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DE FARMÁCIA
atendente
PRIMEIROS
SOCORROS
Emergências Diversas
Engasgamento/Asfixia
• Adulto
– Se a vítima puder respirar, tossir ou falar, não
interferir e providenciar socorro médico
rapidamente.
– Se houver obstrução total da respiração, realizar de
6 a 10 compressões abdominais até a desobstrução
das vias aéreas.
– Usar a mesma manobra em crianças, porém apenas
com uma mão.
– Se a vítima for obesa ou gestante, fazer a
compressão sobre o esterno e não sobre o abdome.
Engasgamento/Asfixia
• Crianças
– Se a criança consegue falar, respirar e tossir, não
interferir (obstrução parcial).
– Procure tranqüilizar a criança, caso contrário ela
poderá se agitar, provocando uma obstrução total.
• Menores de 1 ano
– Posicionar o bebê de bruços em seu antebraço,
apoiado em sua coxa, com a cabeça em nível inferior
ao tórax, segurando com firmeza a cabeça da criança
pela mandíbula com sua mão.
– Realizar 5 compressões entre as omoplatas.
– Abrir a boca do bebê e remover qualquer corpo
estranho presente.
Engasgamento/Asfixia
• Caso haja insucesso das manobras anteriores:
– Ficar em pé e ligeiramente atrás da vítima.
– A cabeça da vítima deve estar mais abaixo que o peito.
– Em seguida dê algumas pancadas fortes no meio das
costas, com a mão fechada, entre as omoplatas.
– Com a outra mão apóie o peito da vítima.
• Se mesmo assim não funcionar, tente:
– Ficar de pé, atrás, da vítima, com os braços em redor de
sua cintura.
– Suas mãos fecham um “abraço”, um pouco acima do
umbigo e abaixo da ponta do osso externo.
– Dê 3 ou 4 puxões fortes e rápidos para cima.
Corpos estranhos
• Crianças pequenas ou até adultos podem
introduzir objetos nas cavidades do corpo, em
especial nariz, boca e ouvidos.
– Ex: moedas, pequenos brinquedos, sementes, etc.
• Pequenos insetos também podem entrar
nessas cavidades, gerando muito desconforto.
Corpos estranhos
• Ouvido
– Não tente retirar o objeto.
– Se for algum inseto vivo, pingar algumas gotas de óleo
mineral (ou óleo de cozinha, como alternativa)
– Deite a vítima com a cabeça de lado, para que o óleo não
escorra.
– O inseto vai morrer.
– Procurar auxílio médico para retirar o corpo do inseto.
Corpos estranhos
• Olhos
– Não deixe a vítima esfregar os olhos ou apertá-los.
– Pingue algumas gotas de soro fisiológico (SF) ou água
morna.
– Se não resolver, cubra os olhos com compressas de gaze
com SF.
• Se o objeto estiver encravado no olho, não tente
retirá-lo.
– Cubra os olhos e procure assistência médica.
Corpos estranhos
• Nariz
– Instruir a vítima a respirar somente pela boca.
– Orientar a vítima a assoar o nariz, para eliminar o
corpo estranho.
– Não introduzir nenhum instrumento para retirar o
objeto.
– Procurar assistência médica.
Crises epiléticas
• Crise epilética: expressão clínica
decorrente de uma descarga anormal e
excessiva do tecido cerebral.
– 10% da população tem ao menos 1 crise
durante a vida.
• Epilepsia: doença neurológica que se
caracteriza pela ocorrência de crises
espontâneas recorrentes (2 ou mais).
Crises epiléticas
• Em sua maior parte as crises epiléticas são
auto-limitadas, cessando antes do
atendimento médico.
• Manifestações pós-crise:
– Sonolência
– Confusão mental
– Dores no corpo
– Cefaléia intensa
Crises epiléticas
– Causas mais comuns:
– Idiopática (desconhecida)
– Hiperglicemia ou hipoglicemia
– Doenças infecciosas do SNC
– Lesões vasculares
– Lesões neoplásicas
– Interrupção da medicação para epilepsia
– Insuficiência hepática
– Isquemia grave do SNC
– Abstinência de álcool, etc.
Crises epiléticas
• Estado de mal epilético:
• Consiste em crises prolongadas, que podem
potencialmente causar dano ao SNC.
• Estado de mal epilético: a partir de 5’ contínuos de
crise ou ocorrência de 2 ou mais crises sem que o
indivíduo tenha recuperado a consciência entre os
ataques.
• É uma emergência médica, que requer tratamento
imediato e adequado.
• Mortalidade de até 20%.
Crises epiléticas
• Convulsões: abalos musculares de parte ou de todo
o corpo, de início súbito, decorrentes do
funcionamento anormal do SNC.
• Convulsões são um tipo de crise epilética.
• As crises epiléticas podem apresentar-se sem
convulsões
– Crises de ausência
– Movimentos de repetição
Crises epiléticas
• Aura: sensações que a pessoa pode sentir,
“anunciando” a vinda da crise convulsiva:
– Tontura
– Mal estar
– Manifestações auditivas ou visuais
– Gosto diferente na boca, etc.
Convulsões
• Tipos de crise convulsiva
– Tônica: contração da musculatura do corpo,
dentes cerrados, grito
– Clônica: espasmos sucessivos, liberação de
esfíncteres, salivação abundante
– Tônica-clônica: combinação das duas anteriores.
Convulsões
• Conduta na crise convulsiva
• Não tentar introduzir objetos na boca da
vítima nem tentar contê-la
– Exceção: se o indivíduo usa prótese dentária
(dentadura ou pontes móveis), tentar retirá-la,
para evitar obstrução das vias aéreas.
• Colocar apoio sob a cabeça do paciente para
protegê-la.
Convulsões
• Virar a cabeça para o lado, para escorrer a
saliva e liberar as vias aéreas.
– Objetivo: prevenir pneumonia por aspiração de
saliva e vômito.
• Afastar o paciente de objetos que possam
machucá-lo.
• Manter a calma e afastar curiosos.
Queimaduras
• Queimadura é uma lesão na pele que pode ser
produzida por diversos agentes.
• Agentes que podem causar queimaduras:
– Sol
– Fogo
– Frio (é raro. Causa mais comum: compressas frias)
– Calor por contato (equipamentos elétricos e eletrônicos)
– Líquidos quentes
– Choque elétrico
– Substâncias químicas
– Radiação nuclear
Queimaduras
• Camadas da pele:
– Epiderme: mais externa
– Derme: onde encontram-se os vasos sanguíneos e
linfáticos e as terminações nervosas de
• dor
• tato
• temperatura
• pressão leve
• Hipoderme: também chamada de subcutâneo,
composta por feixes de tecido conjuntivo + células
gordurosas.
– Situa-se entre a pele e a camada muscular e adiposa.
Queimaduras
• As queimaduras podem ser classificadas
segundo:
1. Agente causal
2. Extensão corporal queimada
3. Profundidade
– Primeiro grau
• Atinge apenas a epiderme (vermelhidão, edema e ardor)
– Segundo grau
• Atinge a epiderme e a derme (bolhas, bolhas, dor intensa,
hiperemia e edema)
– Terceiro grau
• Chega ao subcutâneo, gerando necrose (cor escura ou
esbranquiçada; lesão indolor, seca e dura)
Queimaduras
• Condutas nas queimaduras
– Apagar o fogo com abafamento (cobertor) ou rolando a
vítima no chão
• Não jogar água no corpo em chamas
• Não deixar a vítima correr com o corpo em chamas
– Verificar as vias aéreas e liberá-las, se necessário.
– Resfriar a área queimada com água na temperatura
ambiente
– Retirar as roupas com delicadeza, sem arrancá-las,
cortando-as com tesoura
• Não arrancar o tecido que estiver aderido à queimadura, apenas
resfriá-lo com água limpa
Queimaduras
• Conduta
– Retirar anéis, pulseiras, relógios ou jóias, antes que
o membro edemacie, impossibilitando a retirada.
– Cobrir o corpo com pano bem úmido.
– NÃO passar nenhum tipo de pomada ou solução.
– A queimadura é uma lesão estéril, por isso cuidado
ao manuseá-la, evitando contaminá-la.
• NÃO furar as bolhas!
Queimaduras
– Olhos: lavar durante mais ou menos 15 minutos,
com água limpa. Usar óculos escuros.
– Produtos químicos: retirar manualmente com
pano seco e limpo o excesso do produto. Lavar
com água corrente abundante durante mais ou
menos 15 minutos
Choque elétrico
• Acidentes com eletricidade podem levar a:
– Parada cardíaca
– Paralisação da respiração (por contração da
musculatura respiratória)
– Queimaduras locais (pequena ou grande
extensão)
Choque elétrico
• Socorro à vítima de choque elétrico:
– Antes de iniciar o socorro, cortar a corrente
elétrica.
– Se isso não for possível, usar luvas de
borracha ou outro isolante elétrico (pedaço
de madeira seca, cinto de couro, pedaço de
tecido forte) antes de tocar a vítima.
– Se a vítima estiver em apnéia (parada
respiratória), aplicar a respiração artificial.
– Se a vítima estiver em parada cárdio-
respiratória, aplicar manobras de RCP.
Choque elétrico
– Proteger as áreas queimadas pelo choque com
pano limpo e úmido. Procurar as queimaduras
sempre no local de entrada da corrente elétrica
no corpo.
– Chamar socorro especializado. Lembrar que
também pode haver trauma de coluna, se a
vítima tiver sido lançada longe ou sofrido queda
de local alto.
Afogamento
• Definição: acidente causado pela obstrução das
vias aéreas por meio líquido.
– Em geral pouca água alcança os pulmões. Quando a
água atinge a laringe ou a traquéia há um espasmo
reflexo da laringe, selando as vias aéreas e
impedindo maior entrada de água.
– Com a perda da consciência há um posterior
relaxamento do laringoespasmo, o que permite
então maior entrada de água até os pulmões,
piorando o quadro.
– Há maior mortalidade quando há maior entrada de
água nos pulmões.
– Daí a importância de remover a vítima rapidamente
da água.
Afogamento
• Socorro ao afogado
– Abrir as vias aéreas e iniciar ventilação pulmonar.
– Não tentar drenar líquido dos pulmões ou do
estômago (aumenta o risco de broncoaspiração).
– Na ausência de pulso carotídeo, iniciar RCP.
• Tentar RCP sempre, mesmo em pessoas que ficaram
submersas por longo tempo. Baixas temperaturas da água (<
21o) protegem o indivíduo de morte cerebral.
– Sempre aquecer as vítimas com mantas ou cobertores.
– Transportar todas as vítimas ao hospital, mesmo que
elas não apresentem sintomas.
– Tomar cuidado com a ocorrência de vômitos e bronco-
aspiração.
Prof. Dr. Luis Antonio Cezar Junior - 2011
DÚVIDAS

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Primeiros Socorros - Acidentes diversos

  • 3. Engasgamento/Asfixia • Adulto – Se a vítima puder respirar, tossir ou falar, não interferir e providenciar socorro médico rapidamente. – Se houver obstrução total da respiração, realizar de 6 a 10 compressões abdominais até a desobstrução das vias aéreas. – Usar a mesma manobra em crianças, porém apenas com uma mão. – Se a vítima for obesa ou gestante, fazer a compressão sobre o esterno e não sobre o abdome.
  • 4. Engasgamento/Asfixia • Crianças – Se a criança consegue falar, respirar e tossir, não interferir (obstrução parcial). – Procure tranqüilizar a criança, caso contrário ela poderá se agitar, provocando uma obstrução total. • Menores de 1 ano – Posicionar o bebê de bruços em seu antebraço, apoiado em sua coxa, com a cabeça em nível inferior ao tórax, segurando com firmeza a cabeça da criança pela mandíbula com sua mão. – Realizar 5 compressões entre as omoplatas. – Abrir a boca do bebê e remover qualquer corpo estranho presente.
  • 5. Engasgamento/Asfixia • Caso haja insucesso das manobras anteriores: – Ficar em pé e ligeiramente atrás da vítima. – A cabeça da vítima deve estar mais abaixo que o peito. – Em seguida dê algumas pancadas fortes no meio das costas, com a mão fechada, entre as omoplatas. – Com a outra mão apóie o peito da vítima. • Se mesmo assim não funcionar, tente: – Ficar de pé, atrás, da vítima, com os braços em redor de sua cintura. – Suas mãos fecham um “abraço”, um pouco acima do umbigo e abaixo da ponta do osso externo. – Dê 3 ou 4 puxões fortes e rápidos para cima.
  • 6. Corpos estranhos • Crianças pequenas ou até adultos podem introduzir objetos nas cavidades do corpo, em especial nariz, boca e ouvidos. – Ex: moedas, pequenos brinquedos, sementes, etc. • Pequenos insetos também podem entrar nessas cavidades, gerando muito desconforto.
  • 7. Corpos estranhos • Ouvido – Não tente retirar o objeto. – Se for algum inseto vivo, pingar algumas gotas de óleo mineral (ou óleo de cozinha, como alternativa) – Deite a vítima com a cabeça de lado, para que o óleo não escorra. – O inseto vai morrer. – Procurar auxílio médico para retirar o corpo do inseto.
  • 8. Corpos estranhos • Olhos – Não deixe a vítima esfregar os olhos ou apertá-los. – Pingue algumas gotas de soro fisiológico (SF) ou água morna. – Se não resolver, cubra os olhos com compressas de gaze com SF. • Se o objeto estiver encravado no olho, não tente retirá-lo. – Cubra os olhos e procure assistência médica.
  • 9. Corpos estranhos • Nariz – Instruir a vítima a respirar somente pela boca. – Orientar a vítima a assoar o nariz, para eliminar o corpo estranho. – Não introduzir nenhum instrumento para retirar o objeto. – Procurar assistência médica.
  • 10. Crises epiléticas • Crise epilética: expressão clínica decorrente de uma descarga anormal e excessiva do tecido cerebral. – 10% da população tem ao menos 1 crise durante a vida. • Epilepsia: doença neurológica que se caracteriza pela ocorrência de crises espontâneas recorrentes (2 ou mais).
  • 11. Crises epiléticas • Em sua maior parte as crises epiléticas são auto-limitadas, cessando antes do atendimento médico. • Manifestações pós-crise: – Sonolência – Confusão mental – Dores no corpo – Cefaléia intensa
  • 12. Crises epiléticas – Causas mais comuns: – Idiopática (desconhecida) – Hiperglicemia ou hipoglicemia – Doenças infecciosas do SNC – Lesões vasculares – Lesões neoplásicas – Interrupção da medicação para epilepsia – Insuficiência hepática – Isquemia grave do SNC – Abstinência de álcool, etc.
  • 13. Crises epiléticas • Estado de mal epilético: • Consiste em crises prolongadas, que podem potencialmente causar dano ao SNC. • Estado de mal epilético: a partir de 5’ contínuos de crise ou ocorrência de 2 ou mais crises sem que o indivíduo tenha recuperado a consciência entre os ataques. • É uma emergência médica, que requer tratamento imediato e adequado. • Mortalidade de até 20%.
  • 14. Crises epiléticas • Convulsões: abalos musculares de parte ou de todo o corpo, de início súbito, decorrentes do funcionamento anormal do SNC. • Convulsões são um tipo de crise epilética. • As crises epiléticas podem apresentar-se sem convulsões – Crises de ausência – Movimentos de repetição
  • 15. Crises epiléticas • Aura: sensações que a pessoa pode sentir, “anunciando” a vinda da crise convulsiva: – Tontura – Mal estar – Manifestações auditivas ou visuais – Gosto diferente na boca, etc.
  • 16. Convulsões • Tipos de crise convulsiva – Tônica: contração da musculatura do corpo, dentes cerrados, grito – Clônica: espasmos sucessivos, liberação de esfíncteres, salivação abundante – Tônica-clônica: combinação das duas anteriores.
  • 17. Convulsões • Conduta na crise convulsiva • Não tentar introduzir objetos na boca da vítima nem tentar contê-la – Exceção: se o indivíduo usa prótese dentária (dentadura ou pontes móveis), tentar retirá-la, para evitar obstrução das vias aéreas. • Colocar apoio sob a cabeça do paciente para protegê-la.
  • 18. Convulsões • Virar a cabeça para o lado, para escorrer a saliva e liberar as vias aéreas. – Objetivo: prevenir pneumonia por aspiração de saliva e vômito. • Afastar o paciente de objetos que possam machucá-lo. • Manter a calma e afastar curiosos.
  • 19. Queimaduras • Queimadura é uma lesão na pele que pode ser produzida por diversos agentes. • Agentes que podem causar queimaduras: – Sol – Fogo – Frio (é raro. Causa mais comum: compressas frias) – Calor por contato (equipamentos elétricos e eletrônicos) – Líquidos quentes – Choque elétrico – Substâncias químicas – Radiação nuclear
  • 20. Queimaduras • Camadas da pele: – Epiderme: mais externa – Derme: onde encontram-se os vasos sanguíneos e linfáticos e as terminações nervosas de • dor • tato • temperatura • pressão leve • Hipoderme: também chamada de subcutâneo, composta por feixes de tecido conjuntivo + células gordurosas. – Situa-se entre a pele e a camada muscular e adiposa.
  • 21. Queimaduras • As queimaduras podem ser classificadas segundo: 1. Agente causal 2. Extensão corporal queimada 3. Profundidade – Primeiro grau • Atinge apenas a epiderme (vermelhidão, edema e ardor) – Segundo grau • Atinge a epiderme e a derme (bolhas, bolhas, dor intensa, hiperemia e edema) – Terceiro grau • Chega ao subcutâneo, gerando necrose (cor escura ou esbranquiçada; lesão indolor, seca e dura)
  • 22. Queimaduras • Condutas nas queimaduras – Apagar o fogo com abafamento (cobertor) ou rolando a vítima no chão • Não jogar água no corpo em chamas • Não deixar a vítima correr com o corpo em chamas – Verificar as vias aéreas e liberá-las, se necessário. – Resfriar a área queimada com água na temperatura ambiente – Retirar as roupas com delicadeza, sem arrancá-las, cortando-as com tesoura • Não arrancar o tecido que estiver aderido à queimadura, apenas resfriá-lo com água limpa
  • 23. Queimaduras • Conduta – Retirar anéis, pulseiras, relógios ou jóias, antes que o membro edemacie, impossibilitando a retirada. – Cobrir o corpo com pano bem úmido. – NÃO passar nenhum tipo de pomada ou solução. – A queimadura é uma lesão estéril, por isso cuidado ao manuseá-la, evitando contaminá-la. • NÃO furar as bolhas!
  • 24. Queimaduras – Olhos: lavar durante mais ou menos 15 minutos, com água limpa. Usar óculos escuros. – Produtos químicos: retirar manualmente com pano seco e limpo o excesso do produto. Lavar com água corrente abundante durante mais ou menos 15 minutos
  • 25. Choque elétrico • Acidentes com eletricidade podem levar a: – Parada cardíaca – Paralisação da respiração (por contração da musculatura respiratória) – Queimaduras locais (pequena ou grande extensão)
  • 26. Choque elétrico • Socorro à vítima de choque elétrico: – Antes de iniciar o socorro, cortar a corrente elétrica. – Se isso não for possível, usar luvas de borracha ou outro isolante elétrico (pedaço de madeira seca, cinto de couro, pedaço de tecido forte) antes de tocar a vítima. – Se a vítima estiver em apnéia (parada respiratória), aplicar a respiração artificial. – Se a vítima estiver em parada cárdio- respiratória, aplicar manobras de RCP.
  • 27. Choque elétrico – Proteger as áreas queimadas pelo choque com pano limpo e úmido. Procurar as queimaduras sempre no local de entrada da corrente elétrica no corpo. – Chamar socorro especializado. Lembrar que também pode haver trauma de coluna, se a vítima tiver sido lançada longe ou sofrido queda de local alto.
  • 28. Afogamento • Definição: acidente causado pela obstrução das vias aéreas por meio líquido. – Em geral pouca água alcança os pulmões. Quando a água atinge a laringe ou a traquéia há um espasmo reflexo da laringe, selando as vias aéreas e impedindo maior entrada de água. – Com a perda da consciência há um posterior relaxamento do laringoespasmo, o que permite então maior entrada de água até os pulmões, piorando o quadro. – Há maior mortalidade quando há maior entrada de água nos pulmões. – Daí a importância de remover a vítima rapidamente da água.
  • 29. Afogamento • Socorro ao afogado – Abrir as vias aéreas e iniciar ventilação pulmonar. – Não tentar drenar líquido dos pulmões ou do estômago (aumenta o risco de broncoaspiração). – Na ausência de pulso carotídeo, iniciar RCP. • Tentar RCP sempre, mesmo em pessoas que ficaram submersas por longo tempo. Baixas temperaturas da água (< 21o) protegem o indivíduo de morte cerebral. – Sempre aquecer as vítimas com mantas ou cobertores. – Transportar todas as vítimas ao hospital, mesmo que elas não apresentem sintomas. – Tomar cuidado com a ocorrência de vômitos e bronco- aspiração.
  • 30. Prof. Dr. Luis Antonio Cezar Junior - 2011 DÚVIDAS