SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  35
DIRETRIZES BIOCLIMÁTICAS
PARA
RUA FERNANDO AMARO,
CURITIBA - PR


              Júlia Borges Prestrelo
“Eu era para fazer um poema ao tempo,
com boa métrica,
com boa rima,
mas,
infelizmente,
não fui a tempo!
                           Este tempo faz calor quando não deve,
                                chove e faz frio quando não devia,
                                                não tem rima certa,
                                           para poemas não serve
                                            nem para fazer poesia,
                          porque o tempo foi apanhado pelo clima,
                                    que também apanhou o poeta,
                                       que fez esta poesia incerta!”
                             (Silvino Taveira Machado Figueiredo)
O Conforto do Poeta                  Diretrizes Bioclimáticas

   Chove, faz frio e calor quando      O conhecimento das estratégias
    não devia?                           bioclimáticas  permitem     um
                                         diálogo maior com o projeto,
                                         uma intimidade que proporciona
                                         produtividade.
                                        Talvez se o poeta estivesse num
                                         lugar    bem      adaptado    às
                                         mudanças       climáticas     ele
                                         pudesse sentir-se mais inspirado
                                         e menos incerto, podendo então
                                         escrever sobre o tempo?
Como esta cidade se dá?

               Curitiba é a capital do Paraná e
                está a 934 metros acima do
                nível do mar.
               Sua       latitude  é     de
 Curitiba
                aproximadamente        25°51’
                Sul, área caracterizada pelo
                clima subtropical.
               Curitiba passa a ter um
                planejamento urbano a medida
                que chagavam os imigrantes na
                cidade                (aumento
                populacional), gerando uma
                premiação internacional de meio
                ambiente, transporte público e
                gestão urbana.
               Possui também um dos maiores
                índices de área verde do Brasil
                (51m² por habitante).
Qual é o seu clima?

               Curitiba está ao sul do país e possui estações do ano
                bem definidas com invernos frios e verões quentes. A
                umidade relativa anual do ar fica entorno dos 60% aos
                80%.
 Curitiba
Máximas, mínimas e chuvas

               Num verão uma máxima pode atingir até 32°, enquanto
                no inverno a mínima chega-se quase zero grau.
               O índice pluviométrico é moderado chegando aos
                1500mm/ano.
 Curitiba
Vento, ventania...

               A oferta de vento na cidade é mais perceptível nos
                meses de verão (Nov – Jan) e sua direção é
                predominante na direção sudeste.
               A oferta de vento é menor, por sua vez, nos meses de
 Curitiba
                outono – inverno.
Vento, ventania...

               Nota-se que a distribuição de vento anual é razoável e
                não ocorre grandes variações.
 Curitiba
Percurso Aparente do Sol


               A partir da carta solar
                podemos analisar o
 Curitiba
                percurso     do     sol
                durante os meses do
                ano. O percurso
                maior é o de verão e
                o menor é o de
                inverno. Comparada
                com a de Salvador,
                nota-se      que      o
                inverno         possui
                menos horas de
                insolejamento.
Carta Bioclimática


               Curitiba faz parte da
                Zona 1 da Norma
 Curitiba
                Brasileira          de
                Bioclimática,  e    as
                estratégias propostas
                na edificação para
                amenizar os efeitos do
                clima são:
               Uso de aquecedores
                no inverno, paredes
                internas     pesadas,
                insolejamento durante
                o período de inverno,
                desumidificação    do
                ambiente.
Zoneamento
 Curitiba
Estratégias Propostas
 Curitiba
Diretrizes Construtivas

            Zona             Verão                       Inverno
                   a) Resfriamento            a) Aquecimento solar na
             1        Evaporativo                edificação
                   b) Ventilação              b) Vedação internas pesadas
 Curitiba
                                                 (inércia térmica)
                   Aberturas para ventilação         Sombreamento das
            Zona     A (% da área de piso)              Aberturas
                               Médias
             1              15% < A < 25%             Permitir Sol durante o
                                                               Inverno

            Zona     Paredes Externas                    Cobertura
                     U                 FS            U                   FS
             1
                     3,00       4,3     5,0           2,00        3,3      6,5
                   (leve)                           (leve
                                                     isolada)
Diretrizes Construtivas
 Curitiba
Diretrizes Construtivas
 Curitiba
Estudo do Caso

              A Rua Fernando Amaro é extensa e abrange 18
              quarteirões no sentido Leste-Oeste. É uma rua
              predominantemente residencial com maior presença de
              casas que edifícios, o que implica numa via não muito
              movimentada.
               Na sua extensão também é possível observar a grande
   Curitiba

              arborização, fazendo jus aos 51m² de verde por habitante
              da cidade.
Estudo do Caso (Street View)
 Curitiba
Estudo do Caso - Lotes

            A Rua não está perfeitamente perpendicular ao norte
            verdadeiro. Sendo assim, as fachadas principais das casas
            dos lados norte e sul da rua são respectivamente: 4,59° NE e
            4,59° SO.
 Curitiba
Estudo de Caso – Fachada NE

Período de Insolajamento                Carta Solar

   Como pode-se observar, a
    fachada recebe durante o
    Inverno, sol em todos os horários
    do dia. Essa situação é favorável
    para o clima da cidade que é de
    frio e geada durante esse
    período do ano.
   Durante o verão o período de sol
    é curto entre os horários de
    9:00h às 14:00h.
Estudo de Caso – Fachada NE

Soluções Possíveis
   Pode-se abrir mais aberturas
    envidraçadas nessa fachada para
    que elas permitam a entrada da
    radiação solar que será muito bem
    vinda durante o inverno. (As
    aberturas são de tamanho médio.)
   Paredes que também permitam o
    armazenamento do calor para que
    fique durante à noite.
   Uma opção é instalar um brise
    móvel para que seja colocado
    durante o período vespertino no
    verão.
   Um bom tipo de vegetação para
    essa área são as árvores de folhas
    caducas que protegem no verão e
    permitem a passagem da luz no
    inverno devivo a perda das folhas.
Estudo de Caso – Fachada SO

Período de Insolajamento             Carta Solar

   Neste     caso,     não     há
    insolejamento no Inverno nessa
    fachada.
   Durante o verão entre os
    horários      de     11:00 até
    13:30, aproximadamente, não há
    sol incidindo diretamente.
Estudo de Caso – Fachada SO

Soluções possíveis
   O ideal seria proteger essa
    fachada dos longos períodos de
    insolejamento no verão. Janelas
    menores são uma boa opção.
   No Inverno uma abertura menor
    também evita a perda de calor do
    ambiente interno.
   Na Rua Fernando Amaro é
    observável a grande presença de
    árvores que atuam como um
    sombreamento natural, fazendo
    com que talvez não seja
    necessário colar qualquer tipo de
    proteção extra nessa fachada
    durante o verão.
                     Obs.: Essa é a fachada mais fria no inverno e a mais quente no verão.
Estudo de Caso – Fachada NO

Período de Insolajamento              Carta Solar

   A Fachada está a 94,59° NO.
   O período de Inverno tem sol de
    11:30 até às 17:30.
   No verão o período é de 12:00
    até às 19:00, aproximadamente.
Estudo de Caso – Fachada NO

Soluções Possíveis
   Na rua, nota-se que as casas são
    relativamente próximas uma das
    outras e isso acaba fazendo o
    papel de uma proteção, já que essa
    fachada está expostas a longos
    períodos de sol vespertino.
   Quando não possuem barreiras
    para protegê-las, é necessário que
    se escolha aberturas pequenas,
    beirais e que os cômodos de
    grande permanência não estejam
    voltados para esta direção. A
    localização da área de serviço é
    uma boa opção para esta fachada.
   No inverno, a insolação é desejada.
Estudo de Caso – Fachada SE

Período de Insolajamento              Carta Solar

   A Fachada está a 274,59° SE.
   O período de Inverno tem sol de
    6:30 até às 12:00.
   No verão o período é de 5:30
    até às 12:00, aproximadamente.
Estudo de Caso – Fachada SE

Soluções Possíveis

   Aqui      também     é  possível
    aberturas para propiciar a
    entrada de boa irradiação solar
    durante o período frio.
   Também deve-se lembrar que a
    o vento predominante da cidade
    vem do leste, logo as aberturas
    devem poder se abrir durante o
    verão para permitir a passagem
    do vento que irá ajudar na
    evaporação da umidade do
    interior da edificação.
   É uma boa opção colocar
    cômodos de longa permanência
    nessa área.
Verão                   Inverno

Curitiba   Pequenas Aberturas            SO, NO                     SO

            Aberturas Médias             SE, NE                   SE, NE

           Cômodos de Grande             SE, NE                 SE, NE, NO
              Permanência
           Baixa Permanência             SO, NO                     SO

              Proteção em                SO, NO                     SO
               Aberturas
             Aberturas para              SE, NE                       -
               ventilação

           Tabela Esquemática de Fachadas
               A partir do esquema é possível fazer uma análise para balancear as
                                                  soluções numa única edificação.
Estudo de Caso – Via e
Calçadas

                                              O sentido da via e das
                                              calçadas é Leste – Oeste.
                                              Isso implica em dizer que o
 Curitiba
                                              sol nasce e se põe na
                                              direção da via e o vento
                                              também       percorre   sua
                                              extensão livremente.

            Soluções possíveis para esse
            tipo de situação são: presença
            de vegetação e utilização das
            edificações como barreira.
            No     verão    é   importante
            proteger a vista do motorista e
            a insolação do pedestre.
            No inverno, a preocupação é
            com as correntes frias.
Estudo de Caso – Via e
Calçadas
              “Nas localidades onde tanto o calor como o frio
                                        apresentam certo rigor,
             devem-se visar alternativas que permitam ora a
                             ventilação cruzada e intensa, ora
                a possibilidade de fechamento hermético das
 Curitiba
                              aberturas para barrar eventuais
                                                  ventos frios.
             Com relação à proteção das aberturas, deve ser
                                       considerada a opção de
                 serem móveis o suficiente para possibilitar a
                                penetração da radiação solar,
                                            quando desejável.
                 Tanto a forma externa quanto o entorno das
                               construções devem incorporar
              soluções que visem a atender às necessidades
                                   de insolação em relação às
                 características dos rigores climáticos locais.
                Alguns cuidados nos percursos de pedestres
                                     podem evitar excesso de
                radiação direta ou correntes de ventos frios.”
                                   (FROTA, SCHIFFER, 2001)
Cores, Materiais e
Esquadrias
Como o clima da cidade de Curitiba não é
constante no plano anual, fazendo bastante
frio no inverno e calor no verão, é
necessário    adotar    diferentes     cores,
materiais e esquadrias para auxiliar tanto na
distribuição de calor, como em sua
dissipação.
Cores, Materiais e
Esquadrias
Cores claras são refletoras e ajudam a
dissipar o calor da radiação solar. Bom
utilizar naquelas fachadas que sofrem mais
no verão.
Cores escuras, ao contrário, armazenam o
calor, logo, naquelas fachadas que se quer
que o calor entre, é uma boa pedida.
Cores, Materiais e
Esquadrias
Paredes grossas e paredes leves interferem
na inércia térmica. Aquelas paredes que são
mais grossas têm mais dificuldade em
abstrair o calor, enquanto as leves fazem
trocas mais rápidas com o ambiente. A
primeira é mais recomendada para o frio, a
segunda, para o calor.
Cores, Materiais e
Esquadrias
No caso de Curitiba as melhores opções de
esquadrias são aquelas que se pode regular
dependendo da estação do ano, fechando-
as ou abrindo-as de acordo com a
necessidade de vento ou sol.
Referências Bibliográficas
   FROTA, A.F. & SCHIFFER, S.R. (1995):
    Manual de Conforto Térmico, 2a ed., Livraria
    Nobel S.A., São Paulo.
   LENGEN, J. V. Manual do Arquiteto Descalço.
    Rio de Janeiro: Tibá Livros, 2004.
   LAMBERTS, R; DUTRA, L; PEREIRA,
    F. Eficiência Energética na Arquitetura. São
    Paulo: PW Editores. 1997.
Referências Bibliográficas
   http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/dis
    ciplinas/ECV5161_Zon_Bioclimatico_0.pdf
   Norma ABNT NBR 15220

Contenu connexe

Tendances

Análise da forma na arquitetura
Análise da forma na arquiteturaAnálise da forma na arquitetura
Análise da forma na arquiteturaViviane Marques
 
1. paisagismo
1. paisagismo1. paisagismo
1. paisagismoAna Cunha
 
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01Lila Donato
 
Aula 3 carta solar
Aula 3   carta solarAula 3   carta solar
Aula 3 carta solarpedrofagu2
 
Paisagismo aula 1
Paisagismo   aula 1Paisagismo   aula 1
Paisagismo aula 1rmpatron
 
Planejamento Urbano em Curitiba
Planejamento Urbano em CuritibaPlanejamento Urbano em Curitiba
Planejamento Urbano em CuritibaDouglas Ferreira
 
Bioclimatologia aplicada à arquitetura.pdf
Bioclimatologia aplicada à arquitetura.pdfBioclimatologia aplicada à arquitetura.pdf
Bioclimatologia aplicada à arquitetura.pdfCandidaIanzerViedo
 
Jardim Francês X Jardim Inglês
Jardim Francês  X  Jardim InglêsJardim Francês  X  Jardim Inglês
Jardim Francês X Jardim InglêsPaula Bianchi
 
3. Paisagismo - Evolução Histórica II
3. Paisagismo - Evolução Histórica II3. Paisagismo - Evolução Histórica II
3. Paisagismo - Evolução Histórica IIAna Cunha
 
Jardim - Egito, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma (antigas)
Jardim  - Egito, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma (antigas)Jardim  - Egito, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma (antigas)
Jardim - Egito, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma (antigas)ARQ210AN
 
2. paisagismo evol hist
2. paisagismo   evol hist2. paisagismo   evol hist
2. paisagismo evol histAna Cunha
 
Técnica Construtiva : Adobe
Técnica Construtiva : AdobeTécnica Construtiva : Adobe
Técnica Construtiva : AdobePaula Bianchi
 
Vale do anhangabaú
Vale do anhangabaúVale do anhangabaú
Vale do anhangabaúARQ210AN
 
DESIGN DE INTERIORES - UNID III CORES E TEXTURAS
DESIGN DE INTERIORES - UNID III CORES E TEXTURASDESIGN DE INTERIORES - UNID III CORES E TEXTURAS
DESIGN DE INTERIORES - UNID III CORES E TEXTURASLuciana Santos
 
Conforto termico
Conforto termicoConforto termico
Conforto termicoCris Nunes
 

Tendances (20)

Análise da forma na arquitetura
Análise da forma na arquiteturaAnálise da forma na arquitetura
Análise da forma na arquitetura
 
1. paisagismo
1. paisagismo1. paisagismo
1. paisagismo
 
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01
 
Topografia para arquitetos
Topografia para arquitetosTopografia para arquitetos
Topografia para arquitetos
 
Detalhamento - Escada
Detalhamento - EscadaDetalhamento - Escada
Detalhamento - Escada
 
Aula 3 carta solar
Aula 3   carta solarAula 3   carta solar
Aula 3 carta solar
 
Paisagismo aula 1
Paisagismo   aula 1Paisagismo   aula 1
Paisagismo aula 1
 
Planejamento Urbano em Curitiba
Planejamento Urbano em CuritibaPlanejamento Urbano em Curitiba
Planejamento Urbano em Curitiba
 
Jardins renascentistas
Jardins renascentistasJardins renascentistas
Jardins renascentistas
 
Bioclimatologia aplicada à arquitetura.pdf
Bioclimatologia aplicada à arquitetura.pdfBioclimatologia aplicada à arquitetura.pdf
Bioclimatologia aplicada à arquitetura.pdf
 
Jardim Francês X Jardim Inglês
Jardim Francês  X  Jardim InglêsJardim Francês  X  Jardim Inglês
Jardim Francês X Jardim Inglês
 
Aula da escadas
Aula da escadasAula da escadas
Aula da escadas
 
3. Paisagismo - Evolução Histórica II
3. Paisagismo - Evolução Histórica II3. Paisagismo - Evolução Histórica II
3. Paisagismo - Evolução Histórica II
 
Jardim - Egito, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma (antigas)
Jardim  - Egito, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma (antigas)Jardim  - Egito, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma (antigas)
Jardim - Egito, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma (antigas)
 
2. paisagismo evol hist
2. paisagismo   evol hist2. paisagismo   evol hist
2. paisagismo evol hist
 
Técnica Construtiva : Adobe
Técnica Construtiva : AdobeTécnica Construtiva : Adobe
Técnica Construtiva : Adobe
 
Vale do anhangabaú
Vale do anhangabaúVale do anhangabaú
Vale do anhangabaú
 
DESIGN DE INTERIORES - UNID III CORES E TEXTURAS
DESIGN DE INTERIORES - UNID III CORES E TEXTURASDESIGN DE INTERIORES - UNID III CORES E TEXTURAS
DESIGN DE INTERIORES - UNID III CORES E TEXTURAS
 
Conforto termico
Conforto termicoConforto termico
Conforto termico
 
Ventilacao natural
Ventilacao naturalVentilacao natural
Ventilacao natural
 

En vedette

Meu conforto ambiental faufba 2012.2 - diretrizes bioclimaticas para lotes...
Meu conforto ambiental    faufba 2012.2 - diretrizes bioclimaticas para lotes...Meu conforto ambiental    faufba 2012.2 - diretrizes bioclimaticas para lotes...
Meu conforto ambiental faufba 2012.2 - diretrizes bioclimaticas para lotes...Laina Pinto
 
Apostila basica-de-conforto-ambiental
Apostila basica-de-conforto-ambientalApostila basica-de-conforto-ambiental
Apostila basica-de-conforto-ambientalJho05
 
Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...
Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...
Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...Myrthes Marcele F. Santos
 
Aguas claras assentamento_gênero_nunez
Aguas claras assentamento_gênero_nunezAguas claras assentamento_gênero_nunez
Aguas claras assentamento_gênero_nunezavisaassociacao
 
E2 clima y agua
E2 clima y aguaE2 clima y agua
E2 clima y aguatalleruah
 
Simulação e análise da circulação de ar nos Setores Estruturais em Curitiba, ...
Simulação e análise da circulação de ar nos Setores Estruturais em Curitiba, ...Simulação e análise da circulação de ar nos Setores Estruturais em Curitiba, ...
Simulação e análise da circulação de ar nos Setores Estruturais em Curitiba, ...chicorasia
 
Representação Gráfica de Mapas para Daltônicos: Um Estudo de Caso dos Mapas d...
Representação Gráfica de Mapas para Daltônicos: Um Estudo de Caso dos Mapas d...Representação Gráfica de Mapas para Daltônicos: Um Estudo de Caso dos Mapas d...
Representação Gráfica de Mapas para Daltônicos: Um Estudo de Caso dos Mapas d...Maia Amanda
 
Projeto De Mobilidade Urbana S T2 A U D I E N C I A P U B L I C A V13
Projeto De Mobilidade Urbana  S T2  A U D I E N C I A  P U B L I C A  V13Projeto De Mobilidade Urbana  S T2  A U D I E N C I A  P U B L I C A  V13
Projeto De Mobilidade Urbana S T2 A U D I E N C I A P U B L I C A V13dellamanna
 
Meu conforto ambiental i faufba 2012.2 - diretrizes bioclimaticas para lote...
Meu conforto ambiental i   faufba 2012.2 - diretrizes bioclimaticas para lote...Meu conforto ambiental i   faufba 2012.2 - diretrizes bioclimaticas para lote...
Meu conforto ambiental i faufba 2012.2 - diretrizes bioclimaticas para lote...Rebeca Midiane
 
Curitiba em Imagens
Curitiba em ImagensCuritiba em Imagens
Curitiba em ImagensTine Araujo
 
Turismo em curitiba - lindas imagens
Turismo em curitiba - lindas imagensTurismo em curitiba - lindas imagens
Turismo em curitiba - lindas imagenselitimothy30
 
Zoneamento bioclimático & estratégias de projeto
Zoneamento bioclimático & estratégias de projetoZoneamento bioclimático & estratégias de projeto
Zoneamento bioclimático & estratégias de projetochicorasia
 
Historia de arquitectura (curitiba)
Historia de arquitectura (curitiba)Historia de arquitectura (curitiba)
Historia de arquitectura (curitiba)rosmaryfernandez
 
Curitiba de antigamente - atualizado
Curitiba de antigamente - atualizadoCuritiba de antigamente - atualizado
Curitiba de antigamente - atualizadoWilmar Santin
 
Planejamento Urbano de Curitiba
Planejamento Urbano de CuritibaPlanejamento Urbano de Curitiba
Planejamento Urbano de CuritibaLuiz Carlos
 

En vedette (20)

Meu conforto ambiental faufba 2012.2 - diretrizes bioclimaticas para lotes...
Meu conforto ambiental    faufba 2012.2 - diretrizes bioclimaticas para lotes...Meu conforto ambiental    faufba 2012.2 - diretrizes bioclimaticas para lotes...
Meu conforto ambiental faufba 2012.2 - diretrizes bioclimaticas para lotes...
 
Apostila basica-de-conforto-ambiental
Apostila basica-de-conforto-ambientalApostila basica-de-conforto-ambiental
Apostila basica-de-conforto-ambiental
 
Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...
Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...
Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...
 
Aguas claras assentamento_gênero_nunez
Aguas claras assentamento_gênero_nunezAguas claras assentamento_gênero_nunez
Aguas claras assentamento_gênero_nunez
 
E2 clima y agua
E2 clima y aguaE2 clima y agua
E2 clima y agua
 
Simulação e análise da circulação de ar nos Setores Estruturais em Curitiba, ...
Simulação e análise da circulação de ar nos Setores Estruturais em Curitiba, ...Simulação e análise da circulação de ar nos Setores Estruturais em Curitiba, ...
Simulação e análise da circulação de ar nos Setores Estruturais em Curitiba, ...
 
Representação Gráfica de Mapas para Daltônicos: Um Estudo de Caso dos Mapas d...
Representação Gráfica de Mapas para Daltônicos: Um Estudo de Caso dos Mapas d...Representação Gráfica de Mapas para Daltônicos: Um Estudo de Caso dos Mapas d...
Representação Gráfica de Mapas para Daltônicos: Um Estudo de Caso dos Mapas d...
 
Projeto De Mobilidade Urbana S T2 A U D I E N C I A P U B L I C A V13
Projeto De Mobilidade Urbana  S T2  A U D I E N C I A  P U B L I C A  V13Projeto De Mobilidade Urbana  S T2  A U D I E N C I A  P U B L I C A  V13
Projeto De Mobilidade Urbana S T2 A U D I E N C I A P U B L I C A V13
 
Meu conforto ambiental i faufba 2012.2 - diretrizes bioclimaticas para lote...
Meu conforto ambiental i   faufba 2012.2 - diretrizes bioclimaticas para lote...Meu conforto ambiental i   faufba 2012.2 - diretrizes bioclimaticas para lote...
Meu conforto ambiental i faufba 2012.2 - diretrizes bioclimaticas para lote...
 
Curitiba em Imagens
Curitiba em ImagensCuritiba em Imagens
Curitiba em Imagens
 
Turismo em curitiba - lindas imagens
Turismo em curitiba - lindas imagensTurismo em curitiba - lindas imagens
Turismo em curitiba - lindas imagens
 
Curitiba
CuritibaCuritiba
Curitiba
 
Zoneamento bioclimático & estratégias de projeto
Zoneamento bioclimático & estratégias de projetoZoneamento bioclimático & estratégias de projeto
Zoneamento bioclimático & estratégias de projeto
 
Curitiba
CuritibaCuritiba
Curitiba
 
Historia de arquitectura (curitiba)
Historia de arquitectura (curitiba)Historia de arquitectura (curitiba)
Historia de arquitectura (curitiba)
 
Curitiba de antigamente - atualizado
Curitiba de antigamente - atualizadoCuritiba de antigamente - atualizado
Curitiba de antigamente - atualizado
 
Monografia
MonografiaMonografia
Monografia
 
Carta solar
Carta solarCarta solar
Carta solar
 
Ciudad Curitiba,
 Ciudad Curitiba,   Ciudad Curitiba,
Ciudad Curitiba,
 
Planejamento Urbano de Curitiba
Planejamento Urbano de CuritibaPlanejamento Urbano de Curitiba
Planejamento Urbano de Curitiba
 

Similaire à Diretrizes Bioclimáticas - Rua Fernando Amaro - Curitiba - PR

Similaire à Diretrizes Bioclimáticas - Rua Fernando Amaro - Curitiba - PR (7)

Trabalho de confoorto
Trabalho de confoortoTrabalho de confoorto
Trabalho de confoorto
 
Análise projetual blog 2
Análise projetual   blog 2Análise projetual   blog 2
Análise projetual blog 2
 
Arq&clima
Arq&climaArq&clima
Arq&clima
 
Análise Projetual: Casa em Maiorca
Análise Projetual: Casa em MaiorcaAnálise Projetual: Casa em Maiorca
Análise Projetual: Casa em Maiorca
 
Diretrizes bioclimaticas para tfg ecovila e eco parque naturista
Diretrizes bioclimaticas para tfg   ecovila e eco parque naturistaDiretrizes bioclimaticas para tfg   ecovila e eco parque naturista
Diretrizes bioclimaticas para tfg ecovila e eco parque naturista
 
Ruas - Ambiência Urbana
Ruas - Ambiência UrbanaRuas - Ambiência Urbana
Ruas - Ambiência Urbana
 
Resumo.pdf
Resumo.pdfResumo.pdf
Resumo.pdf
 

Dernier

Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosGentil Eronides
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfAutonoma
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVlenapinto
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptxMarlene Cunhada
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...SileideDaSilvaNascim
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Centro Jacques Delors
 

Dernier (20)

Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 

Diretrizes Bioclimáticas - Rua Fernando Amaro - Curitiba - PR

  • 1. DIRETRIZES BIOCLIMÁTICAS PARA RUA FERNANDO AMARO, CURITIBA - PR Júlia Borges Prestrelo
  • 2. “Eu era para fazer um poema ao tempo, com boa métrica, com boa rima, mas, infelizmente, não fui a tempo! Este tempo faz calor quando não deve, chove e faz frio quando não devia, não tem rima certa, para poemas não serve nem para fazer poesia, porque o tempo foi apanhado pelo clima, que também apanhou o poeta, que fez esta poesia incerta!” (Silvino Taveira Machado Figueiredo)
  • 3. O Conforto do Poeta Diretrizes Bioclimáticas  Chove, faz frio e calor quando  O conhecimento das estratégias não devia? bioclimáticas permitem um diálogo maior com o projeto, uma intimidade que proporciona produtividade.  Talvez se o poeta estivesse num lugar bem adaptado às mudanças climáticas ele pudesse sentir-se mais inspirado e menos incerto, podendo então escrever sobre o tempo?
  • 4. Como esta cidade se dá?  Curitiba é a capital do Paraná e está a 934 metros acima do nível do mar.  Sua latitude é de Curitiba aproximadamente 25°51’ Sul, área caracterizada pelo clima subtropical.  Curitiba passa a ter um planejamento urbano a medida que chagavam os imigrantes na cidade (aumento populacional), gerando uma premiação internacional de meio ambiente, transporte público e gestão urbana.  Possui também um dos maiores índices de área verde do Brasil (51m² por habitante).
  • 5. Qual é o seu clima?  Curitiba está ao sul do país e possui estações do ano bem definidas com invernos frios e verões quentes. A umidade relativa anual do ar fica entorno dos 60% aos 80%. Curitiba
  • 6. Máximas, mínimas e chuvas  Num verão uma máxima pode atingir até 32°, enquanto no inverno a mínima chega-se quase zero grau.  O índice pluviométrico é moderado chegando aos 1500mm/ano. Curitiba
  • 7. Vento, ventania...  A oferta de vento na cidade é mais perceptível nos meses de verão (Nov – Jan) e sua direção é predominante na direção sudeste.  A oferta de vento é menor, por sua vez, nos meses de Curitiba outono – inverno.
  • 8. Vento, ventania...  Nota-se que a distribuição de vento anual é razoável e não ocorre grandes variações. Curitiba
  • 9. Percurso Aparente do Sol  A partir da carta solar podemos analisar o Curitiba percurso do sol durante os meses do ano. O percurso maior é o de verão e o menor é o de inverno. Comparada com a de Salvador, nota-se que o inverno possui menos horas de insolejamento.
  • 10. Carta Bioclimática  Curitiba faz parte da Zona 1 da Norma Curitiba Brasileira de Bioclimática, e as estratégias propostas na edificação para amenizar os efeitos do clima são:  Uso de aquecedores no inverno, paredes internas pesadas, insolejamento durante o período de inverno, desumidificação do ambiente.
  • 13. Diretrizes Construtivas Zona Verão Inverno a) Resfriamento a) Aquecimento solar na 1 Evaporativo edificação b) Ventilação b) Vedação internas pesadas Curitiba (inércia térmica) Aberturas para ventilação Sombreamento das Zona A (% da área de piso) Aberturas Médias 1 15% < A < 25% Permitir Sol durante o Inverno Zona Paredes Externas Cobertura U FS U FS 1 3,00 4,3 5,0 2,00 3,3 6,5 (leve) (leve isolada)
  • 16. Estudo do Caso A Rua Fernando Amaro é extensa e abrange 18 quarteirões no sentido Leste-Oeste. É uma rua predominantemente residencial com maior presença de casas que edifícios, o que implica numa via não muito movimentada. Na sua extensão também é possível observar a grande Curitiba arborização, fazendo jus aos 51m² de verde por habitante da cidade.
  • 17. Estudo do Caso (Street View) Curitiba
  • 18. Estudo do Caso - Lotes A Rua não está perfeitamente perpendicular ao norte verdadeiro. Sendo assim, as fachadas principais das casas dos lados norte e sul da rua são respectivamente: 4,59° NE e 4,59° SO. Curitiba
  • 19. Estudo de Caso – Fachada NE Período de Insolajamento Carta Solar  Como pode-se observar, a fachada recebe durante o Inverno, sol em todos os horários do dia. Essa situação é favorável para o clima da cidade que é de frio e geada durante esse período do ano.  Durante o verão o período de sol é curto entre os horários de 9:00h às 14:00h.
  • 20. Estudo de Caso – Fachada NE Soluções Possíveis  Pode-se abrir mais aberturas envidraçadas nessa fachada para que elas permitam a entrada da radiação solar que será muito bem vinda durante o inverno. (As aberturas são de tamanho médio.)  Paredes que também permitam o armazenamento do calor para que fique durante à noite.  Uma opção é instalar um brise móvel para que seja colocado durante o período vespertino no verão.  Um bom tipo de vegetação para essa área são as árvores de folhas caducas que protegem no verão e permitem a passagem da luz no inverno devivo a perda das folhas.
  • 21. Estudo de Caso – Fachada SO Período de Insolajamento Carta Solar  Neste caso, não há insolejamento no Inverno nessa fachada.  Durante o verão entre os horários de 11:00 até 13:30, aproximadamente, não há sol incidindo diretamente.
  • 22. Estudo de Caso – Fachada SO Soluções possíveis  O ideal seria proteger essa fachada dos longos períodos de insolejamento no verão. Janelas menores são uma boa opção.  No Inverno uma abertura menor também evita a perda de calor do ambiente interno.  Na Rua Fernando Amaro é observável a grande presença de árvores que atuam como um sombreamento natural, fazendo com que talvez não seja necessário colar qualquer tipo de proteção extra nessa fachada durante o verão. Obs.: Essa é a fachada mais fria no inverno e a mais quente no verão.
  • 23. Estudo de Caso – Fachada NO Período de Insolajamento Carta Solar  A Fachada está a 94,59° NO.  O período de Inverno tem sol de 11:30 até às 17:30.  No verão o período é de 12:00 até às 19:00, aproximadamente.
  • 24. Estudo de Caso – Fachada NO Soluções Possíveis  Na rua, nota-se que as casas são relativamente próximas uma das outras e isso acaba fazendo o papel de uma proteção, já que essa fachada está expostas a longos períodos de sol vespertino.  Quando não possuem barreiras para protegê-las, é necessário que se escolha aberturas pequenas, beirais e que os cômodos de grande permanência não estejam voltados para esta direção. A localização da área de serviço é uma boa opção para esta fachada.  No inverno, a insolação é desejada.
  • 25. Estudo de Caso – Fachada SE Período de Insolajamento Carta Solar  A Fachada está a 274,59° SE.  O período de Inverno tem sol de 6:30 até às 12:00.  No verão o período é de 5:30 até às 12:00, aproximadamente.
  • 26. Estudo de Caso – Fachada SE Soluções Possíveis  Aqui também é possível aberturas para propiciar a entrada de boa irradiação solar durante o período frio.  Também deve-se lembrar que a o vento predominante da cidade vem do leste, logo as aberturas devem poder se abrir durante o verão para permitir a passagem do vento que irá ajudar na evaporação da umidade do interior da edificação.  É uma boa opção colocar cômodos de longa permanência nessa área.
  • 27. Verão Inverno Curitiba Pequenas Aberturas SO, NO SO Aberturas Médias SE, NE SE, NE Cômodos de Grande SE, NE SE, NE, NO Permanência Baixa Permanência SO, NO SO Proteção em SO, NO SO Aberturas Aberturas para SE, NE - ventilação Tabela Esquemática de Fachadas A partir do esquema é possível fazer uma análise para balancear as soluções numa única edificação.
  • 28. Estudo de Caso – Via e Calçadas O sentido da via e das calçadas é Leste – Oeste. Isso implica em dizer que o Curitiba sol nasce e se põe na direção da via e o vento também percorre sua extensão livremente. Soluções possíveis para esse tipo de situação são: presença de vegetação e utilização das edificações como barreira. No verão é importante proteger a vista do motorista e a insolação do pedestre. No inverno, a preocupação é com as correntes frias.
  • 29. Estudo de Caso – Via e Calçadas “Nas localidades onde tanto o calor como o frio apresentam certo rigor, devem-se visar alternativas que permitam ora a ventilação cruzada e intensa, ora a possibilidade de fechamento hermético das Curitiba aberturas para barrar eventuais ventos frios. Com relação à proteção das aberturas, deve ser considerada a opção de serem móveis o suficiente para possibilitar a penetração da radiação solar, quando desejável. Tanto a forma externa quanto o entorno das construções devem incorporar soluções que visem a atender às necessidades de insolação em relação às características dos rigores climáticos locais. Alguns cuidados nos percursos de pedestres podem evitar excesso de radiação direta ou correntes de ventos frios.” (FROTA, SCHIFFER, 2001)
  • 30. Cores, Materiais e Esquadrias Como o clima da cidade de Curitiba não é constante no plano anual, fazendo bastante frio no inverno e calor no verão, é necessário adotar diferentes cores, materiais e esquadrias para auxiliar tanto na distribuição de calor, como em sua dissipação.
  • 31. Cores, Materiais e Esquadrias Cores claras são refletoras e ajudam a dissipar o calor da radiação solar. Bom utilizar naquelas fachadas que sofrem mais no verão. Cores escuras, ao contrário, armazenam o calor, logo, naquelas fachadas que se quer que o calor entre, é uma boa pedida.
  • 32. Cores, Materiais e Esquadrias Paredes grossas e paredes leves interferem na inércia térmica. Aquelas paredes que são mais grossas têm mais dificuldade em abstrair o calor, enquanto as leves fazem trocas mais rápidas com o ambiente. A primeira é mais recomendada para o frio, a segunda, para o calor.
  • 33. Cores, Materiais e Esquadrias No caso de Curitiba as melhores opções de esquadrias são aquelas que se pode regular dependendo da estação do ano, fechando- as ou abrindo-as de acordo com a necessidade de vento ou sol.
  • 34. Referências Bibliográficas  FROTA, A.F. & SCHIFFER, S.R. (1995): Manual de Conforto Térmico, 2a ed., Livraria Nobel S.A., São Paulo.  LENGEN, J. V. Manual do Arquiteto Descalço. Rio de Janeiro: Tibá Livros, 2004.  LAMBERTS, R; DUTRA, L; PEREIRA, F. Eficiência Energética na Arquitetura. São Paulo: PW Editores. 1997.
  • 35. Referências Bibliográficas  http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/dis ciplinas/ECV5161_Zon_Bioclimatico_0.pdf  Norma ABNT NBR 15220