1. João Paulo da Silva Proença
jp.proenca@gmail.com
O vídeo em
contexto escolar
e o papel da
Biblioteca Escolar
no apoio à
produção de
conteúdos
2. Sumário
1. Enquadramento teórico (web 2.0, BE
2.0) consequências na educação
2. Reflexão de caráter mais prático
16-05-2013 Barreiro 20 Janeiro 2011
3. Ferramentas Web 2.0 de produção de
conteúdos
• A generalização de dispositivos digitais
na sociedade contemporânea, tais como
máquinas fotográficas
digitais, computadores, telemóveis, câmara
s de vídeo, etc., permite que qualquer
pessoa possa produzir de forma rápida e
barata um vasto número de objetos digitais:
fotografias, vídeos, documentos, ficheiros
áudio, etc.
jp.proenca@gmail.com
8. Princípios da WEB 2.0
• Participação
• Personalização – características do indivíduo
• Enfoque nos serviços e não em produtos
• Constante actualização (Beta perpétuo…)
• Soluções simples e personalizadas
• Interactividade
• Colaboração
• Agregação da informação
12. Algumas realidades
•As Bibliotecas, tal como as conhecemos, atravessam
uma fase crítica
•Os utilizadores de hoje, não são os mesmos que os de
ontem nem os de amanhã
•A tecnologia inunda o nosso dia a dia
•…
•Estamos preparados para oferecer
os serviços que necessitam
realmente os nossos utilizadores?
15. Uma BE 2.0 – síntese das ideias
• La biblioteca 2.0 deriva de la web 2.0.
• La tecnología es importante, pero no lo es todo.
• El usuario ha de tener un nuevo papel en la
elaboración y gestión de los contenidos, se han de
crear espacios para su participación.
• Biblioteca 2.0 hace referencia a los servicios y a las
colecciones.
• Biblioteca 2.0 está en relación con el entorno
virtual, pero también con el físico.
(Margaix, 2008)
16. 16-05-2013 16
Uma BE 2.0 ? (Maness, 2007)
Características:
É o utilizador que está no centro
Os conteúdos estão em diferentes suportes
É socialmente rica
É comunitáriamente inovadora - Novos
serviços:
24/7;
maior visibilidade,
estante virtual
Cartão de visita
Difusão
…
19. The Future of Learning
“...the process of creating content
may be more important to learning
than the act of merely consuming
it.”
Richard Van Eck, Associate Professor, Instructional Design & Technology, http://idt.und.edu.
The University of North Dakota
22. Ferramentas Web 2.0
O conjunto de ferramentas que a seguir
se apresentam refletem, de uma
forma clara, o conceito Web 2.0,
pois nelas a arquitetura de
participação dos utilizadores é
relevante e fundamental, criando uma
rede de partilha, acrescentando valor
a essa mesma rede e construindo a
inteligência coletiva. (Podcast,
videocast, screencast, …)
24. Podcast: duração
• Qual o formato?
Geralmente mp3
• Duração do podcast?
Depende da finalidade, mas em contexto de
ensino, considerámos três variantes (Carvalho et
al., 2008):
• Curto: até 5 minutos
• Moderado: >5 a 15 minutos
• Longo: >15 minutos
Os alunos preferem podcasts de curta duração.
25. Quem é o autor do podcast?
• O bibliotecário
• O professor
• O aluno
• Um perito
Pode usar podcasts disponíveis online:
• De outros profissionais de ensino
• De programas de rádio (materiais autênticos)
Os alunos gostam de ouvir a voz do professor (Carvalho et
al., 2008; Salmon et al., 2007; Richardson, 2006;
Durbridge, 1984).
26. Como usar o podcast?
Na BE
• Para motivar à leitura de um livro (ler uma
passagem)
• Divulgar uma actividade a realizar na Escola
(também pode usar o Twitter ou o blogue e
adicionar informação mais detalhada no podcast)
• Anunciar a chegada de novos materiais à BE
• Apresentar uma descrição da BE, do regulamento,
de normas
• Apresentar orientações para os alunos fazerem um
trabalho escrito, fazer uma pesquisa, etc.
27. Como usar o podcast?
Os professores podem usar podcasts
• Para apresentar conteúdos
Nos quais os alunos têm dificuldade
Que não houve tempo de abordar na aula
• Síntese da matéria (tema)
• Indicações sobre a execução do trabalho
• Comentários aos trabalhos
• Levar os alunos a reflectir sobre uma temática
• Para ouvir uma língua estrangeira
• Explicação de uma figura, esquema, etc…
28. Como usar o podcast?
Os professores podem usar podcasts
• Para orientar numa visita de estudo
• Para aperfeiçoar a dicção e a leitura
• Análise de um poema
Exemplos:
http://erte.dge.mec.pt/index.php?section=409
http://biblioteca.epadrv.edu.pt/Podcast/podcast.html
http://www.esgn.pt/radio/podcast.html
http://sites.google.com/site/rutelopesmat/exercicios-de-preparacao-para-o-teste
Os podcasts devem ser reutilizados com outras turmas, rentabilizando assim o
trabalho e o tempo gasto pelo professor.
29. Na Biblioteca
• A biblioteca pode organizar e
disponibilizar podcast produzidos
pelos alunos da escola
(preferencialmente tendo a BE como
local de produção) ou produzidos por
outros, de modo a que se possam
disponibilizar a alunos e professores
materiais ditos com correção
linguística.
31. O vodcast ou Vidcast
Vídeo on demand + broadcast
32. De acordo com Prensky (2010) estima-se que a
cada dia que passa sejam colocados no Youtube
cerca de 150000 novos arquivos de vídeo
digital, sendo que o número de vídeos em arquivo
ascenderia em 2009 aos 100 milhões. Deste
modo, não é de admirar que Prensky, referindo-se
às potencialidades do youtube, escreva:
“One of the most exciting things about living in the
twenty-first century is watching large societal and
cultural changes happen right before your eyes. This
is nowhere better illustrated than in the rapid rise of
You Tube”. (Prensky, 2010, p.1)
O vodcast ou Vidcast
33. Na Biblioteca
• Ligação ao currículo e aprendizagem: a
Biblioteca Escolar pode e deve publicar
todos os trabalhos produzidos no decorrer
do processo ensino e
aprendizagem, desde que se constituam
como fontes de informação de
qualidade, validadas pelo PB ou outro
professor curricular
• Esta publicação deveria ser feita num
canal próprio onde todos estes filmes
pudessem ser agrupados e etiquetados.
34. Na Biblioteca
• Seria desejável envolver os alunos na
produção de vídeos através do uso da BE
concebida, como centro de produção Web,
envolvendo-os em todas as fases do processo
de produção – desenvolvimento da sinopse,
elaboração do roteiro, elaboração da
storyboard, produção propriamente dita,
fomentando assim a autonomia, o
desenvolvimento do espírito crítico e da visão
analítica; a expressão e a comunicação; a
visão interdisciplinar; a valorização do trabalho
em grupo, a promoção da autonomia e da
criatividade e o fomento das competências
TIC e em literacia da informação.
35. Na Biblioteca
• Promoção e marketing da BE
• Formação de utilizadores
• Criação de repositórios
• Publicação de tutoriais
• Fomento de leitura
36. Exemplos práticos
• Movie Maker – Ex:
• Still motion – Ex:
http://learnmoreaboutdivision.wikispaces.com/With+
Students
• Vídeo
• http://www.publico.pt/sociedade/noticia/alunos-do-
secundario-vencem-concurso-pordata-com-
trabalhos-sobre-assimetrias-regionais-e-pobreza-
1593860
38. O Screencast refere-se à captura do ecrã do
computador podendo ser associado a áudio ou
texto, sendo muito útil de modo a criar tutoriais
que podem ser de vários tipos: sobre
características de um software e formas de o
usar, sobre como fazer pesquisas on-line, sobre
como usar ferramentas Web, explicar o acesso a
ferramentas ou plataformas ou ainda sobre
reportar um problema informático.
Ferramentas: Jing; Voicethread; Podesk…
O Screencast