
plenamente as necessidades de todos. Constitui-se num
poderoso instrumento de combate á exclusão social e
congrega diferente práticas
associativas, comunitárias, artesanais, individuais, familiares
e cooperação entre campo e cidade. (www.fbes.org.br)
9. CONSUMO SUSTENTÁVEL
“Qual é o objetivo da vida humana no planeta? Qual é o ideal
da vida humana no planeta? A mudança de paradigma tem
que incluir uma nova consciência de suficiência.”
José Augusto de Pádua, professor da UFRJ e pesquisador do Projeto Brasil Sustentável
e Democrático.
“...o consumismo desenfreado que em um determinado
momento foi considerado um eixo da economia não é o
caminho da felicidade, não é necessariamente o que leva à
realização humana”.
José Augusto de Pádua
10. CONSUMO SUSTENTÁVEL
“Tem uma frase de um austríaco, que eu gosto
muito, que diz assim: „O lixo é fácil de resolver. O
lixo é só um sintoma de uma doença que a gente
vive na sociedade moderna industrial. Se a gente
quer ter menos lixo, a gente tem que redefinir
felicidade‟. E ele garante que a gente teria muito
mais felicidade e menos lixo se a gente tiver mais
qualidade, menos quantidade, mais cultura, menos
símbolos de status, e mais esporte, menos material
esportivo, mais tempo para as crianças, menos
dinheiro trocado, mais carinho, menos
presente, mais charme, menos maquiagem e outras
coisas mais”.
Patrícia Blauth, Consultora na área de resíduos sólidos
11. PEGADA ECOLÓGICA
Quanto de área produtiva e
água são necessárias para
manter continuamente todas
as atividades sociais e
econômicas de uma dada
população?
12. PEGADA ECOLÓGICA
PEGADA ECOLÓGICA É A ÁREA TOTAL
DE ECOSSISTEMAS QUE É ESSENCIAL
PARA A EXISTÊNCIA CONTÍNUA DE
UM ECOSSISTEMA HUMANO, OU
SEJA, QUANTO DE ÁREA PRODUTIVA
NATURAL É NECESSÁRIO PARA
SUSTENTAR O CONSUMO DE
RECURSOS E ASSIMILAÇAO DE
RESÍDUOS DE UMA DADA
POPULAÇÃO.
13.
14. AÇÕES PARA A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
3 R´s –
Reduza, reuse, recicle
Uso sustentável dos
recursos naturais
Água
Energia
Lixo
15. AÇÕES PARA A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
Até o inicio do século XIX, o lixo gerado -restos
de comida, excrementos e outros materiais
orgânicos- reitegravam-se aos ciclos naturais e
servia como adubo. Mas com a industrialização e a
concentração da população nas cidades, o lixo foi se
tornando um problema.
17. AÇÕES PARA A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
A sociedade moderna rompeu os ciclos da
natureza: por um lado, extraímos mais e mais
matéria prima, por outro, fazemos crescer
montanhas de lixo. E como todo esse rejeito não
retoma ao ciclo natural, transformando-se em novas
matérias primas, pode torna-se uma perigosa fonte
de contaminação. Causando poluição e doenças
18. AÇÕES PARA A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
O aumento na geração de resíduos sólidos tem
varias conseqüências negativas: Custos cada vez
mais altos para coleta e tratamento do lixo;
dificuldade para encontrar áreas disponíveis para sua
disposição final; grande desperdício de matériasprimas. Por isso, os resíduos deveriam ser integrados
como matérias primas nos ciclos produtivos ou na
natureza,
20. AÇÕES PARA A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
• Outras conseqüências do enorme volume de
lixo gerado pelas sociedades
modernas, quando depositado em locais
inadequados ou a coleta é deficiente, São:
• Contaminação do solo, ar e água;
• Proliferação de vetores transmissores de
doenças;
• Entupimento de rede de drenagem urbana;
• Enchentes, degradação do
ambiente, doenças, etc
21. CONSUMO SUSTENTÁVEL
O trabalho educativo é essencialmente
político, pois implica a tomada de consciência do
consumidor do seu papel de ator de transformação
do modelo econômico em vigor em prol de um novo
sistema, de uma presença mais equilibrada do ser
humano na Terra.
24. REDUÇÃO DO LIXO
Propostas da Agenda 21
A prevenção: através da redução do volume de
resíduos na fonte (com ênfase no desenvolvimento
de tecnologias limpas nas linhas de produção e
análise do ciclo de vida de novos produtos a serem
colocados no mercado). Será necessário que os
países estabeleçam critérios para reduzir o lixo de
forma a influenciar padrões e consumo;
26. REDUÇÃO DO LIXO
• A reutilização: reaproveitamento direto sob a
forma de produto, tal como as garrafas retornáveis
e certas embalagens reaproveitáveis;
• A recuperação: procurar extrair dos resíduos
algumas substâncias para um determinado uso
como, por exemplo, os óxidos de metais etc;
• A reciclagem: promover o reaproveitamento
cíclico de matérias-primas de fácil purificação
como, por exemplo, papel, vidro, alumínio etc;
28. REDUÇÃO DO LIXO
• Tratamento: buscar a transformação dos resíduos
através de tratamentos físicos, químicos e
biológicos:
• A disposição final: promover práticas de
disposição final ambientalmente segura:
• A recuperação de áreas degradadas: identificar
reabilitar áreas contaminadas por resíduos (ação
reparadora);
• A ampliação da cobertura dos serviços ligados aos
resíduos: incluindo o planejamento, desde a coleta
até a disposição final.