Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Ensino de História discute educação para um mundo em transformação
1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
CAMPUS AVANÇADO DE PATU – DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO DE ALEXANDRIA – NAESA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
DISCIPLINA: ENSINO DE HISTÓRIA
PROFESSORA: MARIA DA PAZ
EDUCAÇÃO PARA UM MUNDO EM TRANSFORMAÇÃO
ELAINE CRISTINA BATISTA DANTAS
JÚLIA RAFAELA MANIÇOBA CÂMARA
MARIA JANAINA TORRES
MARIA LUCINEIDE DE AQUINO
ROGÉRIA VERISSÍMO DE OLIVEIRA CARLOS
ALEXANDRIA-RN
2. EDUCAÇÃO PARA UM MUNDO EM
TRANSFORMAÇÃO
A MUDANÇA
Tudo muda, a cada momento, no mundo contemporâneo.
Portanto, o conceito com o qual precisamos trabalhar,
atualmente, com muita desenvoltura, é o de “mudança”.
Muitos pensam que a comunicação e a tecnologia são a
pedra de toque da sociedade contemporânea. Eu diria que
ambas são partes de um profundo processo de
transformação. Os avanços tecnológicos foram constantes
na história da humanidade. As invenções do fogo, da
cerâmica, da roda, do aqueduto, do uso do vapor etc.
marcaram a vida de diferentes civilizações, mas foram
alterando os hábitos lentamente.
Hoje, tudo muda a toda hora, tornando difícil a
sobrevivência dos homens que construíram hábitos,
costumes, tradições e que resistem a formas diferentes de
vida. Hoje o homem pode trabalhar e, sem muitas
3. O RESULTADO DAS MUDANÇAS: A CRISE
Estamos assistindo, na sociedade moderna, à crise
dos modelos: a crise do modelo de Estado, do
emprego, da família, enfim, a crise do homem
moderno. Diante de tantos desafios o nosso papel,
enquanto educadores, é auxiliar os jovens a
compreender melhor esse mundo repleto de tantas
variáveis.
4. A SOLUÇÃO DO IMPASSE:
APRENDER A RESOLVER
SITUAÇÕES-PROBLEMAS
Se estamos vivendo um período de
crise temos que encontrar soluções.
Esse é o nosso maior desafio.
Quais são as armas de que dispomos
para vencer o desafio?
5. O CONHECIMENTO
O conhecimento antigamente era estável, as
transformações ocorriam muito lentamente. Para
obter conhecimento, o homem se dedicava a uma
série de exercícios mentais que se repetiam em
livros, na sala de aula e no cotidiano. Podíamos
memorizar uma série de informações, aprender
regras de retórica, decorar tabuadas e seríamos
reconhecidos pela comunidade como homens
cultos, ponderados nas decisões, prováveis
“vencedores”.
6. Como as mudanças eram lentas, o homem podia
perpetuar formas de comportamento, podia
ensinar fórmulas, sugerir procedimentos ou ainda
contar fábulas exemplares. Casamento era para
a vida toda, emprego público significava
segurança na velhice, diploma, um eterno
seguro-desemprego.
7. Identificar
A identificação é um momento importante no
trabalho do professor. Observar a arquitetura
colonial, sua estrutura, dimensões, material,
localização, uso relacionado tudo no tempo e no
espaço é tarefa difícil. O aluno deve aprender a
observar, olhar para um objeto.
9. Vamos agora para outro exemplo co conotação
histórica.
Construir ou reformar uma catedral, como a do
México, durante três séculos significa alguma coisa?
10. Mais um exemplo bem conhecido: vencedores e
vencidos é uma estrutura binária. Os espanhóis
conquistaram o México. Portanto, são homens
maus. Os índios foram conquistados. Portanto são
homens bons.
11. Concluindo: não podemos repetir modelos.
Temos de retornar os documentos históricos, as
narrativas coloniais e aprender a identificar as
origens de diferentes abordagens. A repetição de
uma determinada estrutura, sem que levemos em
conta as especificidades históricas, pode negar a
razão do próprio conhecimento histórico. Nesse
sentido, identificar é um trabalho importante a ser
desenvolvido pelo aluno.
12. COMPARAR
Perceber relações que envolvam quantidade, ás
vezes, pode ser muito significativo.
Por exemplo: Hérnan Cortés contava com 11
navios, 508 homens, 17 cavalos, 32 arqueiros, 13
portadores de escopetas e dez canhões de bronze
para conquistar a cidade do México. Naquele
momento, a população indígena do México era,
provavelmente, de vinte milhões de pessoas. Só
cidade possuía quinhentos mil habitantes!
Para termos uma base de comparação basta
lembrar que paris na mesma época, ou seja, no
século XVI, possuía duzentos mil habitantes,
Veneza 105 mil e Sevilha noventa mil!
Comparar esses números é um exercício
importante.
13. Relacionar
A diferença identificada pode nos levar a perceber,
por exemplo, dois ou três conjuntos. Marco polo
viaja e conta sua viagem para um amigo que
escreve a historia que ouviu. Mais tarde podemos
ter duas historias: a contada por Marco polo e a
contada pelo amigo. Mas acontece que na região
visitada também existia uma pessoa que contou o
que viu, de tal forma que teremos, de uma mesma
história , inúmeras narrativas que nem sempre
confluem para o mesmo lugar.