1. Agrupamento de Escolas Júlio Brandão
PROVA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA – FEVEREIRO/2011
Língua Portuguesa – 4.º ANO
Nome do(a) aluno(a): ________________________________________________________________________________ Classificação
Data:
____/____/____ O(A) professor(a): ________________________________________
O encarregado de Educação: ________________________________________
Lê atentamente e realiza com cuidado as tarefas que te são propostas.
(Vais usar o seguinte material: esferográfica e lápis)
01 «Os Camponeses receberam-nos bem. Eram gente rude, de poucas falas, e não
mostraram qualquer receio ou hostilidade para com eles. O Orlando percebeu, em conversa
com um dos homens, que os tomavam por peregrinos e não desfez o engano. Até dava jeito!
— O que é um peregrino? — perguntou a Ana, na primeira oportunidade.
05 — É um viajante especial — explicou o Orlando — que se dirige a uma determinada
terra para pagar uma promessa, ou prestar homenagem a um santo. As pessoas nesta época
eram tão religiosas que se sentiam na obrigação de tratar bem os peregrinos, ajudá-los, recolhê-
los em casa e oferecer-lhes comida…
— Mas que sorte terem logo pensado que nós somos peregrinos! — exclamou o João.
10 O Orlando riu-se:
— Não propriamente por sorte, sabes? Que motivo levaria um velho e duas crianças a
percorrer a pé estes caminhos de cabras? Só mesmo para ir pagar uma promessa…
— Mas nos não viemos a pé...
— Shut! Cala-te! Não convêm que nos relacionem com os cavalos, nem com o conde
15 Argemiro, senão estamos fritos. Foi óptimo não terem visto nenhum dos cavalos! Não vás tu
agora falar nisso.
— Não falo, não! Fique descansado. Eu agora falava era na tal comida que costumavam
dar aos peregrinos. Estou com fome! Quem me dera um bife com batatas fritas!
Uma gargalhada rouca ecoou pelo largo da povoação:
20 — Tira daí o sentido! Batata é coisa que esta gente nunca viu. Só daqui a vários séculos,
quando se descobrir a América. A batata é uma planta silvestre americana.
E um bife? Não me diga que a carne também veio não sei de onde, daqui a não sei
quantos anos.
— Acho que não. Carne há muita, mas é lá no castelo, para os senhores. Estamos numa
25 aldeia de gente pobre, muito pobre…
De facto, quando entraram em casa do casal que se dispôs a recebê-los é que
verificaram até que ponto o Orlando tinha razão. Aquela gente era paupérrima!
...»
in Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada (1985).
Uma Viagem ao Tempo dos Castelos, pp. 45-46
2. Esta página ficou propositadamente em branco para que o texto seja apresentado separado da prova.
Podes usá-la para tomar algumas notas ou fazer o rascunho da tua composição.
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3. Primeira parte – Compreensão do texto
1. Observa atentamente o final do texto que acabaste de ler e responde:
Qual é o título da obra de onde foi retirado? _______________________________
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O que te sugere a leitura desse título? _____________________________________
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2. Quem escreveu este texto? ________________________________________________
____________________________________________________________________________
3. Quais são as personagens desta aventura? _____________________________________
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4. Caracteriza o lugar onde se passa a acção do texto. _____________________________
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5. Assinala com um x a (ou as) frase(s) retirada(s) do texto que te demonstre(m) que os
personagens da obra são viajantes no tempo e vieram do futuro.
―Os Camponeses receberam-nos bem.‖
―Batata é coisa que esta gente nunca viu.‖
―As pessoas nesta época eram tão religiosas.‖
6. Assinala as razões que justifica a tua escolha.
Falam entre eles como se não pertencessem àquela época.
Referem factos e acontecimentos que não poderiam conhecer.
Usam roupas muito diferentes das outras pessoas.
Fizeram-se passar por peregrinos, para ninguém os reconhecer.
“— O que é um peregrino? — perguntou a Ana…”
7. Relê as linhas 5 a 10 do texto e recorda um peregrino que conheças de outra obra que
tenhas lido. Refere também a sua peregrinação. ________________________________
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8. Serem tomados por peregrinos era conveniente? _______________________. Porquê?
____________________________________________________________________________
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4. 9. O que te parece que o Orlando quis dizer com “…senão estamos fritos‖?
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10. Procura, no dicionário, o significado das palavras:
―hostilidade‖ _________________________________________________________
―promessa‖ _________________________________________________________
―silvestre‖ __________________________________________________________
―paupérrima‖ ________________________________________________________
Segunda parte – Gramática
1. Relê aqui um dos parágrafos do texto e coloca as etiquetas no lugar certo.
Acento;
Travessão;
―— É um viajante especial — explicou o Orlando — que se dirige a uma Aspas;
Hífen;
determinada terra para pagar uma promessa, ou prestar homenagem a um Reticências;
santo. As pessoas nesta época eram tão religiosas que se sentiam na Virgula;
obrigação de tratar bem os peregrinos, ajudá-los, recolhê-los em casa e
oferecer-lhes comida…‖
Naquele tempo, as pessoas das aldeias
eram paupérrimas mas tratavam muito
2. Observa atentamente o texto: bem os peregrinos.
Identifica os verbos, neste período, circundando-os.
Em que tempo se encontram? __________________________________________
Quantas frases compõem o período? ____________________________________
Qual a palavra que as liga (conector) ____________________________________
3. Reescreve as frases do texto, de forma a que o tempo verbal seja o presente e altera o
grupo móvel para que o texto faça sentido.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
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5. 4. Completa este texto referente caixa de texto da página anterior:
―_______________________‖ é o grupo nominal da primeira frase e ―eram paupérrimas‖
é o grupo ____________. Na mesma frase existe um grupo móvel ―_________________‖.
A segunda frase parece não ter grupo____________ e o grupo verbal é ―tratavam muito
bem os peregrinos‖.
5. Lê e identifica as seguintes palavras retiradas do texto:
Nomes comuns
rude percebeu
especial peregrino tomavam dava
rouca religiosas gente jeito é somos
silvestre conversa batatas percorrer Ana
americana oportunidade estamos
pobre pessoas veio viu Orlando
paupérrima razão aldeia estou
gargalhadas João
engano santo
camponeses Argemiro
6. Preenche o seguinte quadro com os nomes comuns do quadro anterior.
Singular Plural
Feminino
Masculino
7. Repara nos últimos parágrafos do texto. O Orlando fala da gente da aldeia e usa o
mesmo adjectivo de duas formas (graus)―…gente pobre, muito pobre…‖ e o narrador
complementa ―Aquela gente era paupérrima!‖. Identifica-os, unindo.
paupérrima Grau normal
muito pobre Grau superlativo absoluto analítico
Grau superlativo absoluto sintético
pobre
8. Completa com os adjectivos apresentados em (…) no grau pedido.
O conde Argemiro é mais rico que esta gente. (rico) – comparativo de superioridade
A minha caneta é _______________________ tua. (boa) – comparativo de igualdade
O meu pai é ____________________. (grande) – superlativo relativo de superioridade
A tua mochila é ___________________ minha. (pesada) – comparativo de inferioridade
Eu tenho uma boneca ___________________ (linda) – superlativo absoluto sintético
Eu tenho uma boneca ___________________ (linda) – superlativo absoluto analítico
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6. Terceira parte – Composição
1. Ana, João e Orlando são viajantes no tempo e saíram do seu século, o séc. XX para viajar até
ao Séc. XII, usando uma máquina do tempo, escondida na cave de um velho castelo, na serra
do Marão.
Inventa uma história onde tu próprio viajas no tempo.
Ou…
Conta o que terá acontecido aos ―viajantes do tempo‖ na aldeia desta gente pobre.
título: Com calma, organiza as tuas ideias, usa a página
___________________________________ destinada a um breve rascunho e depois escreve
com criatividade e correcção. No final, relê o que
escreveste e dá um título ao texto.
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5_________________________________________________________________________________
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