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ANOTAÇÕES SOBRE AS OBSERVAÇÕES A SEREM FEITAS<br />Livro: <br /> BIBLIOGRAPHY   1046 VIANNA, H. M. Pesquisa em educação: a observação. Brasília: Plano, v. 5, 2003.<br />Tipos de observação<br />Oculta x Aberta – desvantagem da aberta é ser reativa (efeito de Hawthorne), tanto em relação a uma maquillage ou em relação a constrangimento.<br />Não participante x Participante<br />Sistemática x Não sistemática<br />In natura x Artificiais – in natura exige registro imediato das observações, é difícil de controlar variáveis estranhas à observação.<br />Auto-observação x Observação dos outros<br />Estruturada x Não estruturada – estruturada procura testar hipóteses a partir da frequência de comportamentos ou coisas ditas, por isto tem um check list; não estruturadas observa e registra diferentes ocorrências e é usada com frequência como técnica exploratória.<br />Etologia – antropologia, etnografia, psicologia e biologia<br />Tipos de abordagem<br />Sistemática – procedimentos padronizados, com período de observação informal (não demanda registro detalhado das informações).<br />Educacional – “comentários detalhados das várias atividades e estímulos com os quais os sujeitos entram em contato” (p.46). Não é meramente descritivo e se atem a atitudes, motivos e intenções.<br />Etnográficos – menos estruturados, em contexto natural, na maioria das vezes participante.<br />Etnológicos – descrição detalhada da cultura, na maioria das vezes participante, como num processo de resocialização.<br />Fases<br />O que vai ser documentado: quem, o que, quando, como, por quanto tempo e qual o significado atribuído;<br />Seleção do local e quando pessoas as serão observadas;<br />Informar os interessados sobre o uso dos dados e a disponibilidade do estudo;<br />Funções do observador;<br />Obter confiança dos sujeitos a observar;<br />Planejamento da metodologia do registro das anotações de campo;<br />Descrição dos informantes, contexto físico, eventos, atividades particulares e as reações do observador;<br />Observações seletivas (aspectos centrais);<br />Como observador externo, iniciar com objetivos restritos nas primeiras sessões de observação; e<br />Término da observação quando atingir saturação teórica.<br />Notas de campo<br />O que é importante para o observado e o que parece importante para o observador;<br />Registro seqüencial, à medida em que ocorrem as interações;<br />Registro imediato, na medida do possível;<br />“Aquilo ocorreu, quando ocorreu, em relação a que ou a quem está ocorrendo, quem disse, o que foi dito e que mudanças ocorreram no contexto (p. 31)”;<br />Não utilizar palavras abstratas ou sujeitas a múltiplas interpretações;<br />Atenção a ações isoladas;<br />Atenção a coisas que as pessoas tentaram fazer;<br />Emoções sentidas e expressas;<br />Notas de campo: ideias para possíveis observações futuras, para análise de dados, impressões e sentimentos, elementos esquecidos e que depois voltam à lembrança;<br />Cuidado com o viés do observador – validade e confiabilidade podem ser comprometidas;<br />Atenção ao cansaço, preocupações, tédio e outras situações que também comprometem a observação por parte do observador.<br />Questões a serem focadas<br />O que deve efetivamente ser observado?<br />Como proceder para efetuar o registro dessas observações?<br />Quais os procedimentos a utilizar para garantir a validade das observações?<br />Que tipo de relação estabelecer entre o observador e o observado, qual a sua natureza e como implementar essa relação?<br />Como registrar as notas de campo – sensações e autoavaliação do observador?<br />Que outros elementos serão considerados?<br />Observações gerais<br />Atenção ao efeito de halo no qual há transferência de impressões generalizadas sobre a característica ou situação de uma pessoa para outras, gerando interpretações pouco confiáveis (p. 28).<br />Levar gravadores para as observações para complementar o registro de ações, emoções, situações etc. – validade; <br />Verificar divergências; <br />Comparar anotações e gravações; <br />Mesma linguagem do grupo pesquisado; <br />Anotar perguntas e respostas; <br />Documentar fontes de observação; <br />Registrar os fundamentos das inferências e contextos; <br />Entrevistar indivíduos mais de uma vez;<br />Prestar atenção.<br />
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Anotacoes para fazer observacoes sistematicas

  • 1. ANOTAÇÕES SOBRE AS OBSERVAÇÕES A SEREM FEITAS<br />Livro: <br /> BIBLIOGRAPHY 1046 VIANNA, H. M. Pesquisa em educação: a observação. Brasília: Plano, v. 5, 2003.<br />Tipos de observação<br />Oculta x Aberta – desvantagem da aberta é ser reativa (efeito de Hawthorne), tanto em relação a uma maquillage ou em relação a constrangimento.<br />Não participante x Participante<br />Sistemática x Não sistemática<br />In natura x Artificiais – in natura exige registro imediato das observações, é difícil de controlar variáveis estranhas à observação.<br />Auto-observação x Observação dos outros<br />Estruturada x Não estruturada – estruturada procura testar hipóteses a partir da frequência de comportamentos ou coisas ditas, por isto tem um check list; não estruturadas observa e registra diferentes ocorrências e é usada com frequência como técnica exploratória.<br />Etologia – antropologia, etnografia, psicologia e biologia<br />Tipos de abordagem<br />Sistemática – procedimentos padronizados, com período de observação informal (não demanda registro detalhado das informações).<br />Educacional – “comentários detalhados das várias atividades e estímulos com os quais os sujeitos entram em contato” (p.46). Não é meramente descritivo e se atem a atitudes, motivos e intenções.<br />Etnográficos – menos estruturados, em contexto natural, na maioria das vezes participante.<br />Etnológicos – descrição detalhada da cultura, na maioria das vezes participante, como num processo de resocialização.<br />Fases<br />O que vai ser documentado: quem, o que, quando, como, por quanto tempo e qual o significado atribuído;<br />Seleção do local e quando pessoas as serão observadas;<br />Informar os interessados sobre o uso dos dados e a disponibilidade do estudo;<br />Funções do observador;<br />Obter confiança dos sujeitos a observar;<br />Planejamento da metodologia do registro das anotações de campo;<br />Descrição dos informantes, contexto físico, eventos, atividades particulares e as reações do observador;<br />Observações seletivas (aspectos centrais);<br />Como observador externo, iniciar com objetivos restritos nas primeiras sessões de observação; e<br />Término da observação quando atingir saturação teórica.<br />Notas de campo<br />O que é importante para o observado e o que parece importante para o observador;<br />Registro seqüencial, à medida em que ocorrem as interações;<br />Registro imediato, na medida do possível;<br />“Aquilo ocorreu, quando ocorreu, em relação a que ou a quem está ocorrendo, quem disse, o que foi dito e que mudanças ocorreram no contexto (p. 31)”;<br />Não utilizar palavras abstratas ou sujeitas a múltiplas interpretações;<br />Atenção a ações isoladas;<br />Atenção a coisas que as pessoas tentaram fazer;<br />Emoções sentidas e expressas;<br />Notas de campo: ideias para possíveis observações futuras, para análise de dados, impressões e sentimentos, elementos esquecidos e que depois voltam à lembrança;<br />Cuidado com o viés do observador – validade e confiabilidade podem ser comprometidas;<br />Atenção ao cansaço, preocupações, tédio e outras situações que também comprometem a observação por parte do observador.<br />Questões a serem focadas<br />O que deve efetivamente ser observado?<br />Como proceder para efetuar o registro dessas observações?<br />Quais os procedimentos a utilizar para garantir a validade das observações?<br />Que tipo de relação estabelecer entre o observador e o observado, qual a sua natureza e como implementar essa relação?<br />Como registrar as notas de campo – sensações e autoavaliação do observador?<br />Que outros elementos serão considerados?<br />Observações gerais<br />Atenção ao efeito de halo no qual há transferência de impressões generalizadas sobre a característica ou situação de uma pessoa para outras, gerando interpretações pouco confiáveis (p. 28).<br />Levar gravadores para as observações para complementar o registro de ações, emoções, situações etc. – validade; <br />Verificar divergências; <br />Comparar anotações e gravações; <br />Mesma linguagem do grupo pesquisado; <br />Anotar perguntas e respostas; <br />Documentar fontes de observação; <br />Registrar os fundamentos das inferências e contextos; <br />Entrevistar indivíduos mais de uma vez;<br />Prestar atenção.<br />