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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE LAVRAS
Relatório
Estágio Supervisionado 2
Fabiana da Silva Ramos
Lavras – MG
Junho/ 2014
Fabiana da Silva Ramos
Relatório
Estágio Supervisionado 2
Professor (a)
Ivana Aparecida da Silveira
Lavras – MG
Junho/ 2014
Relatório apresentado ao Centro
Universitário de Lavras como nota para
a disciplina Estágio Supervisionado 2 do
curso de graduação em Química
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Siglas e abreviaturas
E.P.I - Equipamento de Proteção Individual
ETA – Estação de Tratamento de Água
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E. coli - Escherichia Coli
F. M. - Fator de Multiplicação
NMP - Número Mais Provável
POP - Padrão Operacional Padrão
UFC - Unidades formadoras de colônias
Descrição das atividades
As horas protocolares do Estágio Supervisionado 2 que totalizaram 40 foram
realizadas no laboratório distrital da Companhia de Saneamento de Minas Gerais -
COPASA situado à rua Desembargador Sabino Lustosa nº 235 bairro Cruzeiro do Sul,
neste município de Lavras – MG.
Neste laboratório são realizadas atividades de análise de água e de esgoto dos
sistemas operados pelo Distrito de Lavras e envolve o controle de água bruta dos
mananciais e captações, saída de água tratada nas ETAs, reservatórios, redes de
distribuição e nas ETEs, controle dos efluentes brutos e tratados para atender os
parâmetros de tratamento para atender as legislações específicas vigentes.
Durante especificamente essas horas de estágio foram acompanhadas, as
análises de esgoto realizadas nas amostras de águas residuárias que foram tratadas
nas estações de tratamento de esgotos da COPASA denominadas Água Limpa e
Madeira, assim como amostras de água colhidas a montante e a jusante dos cursos
d’água que recebem o efluente tratado.
A princípio foi necessário o preparo dos materiais que seriam utilizados durante
todo o procedimento, o que normalmente foi feito de véspera ou com outra antecedência
que pertinente. Para isso realizou-se a limpeza e preparo de balões, pipetas e frascos de
diluição, visando atender aos padrões de qualidade e excelência na realização de
análises microbiológicas. Para a limpeza de balões e pipetas utilizaram-se os seguintes
materiais e equipamentos: capela de exaustão, detergente, solução sulfocrômica, água
destilada álcool etílico, esponja de aço, buchas, escova, espátula e os EPIs necessários
à atividade.
Iniciou-se o procedimento retirando-se as tampas dos balões, rótulos e/ou
quaisquer identificação da vidraria e os colocou em solução detergente por 4h.
Transcorrido esse período, enxaguou-se no mínimo duas vezes com água corrente e
passou-se solução sulfocrômica nas paredes internas dos mesmos, devolvendo-a ao
béquer. Novamente, os balões e pipetas foram enxaguados no mínimo cinco vezes com
água corrente e duas vezes com água destilada ou deionizada. Por fim, eles foram
deixados escorrer até secar, tampados, se for o caso e guardar em local adequado para
serem utilizados quando necessário.
Conforme orientações da responsável pelo laboratório, frascos e pipetas com
presença de fissuras devem ser descartados.
Quanto à limpeza a limpeza e o preparo dos frascos que seriam utilizados nas
diluições os seguintes materiais foram necessários: frascos de diluição, de vidro claro,
com tampa de baquelite rosqueável e com marcas de 90 – 99 mL, álcool etílico 70%,
solução detergente, solução de cloro 1 a 2%, escova, esponja, estufa de secagem e
esterilização, papel alumínio, papel kraft e/ou papel manilha e os EPIs necessários para
a realização do procedimento.
A limpeza e preparo dos frascos iniciou-se se esvaziando o conteúdo dos frascos
no balde com solução de cloro 1 a 2% e com o auxílio de uma esponja embebida em
álcool e de escova previamente embebida em solução detergente, respectivamente,
limpou-se a parte externa dos frascos para retirar as marcações e escovou-se o interior
de cada frasco. A seguir, os frascos foram enxaguados 10 vezes em água corrente,
enchendo-se e esvaziando-se os mesmos e por fim efetuou-se um enxágue final com
água destilada.
Em seguida, acondicionaram-se os frascos em posição vertical com o bocal
voltado para baixo sobre papel kraft ou manilha e levaram-nos para secagem completa
em estufa de secagem e esterilização. Após essa ação, retiraram-se os frascos da
estufa e os tampou; sobre estas tampas, colocou-se papel laminado dobrado em quatro
partes e os frascos foram levados novamente para estufa de secagem e esterilização
onde permaneceram por 2h, de acordo com o POP referente à Esterilização por Calor
Seco. Por fim, após esse período, eles foram retirados da estufa, esperou-se o
resfriamento e foram guardados em lugar apropriado.
Segundo a responsável pelo laboratório, os frascos com presença de fissuras
também devem ser descartados.
Como se tratavam de as amostras procedentes de manancial ou efluente de ETE
realizaram-se diluições conforme mencionado acima. E, para a realização dessas
diluições foram necessários os seguintes materiais: pipetadora automática ou similar,
bico de bunsen, frascos de diluição, pipetas esterilizadas de 1 e 10 mL, caneta para
retroprojetor, tabela de diluição, álcool etílico 70%, água estéril, acendedor de chamas e
os EPIs específicos.
Recomendou-se que durante todo o procedimento de diluição o bico de gás
estivesse aceso e que pipetas e frascos utilizados para a mesma estivessem
esterilizados, conforme descrito anteriormente.
As diluições iniciaram-se pela assepsia das mãos e da bancada com álcool 70%,
depois se identificaram dos frascos com número da amostra e a diluição que foi
realizada e por fim foram feitas a homogeneização das amostras. (OBS: as diluições
foram realizadas observando-se as recomendações dos Anexos 1 e 2).
Após a diluição das amostras, foram tomadas as ações necessárias para análise
de Coliformes Totais incluindo Escherichia Coli em águas residuárias por meio do
método cromogênico quantitativo, conforme descrito a seguir.
Os recursos necessários para a realização das análises foram: E.P.I.s, estufa
incubadora, seladora de cartelas, gabinete de ultravioleta, cartela de quantificação,
tabela Quanti-Tray para determinação do NMP de coliformes totais/ E. Coli, álcool etílico
70%, água estéril, sistema substrato enzimático – granulado, frasco estéril, transparente
com graduação de 100mL - não fluorescente, caneta de retroprojetor, caneta
esferográfica e folha de trabalho.
A determinação de Coliformes Totais incluindo Escherichia Coli em águas
residuárias, propriamente dita iniciou-se com a assepsia das mãos e da bancada com
álcool 70%, ligando-se a seladora de cartelas e aguardando-se sua estabilização,
identificando-se cada frasco de amostra com caneta retroprojetor, quando necessário,
medindo-se aproximadamente 100 mL de amostras nos próprios frascos ou diluindo-se
se necessário de acordo com o POP pertinente e adicionando-se um flaconete de
sistema substrato enzimático granulado às amostras.
Em seguida, agitaram-se as misturas até completa dissolução e com as cartelas
de quantificação devidamente identificadas de acordo com as amostras a serem
analisadas, segurou-se cada uma em posição vertical com o lado das células voltadas
para a palma das mãos, abriu-e a cartela, desprendeu-se a lingueta metálica e verteu-se
a mistura do frasco; encaixou-se a cartela sobre a matriz da seladora e procedeu-se a
vedação. Retirou-se a cartela já com a amostra em seu interior da seladoura e se
procedeu a incubação em estufa a 35,0ºC 0,5 ° C por 24 2 h, identificando-se data e
horário.
Após as 24 h de incubação, retiraram-se as cartelas da estufa para avaliação dos
resultados – quando não houve alteração de cor na amostra, verificou-se a ausência de
coliformes totais e E. Coli, em caso contrário, verificando-se a presença de coliformes
totais, efetuou-se a contagem das células grandes e pequenas com coloração amarela
(presença de coliformes totais), anotando-se no verso da cartela.
Para a contagem das células microbianas, colocaram-se as cartelas dentro do
gabinete de ultravioleta, ligou-se a luz, grandes e pequenas com fluorescência,
(presença de E. Coli) anotar no verso da cartela. Em seguida, foi feita a conversão do
número contado de células amarelas (Coliformes Totais) e células com fluorescência (E.
Coli) em NMP, através da tabela Quanti-Tray (ver Anexo), anotando-se o NMP de
Coliforme Total e/ou E. coli na Folha de Trabalho.
O resultado final (NMP de colônias/100mL) é igual ao número de células positivas
vezes F.M.
Algumas observações importantes foram feitas pela responsável pelo laboratório
durante o procedimento realizado: mesmo após serem feitas as diluições da amostra, se
o NMP ultrapassar o valor > 2419,6 tanto para Coliformes Totais quanto para E. Coli
deve-se proceder recoleta; não se deve utilizar o sistema substrato enzimático, quando
houver umidade ou alteração de cor; caso a cartela estiver com vazamento, verter a
mistura em outra cartela ou repetir a coleta para análise.
Conclusões
As demandas de análises de esgoto são geradas para o cumprimento das
legislações vigentes, as quais têm suas exigências de parâmetros e periodicidades
definidas. Deve ser elaborado cronograma estabelecendo datas e prazos para a
realização das coletas residuária. São preparados os roteiros, as caixas e os frascos de
coleta, conforme Padrão Operacional Padrão - POP e enviados às respectivas unidades
que são atendidas com sistema de esgotamento sanitário que engloba coleta e
tratamento, obedecendo às frequências de análises exigidas. As coletas são realizadas
pelas unidades obedecendo a data da programação, tempo entre coleta/análise e a
temperatura de conservação da amostra de acordo com os respectivos POP's
específicos de coleta. As coletas devem ser devolvidas dentro dos prazos pré-
estabelecidos. Na recepção de amostra é realizada a triagem para que seja
encaminhada ao setor responsável pelas análises (conforme o POP "Organização da
Recepção de Amostra"). É verificado se existem anomalias nas amostras. Se houver, é
informado à devida unidade por e-mail e/ou telefone para que se faça a devida correção
ou nova programação de coleta em outra data estabelecida. As amostras são analisadas
conforme os parâmetros exigidos pelas legislações vigentes e/ou área requisitante da
COPASA. Para cada parâmetro analisado, existe um POP específico correspondente.
Se houver algum resultado fora dos padrões exigidos pelas legislações vigentes, é
emitido um alerta conforme POP "Emissão de Alerta". A unidade deverá tomar as
providências cabíveis e analisar a solução. Se a solução for de curto prazo, será
programada a recoleta. Se a solução for de médio ou longo prazo, deverá ser repassada
a Gerência para ter um acompanhamento técnico sistemático da solução. Os resultados
são registrados em suas planilhas conforme POP "Registro de Resultados de Análises".
Logo após são encaminhadas via rede e/ ou malote às unidades.
A importância da realização dessas análises está no acompanhamento dos
parâmetros que devem ser seguidos para determinar a qualidade e eficiência do
tratamento dos esgotos nas estações de tratamento da COPASA, assim como as
características dos efluentes tratados que são devolvidos aos cursos d’água a fim de
que não promovam prejuízos ambientais relevantes.
ANEXOS
Relatório estágio 2

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Relatório estágio 2

  • 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE LAVRAS Relatório Estágio Supervisionado 2 Fabiana da Silva Ramos Lavras – MG Junho/ 2014
  • 2. Fabiana da Silva Ramos Relatório Estágio Supervisionado 2 Professor (a) Ivana Aparecida da Silveira Lavras – MG Junho/ 2014 Relatório apresentado ao Centro Universitário de Lavras como nota para a disciplina Estágio Supervisionado 2 do curso de graduação em Química Industrial.
  • 3. Siglas e abreviaturas E.P.I - Equipamento de Proteção Individual ETA – Estação de Tratamento de Água ETE – Estação de Tratamento de Esgoto E. coli - Escherichia Coli F. M. - Fator de Multiplicação NMP - Número Mais Provável POP - Padrão Operacional Padrão UFC - Unidades formadoras de colônias
  • 4. Descrição das atividades As horas protocolares do Estágio Supervisionado 2 que totalizaram 40 foram realizadas no laboratório distrital da Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA situado à rua Desembargador Sabino Lustosa nº 235 bairro Cruzeiro do Sul, neste município de Lavras – MG. Neste laboratório são realizadas atividades de análise de água e de esgoto dos sistemas operados pelo Distrito de Lavras e envolve o controle de água bruta dos mananciais e captações, saída de água tratada nas ETAs, reservatórios, redes de distribuição e nas ETEs, controle dos efluentes brutos e tratados para atender os parâmetros de tratamento para atender as legislações específicas vigentes. Durante especificamente essas horas de estágio foram acompanhadas, as análises de esgoto realizadas nas amostras de águas residuárias que foram tratadas nas estações de tratamento de esgotos da COPASA denominadas Água Limpa e Madeira, assim como amostras de água colhidas a montante e a jusante dos cursos d’água que recebem o efluente tratado. A princípio foi necessário o preparo dos materiais que seriam utilizados durante todo o procedimento, o que normalmente foi feito de véspera ou com outra antecedência que pertinente. Para isso realizou-se a limpeza e preparo de balões, pipetas e frascos de diluição, visando atender aos padrões de qualidade e excelência na realização de análises microbiológicas. Para a limpeza de balões e pipetas utilizaram-se os seguintes materiais e equipamentos: capela de exaustão, detergente, solução sulfocrômica, água destilada álcool etílico, esponja de aço, buchas, escova, espátula e os EPIs necessários à atividade. Iniciou-se o procedimento retirando-se as tampas dos balões, rótulos e/ou quaisquer identificação da vidraria e os colocou em solução detergente por 4h. Transcorrido esse período, enxaguou-se no mínimo duas vezes com água corrente e passou-se solução sulfocrômica nas paredes internas dos mesmos, devolvendo-a ao béquer. Novamente, os balões e pipetas foram enxaguados no mínimo cinco vezes com água corrente e duas vezes com água destilada ou deionizada. Por fim, eles foram deixados escorrer até secar, tampados, se for o caso e guardar em local adequado para serem utilizados quando necessário. Conforme orientações da responsável pelo laboratório, frascos e pipetas com presença de fissuras devem ser descartados. Quanto à limpeza a limpeza e o preparo dos frascos que seriam utilizados nas diluições os seguintes materiais foram necessários: frascos de diluição, de vidro claro, com tampa de baquelite rosqueável e com marcas de 90 – 99 mL, álcool etílico 70%,
  • 5. solução detergente, solução de cloro 1 a 2%, escova, esponja, estufa de secagem e esterilização, papel alumínio, papel kraft e/ou papel manilha e os EPIs necessários para a realização do procedimento. A limpeza e preparo dos frascos iniciou-se se esvaziando o conteúdo dos frascos no balde com solução de cloro 1 a 2% e com o auxílio de uma esponja embebida em álcool e de escova previamente embebida em solução detergente, respectivamente, limpou-se a parte externa dos frascos para retirar as marcações e escovou-se o interior de cada frasco. A seguir, os frascos foram enxaguados 10 vezes em água corrente, enchendo-se e esvaziando-se os mesmos e por fim efetuou-se um enxágue final com água destilada. Em seguida, acondicionaram-se os frascos em posição vertical com o bocal voltado para baixo sobre papel kraft ou manilha e levaram-nos para secagem completa em estufa de secagem e esterilização. Após essa ação, retiraram-se os frascos da estufa e os tampou; sobre estas tampas, colocou-se papel laminado dobrado em quatro partes e os frascos foram levados novamente para estufa de secagem e esterilização onde permaneceram por 2h, de acordo com o POP referente à Esterilização por Calor Seco. Por fim, após esse período, eles foram retirados da estufa, esperou-se o resfriamento e foram guardados em lugar apropriado. Segundo a responsável pelo laboratório, os frascos com presença de fissuras também devem ser descartados. Como se tratavam de as amostras procedentes de manancial ou efluente de ETE realizaram-se diluições conforme mencionado acima. E, para a realização dessas diluições foram necessários os seguintes materiais: pipetadora automática ou similar, bico de bunsen, frascos de diluição, pipetas esterilizadas de 1 e 10 mL, caneta para retroprojetor, tabela de diluição, álcool etílico 70%, água estéril, acendedor de chamas e os EPIs específicos. Recomendou-se que durante todo o procedimento de diluição o bico de gás estivesse aceso e que pipetas e frascos utilizados para a mesma estivessem esterilizados, conforme descrito anteriormente. As diluições iniciaram-se pela assepsia das mãos e da bancada com álcool 70%, depois se identificaram dos frascos com número da amostra e a diluição que foi realizada e por fim foram feitas a homogeneização das amostras. (OBS: as diluições foram realizadas observando-se as recomendações dos Anexos 1 e 2). Após a diluição das amostras, foram tomadas as ações necessárias para análise de Coliformes Totais incluindo Escherichia Coli em águas residuárias por meio do método cromogênico quantitativo, conforme descrito a seguir. Os recursos necessários para a realização das análises foram: E.P.I.s, estufa
  • 6. incubadora, seladora de cartelas, gabinete de ultravioleta, cartela de quantificação, tabela Quanti-Tray para determinação do NMP de coliformes totais/ E. Coli, álcool etílico 70%, água estéril, sistema substrato enzimático – granulado, frasco estéril, transparente com graduação de 100mL - não fluorescente, caneta de retroprojetor, caneta esferográfica e folha de trabalho. A determinação de Coliformes Totais incluindo Escherichia Coli em águas residuárias, propriamente dita iniciou-se com a assepsia das mãos e da bancada com álcool 70%, ligando-se a seladora de cartelas e aguardando-se sua estabilização, identificando-se cada frasco de amostra com caneta retroprojetor, quando necessário, medindo-se aproximadamente 100 mL de amostras nos próprios frascos ou diluindo-se se necessário de acordo com o POP pertinente e adicionando-se um flaconete de sistema substrato enzimático granulado às amostras. Em seguida, agitaram-se as misturas até completa dissolução e com as cartelas de quantificação devidamente identificadas de acordo com as amostras a serem analisadas, segurou-se cada uma em posição vertical com o lado das células voltadas para a palma das mãos, abriu-e a cartela, desprendeu-se a lingueta metálica e verteu-se a mistura do frasco; encaixou-se a cartela sobre a matriz da seladora e procedeu-se a vedação. Retirou-se a cartela já com a amostra em seu interior da seladoura e se procedeu a incubação em estufa a 35,0ºC 0,5 ° C por 24 2 h, identificando-se data e horário. Após as 24 h de incubação, retiraram-se as cartelas da estufa para avaliação dos resultados – quando não houve alteração de cor na amostra, verificou-se a ausência de coliformes totais e E. Coli, em caso contrário, verificando-se a presença de coliformes totais, efetuou-se a contagem das células grandes e pequenas com coloração amarela (presença de coliformes totais), anotando-se no verso da cartela. Para a contagem das células microbianas, colocaram-se as cartelas dentro do gabinete de ultravioleta, ligou-se a luz, grandes e pequenas com fluorescência, (presença de E. Coli) anotar no verso da cartela. Em seguida, foi feita a conversão do número contado de células amarelas (Coliformes Totais) e células com fluorescência (E. Coli) em NMP, através da tabela Quanti-Tray (ver Anexo), anotando-se o NMP de Coliforme Total e/ou E. coli na Folha de Trabalho. O resultado final (NMP de colônias/100mL) é igual ao número de células positivas vezes F.M. Algumas observações importantes foram feitas pela responsável pelo laboratório durante o procedimento realizado: mesmo após serem feitas as diluições da amostra, se o NMP ultrapassar o valor > 2419,6 tanto para Coliformes Totais quanto para E. Coli deve-se proceder recoleta; não se deve utilizar o sistema substrato enzimático, quando
  • 7. houver umidade ou alteração de cor; caso a cartela estiver com vazamento, verter a mistura em outra cartela ou repetir a coleta para análise. Conclusões As demandas de análises de esgoto são geradas para o cumprimento das legislações vigentes, as quais têm suas exigências de parâmetros e periodicidades definidas. Deve ser elaborado cronograma estabelecendo datas e prazos para a realização das coletas residuária. São preparados os roteiros, as caixas e os frascos de coleta, conforme Padrão Operacional Padrão - POP e enviados às respectivas unidades que são atendidas com sistema de esgotamento sanitário que engloba coleta e tratamento, obedecendo às frequências de análises exigidas. As coletas são realizadas pelas unidades obedecendo a data da programação, tempo entre coleta/análise e a temperatura de conservação da amostra de acordo com os respectivos POP's específicos de coleta. As coletas devem ser devolvidas dentro dos prazos pré- estabelecidos. Na recepção de amostra é realizada a triagem para que seja encaminhada ao setor responsável pelas análises (conforme o POP "Organização da Recepção de Amostra"). É verificado se existem anomalias nas amostras. Se houver, é informado à devida unidade por e-mail e/ou telefone para que se faça a devida correção ou nova programação de coleta em outra data estabelecida. As amostras são analisadas conforme os parâmetros exigidos pelas legislações vigentes e/ou área requisitante da COPASA. Para cada parâmetro analisado, existe um POP específico correspondente. Se houver algum resultado fora dos padrões exigidos pelas legislações vigentes, é emitido um alerta conforme POP "Emissão de Alerta". A unidade deverá tomar as providências cabíveis e analisar a solução. Se a solução for de curto prazo, será programada a recoleta. Se a solução for de médio ou longo prazo, deverá ser repassada a Gerência para ter um acompanhamento técnico sistemático da solução. Os resultados são registrados em suas planilhas conforme POP "Registro de Resultados de Análises". Logo após são encaminhadas via rede e/ ou malote às unidades. A importância da realização dessas análises está no acompanhamento dos parâmetros que devem ser seguidos para determinar a qualidade e eficiência do tratamento dos esgotos nas estações de tratamento da COPASA, assim como as características dos efluentes tratados que são devolvidos aos cursos d’água a fim de que não promovam prejuízos ambientais relevantes.