O documento descreve a formação e expansão territorial dos Estados Unidos, desde sua independência em 1776 até se tornar uma potência mundial no século 20. Detalha os processos de nacionalismo, protecionismo, expansionismo para o oeste, anexação de territórios, relações com povos indígenas, Guerra Civil e abolição da escravidão.
História - A construção dos estados unidos no século 19
1. Como um grupo de 13 estados, assinou a
independência, realizou a expansão territorial
e ficou dividido com uma guerra, veio a
tornar-se a maior potência do planeta.
2.
3.
4.
Nacionaismo &
Protecionismo
Em meio aos conflitos entre
França e Inglaterra, o
governo dos Estados Unidos
procurou manter uma
posição de neutralidade e
garantir seu direito de livre-
comércio com os dois
Estados europeus. No
entanto, seus navios
mercantes eram atacados e
tomados principalmente
pelos ingleses, que forçavam
os tripulantes a lutar a seu
lado.
5.
Nacionaismo &
Protecionismo
Diante disso, em 1809, o
governo dos Estados
Unidos decretou a Lei
de Proibição de
Comércio, que impedia
os seus comerciantes de
estabelecerem qualquer
relação mercantil com
Inglaterra e França.
6.
Nacionalismo & Propaganda
Um imigrante irlandês
estabelecido na Filadélfia,
jornalista e editor chamado John
Binns foi um dos primeiros a
vislumbrar, em 1816, um
mercado potencial para esses
símbolos. Um em especial: a
Declaração da Independência de
1776.
Binns iniciou projeto para
produzir cópias do documento
fundador da republica
estadunidense, e vendê-las a
pessoas comuns, tomadas pela
euforia patriótica.
A sua cópia esplendida e correta
da declaração da independência
foi um sucesso. O documento
assumiu desde então, o papel de
símbolo nacionalista
Declaração de Independência doa Estados
Unidos, assinada em 4 de julho de 1776
7.
8.
Expansionismo &
Nacionalismo
Em meio a essas questões, o
sentimento nacionalista
desenvolveu-se, principalmente,
através do expansionismo
territorial. A chamada Marcha
para o Oeste, tornou-se o símbolo
da republica estadunidense.
A expressão “Destino Manifesto”
justificava o expansionismo. Ao
longo do século 19 foi-se
construindo a ideia de que a
sociedade estadunidense teria
sido escolhida por Deus para
expandir seu modo de viver.
9.
Expansionismo &
Nacionalismo
Sem população suficiente para colonizar
tais territórios, o Governo dos Estados
Unidos incentivou a imigração,
oferecendo oportunidades para homens
e mulheres “fazerem a América”. A
imigração para a América foi um dos
resultados da Revolução Industrial, que
desarticulou a produção artesanal e as
formas familiares de produção rural.
Entre os milhões de miseráveis, muitos
buscaram reconstruir suas vidas
atravessando o Atlântico
O Homestead Act. De 1862, lei da
propriedade rural que garantia a posse
da terra a quem nela produzisse por
cinco anos consecutivos, contribuiu
para motivar a imigração de europeus
para os Estados Unidos
12.
As relações com os povos
indígenas
Os homens e as mulheres
que conquistavam as terras
do Oeste ficaram conhecidos
como pioneiros. Os pioneiros
se confrontavam com os
povos indígenas pelo
controle de terras. Apesar da
intensa resistência oferecida
pelas diversas comunidades
nativas, foram massacrados
ou confinados em reservas.
13.
As relações com os povos
indígenas
Em 1830, o presidente Andrew
Jackson (1767-1845) promulgou
a “Lei de remoção dos índios”,
que estabelecia a transferência
das comunidades indígenas
para uma reserva a ser criada
pelo governo de Oklahoma.
Era o inicio do processo de
confinamento das populações
nativas. Essa postura
governamental abriu milhares
de acres de terras à agricultura
dos brancos.
14.
15.
A guerra de secessão (1861-1865)
As anexações territoriais davam
novas tonalidades às diferenças
entre o Norte do país, que
tendia à industrialização, e o
Sul, de modelo agroexportador
e escravista. Os dirigentes dos
Estados da região Norte não
queriam ver as terras anexadas
tornarem-se escravistas.
Temiam o fortalecimento
politico das elites sulistas, que
passariam a ter mais
representantes no Congresso.
16.
A questão abolicionista
De norte a sul os negros eram
marginalizados politicamente e tratados
com preconceito. Em meio às
discriminações, ganhava espaço uma
campanha abolicionista que
considerava a escravidão uma ofensa
aos princípios da Constituição.
Pouco a pouco a questão abolicionista
foi conquistando igrejas, grupos
filantrópicos e estudantes, até
transformar-se numa causa nacional. A
partir da publicação do romance de
Harriet Beecher Stowe, A cabana do Pai
Tomás (1852), que conheceu um sucesso
fulminante, a sociedade não podia mais
fugir do debate entorno do tema.
17.
A eleição de Lincoln
Nessas condições as eleições
presidenciais de 1860 ganharam
importância capital. O vitorioso foi o
candidato do partido republicano, o
nortista Abraham Lincoln, um
advogado de Illinois visto por muitos
sulistas como um antiescravista
defensor do modelo econômico do
norte.
Antes mesmo da posse ou de uma
declaração que definisse as intenções do
novo governo, a Carolina do Sul, tomou
a iniciativa de sair da união. Pouco
depois, outros estados seguiram o
exemplo.
Abraham Lincoln, um dos
presidentes dos Estados Unidos
18.
A eleição de Lincoln
No congresso que foi realizado no
Alabama, em fevereiro de 1861, os
representantes desses estados
resolveram formar uma nova união: Os
Estados Confederados da América. A
Confederação passou a ser constituída
pelos Estados da Carolina do Sul,
Carolina do Norte, Flórida, Alabama,
Mississipi, Luisiana, Tennessee,
Virgínia, Arkansas, Texas e Geórgia. A
nova nação mantinha a escravidão.
Lincoln depois de sua posse, contestou
veementemente o direito dos Estados
separatistas de romper com a União.
Tinha início, em 1861, a Guerra Civíl
Norte-Americana, também chamada de
Guerra de Secessão.
Bandeira dos Estados
Confederados da América: Eles
não aceitavam abolir a escravidão.
19.
A eleição de Lincoln
Em 1863, Lincoln declarou
livres os escravos nos Estados
rebeldes e autorizou os libertos
a participarem das Forças
Armadas do Norte. A esse
respeito declararia: “Chegou o
momento em que percebi que a
escravatura devia morrer para que
a nação pudesse viver”
Abraham Lincoln, um dos
presidentes dos Estados Unidos
20.
A politica de segregação racial
Em abril de 1865, representantes do
Sul entregaram sua rendição. No
mesmo dia, o presidente Lincoln
assinou um decreto abolindo a
escravidão em todo o país. Cinco dias
depois, foi assassinado por um sulista
em Washington.
Ao final da guerra a economia sulista
estava arrasada. Bancos sulistas,
dispostos a impedir a integração dos
negros recém-libertados, passaram a
se organizar em núcleos racistas. Em
vários estados do Sul, apesar de
suprimida a escravidão,
implementou-se a politica de
segregação racial.
21.
A politica de segregação racial
Havia restrições para a
participação política dos negros e
a separação do convívio entre
negros e brancos em bares,
transportes públicos, cinemas e
escolas. A legislação racista
vigoraria até a década de 1960.
Após a guerra, enquanto o Sul
enfrentava imensas dificuldades
para reerguer sua economia, o
Norte e o Oeste alavancavam
uma industrialização que
transformaria o país em uma
potência no início do século 20.
22.
A politica de segregação racial
Enormes contingentes de
imigrantes garantiam mão
de obra barata para o
desenvolvimento industrial,
estradas de ferro integravam
as costas do oceano Atlântico
ao oceano Pacífico e a
mecanização da agricultura
ampliava a produtividade.
Fortalecidos
economicamente, ao final do
século 19, os Estados Unidos
passaram a ter outras
pretensões.
Bandeira dos Estados Unidos da
América
23. Data: 20 de julho de 2016
Alunos: Antonio Carlos, Milly Santiago, Rodrigo,
João Vitor e Arthur
Ano: 2° A Professora: Rozânia
Disciplina: História