O documento discute o que é jornalismo, definindo-o como uma atividade intelectual que envolve a apuração e transmissão de informações da atualidade para o público. O jornalismo é essencial para a democracia ao manter o público informado e fiscalizar o governo. No entanto, também é influenciado pelos interesses econômicos das empresas jornalísticas. O documento também traça a história do jornalismo impresso e como a tecnologia tem impactado a profissão.

1. Universidade Federal do Pampa Campus de Ciências Sociais de São Borja Curso de Jornalismo JORNALISMO Considerações iniciais Profª. Me. Joseline Pippi 2011

3. Divide os assuntos em sessões, tematizando e especificando as áreas de interesse da audiência;(TRAQUINA: 2005) Audiência: “conjunto das pessoas que, em dado momento, são receptoras de uma mensagem transmitida por determinado meio de comunicação. Total de pessoas que assistem a um programa de tv (ou parte dele), que ouvem uma emissão de rádio, que lêem o jornal ou revista, que vêem um outdoor, um comercial, que Acessam uma homepage na internet, etc”. (BARBOSA e RABAÇA, 2001: 47)

5. O que aconteceu/está acontecendo no mundo?

11. existência de um grupo especializado que dizem ter o monopólio deconhecimento sobre a produção de notícias.

13. Agentes sociais querem visibilidade e procuram ser notícia;

15. existência de dois pólos:IDEOLÓGICO

21. expansão

22. comercialização

23. profissionalização

24. Séc. XIX :

25. expansão dos jornais;

26. criação de novos empregos;

27. fornecer informação e não propaganda;

28. notícias baseadas nos fatos e não nas opiniões;

29. penny press;

30. jornal como negócio que pode render lucros;

31. visão “intelectual da imprensa”;

33. evolução do sistema econômico;

34. avanços tecnológicos;

35. fatores sociais;

36. evolução do sistema político rumo à democracia.

37. Mudanças ocorridas no Jornalismo:

38. independência em relação aos subsídios políticos;

39. aumento da procura por jornais;

40. domínio das técnicas tipográficas;

42. intensificação do processo de urbanização;

43. reconhecimento da liberdade (invocada pelo Capitalismo) e estabelecimento da Democracia.

45. Legitimidade jornalística como antagônica do poder político;

47. power checks power, ou seja, poder controla poder;

48. executivo, legislativo, judiciário, media;

51. A primeira forma de exercício da profissão teve base no suporte impresso (Séc. XVI);

52. Possui uma maneira específica de tratar a informação;

53. Os suportes que surgiram posteriormente (rádio, tv, cinema, internet) tiveram no impresso sua origem;

54. Trabalha com os sistemas gráfico, analógico e linguístico (LAGE: 1986);

55. Jornalista como “burilador da língua”;

57. Exigência de maior qualificação, especialização crescente, modificações nas condições de trabalho e a intensificação deste;

58. Transformação das perspectivas das empresas em relação ao seu papel social e à acumulação flexível;

60. Computador = ferramenta que assegura a rentabilidade, implementa a divisão entre planejamento, execução das tarefas e seu controle;

61. Computador = voltado para otimizar a competitividade e se credenciar para disputas de mercados em expansão;

62. O jornal começou a “fechar mais cedo”, fazendo com que os repórteres trabalhassem mais;

63. Estabelecimento de novas formas de poder;

65. Definição de uma área de trabalho com uma ocupação em tempo integral;

66. Criação de uma escola profissional;

67. Formação de uma associação profissional;

68. Promulgação de um código ético formal;

70. Uso da ciência e tecnologia para superar momentos de crise (extração da mais-valia), gerando a reprodução e consequente acumulação do capital;

71. Novas tecnologias implicam novas técnicas; Novas técnicas necessitam de novos conhecimentos para sua prática;

72. Extinção de postos de trabalho e acúmulo de funções para funcionários mais qualificados;

74. Expansão transnacional, indústria cultural, mídia de consumo;

75. Profissão mitificada como algo “consumível”, que “dá status” (glamourização); “Mamãe, quero ser jornalista!”- Jornalismo? A empresa adapta-se ao modelo de acumulação capitalista;

77. indivíduo mais atento,

78. capaz de mediar a informação entre as variadas ‘tribos’,

79. disponibilidade para aprender,

80. criatividade,

82. BALDESSAR, Maria José. A mudança anunciada: o cotidiano dos jornalistas com o computador na redação.. Florianópolis: Insular, 2003.

83. BARBOSA, Gustavo Guimarães; RABAÇA, Carlos Alberto. Dicionário de Comunicação. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.

84. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.

85. LAGE, Nilson. Linguagem Jornalística.2.ed. São Paulo: Ática, 1986 (p. 05-26).

86. TRAQUINA, Nelson. Teorias do jornalismo: porque as notícias são como são. 2.ed. Florianópolis: Insular, 2005.